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04/02/15--15:06: UTILIDADE 0 0
PUBLICA :JORNAL DE VALINHOS
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DIVULGA VITORIA DA DEMOCRACIA E DO DIREITO
SOBRE OS FALSOS CONDOMINIOS
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04/02/15--15:06: _UTILIDADE
PUBLICA ...
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fé...
04/21/15--11:50: _STJ : FALSO
CONDO...
04/21/15--12:11: _STJ : FALSOS
CONDOM...
04/21/15--13:52: _ SENADORES
DA REPUB...
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Mais uma vitória, essa também foi revertendo a decisão do juiz de 1ª.
instancia. no sentido de que ele tinha decretado a revelia da ré (jane) e
consegui no tribunal reformar essa decisão, tendo sido nossa defesa
apreciada posteriormente pelo mesmo juiz, resultando na sentença de
improcedência....
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abs.
Processo No 0020913-53.2009.8.19.0011
Processo nº:
0020913-53.2009.8.19.0011
Tipo do Movimento:
Sentença
Descrição:
Sociedade Civil Orla 500, devidamente qualificada na inicial, propõe ação de
conhecimento pelo rito sumário em face de Jane Bettencourt de Bettencourt e
Andrea Bittencourt de Bettencourt Oliveira, com a pretensão de obter a
condenação das rés ao pagamento do montante que alega lhe ser devido a título
de cotas de rateio de despesas comuns, nos termos da inicial de fls. 02/16, que
veio instruída com os documentos de fls. 17/141. Na inicial, a autora alega, em
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síntese, que as rés são proprietárias do lote 39, da quadra 09, do Loteamento
Orla 500 e que, na qualidade de ´condomínio de fato´ instituído pelos
proprietários dos lotes situados no local, presta-lhes diversos serviços, tendo
para tanto adquirido vários equipamentos, além de manter 46 funcionários.
Ocorre que embora as rés tenham aderido tacitamente ao regime ´sócio-
condominial´ por meio da fruição contínua dos serviços instituídos, não vêm
pagando suas cotas de rateio das despesas comuns com regularidade,
perfazendo seu débito a quantia de R$ 26.199,45 até setembro de 2009. Pelo
que requer a condenação das rés ao pagamento da referida quantia, bem como
das cotas vincendas. Audiência de conciliação designada na forma do artigo 277,
do CPC, a fls. 175, em que compareceram as partes, sendo que as rés estavam
desacompanhadas de advogado, não tendo, portanto, oferecido contestação.
Decisão às fls. 182, decretando a revelia das rés, contra que foi interposto
agravo de instrumento pelas rés, ao qual foi dado provimento, conforme decisão
monocrática de fls. 282/283vº. As rés, regularmente citadas, responderam por
contestação a fls. 187/202, instruída com os documentos de fls. 203/236,
arguindo preliminarmente a carência acionária por falta de interesse de agir e
impossibilidade jurídica do pedido, bem como a ocorrência da prescrição. No
mérito, afirma que há cobrança excessiva, em razão de algumas prestações
terem sido alcançadas pela prescrição, argumentando que outrora requereu
expressamente o seu desligamento da associação autora, sendo atualmente
associadas da BENGALA, que lhe presta serviços satisfatoriamente. Aduz que a
autora não é um condomínio, alegando, quanto aos serviços prestados, que são
desnecessários ou ilegais, relatando, ainda, que aquela emite ordens a seus
funcionários para que somente prestem serviços a seus sócios, o que as exclui.
Por fim, sustenta que a cobrança pretendida é ilegal, sendo livre o direito de
associação. Pelo que requer a extinção do feito sem julgamento do mérito ou a
improcedência do pedido. Réplica às fls. 289/292. É o relatório. Decido. O
presente feito comporta o julgamento antecipado da lide, em consonância com o
disposto no artigo 330, inciso I, do CPC, diante da desnecessidade da produção
de outras provas para dirimir a controvérsia instaurada. Inicialmente, deve ser
rejeitada a preliminar de carência acionária por falta de interesse de agir, já que,
como condição da ação, assenta-se o interesse de agir na premissa de que não
convém ao Estado que se acione o aparelho judiciário, em exercício de jurisdição,
sem que dele se extraia resultado útil, que corresponde exatamente ao escopo
da função jurisdicional, ou seja, a manutenção da paz na sociedade, por meio da
aplicação do direito positivo, diante de um conflito de interesses. E, no presente
caso, a ação se mostra útil, necessária e adequada ao alcance da pretensão da
autora, a qual foi resistida pela parte ré. Do mesmo modo, deve ser repelida a
preliminar de impossibilidade jurídica do pedido, uma vez que o pedido de
cobrança de rateio de despesas encontra previsão em nosso ordenamento
jurídico. Neste sentido, Humberto Theodoro anota, com a precisão de sempre,
que hoje ´predomina na doutrina o entendimento de que o exame da
possibilidade jurídica do pedido deva ser feito sob o ângulo da adequação do
pedido ao direito material a que eventualmente correspondesse a pretensão do
autor´ (Digesto, vol. II, pág. 209). A prejudicial de mérito da prescrição também
deve ser rechaçada, visto que a cobrança das cotas sociais se equipara à
cobrança das cotas condominiais, sendo aplicável à espécie o prazo a que alude o
artigo 205 do Código Civil, de dez anos. Neste sentido: ´Ação de cobrança pelo
procedimento sumário. Cobrança de contribuição realizada por Associação de
Moradores para prover despesas comuns. Sentença de procedência do pedido.
Inconformismo do Autor. (...) A cobrança da contribuição associativa é
equiparada à cobrança das cotas condominiais. Prescrição decenal regulada pelo
art. 205 do Código Civil. Precedente TJERJ. RECURSO A QUE SE NEGA
SEGUIMENTO, na forma do Artigo 557, caput, do CPC.´ (TJERJ, Apelação nº
0032426-24.2009.8.19.0203, Vigésima Câmara Cível, Rel. Des. Conceição
Mousnier, Julgamento: 12/03/2012) No mérito, a autora pretende por intermédio
da presente ação cobrar das rés, na qualidade de sociedade civil, o débito
referente ao pagamento das ´cotas de rateio´ em atraso. As rés, por seu turno,
alegam que não estão obrigadas a realizar o pagamento do débito cobrado, uma
vez que, de acordo com o art. 5º, inciso XX da CF, é livre o direito de associação.
