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UNIVERSIDADE LÚRIO Grupo II

Uso do Solo – Análise de Imagens Satélites


FACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
LABORATÓRIO DE PLANEAMENTO FÍSICO III

DOCENTES:
MSc. Clássio Mendiate Arq. Bernardo Xavier

Nomes dos estudantes N0 estudante


Beto Silvestre 20124001042
Del João Ualane 20124001010
GRUPO II Eliseu Alberto Oface 20124001036
Ibrahim Koita 20124001038

Uso do solo BAIRRO DE MUATALA


P á g i n a 1 |23
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LISTA DE SIGLAS

ETM - Enhanced Thematic Mapper Plus (Landsat 7)


USGS – United State Geological Survey/ sondagem geológica dos estados unidos da América
APP – Área de Protecção Permanente
WGS – World Geodetic System/ sistema geodésico mundial
UTM- Universal Transverse of Mercator
CMCN – Conselho Municipal da Cidade de Nampula
DGOTDU - Direcção-Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano
RGPH – Recenseamento Geral da População e Habitação

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Índice
CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 6

1. Introdução ................................................................................................................................................... 6

2. Objectivos ................................................................................................................................................... 7
2.1. Objectivo Geral............................................................................................................................................................. 7
2.2. Objectivos Específicos .................................................................................................................................................. 7

CAPÍTULO II – METODOLOGIAS .................................................................................................................. 8

3. Metodologias .............................................................................................................................................. 8

CAPÍTULO III – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................................................. 10

CAPÍTULO IV – SITUAÇÃO ACTUAL DA ÁREA DE ESTUDO .......................................................................... 11

4. Enquadramento da área de Estudo ............................................................................................................ 11

5. Caracterização demográfica ....................................................................................................................... 12


5.1. População do Município ............................................................................................................................................. 12
5.1. População do bairro ................................................................................................................................................... 14

6. CLASSIFICAÇÃO TEMPORAL DA OCUPAÇÃO DO SOLO NO BAIRRO DE MUATALA ....................................... 16


6.1. Metodologia usada na classificação das imagens satélites ........................................................................................ 16
6.2. Evolução Temporal dos Assentamentos e Vectores de Crescimento ........................................................................ 18

7. orientação e direcção do crescimento do bairro de Muatala ...................................................................... 20


7.1. Análise do crescimento do bairro (regressão multe nominal) ................................................................................... 20

8. CORRELAÇÕES ESPACIAIS ENTRE AS VARIÁVEIS ......................................................................................... 22


8.1. Densidade populacional X Residencial ....................................................................................................................... 22
8.2. Densidade populacional X Comércio .......................................................................................................................... 22
8.3. Crescimento Espacial X infraestrutura viária ............................................................................................................. 22
8.4. Crescimento Espacial X Equipamentos ...................................................................................................................... 22
8.5. Crescimento de assentamentos X Infra-estruturas viárias......................................................................................... 22

9. VISUALIZAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DO USO DO SOLO ................................................................................ 23

10. MAPA DE USO E COBERTURA ACTUAL DE SOLO ..................................................................................... 24

Capitulo V - CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 25

Capitulo VI – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................ 26

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Índice de Imagens
Imagem 1: Scatterplots de Classificação de assentamentos 2014 ................................................................... 16
Imagem 4: Assentamentos 2005 (FONTE: Grupo) ........................................................................................... 18
Imagem 4: Assentamentos 2009 (FONTE: Grupo) ........................................................................................... 18
Imagem 4: Assentamentos 2014 (FONTE: Grupo) ........................................................................................... 18
Imagem 5: Resumo da evolução dos assentamentos dos anos de 2005, 2009 até o ano de 2014, (FONTE:
Grupo) ............................................................................................................................................................... 19
Imagem 6: Divisão de quadrantes .................................................................................................................... 20
Índice de Mapas
Mapa 1 Enquadramento a nível Municipal ...................................................................................................... 11
Mapa 2: Mapa do bairro de Muatala e UC ....................................................................................................... 11
Mapa 4: Distribuição da população por Bairro (FONTE: grupo 2 adaptado por INE (2007) ............................ 12
Mapa 4: Distribuição da população por Postos Administrativo (FONTE: Grupo 2 adaptado por INE (2007) .. 12
Mapa 5: Densidade Habitacional ..................................................................................................................... 14
Mapa 6: Densidade populacional das UC’s (Fonte: Censo 2007) ..................................................................... 15
Índice de gráficos
Gráfico 1: Metodologia do Trabalho .................................................................................................................. 9
Gráfico 2: A taxa de crescimento populacional a nível municipal ................................................................... 12
Gráfico 3: Projecção dos dados da população a nível municipal, Fonte: (INE, 2011). ..................................... 13
Gráfico 4: Variação da densidade Populacional entre os postos Administrativos, Fonte: (CMCN, 2011) ....... 13
Gráfico 5: Densidade habitacional: .................................................................................................................. 14
Gráfico 6: Distribuição da População do bairro (FONTE: INE, 2011)................................................................ 15
Gráfico 7: Metodologia usada na classificação de imagens satélites .............................................................. 16
Gráfico 8: Evolução do crescimento do assentamento urbano desde 2005 ate 2014 .................................... 19

