You are on page 1of 25

EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO PARA APRESENTAÇÃO DE

PROJETOS EM APOIO À EXECUÇÃO DO PROGRAMA NACIONAL DE


CRÉDITO FUNDIÁRIO

“APOIO A PROJETOS PARA DESENVOLVER AÇÕES DE CAPACITAÇÃO


QUE FAVOREÇAM A DIFUSÃO E ADOÇÃO DE TÉCNICAS QUE AMPLIEM
O USO SUSTENTÁVEL DOS RECURSOS NATURAIS NAS UNIDADES
PRODUTIVAS DO FUNDO DE TERRAS E DA REFORMA AGRÁRIA”.

Brasília, 2010.

1
CHAMAMENTO PÚBLICO DE PROJETOS PARA APOIO À EXECUÇÃO DO
PROGRAMA NACIONAL DE CRÉDITO FUNDIÁRIO NAS QUESTÕES
AMBIENTAIS – 2010/2011.

1. INFORMAÇÕES GERAIS:

O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), por intermédio da Secretária


de Reordenamento Agrário, torna público o presente Chamamento de Projetos
e convida as entidades e instituições sem fins lucrativos, que fazem parte da
Rede de Apoio e/ou atuam como parceiras na execução do Programa Nacional
de Crédito Fundiário – PNCF, junto aos trabalhadores e às trabalhadoras rurais
mais pobres; jovens agricultores e agricultoras entre 18 e 28 anos; e filhos e
filhas de agricultores e agricultoras familiares sem-terra, ou com pouca terra ou
jovens dos Centros Famílias de Formação por Alternância, a apresentarem
propostas para promover e apoiar ações de capacitação de executores,
executoras, técnicos, técnicas das entidades parceiras que compõem a Rede
de Apoio, lideranças das trabalhadoras rurais e agricultoras familiares, gestores
e gestoras do Programa segundo as diretrizes e temas definidos neste
Chamamento.

1.1. INTRODUÇÃO

O Programa Nacional de Crédito Fundiário – PNCF, foi criado em 2003, para


atender a uma reivindicação histórica do Movimento Sindical dos
Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais – MSTTR, e configura-se como
uma política pública que tem por objetivo central a redução da pobreza rural do
país e a consolidação da agricultura familiar.

Apresenta como meta central a garantia do acesso à terra aos trabalhadores e


trabalhadoras assalariados permanentes ou temporários, diaristas,
arrendatários, parceiros, meeiros, agregados, comodatários, posseiros,
proprietários de minifúndios rurais, jovens agricultores e agricultoras entre 18 e
28 anos; e agricultores e agricultoras familiares sem-terra, ou com pouca terra.
Garante também a implantação de ações que contribuam com a melhoria das
condições e qualidade de vida das famílias beneficiárias.

2
Para atender aos anseios dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, e dos
agricultores e agricultoras familiares, o PNCF prevê duas linhas de crédito, com
condições de financiamento diferenciadas.

1.1.1. Combate à Pobreza Rural (CPR)

Tem por objetivo contribuir com redução da pobreza rural e na melhoria das
condições e qualidade de vida dos beneficiários e das beneficiárias, mediante a
aquisição de imóveis rurais. Possibilita, também, a implantação dos subprojetos
de investimentos comunitários.

O financiamento tem o valor máximo de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) por


beneficiários ou beneficiárias, e engloba a compra da terra, a contratação de
assistência técnica e implementação de infra-estrutura produtiva e comunitária.
Os recursos investidos na estruturação produtiva e comunitária não são
reembolsáveis.

Os juros variam entre 2% e 5% ao ano, com prazo de até 17 anos para quitar o
financiamento, incluindo a carência de dois anos, com condições especiais
para pagamentos realizados na data prevista. Outra inovação do PNCF se
refere aos valores dos imóveis, que são negociados abaixo do preço de
mercado.

Esta linha de financiamento visa atender aos trabalhadores e às trabalhadoras


rurais sem terra, ou proprietários e proprietárias de minifúndios com renda
anual de até R$ 9.000,00 (nove mil reais), e patrimônio familiar menor que
R$ 15.000,00 (quinze mil reais), que estejam organizados em associações.
Desta forma, o Programa contempla as camadas mais empobrecidas da
população rural.

1.1.2. Consolidação da Agricultura Familiar (CAF)

Esta linha de crédito é destinada aos agricultores e às agricultoras familiares


(individualmente ou em grupo), com renda bruta familiar inferior a R$ 15.000,00
(quinze mil reais) e patrimônio inferior a R$ 30.000,00 (trinta mil reais). Todo o
financiamento é reembolsável.

