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20/04/2018 Prevalência de Lesões Musculoesqueléticas em Praticantes de Musculação de Academias da Cidade do Recife – InterFISIO

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PREVALÊNCIA DE LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS EM PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO DE


ACADEMIAS DA CIDADE DO RECIFE

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A atividade física sempre foi descrita e propagada, desde a antiguidade, como meio de controle e melhora
da qualidade de vida (QV) e saúde. Os exercícios físicos praticados, naquela época, frequentemente, já
apareciam como atividades da vida cotidiana da população (COHEN et al., 2003).

O exercício físico, que ao longo dos anos acompanha o crescimento populacional, tem como princípios
fundamentais: a capacidade funcional, o nível socioeconômico e o nível de satisfação pessoal. Essa
atividade, assim como seu impacto sobre a qualidade de vida, vem crescendo em todas as idades como
forma de prevenção de diversas doenças (SANTOS, et al., 2002; SOCORRO et al., 2008). Segundo Rombaldi
et al. (2014) embora a prevalência de lesões em consequência da prática de atividade física seja
importante, os benefícios decorrentes de um estilo de vida ativo superam os riscos.

Das diversas modalidades de exercícios físicos, a musculação aparece como a mais solicitada e praticada,
sendo considerada uma ferramenta importante em um programa de condicionamento físico. É descrita
como capaz de promover desenvolvimento e manutenção da força, resistência e massa muscular (GRAVES
e FRANKLIN, 2006) e é praticada por diferentes faixas etárias (SILVA et al., 2013).

Em contrapartida, juntamente com atividade física, surge também a possibilidade de lesão


musculoesquelética. Várias são as justi cativas citadas para esse risco, dentre as quais se destacam: o
treinamento excessivo, o uso impróprio das técnicas de treinamento, dentre outros fatores (CARVALHO et
al., 1995; SILVA et al., 2005).
E, apesar da popularização da prática de musculação entre os frequentadores de academia, observa-se que
o aparecimento de lesões musculoesqueléticas, agravos à saúde e sintomas álgicos decorrentes dessa
atividade são poucos relatados (PINTO et al., 2008).

Especula-se que a repetição de determinadas posições e movimentos, o período e a sobrecarga de


treinamento podem provocar um processo de adaptação orgânica que resultará em efeitos deletérios para
a postura, com alto potencial de desequilíbrio muscular, assim como os erros na técnica de execução dos
movimentos podem aumentar a prevalência de lesões (COSTA e PALMA, 2005).

Outro fator de possível contribuição para o aumento dessa ocorrência seria a falta de formação
pro ssional adequada dos responsáveis por orientar os praticantes que buscam uma melhor QV ou até
mesmo uma boa aparência, assim como a falta de conhecimento dos fabricantes em relação aos
equipamentos que são utilizados durante a prática de musculação (CARVALHO et al., 1995; SILVA et al.,
2005; SILVA et al., 2013).

O conhecimento da aplicação da força de resistência e seu efeito no músculo e na articulação são


essenciais para que o pro ssional da área esportiva desenvolva o melhor programa para cada indivíduo.
Pois, como já a rmava Gould (1993), além de tratar lesões musculoesqueléticas, os pro ssionais que

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lidam com a saúde esportiva precisam promover programas de exercícios para prevenção e reabilitação de
lesões, contribuindo para a diminuição da incidência das lesões musculoesqueléticas nos praticantes de
musculação.

No sentido de reprimir esse avanço na ocorrência e gravidade das lesões, acredita-se que a sioterapia se
apresenta como alternativa fundamental no controle, prevenção e recuperação dos danos ocasionados
pela prática da musculação, reabilitando e proporcionando a melhor conduta do ponto vista biomecânico e
funcional.

Diante do exposto, o objetivo deste estudo é analisar a prevalência de lesões musculoesqueléticas entre
praticantes de musculação em academias de ginástica do Recife, identi cando e categorizando os tipos de
lesão e os segmentos corporais mais acometidos para que futuramente possamos propor alternativas que
auxiliem na prevenção dessas lesões.