Índice de tabelas
Tabela 1: Características das imagens colectadas.............................................................................................. 8
Tabela 2: Unidades Comunais, Fonte: (CMCN, 2011) ...................................................................................... 11
Tabela 3: Tabela relacional com a área total ................................................................................................... 19

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Tabela 4: Estimativas dos Parâmetros Reference category is: 4 QUADRANTE. ............................................... 21


Tabela 5: Estimativas dos Parâmetros Reference category is: 1 QUADRANTE. ............................................... 21
Tabela 6: Quantificação das classes de uso e cobertura actual do solo do Bairro de Muatala ....................... 23

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CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO
1. INTRODUÇÃO

O crescimento urbano tem sido uma causa de estudo para muitas cidades, portanto, há dois factores que
devem ser considerados no processo de crescimento urbano: o populacional e o padrão de expansão física
das ocupações urbanas. O primeiro representa um desafio em si mesmo quando exerce um importante peso
na expansão da infra-estrutura urbana. Já o padrão de ocupação pode e deve ser entendido como um factor
essencial para que esse crescimento possa se dar com maior ou menor custo social, reflectindo impactos
sobre as formas de reprodução social e a sustentabilidade ambiental (UNFPA, 2007).

Essa ideia é validada por Leite & Brito, (2011) que afirmar que as informações do uso do solo de determinado
espaço são imprescindíveis para o planeamento territorial, pois as mesmas são basilares para o processo de
conhecimento da organização do espaço.
Analisar o uso do solo de uma cidade exige uma definição conceitual desse termo, haja vista que há
divergência na concepção de alguns pesquisadores. A definição da Organização das Nações Unidas para a
Agricultura e Alimentação Leite & Brito, (2011) trata o uso do solo pelo critério funcional, assim, entende que
o conceito de uso está relacionado à finalidade para a qual a terra é usada pela população local.

Leite & Brito, (2011) colabora com essa interpretação, ao definir uso do solo, de maneira ampla, como o nível
de acumulação espacial de actividades, tais como, produção, transacção, administração e residência com
fortes relações de dinâmica entre elas. Dessa forma, esse autor define uso do solo urbano em uma
perspectiva económica, na qual o uso está relacionado às actividades económicas e funcionais a que o solo
se destina.

O trabalho com o tema uso do solo no bairro Muatala, tende a desenvolver e analisar a variação do uso do
solo com base em imagens satélites dos anos 2005, 2009 e 2014, na perspectiva de perceber a orientação do
crescimento e apontando os factores que influenciam esta mesma direcção, crescimento no bairro.

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2. OBJECTIVOS

2.1. Objectivo Geral


 Análise temporal do uso do solo com base em imagens satélites
2.2. Objectivos Específicos
 Classificação temporal da ocupação do solo no Bairro (2005, 2009, 2014);
 Categorizar o uso do solo no Bairro de Muatala;
 Identificar os factores que ditam a orientação do crescimento no bairro;

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CAPÍTULO II – METODOLOGIAS
3. METODOLOGIAS

FASE 1: Preparação do Trabalho


Nesta fase foram formulados os objectivos e a estratégia de levantamento de dados primários e secundários
relativos ao bairro de Muatala.

FASE 2: Levantamento de Dados


Para montagem do banco de dados, foram utilizados dados primários e secundários. Na Tabela 1, são
apresentadas as características da fotografia aérea e das imagens de satélites utilizadas.

Imagens Fonte Sensor Data Resolução Bandas


espacial
Fotografia aérea
Google ------ 2005/06/15 100 Metros ---
Geoeye-1 GeoEye
earth GeoEye-1 2009/09/07 30 Metros 1,2,3,4,5,6,7, e 8
Satellite
Google Maps SAS Planet ------
Sensor 2014/08/06 25 Metros 1,2,3

Tabela 1: Características das imagens colectadas

Para a produção do trabalho procurou-se informações relativas ao bairro de Muatala: Zoneamento do uso
do solo Municipal, dados demográficos e das imagens de satélites (georreferenciadas). Na sequência, do
Zoneamento Municipal, obtido no formato digital (DWG, do aplicativo AutoCAD versão 2007), foi
georreferenciado e vectorizado utilizando o sistema de Projecção WGS 84, em Projecção Universal Transversa
de Mercator – UTM – Zone - 37s, nos aplicativos ArcMap versão 10.1 for Windows, Global Mapper Versão
15.1,5, AutoCAD Map 3D versão 2016.

