You are on page 1of 18

Liquigás Distribuidora S.

LIQUIGÁS
Assistente Administrativo I

Edital Nº 1 - Liquigás/Psp 1/2018, de 27 de Março de 2018.

MR140-2018
DADOS DA OBRA

Título da obra: Liquigás Distribuidora S.a -LIQUIGÁS

Cargo: Assistente Administrativo I

(Baseado no Edital Nº 1 - Liquigás/Psp 1/2018, de 27 de Março de 2018.)

• Lingua Portuguesa III


• Matemática III
• Conhecimentos Específicos

Gestão de Conteúdos
Emanuela Amaral de Souza

Diagramação/ Editoração Eletrônica


Elaine Cristina
Igor de Oliveira
Camila Lopes
Thais Regis

Produção Editoral
Suelen Domenica Pereira
Julia Antoneli
Karoline Dourado

Capa
Joel Ferreira dos Santos
SUMÁRIO

Lingua Portuguesa III

Compreensão e interpretação de textos......................................................................................................................................................... 71


Ortografia.................................................................................................................................................................................................................... 75
Sintaxe........................................................................................................................................................................................................................... 83
Concordância nominal e verbal,......................................................................................................................................................................... 55
Regência verbal e nominal,................................................................................................................................................................................... 60
Colocação pronominal,.......................................................................................................................................................................................... 07
Crase e.......................................................................................................................................................................................................................... 68
Conjugação de verbos irregulares).................................................................................................................................................................... 17
Pontuação.................................................................................................................................................................................................................... 14
Semântica (sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos).............................................................................................................. 07

Matemática III

Operações com números racionais. ................................................................................................................................................................. 01


Regra de três. ............................................................................................................................................................................................................ 06
Porcentagem. ............................................................................................................................................................................................................ 74
Probabilidade básica. ............................................................................................................................................................................................. 11
Área e perímetros de figuras planas................................................................................................................................................................. 47

Conhecimentos Específicos

Noções básicas de: matemática financeira, compras, veiculação, circulação................................................................................... 01


Arquivamento de documentos;.......................................................................................................................................................................... 15
Registro, admissão, movimentação, demissão e pagamento de pessoal, contratações;............................................................. 34
Estoque e almoxarifado;........................................................................................................................................................................................ 49
Impostos; elaboração e acompanhamento de orçamento...................................................................................................................... 52
LÍNGUA PORTUGUESA

Interpretação de texto. .......................................................................................................................................................................................... 71


Acentuação gráfica. ................................................................................................................................................................................................ 73
Ortografia. .................................................................................................................................................................................................................. 75
Divisão silábica. ........................................................................................................................................................................................................ 79
Pontuação. .................................................................................................................................................................................................................. 14
Adjetivos e substantivos (flexão). ...................................................................................................................................................................... 17
Verbos (tempos, modos e vozes). ..................................................................................................................................................................... 17
Pronome (emprego e colocação). ..................................................................................................................................................................... 17
Crase. ............................................................................................................................................................................................................................ 68
Concordância verbal e nominal. ........................................................................................................................................................................ 55
Regência verbal e nominal. .................................................................................................................................................................................. 60
Estrutura e formação das palavras. .................................................................................................................................................................. 80
Sintaxe: termos essenciais, integrantes e acessórios da oração............................................................................................................. 83
Significação das palavras: sinônimos, antônimos, parônimos e homônimos................................................................................... 07
LÍNGUA PORTUGUESA

- A linguagem não literária é objetiva, denotativa,


LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE DIVERSOS preocupa-se em transmitir o conteúdo, utiliza a palavra em
TIPOS DE TEXTOS (LITERÁRIOS E NÃO seu sentido próprio, utilitário, sem preocupação artística.
LITERÁRIOS). Geralmente, recorre à ordem direta (sujeito, verbo, com-
plementos).

