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Pera
Pera
Embrapa
Brasília, DF
2016
Arte-final da capa
Paula Cristina Rodrigues Franco
Ilustrações do texto
Silvio Roberto Ferigato
Pera : o produtor pergunta, a Embrapa responde / João Caetano Fioravanço, Lucimara Rogéria
Antoniolli, editores técnicos. – Brasília, DF : Embrapa, 2016.
229 p. : il. color. ; 16 cm x 22 cm. - (Coleção 500 Perguntas, 500 Respostas).
ISBN 978-85-7035-534-8
1. Pyrus communis. 2. Produção vegetal. 3. Sistema de cultivo. I. Fioravanço, João Caetano. II.
Antoniolli, Lucimara Rogéria. III. Embrapa Uva e Vinho. IV. Coleção.
CDD 635.652
© Embrapa 2016
Pera
Embrapa
Brasília, DF
2015
Arte-final da capa
Paula Cristina Rodrigues Franco
Ilustrações do texto
Silvio Roberto Ferigato
Pera : o produtor pergunta, a Embrapa responde / João Caetano Fioravanço, Lucimara Rogéria
Antoniolli, editores técnicos. – Brasília, DF : Embrapa, 2015.
229 p. : il. color. ; 16 cm x 22 cm. - (Coleção 500 Perguntas, 500 Respostas).
ISBN 978-85-7035-534-8
1. Pyrus communis. 2. Produção vegetal. 3. Sistema de cultivo. I. Fioravanço, João Caetano. II.
Antoniolli, Lucimara Rogéria. III. Embrapa Uva e Vinho. IV. Coleção.
CDD 635.652
© Embrapa 2015
Amauri Bogo
Engenheiro-agrônomo, Ph.D. em Fitopatologia, professor titular da Universidade do
Estado de Santa Catarina (Udesc), Florianópolis, SC
Clori Basso
Engenheiro-agrônomo, Ph.D. em Ciência do Solo, professor da Universidade Alto Vale
do Rio do Peixe (Uniarp), Caçador, SC
Gilberto Nava
Engenheiro-agrônomo, doutor em Agronomia/Solos e Nutrição de Plantas, pesquisador
da Embrapa Clima Temperado, Pelotas, RS
Leo Rufato
Engenheiro-agrônomo, doutor em Fruticultura de Clima Temperado, professor da
Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Lages, SC
Marcelo Couto
Engenheiro-agrônomo, doutor em Fitotecnia/Fruticultura de Clima Temperado,
pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina
(Epagri), Estação Experimental de Caçador, Caçador, SC
Osmar Nickel
Engenheiro-agrônomo, doutor em Patologia Vegetal, pesquisador da Embrapa Uva e
Vinho, Bento Gonçalves, RS
Rafael Pio
Engenheiro-agrônomo, doutor em Fitotecnia, professor da Universidade Federal de
Lavras (UFL), Lavras, MG
Vera Quecini
Engenheira-agrônoma, doutora em Genética e Melhoramento de Plantas, pesquisadora
da Embrapa Uva e Vinho, Bento Gonçalves, RS
Introdução.................................................................... 13
1 Generalidades.............................................................. 15
2 Botânica....................................................................... 23
3 Melhoramento Genético e Biotecnologia....................... 31
4 Variedades.................................................................... 45
5 Clima............................................................................ 55
6 Propagação e Produção de Mudas................................ 65
9 Irrigação e Fertirrigação................................................. 99
11 Dormência................................................................... 119
12 Raleio de Frutos............................................................ 131
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A frutificação da pereira, ou
seja, a transição do ovário da flor a
fruto requer três condições básicas:
a) existência de gemas florais ma-
duras, bem formadas e nutridas;
b) temperaturas adequadas durante
a antese e imediatamente após, ca-
pazes de assegurar uma boa polini-
zação, o desenvolvimento do tubo
polínico e a fecundação; ou que fa-
voreçam a partenocarpia; e c) aporte
adequado de fotossintatos desde o
início do desenvolvimento do ovário. Os frutos que não têm al-
guma dessas condições satisfeitas não se desenvolvem completa-
mente e tendem a cair.
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A realização de cru-
zamentos depende da
compatibilidade sexual en-
tre os materiais, ou seja, da
capacidade de o grão de
pólen do parental masculi-
no fecundar o óvulo do pa-
rental feminino e produzir
sementes viáveis na progê-
nie. Além de cultivares co-
merciais, outras espécies
do gênero Pyrus com a mesma ploidia (número de cromossomos)
da pera europeia (P. communis, 2n = 34) podem ser emprega-
das em cruzamentos controlados, incluindo as peras japonesas
P. pyrifolia, as peras selvagens europeias P. pyraster e P. caucasia,
e as peras chinesas ou peras siberianas P. ussuriensis. Nos cruza-
mentos controlados, o pólen é coletado do parental masculino
e aplicado no estigma do parental feminino, para que ocorra a
fertilização do óvulo, chegando até a formação do fruto. Depois
do desenvolvimento dos frutos resultantes do cruzamento, as se-
mentes são germinadas para formarem uma nova planta híbrida,
que será, posteriormente, submetida aos processos de avaliação
e seleção.
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Referência
WREGE, M. S.; HERTER, F. G.; CAMELATTO, D.; STEINMETZ, S.; REISSER
JÚNIOR, C.; GARRASTAZU, M. C.; FLORES, C. A.; IUCHI, T.; BERNARDI, J.;
VERÍSSIMO, V.; MATZENAUER, R. Zoneamento agroclimático para pereira no
Rio Grande do Sul. Pelotas: Embrapa Clima Temperado, 2006. 29 p. (Embrapa
Clima Temperado. Documentos, 182).
