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Brief for GSDR2015

RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL, GESTÃO PÚBLICA E GERENCIAMENTO DE


RISCOS.

Vania Aparecida dos Santos, Geological Institute of Sao Paolo*

Introdução escorregamentos de terra levaram a óbito


mais de 900 habitantes.
O modo de vida urbano adotado pela O despreparo geral das
humanidade moderna, visando apenas o Administrações Públicas para gerir situações
crescimento urbano e a expansão das cidades, de risco é evidente, não só nos desastres
sem a preocupação com a prevenção dos naturais como enchentes, escorregamentos,
riscos decorrentes do adensamento urbano terremotos, tsunamis e seca, como também
somados, muitas vezes, com a má gestão em situações de saúde pública e o controle de
pública e a falta de programas de prevenção epidemias e pandemias. Hoje vemos doenças
de acidentes e desastres, levou-nos a como a dengue, que chegou a ser quase que
vivenciar nos últimos anos, notícias de erradicada no passado, se proliferar
desastres decorrentes tanto de eventos rapidamente em várias regiões do mundo.
climáticos e geológicos, tais como os Diante deste despreparo geral fica a
escorregamentos no Brasil, a seca na Somália, dúvida: Como inserir a Responsabilidade
Quênia, Etiópia e Brasil, os terremotos na Socioambiental da Gestão Pública na
China; Haiti, Chile e Tsunamis na Indonésia e Prevenção e no Gerenciamento de riscos de
Japão, quanto os associados à saúde pública, forma a tornar as cidades resilientes?
provocando epidemias e pandemias tais como Para responder a esta questão de
cólera, AIDS, gripe suína e Dengue. carência de responsabilidade socioambiental
A prevenção e o gerenciamento de dos Gestores Públicos em situações de riscos,
riscos, não costumam ser trabalhados pelos destaca-se como hipótese de solução, a
Gestores públicos. Poucas são as cidades que criação de uma Política Local de Prevenção e
possuem um programa de prevenção de Gestão de Riscos e a implantação de Centros
riscos, e as poucas que o tem só assumiram Regionais de Logística humanitária, como
esta postura após a ocorrência de acidentes instrumentos adequados ao gerenciamento
ou desastres que causaram danos irreparáveis de risco que envolvam tanto o Governo como
a população. a Sociedade Civil Organizada, se inspirando
No Brasil, por exemplo, esta nos modelos dos Centros logísticos da Cruz
realidade pôde ser comprovada nos Vermelha e Médicos Sem Fronteiras.
municípios da região serrana do Rio de Ressalta-se que em muitos países, as ações
Janeiro, onde sirenes de alerta de antrópica sobre as áreas susceptíveis aos
escorregamento foram tardiamente fenômenos naturais ampliou a possibilidade
instaladas, somente após o desastre natural dos eventos tomarem proporções alarmantes
de janeiro de 2011 quando sucessivos propiciando a ocorrência de desastres,
________________________ causando mortes e muitos desabrigados.
Quando estes eventos acontecem, os
*The views and opinions expressed are the authors’ and do
not represent those of the Secretariat of the United Nations. Governos e as Defesas Civis costumam
Online publication or dissemination does not imply remover as famílias para abrigos
endorsement by the United Nations. Author can be reached improvisados. Entretanto esta é uma medida
at vas.vania1@gmail.com.
provisória que não resolve a demanda de falta
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de moradia, nem diminui o perigo de morte e conjunto de atitudes voltado ao