Assim, a controvérsia instaurada cinge-se à possibilidade de se compelir ou não o
proprietário de imóvel, não sócio, ao pagamento das cotas de rateio das
despesas comuns cobradas pela sociedade civil autora, a cujo pagamento se
recusa. Tal questão vem dividindo a doutrina e a jurisprudência entre aqueles
que, de um lado, defendem o direito de livre associação previsto em nossa
Constituição Federal e, de outro, aqueles que pretendem evitar o enriquecimento
ilícito dos não associados em detrimento dos proprietários pagantes que acabam
por arcar integralmente com o custo de serviços como conservação, limpeza,
vigilância, entre outros, que costumeiramente são prestados por tais associações
e dos quais todos se beneficiam. A jurisprudência do E. Tribunal de Justiça deste
Estado chegou a consolidar-se no sentido da possibilidade da cobrança, conforme
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se verifica do Verbete nº 79 da sua Súmula, in verbis: ´Em respeito ao princípio
que veda o enriquecimento sem causa, as associações de moradores podem
exigir dos não associados, em igualdade de condições com os associados, que
concorram para o custeio dos serviços por elas efetivamente prestados e que
sejam do interesse comum dos moradores da localidade.´ Todavia, tal
entendimento não prevalece em nossos Tribunais Superiores atualmente. De
fato, a jurisprudência da Segunda Seção do C. Superior Tribunal de Justiça
firmou-se no sentido de que é vedada às associações de moradores a cobrança
de encargos por serviços contra pessoas que delas não fazem parte, ainda que
proprietárias de imóvel em cuja área ocorreram os benefícios, não se cogitando,
então, de enriquecimento sem causa. Nesse sentido: ´AGRAVO REGIMENTAL.
EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM RECURSO ESPECIAL. ASSOCIAÇÃO DE
MORADORES. CONDOMÍNIO ATÍPICO. COBRANÇA DE NÃO-ASSOCIADO.
IMPOSSIBILIDADE. APLICAÇÃO DO ENUNCIADO SUMULAR N.º 168/STJ. 1.
Consoante entendimento sedimentado no âmbito da Eg. Segunda Seção desta
Corte Superior, as taxas de manutenção instituídas por associação de moradores
não podem ser impostas a proprietário de imóvel que não é associado, nem
aderiu ao ato que fixou o encargo (Precedentes: AgRg no Ag 1179073/RJ, Rel.
Min. Nancy Andrighi, Terceira Turma, DJe de 02/02/2010; AgRg no Ag
953621/RJ, Rel. Min. João Otávio de Noronha, Quarta Turma, DJe de
14/12/2009; AgRg no REsp 1061702/SP, Rel. Min. Aldir Passarinho, Quarta
Turma, DJe de 05/10/2009; AgRg no REsp 1034349/SP, Rel. Min. Massami
Uyeda, Terceira Turma, DJe 16/12/2008) 2. (...). 3. Agravo regimental a que se
nega provimento.´ [STJ, AgRg nos EREsp 961927/RJ, Segunda Seção, Rel. Min.
Vasco Della Giustina (Desembargador Convocado do TJ/RS), julgamento:
08/09/2010, publicação/fonte: DJe de 15/09/2010] Nossa Corte Suprema, ao
julgar o Recurso Extraordinário nº 432106, também oriundo deste Estado,
decidiu a questão em igual sentido, conforme se extrai da ementa do acórdão
então proferido, a seguir transcrita: ´ASSOCIAÇÃO DE MORADORES -
MENSALIDADE - AUSÊNCIA DE ADESÃO. Por não se confundir a associação de
moradores com o condomínio disciplinado pela Lei nº 4.591/64, descabe, a
pretexto de evitar vantagem sem causa, impor mensalidade a morador ou a
proprietário de imóvel que a ela não tenha aderido. Considerações sobre o
princípio da legalidade e da autonomia da manifestação de vontade - artigo 5º,
incisos II e XX, da Constituição Federal.´ (STF, RE 432106/RJ, Primeira Turma,
Rel. Min. MARCO AURÉLIO, julgamento: 20/09/2011, DJe-210, divulg. 03-11-
2011 public. 04-11-2011, ement. vol-02619-01 pp-00177) O Supremo Tribunal
Federal reconheceu, ainda, a existência de repercussão geral na questão
constitucional suscitada nos autos do AI 745831 RG/SP que versa sobre a
matéria, tendo sido esse feito substituído como paradigma para julgamento pelo
RE 695911, o qual se encontra pendente de julgamento. Diante desse quadro, a
conclusão que se impõe, à luz do ordenamento jurídico vigente e da
jurisprudência predominante, é a de que assiste razão às rés, as quais não estão
obrigadas a se associarem e nem a contribuírem para as despesas de uma
sociedade civil da qual não fazem parte. Aplica-se à hipótese o princípio
constitucional da Livre Associação. Com efeito, a Constituição Federal assegura
em seu artigo 5º, inciso II que ´ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer
alguma coisa senão em virtude de lei´, garantindo, ainda, no inciso XX do
mesmo artigo que ´ninguém poderá ser compelido a associar-se ou permanecer
associado´. Por conseguinte, as associações ou sociedades civis não possuem o
direito de exigir que o particular se associe aos seus quadros e/ou seja compelido
a pagar suas contribuições. Inexistindo lei que imponha a associação do
particular a uma entidade privada, é descabida a cobrança de contribuições
impostas por associação de moradores a proprietários não associados que não
aderiram ao ato que instituiu o encargo. Assim, no confronto entre os princípios
constitucionais da legalidade e da livre associação com o princípio de direito que
veda o enriquecimento sem causa, devem prevalecer os dois primeiros, já que
tratam de garantias constitucionais. Diante dos fundamentos acima, outra
solução não resta senão a improcedência do pedido formulado na inicial. Pelo
exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado na inicial e condeno a
autora ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios que, fixo
em 10% (dez por cento) sobre o valor atribuído à causa. Transitada em julgado,
remetam-se os autos à Central de Arquivamento desta Comarca, nos termos do
disposto no artigo 229-A, §1º, inciso I, da Consolidação Normativa da
Corregedoria-Geral de Justiça (parte judicial), com a redação que lhe foi dada
pelo Provimento CGJ nº 20/2013, de 05/04/2013, para baixa e arquivamento.
P.I.
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20/04/2018 DEFENDA SEUS DIREITOS
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0020913-53.2009.8.19.0011
Paulo Carvalho
OAB/RJ 76.284
tel.:21 993303408
21 22156413
04/11/15--12:05: DEFENDAM O 0 0
BRASIL : RUAS PUB,LICAS NAO
PODEM SER VENDIDAS Mais um tremendo absurdo com o
patrimônio público
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http://juliocesarcamerini.blogspot.com.br/2015/04/mais-
um-tremendo-absurdo-com-o.html
Cotia onde bairro não se comunica com bairro e usam uma rodovia como a Ra
como uma imensa avenida?
É a falência total do poder público, que deveria dar segurança ao invés de dele
grupos que funcionam artesanalmente muitas vezes sem consentimento da Po
E antes que falem alguma coisa lembro que nossa constituição garante plenam
Livre Expressão!
E é isso que aqui democraticamente faço, coloco a minha expressão livre,e rep
Associações de moradores sérias que realmente lutam pelo interesse de seus
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Que a Receita Federal investigue aquelas que se dizem sem fins lucrativos e q
milhões através de suas isenções, alimentando ainda algumas administradoras
ai o pote de ouro após o Arco-Iris.