Leia com atenção os textos a seguir e compare as lin-


Sabemos que a “matéria-prima” da literatura são as pa- guagens utilizadas neles.
lavras. No entanto, é necessário fazer uma distinção entre
a linguagem literária e a linguagem não literária, isto é, Texto A
aquela que não caracteriza a literatura. Amor (ô). [Do lat. amore.] S. m. 1. Sentimento que pre-
Embora um médico faça suas prescrições em deter- dispõe alguém a desejar o bem de outrem, ou de alguma
minado idioma, as palavras utilizadas por ele não podem coisa: amor ao próximo; amor ao patrimônio artístico de
ser consideradas literárias porque se tratam de um voca- sua terra. 2. Sentimento de dedicação absoluta de um ser
a outro ser ou a uma coisa; devoção, culto; adoração: amor
bulário especializado e de um contexto de uso específi-
à Pátria; amor a uma causa. 3. Inclinação ditada por laços
co. Agora, quando analisamos a literatura, vemos que o
de família: amor filial; amor conjugal. 4. Inclinação forte por
escritor dispensa um cuidado diferente com a linguagem
pessoa de outro sexo, geralmente de caráter sexual, mas
escrita, e que os leitores dispensam uma atenção diferen-
que apresenta grande variedade e comportamentos e rea-
ciada ao que foi produzido. ções.
Outra diferença importante é com relação ao trata- Aurélio Buarque de Holanda Ferreira. Novo Dicionário
mento do conteúdo: ao passo que, nos textos não literá- da Língua Portuguesa, Nova Fronteira.
rios ( jornalísticos, científicos, históricos, etc.) as palavras
servem para veicular uma série de informações, o texto Texto B
literário funciona de maneira a chamar a atenção para a Amor é fogo que arde sem se ver;
própria língua (FARACO & MOURA, 1999) no sentido de É ferida que dói e não se sente;
explorar vários aspectos como a sonoridade, a estrutura É um contentamento descontente;
sintática e o sentido das palavras. é dor que desatina sem doer.
Veja abaixo alguns exemplos de expressões na lin- Luís de Camões. Lírica, Cultrix.
guagem não literária ou “corriqueira” e um exemplo de
uso da mesma expressão, porém, de acordo com alguns Você deve ter notado que os textos tratam do mesmo
escritores, na linguagem literária: assunto, porém os autores utilizam linguagens diferentes.
No texto A, o autor preocupou-se em definir “amor”,
Linguagem não literária: usando uma linguagem objetiva, científica, sem preocupa-
1- Anoitece. ção artística.
2- Teus cabelos loiros brilham. No texto B, o autor trata do mesmo assunto, mas com
3- Uma nuvem cobriu parte do céu. ... preocupação literária, artística. De fato, o poeta entra no
campo subjetivo, com sua maneira própria de se expres-
Linguagem literária: sar, utiliza comparações (compara amor com fogo, ferida,
1- A mão da noite embrulha os horizontes. (Alvaren- contentamento e dor) e serve-se ainda de contrastes que
ga Peixoto) acabam dando graça e força expressiva ao poema (con-
2- Os clarins de ouro dos teus cabelos cantam na luz! tentamento descontente, dor sem doer, ferida que não se
sente, fogo que não se vê).
(Mário Quintana)
3- um sujo de nuvem emporcalhou o luar em sua
Questões
nascença. (José Cândido de Carvalho)
1-) Leia o trecho do poema abaixo.
Como distinguir, na prática, a linguagem literária da
não literária? O Poeta da Roça
- A linguagem literária é conotativa, utiliza figuras Sou fio das mata, cantô da mão grosa
(palavras de sentido figurado), em que as palavras adqui- Trabaio na roça, de inverno e de estio
rem sentidos mais amplos do que geralmente possuem. A minha chupana é tapada de barro
- Na linguagem literária há uma preocupação com a Só fumo cigarro de paia de mio.
escolha e a disposição das palavras, que acabam dando Patativa do Assaré
vida e beleza a um texto.
- Na linguagem literária é muito importante a manei-
ra original de apresentar o tema escolhido.