danos decorrentes da ocupação de áreas desenvolvimento sustentável global, ou seja,
susceptíveis ao risco, apenas adiam o atitudes que devem considerar o crescimento
problema e contribuem para a ausência do econômico juntamente com a proteção do
sentimento de pertencimento, fundamental meio ambiente, garantindo a sustentabilidade
para a construção da cultura e da identidade para as gerações atuais e futuras.
regional. MATTOS (2008), afirma que “a
Preocupados apenas em tutelar vida, os responsabilidade social é, antes de tudo, uma
Poderes públicos desconsideram a qualidade responsabilidade do indivíduo e não das
e a dignidade da vida e os direitos sociais empresas e do Estado. Ter responsabilidade
como: moradia, saúde, lazer e outros. social não é uma escolha, é um dever de todo
Esquecem-se da importância de resgatar os cidadão”.
valores humanos nas vítimas de desastres CUNHA (2008) corrobora este
naturais, que perderam parentes, amigos, pensamento e destaca que as políticas de
casa, documentos e registros históricos, Gerenciamento dos Riscos precisam da
sociais e culturais de uma vida inteira, ou participação dos grupos vulneráveis, desde a
ainda de proporcionar meios de reconstruir os formulação até a implantação, visto que são
valores de cidadania e sustentabilidade. inseparáveis o “aumento da capacidade de
É imprescindível proporcionar resposta”, o “acesso à informação” e
diretrizes para a gestão sustentável das ”participação nas decisões e na implantação
cidades buscando resguardar os Direitos dos planos de redução dos riscos”. Afirma
sociais das populações em risco, garantindo o ainda que “a capacidade de gestão” decorre,
desenvolvimento local e o bem estar das sobretudo, da integração dos diferentes
comunidades presentes e futuras, por meio da setores administrativos. Sendo fundamental
Gestão preventiva de riscos e de um sistema para estabelecer diretrizes de política, a
rápido e organizado na resposta às situações participação das áreas governamentais
de riscos e desastres, de modo a ajustar a vinculadas ao meio ambiente, a saúde e a
gestão local das cidades aos padrões defesa civil.
internacionais de resiliência. A gestão participativa é
fundamental para alcançar a resiliência,
Responsabilidade Socioambiental e a Gestão segundo as Nações Unidas para Redução de
Pública Participativa Riscos de Desastres – UNISDR (2012) são
“necessárias alianças fortes e ampla
A Responsabilidade Socioambiental participação popular” na aplicação dos
ainda não tem uma definição conceitual princípios de orientação da Campanha
estabelecida, é um entendimento que está em “Construindo Cidades Resilientes”.
construção desde a década de 80, e que
engloba sistematicamente iniciativas Riscos Sociais e Urbanos
econômicas, sociais, ambientais, políticas e
culturais de forma a promover um meio Segundo VIEILLARD-BARON (2007) a maior
ambiente mais sadio e equilibrado. parte dos riscos pode ser qualificada como
No setor público, a Responsabilidade risco social, tanto pelas causas sociais, quanto
Socioambiental demonstra que é necessário pelas consequências humanas e “implicam
internalizar o desenvolvimento sustentável, uma pluralidade de atores e resultam da
TAVARES (2012). combinação de um grande número de
A Responsabilidade Ambiental é variáveis, particularmente difíceis de serem
conceitualizada academicamente como, consideradas ao mesmo tempo” e seu estudo
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deve considerar a “intersecção dos A Prevenção e o Gerenciamento de


