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CENTRO DE TECNOLOGIA
ENGENHARIA CIVIL
Mariélen Andreolla
Mariélen Andreolla
Elaborado por
Mariélen Andreolla
COMISSÃO EXAMINADORA:
Em estruturas de aço, as forças oriundas do vento são ações de relevante importância, pois sabe-
se que os coeficientes de pressão aerodinâmicos, internos e externos, apresentam valores
significativos, fazendo com que a pressão dinâmica e consequentemente as forças devidas ao
vento atuantes na estrutura sejam elevadas, em comparação com as cargas de peso próprio e
sobrecarga de utilização. Sabe-se que em qualquer pavilhão, a permeabilidade altera
significativamente os coeficientes de pressão. No presente trabalho, propõe-se avaliar as
alterações nas forças devidas ao vento e no dimensionamento da estrutura de aço de um
pavilhão com fechamento lateral, com uma determinada permeabilidade, e sem o fechamento
lateral.
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................ 1
1.1 JUSTIFICATIVA .......................................................................................................... 1
1.2 OBJETIVOS .................................................................................................................. 1
1.2.1 Objetivos gerais ............................................................................................................ 1
1.2.2 Objetivos específicos .................................................................................................... 2
2 REFERENCIAL TEÓRICO ...................................................................................... 3
2.1 PROPRIEDADES DO AÇO ......................................................................................... 3
2.2 SISTEMAS ESTRUTURAIS EM AÇO ....................................................................... 3
2.3 COBERTURAS DE AÇO ............................................................................................. 4
2.4 PAVILHÃO DE ESTRUTURA METÁLICA .............................................................. 5
2.5 SISTEMAS ESTRUTURAIS EM AÇO CARGAS ATUANTES E
DIMENSIONAMENTO DE ACORDO COM A NBR 8800:2008 .......................................... 5
3 METODOLOGIA ........................................................................................................ 7
3.1 PROJETO DE PAVILHÃO .......................................................................................... 7
3.1.1. Espaçamento de terças da cobertura ......................................................................... 7
3.1.2 Dados do projeto sem tapamento lateral ................................................................... 9
3.1.3 Dados do projeto com tapamento lateral ................................................................. 12
3.2 AÇÕES VERTICAIS ATUANTES NA ESTRUTURA ............................................. 14
3.3 AÇÃO DO VENTO .................................................................................................... 15
3.3.1 Fator S1 ....................................................................................................................... 15
3.3.2 Fator S2 ....................................................................................................................... 15
3.3.3 Fator S3 ....................................................................................................................... 16
3.3.4 Velocidade característica .......................................................................................... 16
3.3.5 Pressão dinâmica ....................................................................................................... 17
3.3.6 Coeficientes de pressão .............................................................................................. 17
3.3.7 Coeficiente de pressão externa ................................................................................. 17
3.3.8 Coeficiente de pressão interna .................................................................................. 18
4 DEFINIÇÃO DAS AÇÕES SOBRE O PAVILHÃO .......................................... 20
4.1 PESO PRÓPRIO DA TESOURA ............................................................................... 20
4.2 PESO PRÓPRIO DAS TERÇAS ................................................................................ 22
4.3 SOBRECARGA .......................................................................................................... 23
4.4 AÇÃO DO VENTO NO PROJETO ............................................................................ 24
4.4.1 Fator S1 do projeto .................................................................................................... 24
4.4.2 Fator de rugosidade do projeto S2 ............................................................................ 24
4.4.3 Fator S3 do projeto: ................................................................................................... 26
4.4.4 Velocidade característica Vk do projeto .................................................................. 27
4.4.5 Pressão dinâmica do projeto ..................................................................................... 27
4.4.6 Coeficientes de pressão (Cpe) e de forma externos para as paredes do projeto (NBR
6123) ............................................................................................................................ 28
4.4.7 Coeficientes de pressão (Cpe) e de forma externo para telhados com duas águas em
edificações de planta retangular do projeto ............................................................ 32
4.4.8 Coeficiente de pressão interno do projeto ............................................................... 36
4.4.9 Coeficientes para cálculo de telhas ........................................................................... 41
4.5 CÁLCULO DE CARREGAMENTO DEVIDO AO VENTO .................................... 42
4.5.1 Resumo de coeficientes e cargas ............................................................................... 45
5 COMBINAÇÕES ....................................................................................................... 49
6 RESULTADOS .......................................................................................................... 59
6.1 DIMENSIONAMENTO DE TESOURAS E PILARES ............................................. 59
7 CONCLUSÕES .......................................................................................................... 71
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................... 72
ANEXO A ............................................................................................................................... 73
ANEXO B ............................................................................................................................. 105
ANEXO C ............................................................................................................................. 133
ANEXO D ............................................................................................................................. 154
1
1. INTRODUÇÃO
1.1. JUSTIFICATIVA
1.2. OBJETIVOS
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Bellei (1998) define que para compreender o comportamento das estruturas de aço é
essencial conhecer as propriedades do material. Os diagramas tensão-deformação demonstram
o comportamento do aço em diferentes situações, representam elasticidade, não-elasticidade,
fratura e fadiga. O autor afirma que a capacidade de voltar a sua forma original após sucessivos
ciclos de carga e descarga, chama-se elasticidade. Quando o material é submetido a repetições
de tensões acima da sua capacidade limite, ocorre a fadiga.