1
LÍNGUA PORTUGUESA

A respeito dele, é possível afirmar que TEXTO II

(A) não pode ser considerado literário, visto que a lin- A cana-de-açúcar
guagem aí utilizada não está adequada à norma culta for-
mal. Originária da Ásia, a cana-de-açúcar foi introduzida no
(B) não pode ser considerado literário, pois nele não Brasil pelos colonizadores portugueses no século XVI. A re-
se percebe a preservação do patrimônio cultural brasileiro. gião que durante séculos foi a grande produtora de cana-de
(C) não é um texto consagrado pela crítica literária. -açúcar no Brasil é a Zona da Mata nordestina, onde os férteis
(D) trata-se de um texto literário, porque, no processo solos de massapé, além da menor distância em relação ao
criativo da Literatura, o trabalho com a linguagem pode mercado europeu, propiciaram condições favoráveis a esse
aparecer de várias formas: cômica, lúdica, erótica, popular cultivo. Atualmente, o maior produtor nacional de cana-de
etc -açúcar é São Paulo, seguido de Pernambuco, Alagoas, Rio
(E) a pobreza vocabular – palavras erradas – não permi- de Janeiro e Minas Gerais. Além de produzir o açúcar, que em
te que o consideremos um texto literário. parte é exportado e em parte abastece o mercado interno, a
cana serve também para a produção de álcool, importante
Leia os fragmentos abaixo para responder às questões nos dias atuais como fonte de energia e de bebidas. A imen-
que seguem: sa expansão dos canaviais no Brasil, especialmente em São
Paulo, está ligada ao uso do álcool como combustível.
TEXTO I
O açúcar 2-) Para que um texto seja literário:
O branco açúcar que adoçará meu café a) basta somente a correção gramatical; isto é, a expres-
nesta manhã de Ipanema são verbal segundo as leis lógicas ou naturais.
não foi produzido por mim b) deve prescindir daquilo que não tenha correspondên-
nem surgiu dentro do açucareiro por milagre. cia na realidade palpável e externa.
Vejo-o puro c) deve fugir do inexato, daquilo que confunda a capaci-
e afável ao paladar dade de compreensão do leitor.
como beijo de moça, água d) deve assemelhar-se a uma ação de desnudamento. O
na pele, flor escritor revela, ao escrever, o mundo, e, em especial, revela o
que se dissolve na boca. Mas este açúcar Homem aos outros homens.
não foi feito por mim. e) deve revelar diretamente as coisas do mundo: senti-
Este açúcar veio mentos, ideias, ações.
da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira,
dono da mercearia. 3-) Ainda com relação ao textos I e II, assinale a opção
Este açúcar veio incorreta
de uma usina de açúcar em Pernambuco a) No texto I, em lugar de apenas informar sobre o real,
ou no Estado do Rio ou de produzi-lo, a expressão literária é utilizada principal-
e tampouco o fez o dono da usina. mente como um meio de refletir e recriar a realidade.
Este açúcar era cana b) No texto II, de expressão não literária, o autor informa
e veio dos canaviais extensos o leitor sobre a origem da cana-de-açúcar, os lugares onde é
que não nascem por acaso produzida, como teve início seu cultivo no Brasil, etc.
no regaço do vale. c) O texto I parte de uma palavra do domínio comum
Em lugares distantes, onde não há hospital – açúcar – e vai ampliando seu potencial significativo, explo-
nem escola, rando recursos formais para estabelecer um paralelo entre o
homens que não sabem ler e morrem de fome açúcar – branco, doce, puro – e a vida do trabalhador que o
aos 27 anos produz – dura, amarga, triste.
plantaram e colheram a cana d) No texto I, a expressão literária desconstrói hábitos
que viraria açúcar. de linguagem, baseando sua recriação no aproveitamento de
Em usinas escuras, novas formas de dizer.
homens de vida amarga e) O texto II não é literário porque, diferentemente do lite-
e dura rário, parte de um aspecto da realidade, e não da imaginação.
produziram este açúcar
branco e puro Gabarito
com que adoço meu café esta manhã em Ipanema.
1-) D
Fonte: “O açúcar” (Ferreira Gullar. Toda poesia. Rio de
Janeiro, Civilização Brasileira, 1980, pp.227-228) 2-) D – Esta alternativa está correta, pois ela remete ao
caráter reflexivo do autor de um texto literário, ao passo
em que ele revela às pessoas o “seu mundo” de maneira
peculiar.

