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REGULAÇÃO, CONTROLE E AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE SAÚDE

CONCEITOS BÁSICOS

REGULAÇÃO
Segundo a Constituição de 1988 a saúde é dever do Estado e direito de todos, garantida
através da descentralização, do atendimento integral e da participação da comunidade.
A Regulação da Saúde é a ferramenta utilizada para facilitar a operacionalização deste
desafio.
Considerando seus campos, sujeitos, objetos, ações e finalidades, pode se dizer que são
três as formas de regulação:
A REGULAÇÃO SOBRE SISTEMAS:
Que envolve as ações que visam o cumprimento das regulamentações que incorporam os
objetivos da política de saúde, através de fiscalização, controle avaliação e auditoria;

A REGULAÇÃO DA ASSISTÊNCIA/SERVIÇOS:
Que tem por objeto a produção das ações e serviços de assistência a saúde, portanto esta
dirigida aos Prestadores de Serviços, sejam públicos ou privados, através da contratação,
regulação do acesso a assistência e ao controle assistencial;
A REGULAÇÃO DO ACESSO:
É parte operacional do processo de assistência a saúde e está voltada para garantir aos
usuários as alternativas de auxilio diagnóstico, terapias e demais procedimentos de media
e alta complexidade (Internação Hospitalar e outros) no tempo certo e no lugar certo.
A Regulação de um Sistema de Saúde atua “ajustando” a oferta assistência disponível as
necessidades imediatas do cidadão de forma equânime, ordenada, oportuna e racional.
Entre outras ações, cabe a área de Regulação:
 Conhecer o cadastro dos estabelecimentos e sua capacidade instalada;
 Definir cotas assistências de acordo com a Capacidade instalada e a necessidade
do Município;
 Descentraliza a autorização de exames e consultas especializadas na Rede do
Município;
 Garantir o acesso através da referencia adequada das solicitações de consultas e
exames especializados no âmbito do município ou fora dele;
 Definir os mecanismos técnicos (protocolos, critérios de encaminhamento, etc.)
padronizados, visando a equidade do atendimento;
 Controlar o acesso assistencial, diminuindo as filas de espera por consultas e
procedimentos especializados;
 Contribuir para o monitoramento, controle e avaliação da atuação dos prestadores
de serviços;

O CONTROLE E AVALIAÇÃO
O Controle e Avaliação representam um instrumento que integra o diagnóstico situacional
de saúde do município, os problemas detectados, as prioridades estabelecidas e as
alternativas de solução (PEIXOTO, 2001).

Rua Mário Lobo, 61 – Sala 1112 – CEP 89201-330 – Fone: (0xx47) 422-5305
Joinville – Santa Catarina – www.gestaosaude.com - e-mail: gestao@gestaosaude.com
Suas ações são coerentes com os processos de planejamento, programação e alocação de
recursos em saúde, possibilitando a revisão de prioridades e diretrizes permitindo, assim, o
alcance dos melhores resultados na saúde da população.
Considerado elemento fundamental ao sistema de saúde do país desde a instituição do
INAMPS, apenas em 1990, com a LOS, a direção municipal do SUS passou a ter como
responsabilidade: “planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde
e gerir e executar os serviços públicos de saúde”.
O Controle e Avaliação tem como competências:
• Desenvolver instrumento junto à regulação, promovendo a referência e contra-referência
da rede de saúde aos usuários do SUS;
• Controlar e avaliar a qualidade da assistência prestada, rede própria e complementar,
através de supervisões operativo/analítica;
• Avaliar a satisfação dos usuários do SUS;
• Implantar o Componente Municipal do Sistema Nacional de Auditoria – SNA;
• Implementar as ações do Componente Municipal de Auditoria do SUS/SNA;
• Participar do processo de compra e contratação de serviços complementares, de acordo
com as necessidades verificadas, obedecendo à legislação vigente;
• Participar do processo de contratualização dos filantrópicos, estabelecendo as metas
físicas e de qualidade, procedendo ao acompanhamento das pactuações programadas;
• Acompanhar sistematicamente a programação físico-orçamentária dos estabelecimentos
de saúde;
• Proceder sistematicamente ao processamento da produção ambulatorial/SIA e
hospitalar/SIH garantindo o pagamento aos prestadores conveniados;
• Manter atualizado o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde/CNES
• Elaborar o Plano Municipal de Regulação, Controle e Avaliação da Assistência;
• Proceder à autorização prévia dos procedimentos cirúrgicos eletivos;
• Proceder à autorização das internações hospitalares.
• Alimentar o Sistema Cartão de Usuários do SUS.

Instrumentos de Controle e Avaliação


 Supervisão operativa ambulatorial e hospitalar;
 Auditoria;
 CNES - Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde e Cartão SUS – - - Cadastro
de usuários;
 Sistemas SIA e SIH;
 Projeto de Cirurgias Eletivas
 Contratualização dos Filantrópicos: contratos e acompanhamento;
 Junta Médica de Procedimentos Eletivos;
 AIH – Autorização de internação hospitalar.

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