Segundo Pfeil, Pfeil,. (2009) os elementos lineares alongados são denominados hastes
ou barras, apresentam dimensões transversais pequenas em relação ao comprimento, como
tirantes, colunas ou escoras, vigas e eixos. Elementos bidimensionais, planos, como placas ou
chapas, constam de dimensões de espessura menores em relação à largura e ao comprimento,
são os principais elementos estruturais metálicos.
impede completamente a rotação relativa entre viga e pilar, e a ligação rotulada, que permite a
livre rotação relativa entre viga e pilar. Os autores afirmam que na prática, pode ocorrer apenas
uma semelhança entre um ou outro caso de ligação, já que é difícil as ligações serem idealmente
construídas.
Definem ainda que as combinações dos principais elementos lineares formam sistemas
planos de elementos lineares. A treliça (figura 1) é um exemplo de sistema utilizado em
coberturas de edifícios industriais (galpões). A associação de hastes retilíneas ou curvilíneas
com ligações rígidas entre si são denominados pórticos, no caso de estrutura apresentar ligações
rotuladas ela deve ser contraventada.
Pfeil.e Pfeil. (2009) definem que um pórtico com ligações rígidas é estável para ação de
cargas verticais e cargas horizontais. Uma estrutura com ligações rotuladas de viga-pilar só é
estável para ação de cargas verticais, pois os pilares respondem à ação isoladamente. Nesse
caso, o contraventamento é associado à substrutura, pois possui grande rigidez à flexão.
O Manual Construções em Aço (2010) define que os galpões em aço mais comuns
contêm um único vão transversal e cobertura a duas águas, as principais partes constituintes do
mesmo são tesoura, treliça, terças, vigas e contraventamentos (travamento lateral) em K ou X,
(figura 2).
Segundo Bellei (1998), os pilares têm a função de levar as cargas até as fundações,
podem ser principais ou secundárias (colunas de tapamento). As primeiras suportam a maior
parcela das cargas. Os pilares sofrem esforços de compressão, compressão com flexão e tração
com flexão.
Segundo Bellei (1998), as cargas verticais acidentais e permanentes são mais fáceis de
solucionar comparadas a cargas horizontais.
Ações variáveis são as que ocorrem com valores que apresentam variações
significativas durante a vida de construção.
As ações variáveis comumente existentes são causadas pelo uso e ocupação da
edificação, como decorrentes de sobrecargas em pisos e coberturas, de equipamentos
e divisórias móveis, de hidrostáticas e hidrodinâmicas, pela ação do vento e pela
variação da temperatura da estrutura.
Conforme define Bellei, Pinho, Pinho, (2008), a ação variável devida ao vento deve ser
calculada de acordo com a ABNT NBR 6123:1988 – “Forças devidas ao vento em edificações”.
Três parâmetros devem ser considerados: a pressão dinâmica, o coeficiente de pressão Cpe e de
Forma Cpe externos e por último, coeficiente de pressão interna Cpi.
Segundo Pfeil,e Pfeil,. (2009) a ação da gravidade pode causar flambagem devido a
compressão no banzo superior de tesouras da cobertura. Se a sucção do vento predomina na
cobertura em relação às cargas gravitacionais, ocorre inversão de esforços nos elementos da
treliça e o banzo inferior sofre compressão.
Bellei, Pinho, Pinho, (2008) baseado na ABNT NBR 8800:2008, explicam que para o
dimensionamento de estruturas de aço, os estados limites últimos (ELU) e os estados limites de
serviço (ELS) devem ser considerados. Os ELU relacionam-se à segurança da estrutura, sujeita
à combinação mais desfavorável, durante a construção e vida útil da estrutura, os ELS
relacionam o desempenho da estrutura de acordo com as condições normais de utilização. E
Pfeil (2009) define que os Estados limites últimos consideram o colapso da estrutura, por perda
de equilíbrio, plastificação total de um elemento estrutural, ruptura de uma ligação, flambagem
e ruptura por fadiga. Os estados limites de serviço (ou utilização) incluem deformações ou
vibrações excessivas.
7
3. METODOLOGIA
Quanto à estrutura metálica, a tesoura mais simples é calculada como biapoiada, figura
3(a). Os modelos das figuras 3(b) e 3(c) apresentam boa rigidez lateral para qualquer tipo de
carregamento. Já os modelos das figuras 3(d) e 3(e), com banzos paralelos, apresentam uma
alternativa para inclinações entre 0º e 10º.
Para o projeto, foi considerada cobertura em telhas de aço revestido de Zinco e Alumínio
(Aluzinc), de forma trapezoidal 40 mm, com a espessura da chapa de 0,50 mm, peso próprio
8
4,71 daN/m² ou 40,71 N/m². As ações definem-se pelo carregamento nas telhas da cobertura,
aproxima-se o peso próprio á 50 N/m² e a sobrecarga considera-se 250 N/m².
O coeficiente de pressão médio, ação da sucção do vento, retirado do quadro 25, aplica-
se ao cálculo da equação 1, sendo 0,93 kN/m² a pressão resultante da equação 27.
𝑄 = 𝑞 (𝛥𝑃) 1
𝑄 = −1,948. 0,93 . 10³ = −1811,64 N/m²
Sendo que PP é o peso próprio e SC é a sobrecarga, a combinação 1 e combinação 2,
solucionadas pelas equações 2 e 3, representam o pior caso de ação, a mesma é aplicada a fim de
dimensionar o espaçamento de terças.
