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10/04/2017

Lixo
É o nome dado a todos os tipos de
Lixo resíduos sólidos resultantes das diversas
atividades humanas ou ao material
Diogo Barradas Braz considerado imprestável ou irrecuperável
diogo@essenciadaterraeng.br pelo usuário.

Etapas do processo de remoção


Composição do lixo

- Orgânicos – materiais que se putrificam, 1 – Acondicionamento;


como restos de alimentos, papeis, 2 – Coleta e transporte;
madeira, fibras naturais, etc;
3 – Destino final.
- Inorgânicos – materiais sintéticos de difícil
decomposição como vidros, metais,
plásticos, etc.

Definições de Resíduos Sólidos de


acordo com NBR 10004 O que é Resíduo?
Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que De acordo com o Dicionário de Aurélio Buarque de
resultam de atividades de origem industrial, Holanda, “resíduo é tudo aquilo que não se quer mais
doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de e se joga fora; coisas inúteis, velhas e sem valor.“
serviços e de varrição.
Já a Associação Brasileira de Normas Técnicas
Ficam incluídos nesta definição:
ABNT define os resíduos como os "restos das
- os lodos provenientes de sistemas de tratamento de atividades humanas, considerados pelos geradores
água, aqueles gerados em equipamentos e
instalações de controle de poluição; como inúteis, indesejáveis ou descartáveis, podendo-
se apresentar no estado sólido, semi-sólido ou
- determinados líquidos cujas peculiaridades tornem
inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos líquido , desde que não seja passível de tratamento
ou corpos d´água, ou exijam para isso soluções convencional.“
técnica e economicamente inviáveis face à melhor “Resíduo é todo o material que já não interessa para
tecnologia disponível. seu dono.”

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Resíduos
Classificação dos Resíduos segundo Sim Resíduo Perigoso
NBR 10004 Classe I
O Resíduo tem
origem conhecida

a) Resíduos Classe I - Perigosos Resíduo não Perigoso


Não Classe II
Exemplos: Resíduos Industriais e hospitalares
Consta nos Sim
b) Resíduos Classe II – Não perigosos Anexos A ou B?
Possui Constituintes
- Resíduos classe II A – Não inertes que são solubilizados em
Não
Concentrações superiores
Exemplo: Resíduos Domiciliares Tem ao anexo G?
características Sim
- Resíduos classe II B – Inertes Sim Não
de: inflamabilidade,
Exemplo: Resíduos da Construção Civil corrosividade,reatividade
Resíduo Resíduo não
toxicidade e Não Inerte classe II B
Inerte classe II A
patogenecidade?

NBR 10004

Classificação quanto à fonte geradora Quanto à origem

Lixo doméstico ou residencial


- Resíduos Sólidos Domésticos; Lixo comercial
- Resíduos Sólidos Comerciais e de Serviços. ; Lixo público
Lixo domiciliar especial:
- Resíduos Sólidos Industriais; Entulho de obras
- Resíduos Sólidos de Serviço de Saúde; Pilhas e baterias
Lâmpadas fluorescentes
- Resíduos Sólidos de Limpeza Pública; Pneus
Lixo de fontes especiais
- Resíduos Sólidos Volumosos; Lixo industrial
- Resíduos de Construção e Demolição; Lixo radioativo
Lixo de portos, aeroportos e terminais rodoferroviários
- Resíduos de Terminais de Transporte. Lixo agrícola
Resíduos de serviços de saúde

Situação dos Resíduos Sólidos Domiciliares


Resíduos Sólidos - Classificação
no Estado de São Paulo - (CETESB)

A quantidade de resíduos sólidos dispostos Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que
adequadamente, passou de 10,9%, em 1997, resultam de atividade de origem industrial, doméstica,
para 79,3% em 2004. hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de
varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos
80,00% provenientes de sistema de tratamento de água,
70,00%
aqueles gerados em equipamentos e instalações de
60,00%
50,00%
controle de poluição, bem como determinados
40,00%
1997 líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu
30,00%
2004
lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de
20,00% água, ou exijam para isso soluções técnica e
10,00%
economicamente inviáveis em face à melhor
0,00%
tecnologia disponível (Resolução Nº 5 de 05/08/93
Fonte: Site Oficial do Governo do Estado de São Paulo
CONAMA)

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Resíduos Sólidos - Classificação Resíduos Sólidos - Classificação

A classificação de resíduos envolve a identificação


do processo ou atividade que lhes deu origem e de
seus constituintes e características e a comparação
destes com as listagens de resíduos e substâncias A identificação dos constituintes a serem
cujo o impacto a saúde e ao meio ambiente é avaliados na caracterização do resíduo deve ser
conhecido. estabelecida de acordo com as matérias-primas, os
insumos e o processo que deram origem ao resíduo.
A segregação dos resíduos na fonte geradora e a
identificação da sua origem são partes integrantes
dos laudos de classificação, onde a descrição de
matérias-primas, de insumos e do processo no qual o
resíduo foi gerado devem ser explicitados.