04/18/15--14:45: TJ SP DEFERE 0 0
LIMINAR NA ADIN CONTRA PLANO
DIRETOR DE VINHEDO
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2058521-
79.2015.8.26.0000
Requerente : Procurador Geral de Justiça
Requeridos : Presidente da Câmara Municipal de
Vinhedo e
Prefeito do Município de Vinhedo
Vistos.-
Trata-se de Ação Direta de Inconstitucionalidade
proposta
pelo d. Procurador Geral de Justiça, tendo por objeto a
Lei Complementar
nº 98, de 12 de maio de 2011, e, por arrastamento, dos
artigos 131 a 139 da
Lei Complementar nº 66, de 17 de janeiro de 2007, do
Município de
Vinhedo.
Sustenta-se, em síntese, que as referidas Leis
Complementares
Municipais, ao disciplinarem a regularização dos
loteamentos fechados na
cidade de Vinhedo, acabaram por afrontar os artigos
111, 117, 144. 180, I,
II e VII, da Constituição do Estado de São Paulo.
Pois bem.
Consoante decidido por este Colendo Órgão Especial em
r.precedente:
necessidade de debate
sobre as medidas introduzidas com a norma atacada,
sob pena de se
atender a interesses particulares. Vício insanável. Ação
procedente, com
declaração de inconstitucionalidade ex nunc (...)” (ADI
nº 2133801-
90.2014.8.26.0000).
Por conta disso, considerando-se que, consoante
anotado na
petição inicial da presente ação, “(...) da análise dos
Projetos de Lei
Complementar nº 9/2006 e nº 6/2011, que deram
ensejo às Leis
Complementares n. 98/2011 e n. 66/2007, de Vinhedo,
se constata não ter
havido participação popular em seu trâmite. Há apenas
a informação do
Prefeito (fl. 166) afirmando que houve discussão e
participação de
diversos setores da comunidade, sem todavia ter
apresentado documentos
que o comprovem (...)”, inequívoca a presença do
fumus boni juris.
De outra sorte, não há como deixar de reconhecer,
também, a
existência do periculum in mora, porquanto evidente o
prejuízo que o
fechamento de ruas ou loteamentos, realizado com base
em legislação
incompatível com a vigente ordem constitucional,
poderá gerar à
população local.
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09/04/2015(19:02hs)Disponibilizado no DJ Eletrônico -
DESPACHO / DECISÃO (1061)
09/04/2015(07:58hs)Conhecido o recurso de
ASSOCIACAO AMIGOS DE ITAMAMBUCA e não-provido
(Publicação prevista para 10/04/2015) (239)
04/21/15--11:27: Litigância de 0 0
má-fé processual do advogado no
exercício da sua profissão
PARA CONHECIMENTO E
REFLEXÃO
Litigância de má-fé
processual do advogado
no exercício da sua
profissão
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FONTE : JUSBRASIL
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de-ma-fe-processual-do-advogado-no-exercicio-da-sua-
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de-ma-fe-processual-do-advogado-no-exercicio-da-sua-
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LIBERDADE
PARABÉNS Min. RAUL ARAÚJO - relator
Relator(a)
Órgão Julgador
S2 - SEGUNDA SEÇÃO
Data do Julgamento
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25/02/2015
Data da Publicação/Fonte
DJe 23/03/2015
Ementa
Acórdão
Referência Legislativa
LEG:FED SUM:******
***** SUM(STJ) SÚMULA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
SUM:000168
Veja
INTEIRO TEOR :
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EMENTA
AGRAVO REGIMENTAL. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. ASSOCIAÇÃO DE MORADORES.
COBRANÇA DE TAXA DE MANUTENÇÃO. PROPRIETÁRIO NÃO ASSOCIADO.
IMPOSSIBILIDADE. ACÓRDÃO EMBARGADO EM CONSONÂNCIA COM A ORIENTAÇÃO DA
JURISPRUDÊNCIA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA
168⁄STJ.
1. A eg. Segunda Seção desta Corte pacificou o entendimento de que as taxas de
manutenção criadas por associação de moradores não podem ser impostas a proprietário
de imóvel que não é associado nem aderiu ao ato que instituiu o encargo.
2. Nos moldes da Súmula 168⁄STJ, "não cabem embargos de divergência, quando a
jurisprudência do Tribunal se firmou no mesmo sentido do acórdão embargado".
3. Agravo regimental a que se nega provimento.
ACÓRDÃO
Vistos e relatados estes autos, em que são partes as acima indicadas, decide a Segunda
Seção, por unanimidade, negar provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do
Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Paulo de Tarso Sanseverino, Maria Isabel Gallotti,
Antonio Carlos Ferreira, Ricardo Villas Bôas Cueva, Marco Buzzi, Marco Aurélio Bellizze,
Moura Ribeiro e João Otávio de Noronha votaram com o Sr. Ministro Relator.
Brasília, 25 de fevereiro de 2015(Data do Julgamento)
MINISTRO RAUL ARAÚJO
Relator
AgRg nos EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM RESP Nº 1.479.017 - RJ
(2014⁄0318097-1)
RELATÓRIO
MINISTRO RAUL ARAÚJO (Relator):
Trata-se de agravo regimental interposto pela ASSOCIAÇÃO DOS PROPRIETÁRIOS E
MORADORES DO BOSQUE DOS ESQUILOS GLEBA C contra decisão que indeferiu
liminarmente os embargos de divergência, porquanto o posicionamento externado pelo
acórdão embargado encontra-se em consonância com a atual jurisprudência desta Corte,
no sentido de que "as taxas de manutenção criadas por associação de moradores, não
podem ser impostas a proprietário de imóvel que não é associado, nem aderiu ao ato que
instituiu o encargo"(EREsp 444.931⁄SP, Rel. Min. FERNANDO GONÇALVES, Rel. p⁄
acórdão Min. HUMBERTO GOMES DE BARROS, DJU de 1º.2.2006), circunstância que faz
incidir na espécie o óbice da Súmula 168⁄STJ, segundo a qual "não cabem Embargos de
Divergência, quando a jurisprudência do Tribunal se firmou no mesmo sentido do acórdão
embargado".
Nas razões do presente agravo regimental, a parte agravante repisa os argumentos
deduzidos nos embargos de divergência, no sentido da existência de divergência entre as
Terceira e Quarta Turmas desta Corte acerca da matéria objeto do recurso especial,
ressaltando que a questão ainda não se encontra pacificada no âmbito do Superior
Tribunal de Justiça.
Nesse sentido, pugna o provimento do regimental, com a consequente admissão dos
embargos de divergência.
É o relatório.
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VOTO
MINISTRO RAUL ARAÚJO (Relator):
A irresignação não merece prosperar, porque, conforme defende a decisão agravada, o
posicionamento externado pelo acórdão embargado encontra-se em consonância com a
atual jurisprudência desta Corte.