A fotografia aérea do ano 2005 foi adquirida em arquivo digital e unida na forma de mosaico e georefenciada.
As imagens de satélites de 2009 e 2014 foram obtidas georreferenciadas. Os dados demográficos foram
colectados junto a Direcção provincial de estatística de Nampula (INE, 2007)

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FASE 3: Análise de Dados


Nesta fase foram submetidas as imagens colectadas a técnicas de processamento de imagem, por meio da
classificação através do aplicativo ArcMap 10.1. Após isso foram extraídos as áreas e feitas as respectivas
análises.

Gráfico 1: Metodologia do Trabalho

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CAPÍTULO III – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Segundo Campbell (1996) citado por TENEDÓRIO, (2005) Uma forma bastante conhecida de extrair
informação de uma imagem é a classificação, que é o processo de atribuir cada pixel a uma classe (Campbell,
1996). Cada pixel representa um conjunto de medições em várias bandas espectrais da reflectância de uma
determinada porção de terreno. Muitos destes pixéis formam grupos porque apresentam um nível
radiométrico uniforme nas diversas bandas espectrais. Estes grupos são designados de classes espectrais e
cada um é caracterizado por uma assinatura espectral, que corresponde à reflectância típica de cada classe.
Ao atribuir cada pixel à classe cuja assinatura espectral se assemelha consegue-se obter uma classificação de
toda a imagem.

Uma forma útil de distinguir entre estratégias de classificação é através da separação clássica entre métodos
supervisionados e não supervisionados. A classificação não supervisionada tenta identificar as classes
espectrais representadas numa imagem segundo a premissa que os pixéis de uma determinada classe devem
estar perto uns dos outros no espaço de medição, enquanto comparativamente, os pixéis de classes
diferentes devem estar bem separados (Schoenmakers, 1995) Por outro lado, a classificação supervisionada
exige uma maior interacção por parte do analista. Durante as fases de treino e calibração o analista tem de
definir regiões na imagem que representem determinadas classes de uso e que são conhecidas através de
trabalho de campo ou por experiência própria. Cada uma destas áreas de treino deve ser homogénea no
contexto de uma determinada classe e no conjunto, as regiões devem cobrir toda a variabilidade existente
dentre de cada categoria.

Segundo Pereira (1989), o termo cobertura do solo e uso do solo é definido como a forma pela qual o espaço
está sendo ocupado, quer por aspectos naturais quer por actividades desenvolvidas pelo homem.
Ainda, menciona que é importante fazer a distinção entre os conceitos de uso potencial e uso actual do solo;
o primeiro requer uma análise complexa que envolve aspectos geomorfológicos, geológicos, pedológicos,
ecológicos, etc., os quais permitem determinar a capacidade do solo para um uso específico.
Técnicas de sensoriamente remoto e de sistemas de informação geográfica aplicadas no estudo temporal de
áreas urbanas e a necessidade de imagens temáticas de grandes dimensões tornam cada vez mais acessível
a utilização de imagens de satélites, principalmente por possibilitar visão sinóptica e por oferecerem cada
vez mais resolução espacial e espectral.

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CAPÍTULO IV – SITUAÇÃO ACTUAL DA ÁREA DE ESTUDO


4. ENQUADRAMENTO DA ÁREA DE ESTUDO

O Município de Nampula, possui uma área de 428 km2 (42804 ha) com 6 Postos Administrativos (PA) e 18
Bairros. O Bairro em estudo “Muatala” ocupa uma superfície de (3554.94 ha). e possui uma população de 44
150 hab sendo este um dos dois bairros do Posto Administrativo de Muatala (6106.10 ha) (CMCN, 2008).
Muatala tem como limites:
 Norte e Oeste: o bairro de Mutauanha;
 Este: o PA Urbano Central
Situa-se no centro da província de Nampula, entre 15º 01'35" e 15º 13'15" de latitude Sul e entre 39º 10' 00"
e 39º 23' 28"De Longitude.

Mapa 1 Enquadramento a nível Municipal

Unidades Área (ha)


Comunais
1 Menicane 30.99
2 Muralene 25.17
3 Micolene 23.92
4 Namavi 54.23
5 Matadouro 25.65
6 Litini 23.08
7 Cossore 337.75
8 Napala 283.88
9 Maparra 896
10 Namicopo 1854.27
Tabela 2: Unidades Comunais, Fonte: (CMCN, 2011) Mapa 2: Mapa do bairro de Muatala e UC

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5. CARACTERIZAÇÃO DEMOGRÁFICA

5.1. População do Município


O crescimento populacional tem relação directa com o crescimento da mancha urbana, apresentam-se dados
de 2007 a 2014 fundamentados no gráfico de barras, de tal forma que a dinâmica demográfica é uma das
principais forças motrizes do crescimento dos Bairros.
A taxa de crescimento populacional
Considerando os postos administrativos, o aumento da população foi bastante diferente, conforme ilustram
o quadro e os Mapas abaixo. A «cidade de cimento» (posto administrativo Central) e o posto administrativo
de Natikiri, foram os que menos cresceram ao longo do período aqui considerado (1980-1997). A maioria da
população migrava para as áreas Urbanas que ofereciam segurança fugindo das zonas de conflito da guerra
civil e com melhores condições de Vida, como Napipine, a Noroeste e Muatala a Sudeste.

