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CURSO SUBSEQUENTE EM GESTÃO E NEGÓCIOS: LOGÍSTICA

OPERAÇÕES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO

PROF.: Me. DIEGO D’ÁGUIA / 3° PERÍODO-NOTURNO

MAJORI ALBUQUERQUE

MÁRCIO JÚNIOR

MARIA VALÉRIA

RAYANE LARISSA

RICARDO FARIAS

RONALD LUÍZ

THALES DE MELO

OPERAÇÕES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO:


MODAL FERROVIÁRIO

MACEIÓ-AL

2018
MAJORI ALBUQUERQUE

MÁRCIO JÚNIOR

MARIA VALÉRIA

RAYANE LARISSA

RICARDO FARIAS

RONALD LUÍZ

THALES DE MELO

OPERAÇÕES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO:

MODAL FERROVIÁRIO

Trabalho exigido para obtenção de nota bimestral da disciplina de


Operações de Transporte e Distribuição do curso Técnico Subsequente
em Gestão e Negócios: Logística do Instituto Federal de Alagoas- IFAL
Campus Avançado Benedito Bentes sob orientação do Professor Me.
Diego D’Aguia.

MACEIÓ-AL

2018
O transporte ferroviário consiste em transporte de carga por ferrovias, operação feita
por trens que é constituído de vagões e locomotivas, esse transporte é caracterizado com
operação de pontos fixos, por estações e pátios de cargas, sendo competitivo em destino de
carga fixa e para longas distancias, onde o transbordo é realizado na origem do destino da
carga e são compensados pelo menor custo de transporte.

Esse modal de transporte é utilizado principalmente para longas distâncias e grandes


quantidades de cargas, pois possui compartimentos para grandes cargas e com menor custo de
frete e manutenção, maior segurança contra acidentes e roubos, pouco gasto de energia e rotas
exclusivas. Geralmente os produtos transportados pelo transporte ferroviário são de baixo
valor agregado.

São cargas típicas do modal ferroviário:

 Produtos Siderúrgicos;
 Grãos;
 Minério de Ferro;
 Cimento e Cal;
 Adubos e Fertilizantes;
 Derivados de Petróleo;
 Calcário;
 Carvão Mineral
 Contêineres.

Dentre as vantagens que o transporte ferroviário possui, estão: Grande capacidade de


carga; Adequado para grandes e medias distâncias; Elevada eficiência energética; Baixo custo
de transporte; Baixo custo de manutenção.

Possui maior segurança em relação ao modal rodoviário, visto que ocorrem poucos
acidentes, furtos e roubos. Podendo-se citar ainda: Menor custo de seguro; Menor custo de
frete; Menos poluente consome menos recursos reduzindo o impacto ambiental; Pequeno
recurso de energia por cada unidade transportada; Rápido não tem congestionamento.

Assim como os outros modais o transporte ferroviário possui desvantagens, entre as


quais estão o trafego limitado aos trilhos, à malha ferroviária insuficiente ou sucateada,
necessita de entrepostos especializados, sistema de bitolas inconsistente (distância interna da
face interior dos trilhos por onde deslizam as rodas de ferro) podendo ser mais largas que
outras, dependem de outros modais pra finalizar o destino do produto, possui pouca
flexibilidade dos equipamentos e exigência de embalagens mais seguras. Além de ter
dificuldades em áreas de aclive e declive acentuado, necessitando de um investimento maior
na sua infraestrutura e na manutenção, necessitando de transbordo ou reembarque das
mercadorias para chegar ao seu destino.

MODAL FERROVIÁRIO NO BRASIL:

No Brasil a extensão da malha ferroviária é de 28,1 mil km, onde foram transportadas
no ano de 2014 140.356.356 de toneladas de cargas, com 3.340 locomotivas e 103.141 vagões
em circulação.

Os principais produtos que são carregados pelo transporte ferroviário no Brasil são:

 Minério de ferro,
 Soja,
 Açúcar,
 Carvão mineral,
 Grãos,
 Milho,
 Farelo de soja,
 Óleo diesel,
 Celulose,
 Produtos siderúrgicos
 Ferro-gusa.

A malha ferroviária brasileira é a maior da América Latina em transporte de cargas.


No país existem 3 tipos de bitolas: a larga com 1,6 metro, a métrica com 1 metro e a mista. A
grande parte da malha ferroviária no Brasil se concentra entre as regiões sudeste e sul, sendo
visadas principalmente para o transporte de cargas. Dentre todos os modais de transporte, a
ferrovia tem se mostrado em potencial para melhorar o sistema de transporte de carga no
Brasil, aumentando a competitividade das empresas do setor e melhorando a matriz de
transporte brasileira em todo o mundo.
No Brasil o órgão responsável pela seguridade do transporte ferroviário é a Agência
Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), que está filiada ao Ministério dos Transportes,
Portos e Aviação Civil. Para a construção e manutenção das ferrovias a responsável é a
VALEC, uma empresa pública controlada pela União. A VALEC administra, coordena,
controla, executa e fiscaliza as obras que envolvem a infraestrutura das ferrovias no país. É
essa empresa que gera atualmente as ferrovias de transporte de cargas em âmbito federal.

SITUAÇÃO DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO NO BRASIL:

De acordo com dados do IPEA as ferrovias no Brasil não são utilizadas onde
deveriam, isto é, no transporte de longa distância, dadas as dimensões territoriais do país.

Para ilustrar essa situação, veja na figura abaixo o comparativo de matrizes de


transporte de 6 países. Os países com grande extensão territorial utilizam massivamente as
ferrovias, enquanto o Brasil assemelha-se à utilização de transportes como num país 5 vezes
menor.