Com efeito, consoante entendimento pacificado no âmbito da eg. Segunda Seção, "as
taxas de manutenção criadas por associação de moradores, não podem ser impostas a
proprietário de imóvel que não é associado, nem aderiu ao ato que instituiu o encargo"
(EREsp 444.931⁄SP, Rel. Min. FERNANDO GONÇALVES, Rel. p⁄ acórdão Min.
HUMBERTO GOMES DE BARROS, DJU de 1º.2.2006).
Confiram-se, a propósito, recentes julgados de ambas as Turmas que compõem a eg.
Segunda Seção:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE
COBRANÇA. ASSOCIAÇÃO DE MORADORES. COTAS CONDOMINIAIS OU QUALQUER
OUTRA CONTRIBUIÇÃO. COBRANÇA COMPULSÓRIA. INVIABILIDADE.
1. É inviável impor a cobrança de taxas condominiais de manutenção ou de qualquer outra
espécie a proprietários de imóveis que não sejam associados e não tenham aderido ao ato
que fixou o encargo.
2. Agravo regimental desprovido.
(AgRg no Ag 1.344.898⁄RJ, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA
TURMA, DJe de 19⁄8⁄2013)
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL. ASSOCIAÇÃO DE
MORADORES. COBRANÇA DE TAXA DE MANUTENÇÃO. PROPRIETÁRIO NÃO ASSOCIADO.
INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA.
1. Embargos de declaração recebidos como agravo regimental em face do nítido caráter
infringente das razões recursais. Aplicação dos princípios da fungibilidade recursal e da
economia processual.
2. A eg. Segunda Seção desta Corte pacificou o entendimento de que as taxas de
manutenção criadas por associação de moradores não podem ser impostas a proprietário
de imóvel que não é associado nem aderiu ao ato que instituiu o encargo.
3. O eg. Tribunal de origem, à luz do contexto fático-probatório dos autos, concluiu que o
proprietário do lote não é associado à associação de moradores. Nesse contexto, para se
chegar a conclusão diversa seria necessário o reexame do conjunto fático-probatório dos
autos, providência incompatível nesta instância. Incidência da Súmula 7⁄STJ.
4. Agravo regimental a que se nega provimento.
(EDcl no REsp 980.523⁄SP, Rel. MinistroRAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em
21⁄5⁄2013, DJe de 24⁄6⁄2013)
AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE COBRANÇA DE TAXAS DE
ASSOCIAÇÃO. ILEGITIMIDADE PASSIVA DE MORADOR QUE NÃO É ASSOCIADO.
COBRANÇA INDEVIDA. PRECEDENTES . MULTA. ARTIGO 538, PARÁGRAFO ÚNICO, DO
CPC. DECISÃO AGRAVADA MANTIDA. IMPROVIMENTO.
1.- Não tendo a parte apresentado argumentos novos capazes de alterar o julgamento
anterior, deve-se manter a decisão recorrida.
2.- As taxas de manutenção criadas por associação de moradores, não podem ser
impostas a proprietário de imóvel que não é associado, nem aderiu ao ato que instituiu o
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encargo.
3.- Subsiste a multa, aplicada aos Embargos de Declaração tidos por protelatórios,
porquanto o decisum embargado não padecia, de fato, de nenhum dos vícios elencados no
art. 535 do CPC, como restou bem demonstrado. Em verdade, o sistemático cancelamento
da multa em casos como o presente frustra o elevado propósito de desincentivar a
recorribilidade inviável, seja no Tribunal de origem, seja neste Tribunal.
4.- Agravo Regimental improvido.
(AgRg nos EDcl nos EDcl no REsp 1.358.558⁄MG, Rel. Ministro SIDNEI BENETI,
TERCEIRA TURMA, julgado em 14⁄5⁄2013, DJe de 7⁄6⁄2013)
AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. ASSOCIAÇÃO DE MORADORES.
COBRANÇA DE TAXA DE MANUTENÇÃO. PROPRIETÁRIO NÃO ASSOCIADO.
IMPOSSIBILIDADE. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL NOTÓRIO. INTUITO PROTELATÓRIO
NÃO EVIDENCIADO. RECURSO PROVIDO.
1. As taxas de manutenção criadas por associações de moradores não obrigam os
proprietários não associados ou que a elas não anuíram.
Precedentes do STJ.
2. Agravo regimental provido para excluir a multa fixada.
(AgRg nos EDcl no Ag 1.194.579⁄RJ, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA
TURMA, DJe de 3⁄5⁄2012)
Assim, não está configurada a alegada divergência jurisprudencial, sendo impositiva a
aplicação da Súmula 168 do STJ, segundo a qual "não cabem Embargos de Divergência,
quando a jurisprudência do Tribunal se firmou no mesmo sentido do acórdão embargado".
Ante o exposto, nego provimento ao agravo regimental.
É como voto.
CERTIDÃO DE JULGAMENTO
SEGUNDA SEÇÃO
AgRg nos
EM MESA JULGADO:
25⁄02⁄2015
Relator
Exmo. Sr. Ministro RAUL ARAÚJO
Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO
Subprocurador-Geral da República
Exmo. Sr. Dr. PEDRO HENRIQUE TÁVORA NIESS
Secretária
Bela. ANA ELISA DE ALMEIDA KIRJNER
AUTUAÇÃO
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20/04/2018 DEFENDA SEUS DIREITOS
CERTIDÃO
Certifico que a egrégia SEGUNDA SEÇÃO, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão
realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:
A Seção, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto
do Sr. Ministro Relator.
Os Srs. Ministros Paulo de Tarso Sanseverino, Maria Isabel Gallotti, Antonio Carlos
Ferreira, Ricardo Villas Bôas Cueva, Marco Buzzi, Marco Aurélio Bellizze, Moura Ribeiro e
João Otávio de Noronha votaram com o Sr. Ministro Relator.
Relator(a)
Órgão Julgador
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T3 - TERCEIRA TURMA
Data do Julgamento
25/11/2014
Data da Publicação/Fonte
DJe 12/12/2014
Ementa
Acórdão
Veja
integra do acordão :
EMENTA
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ACÓRDÃO
RELATÓRIO
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EMENTA
AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.
COBRANÇA DE QUOTA-PARTE DE PROPRIETÁRIO DE IMÓVEL
SITUADO EM LOTEAMENTO CONSTITUÍDO POR ASSOCIAÇÃO DE
MORADORES. ILEGALIDADE. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AOS
PROPRIETÁRIOS. ADESÃO VOLUNTÁRIA. NÃO CONFIGURAÇÃO DE
CONDOMÍNIO.
1. Associações de moradores não têm autoridade para cobrar, de
forma impositiva, taxa de manutenção por elas criada ou qualquer
contribuição a quem não é associado, visto que tais entes não se
equiparam a condomínio para efeitos de aplicação da Lei n. 4.591⁄64.