3
1.1.3. Adicionais para públicos específicos

Ainda para atingir seus objetivos, o PNCF tem fomentado as linhas de


financiamento com ações direcionadas às demandas dos segmentos que
apresentam maior vulnerabilidade social que, historicamente, marcam a
formação da sociedade brasileira como um todo.

Para total implantação do Programa, vê-se a necessidade de promover a


realização de um conjunto de atividades, que contribuam para o cumprimento
das metas estabelecidas. Assim, o PNCF assume uma característica
transversal em respeito às diversidades que constituem a população brasileira,
principalmente a rural.

Assim, são desenvolvidas ações para públicos específicos por meio de 3


adicionais, que contemplam as necessidades diferenciadas de atendimento,
sendo:

1.1.3.1. Nossa Primeira Terra (NPT): beneficia jovens de 18 a 28 anos e


busca reduzir o êxodo rural, fazendo com que a vida no campo seja uma
possibilidade real. Podem ser atendidos jovens sem terra, filhos e filhas de
agricultores e agricultoras familiares, ou estudantes de Centros Familiares de
Formação por Alternância.

1.1.3.2. Terra Negra Brasil (TNB): voltado para a inclusão social de


trabalhadores negros e trabalhadoras negras rurais não-quilombolas.

1.1.3.3. PNCF-Mulher: busca ampliar e fortalecer a participação das


trabalhadoras rurais e agricultoras familiares no âmbito do PNCF, mediante o
acesso à terra e participação na gestão das associações, nas unidades
produtivas e comunitárias.

1.4. Adicionais para temáticas relevantes

1.4.1. Temáticas Relevantes


Os SIC’s que compõem as operações financiadas por meio do Combate à
Pobreza Rural poderão prever, ainda, adicionais de recursos, quando

4
direcionados às temáticas relevantes ao desenvolvimento do PNCF, com
relação ao fortalecimento ambiental ou a convivência com o semi-árido,
conforme se segue:
Nas regiões do semi-árido e de alto risco climático, haverá um valor adicional
no teto para linha de financiamento CPR, que deverão ser aplicados na gestão
dos recursos hídricos, em ações de preservação ambiental e nas estratégias
de convivência com a seca, mediante a apresentação de projeto a UTE e
aprovação do CEDRS, para projetos localizados nos municípios relacionados
no Manual Operacional da linha Combate à Pobreza Rural, conforme anexo 1
ou para solucionar de problemas ambientais existentes anteriormente à
aquisição do imóvel ou para introduzir melhorias ambientais no imóvel, tais
como medidas e investimentos para conservação e correção da fertilidade de
solos, recuperação e reflorestamento de áreas de preservação permanente e
de reserva legal, introdução de sistemas agroflorestais ou agroecológicos,
conversão para a produção orgânica. A liberação deste crédito adicional estará
condicionada à apresentação e à aprovação pela UTE e pelo Conselho
Estadual, de um subprojeto específico.

1.1.5. Operacionalização

A Secretaria de Reordenamento Agrário – SRA, por intermédio do


Departamento de Crédito Fundiário – DCF, paulatinamente promove o
aprimoramento de instrumentos que promovam em nível operacional a
qualificação das ações destinadas a ampliar a transparência, eficiência e
efetividade às ações realizadas pela equipe de técnicos, técnicas, gestores,
gestoras das Unidades Técnicas Estaduais e das entidades parceiras que
compõem a Rede de Apoio a fim de fortalecer a qualidade dos projetos
financiados por meio do PNCF.

1.1.6. Princípios do Programa

Ao longo da execução do Programa foram alcançados vários resultados,


mediante a realização de ações e iniciativas implementadas segundo o
principio de descentralização e de metodologias participativas que contaram
com a atuação dos governos estaduais, das organizações dos trabalhadores e
das trabalhadoras rurais e dos Conselhos Municipais e Estaduais de
5
Desenvolvimento Rural Sustentável.

O PNCF apresenta, portanto, uma concepção arrojada em relação ao


reordenamento fundiário, se comparado às ações de acesso à terra
tradicionalmente adotadas no país, visto que durante todo o processo, o
protagonismo das famílias beneficiárias torna-se elemento prioritário para o
sucesso dos projetos, permitindo que a sociedade civil atue no controle
democrático das ações governamentais. Neste sentido, os princípios básicos
do PNCF são:

Os atos administrativos decorrentes do PNCF obedecem, entre outros, aos


princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência,
nos Acordos do art. 37 da Constituição.