ensinamentos da história, das ciências Riscos com Responsabilidade Socioambiental
políticas, do direito e da psicossociologia”. na Gestão Pública Municipal, não só é uma
VIEILLARD-BARON (2007) também pesquisa relevante, como também é uma
classifica os riscos sociais em dois tipos: necessidade iminente aos Gerentes de
• Endógenos, referente às ameaças Cidades e convém estar no topo das
naturais e externas: inundações, terremotos, prioridades administrativas de qualquer
secas, epidemias, etc. cidade e requer a criação de uma Política local
• Exógenos, referente às questões de Prevenção e Gestão de Riscos, com a
sociais, política e formas de administração implantação de um Centro de Logística
adotadas: industrialização, crescimento humanitária local, como importantes
urbano e forma de povoamento e instrumentos para o gerenciamento de riscos
adensamento local. dentro das cidades, uma vez que possibilitam
Assim, o adensamento populacional e o atual a participação dos Governos e das Sociedades
modo de vida urbano, regrado por uma Civis Organizadas.
sociedade de consumo e somado a
precariedade dos direitos sociais, tais como: a REFERÊNCIAS
baixa oferta de emprego, educação, moradia e
lazer acarretam situações de miséria e CUNHA, Icaro A. Gerenciamento de riscos
violências. ambientais e a política de proteção dos
VALENCIO (2009) afirma que as crianças que mananciais em São Paulo. INTERFACEHS:
são submetidas a viver por longos períodos Revista de Saúde, Meio Ambiente e
em abrigos temporários tendem a desfazer Sustentabilidade, v. 3, n. 3, 2008. Disponível
“parte dos vínculos de confiança e autoridade em:
junto aos pais”, uma vez que estes também <http://www.revistaic.sp.senac.br/index.php/
“se encontram fragilizados” e acabam por ITF/article/viewFile/128/145>. Acesso em: 25
“estabelecê-los com quem lhes possam jun. 2014.
inspirar a maior possibilidade de obtenção do
amparo de que carecem”, o que as fazer não MATTOS, Sérgio. RESPONSABILIDADE SOCIAL
querer “se separar daqueles que assumem o E ENGAJAMENTO. Jornal Brasileiro de Ciência
papel de novos cuidadores”; da Comunicação. Ano 10. N.º 300. Jan.2008.
Na visão de VALENCIO (2009), a vivência um Disponível em:
desastre é pior para estas crianças, do que <http://www2.metodista.br/unesco/jbcc/jbcc
para os adultos, visto que atribuem a esta _mensal/jbcc_2008_janeiro/ca16.htm>
situação, “um medo que não está sob controle Acesso em: 15 de jul. 2014.
assim como ansiedade, fobias,
comportamento regressivos, agressividade e TAVARES, Edson Diogo. Responsabilidade
as condições de expressar o que sente”. Socioambiental: 2012 e o Desenvolvimento
Estes danos indiretos demostram a carência Sustentável. Embrapa Tabuleiros Costeiros.
de programas de prevenção de riscos e a Aracaju, SE. 2012. Disponível em
irresponsabilidade socioambiental da <http://www.cpatc.embrapa.br/index.php?id
Administração pública, dando vazão para pagina=artigos&artigo=
Ações de improbidade administrativa, em 7457&showaquisicao=true> Acesso em: 09 de
decorrência não apenas dos atos e decisões fev. 2014.
erradas assumidas, como também pela
omissão e pela falta de programas de VALENCIO, Norma et al (Org.). Vivência de um
prevenção. Desastre: Uma Análise Sociológica das
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Dimensões Políticas e Psicossociais


envolvidas no colapso de barragens. In: UNISDR. Nações Unidas para Redução de
Sociologia dos desastres – construção, Riscos de Desastres. Como Construir Cidades
interfaces e perspectivas no Brasil. São Carlos Mais Resilientes: Um Guia para Gestores
: RiMa Editora, 2009. p. 176-196. Públicos Locais. Disponível em:
<http://www.onu.org.br/img/2013/05/unisdr
VIEILLARD-BARON, H. Os riscos sociais. In: _guiagestorespublicosweb .pdf> Acesso em:
VEYRET, Y. (Org.) 07 de jun. 2014
Os Riscos: o homem como agressor e vítima
do meio ambiente. São Paulo: Contexto,
2007. p. 275-316.

