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Artigo 2 ECA – Criança é a pessoa com até 12 anos incompletos. Não se submete a medida
socioeducativa, somente a medida de proteção.
Adolescente é a pessoa entre 12 e 18 anos. Submete-se a medida socioeducativa e a medida
de proteção.
Pode vende fogos de artifícios à criança e adolescente? Fogos de artificio não podem ser
vendidos, salvo se pelo reduzido potencial lesivo não possam causar dano em caso de uso
inadequado.
1. Se estiver acompanhada dos ascendentes ou colateral maior até o terceiro grau (tio)
comprovado documentalmente.
FAMÍLIA
MODALIDADES DE FAMÍLIA
Família natural: artigo 25, caput ECA – comunidade constituída pelos pais ou qualquer deles e
seus descendentes.
Família extensa ou ampliada: artigo 25 ECA – comunidade formada pelos parentes próximos
com os quais a criança ou adolescente tenha convivência, afinidade ou afetividade. Além dos
pais e filhos ou o núcleo formado pelo casal, contempla também parentes próximos, como
por exemplo tio. A família extensa tem preferência na adoção.
Família substituta: artigo 28 ECA - medida excepcional que será determinada diante de
situações em que a permanência da criança ou do adolescente junto à sua família natural
torna-se inviável. Comporta três modalidades: guarda, tutela e adoção.
a) Guarda: artigo 33 – visa regularizar situação de fato. Não necessariamente ela gera o
afastamento com os pais biológicos. A guarda gera direitos previdenciários. Trata-se de
medida provisória, ou seja, depois de concedida, a criança ou o adolescente poderá retornar
à sua família natural ou permanecer sob guarda até ser encaminhado para uma família
substituta definitiva, assim pode ser revogada a qualquer tempo mediante ato judicial.
b) Tutela: artigo 36 -a tutela pressupõe a perda ou suspensão do poder familiar. Somente será
deferida a pessoa com até 18 anos incompletos. É conferido ao tutor amplo direito de
representação, que deverá administrar bens e interesses do pupilo.
- Modalidades de adoção:
2. Adoção conjunta: feita por duas pessoas. Só pode adotar conjuntamente se forem casadas
ou se viverem em união estável. Podem também adotar conjuntamente os divorciados, os
judicialmente separados e os ex companheiros, desde que concordem com a guarda e o
regime de visitas e contando que o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância
do período de convivência e que seja comprovada a existência de vínculos de afinidade e
afetividade com aquele não detentor da guarda que justifique a medida.
4. Adoção póstuma ou post mortem: é a adoção que ocorre quando o adotante falece no curso
da adoção. Terá continuidade se ficou claro o desejo de adotar. O adotado pode, após
completar 18 anos, ter o direito de conhecer sua origem biológica, bem como o de obter o
acesso irrestrito ao processo no qual a medida foi aplicada e seus eventuais incidentes. Se
ainda não atingiu 18 anos, deve ser assegurada assistência jurídica e psicológica.
5. Adoção homo afetiva: ECA não prevê, mas a justiça autoriza. Casal de namorado gay não
pode adotar pois eles são namorados e namorado não pode adotar, precisa de união estável.
6. Adoção por casais separados ou divorciados: é possível desde que o estágio de convivência
tenha se iniciado durante a constância da união e que haja acordo quanto a guarda e visita.
1. Advertência: artigo 115 ECA – consiste em uma admoestação oral que será reduzida a
termo.
2. Reparação dos danos: sanção por ato infracional. Promova o ressarcimento dod ano, ou,
por outra forma, compense o prejuízo causado à vitima. Artigo 116 ECA.
3. Prestação de serviços comunitários: artigo 117 do ECA. O juiz pode aplicar essa medida por
no máximo 6 meses com jornada semanal de oito horas.
4. Liberdade assistida: ainda não foi privado da liberdade, apenas terá assistência. O juiz
designa para ela um orientador nomeado pelo juiz que vai acompanhar o adolescente na sua
vida familiar, comunitária e escolar. O prazo é de no mínimo 6 meses.
Essas duas medidas podem transcender pessoas de 18 anos, ou seja, pode se aplicar para
pessoas acima dos 18 anos em casos especial, para ate pessoas de 21 anos de idade. No
momento da aplicação da medida, o juiz as aplica sem prazo determinado, prazo interno, em
aberto. O tempo pode chegar a 3, mas é aplicada sem prazo pois se a pessoa tiver bom
comportamento pode sair antes de 3 anos. Durante a execução da medida é que ira avaliar o
desenvolvimento da pessoa, podendo acabar com a medida ou prorroga-la até 3 anos.
Durante a execução, a lei impõe que seja feita uma reavaliação da medida a cada no máximo
6 meses. Não pode chegar a 6 meses sem que tenha tido pelo menos uma medida. Depois do
juiz reavaliar, surgira quatro possibilidades:
2. Substituição da internação por outra medida mais branda. Chamada de progressão das
medidas socioeducativas, pois ele passou de uma medida mais intensa para uma mais branda.
3. Manter a medida, por tempo indeterminado, até a próxima reavaliação. O juiz pode a cada
reavaliação ficar mantendo, mas o limite para a manutenção sucessiva das reavaliações é de
3 anos. 3 anos é limite de cumprimento e não prazo de aplicação. Pode chegar a 3 anos desde
que ele não complete 21 anos antes disso, pois se completar 21 anos ainda que não alcançado
os 3 anos, a liberação se torna compulsória.
a) Semiliberdade: privação parcial de liberdade. Parte do dia solto e parte do dia recolhido na
entidade socioeducativa. Baseado em confiança e senso de auto responsabilidade. Vai se
recolher na entidade a noite e de fim de semana. Pode as vezes a noite ir dormir na casa dos
pais, mas todo dia precisa passar parte do dia na entidade.
b) Internação na fundação casa – FEBEM: é a única medida que tem cabimento taxativo, pois
expressamente previsto em lei. Depois dos 21 anos, surge a chamada liberação compulsória,
ou seja, quando completar 21 anos de idade o juiz será obrigado a soltar a pessoa. Quem chega
aos 21 anos esta cumprindo as consequências do que ele praticou enquanto era adolescente,
isso é feito para que não haja garantia de punibilidade quando se comete o crime próximo aos
18 anos. Se quando a pessoa cometeu o crime ela já tinha mais de 18 anos, responderá como
adulto pelo CP.
Se o cara conseguir ficar foragido até os 21 anos, não pode mais internar ele – prescrição
etária.
Se ele cometeu o crime aos 19 anos, pode internar.
Por ocasião da reavaliação, a medida pode ser mantida, sucessivamente ate o limite total de
3 anos e desde que o sujeito não complete 21 anos antes disso.
Ex: atos equiparados a crimes de roubo, homicídio, estupro. Para ato equivalente a furto não
é cabível internação como medida socioeducativa, podendo ser aplicada qualquer uma das
outras cinco medidas. E se ele for pego praticando ato equivalente à trafico de drogas? O
trafico de drogas para o adulto é crime equiparado ao hediondo, mas o requisito que
o ECA elege para poder caber ou não a internação é se tem violência ou grave ameaça à pessoa
e no caso do trafico de drogas não existe essa violência. Juiz aplica sem prazo até o limite de
3 anos.
2. Configurada reiteração no cometimento de atos graves: a palavra reiteração, que é fazer de
novo, é pensada do segundo ato em diante. Assim, se praticar 3 atos ele pode ser internado.
Trafico de drogas entra nesse caso, mas somente depois de 3 vezes, no mínimo 2. Juiz aplica
sem prazo até o limite de 3 anos.