As propostas de financiamento são elaboradas pelas comunidades ou


trabalhadores e trabalhadoras beneficiários, de forma participativa, com o apoio
da assistência técnica credenciada e com a supervisão da Unidade Técnica
Estadual do PNCF, mantendo desta forma o protagonismo dos sujeitos.

O estado e o MDA buscam integrar suas ações e políticas públicas voltadas


para o combate à pobreza rural, o apoio à juventude rural, às mulheres
trabalhadoras rurais, às comunidades rurais negras não-quilombolas e ao
fortalecimento da agricultura familiar, bem como integrar as ações do PNCF
com as demais políticas de desenvolvimento territorial e de ampliação e
consolidação da agricultura familiar.

Os programas, projetos e atividades que venham a ser financiado devem levar


em conta as questões de gênero, etnia, geração e inserção social, bem como
aquelas de conservação e proteção ao meio ambiente.

A criação do Fundo de Terras e da Reforma Agrária instituído


p e l a Lei Complementar nº 93, de 1998, os Decreto 4892/03 e 6672/09, o
Regulamento Operativo do Fundo de Terras e da Reforma Agrária e os
Manuais Operacionais do PNCF compõem a base legal do PNCF , sendo que
para a execução do PNCF dever-se-á assegurar a efetiva participação
dos Conselhos Estaduais, Regionais, Municipais ou Territoriais de
Desenvolvimento Rural Sustentável na elaboração dos planos de

6
reordenação fundiária, nos planos de aplicação de recursos do Fundo de
Terras e da Reforma Agrária, na análise e aprovação das propostas de
financiamento, definindo as atribuições dos Conselhos nos seus respectivos
níveis de atuação.

Poderão participar, também, como parceiros do PNCF, os representantes do


Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais e da Agricultura
Familiar e demais entidades da sociedade civil organizada, bem como as
associações ou consórcios de municípios e as Agências Territoriais de
Desenvolvimento.

Os financiamentos com recursos do Fundo de Terras e da Reforma Agrária


devem priorizar, sempre que possível, a s á r e a s localizadas nos Territórios
da Cidadania, bem como as áreas cuja população h a j a se mobilizado para
elaborar seus planos de trabalho e projetos de desenvolvimento e que
recebam apoio das instâncias colegiadas (federais, estaduais, regionais e
municipais) vinculadas ao Ministério do Desenvolvimento Agrário e ao
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

As propostas de financiamento ficarão restritas aos imóveis rurais que


preencham os requisitos previstos nos normativos e que, por suas
características de tamanho ou de produtividade, não são passíveis de
desapropriação para fins de reforma agrária, exceto nos casos expressamente
previstos e autorizados pelo Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural
Sustentável.

2. JUSTIFICATIVA

2.1. A temática ambiental no âmbito dos projetos financiados por meio do


PNCF

O PNCF deve priorizar ações que estimulem a adoção de práticas exitosas em


relação a convivência com as paisagens que integrem as propriedades
adquiridas pelo Fundo de Terras e da Reforma Agrária, possibilitando assim a
agregação de renda e potencialização de atividades que compatibilizem a
mitigação dos impactos eventualmente causados pela Agricultura familiar.

7
Tais ações são reforçadas pelo contexto dos normativos que compõem o
arcabouço legal do Programa, referente a Lei complementar 93/98, pelos
Decretos 4892/2003 e 6672/09, Regulamento Operativo do Fundo de Terras e
os Manuais Operacionais, onde disciplinam por meio de suas diretrizes, que as
condições dos financiamentos ofertados pelo PNCF devem promover a criação
de unidades produtivas alicerçadas no conceito da sustentabilidade abrangidos
na ampla diversidade de realidades dos biomas e dos ecossistema que existem
nas diversas Unidades Federativas que executam o Crédito Fundiário.

Pelo exposto acima, a SRA por meio desta proposta de chamamento público
estabelece um esforço estratégico com o conjunto da sociedade, almejando o
fortalecimento da abordagem ambiental nas unidades familiares, abarcando as
famílias já beneficiadas pelo PNCF e também aos pretensos beneficiários ao
Programa, no desafio de oportunizar a ampliação e dinamização de práticas e
hábitos adequados em relação a biodiversidade presente nos imóveis
financiados pelo PNCF, beneficiando desta forma o conjunto de UTE´s, Rede
de técnicos que prestam Ater as trabalhadoras e trabalhadores nos Estados
executores do PNCF, e consequentemente a agricultura familiar brasileira .

2.2. Estratégia para o fortalecimento da temática ambiental no âmbito do


PNCF.