Laudo de Classificação

O laudo de classificação pode ser baseado


exclusivamente na identificação do processo
produtivo, quando do enquadramento do resíduo nas
listagens dos anexos A ou B.
Deve constar no laudo de classificação:
Origem do resíduo
Descrição do processo de segregação
Descrição do critério adotado na escolha dos
parâmetros analisados
Laudos de análise, quando aplicado

Resíduos Classe I - Perigosos

Definição: São todos os resíduos sólidos,


semi-sólidos e os líquidos não passíveis de
tratamento convencional, resultantes da atividade
industrial e do tratamento convencional de seus
efluentes líquidos e gasosos que, por suas
características, apresentam periculosidade efetiva e
potencial à saúde humana, ao meio ambiente e ao
patrimônio público e privado, requerendo cuidados
especiais quanto ao acondicionamento, coleta,
transporte, armazenamento, tratamento e
disposição“

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NBR 10004/87 NBR 10004/2004


Anexo A -listagem 1- Resíduos perigosos de fontes não Anexo A - Resíduops perigosos de fontes não

Resíduos Classe II – Não Perigosos específicas


Anexo B - listagem 2 - Resíduos perigosos de fontes
específicas

Anexo B - Resíduos perigosos de fontes específicas


específicas

Anexo C - listagem 3 - Constituintes perigosos - base Anexo C - Substância que conferem periculosidade ao
Casse II A – Não Inertes para realção dos resíduos e produtos da listagem 1 e 2 resíduo

Aqueles que não se enquadram nas classificações Anexo D - listagem 4 - Substância que conferem
periculosidade ao resíduo
Anexo D - Substância Agudamente Tóxicas

de resíduos classe I – perigosos ou de resíduos Anexo E - listagem 5 - Substâncias Agudamente


Anexo E - Substâncias tóxicas
tóxicas
classe II B – inertes, nos termos desta norma.
Anexo F - Concentração - Limite máximo no extrato
Anexo F - listagem 6 - Substâncias tóxicas
Classe II B – Inertes obtido no ensaio de lixiviação

Quaisquer resíduos que, quando amostrados de Anexo G - listagem 7 -Concentração máximapara o


extrato lixiviado
Anexo G - Padrões para o ensaio de solubilização

uma forma representativa, segundo a ABNT NBR Anexo H - Codificação de alguns resíduos
classificados como não perigosos (excluidos aqueles
10.007, e obtido o extrato solubilizado conforme a Anexo H - listagem 8 -Padrões para solubilização
contaminados por substâncias constantes nos anexos
C, D ou E
NBR 10.006, não tiver nenhum dos seus constituintes Anexo I - listagem 9 - Concentrações máxima para a
não consta
solubilizados a concentrações superiores aos padrões amostra bruta

de potabilidade de água. Anexo J - listagem 10 - Concentrações mínima para


caracterizar o resíduo como perigoso
não consta

Erros mais frequentes Prevenção à Poluição


Ignorar a corrente de geração, é de suma importância PREVENÇÃO E
o conhecimento do processo industrial p/ a REDUÇÃO

caracterização do resíduo; RECICLAGEM E


• Escolha inadequada de parâmetros a serem REÚSO
analisados para classificação (analisar parâmetros que
TRATAMENTO
não caracterizam o processo;
• Amostragem (o laboratório que caracteriza o resíduo DISPOSIÇÃO
deve realizar a coleta);
• Se a amostra recebida foi coletada pelo cliente, isto
pode ter efeito duvidoso na caracterização do resíduo;
• Ignorar as características de periculosidade;
• Atribuição inadequada de códigos.