Combinação 1: PP + SC
O vento é uma ação variável a qual sempre atua na direção perpendicular à superfície
de obstrução. O termo barlavento é definido como a região de onde sopra o vento e sotavento
a região oposta àquela que sopra o vento. À medida que o vento atua sobre uma superfície,
considera-se sobrepressão (sinal positivo), caso atue na direção contrária a mesma, ocorre
sucção (sinal negativo).
A velocidade característica Vk é utilizada para cálculos em projetos, é definida pelos
fatores topográficos (S1), influência da rugosidade e dimensões da edificação (S2) e fator
estatístico da mesma (S3), os mesmos são definidos a seguir.
3.3.1. Fator S1
ABNT NBR 6123:1988, item 3.2, define que S1 corresponde ao fator topográfico, leva
em consideração as variações do relevo do terreno. Considera que:
3.3.2. Fator S2
z p
S2 = b . Fr . ( 10 ) 6
16
3.3.3. Fator S3
A ABNT NBR 6123:1988, item 3.4, define que S3 está relacionado com a segurança da
edificação, após tempestade destrutiva, utiliza conceitos probabilísticos e o tipo de ocupação da
mesma. S3 é classificado por grupos, conforme tabela 3 da NBR 6123:1988.
O item 4.2 b da ABNT NBR 6123:1988, define que Vk é a velocidade do vento (em m/s)
ajustada ao local da construção, denominada velocidade característica e definida conforme a
equação (7).
Vk = V0 . S1 . S2. S3 7
Segundo a NBR 6123:1988, item 5.1, a velocidade básica do vento (V0) é uma média
sobre 3 segundos, medida a 10 metros sobre o nível do terreno, em lugar aberto e plano e pode
ser excedida em média uma vez a cada 50 anos. A figura 14 apresenta o mapa de isopletas de
velocidade básica V0, em m/s, a mesma encontra-se na referida norma.
q = 0,613 . Vk² 8
A diferença de pressão interna e externa das faces de uma estrutura definem as cargas
atuantes na edificação. Valores de coeficientes positivos correspondem a sobrepressão e valores
de coeficientes negativos à sucção. O item 4.2.1 da NBR 6123:1988 define a pressão efetiva
ΔP como o valor definido pela equação 9.
ΔP = Cpe – Cpi 9
Zonas de alta sucção ocorrem em telhados e arestas de paredes, as pressões não ocorrem
de modo simultâneo em todas as zonas, para isso, os quadros da referida norma apresentam
coeficientes médios de pressão externa (Cpe médio).
18
3.3.7.2 Coeficientes de pressão (Cpe) e de forma externos para telhados com duas águas em
edificações de planta retangular
O coeficiente de pressão interna, de acordo com a ABNT NBR 6123:1988, item 6.2, é
aplicável para cálculo de ações do pavilhão com fechamento lateral. Caso a edificação seja
totalmente impermeável ao ar, a pressão no interior do pavilhão não irá variar. No entanto, as
paredes em condições normais permitem a passagem do ar.
Para casos não enquadrados nos itens citados, é aplicado outro método de análise, cuja
dedução é descrita a seguir.
Calcula-se a vazão de ar por uma pequena abertura de acordo com a equação (10):
19
𝑄 = 𝐾. 𝐴. 𝜌. 𝑉 10
2(ΔPe− ΔPi)
𝑉=√ ( ) 11
𝜌
ΔPe = Cpe. q 12
ΔPi = Cpi. q 13
2(ΔPe− ΔPi)
∑𝑛1 𝐾. 𝐴. 𝜌. √ ( )= 0 14
𝜌
Para calcular o peso próprio da tesoura (Gt), aplica-se a fórmula de Pratt (18), sendo L
o comprimento da tesoura.
Gt = 2,3 (1,0 +0,33L) 18
Gt = 2,3 (1,0 + 0,33.10m) = 9,89 Kgf/m² = 98,9 N/m²
22
Calculado o peso próprio da tesoura:98,9 N/m², arbitra-se que o peso próprio das barras
de contraventamento é 10 N/m², o peso próprio total resulta em 108,9 N/m²
Substitui-se na equação (19) a soma dos pesos:
P = PP . 𝐴 19
P1 = 108,9 N/m² .5 m = 544,5 N/m ≅ 0,55 KN/m
Considerar que PP - Peso próprio e A - Área de influência.
Arbitra-se o peso próprio de terças 100 N/m² e conforme catálogo da figura 4, citado no
item 3.1.1 o peso próprio de telhas é aproximadamente 50 N/m².
Substitui-se o peso próprio total, 150 N/m² na equação (20) e de acordo com o resultado,
nas figuras 17 e 18 observam –se as cargas distribuídas e concentradas, sendo L o comprimento
da barra.
P = PP . 𝐴 . 𝐿 20
P1 = 150 N/m² .1,7 m . 5 m = 1275 N = 1,27 KN
1,7
P2 = 150 N/m² . m . 5 m = 637,5 N = 0,64 KN
2
1,7 5
P3 = 150 N/m² . m . 2 m = 637,5 N = 0,32 KN
2
4.3. SOBRECARGA
Para definição de ações variáveis, o item 3.1 do anexo B da ABNT NBR 8800:2008,
define um limite superior de carga de 0,25 kN/m².
SC = sc . A . L 21
SC1 = 250 N/m² . 1,7 m . 5 m = 2125 N/m = 2,13 KN
1,7
SC2 = 250 N/m² . m . 5 m = 1062,5 N/m = 1,06 KN
2
1,7 5,0
SC3 = 250 N/m² . m. m = 1062,5 N/m = 0,53 KN
2 2
Conforme descrição do quadro 1, considera-se o terreno categoria III. Para vento a 90º
e -90º a maior dimensão da estrutura é 20 metros, portanto, classifica-se como classe B. Para
vento a 0º, a maior dimensão é 10 metros, classifica-se como classe A.
