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Secretário-Geral
João Guilherme de Aragão
SUPERVISÃO PEDAGÓGICA
E ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
FATORES DA MELHORIA DA QUALIDADE DO ENSINO
3 a Edição
Brasília - 1980
É proibida a reprodução total ou parcial
deste livro, salvo com autorização da Secretaria
de Ensino de 1? e 2? Graus do Ministério da
Educação e Cultura, detentora dos direitos
autorais.
Foram depositados cinco exemplares deste
volume no Conselho Nacional de Direitos Auto-
rais e cinco exemplares na Biblioteca Nacional.
I - CURRÍCULO
A - Conceito 9
B - Fases 10
C - Modelo 13
II - SUPERVISÃO PEDAGÓGICA
A - Conceito 17
B - Princípios 18
C — Áreas de Ação 21
D — Funções 22
A - Conceito 29
B — Princípios 30
C — Áreas de Ação 33
D — Funções 35
A-CONCEITO
1. Formulação de Objetivos
2. Desenvolvimento do Programa
d) Avaliação
A-CONCEITUAÇÃO
B-PRINCÍPIOS
1. Princípio Sistêmico
2. Princípio Cooperativo
(1) PRESTES, Naide A. — Supervisão Pedagógica: uma abordagem teórica-prática. Ed. Cor-
tez & Moraes, SP. 1976.
(2) MEC/DEM/COPED — Supervisão Pedagógica e Orientação Educacional: fatores de melho-
ria da qualidade do Ensino. IV Reunião de Diretores das Escolas Técnicas Federais — Pelo-
tas-RS - 1976.
(3) Lenhard, Rudolf — Um dilema da Administração Escolar - in Rev. Pesquisa e Planejamen-
to n? 12 - Out. 1970 - C.R.P.E. - SP.
3. Princípio criativo-crítico
4. Princípio científico
C - ÁREAS DE AÇÃO
As decisões referem-se a:
2. Coordenação
3. Avaliação
ANEXO I
— Atividades específicas:
— Atividades integradas
— Atividades de Assessoramento
• à administração da escola;
• aos órgãos superiores de supeivisão.
III - ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
I I I - ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
A - CONCEITUAÇÃO
B - PRINCÍPIOS
1. Princípio Sistêmico:
2. Princípio Cooperativo:
3. Princípio Criativo-Crítico:
4. Princípio Científico
Reflexão
Decisão
— na definição de objetivos;
— na seleção das habilitações e áreas prioritárias de ação;
— na indicação de critérios para a seleção de conteúdos, com vistas
à orientação educativa;
— na definição da sistemática de avaliação;
— na organização de planos de ensino para garantir a consecução
dos objetivos da Orientação Educacional.
Execução
Avaliação
— Orientação social
— Orientação biopsicológica
— Orientação escolar
— Orientação vocacional
— Orientação profissional
— Orientação religiosa
— Orientação cívica
— Orientação familiar
D - FUNÇÕES DO ORIENTADOR EDUCACIONAL
Planejamento
Coordenação
Avaliação
Assessoramento
ANEXO II
Planejamento
Coordenação
ANEXO III
Glossário
1. PLANEJAMENTO
2. COORDENAÇÃO
É a ação de harmonizar os atos e buscar a consecução de objetivos
comuns dentro de um nível de atuação. Envolve a função de acompa-
nhamento que consiste na verificação constante, direta e/ou indireta, do
desenvolvimento e execução de uma tarefa, dentro de um prazo preesta-
belecido.
3. ASSESSORIA
Avaliação Diagnostica
5. IMPLEMENTAÇÃO
A. TEÓRICOS Com base nos fundamentos teóricos e factuais 1. Realizar Conselhos Pedagógicos para: 1. Analisar a siste-
definidos na etapa anterior: — orientar o corpo docente; mática de avalia-
1. Pressupostos Filosóficos — acompanhar o andamento das atividades
ção, definida na
— discutir com a equipe técnico-peda- 1. Coordenar a elaboração do plano Curricular: escolares;
gógica, administrativa e docente as — definir áreas prioritárias de ação, a partir — introduzir modificações nos planos; fase de decisões.
tendências filosóficas contemporâ- da diagnose; — garantir as linhas de integração curricular;
neas; — definir as habilitações a serem oferecidas; — analisar resultados da aprendizagem: 2. Operacionalizar
— discutir fins da educação brasileira; — montar o Currículo Pleno. — discutir a validade das técnicas adotadas critérios de ava-
— coordenar a definição das diretrizes e a viabilidade de novos processos de liação da eficiên-
filosóficas que deverão alicerçar a Objetivos ensino; cia e da eficácia
ação educacional da escola quanto a — da escola — informar sobre perfil psicossocial de alu-
valores, ideal de homem e visão de do plano curri-
— da Formação Geral e da Formação Especial nos e classes;
mundo. — das habilitações cular mediante a
— sugerir realização de atividades educati-
— das séries vas; elaboração e apli-
2. Pressupostos científicos — das disciplinas. — solicitar relatos sôbre observações quan- cação do instru-
Biopsicológicos to a interesses, aptidões e habilidades de mental de avalia-
— analisar as principais correntes teóri- Conteúdo alunos; ção.