160000
140000
120000
100000
N° da População

80000
60000
40000
20000
0
1980 1991 1997 2007
Anos
P. Adm. Central P. Adm. Muatala P. Adm. Muhala P. Adm. Namicopo P. Adm. Napipine P. Adm. Natikiri

Gráfico 2: A taxa de crescimento populacional a nível municipal

Mapa 4: Distribuição da população por Postos Mapa 4: Distribuição da população por Bairro
Administrativo (FONTE: Grupo 2 adaptado por INE (2007) (FONTE: grupo 2 adaptado por INE (2007)

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O crescimento populacional consiste de duas componentes:


o O crescimento natural (isto é, taxa de natalidade maior que taxa de mortalidade, na população
da cidade);
o O êxodo rural, ou seja, a migração campo-cidade é motivado pelo desequilíbrio entre campo
e a cidade. Cujo este mesmo fenómeno é generalizado nos países em vias de desenvolvimento.
o A taxa média de crescimento da população é de 4.6% por ano, entre o II RGPH de 1997 e o III
RGPH de 2007.

Dados da População
610,000 606,054
590,000 588,669
N°da População

570,000 571,284
550,000 553,703
530,000 536,020
518,360
510,000
500,838
490,000
470,000 471,717
450,000
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Ano
Gráfico 3: Projecção dos dados da população a nível municipal, Fonte: (INE, 2011).

Densidade populacional
A média da densidade populacional na cidade em 2007 é 12 habitante por Km². Assim, se percebe que o
posto administrativo central tem a densidade populacional mais alta em relação a sua menor superfície, em
virtude do tipo de ocupação habitacional.

Gráfico Densidade Populacional


P. Administrativo Densidade
Central Muatala
populacional
4% Muhala Namicopo
16% Central 6519,63
Napipine Natikiri Muhala 421,8
49%
15% Napipine 2180,25
3% Muatala 1781,14
13%
Namicopo 1988,50
Natikiri 480,58
Gráfico 4: Variação da densidade Populacional entre
os postos Administrativos, Fonte: (CMCN, 2011)
Tabela 3: Densidade Populacional

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5.1. População do bairro


Densidade Habitacional
Para a obtenção das densidades habitacionais usou-se a base de (Trindade, 2013), que considera:
 Zona de baixa densidade, aquela a qual o número de casas por hectare parte de 1 a 20 hab;
 Zona de média densidade, aquela a qual o número de casas por hectare parte de 21 a 60 hab;
 Zona de alta densidade, aquela a qual o número de casas por hectare é maior que 60 hab.

Assim sendo, e segundo o seguinte cálculo:


hab número de habitações
Densidade habitacional ( )=
ha área (ha)
Tem-se:
Como densidade do bairro (bairro este que é dominado por
assentamentos informais), igual a 5.4 ≈ 6 habitações/ha
tratando-se de edifícios. Este bairro encontra-se dividido em
quatro zonas de densidades diferentes:
 Sendo a primeira de alta densidade, esta que se localiza
mais a norte do bairro, possui uma área de 159ha e tem
como média 56 habitações/ha.
 Em seguida vem a zona de média densidade, localizada
maioritariamente entre norte e centro do bairro e possui
uma área de 148ha, com a média igual a 30
habitações/ha.
 Para a zona de baixa densidade, localizada a sul do bairro,
possui uma área de 1027ha e tem como média 6
Mapa 5: Densidade Habitacional
habitações/ha.
 Ainda neste bairro pode-se identificar a quarta zona, uma
vasta área de cerca de 2436ha não ocupada por
habitações, nesta zona a densidade habitacional é igual a
zero.

Gráfico 5: Densidade habitacional:

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Densidade populacional
A média da densidade populacional no bairro em 2007 era de 13 habitante por hectare. Assim, se percebe
que a nível do bairro Muatala a distribuição populacional é feito de forma desequilibrada com tendência de
se concentrar mais a norte. Como se ilustra na tabela e mapa a seguir:
Organização administrativa do bairro

Unidades Área Pop Densidade Uso


Comunais (ha) 2007 Pop 2007 predominante
1 Menicane 30.99 4887 157.7 Habitacional
2 Muralene 25.17 4415 175.4 Habitacional
3 Micolene 23.92 5000 208.8 Habitacional
4 Namavi 54.23 7195 132.7 Habitacional
5 Matadouro 25.65 4815 187.7 Habitacional
6 Litini 23.08 4976 215.5 Habitacional
7 Cossore 337.75 6016 17.8 Habitacional
8 Napala 283.88 5553 19.6 Habitacional
9 Maparra 896 899 1.0 Agrícola
10 Namicopo 1854.27 1658 0.9 Agrícola
Mapa 6: Densidade populacional das
UC’s (Fonte: Censo 2007)

