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Agrupamento de Escolas de Arronches

Projecto de Intervenção

2009/2013
[PROJECTO DE INTERVENÇÃO] 2009/2013

“[....], em qualquer empresa [....] são necessários


projectos. Contudo, não existe nenhum projecto que
não possa resultar em novo projecto, nem projecto que
possa originar múltiplos projectos. O equilíbrio está em
ter menos projectos do que indivíduos a propô-los e
tantos quantos aqueles que se dispõem a executá-los
[...]”

In url “Budget Manager”

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[PROJECTO DE INTERVENÇÃO] 2009/2013

0 - INTRODUÇÃO

O Projecto de Intervenção que agora se apresenta serve de suporte à


candidatura da docente Ana Maria Trindade Santos dos Reis ao cargo de
Directora do Agrupamento de Escolas de Arronches, obedecendo ao estipulado
no artigo n.º 22, da alínea b) do ponto 5 do Decreto - Lei n.º 75/2008 de 22 de
Abril de 2008.
Este documento diagnostica a situação actual do Agrupamento de Escolas
de Arronches, define os grandes objectivos e estratégias e descreve a
programação das actividades que a candidata se propõe realizar ao longo do
mandato.

1. DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO

O diagnóstico estratégico resulta da recolha de dados do Relatório de


Avaliação Interna realizada no final do ano lectivo 2007/08, da colaboração e
propostas oriundas dos Departamentos Curriculares e Conselhos de Docentes do
Pré-Escolar e 1º Ciclo através dos respectivos coordenadores, bem como do
relatório da avaliação externa concretizada neste Agrupamento nos dias 22 a 24
de Janeiro de 2008. Os domínios de análise são os estabelecidos pela Inspecção-
Geral de Educação (IGE).

1.1.DOMÍNIO DOS RESULTADOS

Pontos Fortes Pontos Fracos


- Taxas de sucesso próximas dos 100% no - Aproveitamento global com qualificação
1º, 2º e 3º CEB satisfatório no 1º, 2º e 3º ciclo
- Melhoria das classificações internas a - Insucesso de 9,4 % na disciplina de
todas as áreas disciplinares Matemática de 2º ciclo
- Desempenho positivo nas provas aferidas - Insucesso em torno dos 12% nas
do 4º ano (LP 90,9% e Mat. 86,4%) disciplinas de Inglês e Matemática de 3º
- Desempenho positivo nas provas aferidas ciclo
do 6º ano (LP 93,3 % e Mat. 63,3%) - Insucesso em torno dos 9% à disciplina
- Desempenho positivo nos Exame de Ciências Físico Químicas
Nacionais de 9º ano de LP (88,9%) - Exames de 9º ano de Matemática abaixo
superior aos resultados nacionais (84,9%) da média nacional (57,4%)
- Melhoria dos resultados nos Exames - Desmotivação para a aprendizagem por
Nacionais de Matemática parte dos alunos
- Aumento dos níveis de qualificação da - Baixo reconhecimento do valor humano
população adulta do trabalho e falta de persistência da
- Taxa de sucesso dos alunos inscritos no comunidade escolar, incluindo alunos e
9º ano superior ao nível nacional para alguns docentes, o que se reflecte nos
concelhos de IDS1 resultados escolares
- Elevado coeficiente de conclusão do 3º - Falta de expectativas positivas quanto à

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Ciclo importância da Escola por parte dos


- Eficácia Interna no 3º ciclo do Ensino alunos
Básico próxima do máximo - Reduzido envolvimento dos alunos na
- Taxa de Desperdício Global de zero vida escolar e nas decisões sobre o seu
- Diversificação da oferta educativa e processo ensino – aprendizagem
formativa (Cursos de Educação e
Formação de Jovens, Cursos de Educação e
Formação de Adultos, Currículos
Alternativos)
- Promoção de actividades
extracurriculares que complementam a
formação curricular dos alunos e os
motivam para o estudo, tais como: visitas
de estudo (não só a nível nacional como
também ao estrangeiro), projectos entre
outros
- Projecto os “Jovens e o
Empreendedorismo” que reforçou os laços
de cooperação da escola com o meio
envolvente e dotou alunos, fortemente
desmotivados (que integraram o CEF), de
competências empreendedoras
- Organização de apoios específicos para
os exames nacionais
- Criação de um quadro de honra que,
amplamente divulgado, pode contribuir
para a motivação dos alunos, no sentido de
melhorarem os seus resultados
- Abandono escolar reduzido
- Elevados índices de assiduidade e
pontualidade dos alunos
- Baixos índices de indisciplina
- Estabelecimento de interacções
suportadas num clima de tranquilidade e
segurança e de relação de comunicação
entre alunos e entre estes e adultos
Oportunidades Ameaças
- Alargamento da oferta educativa através - Baixo nível de escolaridade das famílias
do Programa Novas oportunidades (Cursos dos alunos
de Educação e Formação para Jovens e - Pouco envolvimento de pais /
Cursos de Educação e Formação para encarregados de educação na vida escolar
Adultos Secundário) dos seus educandos
- Programas de promoção da qualidade - Contexto sócio – económico desfavorável
das aprendizagens (Plano Nacional de reflectido no baixo Índice de
Leitura, universalização das provas de Desenvolvimento Social
aferição e certificação dos manuais
escolares…)