2. Agravo regimental desprovido.
VOTO
O EXMO. SR. MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA
(Relator):
A irresignação não merce prosperar.
No caso, os serviços essenciais são prestados pelo poder público, que
já impõe tributação à parte recorrida. Além do mais, a questão
discutida nos autos diz respeito a mera associação de moradores,
que não se amolda às disposições da Lei n. 4.591⁄64.
A propósito, confira-se a ementa do acórdão recorrido:
"SUMÁRIA COBRANÇA DE QUOTA-PARTE DE PROPRIETÁRIO DE
IMÓVEL SITUADO EM LOTEAMENTO CONSTITUÍDO POR ASSOCIAÇÃO
DE MORADORES. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AOS PROPRIETÁRIOS.
ADESÃO VOLUNTÁRIA. INEXISTÊNCIA DE CO-PROPRIEDADE DE
ÁREA COMUM. NÃO CARACTERIZAÇÃO DE OBRIGAÇÃO PROPTER
REM. ESTATUTO SOCIAL QUE NÃO SE AMOLDA ÀS REGRAS DA LEI
Nº 4.591⁄64. AUSÊNCIA DE DISPOSITIVO QUE OBRIGUE O
PAGAMENTO COMPULSÓRIO DE CONTRIBUIÇÕES. APLICAÇÃO DO
ART. 5º, II E XX, DA CRFB. REFORMA DA SENTENÇA. APELAÇÃO A
QUE SE DÁ PROVIMENTO" (e-STJ, fl. 176).
Para melhor elucidação do caso, transcrevo também trecho do
julgado:
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CERTIDÃO DE JULGAMENTO
TERCEIRA TURMA
AgRg nos EDcl no
Número Registro: Ag 715800 ⁄
2005⁄0175257-0 PROCESSO RJ
ELETRÔNICO
EM MESA JULGADO:
25⁄11⁄2014
Relator
Exmo. Sr. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA
Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA
Subprocurador-Geral da República
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Secretária
Bela. MARIA AUXILIADORA RAMALHO DA ROCHA
AUTUAÇÃO
AGRAVO REGIMENTAL
CERTIDÃO
04/21/15--13:52: SENADORES DA 0 0
REPUBLICA : REJEITEM O PLC
109/14 - "PEC" DOS FALSOS CONDOMÍNIOS
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Nobre Senador
,
O Projeto de lei PLC n° 109/2014, oriundo da Camara dos Deputados,
lá registrado sob n° PL 2725/2011, visa regulamentar os artigos 182
e 183 da Constituição Federal de 1988 e, pretendendo estabelecer
diretrizes gerais da política urbana, contem
ilegalidades/anormalidades que passarei a expor, para o que solicito
a especial atenção de Vossa Excelencia.
5.1. Por seu lado, o Dr. José Carlos de Freitas, autor de reconhecidos
trabalhos na área da qual é titular na 1ª Promotoria de Justiça e
Urbanismo - Capital de São Paulo, na tese "Loteamentos Fechados :
O Papel do Ministerio Publico" (*), aprovada no Congresso de Meio
Ambiente, Habitação e Urbanismo", do Ministerio Publico do Estado
de São Paulo, realizado em Águas de São Pedro/SP), em
novembro/14, na firme e intransigente linha de defesa dos direitos
fundamentais da brava gente brasileira, inscritos na nossa Carta-
Cidadã, com a competência que lhe é peculiar, argumenta/defende e
acompanha os entendimentos descritos na Nota Técnica acima
referida. (*)
15 de abril de 2015 -
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DE PODERES DO ESTADO
POR ASSOCIAÇÕES DE FALSOS CONDOMINIOS
Leonardo Sarmento
Professor constitucionalista
Professor constitucionalista, consultor jurídico,
palestrante, parecerista, colunista do jornal Brasil 247 e
de diversas revistas e portais jurídicos. Pós graduado
em Direito Público, Direito Processual Civil, Direito
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13 Comentários
Flávio Soares
5 votos
No que se refere à hermenêutica constitucional
aplicável, fico com as teses defendidas por Konrad Hess,
tido como um positivista, mas que ao meu ver, tinha o
escopo de acenar para a aplicação de uma hermenêutica
voltada para uma segurança jurídica da norma
fundamental e consequentemente, de todo o
ordenamento jurídico.
Noutro giro, ressalto a felicidade do articulista ao
apontar soluções, como: "Estado bem gerenciado,
menos inchado e mais barato, fornecendo prerrogativas,
poder e material humano qualificado (não com cargos
comissionados, mas com pessoal técnico-concursado)
(...)".
Somente com o fortalecimento do próprio welfare state,
através de uma arrecadação fiscal justa, com
planejamento na aplicabilidade desses recursos,
gozaremos das garantias sociais elencadas na
Constituição, que ficará à disposição dos cidadãos que
pagam tributos nada módicos para tê-las.
4 dias atrásResponderReportar
Leonardo Sarmento
2 votos
Preciso Flávio!
LS.
4 dias atrásReportar
Gilberto Ferri
2 votos
Então Professor, creio que o problema não reside nas
obrigações do Estado em se atribuir o fazer. O problema
é na capacitação para execução. Os resultados têm sido
pífios ou simplesmente, não existem e não são
cobrados.
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20/04/2018 DEFENDA SEUS DIREITOS
Lilian Teixeira
1 voto
Perfeito juridicamente e no aspecto político o artigo.
Mais uma vez, parabéns professor Sarmento! Seus
artigos são ótimos!!
4 dias atrásResponderReportar
fonte :
http://leonardosarmento.jusbrasil.com.br/artigos/182074
stf-com-uma-decada-de-atraso-discute-na-adi-1923-
questao-estrutural-de-estado?ref=topic_feed
04/26/15--12:24: MP SP 0 0
RESPONDE A DENUNCIA
GRAVISSIMA EM ITATIBA
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Prezado(a) Senhor(a),
Atenciosamente,
Prezado(a) Sr(a):
Venho, por meio do presente, informar-lhe que o expediente abaixo foi registrado nesta Promotoria de
Justiça de Itatiba, sob o nº. 38.0304.0000537/2015-7, distribuída à 3ª P.J. de Itatiba.
Att,
MPSP Ministério Público do Estado de São Paulo
Promotoria de Justiça de Itatiba - pjitatiba@mpsp.mp.br
Fone/Fax (11) 4538-2476 / (11) 4538-8894 / (11) 4538-8708
Avenida Barão de Itapema, nº. 120 - salas 12 (secretaria), 61 e 62 – Edifício
“Lex Tower”
CEP 13250-020 - Itatiba/SP
04/26/15--12:59: MP SP : 0 0
DENUNCIA GRAVISSIMA UBATUBA
- MAIS UMA FAMILIA LUTA PARA NÃO PERDER A
MORADIA PARA FALSO CONDOMINIO EM PRAIA
PRIVATIZADA
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(...)