Dados da População
60,000
N°da População

55,000 55,266
53,521
51,832
50,000 50,195
48,611
47,076
45,000 45,590
44,150

40,000
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Ano
Gráfico 6: Distribuição da População do bairro (FONTE: INE, 2011)

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6. CLASSIFICAÇÃO TEMPORAL DA OCUPAÇÃO DO SOLO NO BAIRRO DE MUATALA

6.1. Metodologia usada na classificação das imagens satélites


Para a classificação das imagens satélites 2005, 2009 e 2014, a princípio dividimos em duas grandes classes
nomeadamente Área ocupada e área não ocupada, depois disso recolhemos 95 amostras com polígonos
irregulares que cobriam parte das imagens com diferente resolução espectral para a área ocupada por
habitações com o intuito de garantir o mínimo possível de erro na classificação, também fizemos o mesmo
com a área não ocupada por habitações mas nesta extraímos 35 amostras, logo no total faz um total de 125
amostras. Depois da classificação convertemos a imagem classificada usando a operação from raster to
polygon do (Arcmap 10.1) e fizemos algumas correcções nas mesmas que nos permitiu extrair as áreas que
espelham a realidade.

Cobertura de Zinco

Edificações (Cobertura)
Área ocupada Cobertura de campim
Pavimentação e
percursos
Área
Urbana Vegetação

Área não ocupada Solo exposto

Montanhas
Gráfico 7: Metodologia usada na classificação de imagens satélites

Imagem 1: Scatterplots de Classificação de assentamentos 2014

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6.2. Evolução Temporal dos Assentamentos e Vectores de Crescimento

4% 6% Área ocupada 9% Área ocupada


Área ocupada 2009 2014
2005
Área não Área não
Área não ocupada 2005 ocupada 2014
ocupada 2005

94% 91%
96%

Imagem 4: Assentamentos 2005 (FONTE: Grupo) Imagem 4: Assentamentos 2009 (FONTE: Grupo) Imagem 4: Assentamentos 2014 (FONTE: Grupo)

Até o ano de 2005 a população já ocupava uma área de Em 2009 já se começa a perceber a densificação da área ocupada Apresenta uma mancha totalmente densificada pelo facto de estar
aproximadamente 150ha. Essa ocupação foi maioritariamente em relação o mapa de 2005 que apresentava uma área de 149.2ha próximo da área consolidada e proximidade de vários serviços,
galvanizado pela busca de melhores condições de vida por parte da que perfazia 4% da área do bairro de Muatala, mas ate o ano 2009 equipamentos e infra-estruturas que apresentam óptimo estado de
população como fruto do desequilíbrio verificado entre o campo e a população já ocupava uma área de 208.2ha nesses 4 anos conservação. Neste ano a área ocupada era de aproximadamente
a cidade. aumentou 2% da área ocupada em 2005. Ate este ano já se começa 340ha que equivale a 2.5 vezes da área ocupada em 2005, No
a perceber a dispersão da população por falta de área para intervalo de 4 anos (2005-2009) a área ocupada pela população
construir na parte norte do bairro rumando assim para a área sul. cresceu em aproximadamente 100%, e no decorrer 5 anos de (2009-
Mas esta dispersão vai sofrendo cortes devido a vários 2014) crescia em aproximadamente 150%. Quanto as manchas já se
condicionantes (Rios, Montanhas). percebe a ocupação dispersa da população em um número mais
acentuado em relação aos anos 2005 e 2009.

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Área Área não ocupada


ocupada
Assentamentos 2005 149.4 ha 3357.1 ha
Assentamentos 2009 208.2 ha 3298.3 ha
Assentamentos 2014 339.8 ha 3166.6 ha
Área do Bairro (ha) 3506.5
Tabela 4: Tabela relacional com a área total

Grafico relacional com a área total

100%

80%

60%

40%

20%

0%
Ano 2005 Ano 2009 Ano 2014

Area nao Ocupada (ha) Coluna1

O gráfico 7 mostra a evolução temporal do


crescimento do assentamento urbano dentro do
bairro de Muatala com o gráfico concluímos que
a área ocupada por assentamentos no ano de
Imagem 5: Resumo da evolução dos assentamentos dos anos de
2005, 2009 até o ano de 2014, (FONTE: Grupo) 2005 tinha aproximadamente 150ha que
equivalia a 4% da área total aumentando
Gráfico da evolução de crescimento do
significativamente num total de 5% no decorrer
Crescimento do Assentamento