25
7,5 0,1
S2 = 1,0. 0,94. ( 10 ) = 0,9133 23
A equação (8) caracteriza a equação da pressão dinâmica, a 7,5 metros de altura, calcula-
se a pressão dinâmica, equação (26) e (27).
q = 0,613 N/m³. 38,152 m/s = 0,89 kN/m² 26
q = 0,613 N/m³. 39,052 m/s = 0,93 kN/m² 27
O quadro 4 apresenta o resumo dos cálculos apresentados, para vento incidente a 90º e
-90º. O quadro 5 apresenta o resumo dos cálculos apresentados, para vento incidente a 0º.
4.4.6. Coeficientes de pressão (Cpe) e de forma externos para as paredes do projeto (NBR
6123)
Nas equações (28) e (29) são relacionadas as dimensões da estrutura a fim de extrair os
coeficientes de pressão e de forma externo do quadro 6, apresentados no quadro resumo 7. Os
coeficientes são apresentados nas figuras 21, 22 e 23, para vento incidente a 90º, -90º e 0º,
respectivamente.
Altura relativa do projeto:
h 6
= 10 = 0,6 28
b
Valores de Ce para
b a
A1 = max (3 ; 4) ≤ 2. h 30
10 20
A1 = max ( 3 ; ) ≤ 12m
4
A1 = max(3,33m ; 5 m) ≤ 12m
30
𝐴1 = 5 m
𝑎
𝐴2 = 2 − 𝑎1 31
20
𝐴2 = −5=
2
A2 = 5m
A equação (32) apresenta relações de dimensões para vento incidente a 0º.
𝑏
𝐶1 = 𝑀𝑖𝑛 (2 ; 2. ℎ) = 32
10
C1 = Min ( 2 ; 2 ∗ 6) =
C1 = Min (5 m; 12 m)
C1 = 5 m
Figura 21 – Coeficientes de pressão externo, para paredes de planta retangular, vento a 90º.
Figura 22 – Coeficientes de pressão externo, para paredes de planta retangular, vento a -90º
Figura 23 – Coeficientes de pressão externo, para paredes de planta retangular, vento a 0º.
4.4.7. Coeficientes de pressão (Cpe) e de forma externo para telhados com duas águas em
edificações de planta retangular do projeto
Quadro 8 – Coeficiente de pressão e de forma, externos, para telhados com duas águas, de
edificação de planta retangular
Para cobertura com inclinação θ = 11,3º, o valor de Cpe para as faces EF, GH, EG, FH
será obtido por interpolação linear, conforme equação (33), (34) e (35), o quadro 9 apresenta o
resumo dos coeficientes calculados.
Cpe EF = - 1,07
Cálculo de Cpe na face do telhado:
θ 10º Cpe = -2,0
θ 15º Cpe = -1,8
θ 11,3º Cpe
−2,0+1,8 −1,8−𝐶𝑒
= 34
10−15 15−11,3
Cpe = - 1,948
Cálculo de Cpe na face do telhado:
θ 10º Cpe = -2,0
θ 15º Cpe = -1,5
θ 11,3º Cpe
−2,0−1,5 −1,5−Ce
= 35
10−15 15−11,3
Cpe = - 1,87
Quadro 9 – Coeficientes de pressão e de forma, externos, para telhados com duas águas, de
edificação de planta retangular do projeto.
Valores de Ce para
α = 90° α = 0° Cpe Médio
Altura relativa θ EF GH EG FH
10° -1,1 -0,6 -0,8 -0,6 -2 -2 -1,5 -1,2
11,3° -1,07 -0,6 -0,8 -0,6 -1,948 -1,87 -1,5 -1,2
1 h 3
< < 15° -1 -0,6 -0,8 -0,6 -1,8 -1,5 -1,5 -1,2
2 b 2
Fonte: (AUTOR, 2016)
34
10 20
E = max ( ; ) ≤ 12m
3 4
E = max(3,33m ; 5 m) ≤ 12m
E=5m
Para estrutura sem fechamento lateral, os coeficientes de pressão interna (Cpi) não são
considerados, para dimensionamento da mesma, apenas coeficientes de pressão externa (Cpe)
são analisados.
Figura 24– Coeficiente de pressão e de forma externos, para telhados com duas águas, de
edificação de planta retangular do projeto.
Figura 25 – Coeficientes de pressão e de forma externos, para telhados com duas águas, de
edificação de planta retangular do projeto a 90º.
Figura 26 – Coeficientes de pressão e de forma externos, para telhados com duas águas, de
edificação de planta retangular do projeto a -90º.
Figura 27 – Coeficientes de pressão e de forma externos, para telhados com duas águas, de
edificação de planta retangular do projeto a 0º.
Quadro 10 – Iteração de coeficientes de pressão interno (Cpi) para vento a 90º, todas janelas
abertas – 85% e porta aberta - 100%.
Cpi -0,20 -0,30 -0,31
Quadro 11 – Iteração de coeficientes de pressão interno (Cpi) para vento a 90º, todas janelas
abertas – 85% e porta fechada – 10% de frestas.