Prevenção à Poluição referente aos


Prevenção à Poluição referente aos resíduos
sólidos: Redução na fonte,reutilização,
resíduos sólidos: Redução na
reciclagem e reuso fonte,reutilização, reciclagem e reuso.
A teoria dos 3 Rs – que, além da reutilização e
da reciclagem, inclui medidas para a redução do
A teoria dos 3 Rs material a ser disposto – conta com cada vez
mais adeptos nas indústrias modernas. Para ter
sucesso, ela deve ser incorporada à etapa de
concepção dos produtos. Basta imaginá-los
protegidos por uma embalagem que consuma
Reutilização Reciclagem menos matérias-primas, use materiais reciclados,
possa ser reutilizada nos lares ou ser destinada
para a reciclagem. Prestar atenção nesses
detalhes, desde que o produto é um simples
Redução projeto, é praticar o chamado ecodesign

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Hierarquia da Gestão de Resíduos Produção Limpa

O conceito de Produção Limpa propõe a


minimização
substituição da equação industrial linear, clássica,
que se baseia no modelo end-of-pipe, de
reuso contenção dos resíduos (poluição) na fábrica,
para posterior tratamento e descarte,pela
reciclagem equação circular, com maiores preocupações
uso energético ambientais, consumo de água e energia.
tratamento
aterro

Produção Limpa Reciclagem do Isopor

Portanto, Produção Limpa (Clean Production)


ultrapassa os elementos técnicos e econômicos, Pérolas
pré-expandidas

previstos pelo conceito de Mais Limpa (Cleaner


Production), ao incorporar componentes jurídicos, Coleta de embalagens
de EPS usadas
Triturador
Triturador fino
e separador de pó

políticos e sociais, representados por (i) visão do


sistema global da produção (berço-à-cova) e a (ii)
a aplicação de quatro princípios fundamentais - Reutilização

precaução, prevenção, integração e controle


na fabricação Máquina
de blocos e De
moldados Bloqueira
moldagem

democrático.

Tijolos Reboque Concreto leve Concreto leve


- Reutilização na porosos isolante Nivelamento Pré-frabricados
construção civil

Reciclagem do Isopor Reciclagem de lâmpadas

Poliestireno Extrusão de
placas

Extrusão
em
pellets

Injetora
- Reutilização no
processo do
poliestireno

- Melhoramento
Drenagem Substrato para Aeração de solos Compostagem
de solos
plantas

Outros resíduos
Reciclagem Geração de energia
química por combustão

Compactação

Óleo / Gás Usina termoelétrica

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Embalagem de alumínio para bebidas Caixas de papelão


Oportunidade de melhoria: Redução no peso da embalagem que
Oportunidade de melhoria: Diminuição do peso das latas transporta as caixas de leite longa vida
Mudanças adotadas:
Em razão de avanços tecnológicos nos equipamentos e de constantes
inovações foi possível reduzir a quantidade de alumínio utilizado na Mudanças adotadas: A caixa de papelão ondulado de 450 g/m2 com
fabricação das latas de bebidas. camada externa de papel com branqueamento foi substituída por uma
de 395 g/m2 com camada externa de papel sem branqueamento.

Vantagens para o meio ambiente: Economia de 1.600 toneladas de


papelão anualmente, substituição do papel com branqueamento (esse
Vantagens para o meio ambiente: Economia de um quilo de bauxita processo gera efluentes que necessitam de tratamento com cloro,
para cada 70 latas recicladas. entre outros materiais agressivos ao meio ambiente) e otimização da
paletização.
Fonte:http://www.cempre.org.br/2005-0102_inter.php

Embalagem plástica de sabão em pó


Embalagem de vidro para café solúvel para lava-louça
Oportunidade de melhoria: Diminuição de peso nas três versões Oportunidade de melhoria: Redução de peso
de Nescafé em vidro (200 gramas, 100 gramas e 50 gramas).
Mudanças adotadas: Em 1999, a espessura dos potes de vidro foi Mudanças adotadas: O peso do frasco foi reduzido de 93 g para 79 g,
reduzida devido a uma melhoria de tecnologia. A mudança principalmente em função do novo design da tampa (de 21 g para 10 g). Essa
definição facilitou ainda a tarefa de colocar o sabão na máquina e permitiu que
diminuiu significativamente o consumo de materiais de a tampa pudesse ser retirada para o uso de refis. Além disso, a cor azul escura
embalagem. da embalagem torna possível o uso de 25% de material reciclado. E mais: seu
formato também foi alterado – agora, as caixas de papelão conseguem
comportar 12 unidades ao invés de 10

Vantagens para o meio ambiente: 1.250 toneladas anuais de Vantagens para o meio ambiente: Redução de peso e utilização de material
materiais de embalagem. reciclado.