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1.2. PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO

Pontos Fortes Pontos Fracos


- Diversidade de modalidades de trabalho - Inadequação na preparação e
- Recurso a estratégias de diferenciação organização das actividades lectivas no
pedagógica conducentes a uma efectiva que concerne à selecção e diversificação de
superação das dificuldades dos alunos estratégias e recursos de ensino
- Utilização das tecnologias de informação aprendizagem mais adequados a
e comunicação nas áreas curriculares determinado aluno ou grupo turma
- Existência de Serviços Especializados de - Não aplicação efectiva por alguns
Apoio Educativo, em cooperação com a docentes de medidas de apoio a alunos
Equipa da Intervenção Precoce, a com dificuldades de aprendizagem/NCP
Associação de Solidariedade Social embora enunciadas nos documentos
“Coração Delta”, a Câmara Municipal de orientadores habilitados para o efeito
Arronches e Escola Profissional do Norte - Oferta educativa pouco orientada para
Alentejo saberes práticos, para o
- Articulação entre docentes que prestam empreendedorismo e para um ensino
apoio educativo, os directores de turma e activo, mais centrada nos saberes,
os professores titulares no que se refere à focalizada nas tarefas, isolada
análise das actividades de aprendizagem disciplinarmente, descontextualizada,
- Existência de salas de estudo, aulas de fornecida unilateralmente pelos agentes
substituição e tutorias do ensino
- Participação num número elevado de - Inexistência de uma prática consolidada
projectos e actividades extracurriculares, ao nível do ensino experimental,
alguns dos quais premiados a nível designadamente na área das Ciências
nacional e distrital. Físico Naturais
- Aumento da qualificação do pessoal -Número insuficiente de Docentes
docente decorrente da formação nas áreas especializados tendo em conta o elevado
da Matemática, da Língua Portuguesa e número de alunos com NCP
das Ciências Experimentais - Número insuficiente de conteúdos
- Baixa taxa de absentismo do corpo educativos interactivos e não
docente aproveitamento do potencial das
- Estabilidade e motivação dos docentes o plataformas e-learning
que permite a continuidade pedagógica e a - Fraca utilização da página WEB do
concretização de projectos Agrupamento
- Modalidade de trabalho cooperativo e de - Pouco envolvimento de alguns docentes
articulação interdisciplinar em sede de na missão educativa preconizada
Departamento e Conselhos de Turma, na - Baixa taxa de adesão dos Conselhos de
gestão de conteúdos disciplinares, Turma aos projectos a que o Agrupamento
planificação das áreas curriculares não se candidata
disciplinares, metodologias de trabalho, - Fraco empenhamento e qualidade de
critérios e instrumentos de avaliação participação de alguns docentes nos
- Articulação vertical entre o Pré – escolar projectos a que o Agrupamento se
e 1º Ciclo e o 2º e 3º Ciclo candidata
- Promoção de hábitos de vida saudáveis, - Centralização do desenvolvimento de
no âmbito do Plano Nacional de Educação alguns projectos num número reduzido de
para a Saúde, nomeadamente a nível da docentes
alimentação equilibrada, do não consumo - Pouca visibilidade dos produtos
de tabaco e da actividade desportiva, que resultantes da concretização de alguns
se relacionam com problemáticas actuais projectos e ou áreas curriculares não
da adolescência e juventude disciplinares ao nível da comunidade

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- Promoção de uma consciência ecológica, escolar, bem como das competências


marca de muitas iniciativas do desenvolvidas/adquiridas pelos alunos e
Agrupamento dos últimos anos sua ponderação para o processo de
- Critérios de avaliação rigorosos avaliação
aprovados em Conselho Pedagógico com - Ausência de um processo de
grelhas de avaliação uniformizadas que acompanhamento, de supervisão e
garantem a transparência e fiabilidade de avaliação interna da prática lectiva, de
todo o processo áreas curriculares não disciplinares ou
actividades extracurriculares pelo que as
medidas de superação de
dificuldades/problemáticas não são
monitorizadas, inviabilizando-se a sua
rentabilização e consecução de objectivos
para que foram implementadas
- Falta de interiorização na comunidade
educativa da necessidade de rotinas
favorecedoras do trabalho cooperativo
necessário à articulação curricular e à
harmonização de procedimentos dentro e
fora das salas de aula
- Articulação vertical incipiente entre o 1º e
o 2º ciclo
- Dificuldade de articulação do trabalho
dos professores em várias áreas
curriculares, no caso do 2º e 3º ciclo,
relativamente ao trabalho a desenvolver na
Área de Projecto e no Estudo
Acompanhado
- Pouca diversidade de instrumentos de
avaliação e escassos momentos de
avaliação formativa
- Reduzida auto – avaliação do trabalho
realizado com vista ao ajustamento
permanente do processo – ensino
aprendizagem por parte dos docentes
- Falta de algum rigor, em determinadas
situações, na aplicação dos critérios de
avaliação aprovados pelos órgãos
competentes do Agrupamento
- Pouca adequação da formação contínua
às reais necessidades da escola
- Educação Cívica mais centrada no
conhecimento da sociedade do que no
desenvolvimento de capacidades de
pensamento crítico e autónomo ou na
participação activa dos alunos em acções
concretas da comunidade