cas referentes às características bio- — diretrizes básicas para seleção e ordenação — identificar alunos com problemas, bem
psicofísicas da adolescência. de conteúdos; como a natureza desses problemas a par- 3. Montar sistemá-
— analisar as principais teorias de — das disciplinas de formação geral; tir do ponto de vista do professor;
aprendizagem; tica de avaliação
— das disciplinas de formação especial; — propor medidas de ação conjunta com os
— coordenar a seleção de uma ou mais — das atividades de Orientação Educacional; professores para solução de problemas de formativa e so-
teorias do desenvolvimento e da — das atividades de lntegração Escola-Empresa- ajustamento de alunos; mativa,
aprendizagem. Comunidade; — orientar professores sobre o desenvolvi-
— definir princípios que orientarão a mento de atividade de Integração-Escola- 4. Aplicar instru-
ação educacional, guardando coerên- Metodologia Empresa -Comunidade. mentos de avalia-
cia com as diretrizes filosóficas. — definir a forma de organização das experiên- ção adequados à
Sóciológicos cias curriculares: por unidades pedagógicas, 2. Desenvolver Programas de Treinamento em clientela.
por projetos interdisciplinares, por experiên- Serviço de Pessoal Docente para:
— analisar documentos (e/ou entrevis-
cias simuladas, etc; — aprofundar estudos sobre Filosofia e
tar especialistas) onde sejam apren- 5. Coletar, analisar
sentadas as caracteristicas da socie- — critérios, para seleção de técnicas e recursos Ciências da Educação tais como: Psicolo-
de ensino, gia. Sociologia e outras; e interpretar evi-
dade brasileira e as peculiaridades re-
gionais. — critérios para definição da O. Educacional. — orientar a operacionalização de objeti- dências sobre as
— informar-se e discutir sobre as carac- vos; operações do
terísticas sociais da comunidade utili- Avaliação — introduzir novas metodologias e recursos plano curricular,
zando publicações, entrevistas, relató- — sistemática de avaliação, promoção e recupe- de ensino; suas entradas e
rios de pesquisa, etc. ração de alunos; — aperfeiçoar a sistemática de planejamen- s a í d a s e seus par-
— participar com a equipe técnico-peda- — sistemática de avaliação da produtividade da to;
ticipantes.
gógica administrativa e docente, na Unidade Escolar (em colaboração com a — aperfeiçoar a sistemática de avaliação;
identificação e seleção de aspectos Administração Escolar e com outros setores — introduzir modificações na relação pro-
sociais significativos que intervém no ou departamentos de Escola). fessor-aluno;
sistema educacional, e na previsão da — pesquisar novas tendências no planeja-
ação educacional da Escola, no aper- 2. Coordenar e orientar a elaboração dos Pla- mento Curricular;
feiçoamento ou na tentativa de trans- nos de Ensino anuais, semestrais e bimestrais, — introduzir atividades da orientação edu-
formação de aspectos sociais da co- com a colaboração de Coordenadores de áreas cacional nas disciplinas do art. 7º. da lei
munidade. e/ou disciplinas. Dos planos deverão constar, 5692/71;
no mínimo, 4 elementos: Objetivos, Conteú- — introduzir atividades sobre integração
do Programático, Metodologia e Sistema de Escola Empresa-Comunidade nas discipli-
Avaliação.
R E F L E X Õ E S SOBRE FUNDAMENTOS DECISÕES DO PLANEJAMENTO EXECUÇÃO DO CURRÍCULO A V A L I A Ç Ã O DO
DO C U R R Í C U L O CURRICULAR CURRÍCULO
Econômicos As decisões a respeito dos planos de ensino nas de formação geral e especial;
deverão ser tomadas inicialmente em grupos: — aperfeiçoar técnicas de observação e re-
— discutir documentos em que se caracteriza a gistro de comportamento dos alunos.