Com o intuito de fortalecer a abordagem ambiental no âmbito do PNCF, é


oportuno que tenhamos a ampliação de projetos amparados em boas práticas
sustentáveis, ou seja na interface destas unidades produtivas com a paisagem
em que o mesmos se localizam.

Para atingir este propósito, é imperativo a criação de ação para que os diversos
executores do PNCF, ampliem ou adquiram conhecimento qualificado de
técnicas que possam facilitar a implantação ou a consolidação de projetos
produtivos que desenvolvam suas atividades em consonância com as
potencialidades e fragilidades do imóvel adquirido por meio do Fundo de Terras
e da reforma Agrária.

Neste sentido a SRA adota a estratégia de Chamamento Público, que visa


apoiar financeiramente a projeto de capacitação e realização de atividades que
promovam o uso sustentável dos recursos naturais em propriedades adquiridas
8
com recursos do Fundo de Terras e da Reforma Agrária, objetivando o
fortalecimento e o crescimento de iniciativas que facilitem também a troca de
conhecimento, orientação e facilitação de processos para a construção de
estratégias adequadas às distintas realidades regionais e estaduais das
distintas Unidades Federativas que executam o PNCF.

As entidades interessadas poderão retirar o edital do Chamamento Público


para apresentação de Projetos em Apoio à Execução do Programa Nacional de
Crédito Fundiário – 2010/2011 - APOIO A PROJETOS PARA DESENVOLVER
AÇÕES DE CAPACITAÇÃO QUE FAVOREÇAM A DIFUSÃO E ADOÇÃO DE
TÉCNICAS QUE AMPLIEM O USO SUSTENTÁVEL DOS RECURSOS
NATURAIS NAS UNIDADES PRODUTIVAS DO FUNDO DE TERRAS E DA
REFORMA AGRÁRIA, na sede da Secretaria de Reordenamento Agrário –
SRA, situada no Setor Bancário Norte, Quadra 1, Bloco D, Edifício Palácio do
Desenvolvimento, 10º Andar, sala: 1002 – Brasília/DF, CEP 70057-900, através
dos telefones (61) 2020 0618 e 2020 0700, das 8:00h às 12:00h e das 14:00h
às 18:00h, de segunda-feira a sexta-feira.

O edital também será disponibilizado na página da internet do Ministério do


Desenvolvimento Agrário, nos endereços www.mda.gov.br;
www.creditofundiario.org.br e será publicado no Diário Oficial da União o
extrato de “Aviso de Homologação” da chamada.

3. OBJETIVOS:

3.1. Geral

Apoiar financeiramente projetos técnicos que objetivem realizar capacitação e


ações voltadas as UTE´s, Técnicos da Rede de Apoio, e Movimento de
Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais e da Agricultura Familiar que
assessoram a público alvo do Programa, ampliando a utilização de técnicas e
atividades que contribuam para fortalecer as condições de utilização
sustentável de recursos naturais em imóveis adquiridos com recursos do Fundo
de Terras e da Reforma Agrária.

9
3.2. Específicos:

 elaborar metodologias participativas que permitam às lideranças rurais, às


entidades parceiras da Rede de Apoio, aos técnicos(as) das UTE´s, apoiar aos
beneficiários do PNCF e as potenciais famílias que pretendentes acessar à
terra por meio do Programa, ampliar o conhecimento sobre práticas que
contribuam para o uso sustentável dos recursos naturais;

 ampliar a disseminação de práticas que agreguem e contribuam para o


aspecto organizacional e para a sustentabilidade das unidades produtivas
financiadas pelo PNCF;

 capacitar as lideranças rurais, as entidades parceiras da Rede de Apoio, os


gestores, as gestoras do PNCF, sobre como melhor identificar as
potencialidades dos imóveis rurais e planejar as melhores práticas destinadas
ao uso sustentável dos recursos naturais das propriedades familiares;

 favorecer a formulação de propostas no âmbito do PNCF que estejam


fundamentadas em práticas adequadas aos ecossistemas e biomas que
integram os territórios das diferentes Unidades da Federação que executam a
política do acesso à terra por meio do Crédito Fundiário;

 apoiar estratégia e realizar atividades técnicas que possibilite sanear


eventuais passivos ambientais em imóveis rurais adquiridos pelo PNCF, em
especial o atendimento ao Decreto n° 7.029/2009 quanto as ações previstas na
instituição do “Programa Mais Ambiente”;

 proporcionar que os recursos dos adicionais (semi–árido e ambiental) da


linha de financiamento Combate à Pobreza Rural do PNCF proporcionem
significativos resultados para as famílias contempladas por projetos elaborados
para esta finalidade.