Oportunidades Ameaças
- Manutenção de projectos de investigação - Fracos indicadores de
em parceria com os estabelecimentos de empreendedorismo ao nível da

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ensino superior, na procura da diminuição comunidade escolar


do insucesso académico e melhoria da
qualidade das aprendizagens
- Concurso de colocação de professores
por três anos
- Estruturação da carreira docente e o
regime de avaliação de desempenho do
pessoal docente
- SIADAP 3 – Avaliação de desempenho do
pessoal não docente

1.3. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR

Pontos Fortes Pontos Fracos


- Concepção, planeamento e - Omissão ou subalternização em alguns
desenvolvimento das aprendizagens Projectos Curriculares de Turma e
assente na integração, interligação e Planificações de metas ou estratégias de
entrosamento dos documentos acção definidas no Projecto Educativo e
estruturantes do Agrupamento: Projecto Curricular de Turma
Regulamento Interno, Projecto Educativo, - Falta de laboratórios para as Ciências
Plano de Actividade, Projecto Curricular Experimentais (Ciências Físico – Químicas
de Agrupamento e Projecto Curricular de e Naturais) na escola sede, de espaços
Turma apropriados à prática desportiva em todas
- Instalações adequadas ao as escolas do Agrupamento ou sala de
desenvolvimento do processo educativo convívio dos alunos na sede do
como resultado de uma política de Agrupamento
constante manutenção e reabilitação dos - Subaproveitamento dos recursos
espaços físicos da escola pedagógicos ou didácticos existentes no
- Existência de uma Biblioteca Escolar e de Agrupamento
um Centro de Recursos bem apetrechados - Existência de diversos obstáculos à
- Excelentes meios técnicos e pedagógico – deslocação de pessoas com mobilidade
didácticos necessários ao cumprimento limitada
rigoroso das orientações curriculares para - Restrição de ordem física, no que respeita
o Ensino Básico, às actividades extra- a problemas relacionados com o
escolares, aos novos desafios e à alteração saneamento, tipo de materiais utilizados
das características do processo de ensino – na cobertura de edifícios e pátios,
aprendizagem climatização das salas de aula, falta de
- Serviço do refeitório e bufete de espaços cobertos de recreio na sede do
qualidade cujo controle relativo à higiene Agrupamento
dos serviços alimentares obedece às - Necessidade de reforçar e modernizar o
orientações do HACCP equipamento informático em várias
- Boa prestação de serviços por parte das unidades orgânicas do Agrupamento (sala
várias estruturas da escola de professores, serviços administrativos)
- Parceria activa com a autarquia que - Insuficiência de salas e gabinetes para
colabora na cedência de transportes responder às necessidades do trabalho
escolares e de instalações culturais e docente
desportivas, na promoção das actividades - Degradação de alguns dos espaços
de enriquecimento curricular e exteriores da escola (anfiteatro, espaços
manutenção das instalações verdes)
- Participação activa da Associação de País - Consumos elevados principalmente ao
e Encarregados de Educação nas reuniões nível energético

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da Assembleia e Conselho Pedagógico e na - Falta de auxiliares de acção educativa e


