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Instalações prediais de

esgotos sanitários
Esgotos sanitários
Objetivos de uma instalação de
esgotos sanitários:

Coletar e afastar da edificação os


despejos provenientes do uso da água
para fins higiênicos, direcionando-os a
um destino adequado.
Esgotos sanitários
Segundo a NBR 8160/99 (antiga NB19)
O sistema predial de esgoto sanitário deve ser projetado
de modo a:
Evitar a contaminação da água do sistema de
suprimento, dos equipamentos e do meio ambiente;
Permitir o rápido escoamento da água utilizada e dos
despejos introduzidos, evitando vazamentos e
depósitos no interior das tubulações;
Vedar a passagem de gases do sistema de esgotos
para o interior das edificações;
Impossibilitar o acesso de corpos estranhos ao interior
do sistema;
Permitir fácil inspeção dos componentes do sistema;...
Principais componentes da
instalação
Esgoto primário: parte da instalação em que
os gases do sistema público têm acesso.
Trecho desconectores  coletor público;

Esgoto secundário: parte da instalação em


que os gases do
sistema público
não têm acesso.
Trecho
aparelhos 
desconectores.
Principais componentes da
instalação
Principais componentes da
instalação
Simbologia
Principais componentes da
instalação
RD – Ramal de descarga: tubulação que recebe
diretamente efluente de aparelho sanitário;
Desconector – dispositivo provido de fecho hídrico
destinado a vedar a passagem de gases para o
interior da edificação;
RE – Ramal de esgoto: tubulação que recebe
efluente dos ramais de descarga;
TQ – Tubo de queda - tubulação vertical que recebe
efluentes dos ramais de esgoto e de descarga;
RV – Ramal de ventilação: tubulação que liga o
esgoto primário à coluna de ventilação;
CV – Coluna de ventilação: tubulação vertical que
conduz os gases do sistema público para a atmosfera.
Principais componentes da
instalação
Principais componentes da
instalação
Exemplos de Sistemas prediais de esgoto
sanitário com ventilação secundária
Exemplos de Sistemas prediais de esgoto
sanitário com ventilação secundária
Exemplos de Sistemas prediais de esgoto
sanitário com ventilação secundária
Etapas de projeto - concepção
Identificar os pontos geradores de:
águas servidas (fins higiênicos)
águas negras (dejetos- vasos sanitários)
águas com gordura (pias de cozinha, copa)

Definir e posicionar os desconectores: sifões,


caixas sifonadas, ralos sifonados, caixas retentoras

Definir o sistema de ventilação:


Tem por finalidade proteger os desconectores de
romperem o fecho hídrico por aspiração (vácuo) ou
compressão (pressão) e encaminhar os gases emanados
da fossa ou coletor público para a atmosfera.
Etapas de projeto - concepção
Posicionar os tubos de queda:
esgotos primário e de gordura
(pilares falsos ou shafts)

Definir os acessos às tubulações:


Caixas de inspeção, poços de visita, caixas de
gordura.
Todo trecho de esgoto dever ter no mínimo um ponto
de acesso para inspeção e desobstrução.

Definir o destino do esgoto:


Coletor público ou tratamento e destino particular
(fossas e sumidouros).
Aparelhos sanitários
Sifão e fecho hídrico:
Aparelhos sanitários
Ralo sifonado:
Aparelhos sanitários
Caixa
sifonada:
Ligações de esgoto
Ligações de esgoto
Ligações de esgoto

Caixas
de
gordura
Ligações de esgoto
Caixas
de
gordura
Ligações de esgoto
Caixas
de
gordura
Ligações de esgoto
Ligações de esgoto
Caixas de gordura:
Ligações de esgoto
Caixas e dispositivos de inspeção
O interior das tubulações, embutidas ou não, deve ser acessível
por intermédio de dispositivos de inspeção.
Para garantir a acessibilidade aos elementos do sistema,
devem ser respeitadas no mínimo as seguintes condições:
a) a distância entre dois dispositivos de inspeção não deve ser
superior a 25,00 m;
b) a distância entre a ligação do coletor predial com o público e
o dispositivo de inspeção mais próximo não deve ser superior a
15,00 m;
c) os comprimentos dos trechos dos ramais de descarga e de
esgoto de bacias sanitárias, caixas de gordura e caixas
sifonadas, medidos entre os mesmos e os dispositivos de
inspeção, não devem ser superiores a 10,00 m.
Ligações de esgoto
Caixas e dispositivos de inspeção

Os desvios, as mudanças de declividade e a junção de


tubulações enterradas devem ser feitos mediante o
emprego de caixas de inspeção ou poços de visita.

Em prédios com mais de dois pavimentos, as caixas de


inspeção não devem ser instaladas a menos de 2,00 m de
distância dos tubos de queda que contribuem para elas.
Ligações de esgoto
Caixas de inspeção:
Ligações de esgoto
Caixa de inspeção:
Ligações de esgoto
Caixas de inspeção – sub-coletores – coletor
predial:
Ventilação
 Pela NBR 8160/99, as instalações primárias devem ser
dotadas de ventilação, que tem por fim:
• Dar escapamento aos gases provenientes da rede pública
ou mesmo da rede interna do edifício;
• Manter a pressão atmosférica dentro da tubulação, o que
impede a ruptura do fecho hídrico dos desconectores.
 Tubo ventilador primário se liga diretamente a:
• caixa de inspeção; em junção ao coletor predial; ou sub-
coletor; ou ramal de descarga de um vaso sanitário.
 Edificação de dois ou mais pavtos.:
• Tubos de queda devem ser prolongados até acima da
cobertura;
• Todos os desconectores (vasos sifonados, sifões e caixas
sifonadas) devem ser devidamente ventilados.
Ventilação
Ventilação
Etapas de Projeto:
Observações sobre esgoto primário
Etapas de Projeto:
Observações sobre esgoto primário
Etapas de Projeto:
Observações sobre esgoto primário
Etapas de Projeto:
Representação
Etapas de Projeto:
Representação
Etapas de Projeto:
Representação
Figura – Esquema vertical de
esgoto sanitário.

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