Atenciosamente
Francielli
04/27/15--08:35: MP SP 0 0
INTERVEM NO CASO DO LEILÃO DE
BEM DE FAMILIA EM UBATUBA POR FALSO CONDOMINIO
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Prezada Senhora,
A pedido dos Promotores de Justiça, Assessores do
CAO de Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo do CAO
CÍVEL, comunicamos Vossa Senhoria que sua
mensagem “infra”, foi encaminhada à PROMOTORIA DE
JUSTIÇA DE UBATUBA, órgão de execução do
Ministério Público, para conhecimento e providências
que entenderem cabíveis.
Maiores informações devem ser solicitadas ou fornecidas diretamente na
referida Promotoria (e-mail: pjubatuba@mpsp.mp.br).
Atenciosamente,
Ministério Público do Estado de São Paulo
Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Cíveis e de Tutela
Coletiva
CAO de Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo
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acmp
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Atenciosamente
Francielli
atenciosamente
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francielli
04/27/15--09:32: TJ SP - COTIA : 0 0
VITORIA NA AÇÃO DECLARATORIA
CONTRA FALSO CONDOMINIO JARDIM DO ALGARVE
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OBRIGADA SENHOR !
QUE DEUS CONTINUE ABENÇOANDO
NOSSA NAÇÃO !
SENADORES DA REPUBLICA : REJEITEM O PLC 109/14
-
(...)
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(...)
Um ponto merece realce. O art. 543-C tem aplicação
imediata, inclusive com relação aos recursos já
interpostos por ocasião da sua entrada em vigor. Neste
caso, não há desrespeito ao direito processual
adquirido, porque a disposição legal em referência não
diz respeito a pressupostos de admissibilidade recursal.
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Risco-moradia
Associações de bairro fazem reparos em vias
públicas e cobram de moradores não filiados;
Supremo diz que taxa é inconstitucional
PATRÍCIA BRITTO
Imagine que você more numa casa de rua, que não faz
parte de um condomínio, e que a associação de
moradores do seu bairro decida instalar câmeras de
segurança nas quadras, contratar vigias, capinar os
jardins e renovar as calçadas.
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20/04/2018 DEFENDA SEUS DIREITOS
ESPECIE
EVASÃO TRIBUTÁRIA :
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20/04/2018 DEFENDA SEUS DIREITOS
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20/04/2018 DEFENDA SEUS DIREITOS
link :
http://www.portaldelicitacao.com.br/questoes-
sobre-licitacoes/outras-questoes/465-erro-
formal-ou-material-no-direito-civil.html
acessado em 31 de abril de 2015
04/30/15--18:22: LIBERDADE JÁ : 0 0
FALSOS CONDOMINIOS AMEAÇAM
EMPRESAS E CIDADÃOS
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LIBERDADE e IGUALDADE JÁ !
EMENTA
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA. ASSOCIAÇÃO DE
MORADORES. COTAS CONDOMINIAIS OU QUALQUER OUTRA
CONTRIBUIÇÃO. COBRANÇA COMPULSÓRIA. INVIABILIDADE.
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RELATÓRIO
O EXMO. SR. MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA:
Trata-se de agravo regimental interposto por ASSOCIAÇÃO DOS
PROPRIETÁRIOS E MORADORES DO PORTO DOS CABRITOS contra
decisão monocrática de minha lavra e assim ementada:
"CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO.
ASSOCIAÇÃO DE MORADORES. COBRANÇA DE TAXAS E
CONTRIBUIÇÕES. PROPRIETÁRIO NÃO INTEGRANTE.
IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES.
1. As taxas de manutenção instituídas por associação de moradores
não podem ser impostas a proprietário de imóveis que não é
associado e que não aderiu ao ato que fixou o encargo. Precedentes.
2. Dissídio jurisprudencial configurado.
3. Agravo de instrumento conhecido para dar provimento ao recurso
especial."
A agravante alega que a decisão merece reforma. Argumenta que há
obrigatoriedade de o agravado pagar as taxas instituídas pela
associação de moradores, em razão de usufruir dos serviços
prestados, sob pena de enriquecimento ilícito.
Colacionada julgados do STJ e do STF a fim de amparar sua
pretensão.
É o relatório.
AgRg no AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1.344.898 - RJ (2010⁄0156711-6)
EMENTA
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VOTO
O EXMO. SR. MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA
(Relator):
O recurso não merece prosperar, devendo a decisão ser mantida por
seus próprios fundamentos.
Com efeito, vê-se que o entendimento proferido encontra amparo na
jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça de que é inviável impor
a cobrança de taxas condominiais de manutenção ou de qualquer
outra espécie a proprietários de imóveis que não sejam associados e
não tenham aderido ao ato que fixou o encargo.
Nesse sentido, colaciono os seguintes julgados:
"AGRAVO REGIMENTAL. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. AGRAVO DE
INSTRUMENTO. ASSOCIAÇÃO. COBRANÇA DE TAXA DE SERVIÇOS.
NÃO-ASSOCIADO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 168⁄STJ. AGRAVO
NÃO PROVIDO.
1. Descabida a cobrança, por parte da associação, de taxa de
serviços de proprietário de imóvel que não faz parte do seu quadro
de sócios.
2. 'Não cabem embargos de divergência, quando a jurisprudência do
Tribunal se firmou no mesmo sentido do acórdão embargado'
(Súmula 168⁄STJ).
3. Agravo regimental não provido." (Segunda Seção, AgRg nos EAg
n. 1.053.878⁄SP, relatora Ministra Maria Isabel Gallotti, DJe de
17.3.2011.)
"AGRAVO REGIMENTAL. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. RECURSO
ESPECIAL. ASSOCIAÇÃO DE MORADORES. TAXA DE MANUTENÇÃO.
PAGAMENTO POR PROPRIETÁRIO DE IMÓVEL NÃO ASSOCIADO.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 168 DO STJ. AGRAVO REGIMENTAL
DESPROVIDO." (Segunda Seção, AgRg nos EAg n. 1.063.663⁄MG,
relator Ministro Paulo de Tarso Sanseverino, DJe de 4.3.2011.)
"AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE
COBRANÇA - ASSOCIAÇÃO DE PROPRIETÁRIOS E MORADORES -
AUSÊNCIA DE ADESÃO - DEVER DE PAGAR AS DESPESAS E TAXAS
DE MANUTENÇÃO NÃO CARACTERIZADO, NA ESPÉCIE -
PRECEDENTES - AGRAVO IMPROVIDO." (Terceira Turma, AgRg no Ag
n. 1.330.968⁄RJ, relator Ministro Massami Uyeda, DJe de 25.2.2011.)
"RECURSO ESPECIAL. ASSOCIAÇÃO DE MORADORES. TAXAS DE
MANUTENÇÃO DO LOTEAMENTO. IMPOSIÇÃO A QUEM NÃO É
ASSOCIADO. IMPOSSIBILIDADE.