2
MATEMÁTICA

Números inteiros e racionais: operações (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação); expressões numéri-
cas; Frações e operações com frações. ........................................................................................................................................................... 01
Números e grandezas proporcionais: razões e proporções; divisão em partes proporcionais ............................................. 11
Regra de três ............................................................................................................................................................................................................. 15
Sistema métrico decimal ...................................................................................................................................................................................... 19
Equações e inequações......................................................................................................................................................................................... 23
Funções ....................................................................................................................................................................................................................... 29
Gráficos e tabelas .................................................................................................................................................................................................... 37
Estatística Descritiva, Amostragem, Teste de Hipóteses e Análise de Regressão ........................................................................... 41
Geometria ................................................................................................................................................................................................................... 47
Matriz, determinantes e sistemas lineares ..................................................................................................................................................... 62
Sequências, progressão aritmética e geométrica ....................................................................................................................................... 70
Porcentagem ............................................................................................................................................................................................................. 74
Juros simples e compostos .................................................................................................................................................................................. 77
Taxas de Juros, Desconto, Equivalência de Capitais, Anuidades e Sistemas de Amortização ................................................... 80
Análise combinatória; ............................................................................................................................................................................................ 93
MATEMÁTICA

Exemplo 2
NÚMEROS INTEIROS E RACIONAIS:
OPERAÇÕES (ADIÇÃO, SUBTRAÇÃO, 40 – 9 x 4 + 23
MULTIPLICAÇÃO, DIVISÃO, 40 – 36 + 23
4 + 23
POTENCIAÇÃO); EXPRESSÕES
27
NUMÉRICAS; FRAÇÕES E OPERAÇÕES COM
FRAÇÕES. Exemplo 3
25-(50-30)+4x5
25-20+20=25
Números Naturais
Números Inteiros
Os números naturais são o modelo mate-
 Podemos dizer que este conjunto é composto pelos
mático necessário para efetuar uma contagem.
números naturais, o conjunto dos opostos dos números
Começando por zero e acrescentando sempre uma unida-
naturais e o zero. Este conjunto pode ser representado por:
de, obtemos o conjunto infinito dos números naturais
Z={...-3, -2, -1, 0, 1, 2,...}
Subconjuntos do conjunto  :
1)Conjunto dos números inteiros excluindo o zero
Z*={...-2, -1, 1, 2, ...}
- Todo número natural dado tem um sucessor
a) O sucessor de 0 é 1.
2) Conjuntos dos números inteiros não negativos
b) O sucessor de 1000 é 1001.
Z+={0, 1, 2, ...}
c) O sucessor de 19 é 20.
3) Conjunto dos números inteiros não positivos
Usamos o * para indicar o conjunto sem o zero.
Z-={...-3, -2, -1}

Números Racionais
Chama-se de número racional a todo número que
- Todo número natural dado N, exceto o zero, tem um
pode ser expresso na forma , onde a e b são inteiros
antecessor (número que vem antes do número dado).
quaisquer, com b≠0
Exemplos: Se m é um número natural finito diferente
São exemplos de números racionais:
de zero.
-12/51
a) O antecessor do número m é m-1.
-3
b) O antecessor de 2 é 1.
-(-3)
c) O antecessor de 56 é 55.
-2,333...
d) O antecessor de 10 é 9.
As dízimas periódicas podem ser representadas por
Expressões Numéricas
fração, portanto são consideradas números racionais.
Como representar esses números?
Nas expressões numéricas aparecem adições, subtra-
Representação Decimal das Frações
ções, multiplicações e divisões. Todas as operações podem
acontecer em uma única expressão. Para resolver as ex-
Temos 2 possíveis casos para transformar frações em
pressões numéricas utilizamos alguns procedimentos:
decimais
Se em uma expressão numérica aparecer as quatro
1º) Decimais exatos: quando dividirmos a fração, o nú-
operações, devemos resolver a multiplicação ou a divisão
mero decimal terá um número finito de algarismos após a
primeiramente, na ordem em que elas aparecerem e so-
vírgula.
mente depois a adição e a subtração, também na ordem
em que aparecerem e os parênteses são resolvidos primei-
ro.