Ci 0,20 -0,10 0,00
FACE Área abertura (m²) Ce Ce - Ci √│ (Ce-Ci)│.Área Ce - Ci √│ (Ce-Ci)│.Área Ce - Ci √│ (Ce-Ci)│.Área
Quadro 12 – Iteração de coeficientes de pressão interno (Cpi) para vento a 90º, todas janelas
fechadas – 5% de frestas e porta aberta – 100%
Ci -0,25 -0,40 -0,59
FACE Área abertura (m²) Ce Ce - Ci √│ (Ce-Ci)│.Área Ce - Ci √│ (Ce-Ci)│.Área Ce - Ci √│ (Ce-Ci)│.Área
A 0,80 0,70 0,95 0,78 1,10 0,84 1,29 0,91
B 12,80 -0,60 -0,35 -7,57 -0,20 -5,72 -0,01 -0,91
Quadro 13 – Iteração de coeficientes de pressão interno (Cpi) para vento a 90º, todas janelas
fechadas – 5% de frestas e porta fechada – 10% de frestas
Ci 0,20 -0,30 -0,42
FACE Área abertura (m²) Ce Ce - Ci √│ (Ce-Ci)│.Área Ce - Ci √│ (Ce-Ci)│.Área Ce - Ci √│ (Ce-Ci)│.Área
A 0,80 0,70 0,50 0,57 1,10 0,84 1,12 0,85
B 2,00 -0,60 -0,80 -0,72 2,30 3,03 -0,18 -0,85
Quadro 14 – Iteração de coeficientes de pressão interno (Cpi) para vento a 0º, todas janelas
abertas – 85% e porta aberta – 100%
Ci -0,30 -0,20 -0,24
FACE Área abertura (m²) Ce Ce - Ci √│ (Ce-Ci)│.Área Ce - Ci √│ (Ce-Ci)│.Área Ce - Ci √│ (Ce-Ci)│.Área
A1 3,40 -0,90 -0,60 -2,63 -0,70 -2,84 -0,65 -2,75
A2 3,40 -0,40 -0,10 -1,08 -0,20 -1,52 -0,15 -1,33
A3 18,80 -0,20 0,10 5,95 0,00 0,00 0,05 4,08
B1 3,40 -0,90 -0,60 -2,63 -0,70 -2,84 -0,65 -2,75
B2 3,40 -0,40 -0,10 -1,08 -0,20 -1,52 -0,15 -1,33
B3 18,80 -0,20 0,10 5,95 0,00 0,00 0,05 4,08
Quadro 15 – Iteração de coeficientes de pressão interno (Cpi) para vento a 0º, todas janelas
abertas – 85% e porta fechada – frestas de 10%
Ci 0,10 -0,25 -0,35
FACE Área abertura (m²) Ce Ce - Ci √│ (Ce-Ci)│.Área Ce - Ci √│ (Ce-Ci)│.Área Ce - Ci √│ (Ce-Ci)│.Área
A1 3,40 -0,90 -1,00 -3,40 -0,65 -2,74 -0,54 -2,50
A2 3,40 -0,40 -0,50 -2,40 -0,15 -1,32 -0,04 -0,69
A3 8,00 -0,20 -0,30 -4,38 0,05 1,79 0,16 3,19
B1 3,40 -0,90 -1,00 -3,40 -0,65 -2,74 -0,54 -2,50
B2 3,40 -0,40 -0,50 -2,40 -0,15 -1,32 -0,04 -0,69
B3 8,00 -0,20 -0,30 -4,38 0,05 1,79 0,16 3,19
Quadro 16 – Iteração de coeficientes de pressão interno (Cpi) para vento a 0º, todas janelas
fechadas – 5% de frestas e porta aberta – 100%
Ci -0,30 -0,18 -0,20
FACE Área abertura (m²) Ce Ce - Ci √│ (Ce-Ci)│.Área Ce - Ci √│ (Ce-Ci)│.Área Ce - Ci √│ (Ce-Ci)│.Área
A1 0,20 -0,90 -0,60 -0,15 -0,72 -0,17 -0,70 -0,17
A2 0,20 -0,40 -0,10 -0,06 -0,22 -0,09 -0,20 -0,09
A3 12,40 -0,20 0,10 3,92 -0,02 -1,75 0,00 0,26
B1 0,20 -0,90 -0,60 -0,15 -0,72 -0,17 -0,70 -0,17
B2 0,20 -0,40 -0,10 -0,06 -0,22 -0,09 -0,20 -0,09
B3 12,40 -0,20 0,10 3,92 -0,02 -1,75 0,00 0,26
Quadro 17 – Iteração de coeficientes de pressão interno (Cpi) para vento a 0º todas janelas
fechadas – 5% de frestas e porta fechada – 10% de frestas
Ci 0,10 -0,25 -0,22
FACE Área abertura (m²) Ce Ce - Ci √│ (Ce-Ci)│.Área Ce - Ci √│ (Ce-Ci)│.Área Ce - Ci √│ (Ce-Ci)│.Área
A1 0,20 -0,90 -1,00 -0,20 -0,65 -0,16 -0,68 -0,16
A2 0,20 -0,40 -0,50 -0,14 -0,15 -0,08 -0,18 -0,08
A3 1,60 -0,20 -0,30 -0,88 0,05 0,36 0,02 0,25
B1 0,20 -0,90 -1,00 -0,20 -0,65 -0,16 -0,68 -0,16
B2 0,20 -0,40 -0,50 -0,14 -0,15 -0,08 -0,18 -0,08
B3 1,60 -0,20 -0,30 -0,88 0,05 0,36 0,02 0,25
Quadro 18 – Iteração de coeficientes de pressão interno (Cpi) para vento a -90º, todas janelas
abertas – 85% e porta aberta – 100%
Ci 0,10 0,30 0,41
FACE Área abertura (m²) Ce Ce - Ci √│ (Ce-Ci)│.Área Ce - Ci √│ (Ce-Ci)│.Área Ce - Ci √│ (Ce-Ci)│.Área
A 25,60 0,70 0,60 19,83 0,40 16,19 0,29 13,69
B 13,60 -0,60 -0,70 -11,38 -0,60 -10,53 -1,01 -13,69
Quadro 19 – Iteração de coeficientes de pressão interno (Cpi) para vento a -90º, todas janelas
abertas - 85% e porta fechada - 10% de frestas
Quadro 20 – Iteração de coeficientes de pressão interno (Cpi) para vento a -90º, todas janelas
fechadas – 5 % de frestas e porta aberta – 100%