I- As taxas de manutenção criadas por associação de moradores, não
podem ser impostas a proprietário de imóvel que não é associado,
nem aderiu ao ato que instituiu o encargo. Precedentes.
II- Orientação que, por assente há anos, é consolidada neste
Tribunal, não havendo como, sem alteração legislativa, ser revista, a
despeito dos argumentos fático-jurídicos contidos na tese contrária.
III- Recurso Especial provido." (Terceira Turma, REsp n.
1.020.186⁄SP, relator Ministro Sidnei Beneti, DJe de 24.11.2010.)
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20/04/2018 DEFENDA SEUS DIREITOS
EMENTA
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO.
ASSOCIAÇÃO DE MORADORES. COBRANÇA DE TAXAS E
CONTRIBUIÇÕES. PROPRIETÁRIO NÃO INTEGRANTE.
IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES.
1. As taxas de manutenção instituídas por
associação de moradores não podem ser impostas
a proprietário de imóveis que não é associado e
que não aderiu ao ato que fixou o encargo.
Precedentes.
2. Dissídio jurisprudencial configurado.
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20/04/2018 DEFENDA SEUS DIREITOS
05/05/15--15:56: TJ RJ APELAÇÃO 0 0
CÍVEL. DIREITO
CONSTITUCIONAL. AÇÃO DE COBRANÇA. COTAS
“CONDOMINIAIS” OU “ASSOCIATIVAS”. CONDOMÍNIO
ATÍPICO OU DE FATO. PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA
RESERVA LEGAL E DA LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO (CF, 5
, II E XX). PRIVATIZAÇÃO INDEVIDA DO ESPAÇO
PÚBLICO. OBRIGAÇÃO PESSOAL E NÃO REAL.
http://vitimasfalsoscondominios.blogspot.com.br/2013/0
rj-grave-problema-politico-e-social.html
ACÓRDÃO
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20/04/2018 DEFENDA SEUS DIREITOS
Não.
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05/05/15--16:18: STJ : 0 0
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. OMISSÃO
CARACTERIZADA. SUPRIMENTO. NECESSIDADE. EFEITOS
INFRINGENTES. POSSIBILIDADE. EXCEPCIONALIDADE.
DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL NOTÓRIO. MITIGAÇÃO DOS
REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE. ASSOCIAÇÃO DE
MORADORES. CONDOMÍNIO ATÍPICO. COBRANÇA DE NÃO
ASSOCIADO. IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES.
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20/04/2018 DEFENDA SEUS DIREITOS
ROBERTO MAFULDE
EMENTA
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO
RECURSO ESPECIAL. OMISSÃO CARACTERIZADA. SUPRIMENTO.
NECESSIDADE. EFEITOS INFRINGENTES. POSSIBILIDADE.
EXCEPCIONALIDADE. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL NOTÓRIO.
MITIGAÇÃO DOS REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE. ASSOCIAÇÃO
DE MORADORES. CONDOMÍNIO ATÍPICO. COBRANÇA DE NÃO
ASSOCIADO. IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES.
1. A caracterização de omissão no julgado impõe o acolhimento dos
embargos declaratórios para suprimento.
2. A atribuição de efeitos infringentes aos embargos de declaração é
possível, em situações excepcionais, quando, sanado o vício da decisão
embargada, a alteração do resultado do julgamento surja como
consequência lógica.
3. É possível a mitigação dos requisitos formais de admissibilidade do
recurso especial diante da constatação de divergência jurisprudencial
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notória.
4. Consoante entendimento firmado pela Segunda Seção desta Corte
Superior, as taxas de manutenção criadas por associação de moradores
não podem ser impostas a proprietário de imóvel que não é associado,
nem aderiu ao ato que instituiu o encargo.
5. Embargos de declaração acolhidos com efeitos modificativos para dar
provimento ao recurso especial.
ACÓRDÃO
Vistos e relatados estes autos, em que são partes as acima indicadas,
decide a Terceira Turma, por unanimidade, acolher os embargos de
declaração, com efeitos modificativos, nos termos do voto do(a) Sr(a).
Ministro(a) Relator(a). Os Srs. Ministros Nancy Andrighi, João Otávio de
Noronha, Sidnei Beneti e Paulo de Tarso Sanseverino votaram com o Sr.
Ministro Relator.
Brasília (DF), 13 de maio de 2014(Data do Julgamento)
Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva
Relator
EDcl no AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.356.554 - SP
(2012⁄0251862-7)
RELATÓRIO
O EXMO. SR. MINISTRO RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA (Relator):
Trata-se de embargos de declaração (e-STJ fls. 594-599) opostos por
WANDERLEY ZANETTI GOULART E OUTRO ao acórdão (e-STJ fls. 588-
591), que negou provimento ao agravo regimental interposto contra a
decisão de fls. 522-524 (e-STJ), que negou seguimento ao recurso
especial.
O acórdão embargado recebeu a seguinte ementa:
"AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. DIVERGÊNCIA
JURISPRUDENCIAL. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DO DISPOSITIVO LEGAL
VIOLADO. SÚMULA Nº 284⁄STF.
1. O recurso especial fundamentado no dissídio jurisprudencial exige, em
qualquer caso, que tenham os acórdãos - recorrido e paradigma -
examinado o tema sob o enfoque do mesmo dispositivo de lei federal.
2. Se nas razões de recurso especial não há sequer a indicação de qual
dispositivo legal teria sido malferido, com a consequente demonstração
da eventual ofensa à legislação infraconstitucional, aplica-se, por
analogia, o óbice contido na Súmula nº 284 do Supremo Tribunal Federal,
a inviabilizar o conhecimento do recurso pela alínea 'c' do permissivo
constitucional.
3. Agravo regimental não provido" (e-STJ fl. 588).
Os embargantes apontam omissão no julgado atacado acerca de pontos
suscitados em seu agravo regimental, que consideram imprescindíveis
para o deslinde da controvérsia.