Exemplo 1

10 + 12 – 6 + 7
22 – 6 + 7
16 + 7
23

1
MATEMÁTICA

2º) Terá um número infinito de algarismos após a vír- Exemplo 2


gula, mas lembrando que a dízima deve ser periódica para Seja a dízima 1,1212...
ser número racional
OBS: período da dízima são os números que se repe- Façamos x = 1,1212...
tem, se não repetir não é dízima periódica e assim números 100x = 112,1212... .
irracionais, que trataremos mais a frente. Subtraindo:
100x-x=112,1212...-1,1212...
99x=111
X=111/99

Números Irracionais
Identificação de números irracionais

- Todas as dízimas periódicas são números racionais.


- Todos os números inteiros são racionais.
- Todas as frações ordinárias são números racionais.
Representação Fracionária dos Números Decimais - Todas as dízimas não periódicas são números irra-
cionais.
1ºcaso) Se for exato, conseguimos sempre transformar - Todas as raízes inexatas são números irracionais.
com o denominador seguido de zeros. - A soma de um número racional com um número irra-
O número de zeros depende da casa decimal. Para uma cional é sempre um número irracional.
casa, um zero (10) para duas casas, dois zeros(100) e assim - A diferença de dois números irracionais, pode ser um
por diante. número racional.
-Os números irracionais não podem ser expressos na
forma , com a e b inteiros e b≠0.

Exemplo:  -  = 0 e 0 é um número racional.

- O quociente de dois números irracionais, pode ser


um número racional.

Exemplo:  :  =  = 2  e 2 é um número racional.

- O produto de dois números irracionais, pode ser um


número racional.

2ºcaso) Se dízima periódica é um número racional, en- Exemplo:  .  =  = 7 é um número racional.


tão como podemos transformar em fração?
Exemplo:radicais( a raiz quadrada de um nú-
Exemplo 1 mero natural, se não inteira, é irracional.

Transforme a dízima 0, 333... .em fração Números Reais


Sempre que precisar transformar, vamos chamar a dízi-
ma dada de x, ou seja
X=0,333...
Se o período da dízima é de um algarismo, multiplica-
mos por 10.

10x=3,333...

E então subtraímos:

10x-x=3,333...-0,333...
9x=3
X=3/9
X=1/3

Agora, vamos fazer um exemplo com 2 algarismos de


período. Fonte: www.estudokids.com.br

2
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente Administrativo I

Noções básicas de: matemática financeira, compras, veiculação, circulação................................................................................... 01


Arquivamento de documentos;.......................................................................................................................................................................... 15
Registro, admissão, movimentação, demissão e pagamento de pessoal, contratações;............................................................. 34
Estoque e almoxarifado;........................................................................................................................................................................................ 49
Impostos; elaboração e acompanhamento de orçamento...................................................................................................................... 52
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente Administrativo I