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Geada é a redução
da temperatura do ar que
causa danos aos tecidos
vegetais, mesmo que não
ocorra deposição de gelo
sobre as superfícies ex-
postas (é o caso da geada
negra). Os danos podem
ser diversos, dependendo
da intensidade, da dura-
ção e da frequência da
geada, e também do tipo de tecido vegetal atingido (flores, folhas,
ramos, hastes ou gemas). A geada é crítica quando ocorre no período
de florescimento ou no início da brotação, ou, então, no início da
formação dos frutos, o que geralmente acontece nas últimas geadas
de inverno ou nas geadas tardias de primavera.
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Referência
WREGE, M. S.; HERTER, F. G.; CAMELATTO, D.; STEINMETZ, S.; REISSER
JÚNIOR, C.; GARRASTAZU, M. C.; FLORES, C. A.; IUCHI, T.; BERNARDI, J.;
VERÍSSIMO, V.; MATZENAUER, R. Zoneamento agroclimático para
pereira no Rio Grande do Sul. Pelotas: Embrapa Clima Temperado,
2006. 29 p. (Embrapa Clima Temperado. Documentos, 182).
Disponível em: <https://www.embrapa.br/clima-temperado/busca-de-
publicacoes/-/publicacao/745629/zoneamento-agroclimatico-para-pereira-no-
rio-grande-do-sul>. Acesso em: 27 jun. 2014.
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Rafael Pio
José Emílio Bettiol Neto
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Gilberto Nava
Clori Basso
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Adubação nitrogenada
Ano Época
-------- kg de N/ha ---------
1º 8 30 dias após a brotação
8 60 dias após a primeira aplicação
8 45 dias após a segunda aplicação
2º 10 Inchamento das gemas
10 60 dias após a primeira aplicação
10 45 dias após a segunda aplicação
3º 15 Inchamento das gemas
15 Queda das pétalas
15 Após a colheita
Fonte: Comissão de Química e Fertilidade do Solo – RS/SC (2004).
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Nutriente
Faixas
N P K Ca Mg Fe Mn Zn Cu B
nutricionais
---------------------%---------------------- -------------------mg/kg-------------------
Referência
COMISSÃO DE QUÍMICA E FERTILIDADE DO SOLO – RS/SC. Manual de
adubação e calagem: para os estados do Rio Grande do Sul e de Santa
Catarina. 10. ed. Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo-Núcleo
Regional Sul, 2004. 400 p.
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É a suspensão temporária
do crescimento visível de qual-
quer parte da planta que conte-
nha um meristema. Embora não
apresente crescimento visual,
a planta continua com seu
desenvolvimento, preparando
as gemas para a saída da dor-
mência.
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Referência
MOTA, F. S. Os invernos de Pelotas, RS, em relação às exigências das árvores
frutíferas de folhas caducas. Porto Alegre: Instituto Agronômico do Sul, 1957.
33 p. (Boletim Técnico, 18).
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É a irregularidade de
produção de um ano para
outro em razão do excesso
de frutos na planta em um
ano, levando a uma baixa
produção no ano seguinte.
Para evitar essa irregularidade, o raleio deverá ser feito, e no máxi-
mo até os frutos atingirem 20 mm de diâmetro.
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Continua...
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1.481 4,5 x 1,50 81 101 122 142 196 182 203 243
1.111 4,5 x 2,0 108 135 162 189 216 243 270 324
1.000 5,0 x 2,0 120 150 180 210 240 270 300 360
666 5,0 x 3,0 180 225 270 315 360 405 450 541
500 6,0 x 3,3 240 300 360 420 480 540 600 720
Nota: O número de frutos por inflorescência e, consequentemente, o número de frutos por planta
devem ser adequados ao comprimento do pedúnculo dos frutos, visto que, em cultivares com
pedúnculo curto, esses números devem ser reduzidos.
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Osmar Nickel
Thor Vinicius Martins Fajardo
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São livres dos vírus para os quais as plantas obtidas tenham sido
testadas, por meio de testes diagnósticos confiáveis. As plantas podem
conter, além disso, vírus desconhecidos, e uma parte dessas plantas
ainda pode continuar infectada após tratamento que não tenha elimi-
nado totalmente o vírus em questão. Por essa razão, faz-se necessária
uma criteriosa avaliação de sanidade, por testes diagnósticos confiáveis
e reproduzíveis, das plantas oriundas desse procedimento.
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q x 600
Q=
v x L
em que:
Q = volume total por hectare (L/ha).
q = vazão dos bicos (L/min).
600 = fator constante.
v = velocidade de deslocamento (km/h).
L = largura da faixa de aplicação (m) ou largura entre as filas de
plantas.
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Deriva é o movimen-
to físico das gotas produzidas
pelas pontas de pulverização
que carregam as partículas
dos agroquímicos para fora
da área-alvo, através do ar. As
gotas mais suscetíveis à deriva
são as de menor diâmetro, ou
seja, as inferiores a 150 micra.
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Marcelo Couto
Gabriel Berenhauser Leite
José Luiz Petri
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No monitoramento de pragas
feito ao longo de 5 anos, verificou-
-se que foram poucas as espécies de
artrópodes fitófagos que ocorreram
na cultura da pereira no Vale do São
Francisco. Apenas uma espécie predo-
minante, o pulgão Aphis sp., se mani-
festa, praticamente em todos os meses,
em decorrência da constante emissão
de brotações da plantas. Além dessa
espécie, foram também encontrados
tripes, mosca-branca, cigarrinha, co-
chonilha e uma espécie de besouro,
porém em baixos níveis. Todos ainda
estão em fase de identificação.
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500P_500R_Pera_CAPA
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015 13:58:21