Embalagem de alvejante Disposição Inadequada de


Oportunidade de melhoria: Modernizar o formato do frasco de plástico a fim de torná-lo
mais atrativo.
Resíduos Sólidos
Mudanças adotadas Com a reformulação do frasco de 1 litro, o peso da embalagem
(excluindo tampa e rótulo) foi reduzido de 62 para 52 gramas. Essas alterações fizeram
com que a caixa que transporta os frascos aumentasse sua capacidade de 10 para 12
unidades e o seu peso diminuísse de 500 para 400 gramas. O processo de paletização
também foi aprimorado, de forma que cada pallet passou a comportar 720 unidades, no
lugar de 576.

Vantagens para o meio ambiente 114,5 toneladas de materiais de embalagens estão


sendo economizadas por ano; cada pallet leva 25% mais de produto; redução no volume
transportado é de 20%; e diminuição de 100 caminhões utilizados no transporte
anualmente.

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Problemas Relacionados com a Disposição Aspectos analisados previamente a definição


Inadequada de lançamento de Resíduos no solo
- Aspecto Estético Desagradável; -Geológicos – Permeabilidade do solo, índice de
- Maus Odores, resultantes da decomposição dos detritos; compactação, etc;
- Proliferação de insetos e roedores, transmissores de - Hidrogeológicos – variação do nível do lençol freático,
movimento da água superficial e subterrânea, áreas de
doenças; carga e descarga de água superficial e subterrânea,
- Possibilidade de Acesso de Pessoas, podendo ocasionar localização dos recursos hídricos superficiais;
doenças por contato direto; - Topográficos – deve ser consideradas áreas que permitam
- Poluição da água subterrânea ou superficial, através da menor movimentação de terra, bem como o ingresso de
infiltração de líquidos e carreamento de impurezas por líquidos na área utilizada. Devem ser evitadas áreas
escoamento superficial; sujeitas a erosão ou sujeitas a inundação;
- Climáticos – Direção e velocidade dos ventos, temperatura,
- Possibilidade de queima dos resíduos, por incômodos à precipitação pluviométrica, evaporação.
população e causando a poluição do ar;
Fonte: MOTA, S. (1999)
- Desvalorização de áreas próximas ao depósito de resíduos
sólidos;
Fonte: MOTA, S. (1999)

- Econômicos – custo do terreno, despesas para A poluição da água, a partir de um


implantação do sistema, desvalorização das áreas
vizinhas, despesas com o transporte dos resíduos; aterro sanitário, dependerá de:
- Ecológicos – devem ser analisadas áreas que constituem
ecossistemas importantes para a preservação da fauna e
da flora, a fim de se evitar a ocorrência de desequilíbrios e - Tipos de materiais constituintes dos resíduos sólidos, os
conseqüentemente, seus efeitos sobre espécies animais e quais caracterizarão a composição dos poluentes;
vegetais; - Características do meio onde se situa o aterro, as quais
vão influir no deslocamento de poluentes originados no
- Culturais – uso do solo nas proximidades e aceitação por mesmo;
parte do público; - Posicionamento do aterro em relação aos recursos
- Urbanísticos – uso do solo nas proximidades; distância hídricos e subterrâneos e superficiais;
para área produtora de resíduos; vias de acesso, - Falhas na elaboração e execução projeto do aterro.
expansão para a área urbana;
Fonte: MOTA, S. (1999)
- Políticos – local de disposição está em outro município.
Fonte: MOTA, S. (1999)

TRATAMENTO E DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS NO


ATERRO SANITÁRIO

Pesagem em balança
Início do
processo
Pátio de descarga

LIXÕES – É a disposição do lixo a céu aberto. Este possibilita a


proliferação de vetores e a geração de maus odores. Tratamento dos Tratamento de Tratamento de
gases líquidos sólidos
Além de contaminar o solo e o lençol freático pela ação do
chorume, líquido de cor negra característico de matéria Impermeabilização de
orgânica em decomposição. Drenagem Drenagem base por manta plástica
vertical horizontal
ATERRO SANITÁRIO - é o processo de disposição final de Disposição em solo com
resíduos sólidos, principalmente do lixo domiciliar, baseado formação das células
em critérios de engenharia e normas operacionais específicas Reapro- Neutralização Estocagem do
veitamento Compactação e
que permitem a confinação segura do lixo, em termos de por percolado cobertura por terra
de gás queimadores
controle da poluição ambiental e proteção ao meio ambiente. natural
Impermeabilização
INCINERAÇÃO - é a queima de materiais em alta temperatura. de superfície
Estação de Recirculação na
tratamento de massa de lixo
Revestimento
Fonte: modificado de chorume aterrado
vegetal
SSC-Pref Campinas, 1996