elaboração dos documentos estruturantes operários face às necessidades do
de orientação do Agrupamento e alocação Agrupamento; tendência que tende a
de equipamentos multimédia promotores agravar-se com os processos de reforma
de melhores práticas pedagógicas em curso
- Carácter muito inclusivo, pautando-se o - Carência de pessoal administrativo no
Agrupamento por princípios de equidade e quadro de uma crescente complexificação
justiça, que garantem que todos os alunos das tarefas a serem realizadas dentro desta
tenham as mesmas oportunidades na unidade orgânica
inclusão nas turmas, na participação em - Necessidade de formação do pessoal
projectos e no acesso a equipamentos, às docente em áreas como as novas
actividades experimentais e extra – tecnologias de informação e comunicação,
curriculares apoios pedagógicos, áreas curriculares não
- Motivação, empenho e zelo demonstrado disciplinares, ensino activo, educação para
pelo pessoal não docente do Agrupamento a cidadania ou educação para o
empreendedorismo, supervisão
pedagógica (observação de aulas),
avaliação de competências, educação para
a saúde - sexualidade
- Elevado número de pessoal não docente
sem frequentar qualquer acção de
formação nos últimos dois anos num
quadro de necessidades de formação em
áreas como as novas tecnologias de
informação e comunicação, gestão de
bibliotecas escolares/centros de recursos,
relações inter pessoais, educação para o
ambiente
Oportunidades Ameaças
- Quadro de Referência Estratégica - Reduzida margem orçamental, provindo
Nacional (QREN): as verbas que o Agrupamento administra,
• Programa Operacional do no essencial, do Orçamento de Estado
Potencial Humano (POPH)
Eixo 1.3. Cursos de Educação de
Formação de Jovens
Eixo 2.2 Curso de Educação e
Formação de Adultos
Eixo 6.11 Programa Integrado de
Promoção do Sucesso Educativo
• Plano Tecnológico para a Educação
- Projecto Gulbenkian de combate ao
insucesso escolar
- Transferência para os municípios das
competências de gestão de pessoal não
docente, acção social escolar, construção,
manutenção e apetrechamento de
estabelecimentos de ensino, transportes
escolares, educação pré – escolar da rede
pública, actividades de enriquecimento
curricular.
- Aumento da oferta formativa para

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pessoal docente e não docente por parte


do CEFOPNA.

1.4. LIDERANÇA

Pontos Fortes Pontos Fracos


- Liderança, dinamismo, motivação e - Alguma centralização na tomada de
empenho do órgão de gestão decisões ou concretização de algumas
- Visão estratégica centrada: tarefas pelo órgão de gestão,
a) no combate ao insucesso e abandono anteriormente delegadas, decorrente do
escolar e melhoria dos níveis de pouco envolvimento de alguns docentes
qualificação da população jovem e adulta e/ou coordenadores de algumas unidades
numa clara preocupação pelo orgânicas ou equipas de trabalho
desenvolvimento local/regional
b) na afirmação do Agrupamento como
“Centro Educativo de Excelência” nas
vertentes da inovação pedagógica,
modernização tecnológica, do
empreendedorismo e da cidadania
interventiva e responsável
- Desempenho de uma liderança
partilhada com as diferentes unidades
orgânicas do Agrupamento
- Qualidade do clima e da relação que se
estabelece no seio da organização
- Eficácia dos circuitos internos de
informação/comunicação, rapidez e
eficácia na resolução de problemas e
conflitos
- Procedimentos eficazes relacionados com
a gestão orçamental e financeira
- Abertura à inovação em áreas
consideradas fundamentais para o
progresso e sustentabilidade das metas
estabelecidas em áreas como:
a) a informática (apetrechamento com
equipamentos multimédia);
b) a diversificação da oferta educativa;
c) o entrosamento dos documentos
estruturantes do Agrupamento, de modo a
melhorar a sua organização e o seu
funcionamento, com implicações positivas
nas aprendizagens e no desempenho
escolar dos alunos;
d) participação em projectos nacionais e
internacionais
- Incentivo à interacção e a articulação
com a comunidade escolar, instituições de
ensino e de investigação e empresas
- Parcerias, protocolos e projectos com

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várias entidades e instituições no âmbito


da integração comunitária
Oportunidades Ameaças
- Novo regime de autonomia,
administração e gestão escolar, modelo
promotor de um maior envolvimento de
toda a comunidade educativa

1.5. CAPACIDADE DE AUTO – REGULAÇÃO E MELHORIA DO


AGRUPAMENTO

Potencialidades Constrangimentos
- Processo que possibilita um - Falta de um relatório conclusivo do
conhecimento mais rigoroso e menos processo de auto – avaliação, bem
intuitivo das potencialidades e como a definição e implementação de
constrangimentos do Agrupamento e a um plano de intervenção e de
implementação de acções de melhoria monitorização onde se assinalem as
ao nível do planeamento, organização acções de melhoria
e gestão escolar, que potencializem
aprendizagens mais significativas e
garantam um progresso sustentado

Após a análise das potencialidades e constrangimentos, oportunidades e


ameaças, considerou-se que o Agrupamento conseguiu um desempenho
globalmente Bom, que responde às necessidades da comunidade educativa.
Verifica-se contudo a necessidade continuar a investir na melhoria de resultados
e na qualidade do serviço educativo prestado, de promover uma cultura
empreendedora em toda a comunidade educativa, de se contornar as restrições
de ordem física que apresenta a Sede do Agrupamento que condicionam a
qualidade de fruição, o bem-estar e a concretização de algumas aprendizagens e
implementar uma gestão mais moderna, eficiente e participada que mobilize toda a
comunidade educativa.