-se os 2 regimes de capitalização, podemos ver que para


NOÇÕES BÁSICAS DE: MATEMÁTICA o primeiro período considerado, o montante e os juros são
FINANCEIRA, COMPRAS, VEICULAÇÃO, iguais, tanto para o regime de capitalização simples quanto
para o regime de capitalização composto; Salvo aviso em
CIRCULAÇÃO
contrário, os juros devidos no fim de cada período (juros
postecipados) a que se refere a taxa de juros. No regime de
capitalização simples, o montante evolui como uma pro-
Conceito: a MATEMÁTICA FINANCEIRA  tem por gressão aritmética, ou seja, linearmente, enquanto que no
objetivo estudar as diversas formas de evolução do valor regime de capitalização composta o montante evolui como
do dinheiro no tempo, bem como as formas de análise e uma progressão geométrica, ou seja, exponencialmente.
comparação de alternativas para aplicação / obtenção de Fluxo de Caixa: o fluxo de caixa de uma empresa, de
recursos financeiros. uma aplicação financeira ou de um empréstimo consiste no
Capital: é qualquer valor expresso em moeda (dinheiro conjunto de entradas (recebimentos) e saídas (pagamen-
ou bens comercializáveis) disponível em determinada épo- tos) de dinheiro ao longo de um determinado período.
ca. Referido montante de dinheiro também é denominado O sistema de compras baseia-se em uma ação que
de capital inicial ou principal. envolve atividades de pesquisas para a melhor adequação
Juros:  é o aluguel que deve ser pago ou recebido pela dos objetivos organizacionais.
utilização de um valor em dinheiro durante um certo tem-
po; é o rendimento em dinheiro, proporcionado pela uti- Suas atividades básicas são: analisar ordem de pedido,
lização de uma quantia monetária, por um certo período buscar melhores preços, encontrar fornecedores certos,
de tempo. fontes de fornecimentos, novos materiais, novos mercados
Taxa de Juros:  é um coeficiente que corresponde à e assim por diante.
razão entre os juros pagos ou recebidos no fim de um de-
terminado período de tempo e o capital inicialmente em- Compras dependem de sistemas de gestão moderna e
patado. com uso de tecnologia, são fontes geradoras de benefícios
Exemplo: e de lucros para as empresas. Compra deve trabalhar com
Capital Inicial : $ 100 pesquisa constante em todo seu envolvimento. Podemos
Juros : $ 150 - $ 100 = $ 50 ressaltar as seguintes ações; Suprimentos e de Apoio.
Taxa de Juros: $ 50 / $ 100 = 0,5 ou 50 % ao período
a taxa de juros sempre se refere a uma unidade de tem- Ações de suprimento: Solicitação de compras; Coleta
po (dia, mês, ano, etc) e pode ser apresentada na forma per- de preços; Análise dos preços; Pedido de Compras;
centual ou unitária. Acompanhamento do pedido.
Taxa de Juros unitária:  a taxa de juros expressa na
forma unitária é quase que exclusivamente utilizada na Ações de apoio: Desenvolvimento de fornecedores;
aplicação de fórmulas de resolução de problemas de Mate- Desenvolvimento de novos materiais; Qualificação de
mática Financeira; para conseguirmos a taxa unitária ( 0.05 fornecedores; Negociação Solicitação de Compras.
) a partir da taxa percentual ( 5 % ), basta dividirmos a taxa É o documento que contém as informações sobre o
percentual por 100: 5 % / 100 = 0.05  que comprar. Pode ser originado por vários setores,
Montante:  denominamos Montante ou Capital Final dependendo do tipo de material: Material processo de
de um financiamento (ou aplicação financeira) a soma do fabricação (matéria-prima, material de manutenção e
Capital inicialmente emprestado (ou aplicado) com os juros material auxiliar) – Estoque; Material de uso específico do
pagos (ou recebidos). solicitante, originado nos setores funcionais da empresa.
Capital Inicial = $ 100
+ Juros = $ 50 O Objetivo da função de compras: Apesar da variedade
= Montante = $ 150 de compras que uma empresa realiza, há alguns objetivos
Regimes de Capitalização:  quando um capital é em- básicos da atividade de compras, que são válidos para
prestado ou investido a uma certa taxa por período ou di- todos os materiais e serviços comprados. Materiais e
versos períodos de tempo, o montante pode ser calculado serviços podem: Ser da qualidade certa; Ser entregues
de acordo com 2 regimes básicos de capitalização de ju- rapidamente, se necessário; Ser entregues no momento
ros: • capitalização simples; • capitalização composta; certo e na quantidade correta; Ser capazes de alteração em
Capitalização Simples:  somente o capital inicial rende termos de especificação, tempo de entrega ou quantidade
juros, ou seja, os juros são devidos ou calculados exclusiva- (flexibilidade); Ter preço correto.
mente sobre o principal ao longo dos períodos de capitali- Um aspecto das compras a ser analisado periodicamente
zação a que se refere a taxa de juros diz respeito aos tipos de produtos ou mercadorias que se
Capitalização Composta:  os juros produzidos ao fi- compra. Nas empresas industriais a análise é fácil de fazer,
nal de um período são somados ao montante do início pois o que define os tipos de matérias-primas e insumos a
do período seguinte e essa soma passa a render juros no serem adquiridos são as linhas de produtos fabricados pela
período seguinte e assim sucessivamente. Comparando- empresa. Nas firmas prestadoras de serviços, também é
simples analisar e avaliar o que está sendo comprado, pois