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TRATAMENTO E DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS TRATAMENTO DE RESÍDUOS NA INCINERAÇÃO

Início do Aterro industrial Início do INCINERAÇÃO


processo processo

Resíduos Resíduos não Resíduos sólidos e


perigosos perigosos e inertes líquidos perigosos

Preparo do resíduo
Aterro classe I Aterros classe II e III para a queima

Valas ou Diques de Tratamento térmico


trincheiras contenção escória

Tratamento de gases
Impermeabilização dupla Impermeabilização com
manta sintética cinzas
com manta sintética
Reaproveitamento
de energia
Fonte: modificado Sistema de drenagem Sistema de drenagem Aterro Classe I
de SSC-Pref de percolados de percolados
Campinas, 1996

TEMPO NECESSÁRIO PARA A


DECOMPOSIÇÃO DE ALGUNS MATERIAIS Composição do Chorume
- Dependerá dos tipos de materiais depositados no aterro;
Jornais = 2 a 6 semanas
- Os poluentes podem ser biológicos ou químicos;
Embalagens de papel = 1 a 4 meses
Guardanapos de papel = 3 meses - Poluentes biológicos - menos problemas devido a
Casca de frutas = 3 meses pouca capacidade dos organismos patogênicos
Pontas de cigarro = 2 anos
Fósforo = 2 anos
sobrevirem;
Chicletes = 5 anos - Poluentes químicos - provenientes de indústrias
Nylon = 30 a 40 anos químicas ou de incineração podem causar mais
Sacos e copos plásticos = 200 a 450 anos
Latas de alumínio = 100 a 500 anos
problemas.
Tampas de garrafa = 100 a 500 anos
Pilhas = 100 a 500 anos Fonte: MOTA, S. (1999)
Garrafas e frascos de vidro ou plástico = tempo indeterminado

Composição Líquido Percolado Depósito de Lixo


Fortaleza – maio/1996 a abril/1997
Valor Mínimo Valor Máximo
pH 8,30 8,80
DBO (mg/L) 200 850
DQO (mg/L) 657 12.267
Alcalinidade Total (mg/L) 670 5.050
Cloreto (mg/L) 370 9.768
Dureza (mg/L) 138 600
Sólidos Totais (mg/L) 10.000 28.400
Amônia (mg/L) 2,90 1.132
Nitrato (mg/L) 10 1.445
Nitrito (mg/L) 0,43 42,62
Fósforo Total 0,37 44,53
Ortofosfato (mg/L) 0 2,62
Coliformes Totais (NMP/ 100ml) 4,3x104 1,2x108
Coliformes Fecais (NMP/100ml) 1,3x104 2,4x106
Níquel mg/L 1,48
Ferro mg/L 46,1
Zinco mg/L 13.68
Cromo mg/L 0,84
Fonte: MOTA, S. (1999)
Fonte: MOTA, S. (1999)

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Aterro Sanitário

BIDONE, POVINELLI (1999) Fonte: BIDONE, POVINELLI (1999)

Aterro em célula
Aterro em célula

Fonte: BIDONE, POVINELLI (1999)


Fonte: BIDONE, POVINELLI (1999)

Aterro Sanitário em Troco-Pirâmide Execução de Aterro Sanitário

Fonte: BIDONE, POVINELLI (1999)


Fonte: BIDONE, POVINELLI (1999)

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Etapas executivas Aterro Sanitário


DRENO DE CHORUME

Fonte: BIDONE, POVINELLI (1999)


Fonte:Site WebResol (2005)

Tabela:Principais atributos e níveis usados na definição e delimitação de unidades apresentando heterogeneidade mínima Continuação ....Tabela:Principais atributos e níveis usados na definição e delimitação de unidades apresentando
Compo- Atributos / Classes Aterro Sanitário heterogeneidade mínima
nentes
Favorável Moderado Severo Restritivo
(1) Litologia Arenito Calcário
Processos (23) Erosão Não Não Intenso Potencial Alto Potencial
Substrato (feições) do
(24) Escorregamento Não Não Não Ocorre
Rochoso Relevo
(2) Profundidade >15 5-10 <15 <3
(25) Subsidência Não Não Não Ocorre
(3) Descontinuidades Muito Fraturado Muito Fraturado
(26) Cavernas Não Não Não Ocorre