Fonte: Eixos do Desenvolvimento Brasileiro – Transporte Ferroviário de Cargas – IPEA (2010)

Além disso, o mesmo estudo de mostra que o principal gargalo das ferrovias é sua
própria construção, sinal de que elas nem sequer existem em quantidade suficiente para criar
uma demanda. Veja no gráfico a seguir:
F
onte:
Eixos
do
Desenv
olvime
nto
Brasile
iro –
Transporte Ferroviário de Cargas – IPEA (2010)

E como era de se esperar, o investimento público em ferrovias é praticamente nulo,


deixado nas mãos da iniciativa privada (que é movida apenas pelo transporte de minérios):

Fonte: Eixos do Desenvolvimento Brasileiro – Transporte Ferroviário de Cargas – IPEA (2010)

Sendo assim, para que o transporte ferroviário se torne mais competitivo, é necessário
investimentos, tanto do setor público quanto do privado, pois somente assim o Brasil poderá
atender melhor seus clientes. A qualidade do serviço ao cliente está ligada diretamente ao
transporte de cargas.

MODAL FERROVIÁRIO EM MACEIÓ- AL:

EMPRESA RESPONSÁVEL PELO MODAL EM ALAGOAS:

 CBTU- CIA BRASILEIRA DE TRENS URBANOS.


A CBTU Maceió atende a nove bairros da capital alagoana além de duas cidades da
Região Metropolitana - Satuba e Rio Largo. Com tarifa de R$ 0,50, a Companhia é
responsável pelo transporte de aproximadamente 11 mil passageiros por dia. Desde 2010,
investimentos no Sistema garantiram a aquisição de 08 VLT e a construção de novas estações
em estilo moderno e totalmente acessíveis aos portadores de necessidades especiais.

Inaugurado em 25 de março de 1868, o primeiro ramal ferroviário de Alagoas ligava o


histórico bairro de Jaraguá ao centro de Maceió, com outro ramal para o bairro do Trapiche da
Barra.

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos – CBTU, oriunda da Rede Ferroviária


Federal S.A., constituiu-se em uma sociedade de economia mista em 22 de fevereiro de 1984,
através do Decreto-Lei n° 89.396, com o objetivo de modernizar, expandir e implantar
sistemas de transporte de passageiros sobre trilhos no país.

CARACTERÍSTICAS ATUAIS:
Missão: Promover e prover a mobilidade urbana por meio do transporte de pessoas
sobre trilhos, como agente do Governo Federal, contribuindo para a qualidade de vida e
desenvolvimento sustentável das cidades.

Visão: Tornar-se referência no planejamento, projeto, implantação e operação do


transporte urbano de pessoas sobre trilhos, propiciando a ampliação da participação deste
modal nas cidades e a expansão da malha metro ferroviária nacional.

CONCLUSÃO:

O transporte ferroviário no Brasil foi predominante até o final do século XIX, quando
estruturava os deslocamentos de mercadorias da economia cafeeira, sendo, por essa razão,
bastante consolidado na região Sudeste. As ferrovias, apesar dos elevados custos em suas
construções, possuem baixos gastos em manutenção, o que não impediu que, de 1950 até os
dias atuais, várias delas fossem sucateadas e até desativadas.

Além disso, existem várias ferrovias no Brasil em construção, mas que as obras
encontram-se inacabadas, muito embora os recentes investimentos por meio do PAC
(Programa de Aceleração do Crescimento) trabalhem para modificar esse cenário. Apesar de
o mundo estar atravessando a Revolução Técnico-Científica-Informacional, as ferrovias
continuam sendo de grande valia no sistema de transportes, em decorrência da capacidade de
transportar uma quantidade muito grande de carga de uma vez só, algo que não ocorre, por
exemplo, no transporte rodoviário.
REFERÊNCIAS:

Logística Modal- Seleção da Modalidade de Transporte: Modal Ferroviário. Disponível em: <
(https://calhambequi.wordpress.com/2013/05/13/modal-ferroviario/)>. Acesso em: 13 de
março. 2018. Às: 10h22min.

OLIVEIRA, Iliane et.al. MODAL FERROVIÁRIO. Trabalho de conclusão, apresentado à


Faculdade UNIFEMM Centro Universitário de Sete Lagoas. Disponível em: <(
http://conectlogistica.blogspot.com.br/2014/11/modal-ferroviario_21.html)>. Acesso em: 13
de março. 2018. Às: 10h52min.

SILVA, Wellington Souza. Transporte ferroviário. Disponível em: <(


https://www.infoescola.com/geografia/transporte-ferroviario/)>. Acesso em: 13 de Março.
2018. Às: 11h04min.

TRIC- Transporte Rodoviário Internacional de Cargas. Transporte Ferroviário. Disponível


em: < (http://appweb2.antt.gov.br/carga/ferroviario/ferroviario.asp)>. Acesso em: 13 de
março. 2018. Às: 11h18min.

COELHO, Callegari. Situação do transporte ferroviário no Brasil. Disponível em: <


(https://www.logisticadescomplicada.com/situacao-do-transporte-ferroviario-no-brasil/)>.
Acesso em: 13 de março. 2018. Às: 11h32min.

CBTU- Companhia Brasileira de Trens Urbanos. História. Disponível em: <(


https://www.cbtu.gov.br/index.php/pt/a-cbtu/a-companhia/missao-visao-valores-objetivos)>.
Acesso em: 13 de março. 2018. Às: 11h32min.

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