2.VISÃO ESTRATÉGICA – OBJECTIVO GLOBAL

Num projecto de intervenção estratégico, o objectivo global representa a


síntese do projecto de Escola que se pretende implementar. Face à “ideia” de
Escola formulada e às vertentes que a configuram, a meta para o desenvolvimento
estratégico do Agrupamento de Escolas de Arronches para o próximo quadriénio,
é:

OBJECTIVO GLOBAL
Conseguir uma Escola de excelência, cuja qualidade do serviço prestado garanta a todos
os alunos, no final da escolaridade obrigatória, a aquisição de aprendizagens
significativas e competências de cidadania e empreendedorismo que os capacitem para
a prossecução de estudos numa vertente vocacional ou profissional.

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3.LINHAS ESTRATÉGICAS
As linhas estratégicas correspondem aos caminhos a percorrer para
conduzir o Agrupamento de Escolas de Arronches da situação de partida actual
até aos horizontes ambicionados, ou seja, são as vias escolhidas para as
transformações que terão de ser realizadas no sentido de tornar o Agrupamento
numa Escola de Excelência.
Do balanço dinâmico de potencialidades e debilidades, oportunidades e
ameaças, e das tendências instaladas definem-se como grandes linhas estratégicas
de desenvolvimento do Agrupamento para o próximo quadriénio:

Conseguir uma Escola de excelência, cuja qualidade do


serviço prestado garanta a todos os alunos, no final da escolaridade obrigatória, a aquisição
de aprendizagens significativas e competências de cidadania e empreendedorismo que os
capacitem para a prossecução de estudos numa vertente vocacional ou profissional.

A B C D E
ESTRUTURA GESTÃO AUTO – CONTRATO DE
DE GESTÃO NOVO
PEDAGÓGICA AVALIAÇÃO AUTONOMIA
MODERNA, CENTRO
PROMOTORA DO
EFICIENTE E ESCOLAR
DE UM AGRUPAMENTO
PARTICIPADA SUSTENTÁVEL
SUCESSO
DO PONTO DE
EDUCATIVO VISTA
DE AMBIENTAL
QUALIDADE

4.ACÇÕES DE INTERVENÇÃO

ESTRATÉGIAS A. ESTRUTURA DE GESTÃO MODERNA, EFICIENTE E


PARTICIPADA
OBJECTIVOS ACÇÕES
- Imprimir uma estrutura de liderança forte, dinâmica e de
- Reforçar a liderança de colaboração, dotada da autoridade e responsabilidade
Escola necessária para desenvolver o Projecto Educativo do
Agrupamento, executar localmente as medidas da política
educativa e realizar uma gestão financeira e administrativa
eficaz

-Delegar maiores graus de autonomia e responsabilidade


- Construir uma operacional e decisória às estruturas de coordenação
estrutura de gestão pedagógica intermédias e outros órgãos do Agrupamento,
escolar descentralizada no quadro das suas competências

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- Implementar uma - Desenvolver uma cultura empreendedora de participação


cultura empreendedora activa na vida do Agrupamento que envolva docentes e
no Agrupamento pessoal não docente e restante comunidade escolar, que
permita que se atinjam os objectivos do Projecto Educativo
ou se explorarem determinadas oportunidades,
conducentes a mudanças efectivas em vários domínios do
Agrupamento

- Reforçar a ligação do - Reforçar as parcerias estratégicas com a Câmara


Agrupamento com o Municipal de Arronches, o Centro de Bem-estar Social, a
meio envolvente Santa Casa da Misericórdia e o Coração Delta.
- Estabelecer novas parcerias e protocolos com agentes e
instituições da comunidade, estratégicos para a
consecução do Projecto Educativo e de um serviço público
de educação de qualidade

-Melhorar os canais de - Aumentar os níveis de eficácia de comunicação intra


informação/comunicação Agrupamento e comunidade educativa através da
modernização da página da Internet do Agrupamento e
implementação da plataforma Moodle

ESTRATÉGIAS B. GESTÃO PEDAGÓGICA PROMOTORA DE UM SUCESSO


EDUCATIVO DE QUALIDADE
OBJECTIVOS ACÇÕES
- Garantir uma - Envolver todos os docentes na consecução do Projecto
participação mais Educativo do Agrupamento
activa dos docentes
na vida do
Agrupamento

- Melhorar a - Demandar uma assertiva preparação e organização das


qualidade das actividades lectivas, sob supervisão dos coordenadores de
aprendizagens Departamento
disseminando boas - Desenvolver uma cultura de sucesso que promova a
práticas valorização do estudo e do trabalho e o respeito pelas regras
desde o Pré – escolar
- Incrementar aprendizagens centradas no aluno
- Investir em práticas pedagógicas inovadoras que contribuam
para aprendizagens significativas e motivadoras que
minimizem o insucesso, garantam melhores níveis de
aproveitamento e erradiquem o abandono escolar, optando,
sempre que possível, por metodologias interactivas e práticas,
que aproximem o estudo dos conteúdos curriculares aos
contextos da realidade, e que eventualmente, possam ser
experimentados pelo aluno ou grupo de alunos
- Dinamizar actividades de carácter experimental, estimulando
a cultura científica, quer através da melhoria e optimização dos
recursos existentes na escola quer cooperando com instituições
de ensino superior ou de I§D

