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MSc. Clássio Mendiate Arq. Bernardo Xavier
LISTA DE SIGLAS
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Grupo II
Uso do Solo – Análise de Imagens Satélites
Índice
CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 6
1. Introdução ................................................................................................................................................... 6
2. Objectivos ................................................................................................................................................... 7
2.1. Objectivo Geral............................................................................................................................................................. 7
2.2. Objectivos Específicos .................................................................................................................................................. 7
3. Metodologias .............................................................................................................................................. 8
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Uso do Solo – Análise de Imagens Satélites
Índice de Imagens
Imagem 1: Scatterplots de Classificação de assentamentos 2014 ................................................................... 16
Imagem 4: Assentamentos 2005 (FONTE: Grupo) ........................................................................................... 18
Imagem 4: Assentamentos 2009 (FONTE: Grupo) ........................................................................................... 18
Imagem 4: Assentamentos 2014 (FONTE: Grupo) ........................................................................................... 18
Imagem 5: Resumo da evolução dos assentamentos dos anos de 2005, 2009 até o ano de 2014, (FONTE:
Grupo) ............................................................................................................................................................... 19
Imagem 6: Divisão de quadrantes .................................................................................................................... 20
Índice de Mapas
Mapa 1 Enquadramento a nível Municipal ...................................................................................................... 11
Mapa 2: Mapa do bairro de Muatala e UC ....................................................................................................... 11
Mapa 4: Distribuição da população por Bairro (FONTE: grupo 2 adaptado por INE (2007) ............................ 12
Mapa 4: Distribuição da população por Postos Administrativo (FONTE: Grupo 2 adaptado por INE (2007) .. 12
Mapa 5: Densidade Habitacional ..................................................................................................................... 14
Mapa 6: Densidade populacional das UC’s (Fonte: Censo 2007) ..................................................................... 15
Índice de gráficos
Gráfico 1: Metodologia do Trabalho .................................................................................................................. 9
Gráfico 2: A taxa de crescimento populacional a nível municipal ................................................................... 12
Gráfico 3: Projecção dos dados da população a nível municipal, Fonte: (INE, 2011). ..................................... 13
Gráfico 4: Variação da densidade Populacional entre os postos Administrativos, Fonte: (CMCN, 2011) ....... 13
Gráfico 5: Densidade habitacional: .................................................................................................................. 14
Gráfico 6: Distribuição da População do bairro (FONTE: INE, 2011)................................................................ 15
Gráfico 7: Metodologia usada na classificação de imagens satélites .............................................................. 16
Gráfico 8: Evolução do crescimento do assentamento urbano desde 2005 ate 2014 .................................... 19
Índice de tabelas
Tabela 1: Características das imagens colectadas.............................................................................................. 8
Tabela 2: Unidades Comunais, Fonte: (CMCN, 2011) ...................................................................................... 11
Tabela 3: Tabela relacional com a área total ................................................................................................... 19
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Uso do Solo – Análise de Imagens Satélites
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Uso do Solo – Análise de Imagens Satélites
CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO
1. INTRODUÇÃO
O crescimento urbano tem sido uma causa de estudo para muitas cidades, portanto, há dois factores que
devem ser considerados no processo de crescimento urbano: o populacional e o padrão de expansão física
das ocupações urbanas. O primeiro representa um desafio em si mesmo quando exerce um importante peso
na expansão da infra-estrutura urbana. Já o padrão de ocupação pode e deve ser entendido como um factor
essencial para que esse crescimento possa se dar com maior ou menor custo social, reflectindo impactos
sobre as formas de reprodução social e a sustentabilidade ambiental (UNFPA, 2007).
Essa ideia é validada por Leite & Brito, (2011) que afirmar que as informações do uso do solo de determinado
espaço são imprescindíveis para o planeamento territorial, pois as mesmas são basilares para o processo de
conhecimento da organização do espaço.