Assentamento urbano
400 de 9 anos a área acupada aumentou mais de 9%,
350 339.818066
urbano (ha)

300 que equivale a dois e meio (2.5) vezes no período


250
200 208.146472
150 entre 2005 à 2014.
149.368364 Areas
100
50
0
2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016
Variação dos anos 2005 a 2014

Gráfico 8: Evolução do crescimento do assentamento urbano desde 2005


ate 2014

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7. ORIENTAÇÃO E DIRECÇÃO DO CRESCIMENTO DO BAIRRO DE MUATALA

No presente capítulo pretende-se dar corpo ao subtema refente a orientação e direcção do crescimento do
bairro de Muatala para isso seguiu-se uma vasta lista de procedimentos técnicos que passamos a mencionar:
1. Em primeiro lugar fez-se a divisão do bairro em 4 quadrantes
como ilustra o Mapa ao lado;
2. Em segundo lugar foi usado hexágonos com 1 hectare que
estão sobre a área do bairro e fez-se a intersecção com o
shapes da classificação da imagem do ano 2014, que nos
possibilitou distinguir a área ocupada e não ocupada no
limite do bairro.

Nome do Quadrante N° de Ocupado N° não Ocupado


Quadrante 1 860 668
Quadrante 2 26 66
Quadrante 3 158 617
Quadrante 4 338 1407
Imagem 6: Divisão de quadrantes
Tabela 1: Polígonos ocupados e não ocupados

Depois destes procedimentos terminados, passamos os dados obtidos para o SPSS onde culminou na análise
obtida a partir da regressão Multinominal como ilustra a tabela 4 de estimativa de Parâmetros.
7.1. Análise do crescimento do bairro (regressão multe nominal)

Com a tabela 2 de Estimativas dos Parâmetros produzida no SPSS chega-se a ilação que os números
apresentados na coluna B relativo aos quadrantes 1, 2 e 3 com valores negativos [ÁREA=Área não ocupada]
que tendem para a categoria de referência 4 QUADRANTE, ou seja comparando as áreas ocupada e não
ocupada no primeiro quadrante verifica-se que a área ocupada apresenta probabilidade de cerca de 18.6%
de se direccionar para o 4 quadrante. O mesmo verifica-se no segundo quadrante e terceiro quadrante que
apresentam respectivamente 54.9% e 93.8% de probabilidade de se direccionarem para o refernce category
(4 Quadrante).

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Parameter Estimates
ANÁLISEa B Std. Error Wald df Sig. Exp(B) 95% Confidence Interval for
Exp(B)
Lower Upper
Bound Bound
1 QUADRANTE Intercept .935 .064 212.212 1 .000
[ÁREA=Área não -1.681 .080 446.659 1 .000 .186 .159 .218
ocupada]
[ÁREA=Área ocupada] 0b . . 0 . . . .

2 QUADRANTE Intercept -2.491 .197 160.430 1 .000

[ÁREA=Área não -.599 .235 6.533 1 .011 .549 .347 .870


ocupada]
[ÁREA=Área ocupada] 0b . . 0 . . . .
3 QUADRANTE Intercept -.760 .096 62.264 1 .000
[ÁREA=Área não -.064 .108 .351 1 .553 .938 .759 1.159
ocupada]
[ÁREA=Área ocupada] 0b . . 0 . . . .

a. The reference category is: 4 QUADRANTE.


b. This parameter is set to zero because it is redundant.
Tabela 5: Estimativas dos Parâmetros Reference category is: 4 QUADRANTE.

Quando se faz a mesma análise envolvendo os quatro quadrantes e considerando como reference category
o primeiro quadrante, precede-se em geral que a tendência de crescimento para os quadrantes 2,3 e 4 se
fazem no seu próprio quadrante, ou seja, os quadrantes em causa tem respectivamente 2.95%, 5.04% e 5.37
% de possibilidades de crescerem em direcção ao 1 quadrante. Ou seja os dados da tabela sugerem que o
quarto quadrante tem o sentido de crescimento orientado a ele mesmo, o que comprova as análises
anteriores.
Parameter Estimates
ANÁLISEa B Std. Wald df Sig. Exp(B) 95% Confidence Interval for
Error Exp(B)
Lower Bound Upper Bound
2 QUADRANTE Intercept -3.426 .192 318.278 1 .000

[ÁREA=Área não 1.082 .232 21.679 1 .000 2.951 1.871 4.653


ocupada]
[ÁREA=Área 0b . . 0 . . . .
ocupada]
3 QUADRANTE Intercept -1.695 .087 383.779 1 .000

[ÁREA=Área não 1.618 .103 246.600 1 .000 5.041 4.119 6.169


ocupada]
[ÁREA=Área 0b . . 0 . . . .
ocupada]
4 QUADRANTE Intercept -.935 .064 212.212 1 .000
[ÁREA=Área não 1.681 .080 446.659 1 .000 5.373 4.598 6.280
ocupada]
[ÁREA=Área 0b . . 0 . . . .
ocupada]
a. The reference category is: 1 QUADRANTE.
b. This parameter is set to zero because it is redundant.
Tabela 6: Estimativas dos Parâmetros Reference category is: 1 QUADRANTE.