SOCIAL AND ENVIRONMENTAL successive landsliding of land led to death


RESPONSIBILITY, PUBLIC MANAGEMENT AND more than 900 inhabitants.
RISK MANAGEMENT. General preparation of public
administrations to manage risk situations is
Introduction evident not only in natural disasters such as
floods, landsliding, earthquakes, tsunamis and
The urban way of life adopted by drought, as well as in situations of public
modern humanity, targeting only the urban health and the control of epidemics and
growth and the expansion of cities, without pandemics. Today we see diseases like dengue
concern for the prevention of risks from urban fever, which was almost eradicated in the
density coupled often with public past, proliferate rapidly in several regions of
mismanagement and the lack of programmes the world.
for the prevention of accidents and disasters, Given this General unpreparedness is a doubt:
led us to experience in recent years, news of how to insert the socioenvironmental
disasters arising from both geological and responsibility of public management in the
climatic events such as the land sliding in prevention and management of risks in order
Brazil, drought in Somalia, Kenya, Ethiopia and to make the resilient cities?
Brazil, the earthquakes in China; Haiti, Chile To answer this question of lack of
and Tsunamis in Indonesia and Japan, as the social and environmental responsibility of
associated public health, causing epidemics public managers in risk situations, stands out
and pandemics such as swine flu, AIDS, as a chance of a solution, the creation of a
cholera and Dengue fever. Local Policy of prevention and management of
The prevention and management of risks and the deployment of Regional
risks, not known for being worked by public humanitarian logistics Centres, as appropriate
managers. There are few cities that have a risk risk management instruments that involve
prevention program, and the few that have both the Government and organised Civil
just assumed this position after the society, is inspiring us models of the logistics
occurrence of accidents or disasters that have centres of the Red Cross and Médecins sans
caused irreparable damage to the population. Frontières.
In Brazil, for example, this reality could be It should be noted that in many
proven in the municipalities of the mountain countries, the anthropic actions over the
region of Rio de Janeiro, where mudslide alert areas susceptible to natural phenomena has
sirens were belatedly installed, only after the extended the possibility of events take
natural disaster of January 2011 when alarming proportions resulting in the
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occurrence of disasters, causing deaths and that it is necessary to internalize the