Analisar o uso do solo de uma cidade exige uma definição conceitual desse termo, haja vista que há
divergência na concepção de alguns pesquisadores. A definição da Organização das Nações Unidas para a
Agricultura e Alimentação Leite & Brito, (2011) trata o uso do solo pelo critério funcional, assim, entende que
o conceito de uso está relacionado à finalidade para a qual a terra é usada pela população local.
Leite & Brito, (2011) colabora com essa interpretação, ao definir uso do solo, de maneira ampla, como o nível
de acumulação espacial de actividades, tais como, produção, transacção, administração e residência com
fortes relações de dinâmica entre elas. Dessa forma, esse autor define uso do solo urbano em uma
perspectiva económica, na qual o uso está relacionado às actividades económicas e funcionais a que o solo
se destina.
O trabalho com o tema uso do solo no bairro Muatala, tende a desenvolver e analisar a variação do uso do
solo com base em imagens satélites dos anos 2005, 2009 e 2014, na perspectiva de perceber a orientação do
crescimento e apontando os factores que influenciam esta mesma direcção, crescimento no bairro.
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2. OBJECTIVOS
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CAPÍTULO II – METODOLOGIAS
3. METODOLOGIAS
Para a produção do trabalho procurou-se informações relativas ao bairro de Muatala: Zoneamento do uso
do solo Municipal, dados demográficos e das imagens de satélites (georreferenciadas). Na sequência, do
Zoneamento Municipal, obtido no formato digital (DWG, do aplicativo AutoCAD versão 2007), foi
georreferenciado e vectorizado utilizando o sistema de Projecção WGS 84, em Projecção Universal Transversa
de Mercator – UTM – Zone - 37s, nos aplicativos ArcMap versão 10.1 for Windows, Global Mapper Versão
15.1,5, AutoCAD Map 3D versão 2016.
A fotografia aérea do ano 2005 foi adquirida em arquivo digital e unida na forma de mosaico e georefenciada.
As imagens de satélites de 2009 e 2014 foram obtidas georreferenciadas. Os dados demográficos foram
colectados junto a Direcção provincial de estatística de Nampula (INE, 2007)
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Segundo Campbell (1996) citado por TENEDÓRIO, (2005) Uma forma bastante conhecida de extrair
informação de uma imagem é a classificação, que é o processo de atribuir cada pixel a uma classe (Campbell,
1996). Cada pixel representa um conjunto de medições em várias bandas espectrais da reflectância de uma
determinada porção de terreno. Muitos destes pixéis formam grupos porque apresentam um nível
radiométrico uniforme nas diversas bandas espectrais. Estes grupos são designados de classes espectrais e
cada um é caracterizado por uma assinatura espectral, que corresponde à reflectância típica de cada classe.
Ao atribuir cada pixel à classe cuja assinatura espectral se assemelha consegue-se obter uma classificação de
toda a imagem.
Uma forma útil de distinguir entre estratégias de classificação é através da separação clássica entre métodos
supervisionados e não supervisionados. A classificação não supervisionada tenta identificar as classes
espectrais representadas numa imagem segundo a premissa que os pixéis de uma determinada classe devem
estar perto uns dos outros no espaço de medição, enquanto comparativamente, os pixéis de classes
diferentes devem estar bem separados (Schoenmakers, 1995) Por outro lado, a classificação supervisionada
exige uma maior interacção por parte do analista. Durante as fases de treino e calibração o analista tem de
definir regiões na imagem que representem determinadas classes de uso e que são conhecidas através de
trabalho de campo ou por experiência própria. Cada uma destas áreas de treino deve ser homogénea no
contexto de uma determinada classe e no conjunto, as regiões devem cobrir toda a variabilidade existente
dentre de cada categoria.
Segundo Pereira (1989), o termo cobertura do solo e uso do solo é definido como a forma pela qual o espaço
está sendo ocupado, quer por aspectos naturais quer por actividades desenvolvidas pelo homem.