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8. CORRELAÇÕES ESPACIAIS ENTRE AS VARIÁVEIS

8.1. Densidade populacional X Residencial


No que se refere a relação densidade populacional e o uso residencial verifica-se uma relação directa entra
essas duas variáveis ou seja, quanto mais densa for a área maior verifica-se maioritariamente o uso
habitacional. Fruto dessa relação é seguro concluir-se que o uso residencial impera em comparação com
outros usos, pois esta constitui característica geral das cidades moçambicanas. Na área em estudo a
densidades habitacional de alta densidade tem um total de 9336 casas ocupando uma área de 159 ha
perfazendo 59 hab/ha. Ou por outro quanto mais saímos do centroide urbano da densificação começa a ficar
moderada.

8.2. Densidade populacional X Comércio


O comércio tem sido um importante factor ou catalisador do crescimento das cidades. Na área de estudo
existe ou verifica-se uma relação directamente proporcional entre crescimento dos assentamentos e o
comércio o seja quanto mais próximo de áreas comerciais mais densificada ficam os assentamentos. A título
de exemplo é grande aglomeração populacional que se verifica na zona mais próxima do Posto Administrativo
central ou seja no lado mais a norte do bairro.

8.3. Crescimento Espacial X infraestrutura viária


No tange a relação do crescimento espacial e o sistema viário do bairro constatou-se que a orientação do
crescimento no bairro que sai da zona norte do mesmo em direcção a zona sul é feita em algumas vias
estruturantes do bairro, por isso mesmo que o crescimento é disperso mas de forma linear.

8.4. Crescimento Espacial X Equipamentos


Os equipamentos e os serviços prestado pêlos mesmos tem sido um importante factor ou catalisador do
crescimento e orientação das cidades. Na área em estudo constatou-se com as análises das imagens Raster
em relação há alguns equipamentos percebeu-se que estes serviram para impulsionar o crescimento espacial
devido a sua importância, dando mais valor o espaço que o circunda as pessoas já passam a ocupar estas
áreas e usando materiais convencionais e técnicas convencionais.

8.5. Crescimento de assentamentos X Infra-estruturas viárias


Algumas infra-estruturas viárias surgiram através de movimento das pessoas que consequentemente
tornaram-se estruturantes, conectando os polos norte e sul. Portanto, algumas pessoas vem assentando ao
longo dessas vias para facilitar o seu deslocamento e acessibilidade. Sendo assim, tornaram o crescimento

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desses assentamentos e forma linear. Entre tanto, a infra-estrutura viária influencia directamente no
crescimento de assentamentos.

9. VISUALIZAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DO USO DO SOLO

O mapeamento do uso do solo consiste em uma importante ferramenta para avaliação e diagnóstico da
situação do mesmo. Com base neste diagnóstico de evolução e condição do uso do solo da região, torna-se
possível a elaboração e direccionamento de planos e programas de desenvolvimento para monitoramento
do uso da terra e conservação da cobertura vegetal a fim de auxiliar a manutenção ambiental da região do
entorno do reservatório de Faunas, dando atenção à protecção ambiental, saneamento aos tipos de uso e
ocupação da região, bem como à conservação de remanescentes e matas ciliares, (DE SOUSA & KAWAKUBO,
2012).
A partir do estudo sobre o uso da terra e cobertura vegetal na situação ambiental de uma região, é possível
compreender a importância da quantificação e da avaliação dos dados, a partir da construção de mapas
modelo, (ARAUJO & Lobão, 2009).
Estes mapas auxiliam no entendimento da organização do espaço e suas mudanças, e servem de fonte de
dados aos estudos de impacto ambiental em áreas contendo processos erosivos e como indicadores de
biodiversidade, fornecendo subsídios a identificação das condições do quadro natural e da ocupação do solo
na área de estudo, (PEREIRA & PINTO, 2007).

BAIRRO DE MUATALA
CLASSES DE USO E COBERTURA DO SOLO
Km² ha %
Habitação 3.29 329 10
Rios 1.027 102.7 3
Montanhas 0.708 70.8 2
Equipamentos 0.108 10.8 1
Verde de Protecção e Enquadramento 29.933 2993.3 84

Tabela 7: Quantificação das classes de uso e cobertura actual do solo do Bairro de Muatala

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10. MAPA DE USO E COBERTURA ACTUAL DE SOLO

Na área em estudo, verificam-se certas classes que por conseguinte,


ajudaram para análise do uso solo. Conforme é ilustrado no gráfico
acima patente, o grupo analisou a habitação, equipamentos, rios,
montanhas e verde de protecção e enquadramento e suas respectivas
áreas e constatou que a população tende ocupar-se ao longo das infra-
estruturas viárias e equipamentos e dispersar-se e direcção a sul. A
norte da área ocupou-se densificamente que acabou-se assentando nas
áreas alagáveis ou seja, nos perímetros de protecção parcial.

