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25/08 entrega de anteprojeto

30/11 primeiro esboço do projeto

Carta como texto literario de forma explícita

Quien publica Pizarnik

Tesis de Ana Cristina César? Dónde Está? “Literatura não é documento”

“Escritos da Inglaterra” (ensaios e textos sobre tradução e literatura), publicado


postumamente, em 1988, com organização do amigo e poeta Armando Freitas Filho, dos mais
devotados estudiosos de sua obra.

Buscar cartas de Pizarnik, otras además de León Ostrov

Discurso epistolar (cartas)

Cartas de mujeres

Problema???? Definir

Cartas como bancos de pruebas/laboratorio?

Son las cartas una evidencia de la poética? Se plasman en la producción?

Posibles objetivos:

- Cartas
- Carta como engendro de la creación literaria antetexto poético
- categoría de literatura de género
- donde aparecían los textos?

Pablo Diaz posgrado… plazo para entregar preproyecto – todo mes de agosto

Bibliografía sobre cartas

Bouvet el Género Epistolar


Dos Formas de Utopía

“Se trata de dos modos diferentes de relacionarse con la modemidad.

Mientras AJejandra pone en discurso una concepci6n del texto

poetico que opone naturaleza a cultura, y levanta el poema como un

objeto de pura creación a modo de las vanguardias históricas;

Ana

Cristina casi diez años más tarde se acerca a un derrumbe de aquella

oposición en el poema cuya textora se halla interferida por el discurso

de los mass-media(cine, t.v.,folletin), de la doxa y de la perspectiva

te6rico-critica sobre la escritura. Y mas aim: el trabajo de traducci6n

donde coinciden el placer de la lectura y la trama de otro lenguaje,

otro mundo: el ingles.”

Silvia plat--- floberla espanca - alfonsina

Inserção no contexto e movimentos da época

Obra não literário: cartas, documentos, artigos, diários

Temas importantes nas duas, a partir do não literário

Interlocução como poética – poética da interlocução?

Discussão: estatuto do literário e não literário (obra poética e não poética)

Cartas, diários “falsas”

República das Letras de Gonçalves Dias a Ana Cristina César – Silviano Santiago

Marcela Croce Eduvin


(artigo carta Ana C. e Frida Khalo)
A carta é uma narrativa na qual o autor escreve sobre si mesmo. A esse respeito, Foucault
(2006, p. 157) explica:
[...] a narrativa de si é a narrativa da relação consigo mesmo, e nela é possível destacar claramente dois elementos,
dois pontos estratégicos que vão se tornar mais tarde objetos privilegiados do que se poderia chamar a escrita da
relação consigo: as interferências da alma e do corpo (as impressões mais do que as ações) e as atividades do lazer
(mais do que os acontecimentos exteriores); o corpo e os dias,

ou seja, nesta escrita da relação consigo mesmo, o autor procura deixar evidente a sua
aparência física e seus estados emocionais.
Por ser a carta uma narrativa na qual o remetente escreve sobre si mesmo, parece ser possível
fazer uma analogia entre a sua escritura e o processo de criação de autorretrato, porque o modelo
utilizado pelo artista para construir seu autorretrato, é ele próprio.
Outro aspecto que nos remete a uma possível semelhança entre a escritura da carta e o
processo de criação do autorretrato, é que tanto o autor da carta quanto o artista do autorretrato
evidenciam suas presenças físicas e seus estados emocionais a quem os recebem.
Sobre a presença do autor da carta a quem ele a envia, Foucault (2006, p. 156) esclarece:
A carta torna o escritor ‘presente’ para aquele a quem ele a envia. E presente não simplesmente pelas informações
que ele lhe dá sobre sua vida, suas atividades, seus sucessos e fracassos, suas venturas e desventuras; presente com
uma espécie de presença imediata e quase física,
o que nos permite dizer que o autor da carta se torna presente para quem a recebe por
manifestar seus sentimentos na carta e relatar sobre si mesmo no intuito de se revelar ao
outro.

Entre a vidência e a mão artesã

Abro aqui a interlocução entre as duas poetas, modernas e periféricas, se


contrastadas com os modelos que elas mesmas escolheram. Alejandra Pizarnik (Buenos
Aires, 1936-1972) e Ana Cristina Cesar (Rio de Janeiro, 1952-1983). A coerência ou
não da escolha dos textos está somente, ainda que eu ache decisiva, no ato performático

que tenta se incorporar a outras escritas cujas intensidades se entrecruzam, (as poetas
entre si e eu com elas), interessada como estou menos em acumular interpretações que
se explicitem com um tipo de raciocínio seca-lacunas, atos da força analítica, e mais em
simplesmente considerar o discurso-dilacerado e pouco confiável da poesia de ambas,
uma escrita que se deixa minar por suas próprias aporias. A mão trabalhadora da artesã
caprichosa e a visão fantasmagórica da lírica inspirada são duas inflexões iniciais.