Ainda, menciona que é importante fazer a distinção entre os conceitos de uso potencial e uso actual do solo;
o primeiro requer uma análise complexa que envolve aspectos geomorfológicos, geológicos, pedológicos,
ecológicos, etc., os quais permitem determinar a capacidade do solo para um uso específico.
Técnicas de sensoriamente remoto e de sistemas de informação geográfica aplicadas no estudo temporal de
áreas urbanas e a necessidade de imagens temáticas de grandes dimensões tornam cada vez mais acessível
a utilização de imagens de satélites, principalmente por possibilitar visão sinóptica e por oferecerem cada
vez mais resolução espacial e espectral.
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O Município de Nampula, possui uma área de 428 km2 (42804 ha) com 6 Postos Administrativos (PA) e 18
Bairros. O Bairro em estudo “Muatala” ocupa uma superfície de (3554.94 ha). e possui uma população de 44
150 hab sendo este um dos dois bairros do Posto Administrativo de Muatala (6106.10 ha) (CMCN, 2008).
Muatala tem como limites:
Norte e Oeste: o bairro de Mutauanha;
Este: o PA Urbano Central
Situa-se no centro da província de Nampula, entre 15º 01'35" e 15º 13'15" de latitude Sul e entre 39º 10' 00"
e 39º 23' 28"De Longitude.
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5. CARACTERIZAÇÃO DEMOGRÁFICA
160000
140000
120000
100000
N° da População
80000
60000
40000
20000
0
1980 1991 1997 2007
Anos
P. Adm. Central P. Adm. Muatala P. Adm. Muhala P. Adm. Namicopo P. Adm. Napipine P. Adm. Natikiri
Mapa 4: Distribuição da população por Postos Mapa 4: Distribuição da população por Bairro
Administrativo (FONTE: Grupo 2 adaptado por INE (2007) (FONTE: grupo 2 adaptado por INE (2007)
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Dados da População
610,000 606,054
590,000 588,669
N°da População
570,000 571,284
550,000 553,703
530,000 536,020
518,360
510,000
500,838
490,000
470,000 471,717
450,000
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Ano
Gráfico 3: Projecção dos dados da população a nível municipal, Fonte: (INE, 2011).
Densidade populacional
A média da densidade populacional na cidade em 2007 é 12 habitante por Km². Assim, se percebe que o
posto administrativo central tem a densidade populacional mais alta em relação a sua menor superfície, em
virtude do tipo de ocupação habitacional.
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Densidade populacional
A média da densidade populacional no bairro em 2007 era de 13 habitante por hectare. Assim, se percebe
que a nível do bairro Muatala a distribuição populacional é feito de forma desequilibrada com tendência de
se concentrar mais a norte. Como se ilustra na tabela e mapa a seguir:
Organização administrativa do bairro
Dados da População
60,000
N°da População
55,000 55,266
53,521
51,832
50,000 50,195
48,611
47,076
45,000 45,590
44,150
40,000
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Ano
Gráfico 6: Distribuição da População do bairro (FONTE: INE, 2011)
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Cobertura de Zinco
Edificações (Cobertura)
Área ocupada Cobertura de campim
Pavimentação e
percursos
Área
Urbana Vegetação
Montanhas
Gráfico 7: Metodologia usada na classificação de imagens satélites
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6.2. Evolução Temporal dos Assentamentos e Vectores de Crescimento
94% 91%
96%
Imagem 4: Assentamentos 2005 (FONTE: Grupo) Imagem 4: Assentamentos 2009 (FONTE: Grupo) Imagem 4: Assentamentos 2014 (FONTE: Grupo)
Até o ano de 2005 a população já ocupava uma área de Em 2009 já se começa a perceber a densificação da área ocupada Apresenta uma mancha totalmente densificada pelo facto de estar
aproximadamente 150ha. Essa ocupação foi maioritariamente em relação o mapa de 2005 que apresentava uma área de 149.2ha próximo da área consolidada e proximidade de vários serviços,
galvanizado pela busca de melhores condições de vida por parte da que perfazia 4% da área do bairro de Muatala, mas ate o ano 2009 equipamentos e infra-estruturas que apresentam óptimo estado de
população como fruto do desequilíbrio verificado entre o campo e a população já ocupava uma área de 208.2ha nesses 4 anos conservação. Neste ano a área ocupada era de aproximadamente
a cidade. aumentou 2% da área ocupada em 2005. Ate este ano já se começa 340ha que equivale a 2.5 vezes da área ocupada em 2005, No
a perceber a dispersão da população por falta de área para intervalo de 4 anos (2005-2009) a área ocupada pela população
construir na parte norte do bairro rumando assim para a área sul. cresceu em aproximadamente 100%, e no decorrer 5 anos de (2009-
Mas esta dispersão vai sofrendo cortes devido a vários 2014) crescia em aproximadamente 150%. Quanto as manchas já se
condicionantes (Rios, Montanhas). percebe a ocupação dispersa da população em um número mais
acentuado em relação aos anos 2005 e 2009.