4. CRONOGRAMA

Publicação e Recebimento dos


20 de abril a 04 de maio de 2010.
Projetos
Análise documental e técnica 05 a 09 de maio de 2010.
Divulgação de Resultado 11 de maio de 2010.
Início da contratação dos projetos 21 de junho de 2010
Prazo de execução dos projetos 12 meses (Após a contratação.)

10
Mínimo – R$ 100.000,00
Valores para apoio, do MDA / SRA
Máximo – R$ 300.000,00

5. DIRETRIZES DESTE CHAMAMENTO PÚBLICO DE PROJETOS

As propostas apresentadas devem ser direcionadas para capacitação e


realização de atividades que promovam a apropriação de conhecimentos e
iniciativas junto as UTE´s, rede de técnicos que prestam ATER aos
beneficiários do Programa e lideranças do Movimento de Trabalhadores e
Trabalhadoras rurais e da Agricultura Familiar visando estimular a adoção de
práticas sustentáveis nas unidades familiares financiadas no âmbito do PNCF.

5.1. Demandas do PNCF:

Serão apreciados no processo de seleção os projetos que contemplem as


diretrizes deste Chamamento Público de Projetos, conforme os critérios de
estabelecidos neste edital, e as seguintes demandas:

5.1.2. Capacitação e realização de atividades técnicas junto aos


executores e parceiros na operacionalização do PNCF:

Capacitação e realização de atividades técnicas junto as UTE´s, técnicos e


técnicas das entidades parceiras que compõem a Rede de Apoio e lideranças
das trabalhadoras rurais e agricultoras familiares, visando aprimorar a
incorporação da abordagem e o fortalecimento e desenvolvimento de práticas
que estimulem e favoreçam o uso sustentável dos recursos naturais nas
unidades produtivas familiares, conforme as potencialidades e fragilidades dos
diversos ecossistemas e biomas que compõem os territórios das unidades da
federação que executam o PNCF.

5.2. Metas

5.2.1. Subsidiar a elaboração de estratégias, ações e material que amplie a


qualificação referente a abordagem da temática ambiental no âmbito do
PNCF

O fortalecimento da abordagem ambiental nos diversos estados que

11
operacionalizam o PNCF, por meio das atividades e ações de capacitação
detém o intuito de construir uma rede de apoio com conhecimento ampliado
sobre a adoção de técnicas que potencializem o uso sustentável dos recursos
naturais das propriedades adquiridas com recursos do Fundo de Terras e da
Reforma Agrária.

Os projetos deverão contemplar a realidade das trabalhadoras rurais e


agricultoras familiares e de suas famílias; apoiarem ações que possam
compatibilizar e potencializar as oportunidades geradas pelo Decreto N°
7.029/2009 com a criação do “Programa Mais Ambiente”, agregar iniciativas e
parcerias que possam contribuir para a qualidade sócio ambiental das unidades
familiares do PNCF, e ainda favorecer a geração de renda destas
propriedades.

5.2.2. Elaboração de material didático-metodológico, que tem por objetivo


assegurar os subsídios teóricos e práticos para os sujeitos envolvidos nos
projetos (técnicas, técnicos, parceiras, parceiros, gestores, gestoras,
lideranças). O material a ser produzido consiste em:

• caderno didático, para o alcance dos objetivos propostos pelo projeto;

• conteúdos: apresentação das práticas sustentáveis compatíveis com as


realidades e particularidades ambientais dos biomas e procedimentos que
favoreçam a sua implantação, instrumentos/ fonte de recursos que apóiem
a adoção de práticas que potencializem a condição sócio ambiental das
unidades produtivas financiadas pelo PNCF, o uso dos adicionais (semi-
árido e ambiental) na linha CPR como elemento de fortalecimento da
segurança hídrica/ambiental dos projetos do PNCF, a temática ambiental
como elemento de estimulo ao fortalecimento da participação dos jovens e
das mulheres quanto a tomada de decisões nas unidades produtivas
familiares; apoio a ações e instrumentos que se articulem com as realidades
de cada estado.

5.2.3. Capacitar as Unidades Técnicas Estaduais e entidades parceiras


que compõem a Rede de Apoio, com o objetivo de construir estratégias para
focar a ampliação de técnicas e práticas que potencializem o uso sustentável
de recursos naturais nos estados que executam do Programa.

12
5.2.4. Apoiar a formação de uma rede de multiplicadores e
multiplicadoras, com maior pertinência quanto a abordagem sobre a temática
ambiental, a partir do uso racional dos recursos naturais pelos beneficiários e
pretensos beneficiários do PNCF nos estados.