Não há como estabelecer um viés sincrônico estrito entre elas. Outra tentação:
opor, para juntar, afinidades com o movimento beatnik e as iluminações de um Rimbaud,
a escrita automática de um surrealismo já extinto embora vigente como espectro, entre
as demandas acadêmicas frustradas e frustrantes e a escrita em solidão, a busca
permanente de um espaço textual ambíguo limitado pela autoreferência, a postulação
de uma (auto)biografia literária e a montagem de cenários rituais de aprendizagem, de
observação, de realocação, de leituras, de morte, de cópia, de vinganças.
As duas conseguem uma simpatia intensa de um tipo de leitor, especialmente das
leitoras, pela figuração reiterada de sentimentos facilmente compartilhados pela maioria,
aspectos amplamente trabalhados pela poesia moderna. Com isso, somado às leituras
críticas que se enredam com a obra em sucessivas ondas interpretativas geracionais,
lança-se a rodar o novelo quase impossível de desembaraçar que muita crítica
estereotipada alimenta, e se facilita a criação de potentes mitos pessoais que ressignificam
o nome próprio, a obra e o devir incessante do corpo poético. As duas poetas têm em
comum a aura de mito pessoal a partir do poder convocatório e autosugestivo da
linguagem que utilizam (a sedução), das leituras que foram feitas de sua obra ao longo
do tempo (especialmente sobre as zonas de opacidade) e, por fim, da consciência da
condição retórica da linguagem e do poder que esta detém sobre a realidade que elas
transfiguram em seus textos porque a poesia é corpo linguístico, espaço de folha de
papel, memória de milagre secreto, está no que se diz e no que não pode ser dito, no
aqui que se desliza e no que fica.

GENEALOGIAS POÉTICAS FEMININAS


CONTEMPORÂNEAS: PIZARNIK, CÉSAR, PRADO*

Nas três autoras podemos reconhecer uma experiência pósmoderna


da realidade, a de se abrir a uma concepção não metafísica
da verdade, nem tanto partindo do modelo positivo do saber científico,
como partindo da experiência da arte e do modelo da retórica,
por exemplo. (VATTIMO, 1996:19)

As três poetas têm em comum uma aura de mito pessoal a


partir do poder convocatório e autosugestivo da linguagem que
utilizam (a sedução), das leituras que foram feitas de sua obra ao
longo do tempo (especialmente sobre as zonas de opacidade máxima)
e, por fim, da consciência da condição retórica da linguagem
e do poder que este detém sobre a realidade que elas expressam
em seus textos. Diz Paul de Man que literatura é todo texto que
implícita ou explicitamente significa o seu próprio método retórico
e prefigura a sua própria má-interpretação como correlato de
sua natureza retórica. É nesse terreno que os textos poéticos destas
três poetas latino-americanas se situam.
ANA CRISTINA CESAR!
ALEJANDRA PlZARNIK:
DOS FORMAS DE UTOPIA

Comence a leer la poesia de Ana Cristina Cesarl desde 1a poesia


de Alejandra Pizamik2
, siguiendo una intuici6n de proximidad entre
ambas escrituras. Y concluyo hoy en el encuentro abierto de una diferencia.
Ambas juegan con la ima~en del espejo en el exilio del jardin
y la memoria siempre corrida de un limite impreciso e indeterminable.

Se trata de dos modos diferentes de relacionarse con la modemidad.


Mientras AJejandra pone en discurso una concepci6n del texto
poetico que opone naturaleza a cultura, y levanta el poema como un
objeto de pura creaci6n a modo de las vanguardiashist6rieas3; Ana
Cristina casi diez aDos mas tarde se acerea a un derrumbe de aquella
oposici6n en el poema cuya textora sehalla interferida por el discurso
de los mass-media(cine, t.v.,folletin), de la doxa y de la perspectiva
te6rico-critica sobre la eseritura.

A escrita diarística de Alejandra Pizarnik e Ana C.

As duas estão ligadas pelo elo de refletirem a tensão existente entre arte e vida e por terem
os gêneros íntimos como a base de seu projeto poético.

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