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100%
80%
60%
40%
20%
0%
Ano 2005 Ano 2009 Ano 2014
Assentamento urbano
400 de 9 anos a área acupada aumentou mais de 9%,
350 339.818066
urbano (ha)
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No presente capítulo pretende-se dar corpo ao subtema refente a orientação e direcção do crescimento do
bairro de Muatala para isso seguiu-se uma vasta lista de procedimentos técnicos que passamos a mencionar:
1. Em primeiro lugar fez-se a divisão do bairro em 4 quadrantes
como ilustra o Mapa ao lado;
2. Em segundo lugar foi usado hexágonos com 1 hectare que
estão sobre a área do bairro e fez-se a intersecção com o
shapes da classificação da imagem do ano 2014, que nos
possibilitou distinguir a área ocupada e não ocupada no
limite do bairro.
Depois destes procedimentos terminados, passamos os dados obtidos para o SPSS onde culminou na análise
obtida a partir da regressão Multinominal como ilustra a tabela 4 de estimativa de Parâmetros.
7.1. Análise do crescimento do bairro (regressão multe nominal)
Com a tabela 2 de Estimativas dos Parâmetros produzida no SPSS chega-se a ilação que os números
apresentados na coluna B relativo aos quadrantes 1, 2 e 3 com valores negativos [ÁREA=Área não ocupada]
que tendem para a categoria de referência 4 QUADRANTE, ou seja comparando as áreas ocupada e não
ocupada no primeiro quadrante verifica-se que a área ocupada apresenta probabilidade de cerca de 18.6%
de se direccionar para o 4 quadrante. O mesmo verifica-se no segundo quadrante e terceiro quadrante que
apresentam respectivamente 54.9% e 93.8% de probabilidade de se direccionarem para o refernce category
(4 Quadrante).
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Parameter Estimates
ANÁLISEa B Std. Error Wald df Sig. Exp(B) 95% Confidence Interval for
Exp(B)
Lower Upper
Bound Bound
1 QUADRANTE Intercept .935 .064 212.212 1 .000
[ÁREA=Área não -1.681 .080 446.659 1 .000 .186 .159 .218
ocupada]
[ÁREA=Área ocupada] 0b . . 0 . . . .
Quando se faz a mesma análise envolvendo os quatro quadrantes e considerando como reference category
o primeiro quadrante, precede-se em geral que a tendência de crescimento para os quadrantes 2,3 e 4 se
fazem no seu próprio quadrante, ou seja, os quadrantes em causa tem respectivamente 2.95%, 5.04% e 5.37
% de possibilidades de crescerem em direcção ao 1 quadrante. Ou seja os dados da tabela sugerem que o
quarto quadrante tem o sentido de crescimento orientado a ele mesmo, o que comprova as análises
anteriores.
Parameter Estimates
ANÁLISEa B Std. Wald df Sig. Exp(B) 95% Confidence Interval for
Error Exp(B)
Lower Bound Upper Bound
2 QUADRANTE Intercept -3.426 .192 318.278 1 .000
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desses assentamentos e forma linear. Entre tanto, a infra-estrutura viária influencia directamente no
crescimento de assentamentos.