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ESTRATÉGIAS B. GESTÃO PEDAGÓGICA PROMOTORA DE UM SUCESSO


EDUCATIVO DE QUALIDADE
OBJECTIVOS ACÇÕES
- Continuar a promover actividades extracurriculares, que
enquadradas no Plano de Actividades, complementem a
formação curricular dos alunos e os motivem para estudo e
promovam uma cultura científico -humanística e de
investigação: visitas de estudo, exposições, concertos,
colóquios, concursos, clubes e projectos
- Potenciar a troca de experiências pedagógico – didácticas e a
disseminação das boas práticas
- Privilegiar uma avaliação assente não só nos conhecimentos
como em processos de aquisição de competências

- Reforçar a - Incentivar a interdisciplinaridade e a transversalidade dos


interdisciplinaridade saberes, numa perspectiva globalizadora
e a articulação
curricular

- Promover acções de - Promover apoio e acompanhamento personalizado de todos


desenvolvimento e os alunos
recuperação dos - Adoptar medidas de regime educativo especial que se
alunos, conducentes justifiquem, após a análise e avaliação das NCP dos alunos em
ao reforço do concreto
trabalho e ao estudo - Fomentar a diferenciação pedagógica e a flexibilização
dos alunos curriculares, indo ao encontro dos estilos e características de
aprendizagem dos alunos com NCP, com dificuldades de
aprendizagem ou necessidades de desenvolvimento, de forma a
garantir a igualdade de oportunidades e o sucesso educativo a
todos os alunos que frequentam o Agrupamento
- Desenvolver actividades de apoio educativo: pedagogia
diferenciada em sala de aula de apoio pedagógico acrescido,
assessorias pedagógicas, salas de estudo, programa de tutorias
- Concretização de actividades de apoio na área curricular não
disciplinar de Estudo Acompanhado

- Adoptar procedimentos de supervisão pedagógica de


- Monitorizar os diagnose, avaliação, formação e requalificação de todas as
resultados escolares actividades, estratégias e práticas a implementar, incluindo das
e as praticas actividades extracurriculares
pedagógicas - Promover uma avaliação sistémica e sistemática dos
resultados escolares dos alunos a fim de poderem ser
delineadas estratégias de correcção e melhoria atempada

- Promover uma maior utilização das TIC geradoras de novas


- Generalizar o uso situações de aprendizagem e de novas metodologias de

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ESTRATÉGIAS B. GESTÃO PEDAGÓGICA PROMOTORA DE UM SUCESSO


EDUCATIVO DE QUALIDADE
OBJECTIVOS ACÇÕES
das TIC no processo trabalho, gestão e avaliação, optimizando as redes e
ensino - equipamentos instalados no âmbito do PTE – Plano
aprendizagem Tecnológico da Educação ou financiados pelo POPH
- Dinamizar a produção, distribuição e utilização de conteúdos
pedagógicos em suporte digital e a aquisição de conteúdos da
escola virtual
- Conseguir introduzir o uso da plataforma e- learning a todos
os níveis e ciclos de ensino e melhorar a comunicação entre
escolas do Agrupamento
- Conseguir dotar todas as escolas do primeiro ciclo com pelo
menos um quadro interactivo e projectores de vídeo

- Fomentar a - Promover a articulação da Educação para a Cidadania –


educação para a componente transversal dos currículos – com a Formação
cidadania Cívica de acordo com os programas das respectivas disciplinas
e de forma consistente com o Projecto Curricular de Turma
- Desenvolver uma abordagem transversal e interdisciplinar das
questões da cidadania, integrando o contributo das diferentes
disciplinas, privilegiando as actividades interdisciplinares e o
trabalho com carácter de projecto, a desenvolver
preferencialmente na Área Curricular Não Disciplinar de Área
de Projecto

- Desenvolver a Educação para o Empreendedorismo nas


- Fomentar a ciências experimentais, nos Cursos de Educação e Formação de
educação para o Jovens e Adultos e Área de Projecto, mediante projectos
empreendedorismo desenvolvidos pelos alunos (devidamente enquadrados pelo
currículo nacional), que utilizando metodologias activas de
trabalho se traduzam em resultados tangíveis (mensuráveis) de
mudança na comunidade onde estão inseridos
- Estabelecer parcerias entre o sector público e o sector privado
fundamentais para o desenvolvimento da educação para o
empreendedorismo e/ou de uma cultura empreendedora no
Agrupamento