5.2.5. Promover atividades de acompanhamento, monitoramento e


avaliação das ações executadas pelos parceiros nos adicionais (semi-árido e
ambiental), nos estados de atuação do PNCF.

6. PÚBLICO BENEFICIÁRIO

O presente Chamamento de Projetos beneficiará diretamente as entidades


parcerias que compõem a Rede de Apoio do PNCF, conforme o seu modelo
descentralizado de gestão e em especial as Unidades Técnicas Estaduais.
Indiretamente serão beneficiadas as trabalhadoras rurais e trabalhadores rurais
que já acessaram o PNCF, os beneficiários que acessarem os adicionais
ambientais (semi-árido e ambiental), assim como aos pretensos beneficiários
ao PNCF, e comunidades que são vizinhas a unidades familiares do PNCF nos
diversos estados executores do PNCF.

7. ABRANGÊNCIA:

As propostas apresentadas deverão prever ações e atividade que poderão ser


implantadas nos 21 estados da Federação que executam o PNCF, a saber:
região Nordeste (Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba,
Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia); região Sudeste (Minas Gerais,
Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo); região Centro-Oeste (Goiás, Mato
Grosso e Mato Grosso do Sul); região Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio
Grande do Sul); e região Norte (Tocantins e Rondônia); assim como priorizar
as localidades contempladas pelos Territórios da Cidadania (Anexo I).

8. INSTITUIÇÕES ELEGÍVEIS

8.1. Somente poderão participar deste Chamamento Público pessoas jurídicas


de direito privado sem fins lucrativos, legalmente estabelecidas no país, com no
mínimo 3 (três) anos de fundação, de forma individual ou em rede/consórcio,
que satisfaçam às condições expressas neste documento, estabelecida pela
Lei de Diretrizes Orçamentárias nº. 17.017, de 17 de agosto de 2009,

13
LDO/2010, Artigo 36, Inciso VII.

8.2. É imprescindível que a instituição proponente atente-se às ações afins


descritas em seu Estatuto no capítulo que versa sobre a constituição e
finalidade da entidade, são realmente compatíveis com o objeto desse
Chamamento Público.

8.3. As entidades interessadas e seus representantes legais devem estar


credenciadas e cadastradas no Portal de Convênio – SICONV. O Sistema de
Gestão de Convênio e Contratos de Repasse, (www.convenios.gov.br/portal),
foi legalmente instituído pelo Decreto nº 6.170, de 25 de julho de 2007, alterado
pelo Decreto de nº 6.329, de 29 de dezembro de 2007, que dispõe sobre as
normas relativas às transferências de recursos da União, mediante convênios e
contratos de repasse.

8.4. As entidades interessadas, após a fase de credenciamento e


cadastramento, devem inserir a proposta para esse Chamamento Público no
Portal de Convênios (www.convenios.gov.br/portal) no código do Programa:
4900020100095.

Os dados inseridos devem observar as seguintes exigências do sistema:

 inclusão da proposta (informações da proposta, justificativa, dados bancários,


informações financeiras);

 o cronograma físico (que compreende o preenchimento por meta e


respectivas etapas);

 cronograma de desembolso (por meta);

 relação de bens e serviços; e

 anexos – como anexos devem ser postado os Formulários I, II, III, IV, V, VI e
VII.

8.5. não deverão participar deste Chamamento aquelas entidade de direito


privado que tenham como dirigente agente político de Poder ou do Ministério
Público, dirigente de órgão ou entidade da administração pública de qualquer
esfera governamental, ou respectivo cônjuge ou companheiro, bem como
parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau.

14
9. RECURSOS FINANCEIROS

9.1. Aplicação dos recursos financeiros: O presente Chamamento Público


de Projetos prevê a aplicação de recursos financeiros, não reembolsáveis. Os
recursos disponíveis serão destinados aos projetos voltados à incorporação da
abordagem sobre o uso sustentável dos recursos naturais em propriedades
financiadas por meio do PNCF, nos 21 Estados de atuação do PNCF e nos 60
Territórios da Cidadania (Anexo II).

9.2. O projeto a ser apresentado deverá prever ações para 2010 e 2011 no
valor de no mínimo R$ 100.000,00 (cem mil reais) e o máximo de até R$
300.000,00 (trezentos mil reais) para um período de 12 meses;

deverá ser observado as vedações previstas nos incisos IV, VI e IX do


art. 39 da Portaria Interministerial 127/2008;

9.3. Os recursos referentes ao apoio do MDA são apenas para despesas de


custeio.