economia nacional e as tendências regionais - Reuniões por série, previamente planeiadas
quanto aos setores primário, secundário e com Coordenadores de áreas para: 3 Coordenar Reuniões de grupos de professo-
terciário de produção; • discussão e definição de Objetivos Especí- res de disciplinas afins para:
— informar-se e discutir sobre as caracteristi- ficos da série; — verificar e melhorar a coordenação hori-
cas econômicas da comunidade e analisar • discussão e definição de temas, problemas zontal do currículo;
sua influência no sistema educacional. ou conceitos que unificarão a abordagem — adaptar técnicas de ensino à natureza das
dos conteúdos; áreas;
— elaborar documento sobre os fundamentos
• determinação da Estratégia Geral (Proje- — discutir e encaminhar problemas comuns;
filosóficos, biopsicológicos e sócio-econô-
micos do Currículo da Escola. tos, Unidades, Estudos do Meio, etc); — estudar assuntos de interesse comum,
• definição das linhas gerais da Avaliação. que enriqueçam a atuação docente;
• definição das atividades da Orientação — analisar e encaminhar dificuldades espe-
B. FACTUAIS Educacional. cificas apresentadas pelos alunos nas dis-
ciplinas;
1. Legislação Reunião por disciplinas afins, objetivando: — propor desenvolvimento de experiência
— coordenar a análise da legislação na- • identificar e definir os meios que serão uti- e/ou pesquisa por solicitação de empresa
cional e estadual referente à educação lizados para efetivar a correlação entre as que atenda interesse da Escola.
em geral e ao ensino de 2º grau em disciplinas.
particular; • inserir nos programas de ensino atividades 4. Reunir professores da mesma disciplina, das
— participar na elaboração e compatibi- de Orientação Educacional. diferentes séries, juntamente com o coorde-
lização do Regimento Interno da nador da mesma para:
Escola com a legislação vigente. — Reuniões por disciplina da mesma série — analisar a coordenação vertical do currí-
com a participação do respectivo coordena- culo;
2. Dados dor, para: — verificar as possíveis defasagens existen-
— supervisionar, juntamente com os • definição dos objetivos específicos da dis- tes no encadeamento de conteúdos e
coordenadores de áreas e/ou discipli- ciplina e da Orientação Educacional; conceitos e definir soluções;
nas, a elaboração de instrumentos e a • definição dos conteúdos programáticos; — analisar dificuldades diferenciais dos alu-
seleção de aspectos para: • adaptação das técnicas à natureza da disci- nos de séries distintas e encontrar estra-
• caracterização da clientela escolar; plina e das atividades; tégias adequadas para superá-las;
• caracterização dos Pais dos alunos; • definição das características de avaliação — analisar o encadeamento das atividades
• caracterização do Corpo Docente; dos conteúdos e da Orientação Educacio- de Orientação Educacional no processo
• caracterização da Escola; nal. educativo;
• coordenação da coleta de dados, — analisar o desenvolvimento da programa-
• coordenação da elaboração da Reuniões por classe, para: ção global da Orientação Educacional e
diagnose da situação Escolar. - elaboração final do Plano de Ensino com: da lntegração EscoIa-Empresa-Comuni-
• Objetivos Instrucionais; dade;
Elaborar uma prognose da situação, • Conteúdos Programáticos; — discutir medidas a serem tomadas visan-
com base nos dados levantados e con- • Métodos e Técnicas de Ensino; do solucionar problemas específicos de
siderando as direções prováveis a se- • Recursos Didáticos; aprendizagem da disciplina.
rem imprimidas ao processo educa- • Instrumentos e Técnicas de Avaliação.
cional: por meio da aplicação das de- 5. Assistir atividades docentes e discentes para:
terminações legais, pela ação das f o r - OBSERVAÇÃO — acompanhar o desenvolvimento do plano
ças sociais e econômicas presentes na curricular;
comunidade; pela interação entre gru- A elaboração dos Planos de Ensino deverá ini-
ciar-se após a aprovação do Plano Curricular, — verificar a adequação do Plano de Ensino
pos humanos de adultos e adolescen-
tes envolvidos no processo ensino- uma vez que aqueles constituem instrumentos às condições concretas de cada classe;
R E F L E X Õ E S SOBRE FUNDAMENTOS DECISÕES DO PLANEJAMENTO E X E C U Ç Ã O DO C U R R Í C U L O A V A L I A Ç Ã O DO
DO C U R R Í C U L O CURRICULAR CURRÍCULO
aprendizagem, orientado por princí- para consecução das metas e dos objetivos curri- — coletar subsídios para orientação indivi-
pios teóricos de aprendizagem e ilu- culares. dual dos docentes;
minado pela filosofia educacional — verificar o funcionamento de grupos de
adotada. estudo ou de trabalho;
— verificar a relação professor-aluno;
— coletar subsídios quanto a dificuldades de
docentes no que se refere à orientação
educativa;
— coletar subsídios para as atividades de
ação direta com o aluno.
—
V - AÇÃO DOS ESPECIALISTAS NO SISTEMA
INTEGRAÇÃO ESCOLA-EMPRESA.
V - AÇÃO DOS ESPECIALISTAS NO SISTEMA
INTEGRAÇÃO ESCOLA-EMPRESA
Entretanto, essa atualização dos docentes não deve ser feita alea-
toriamente, mas deve fazer parte de um Programa de Treinamento
"out service" previamente planejado. Este, paralelamente ao Pro-
grama de Treinamento " i n service" coordenado pelo Supervisor,
deverá reverter, em última análise, em um aperfeiçoamento do sis-
tema ensino-aprendizagem.