Sustentam, em síntese, que:
(i) a decisão está pautada em excesso de formalismo;
(ii) "a Eg. Superior Corte, já decidiu por mais de 114 vezes de forma
assentada que estas ações não podem proceder, contra aqueles
moradores que não possuem obrigações ou vínculos jurídicos ou no caso,
obrigações estatutárias" (e-STJ fl. 595);
(iii) "se fez no REsp menção e confronto da jurisprudência pacifica do STJ
contra o Enunciado nº 12 da 3ª Câmara da Seção de Direito Privado do
TJSP, destacada como fundamento no acórdão do Tribunal a quo" (e-STJ
fl. 596);
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EM MESA JULGADO:
13⁄05⁄2014
Relator
Exmo. Sr. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA
Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA
Subprocurador-Geral da República
Exmo. Sr. Dr. MAURÍCIO DE PAULA CARDOSO
Secretária
Bela. MARIA AUXILIADORA RAMALHO DA ROCHA
AUTUAÇÃO
RECORRENTE : WANDERLEY ZANETTI GOULART E OUTRO
ADVOGADOS : ROBERTO MAFULDE
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Órgão
SEXTA CAMARA CIVEL
Julgador:
Relator: DES. INES DA TRINDADE CHAVES DE
MELO
Revisor: DES. CLAUDIA PIRES DOS SANTOS
FERREIRA
APELANTE: MARIO LUIZ DE ARAUJO e outro
APELADO: SOCIEDADE CIVIL ORLA 500
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TIPO PERSONAGEM
Listar todos os personagens
Autor MARIO LUIZ DE ARAUJO
Autor CLAUDETE CARVALHO DE ARAÚJO
Advogado RJ076284 - PAULO ROBERTO DE
CARVALHO
Reu SOCIEDADE CIVIL ORLA 500
Advogado RJ112361 - RAFAEL LUIZ SARPA
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Processo originário: 0019319-67.2010.8.19.0011
RIO DE JANEIRO CABO FRIO 1 VARA CIVEL
cccc
SESSAO DE JULGAMENTO
Data do
08/04/2015 13:00
Movimento:
Resultado: Com Resolução do Mérito
Motivo: Provimento
COMPL.3: Conhecido o Recurso e Provido -
Unanimidade
Data da
08/04/2015 13:00
Sessão:
Antecipação
Não
de Tutela:
Liminar: Não
Presidente: DES. BENEDICTO ULTRA ABICAIR
Relator: DES. INES DA TRINDADE CHAVES DE
MELO
Revisor: DES. CLAUDIA PIRES DOS SANTOS
FERREIRA
Designado p/ DES. INES DA TRINDADE CHAVES DE
Acórdão: MELO
Decisão: Conhecido o Recurso e Provido -
Unanimidade
Texto: POR UNANIMIDADE, DEU-SE
PROVIMENTO AO RECURSO, NOS
TERMOS DO VOTO DO DES. RELATOR.
PRESENTE DR. PAULO ROBERTO DE
CARVALHO PELOS APELANTES.
PUBLICAÇÃO DO ACORDÃO
Data da
13/04/2015
Publicacao:
Folhas/Diario: 185/191
Número do 2127516
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Diário:
INTEIRO TEOR
INTEGRA DO ACORDÃO :
APELAÇÃO CÍVEL
PROCESSO N° 0019319-67.2010.8.19.0011
SEXTA CÂMARA CÍVEL
MPV/VCC - 1 -
APELANTE: MARIO LUIZ ARAUJO
APELANTE: CLAUDETE CARVALHO DE ARAÚJO
APELADO: SOCIEDADE CIVIL ORLA 500
RELATORA: DES. INÊS DA TRINDADE CHAVES DE
MELO
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APELAÇÃO CÍVEL
PROCESSO N° 0019319-67.2010.8.19.0011
SEXTA CÂMARA CÍVEL
MPV/VCC - 2 -
VOTO
Trata-se de ação de cobrança de cotas de condomínio
de fato ajuizada por SOCIEDADE CIVIL ORLA 500, ora
Apelada, em face de MARIO LUIZ ARAUJO e
CLAUDETE CARVALHO DE ARAÚJO, ora Apelantes.
Na inicial narra a parte autora, ora Apelante, ter sido
legalmente constituído, prestando aos moradores
diversos serviços básicos e salientando que o réu,
adquirente de imóvel localizado nos limites territoriais
administrados pela autora, encontra-se em débito
com a obrigação convencional de contribuição da taxa
de manutenção mensal. Nestes termos, requer a
condenação do réu ao pagamento das cotas vencidas,
no valor de R$ 23.201,23.
Em sua resposta os Réus, ora Apelados, sustentam a
ilegitimidade ativa e passiva, por não serem os réus
associados da Autora, afirmando inexistir prova da
prestação dos serviços referidos na inicial, falta de
interesse de agir e prescrição, bem como a ilegalidade
da cobrança, ante a liberdade de associação, bem
como a prescrição trienal de alguns débitos.
Na r.sentença de fls. 319/v o MM.Juízo a quo julgou
procedente o pedido inicial para condenar o morador
ao pagamento da associação aos valores mensais
devidos, inclusive durante a tramitação do feito,
acrescidos de correção e juros de 1% am, a partir da
citação, limitado ao prazo prescricional trienal,
retroativos à data do ajuizamento, bem como custas e
honorários no valor de 10% sobre o valor do débito.
Apela o autor repetindo os argumentos expostos na
contestação, aduzindo a impossibilidade jurídica do
pedido e no mérito que não aderiu a associação e por
isso não está obrigado à contribuição mensal,
conforme os julgados que colaciona no corpo da peça.
Relatei.
Recurso preparado e tempestivo, logo, conhecido.
No mérito, cinge-se a controvérsia na possibilidade de
cobrança de cotas relativas a rateio das despesas
comuns a proprietário de imóvel localizado nos limites
territoriais administrados por associação de
moradores ou condomínio de fato.
A questão não é nova, e vem sendo amplamente
debatida neste Tribunal e nas Cortes Superiores.
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0013606-70.2008.8.19.0209 - APELACAO - 1ª
Ementa DES. ROGERIO DE OLIVEIRA SOUZA -
Julgamento: 22/06/2010 - NONA CAMARA CIVEL
DIREITO CONSTITUCIONAL. COBRANÇA DE COTAS
"CONDOMINIAIS". CONDOMÍNIO ATÍPICO OU DE
FATO. PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA RESERVA
LEGAL E DA LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO (ARTIGO
5O, II E XX). Ninguém é obrigado a fazer ou deixar de
fazer alguma coisa senão em virtude da lei, não
podendo ser compelido a se associar a entidade
privada. Associação de moradores não tem nenhum
direito de crédito em face de morador que não se
associou. Serviços de segurança, urbanização, lazer,
etc. que cabem ao Poder Público prestar como
obrigação constitucional de sua razão de ser.
Privatização dos espaços públicos por entidade
privada. Imposição de obrigação ao particular de
pagar duplamente pelos mesmos serviços, pelos quais
já paga através de impostos e taxas. Conhecimento e
provimento do recurso.
0017329-46.2007.8.19.0205 (2009.001.50799) -
APELACAO - 2ª Ementa DES. MALDONADO DE
CARVALHO - Julgamento: 10/08/2010 - PRIMEIRA
CAMARA CIVEL
CONDOMÍNIO DE FATO. ASSOCIAÇÃO CONDOMINIAL.
AÇÃO DE COBRANÇA DE COTAS CONDOMINIAIS.
AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO.
PERÍCIA TÉCNICA. IMÓVEL COM ACESSO ÚNICO PELA
VIA PÚBLICA. NÃO UTILIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE
SEGURANÇA, LIMPEZA E LAZER OFERTADOS PELO
CONDOMÍNIO. COBRANÇA INDEVIDA DE COTA
CONDOMINIAL. SENTENÇA QUE SE REFORMA.
PROVIMENTO DO RECURSO.
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