9.4. Os projetos deverão ser apresentados por órgãos e entidades privadas


sem fins lucrativos e serão realizados por meio de transferência de recursos
financeiros, feita exclusivamente por intermédio do Banco do Brasil S.A., ou da
Caixa Econômica Federal, conforme estabelece o Decreto 6.170 de 25 de julho
de 2007.

9.5 A entidade deverá estar habilitada no portal de convênios do Governo


Federal: www.convenios.gov.br.

9.6 Itens financiáveis - despesas de custeio

São as despesas relativas aos serviços prestados por pessoa física ou jurídica
e à aquisição de materiais diversos de consumo, tais como:

 serviços de terceiros (pessoa física ou jurídica): pagamento integral ou


parcial de contratos de serviços de terceiros, pessoa física ou jurídica, de
caráter eventual, ligados diretamente aos resultados pretendidos no projeto;

 material de consumo - produtos necessários a realização das atividades


produtivas;

15
 despesas com passagens e diárias - desde que justificadas dentro do
desenvolvimento do projeto; e

 alimentação, hospedagem, transporte, material didático, locação de


equipamentos e local para realização das atividades de capacitação.

9.7. Não serão financiados

 taxa de administração ou similar;

 elaboração da proposta apresentada;

 gratificação, consultoria ou qualquer espécie de remuneração ao pessoal


com vínculo empregatício com instituições da administração pública federal,
estadual ou municipal, direta ou indireta;

 pagamentos de taxas (exceto taxa de manutenção de conta corrente),


impostos, multas, juros ou correção monetária, inclusive, decorrentes de
pagamentos ou recolhimentos fora dos prazos;

 pagamento de dividendos ou recuperação de capital investido;

 compra de ações, debêntures ou outros valores mobiliários;

 despesas gerais de manutenção das instituições proponentes ou executoras


do projeto como: telefone, luz, água, aluguel de escritório, internet, despesas
com contador);

 salários da equipe técnica;

 despesas de coordenação e administração do projeto;

 despesas de capital de giro;

 aquisição de veículos, embarcações, semoventes e similares; e

 ações/atividades de produção primária produtiva, como: preparo do solo,


insumos agrícolas, entre outros.

9.8. Em nenhuma hipótese será permitida a terceirização dos serviços


contratados.

9.9. Conforme legislação em vigor, é vedado a realização de despesa antes


da vigência do instrumento, (art. 39 da Portaria Interministerial 127/2008).

16
10. CONTRAPARTIDA

O aporte de contrapartida é uma forma de evidenciar o interesse mútuo entre


União e proponente na execução do objeto pactuado. A contrapartida poderá
ser atendida de duas maneiras:

α) Por meio de recursos financeiros: a ser depositada na conta bancária


específica do convenio, em conformidade com os prazos estabelecidos no
cronograma de desembolso; e

β) Por meio de bens e serviços economicamente mensuráveis: em se tratando


a proponente de entidade privada sem fins lucrativos, deverão ter sua posse
comprovada dos bens oferecidos como contrapartida, bem como estarem de
acordo com os preços praticados no mercado. Em se tratando de entidade
governamental, deverá haver a comprovação de que os mesmos integram o
patrimônio da proponente, devendo, ainda, serem computados com base nos
valores das despesas orçamentárias utilizadas na sua aquisição, produção ou
manutenção.

11. PERCENTUAIS

A Portaria MDA nº 13, de 11 de março de 2010, estabelece os limites


percentuais mínimos e máximos que deverão ser obrigatoriamente seguidos
pelas entidades proponentes privadas sem fins lucrativos.

12. PRAZO PARA EXECUÇÃO DOS PROJETOS

A execução do projeto deverá ser de 12 meses (doze meses), considerando a


data de assinatura do convênio.

13. CARACTERÍSTICAS OBRIGATÓRIAS

As características obrigatórias indicadas a seguir são válidas para o presente


Chamamento. O atendimento às mesmas é considerado imprescindível para o
exame da proposta. A ausência ou insuficiência de informações sobre
quaisquer delas resultará em não enquadramento da proposta.

17
13.1. Quanto à proposta

13.1.1. Carta: endereçada à Secretaria de Reordenamento Agrário, A/C do


Secretário de Reordenamento Agrário, Adhemar Lopes de Almeida,
encaminhando o projeto técnico solicitando o apoio, assinada pelo/a
responsável legal da entidade proponente.

13.1.2. Formulário Resumo: contendo dados para a identificação da entidade


proponente e suas parceiras, quando for o caso, além de dados resumidos do
projeto, inclusive deve ser especificado o público atendido pela proposta,
quantificando o tipo de beneficiárias e beneficiários, além da relação nominal
dos municípios a serem contemplados.