1
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente Administrativo I

os produtos são definidos em função dos tipos de serviços prestados pela empresa. Já na empresa comercial, analisar que
tipos de mercadorias estão sendo compradas é uma questão difícil e complexa. De um modo geral, podemos classificar as
mercadorias de uma empresa comercial em três tipos, de acordo com a rotatividade de seus estoques: Mercadorias de alto
giro; Mercadorias de médio giro; Mercadorias de baixo giro.
As mercadorias de alto giro são aquelas destinadas a provocar tráfego no salão de vendas. Esse tipo de mercadoria
quase sempre dá pouco lucro, mas exerce um efeito de atração da clientela. Num bar, por exemplo, são aquelas que ficam
bem à vista do freguês: cigarro, fósforo, chicletes, balinhas etc.
As mercadorias de médio e baixo giro são aquelas que apresentam uma rotação de estoque mais lenta. Permitem taxas
de marcação mais elevadas para compensar a demora de suas saídas.
Como pode ser observado, para analisar se o que você está comprando para vender no varejo são os tipos de
mercadorias ideais para o seu ramo de atividade, tem-se, obrigatoriamente, de levar em consideração a rotatividade dos
seus estoques, utilizando o seguinte roteiro: Agrupamento das mercadorias de acordo com a sua frequência de saída (alta,
média ou baixa rotatividade); Levantamento dos custos das mercadorias em estoque, por grupos, de acordo com o seu giro;
Somatório dos valores encontrados nos grupos de mercadorias; Cálculo do percentual correspondente a cada grupo, em
relação ao somatório; Análise dos percentuais encontrados.
Os princípios básicos da organização de compras constituem-se de normas fundamentais assim consideradas:
autoridade para compra; registro de compras; registro de preços; registro de estoques e consumo; registro de fornecedores;
arquivos e especificações; arquivos de catálogos.
Completando a organização, podemos incluir como atividades típicas da seção de compras:
a) Pesquisa dos fornecedores: estudo do mercado; estudo dos materiais; análise dos custos; investigação das fontes
de fornecimento; inspeção das fábricas dos fornecedores; desenvolvimento de fontes de fornecimento; desenvolvimento
de fontes de materiais alternativos.
b) Aquisição: conferência de requisições; análise das cotações; decidir comprar por meio de contratos ou no mercado
aberto; entrevistar vendedores; negociar contratos; efetuar as encomendas de compras; acompanhar o recebimento de
materiais.
c) Administração: manutenção de estoques mínimos; transferências de materiais; evitar excessos e obsolescência de
estoque; padronizar o que for possível.
d) Diversos: fazer estimativa de custo; dispor de materiais desnecessários, obsoletos ou excedentes; cuidar das
relações comerciais recíprocas.
Além das atividades típicas dentro da organização de compras, outras responsabilidades poderão ser partilhadas com
outros setores: determinação do que fabricar ou comprar; padronização e simplificação; especificações e substituições
de materiais; testes comparativos; controle de estoques; seleção de equipamentos de produção; programas de produção
independentes da disponibilidade de materiais.
É lógico que esses não são completos, pois variam de empresa para empresa, devendo adaptar-se ao tipo de organização
de cada uma.
Normalmente as grandes empresas envolvem várias fábricas; quase sempre se enquadram nesses casos as multinacionais.
O volume de operações de compras, dependendo do empreendimento, pode alcançar quantidades apreciáveis; nesses
casos é necessário saber se todas as compras da organização devem ser feitas em um ponto centralizado, ou estabelecer-se
em seções de compras separadas para cada fábrica ou divisão operacional. Ambos os métodos poderão ser empregados.
A razão para se estabelecer a descentralização das compras podem ser assim resumidas: distância geográfica; tempo
necessário para a aquisição de materiais; facilidade de diálogo.
A centralização completa das compras reúne certas vantagens, conforme podemos verificar: oportunidade de negociar
maiores quantidades de materiais; homogeneidade da qualidade dos materiais adquiridos; controle de materiais e estoques.
A organização de compras por divisão de grupos é funcional quando as seções são de tamanho moderado e quando
tais atribuições são entregues a compradores individuais. Os itens de cada grupo são especificados de acordo com a
origem, necessidade e valor do material. A figura a seguir mostra um organograma de uma seção de compras.

You might also like