many homeless. sustainable development, TAVARES (2012).
When these events happen, The Environmental responsibility is
Governments and Civilian defenses tend to conceptualized as academically set of
remove families to makeshift shelters. attitudes aimed at sustainable global
However this is an interim measure that development, namely, attitudes which must
doesn't solve homelessness demand, nor consider economic growth along with
decreases the risk of death and injury protecting the environment, ensuring
resulting from the occupation of areas sustainability for current and future
susceptible to risk, just postpone the problem generations.
and contribute to the absence of the feeling of MATTOS (2008), States that "social
belonging, fundamental for the construction responsibility is, above all, a responsibility of
of culture and regional identity. the individual and not of the companies and
Worried just in life, public authorities the State. Have social responsibility is not a
protect disregard the quality and dignity of life choice, it is a duty of every citizen ".
and social rights: housing, health, leisure, and CUNHA (2008) confirms this thought
others. They forget the importance of and highlights that the risk management
rescuing human values on the victims of policies require the participation of vulnerable
natural disasters, which have lost relatives, groups, from formulation to implementation,
friends, House, historical documents and since they are inseparable the "increased
records, social and cultural rights of a lifetime, responsiveness", the "access to information"
or even to provide means to reconstruct the and "participation in decision-making and in
values of citizenship and sustainability. the implementation of risk mitigation plans".
It is essential to provide guidelines for It also States that "the management capacity"
the sustainable management of cities seeking was due, above all, the integration of the
to protect social rights of populations at risk, different administrative sectors. Being
ensuring local development and the well- fundamental to establish political guidelines,
being of present and future communities, the participation of the governmental areas
through preventive management of risks and related to environment, health and civil
a fast system and organized in response to risk defense.
and disaster situations, in order to adjust the Participatory management is
local management of cities to international fundamental to achieve resilience, according
standards of resilience. to the United Nations for disaster risk
reduction-UNISDR (2012) are "necessary
Social and environmental responsibility and strong alliances and broad popular
Participatory public administration participation" in the application of the
principles of orientation of the Campaign
The socioenvironmental responsibility "building Resilient Cities".
does not already have an established
conceptual definition, is an understanding Urban and social risks
that is under construction since the 80, and
that includes systematically economic, social, Second VIEILLARD-BARON (2007) most
environmental initiatives, and cultural policies risks can be qualified as a social risk, both for
in order to promote a healthy and balanced social causes and the human consequences
environment. and "imply a plurality of actors and result
In the public sector, the social and from the combination of a large number of
environmental responsibility demonstrates variables, particularly difficult to be
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considered at the same time" and their study responsibility in Municipal public
should consider the "intersection of the administration, not only is a relevant research,
teachings of history, political science, social as it is also a necessity impending cities and
psychology and law". managers should be at the top of any city
VIEILLARD-BARON (2007) also classifies administrative priorities and requires the
social risks in two types: creation of a local Policy of Prevention and
• Endogenous, referring to natural and risk management, with the deployment of a
external threats: floods, earthquakes, humanitarian logistics center locations
droughts, epidemics, etc. important instruments for risk management
• Exogenous refers to social issues, within cities, since they allow the participation
politics and Administration forms adopted: of Governments and Civil societies Organized.
industrialization, urban growth and form of
settlement and local density. REFERENCES
Thus, the density of population and the
current mode of urban life, ruled by a CUNHA, Icaro a. environmental risk
consumer society and added the management and watershed protection policy
precariousness of social rights, such as: low in São Paulo. INTERFACEHS: Journal of health,
offer of employment, education, housing and environment and sustainability, v. 3, n. 3,
leisure involve situations of misery and 2008. Available at:
violence. <http://www.revistaic.sp.senac.br/index.php/
V (2009) States that the children who ITF/article/viewFile/128/145>. Access in: June
are subjected to live for long periods in 25, 2014.
temporary shelters tend to undo "the bonds
of trust and authority with the parents", since Mattos, Sergio. RESPONSIBILITY AND SOCIAL
these also are "fragile" and eventually ENGAGEMENT. Brazilian Journal of science of
"establish them with who can inspire the Communication. Year 10. No. 300. Jan. 2008.
greatest possibility of obtaining the support available at: <
they need", which do not want "to separate http://www2.metodista.br/unesco/jbcc/jbcc_
those who take on the role of new mensal/jbcc_2008_janeiro/ca16.htm>
caregivers"; accessed on: 15 jul. 2014.
In the vision of V (2009), the
experience a disaster is worse for these Edson TAVARES, Diogo. 2012: social and
children than for adults, because they attach environmental responsibility and sustainable
to this situation, "a fear that is not under development. Embrapa Coastal Trays.
control as well as anxiety, phobias, regressive Aracaju, IF. 2012. Available at
behavior, aggressiveness and the conditions <http://www.cpatc.embrapa.br/index.php?id
for expressing what you feel". pagina=artigos&artigo= 7457 & showaquisicao
These indirect demonstrate the lack of = true> Access in: 09 Feb. 2014.
risk prevention programs and social and
environmental irresponsibility of public VALENCIO, Norma et al (org.). Experience of a
administration, giving vent to Actions of disaster: A sociological analysis of the
administrative misconduct, as a result not Political and psychosocial Dimensions
only of the acts and erroneous decisions involved in the collapse of dams. In:
taken, but also by the omission and the lack of Sociology of disasters – construction,
prevention programs. interfaces and perspectives in Brazil. San
The prevention and management of Carlos: Rhyme Editor, 2009. p. 176-196.
Risks with social and environmental
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VIEILLARD-BARON, h. social risks. In: VEYRET, UNISDR. United Nations for disaster risk
Y. (Ed.) reduction. How to build More Resilient Cities:
The risks: the man as aggressor and victim on a guide for local public Managers. Available
the environment. São Paulo: Context, 2007 p. at:
275-316. <http://www.onu.org.br/img/2013/05/unisdr
_guiagestorespublicosweb. pdf> accessed on:
07 jun 2014

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