Materiais (4) Textura Argilo- Areno-argiloso Arenoso Muito Arenoso


Incosolidados Arenoso (27) Declividade (%) 2-5 >5<2 >15 >20

(5) Variação do Perfil de Alteração Heterogêneo Heterogêneo Homogêneo Homogêneo


(28) Landform Encostas Encostas Encostas
Suaves Íngrimes zona de Íngrimes. Zona de
(6) Mineralogia Mineral Mineral Minerais inertes Minerais Inertes inundação Inundação
argiloso do argiloso do tipo
tipo 2x1 1x1
(29) Distâncias entre os limites (>200m) (>200m) Próximo Coincidente
(7) Blocos de Rocha Poucos e Poucos e Muitos e Muitos e Grandes das bacias de drenagem Distante (200m) Distante (200m)
Pequenos Pequenos Pequenos
(30) Zona úmida Não Não Não Ocorre
(8) pH/∆pH (*) >4 / negativo >4 / negativo >5/ negativo <4 / negativo
(31) Zona de Inundação Não Não Tempo de Tempo de Retorno
(9) Salinidade <16 <16 >16 Alto Retorno >20 anos <20 anos
(10) C.E.C. (**) (meq/100g) >15 5-15 <5 <2 Características (32) Zona de Inundação Alta Intermediária Baixa Muito Baixa
(11) Condições de Não Não Ocorre na camada Ocorre na camada Climáticas
Compressibilidade Superficial Superficial (33) Zona de Inundação Em direção à área
(12) Material Colapsível Não Ocorre Na camada Na camada Na camada Urbana
superficial (2m) superficial (4m) superficial (6m)
(34) Zona de Inundação >2000 por ano >3000 por ano
(13) Índice de Erodibilidade Baixo Baixo Alto Muito Alto
(14) Fator de Retardamento Alto Intermediário Baixo Baixo
Fonte: SILVA, LORANDI, ARAÚJO (2001). Modificado ZUQUETE et al. (1994)
(15) Características p/ compactação Bom Bom Baixo Inadequado

Aterro Industrial Aterro Industrial


• Impermeabilização de base;
• Técnica de disposição final de resíduos industriais no
• Drenagem de percolado, águas pluviais e gases;
solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública e à
• Monitoramento do lençol freático;
sua segurança, minimizando os impactos ambientais,
método este que utiliza princípios de engenharia para • Monitoramento da estabilidade de taludes;
confinar os resíduos industriais, tanto perigosos • Tratamento do percolado.
(Classe I) quanto não inertes (Classe II),
à menor área possível e reduzí-los
ao menor volume permissível,
cobrindo os com uma camada
de terra na conclusão de cada
jornada de trabalho ou a
intervalos menores
se for necessário.

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Aterro Industrial Poço de Monitoramento


Aterro Classe II
PM
PJ
Resíduo
Compactado
Dreno do Camada de
Chorume Drenagem

Geomembrana
Aterro Classe I Argila
compactada PEAD 2 mm

Geotextil
de Solo
Filtração Natural
Dreno do Camada de
Chorume Drenagem

Geomembrana
PM – Poço de Montante PJ – Poço de Jusante
PEAD 2,5 mm

Camada de
Controle
Através dos poços de monitoramento, é possível observar a qualidade
Solo
Natural
Geomembrana
PEAD 2 mm
das águas subterrâneas e as alterações promovidas por
empreendimentos impactantes.

Co-processamento em forno
de cimento Incineração
Mina Matéria-prima
Alternativa
Homogeinização

Moinho de Combustível
Cru alternativo
Combustível
pastoso • Incineração é um processo de oxidação térmica sob alta temperatura
Britador
alternativo
sólido
Combustível
- no qual ocorre a decomposição da matéria orgânica (resíduo),
Óleo alternativo Combustível Combustível
Carvão Combustível líquido sólido não
sólido não
processável
transformando-a em uma fase gasosa e outra sólida.
processável
Moinho
• A incineração é um processo adequado a tratar todo material
Eletrofiltro
proveniente de processo industrial na forma de rejeitos, sub produtos
Forno Rotativo Torre de Ciclones Chaminé
ou, ainda, produtos acabados que apresentem periculosidade
conforme a
Aditivos
Norma Brasileira 10.004.