O mapeamento do uso do solo consiste em uma importante ferramenta para avaliação e diagnóstico da
situação do mesmo. Com base neste diagnóstico de evolução e condição do uso do solo da região, torna-se
possível a elaboração e direccionamento de planos e programas de desenvolvimento para monitoramento
do uso da terra e conservação da cobertura vegetal a fim de auxiliar a manutenção ambiental da região do
entorno do reservatório de Faunas, dando atenção à protecção ambiental, saneamento aos tipos de uso e
ocupação da região, bem como à conservação de remanescentes e matas ciliares, (DE SOUSA & KAWAKUBO,
2012).
A partir do estudo sobre o uso da terra e cobertura vegetal na situação ambiental de uma região, é possível
compreender a importância da quantificação e da avaliação dos dados, a partir da construção de mapas
modelo, (ARAUJO & Lobão, 2009).
Estes mapas auxiliam no entendimento da organização do espaço e suas mudanças, e servem de fonte de
dados aos estudos de impacto ambiental em áreas contendo processos erosivos e como indicadores de
biodiversidade, fornecendo subsídios a identificação das condições do quadro natural e da ocupação do solo
na área de estudo, (PEREIRA & PINTO, 2007).
BAIRRO DE MUATALA
CLASSES DE USO E COBERTURA DO SOLO
Km² ha %
Habitação 3.29 329 10
Rios 1.027 102.7 3
Montanhas 0.708 70.8 2
Equipamentos 0.108 10.8 1
Verde de Protecção e Enquadramento 29.933 2993.3 84
Tabela 7: Quantificação das classes de uso e cobertura actual do solo do Bairro de Muatala
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10. MAPA DE USO E COBERTURA ACTUAL DE SOLO
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CAPITULO V - CONCLUSÃO
A análise do uso do solo é uma importante ferramenta para avaliação e diagnóstico da situação do mesmo.
E uma forma de o fazer é por meio da análise temporal com base em imagens satélites, que possibilitam
perceber a evolução dos assentamentos no passar dos anos. Possibilitando a percepção dos factores que
contribuem para o crescimento do mesmo (Equipamentos, Industrias, comercio infraestrutura etc) Com base
neste diagnóstico de evolução e condição do uso e ocupação do solo do bairro, torna-se possível a elaboração
e direccionamento de planos, cenários e programas de desenvolvimento para monitoramento do uso da terra
e conservação da cobertura vegetal a fim de auxiliar a manutenção ambiental do bairro.
Com a obtenção das análises de crescimento dos assentamentos podemos concluir que o processo do
crescimento do bairro de Muatala passou por varias etapas dos anos analisados (2005-2014), o ano de 2005
a população ocupava uma área de aproximadamente 150 ha e ainda estava concentrada próximo ao posto
central por este possuir grande parte dos serviços e equipamentos. Em 2009 já começa-se a se sentir esta
tendência de dispersão pois já se verificava falta de espaços pela construção de habitações, passando assim
a ocupar em direcção a zona sul do bairro e o tipo de material usado na cobertura passa a se verificar uso de
materiais convencionais o que não se verificava no ano 2005. O ano de 2014 a parte norte do bairro já se
verificava completamente denso, forcando que a população procura-se áreas com o custo de espaço barato
em comparação a zona norte do bairro fazendo com que houve-se dispersão linear por causa das vias
estruturantes e aglomerados de assentamento por causa de se ter alocado um equipamento em certo
espaço.
Os problemas urbanos que se observam em novos bairros da cidade de Nampula como, problemas
ambientais, fraca abrangência dos serviços e infra-estruturas básicas. Ocorrem pela falta de um planeamento
que integre vários critérios de análise para que se identifique áreas apropriadas para expansão sustentável
economicamente, politicamente e ambientalmente, tanto quanto que se desenhe uma forma urbana
sustentável.
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