Ci 0,40 0,50 0,69
√│ (Ce- √│ (Ce- √│ (Ce-
FACE Área abertura (m²) Ce Ce - Ci Ci)│.Área Ce - Ci Ci)│.Área Ce - Ci Ci)│.Área
A 12,80 0,70 0,30 7,01 0,20 5,72 0,01 0,91
B 0,80 -0,60 -1,00 -0,80 -1,10 -0,84 -1,29 -0,91
Quadro 21 – Iteração de coeficientes de pressão interno (Cpi) para vento a -90º, todas janelas
fechadas – 5% de frestas e porta aberta – 10% de frestas
Ci -0,10 0,00 0,52
FACE Área abertura (m²) Ce Ce - Ci √│ (Ce-Ci)│.Área Ce - Ci √│ (Ce-Ci)│.Área Ce - Ci √│ (Ce-Ci)│.Área
A 2,00 0,70 0,80 1,79 0,70 1,67 0,18 0,85
B 0,80 -0,60 -0,50 -0,57 -0,60 -0,62 -1,12 -0,85
Na ocasião em que todas janelas estão fechadas com 5% de frestas e a porta aberta
100%, encontra-se a pior situação para vento incidente a 0º, com Cpi -0,20, conforme observa-
se no quadro 23, ocorrem os maiores coeficientes de sucção.
41
Quando todas janelas estão fechadas, com 5% de frestas e a porta aberta 100%, a pior
situação apresenta-se para vento incidente a -90º, pois ocorre Cpi 0,69, nesse caso, os
coeficientes internos e externos de sucção somam-se, e observa-se os maiores valores de
sucção. Para Cpi 0,11 o vento apresenta maior coeficiente de sobrepressão.
Para análise do vento na estrutura sem tapamento lateral, foram considerados os casos
A e B e C. O primeiro considera vento incidente a 90º, o segundo vento incidente a 0 e o terceiro
vento incidente a -90º. Em todos casos, o coeficiente de pressão interna não é considerado, ou
seja, Cpi = 0,0, consequência da ausência de paredes.
As cargas resultantes são calculadas de acordo com a equação 39, sendo que q é pressão
dinâmica, resultados da equação 26 e 27.
Quadro 26 – Cálculo das cargas para pavilhão sem tapamento lateral, vento caso A e C
Quadro 27 - Cálculo das cargas para pavilhão sem tapamento lateral, vento caso B.
Quadro 28 - Cálculo das cargas para pavilhão com tapamento lateral, vento caso A1
Quadro 29 - Cálculo das cargas para pavilhão com tapamento lateral, vento caso A2
Quadro 30 - Cálculo das cargas para pavilhão com tapamento lateral, vento caso B
q = 0,93 kN/m²
Q = q (ΔP) x Área de influência
O caso C considera vento incidente a -90º, com Cpi = 0,69 e Cpi = 0,11, as cargas
distribuídas em telhados e paredes encontram-se calculadas no quadro 31, e demonstradas na
figura 34 para o primeiro Cpi e quadro 32 para o segundo Cpi, figura 35.
45
Quadro 31 - Cálculo das cargas para pavilhão com tapamento lateral, vento caso C1
Quadro 32 - Cálculo das cargas para pavilhão com tapamento lateral, vento caso C2
Figura 31 – Coeficientes Cpe, coeficiente Cpi e cargas de vento à 90º - caso A1.
Figura 32 – Coeficientes Cpe, coeficiente Cpi e cargas de vento à 90º - Caso A2.
Figura 35 – Coeficientes Cpe, coeficiente Cpi e cargas de vento à - 90º - caso C2.
5. COMBINAÇÕES
As ações das cargas geram diferentes esforços na estrutura. Deve-se combinar as ações
e dimensionar a estrutura na situação mais desfavorável e a favor da segurança, ou seja, reduzir
a resistência e considerar superestimar carga.
Todas as combinações de ações devem ser consideradas para verificar os efeitos mais
desfavoráveis na estrutura. Os valores das ações devem ser multiplicados pelos coeficientes de
ponderação, sendo que as ações permanentes devem constar em todas combinações e quanto às
ações variáveis, enquanto uma é considerada como a principal, atua com seu valor característico
Fk, as demais são secundárias. Admite-se que atuem com seus valores reduzidos de combinação
Fk 0.
A equação 40 permite determinar as ações de projeto Fd em função das combinações
últimas normais de ações características permanentes FGi,k, e ações variáveis FQ1,k e FQJ,k.
1)
Edificações residenciais, de acesso restrito.