MATERIAIS E METÓDOS

            Esta pesquisa foi realizada em duas academias da cidade do Recife. Trata-se de um estudo de
delineamento quantitativo, transversal e descritivo aplicado em uma população de praticantes de
musculação. A amostra foi constituída por praticantes de musculação de ambos os sexos, regularmente
matriculados nas academias, que compareceram nos dias de coleta e concordaram em assinar o termo de
consentimento livre e esclarecido (TCLE).

Foram incluídos os praticantes de musculação que se enquadraram nos seguintes critérios: maiores de 18
e menores de 45 anos, ambos os sexos, frequentadores regulares das academias pesquisadas, que não
estiveram, no momento da aplicação do instrumento, afastados da academia por outras causas. Foram
excluídos os indivíduos que praticaram qualquer outro tipo de modalidade esportiva fora da academia, que
apresentaram problemas cardiorrespiratórios ou com idades fora do intervalo proposto.

Foi utilizado como instrumento o questionário formulado por Rolla e Zibaoui (2004), que se propõe a ser
um efetivo meio de quanti cação das lesões associadas à prática de musculação.

Este questionário é composto por quatorze questões que abordam informações pessoais (idade e sexo),
atividades físicas realizadas na academia (tipo de atividade, tempo de prática, frequência semanal,
duração diária e cumprimento do programa proposto pelo educador físico), percepção da lesão pelo aluno
(presença de lesão, relação com a atividade física e localização), procedimentos adotados após a lesão
(suspensão de alguns ou de todos os exercícios, procura por atendimento médico e/ou sioterapêutico,
informação ao sioterapeuta da academia e modi cação do programa de treinamento) e possível melhora
dos sintomas. Os itens treze (sobre a informação ao sioterapeuta) e quatorze (que trata da modi cação
do programa de treinamento pelo sioterapeuta) não foram considerados, porque nos locais pesquisados
não havia o referido pro ssional em seu quadro de funcionários.

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A coleta do material foi realizada pelos pesquisadores, dentro da própria academia, na intenção de facilitar
o acesso aos praticantes de musculação. Para análise do material coletado foi construído um banco de
dados na planilha eletrônica Microsoft O ce Excel 2007, que foi exportada para o softwareSPSS (versão
17.0), no qual foi realizada a análise estatística. Para avaliar o per l social da prática de atividades físicas
e da lesão sofrida pelos pacientes foram calculadas as frequências percentuais e construídas as
distribuições de frequência. O teste Qui-quadrado foi utilizado para comparação de proporção e nível de
signi cância. Por m foram construídos os grá cos de acordo com o tipo de variável trabalhada. Para
avaliar a in uência de alguns fatores com a ocorrência da lesão foi construída a tabela de contingencia e
aplicado o teste Qui-quadrado para independência. Todas as conclusões foram tiradas considerando o
nível de signi cância de 5%.

Este projeto foi aprovado e autorizado a retomada de coleta pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital
Agamenon Magalhães (nº CAEE 04477912.0.0000.5197), conforme Resolução 196/96, que tem a função de
regulamentar as normas e diretrizes de pesquisas envolvendo seres humanos. Os sujeitos participantes da
pesquisa foram devidamente informados sobre os objetivos da mesma, bem como do sigilo da informação
fornecida.

RESULTADOS

            Foram entrevistados 186 indivíduos, regularmente matriculados, nas duas academias que foram
locais do estudo. A tabela 1 caracteriza a amostra segundo as variáveis: sexo e idade. Nela pode-se
observar signi cância quanto à faixa etária, com 57 % dos sujeitos entre 19 e 30 anos.

A tabela 2 compara a distribuição do per l da prática de atividade física. Analisando-a constatamos que a
maioria dos entrevistados se distribui entre a prática exclusiva de musculação (56,1%) e a associação
dessa modalidade às aulas coletivas (35,4%). Além disso, frequenta a academia, mais de três vezes na
semana (73%), passa em média entre uma e duas horas na academia (61,3%) e segue o programa de
treinamento proposto pelo professor de musculação (89,5%).

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A tabela 3 descreve a distribuição do per l da lesão sofrida pelos pacientes. Considerando a hipótese de
que a lesão tenha relação com as atividades realizadas na academia e com relação aos 56 sujeitos que
con rmaram a lesão, 34,5% a rmaram que acreditam nesta relação, enquanto 65,5% não acreditam. O teste
de comparação de proporção foi signi cativo (p-valor = 0,022) indicando que a proporção de pacientes que
não acreditam que a lesão está relacionada às atividades relacionadas na academia é de fato mais
signi cativo.