- Garantir uma oferta - Dinamizar uma oferta de percursos educativos/formativos


educativa (Cursos de Educação e Formação de Jovens e Curso de
diversificada para os Educação e Formação de Adultos)
alunos com - Criar respostas educativas aos alunos com NCP com Planos
insucesso, Individuais de Transição que facilitem a concretização da
necessidades escolaridade obrigatória e a inserção na vida activa; realizar um
educativas despiste precoce de situações de inadequação ao Currículo
permanente e regular, prevenindo o insucesso escolar repetido, gerador

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ESTRATÉGIAS B. GESTÃO PEDAGÓGICA PROMOTORA DE UM SUCESSO


EDUCATIVO DE QUALIDADE
OBJECTIVOS ACÇÕES
população adulta necessariamente da desmotivação e desresponsabilização dos
alunos em relação às suas aprendizagens; desenvolver
competências dirigidas para a autonomia dos jovens com
graves dificuldades de aprendizagem e a sua integração na vida
activa
- Assegurar, mediante os protocolos e parcerias estabelecidas
com a Câmara Municipal de Arronches, Santa Casa da
Misericórdia e APPCDM de Portalegre, os técnicos
especializados que assegurem o apoio a crianças e jovens com
NCP

- Implementar - Ajudar a construir um projecto de vida aos alunos para que


mecanismos de progressivamente assumam a responsabilidade da sua
orientação formação e desenvolvam capacidades de autonomia e auto –
vocacional e apoio avaliação
psicológico - Criação de um gabinete de Orientação Psicológica/Vocacional
que: forneça serviços em termos de orientação vocacional aos
alunos de 9ºano de escolaridade, promovendo nos alunos a
construção de um projecto de vida equilibrado e realista;
realize diagnósticos precoces e acompanhe os alunos com
dificuldades ao nível comportamental emocional ou na
aprendizagem; colabore com os diferentes Órgãos da escola na
implementação de projectos que visem o pleno
desenvolvimento dos alunos

- Premiar o mérito e - Manter o quadro de excelência


a excelência - Premiar o mérito académico com a selecção de alunos para
concursos e outros projectos promovidos quer pela escola quer
por outras entidades

- Fomentar uma - Promover trimestralmente Assembleia de Delegados de


participação mais Turma
activa dos alunos na - Envolver os alunos na organização de diversas actividades a
vida do realizar no Agrupamento
Agrupamento

- Garantir uma - Responsabilizar os pais e encarregados de educação para o


participação mais papel que estes devem assumir na criação de hábitos de
activa dos pais e organização dos seus filhos (nomeadamente material escolar,
encarregados de realização de tarefas, pontualidade, assiduidade, higiene,
educação na vida do alimentação), no incutir de deveres de cidadania e sentido de
Agrupamento responsabilidade, na prevenção de comportamentos desviantes
e/ou risco, mediante um melhor acompanhamento e diálogo

Ana Maria Trindade Santos dos Reis Página 15


[PROJECTO DE INTERVENÇÃO] 2009/2013

ESTRATÉGIAS B. GESTÃO PEDAGÓGICA PROMOTORA DE UM SUCESSO


EDUCATIVO DE QUALIDADE
OBJECTIVOS ACÇÕES
- Incentivar os pais e encarregados de educação em estarem
presentes na Escola em situações mais informais,
nomeadamente apresentação de trabalhos ou outras
actividades
- Informar (inclusive através da Pagina da Internet), acerca do
Projecto Curricular de Turma, planificações de trabalho,
critérios de avaliação, visitas de estudo, publicação de trabalhos
realizados pelos alunos, resultados escolares
- Desenvolver acções de formação destinadas aos encarregados
de educação, na área das TIC, destinadas a dotá-los de
capacidades informáticas para o apoio dos seus educandos
(principalmente a alunos de 1º ciclo)
- Colaborar com as Associações de País e Encarregados de
Educação, definindo um projecto que reforce a cooperação da
família com a escola
- Dinamizar, em parceria com outras instituições de apoio
social, formas de apoio à família cada vez mais eficazes
- Trazer de novo os pais à escola, melhorando o seu nível de
escolaridade através da frequência de Cursos de Educação e
Formação de Adultos

- Dar continuidade à formação do corpo docente tendo em


-Promover a conta a melhoria das competências profissionais e as
participação dos necessidades do Agrupamento na prossecução de um ensino de
docentes e pessoal qualidade
não docente em - Fomentar entre os assistentes operacionais a participação no
acções de formação processo educativo através do: acompanhamento dos alunos
contínua de acordo nas actividades e colaboração com o pessoal docente no esforço
com as necessidades de lhes incutir princípios básicos no âmbito da cidadania,
do Agrupamento saúde, higiene ou segurança
- Desenvolver os esforços necessários a uma permanente
formação e actualização de conhecimentos e competências do
pessoal não docente, de forma a melhorar a produtividade e
qualidade do serviço prestado de apoio à acção educativa e
administrativa

