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Licenciatura de Sociologia – Métodos e Técnicas de Investigação Sociológica II

Prof. António Pedro Dores


Turma SC4 – Relatório de Progresso i

ÍNDICE

1 ENQUADRAMENTO DO PROJECTO DE FORMAÇÃO.............................1

MODELO DE FORMAÇÃO............................................................................................2

2 CARACTERIZAÇÃO DO PROJECTO DE FORMAÇÃO............................3

3 PROPOSTA DE INVESTIGAÇÃO....................................................................4

ABORDAGEM DA AVALIAÇÃO.....................................................................................5
METODOLOGIA...........................................................................................................7

4 PLANO DE INTERVENÇÃO.............................................................................9

5 BIBLIOGRAFIA E FONTES...............................................................................11
1 ENQUADRAMENTO DO PROJECTO DE FORMAÇÃO

A gestão de um projecto de formação, enquadrado no âmbito de um modelo EFA


(Educação e Formação para Adultos) envolve um amplo e complexo processo de
coordenação, composto por etapas distintas e participação de vários actores
institucionais.

O caso que iremos estudar constitui um exemplo desta realidade. Inicialmente a entidade
promotora do projecto, uma Instituição Privada de Solidariedade Social (VITAE -
Associação de Solidariedade e Desenvolvimento Internacional) estabelece um contacto
com o seu parceiro de formação (ENGIÁREA) 1 para a elaboração de um processo de
candidatura de um programa de formação EFA, junto da (CCDRLVT - Comissão de
Coordenação e Desenvolvimento regional de Lisboa e Vale do Tejo), no sentido de obter
financiamento para a realização dos diversos cursos integrados no plano de formação
especificado no dossier de candidatura.

Aprovado e rubricado o programa, cumprindo todos os formulários e requisitos normativos


relativos ao financiamento público, surge um outro interveniente, a DREL (Direcção
Regional de Educação de Lisboa), com responsabilidades no acompanhamento
pedagógico do projecto de formação; emitindo, após análise da estrutura pedagógica do
projecto, a autorização para o inicio dos diversos cursos de formação, coordenados e
implementados pela ENGIÁREA.

Assim, aprovado o financiamento e quadro pedagógico do programa formativo, cuja


processo resumidamente apresentámos, torna-se necessário implementar no terreno o
projecto, tendo em especial consideração, entre outros aspectos, as especificidades do
modelo de formação EFA. È neste processo de desenvolvimento e aplicação do plano
formativo que irá incidir a nossa avaliação.

A este propósito, ainda que sumariamente, convém caracterizar os traços gerais do


Modelo EFA, dada a sua dimensão estruturante no projecto de formação que
pretendemos abordar, considerando a forma sui generis como se estabelece este modelo
de formação.

Modelo de Formação

O Sistema de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências consiste na


oportunidade de cada adulto, maior de 18 anos, poder solicitar a identificação, o

1
Empresa privada de consultoria e formação certificada pelo INOFOR.
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reconhecimento, a validação e a certificação dos conhecimentos (escolares, profissionais


e outros) que adquiriu durante a vida e em diferentes situações da vida (pessoal, social e
profissional), de modo a que seja obtida uma equivalência desses
conhecimentos/competências aos níveis do 9º, 6º ou 4º anos de escolaridade.

O processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências deve ser


solicitado e desenvolvido junto de um Centro de Reconhecimento, Validação e
Certificação de Competências – centro RVCC, instituições públicas ou privadas,
acreditadas pelo Sistema Nacional de Acreditação de Entidades da DGFV (Direcção Geral
de Formação Vocacional), social e profissional.