2)
Edificações comerciais, de escritórios e de acesso público.
3)
Para combinações excepcionais onde a ação principal for sismo, admite-se adotar para o valor zero.
2
4)
Para combinações excepcionais onde a ação principal for o fogo, o fator de redução pode ser reduzido, multiplicando-o
2
por 0,7.
Combinação 1
Fd = 1,25 PP + 1,5 qs 41
Combinação 2
Combinação 3
52
Combinação 4
Fd = 1,25 PP + 1,4 qw 42
Combinação 5
Combinação 6
Combinação 7
Fd = 1,00 PP + 1,4 qw 43
Combinação 8
Combinação 9
Combinação 10
Combinação 11
Combinação 12
Combinação 13
Combinação 14
Combinação 15
54
Combinação 16
Fd = 1,25 PP + 1,5 qs 47
Combinação 2
Combinação 3
Combinação 4
Combinação 5
Combinação 6
Fd = 1,25 PP + 1,4 qw 48
Combinação 7
Combinação 8
Combinação 9
Combinação 10
Combinação 11
Fd = 1,00 PP + 1,4 qw 49
Combinação 12
Combinação 13
Combinação 14
Combinação 15
Combinação 16
Combinação 17
Combinação 18
Combinação 19
57
Combinação 20
Combinação 21
Combinação 22
Combinação 23
Combinação 24
Combinação 25
58
Combinação 26
6. RESULTADOS
Figura 37- Pórtico 1 – Barras da tesoura e pilares dimensionados com tapamento lateral
7. CONCLUSÕES
Após definição das dimensões do pavilhão e da tesoura, foram definidas as ações que
atuam sobre o mesmo, ou seja, as ações permanentes que correspondem ao peso próprio da
tesoura e das terças, e as ações variáveis relacionadas à sobrecarga e a ação do vento.
A pressão efetiva, decorrente da ação do vento, é resultado da diferença da pressão
externa, a qual é determinada pelas dimensões da estrutura, e da pressão interna, a qual é
definida pela permeabilidade das paredes da mesma, determinada pelas aberturas de portas e
janelas.
Posteriormente a análise de ações, calcula-se o carregamento do peso próprio, da
sobrecarga e do vento sobre as áreas de influência das barras e dimensiona-se a estrutura com
base nas combinações últimas de serviço. No pavilhão sem fechamento lateral atuam forças
devidas ao vento menores do que as forças determinadas no pavilhão com fechamento lateral.
Observa-se no quadro do anexo C os máximos esforços normais nos nós das barras do
pavilhão sem tapamento lateral Fx1 em relação aos esforços normais do pavilhão com
tapamento lateral Fx2. No segundo caso, 75% dos valores apresentaram-se maiores. No anexo
C, observa-se os valores máximos dos esforços cortantes e momentos fletores nos eixos y e z
nas terças e pilares.
A maior parcela dos esforços máximos normais na estrutura sem fechamento lateral, foi
resultado da combinação 4, a qual considera que a carga permanente atua de forma desfavorável
e o vento caso C atua como ação variável principal. Na estrutura com fechamento lateral, a
combinação 10, a qual considera ação permanente atuando com efeito favorável e ação variável
principal o vento caso C, resultou em máximos esforços normais nas barras.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PFEIL, W.; PFEIL, M. Estruturas de aço dimensionamento prático. 8. ed. Rio de Janeiro:
Editora LTC, 2009.
BELLEI, I. H. et al. Edifícios de múltiplos andares em aço. 2. Ed. São Paulo: Editora Pini
Ltda, 2008.
BELLEI, I. H. Edifícios industriais em aço – projeto e cálculo. 2. ed. São Paulo: Editora Pini
Ltda, 1998.
BRASIL. Instituto aço Brasil - Centro Brasileiro da construção em aço. Manual de Construção
em aço - Galpões para usos gerais. 4.ed. 2010.
ANEXO A
Figura 3– Representação das ações na estrutura sem tapamento lateral com ação do vento a 90º - caso A.
Figura 4 – Representação das ações na estrutura sem tapamento lateral com ação do vento a 0º - caso B.
Figura 5- Representação das ações na estrutura sem tapamento lateral com ação do vento a -90º - caso C.