-Tornar a avaliação - Zelar pelo cumprimento escrupuloso da lei no que concerne à


de desempenho do estruturação e implementação dos sistemas de avaliação do
pessoal docente e pessoal docente e não docente
não docente num - Imprimir à avaliação do pessoal docente e não docente um
instrumento de carácter formativo indutor da melhoria do desempenho do
melhoria da pessoal docente, assistentes operacionais e assistentes técnicos
prestação do serviço
de educação do
Agrupamento

Ana Maria Trindade Santos dos Reis Página 16


[PROJECTO DE INTERVENÇÃO] 2009/2013

ESTRATÉGIAS C. AUTO – AVALIAÇÃO DO AGRUPAMENTO


OBJECTIVOS ACÇÕES

- Promover uma - Incentivar o reconhecimento da existência de mecanismos de


cultura de auto- auto – avaliação
avaliação no - Motivar a comunidade educativa para a necessidade de
Agrupamento colaborarem num processo fundamental para a melhoria do
desempenho do Agrupamento

- Melhorar o - Garantir a realização anual de um relatório de auto – avaliação,


processo interno mediante a aplicação da metodologia desenvolvida pela Inspecção
de auto – Geral da Educação (IGE), que proceda à identificação do grau de
avaliação concretização dos objectivos do Projecto Educativo e à avaliação
das actividades realizadas pelo Agrupamento e da sua organização
e gestão, nomeadamente no que diz respeito aos resultados
escolares e à prestação do serviço educativo

ESTRATÉGIAS D. CONTRATO DE AUTONOMIA


OBJECTIVOS ACÇÕES
- Celebração de - Encetar a negociação para a celebração de um contrato de
um contrato de autonomia envolvendo o Agrupamento, o Ministério da Educação,
Autonomia pelo a Câmara Municipal de Arronches e outros parceiros da
Agrupamento comunidade educativa interessados, em sede do Conselho
Municipal de Educação

ESTRATÉGIAS E. NOVO CENTRO ESCOLAR, SUSTENTÁVEL DO PONTO DE


VISTA AMBIENTAL
OBJECTIVOS ACÇÕES
- Pugnar pela - Envidar esforços conjuntamente com a autarquia de Arronches
construção de um junto da Direcção Regional de Educação no sentido de autorizar a
novo centro construção de um novo centro educativo em Arronches
escolar na sede - Envidar para que o edifício a construir seja inovador do ponto de
de concelho, de vista da sustentabilidade ecológica
acordo com os
objectivos da
carta educativa
PS: Enquanto não se constrói um novo Centro Escolar:
- Manter uma política de constante manutenção e conservação de
todos os espaços, com o intuito de melhorar a sua qualidade e
evitar a sua deterioração e assim recriar um ambiente físico
estimulante ao processo ensino aprendizagem
- Incentivar uma cultura de poupança e racionalização dos gastos,
particularmente energéticos

Ana Maria Trindade Santos dos Reis Página 17


[PROJECTO DE INTERVENÇÃO] 2009/2013

4. IMPLEMENTAÇÃO DO PROJECTO DE INTERVENÇÃO

A. INSTRUMENTOS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO PROJECTO DE


INTERVENÇÃO

A implementação das grandes linhas estratégicas de acção definidas no


Projecto de Intervenção tem de ser suportadas pelos instrumentos de autonomia
de que dispõem os agrupamentos e escolas: Projecto Educativo, Regulamento
Interno, Planos Anuais e Plurianual de Actividades e o Orçamento:

ESQUEMA DE IMPLEMENTAÇÃO DO PROJECTO DE INTERVENÇÃO

PI OBJECTIVO

A B C D E

PE

\
PA
ACÇÕES

OM PI – PROJECTO DE INTERVENÇÃO
PE – PROJECTO EDUCATIVO
PA – PLANO DE ACTIVIDADES
OM – ORÇAMENTO
RI – REGULAMENTO INTERNO
RI

B. ESTRUTURAS DE ACOMPANHAMENTO E DE AVALIAÇÃO

A fase de elaboração do Plano de Intervenção é, tão-somente, o


desencadear de um processo que, para ser eficaz, tem de prosseguir de forma
sustentada durante a sua implementação ao longo dos próximos quatro anos.
Este plano carece de um processo contínuo de reflexão e de acção participada de
pessoas e organizações cada vez mais aprofundado. Assim, apela-se que Comissão
Permanente do Conselho Geral se afirme como uma estrutura de
acompanhamento e de avaliação periódica do seu grau de execução, dando
conhecimento dos resultados monitorizados à comissão alargada do Conselho
Geral do Agrupamento de Escolas de Arronches.

Ana Maria Trindade Santos dos Reis Página 18

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