Um curso de Educação e Formação de Adultos – Cursos EFA – é uma oferta de educação


e formação destinada a adultos, maiores de 18 anos, que não tenham o 9º ano de
escolaridade nem o nível II de qualificação profissional (este nível corresponde a uma
qualificação completa para o exercício de uma actividade bem determinada, com a
capacidade de utilizar os instrumentos e técnicas com ele relacionadas. Esta actividade
respeita principalmente a um trabalho de execução, que pode ser autónomo no limite das
técnicas que lhe dizem respeito). Essa oferta apresenta um percurso flexível e adequado
ao adulto, a partir do reconhecimento e validação de competências prévias. Assim, os
cursos EFA servem para aumentar a qualificação escolar e profissional da população
adulta portuguesa. Estes cursos funcionam em instituições públicas e privadas,
acreditadas pelo Instituto para a Inovação na Formação (INOFOR).

Cada curso EFA apresenta duas componentes articuladas: uma formação de base e uma
formação profissionalizante, sendo que as áreas de formação base para todos os cursos
são as seguintes: Cidadania e Empregabilidade; Linguagem e Comunicação; Matemática
para a Vida; Tecnologias da Informação e Comunicação. As áreas de formação
profissionalizante variam consoante o curso.

Ao frequentar um Curso EFA o formando obtêm, no final do percurso de formação, um


único certificado que confere dupla certificação (escolar e profissional), de acordo com o
tipo de percurso de formação frequentado (B3, B2 ou B1):

 Básico 3 – Equivalente ao 3º ciclo do ensino básico e ao nível II de qualificação


profissional.

 Básico 2 – Equivalente ao 2º ciclo do ensino básico e ao nível I de qualificação


profissional.
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 Básico 1 – Equivalente ao 1º ciclo do ensino básico e ao nível I de qualificação


profissional.

O Modelo de Formação no âmbito dos Cursos EFA é organizado em unidades de


competência (Referencial de Competências-Chave da DGFV), através do qual se
reconhecem e validam as competências previamente adquiridas pelos adultos, sem
escolaridade obrigatória, ao longo da vida. Este modelo assenta em quatro eixos:

 Na operacionalização de um processo de reconhecimento e validação das


competências (RVC) e saberes adquiridos formal, não-formal ou informalmente
pelos adultos em diversos contextos;

 Num modelo de formação organizado em módulos de competências que permita a


construção de percursos formativos abertos e flexíveis, adequados às
características e necessidades de cada grupo;

 Na combinação da formação de base e da formação profissionalizante, como


instrumentos facilitadores da inserção socioprofissional dos adultos e da
continuação de percursos de formação para níveis subsequentes;

 Na inclusão de um módulo Aprender com Autonomia, enquanto espaço propício ao


desenvolvimento das condições necessárias à prática de uma pedagogia assente
na auto-formação e num processo constante de reflexão sobre a acção.

2 CARACTERIZAÇÃO DO PROJECTO DE FORMAÇÃO

Na posse da informação disponível no plano de formação apresentado na candidatura e


das entrevistas exploratórias já realizadas, estamos em condições de descrever, com o
detalhe possível nesta fase, as características fundamentais do projecto de formação,
processo elementar e decisivo para a precisão da avaliação formativa (King e Morris,
1987; p.11), onde assenta a base empírica deste trabalho. Nesta fase estão definidos, os
seguintes elementos:

Público-Alvo – Cidadãos “sem-abrigo” que se inscrevem na VITAE, sendo


posteriormente seleccionados por uma equipa de profissionais (da área da psicologia e
sociologia) através de uma metodologia específica (detalhada no plano de formação), a
qual estabelece o nível de exigência e pré-requisitos elementares para a frequência dos
cursos.
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Objectivos – Detalhados no plano de formação.

Organização – Local de Formação, dimensão da equipa de formação, sistema de


coordenação, identificação das competências e responsabilidades do
coordenador/mediador da formação, coordenação com o cliente e auditores da DREL

Contexto histórico – Há quanto tempo é implementado o curso? Como surgiu? Quais os


principais resultados?

Actividades – Cursos existentes e sua caracterização elementar, no que respeita à carga


horária e competências previstas.