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Na tabela 4 temos a distribuição da ocorrência de lesão segundo os fatores de per l e de atividade física
dos pacientes. Mesmo com o gradiente entre a faixa etária e a ocorrência da lesão o teste de
independência não foi signi cativo (p-valor = 0,474) indicando que a faixa etária não é determinante para
ocorrência da lesão.

Acerca do sexo do individuo, 34,3% dos pacientes do sexo masculino apresentaram lesão enquanto que no
feminino esta prevalência foi de 25,9%. Igualmente à faixa etária o teste de independência para o fator
sexo não foi signi cativo (p-valor = 0,221) indicando que, em nossa amostra, o sexo não foi determinante
para ocorrência da lesão.

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Na tabela 5 temos a distribuição do local da lesão segundo o sexo do paciente. Através dela veri ca-se que
a distribuição do local da lesão é idêntica nos dois grupos avaliados.

DISCUSSÃO

A necessidade de aumentar a longevidade dos praticantes de musculação é a maior indicação terapêutica


da atividade física. O treinamento resistido ou musculação, atualmente vem se destacando tanto para ns
de manutenção da saúde quanto para o aprimoramento do desempenho esportivo e a reabilitação. Embora
esta modalidade de treinamento ainda apresente conhecimentos incipientes ou baseados em “mitos”,
levando muitas vezes a práticas infundadas do ponto de vista siológico e/ou biomecânico, o treinamento
resistido vem se mostrando uma e ciente ferramenta na melhora do desempenho do sistema muscular
esquelético (BARONI et al., 2010).

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Quando a prática de musculação é utilizada de forma inadequada ou exaustiva, pode induzir ao


desenvolvimento de alterações importantes na homeostasia corporal, tais como modi cações estruturais e
bioquímicas. Essas alterações, frequentemente, são responsáveis pela ocorrência de dores e disfunções
musculoesqueléticas prejudiciais à saúde do praticante (MANNRICH, 2007; SOUZA et al., 2010).

Para a caracterização dessa prática esportiva, da possibilidade de lesão a ela vinculada e de suas
consequentes modi cações estruturais e bioquímicas, é necessário estabelecer conexões, também, com
fatores intrínsecos aos indivíduos, como sexo e idade. Nossa amostra, quanto a esses determinantes, é
semelhante à de Rolla e Zibaoui (2004), Souza e Junior (2010) e Rombaldi et al. (2014) e não equivalente à
de Mutran et al. (2008), que investigou a prevalência de lombalgia em praticantes de musculação.

Silva et al. (2013) e Moraes, Silva e Macedo (2014) destacam que a atividade de musculação é mais
praticada por indivíduos do sexo masculino, achado também observado em nossa amostra, porém não
signi cativamente.

Ainda com relação ao per l da nossa amostra, observamos que a maioria dos sujeitos realizava
musculação como principal atividade nas academias, achado condizente com Santos (2011), que assegura
que essa prática desponta como a terceira atividade física regular no Brasil. Embora Pinheiro (2010)
considere que nas últimas décadas, a busca por academias de ginástica se intensi cou devido à variedade
de atividades disponibilizadas ao público, além da musculação.

Santos, Paula e Fioco (2012) identi caram um tempo de prática de atividade física de até um ano e uma
frequência semanal de cinco vezes na semana em cerca de 50% da sua amostra, dados que corroboram
com os achados da nossa pesquisa, assim como quanto ao tempo de permanência na academia, em torno
de uma hora e meia.

Quanto à execução do programa de treinamento, a maioria dos sujeitos refere seguir o proposto pelo
educador físico. Sobre esse aspecto Verenguer et al. (2008) a rmam que com o processo de
desenvolvimento cientí co da área, observa-se o crescente número de pesquisas que investigam a
intervenção pro ssional, e consequentemente, há uma maior con ança do praticante em seguir as
orientações sugeridas pelos pro ssionais, a partir da sua melhor formação acadêmica. Pina et al. (2014)
destaca que a presença do educador físico na academia, supervisionando o treino de forma mais
individualizada que for possível, é um fator determinante para a motivação e resultados alcançados.