Silos de Silo de Cimento Ensacadeira


Clinquer

Compostagem Compostagem
A compostagem é um processo baseado na
decomposição de matéria orgânica por • Uma unidade de compostagem pode
microorganismos na presença de oxigênio. processar
O resultado é um produto orgânico estável, diferentes tipos de resíduos como lodos,
higiênico e rico em humus. Este processo, na resíduos da indústria alimentícia,
natureza levaria meses, mas pode ser resíduos vegetais, etc.
acelerado através de técnicas específicas, como
aeração, aumento (controle de temperatura),
propiciando uma maior atividade microbiológica.

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Tocha de Plasma Tocha de Plasma

Plasma pode ser entendido como um gás aquecido por Plasma pode ser entendido como um gás aquecido por
um arco elétrico. Alcançam-se temperaturas de até um arco elétrico. Alcançam-se temperaturas de até
20000ºC nas chamadas tochas de plasma que são o 20000ºC nas chamadas tochas de plasma que são o
equipamento usado para a geração de plasma. equipamento usado para a geração de plasma.

Trincheiras COLETA SELETIVA


A coleta seletiva é uma alternativa
ecologicamente correta que desvia, do destino em
aterros sanitários ou lixões, resíduos sólidos que
podem ser reciclados.
A Coleta seletiva deve ser planejada.
O planejamento deve ser feito:
primeiro pensar em qual será a destinação,
depois a logística e por fim o programa de
comunicação ou educação ambiental.

Fonte:Site WebResol (2005)

VANTAGENS DA COLETA SEPARANDO O LIXO...


SELETIVA Papéis (papelão,jornais,revistas,caixas em geral,
caixa de leite, caixas de papelão), metais, latas
Diminui a exploração de recursos naturais LIXO em geral, alumínio, cobre, pequenas sucatas,
copos de metal e de vidro, garrafas, potes e
Reduz o consumo de energia SECO
frascos de vidro, plásticos, garrafas PET, sacos e
Diminui a poluição do solo, da água e do ar embalagens, brinquedos quebrados, utensílios
domésticos quebrados.
Prolonga a vida útil dos aterros sanitários
Possibilita a reciclagem de materiais que iriam para o lixo LIXO cascas de frutas e legumes (lixo compostável),
Diminui os custos da produção, com o aproveitamento de ÚMIDO restos de comida, sujeira de vassoura e de
recicláveis pelas indústrias cinzeiro.
Diminui o desperdício
Diminui os gastos com a limpeza urbana
NÃO papel higiênico, papel plastificado, papel de
Cria oportunidade de fortalecer organizações comunitárias fax ou carbono, vidros planos, cerâmicas
RECICLÁVEIS
Gera emprego e renda pela comercialização dos recicláveis ou lâmpadas.

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RECICLAGEM SÍMBOLOS E
CORES

Os mais diversos serviços públicos e particulares do


mundo utilizam-se do mesmo código de cores para
identificar materiais componentes da fração seca do lixo,
como papéis e papelão, metais, vidros e plásticos.

Coleta Seletiva Posto de Entrega Voluntária

Posto de Entrega Voluntária Cooperativa de Catadores

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Cooperativa de Catadores Unidade de Triagem

Fonte: BIDONE, POVINELLI (1999)

Triagem com esteira mecanizada Triagem

Triagem de recicláveis Cozinha Comunitária a biogás de aterro


Autor:J. H. Penido

Fonte:Site WebResol (2005)

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Reciclagem de tetra pak


Utilização das fibras tetra pak
- Papelão Ondulado;
- Papel Cartão;
- Embalagens de Ovo;
- Palmilhas para Sapato;
- Papel Tissue;
Embalagens são Compostas:
•Papel Duplex
- Telhas;
•Alumínio - Isolantes térmicos.
•Polietileno de Baixa densidade

Reciclagem de Papel Licenciamento


- Autorização para Transporte;
- Autorização para Destinação;
- Licença de operação de instalações;
- Inventariado anual;
- Entre outros que se fizerem
necessários
(plano de medidas mitigadoras,
revegetação,
remediação de áreas degradadas, etc).