Recursos – Recursos físicos, materiais didácticos e pedagógicos.

Metodologias de Formação – Desenho curricular, avaliação e certificação da formação.

3 PROPOSTA DE INVESTIGAÇÃO
Dados os recursos limitados que dispomos e o potencial de acesso a informação,
considerando a análise inicial do plano de formação que nos foi disponibilizado e as
entrevistas exploratórias junto de informadores privilegiados, pretendemos enfocar a
nossa análise na fase de implementação e desenvolvimento do projecto, que neste
momento decorre, através de uma avaliação em profundidade à componente organizativa
do projecto de formação, a qual consideramos crucial para o sucesso na prossecução da
eficiência operacional do plano formativo; atendendo às particularidades e requisitos de
coordenação envolvidos na administração de formação EFA, bem como às especiais
necessidades educativas dos formandos.

Nesta etapa a equipa de formação assume um papel decisivo, uma vez que se situa num
ponto de convergência entre os participantes, a equipa de auditoria e avaliação
pedagógica da DREL e o responsável pelo curso (VITAE), reportando, através de
mecanismos formais estabelecidos e informais de ajustamento que pretendemos dissecar,
as incidências do processo de desenvolvimento e operacionalização da formação, junto
da entidade formadora que representam (ENGIÁREA).

Abordagem da Avaliação

Este quadro de análise inicial estará, de uma forma evidente, sujeito às contingências da
metodologia qualitativa a utilizar. A configuração dos dados recolhidos no terreno permitirá
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abrir pistas de investigação e detectar questões pertinentes relativas à implementação do


projecto, gerando um efeito heurístico espiral, em torno do qual assenta a abordagem
escolhida.

O método de avaliação seleccionado pretende monitorizar a condução do projecto de


formação, através da identificação de problemas, ou de aspectos a ajustar durante o seu
desenvolvimento.

Trata-se pois de uma avaliação formativa2, com o objectivo de melhorar a


Sustentabilidade do projecto, pretendendo acompanhar a sua operacionalização e sugerir
alterações pertinentes, com um hiato de tempo curto, aos responsáveis pelas dinâmicas
de tomada de decisão na empresa de formação (ENGIÁREA).

A orientação para a tomada de decisão constitui o escopo da avaliação que se pretende


efectuar, pois ao diagnosticar, através das técnicas de recolha de informação, os pontos-
chave na gestão da implementação do projecto formativo, permite à equipa de trabalho
explorar em profundidade estas componentes e identificar disfuncionalidades, suportadas
por informação detalhada que as justifiquem, e assim constituir instrumentos
preponderantes para o decisor intervir, no momento, na melhoria do projecto, efectuando,
caso o entenda, os necessários ajustamentos.

Trata-se pois de analisar os procedimentos de gestão formais e informais, mecanismos de


coordenação, o ajustamento face às orientações precisas do plano de formação,
estratégias de divisão do trabalho, canais de comunicação, mais ou menos
institucionalizados, instrumentos de controlo e organização do trabalho entre a equipa e
as chefias directas da empresa de formação (ENGIÁREA), sistemas de autoridade,
responsabilidade e poder na empresa, e as dinâmicas de relacionamento com as
restantes entidades envolvidas no projecto.

Segundo H. Freeman e outros (citados por Guerra, 2000: 195), há vários tipos de
avaliação que pretendem responder a diferentes tipos de questionamento segundo a
temporalidade do projecto e que colocam ao avaliador questões que correspondem a
quatro “modelos de avaliação”:

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Diferente da avaliação sumativa que se realiza no terminus do projecto e pretende fazer uma súmula final
da concretização do mesmo.
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 A avaliação diagnostica (ex-facto ou ex-ante);


 A avaliação de acompanhamento (on going);
 A avaliação de resultados (ex-post): i) três a seis meses (ex-post imediato); ii) três
anos depois (ex-post diferida);
 A avaliação de impacte (ex-ante ou ex-post).