Figura 6 - Representação das ações na estrutura com tapamento lateral com ação do vento a 90º - caso A1
Figura 7 - Representação das ações na estrutura com tapamento lateral com ação do vento a 90º - caso A2
Figura 8 - Representação das ações na estrutura com tapamento lateral com ação do vento a 0º - caso B
Figura 9- Representação das ações na estrutura com tapamento lateral com ação do vento a -90º - caso C1
Figura 10 - Representação das ações na estrutura com tapamento lateral com ação do vento a -90º - caso C2
ANEXO B
Dimensionamento para pavilhão sem tapamento lateral
Barra Normal Cortante Y Cortante Z Momento X Momento Y Momento Z Comp. Dimensionamento
1 Sol. 2.09 0 0 3.26E-37 0 0 1.7 LLAM 31.8 x 3.2
Res. 44.09 13.88 13.88 0 0.21 0.21
Sd/Rd 0.05 0 0 --- 0 0
ANEXO C
Barra Nó Fx1 Fx2 My1 My2 Mz1 Mz2
179-TE 59 Max. 0 0 0 0 0 0
179-TE 59 Min. 0 0 0 0 0 0
185-TE 18 Max. 0 0 0 0 0 0
185-TE 18 Min. 0 0 0 0 0 0
188-TE 26 Max. 0 0 0 0 0 0
188-TE 26 Min. 0 0 0 0 0 0
ANEXO D
Nó Des. x1 Des. x2 Des. Y1 Des. Y2 Des. Z1 Des. Z2
1 Max. 7.96E-7 7.09E-5 7.34E-7 6.85E-5 5.66E-7 5.77E-5
1 Min. -9.39E-6 -0,00009 -9.24E-6 -8.84E-5 -7.87E-6 -7.36E-5
2 Max. 2.17E-4 6.52E-4 -1.39E-5 3.05E-5 -5.26E-5 1.74E-4
2 Min. 5.09E-5 -8.53E-4 -3.25E-5 -1.78E-5 -1.13E-4 -1.26E-4
3 Max. 6.7E-5 4.36E-4 -7.39E-6 2.25E-5 -5.74E-4 1.33E-3
3 Min. 1.9E-7 -4.41E-4 -1.91E-5 -2.01E-5 -1.2E-3 -8.78E-4
4 Max. 3.69E-4 6.22E-4 -1.34E-5 3.29E-5 -5.93E-4 1.3E-3
4 Min. 1.32E-4 -9.52E-4 -3.25E-5 -1.72E-5 -1.25E-3 -9.41E-4
5 Max. 2.76E-4 4.1E-4 0 0 -4.88E-4 1.08E-3
5 Min. 1.08E-4 -6.16E-4 0 0 -1.01E-3 -7.85E-4
6 Max. 3.01E-4 5.96E-4 -3.74E-6 2.27E-5 -4.48E-4 1.03E-3
6 Min. 9.03E-5 -8.35E-4 -1.45E-5 -9.88E-6 -9.39E-4 -7.21E-4
7 Max. 3.42E-4 2.09E-4 -7.9E-5 2.32E-4 -1.27E-4 4.17E-4
7 Min. 1.53E-4 -5.02E-4 -1.61E-4 -1.32E-4 -2.85E-4 -1.73E-4
8 Max. 3.35E-4 6.99E-4 1.95E-6 1.88E-5 -3.18E-4 1.04E-3
8 Min. 9.57E-5 -9.62E-4 -3.67E-6 -1.3E-5 -6.73E-4 -5.23E-4
9 Max. 3.99E-4 4.55E-4 0 0 -4.11E-4 1.94E-3
9 Min. 1.47E-4 -8.24E-4 0 0 -9.34E-4 -9.42E-4
10 Max. 3.69E-4 5.71E-4 -4.96E-6 2.63E-5 -3.73E-4 1.83E-3
10 Min. 1.21E-4 -8.69E-4 -1.78E-5 -2.42E-5 -8.65E-4 -9.2E-4
11 Max. 5.91E-4 6.47E-4 -1.28E-5 4.52E-5 -4.9E-4 2.08E-3
11 Min. 2.15E-4 -1.17E-3 -3.16E-5 -2.6E-5 -1.09E-3 -9.87E-4
12 Max. 3.19E-4 4.87E-4 -1.17E-5 4.55E-5 -5.14E-4 2.27E-3
12 Min. 9.52E-5 -7.22E-4 -3.07E-5 -2.91E-5 -1.15E-3 -1.09E-3
13 Max. 6.03E-4 6.86E-4 -6.21E-6 2.89E-5 -5.27E-6 2.39E-5
13 Min. 2.01E-4 -1.17E-3 -1.29E-5 -1.48E-5 -1.09E-5 -1.15E-5
14 Max. 5.05E-4 6.17E-4 -1.07E-5 3.59E-5 -5.47E-5 2.94E-4
14 Min. 1.76E-4 -1.04E-3 -2.9E-5 -2.35E-5 -1.14E-4 -1.53E-4
15 Max. 1.37E-4 1.24E-3 8.53E-6 1.95E-5 -2.45E-6 3.1E-5
15 Min. -2.13E-5 -1.29E-3 2.79E-6 -3.73E-5 -7.32E-6 -1.6E-5
16 Max. 2.19E-4 6.64E-4 -3.48E-6 7.24E-6 -5.29E-5 1.71E-4
16 Min. 5.18E-5 -8.67E-4 -0,00001 -1.24E-5 -1.13E-4 -1.26E-4
17 Max. 1.25E-4 9.01E-4 -9.96E-6 1.47E-5 -5.71E-4 1.23E-3
17 Min. -1.04E-5 -9.45E-4 -2.44E-5 -8.15E-6 -1.2E-3 -8.87E-4
18 Max. 3.68E-4 6.26E-4 -3.6E-6 6.76E-6 -5.93E-4 1.3E-3
18 Min. 1.31E-4 -9.54E-4 -1.02E-5 -1.45E-5 -1.25E-3 -9.42E-4
19 Max. 3.01E-4 7.13E-4 0 0 -4.82E-4 1.13E-3
19 Min. 9.27E-5 -9.36E-4 0 0 -1.01E-3 -7.9E-4
20 Max. 3.04E-4 6.03E-4 -1.28E-5 2.12E-5 -4.49E-4 1.03E-3
20 Min. 9.14E-5 -8.46E-4 -2.87E-5 -1.02E-5 -9.42E-4 -7.26E-4
21 Max. 3.49E-4 4.85E-4 -3.62E-6 9.92E-6 -3.34E-4 1.07E-3
21 Min. 1.24E-4 -7.84E-4 -1.33E-5 -6.78E-6 -7.08E-4 -5.5E-4
155