O aumento progressivo e não orientado da carga e número de séries nas academias é considerado um
determinante fundamental para o surgimento de lesões musculoesqueléticas, ligamentares e tendinosas,
resultando em perda de movimento, dé cit de propriocepção, dor articular e edema intra-articular
(MOREIRA, BOERY e BOERY, 2010).

Visando minimizar esses possíveis danos, é necessária uma intervenção interdisciplinar de toda a equipe
de medicina desportiva (Fisiologista, Ortopedista, Fisioterapeuta, Educador Físico, etc.) com o objetivo de
agir de forma satisfatória, diminuindo a prevalência de desequilíbrios musculares que levem a lesão (DI
ALENCAR et al., 2009).

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No que se refere à incidência da lesão, o teste estatístico foi signi cativo (p-valor<0.001), indicando que
não há, na percepção dos entrevistados, ocorrência de lesão vinculada à prática da musculação. Esse
achado contrasta com o estudo de Moreira, Boery e Boery (2010), no qual 43% dos frequentadores de
academia relataram que tiveram alguma lesão em um determinado período de tempo.

No presente estudo evidenciou-se que os três locais mais acometidos por lesão nos sujeitos do sexo
masculino foram o ombro, o joelho, o tornozelo e a coluna vertebral. No grupo do sexo feminino os três
locais de maior ocorrência foram: joelho, tornozelo, coluna e cotovelo, corroborando com Moreira, Boery e
Boery (2010) no qual o ombro foi o local de lesão mais citado pelos homens.

Dos 56 casos de lesão, 65,5% não acreditam que o fator lesional esteja relacionado à prática de
musculação, inclusive com o teste de comparação signi cativo (p=0.022) mostrando que a lesão não está
relacionada à prática dessa atividade física. Observamos que a maior prevalência de lesões é diretamente
proporcional à faixa etária, porém o teste de independência não foi signi cativo. Sobre esses achados não
foram encontrados na literatura dados comparativos. A maioria dos estudos envolvendo prevalência de
lesões estão direcionados a populações diferentes, destacando-se os praticantes de futebol e futsal.

Vale salientar que no estudo apresentado, o sexo não foi um fator determinante para a presença de lesão
musculoesquelética (p-valor=0,221), indicando que o sexo masculino possui proporções iguais de
ocorrência de lesão com relação ao sexo feminino. Esse dado não foi observado por Cardoso (2011) que
a rma que as mulheres são as que mais relatam a experiência dolorosa. Estudos que consideram a
prevalência de lesões musculoesqueléticas com diversas populações distintas con rmam a teoria da
maior suscetibilidade feminina para esse tipo de enfermidade (MELO, CAIXETA e CAIXETA, 2010; COSTA et
al. 2012).

CONCLUSÃO

É importante a implementação de uma política de prevenção e acompanhamento multidisciplinar para


diminuir os riscos de lesões musculoesqueléticas em praticantes de musculação, apesar de, no presente
estudo, a incidência de lesões não ter sido signi cante, o que representa um fator positivo para as
academias. Torna-se imprescindível uma maior participação dos pro ssionais de saúde do esporte.
Sugerimos uma maior intervenção do sioterapeuta e demais categorias ligadas ao desporto nas
academias, contribuindo para a conscientização da biomecânica corporal e auxiliando na recuperação de
possíveis lesões musculoesqueléticas.

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 ARTIGO (HTTPS://INTERFISIO.COM.BR/TAG/ARTIGO/),

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Lucas Aragão Costa de França(1); Renata Soraya Coutinho da Costa(2)

(1) Graduado em Fisioterapia pela Universidade Salgado de Oliveira;(2) Fisioterapeuta, Mestre em


Psicologia Clínica, Professora da Universidade Salgado de Oliveira

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imobilidade-no- eletrica- informacao-
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postura/)

Consequências da
Síndrome de Estimulação
Imobilidade no Diafragmática A relação entre a
Leito Elétrica informação
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 15/12/2000 manutencao-da-
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leito/)
diafragmatica-  15/12/2000
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