Devido ao momento temporal em que vamos efectuar a avaliação do projecto e também


aos objectivos a que nos propusemos, decidimos efectuar uma avaliação com fins de
acompanhamento (on-going). Esta avaliação decorre de uma análise aos diversos modos
e meios de intervenção, de modo a aferir se estão em consonância com os estabelecidos
no plano de formação?
Apesar da diversidade dos tipos de avaliação, as componentes do processo de avaliação
que permitem a verificação do seu sucesso analisam geralmente estes factores:

Adequação - O projecto/programa adequa-se ao contexto do problema e da situação


sobre o qual se pretende intervir? Trata-se de um projecto coerente na sua construção
interna?

Pertinência - O projecto é justificável no contexto das políticas e estratégias da entidade


promotora?

Eficácia - Em que medida os objectivos foram atingidos e as acções previstas foram


realizadas?

Eficiência - Os resultados confrontados com os recursos utilizados correspondem ao seu


emprego mais satisfatório?

Equidade - As pesquisas sobre a eficácia / o rendimento levam a uma reflexão sobre a


dimensão social dos investimentos, ou seja, a equidade.

Impacto - Na apreciação do impacte procura-se determinar em que medida se obteve


uma melhoria da situação.

Metodologia
Hoje em dia são vários os métodos e as técnicas na investigação empírica realizadas
pelas diferentes ciências humanas e sociais. As técnicas de entrevistas, trabalho de
campo, histórias de vida, análise de conteúdo e as metodologias de pesquisa de terreno,
investigação-acção, avaliação e prospectiva.
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Entrevistas não directivas, semi-directivas e directivas são uma forma de inquérito social
que consiste numa troca verbal, numa conversa orientada de um inquiridor com uma ou
várias pessoas a fim de obter informação ou indicações sobre factos, comportamentos,
opiniões que respondam ao objectivo do promotor do inquérito nas suas hipóteses de
investigação.

A entrevista constitui uma técnica de recolha de dados; utiliza-se, por vezes, para guia e
referência da conversação. O inquiridor deve saber apresentar-se e propor o seu trabalho,
ganhar a confiança, estabelecer um verdadeiro diálogo, aperceber-se das diferentes
motivações do entrevistado.

A análise de conteúdo, é uma técnica de exame, aprofundamento e interpretação da


forma e substância de um documento. Através da análise precisa e cuidada de livros,
jornais, actas de reuniões e revistas; o que permite resumir provas físicas directas e
relativamente seguras do comportamento de vários tipos de actores sociais e das
relações entre eles. Todas as fontes de dados da análise de conteúdo têm em comum
uma característica principal - a existência de um registo físico de comunicação. A
necessidade de uma base documental extensa inviabiliza, face aos recursos e informação
disponível, a utilização desta técnica.

Na história de vida trata-se usar o tempo cronológico para verificar e confirmar as


perspectivas pessoais e sociais do entrevistado. Faz uma análise de um passado de vida
e da sua trajectória, pelo que face ao objectivo deste estudo, focado na realidade
presente, não se revela pertinente.

O método de pesquisa de terreno supõe, genericamente, a presença prolongada do


investigador nos contextos sociais em estudo, no contacto directo com as pessoas e o
contexto onde estas se inserem.

Observa locais, objectos e símbolos, actividades, comportamentos, interacções verbais,


procedimentos. É frequente encontrar um “informante privilegiado” de quem se obtêm
informações sobre aspectos importantes para a investigação, permitindo contornar
barreiras no acesso directo do investigador no terreno.

O investigador utiliza um diário de campo onde regista, diariamente e de forma


sistemática observações e informações, reflexões teóricas e metodológicas, impressões e
estados de espíritos. Não vamos recorrer a este método, visto não termos disponibilidade
temporal para a exaustividade que ele requer.
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A investigação-acção é um método sustentado que assenta numa mistura de intervenção


social com análise sociológica, facultando ao investigador a possibilidade de intervenção
no terreno a partir do diagnóstico social efectuado na investigação. Não utilizamos este
método porque não dispomos de competências de intervenção na implementação do
projecto de formação, dado sermos um grupo de estudo que apenas restituirá informação
aos responsáveis pela tomada de decisão na empresa de formação.