CADRI CADRI
CETESB MCE FOLHA M CE - C AD RI FO LH A
RESÍDUOS INDUSTRIAIS - FOLHA ADICIONAL 1/1 C ET ESB
R ESÍDU O S IN DU ST RIAIS - FO LHA AD ICIO NAL 1/1

Destino 1- EN T ID ADE G ERAD O RA


Nome: TdB Incineração Ltda. Endereço: Av. Ibirama, 518 - Prédio 481 - Jd. Pirajussara - Taboão da Serra - SP
Atividade: Código IBGE:
R AZÃO SO CIAL:
Incinerador – Serviço de Incineração de Resíduos 31.99.00-1

Nº de Ordem Cód. De Resíduo Descrição / Origem do Resíduo Classe Estado Físico O/I Quantidade Cód de Destino C ADAS TR O N A CE TESB (*):
T/Ano

LO GR AD O UR O :

N º: CO M PLEM ENT O : FO N E:

BAIR RO : CE P:
Nº de Ordem Composição Aproximada Método Cor, Cheiro, Aspecto, etc. Acondicionamento para Remessa
Utilizado
M UN ICÍPIO : U.F.:
Código Descrição
D ESCR IÇÃ O D A A TIVID AD E: CÓ D. IBG E:

N º DE FU NC ION ÁR IOS : BAC IA H ID RO GR ÁFIC A(*):

2 - EN TIDAD E D E D ESTINAÇ ÃO
R AZÃO SO CIAL: T DB INC IN ER AÇ ÃO LT DA.

C ADAS TR O N A CE TESB (*): 675-00878-4

LO GR AD O UR O : AV . IB IR AM A

N º: 518 CO M PLEM ENT O : P RÉD IO 481 FO NE : 11-4138 8300

BAIR RO : JAR DIM P IR AJUSS AR A C EP: 06785-300


Relacionar os resíduos a serem gerados pelo empreendimento em folhas individuais, para cada destino final.
Número de Ordem - O segundo quadro é continuação do primeiro. Assim sendo o número do primeiro deve ser correspondente ao do segundo.
Código e Classificação - De acordo com a norma ABNT nº 10.004 - Resíduos Sólidos - Classificação e Resolução CONAMA nº 06 de 15.06.88.
M UN ÍCIPIO : TAB OÃ O D A SER RA U.F.: SP
Descrição/Origem do Resíduo - Incluir a operação unitária que dá origem ao mesmo - exemplo - lama de tratamento de água residuária de galvanoplastia.
Estado Físico - S (sólido), SP (pós, poeira), L (líquido), LA (lodo) e P (pastoso). D ESCR IÇÃ O D A A TIVIDAD E: IN CIN ER ADO R – SER VIÇO DE INC INER AÇ ÃO C Ó D. IB GE : 31.99.00-1
O/I - Preencher com O se for orgânico e com I se for inorgânico. DE R ESÍDU O S
Composição Aproximada - No caso de resíduos semi-sólidos, incluir o teor de sólidos totais, ponto de fulgor para os suspeitos de conter materiais inflamáveis e teor de cianetos e sulfetos para aqueles
com suspeita de sua presença.
N º DA LICEN ÇA D E FUN C IO N AM EN TO : 099.124 D ATA: 26.01.2000
Método Utilizado - Indicar a metodologia utilizada na determinação da composição do resíduo ( exemplo - estequiometria, bibliografia entre outros).
Acondicionamento para remessa - Tipo de embalagem ou acondicionamento aplicado ao resíduo para sua remessa ao local de destino - códigos da Resolução CONAMA nº 06 de 15.06.88.
Emitido por TdB Incineração Ltda. Responsável pelos dados analíticos informados: BAC IA H IDR O G RÁFIC A (*): ZO N A M ETR O PO LIT ANA - ALTO TIETÊ

(*) QU AND O H O U VER

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Manifesto de transporte de Manifesto de transporte de


Resíduos Resíduos

Rótulo de risco Rótulo de risco

• Classe 1 – Explosivos • Classe 1 – Explosivos


• Classe 2 – Gases • Classe 2 – Gases
• Classe 3 – Líquidos Inflamáveis • Classe 3 – Líquidos Inflamáveis
• Classe 4 – Sólidos Inflamáveis • Classe 4 – Sólidos Inflamáveis
• Classe 5 – Substâncias Oxidantes e Peróxidos Orgânicos • Classe 5 – Substâncias Oxidantes e Peróxidos Orgânicos
• Classe 6 – Substâncias tóxicas e infectantes • Classe 6 – Substâncias tóxicas e infectantes
• Classe 7 – Substâncias radioativas • Classe 7 – Substâncias radioativas
• Classe 8 – Corrosivos • Classe 8 – Corrosivos
• Classe 9 – Substâncias Perigosas Diversas • Classe 9 – Substâncias Perigosas Diversas

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