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CAPITULO V - CONCLUSÃO

A análise do uso do solo é uma importante ferramenta para avaliação e diagnóstico da situação do mesmo.
E uma forma de o fazer é por meio da análise temporal com base em imagens satélites, que possibilitam
perceber a evolução dos assentamentos no passar dos anos. Possibilitando a percepção dos factores que
contribuem para o crescimento do mesmo (Equipamentos, Industrias, comercio infraestrutura etc) Com base
neste diagnóstico de evolução e condição do uso e ocupação do solo do bairro, torna-se possível a elaboração
e direccionamento de planos, cenários e programas de desenvolvimento para monitoramento do uso da terra
e conservação da cobertura vegetal a fim de auxiliar a manutenção ambiental do bairro.

Com a obtenção das análises de crescimento dos assentamentos podemos concluir que o processo do
crescimento do bairro de Muatala passou por varias etapas dos anos analisados (2005-2014), o ano de 2005
a população ocupava uma área de aproximadamente 150 ha e ainda estava concentrada próximo ao posto
central por este possuir grande parte dos serviços e equipamentos. Em 2009 já começa-se a se sentir esta
tendência de dispersão pois já se verificava falta de espaços pela construção de habitações, passando assim
a ocupar em direcção a zona sul do bairro e o tipo de material usado na cobertura passa a se verificar uso de
materiais convencionais o que não se verificava no ano 2005. O ano de 2014 a parte norte do bairro já se
verificava completamente denso, forcando que a população procura-se áreas com o custo de espaço barato
em comparação a zona norte do bairro fazendo com que houve-se dispersão linear por causa das vias
estruturantes e aglomerados de assentamento por causa de se ter alocado um equipamento em certo
espaço.
Os problemas urbanos que se observam em novos bairros da cidade de Nampula como, problemas
ambientais, fraca abrangência dos serviços e infra-estruturas básicas. Ocorrem pela falta de um planeamento
que integre vários critérios de análise para que se identifique áreas apropriadas para expansão sustentável
economicamente, politicamente e ambientalmente, tanto quanto que se desenhe uma forma urbana
sustentável.

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CAPITULO VI – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


Leite, M. E., & Brito, J. L. (30 de 04 de 2011). Sensoriamento Remoto e SIG aplicados ao mapeamento do uso
do solo urbano de Montes Claros/MG. Mina Gerais, Brasil. Obtido em 06 de 04 de 2015, de
http://www.dsr.inpe.br/sbsr2011/files/p1366.pdf
ARAÚJO, M. M. (2003). Cidade de Nampula: a rainha do norte de Moçambique. Maputo, Mocambique.
Obtido em 21 de Abril de 2015, de http://www.ceg.ul.pt/finisterra/numeros/2005-79/79_16.pdf
CMCN. (2008). Plano Parcial De Urbanização Do Posto Administrativo De Muatala.
COSTA, C. W., DUPAS, F. A., CESPEDES, J. G., & SILVA, L. F. (2013). MONITORAMENTO DA EXPANSÃO URBANA,
CENÁRIOS FUTUROS DE CRESCIMENTO POPULACIONAL E O CONSUMO DE RECURSOS HÍDRICOS NO
MUNICÍPIO DE SÃO CARLOS, SP. SÃO CARLOS, BRASIL. Obtido em 16 de Abril de 2015, de
http://ppegeo.igc.usp.br/pdf/geosp/v32n1/v32n1a05.pdf
ESTATÍSTICA, D. N. (1992). Enumeração populacional para o Inquérito Demográfico Nacional – 1991. Maputo,
Maputo, Mocambique.
ESTATÍSTICA-INE, I. N. (1999). II Recenseamento Geral da População e Habitação 1997: Resultados
Definitivos. Maputo, Maputo, Mocambique.
INE. (2007). Recenceamento Geral da População. NAMPULA.
RECENSEAMENTO, C. C. (1982). I Recenseamento Geral da População 1980. Maputo, Maputo, Mocambique.
Schoenmakers, R. (1995). Integrated methodology for segmentation of large optical satellite images in land
applications of remote sensing . Holanda.
TENEDÓRIO, J. A. (15 de 06 de 2005). CLASSIFICAÇÃO DE USO DO SOLO URBANO ATRAVÉS DA ANÁLISE LINEAR
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http://www.apgeo.pt/files/docs/CD_V_Congresso_APG/web/_pdf/C2_3_2_14Out_Tenedorio_Roch
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UNFPA. (2007). State of world population 2007 Unleashing the Potential of Urban Growth. New York, EUA.
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