O método de prospectiva é um método de inspiração política e gestão estratégica que


visa antecipar cenários futuros, para prevenir eventuais problemas previstos. Não iremos
utilizar este método porque pretendemos focar a investigação na realidade presente,
analisando o quotidiano de desenvolvimento do projecto de formação.

Dado o nosso objecto de estudo consideramos que a entrevista, painel de discussão e


análise documental serão as técnicas mais adequadas e pertinentes para o método de
avaliação que pretendemos efectuar devido às suas características e aos recursos
disponíveis. A entrevista e os painéis de discussão permitem-nos criar uma relação de
interacção, com uma atmosfera de influência reciproca entre o grupo de investigação e os
vários elementos responsáveis pela implementação do projecto de formação, .

Escolhemos a análise documental devido à necessidade que vamos ter em identificar


informações factuais nos documentos formais relativos ao desenvolvimento do projecto de
formação. Esta técnica constitui uma fonte estável e rica, complementa informações e
levanta questões decisivas a analisar, apesar de ser eventualmente difícil o acesso a
alguns documentos.

4 PLANO DE INTERVENÇÃO

O esboço do desenho metodológico da avaliação, enfoca a componente de organização


no desenvolvimento operacional do projecto de formação. Face à amplitude de
componentes e fases do projecto que seriam possíveis avaliar, iremos abordar em
profundidade, pela sua importância fulcral no sucesso da prossecução do plano formativo,
a organização interna da equipa de formação e o seu enquadramento mais amplo e
directo com a empresa de formação que representam (ENGIÁREA), a qual detém, em
ultima instância, as competências para a tomada de decisão sobre a gestão do projecto.
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Face ao exposto, neste quadro delimitado de interdependências, a avaliação formativa


concentra-se em descrever a matriz de fluxos de trabalho, coordenação e informação.
Trata-se de reflectir sobre a forma como está a ser conduzido o plano inicial de formação,
na ENGIÀREA, examinando os aspectos a melhorar, a nível organizacional, restituindo
aos decisores um conjunto de informação pertinente para auxilio a tomadas de decisão
que se revelem importantes.

Para tal, torna-se importante, numa primeira fase, examinar o estado actual de
organização do projecto de formação, independentemente do que está previsto no plano
de formação submetido a candidatura na etapa inicial; recorrendo aos instrumentos de
avaliação, que permitam efectuar o levantamento de questões pertinentes sobre o nosso
objecto de estudo..

Num segundo plano, invocam-se as técnicas de recolha de informação, para suportarem


a avaliação das características principais da organização do projecto formativo e
fornecerem pistas para as questões levantadas previamente. Reportamo-nos a todo o
suporte físico e documental que nos seja disponibilizado pela ENGIÁREA, administrando
entrevistas e painéis de discussão junto de pessoas-chave na empresa, em particular o
seu director, o coordenador do projecto de formação e os elementos da equipa de
formação.

O cronograma seguinte apresenta o enquadramento temporal destes procedimentos, bem


como os que já foram levados a cabo no período de exploração e preparação desta
proposta de avaliação.
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1 BIBLIOGRAFIA E FONTES

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Fontes

 www.dgfv.min-edu.pt
Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa
Licenciatura de Sociologia
Métodos e Técnicas de Investigação Sociológica II
Turma SC4 – Prof. Ant

Educação e Formação de Adultos


Avaliação e Sustentabilidade de um Projecto
Relatório de Progresso

João Paulo Rosa Azevedo de Almeida - 21727


José António Garcia Estradas - 21526
José Paulo da Costa Neves - 22700

30 de Novembro de 2004

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