13.1.3. Projeto Técnico: contendo informações que caracterizam o projeto, de


acordo com o Roteiro de Elaboração apresentado neste documento (Anexo II),
acompanhado de currículo da entidade proponente (Anexo III), formulário com
a relação da equipe técnica (Anexo IV), currículos simplificados da equipe
técnica (Anexo V) e memória de cálculo (Anexo VI).

13.1.4. Plano de Trabalho: modelo e orientação de preenchimento,


apresentados no Anexo VII.

13.1.5. Declarações de contrapartida (Anexo VIII, de adimplência (Anexo IX ),


Declaração de Dirigentes (Anexo X)

13.1.6. Observações:

 Todos os anexos devem ser entregues com uma cópia digital (CD ou
disquete);

 todos os itens acima são obrigatórios. O não atendimento a qualquer um


deles acarretará na eliminação da proposta.

13.2. Quanto à equipe técnica

13.2.1. A coordenadora do projeto deverá possuir formação mínima,


competência e experiência comprovada na área do projeto.

13.2.2. A mesma coordenadora não pode coordenar mais de uma proposta


para este Chamamento.

13.2.3. A equipe deverá ter competência e experiência comprovada nas

18
temáticas correspondentes.

13.2.4. Nenhum membro do projeto pode ter vinculação com a administração


pública em nenhuma das esferas.

13.2.5. As equipes devem ser contratadas por chamadas abertas e com


critérios públicos, conforme a Lei Nº 8.666 de 21 de junho de 1993.

13.3. Quanto à entidade proponente

13.3.1. É vedada às instituições a apresentação de mais de uma proposta para


este Chamamento de Projetos como proponente/titular, bem como a mesma
proposta ser apresentada por mais de uma instituição;

13.3.2. A instituição que tiver seu projeto selecionado neste Chamamento de


Projetos 2010 e ainda estiver executando outros projetos do MDA/SRA/DCF,
somente terá o novo projeto contratado desde que o objeto seja diferente do
apresentado neste Chamamento.

13.3.3. Para a contratação dos projetos, as entidades proponentes não


poderão estar em situação de mora ou de inadimplência junto a qualquer órgão
ou entidade da Administração Pública direta e indireta, conforme legislação
vigente;

13. As propostas apresentadas deverão conter todas as certidões e


documentos da entidade proponente e seus representantes exigidos para
formalização do convênio (Anexo X).

14. ENVIO DA PROPOSTA

14.1. Os projetos deverão ser encaminhados ao Secretário de Reordenamento


Agrário, para o endereço:

ADHEMAR LOPES ALMEIDA

Secretaria de Reordenamento Agrário – SRA

Departamento de Crédito Fundiário – DCF

SBN Quadra 1 - Ed. Palácio do Desenvolvimento

10º andar – sala 1002

CEP: 70057-900 - Brasília – DF

19
14.2. A entidade proponente deverá encaminhar a proposta em dois envelopes,
sendo que num envelope deverão constar a carta, o projeto técnico e o plano
de trabalho; e no outro deverão constar todas as certidões e documentos
exigidos para formalização do convênio.

14.3. A entidade deve protocolar sua proposta, na forma indicada neste


documento de Chamamento de Projetos, até a data limite estabelecida para
recebimento (conforme Item 3), no endereço citado ou enviados por via postal,
sendo considerada, para efeito do atendimento do prazo, a data de chegada no
MDA/SRA/DCF.

14.4. O MDA não se responsabilizará por proposta não recebida em


decorrência de eventuais problemas técnicos.

15. ADMISSÃO, ANÁLISE E JULGAMENTO

As propostas serão submetidas a uma seleção realizada por uma equipe


constituída no âmbito da Coordenação-Geral de Capacitação e ATER, do
Departamento de Crédito Fundiário, obedecendo às etapas e condições que se
seguem:

15.1. Análise de enquadramento

Encerrado o prazo estabelecido para recebimento dos projetos, a equipe


técnica do Departamento de Crédito Fundiário, por intermédio da CGCATER,
fará a análise inicial quanto à habilitação das entidades proponentes e
enquadramento das propostas, nos termos deste Chamamento e atendimento
às características obrigatórias e demais condições de exigência.

15.2. Análise técnica

As propostas enquadradas serão avaliadas e classificadas nesta etapa por


uma Equipe Técnica, do Departamento de Crédito Fundiário formada por
especialistas nos temas do edital. Além dos requisitos especificados no Item 2,
serão avaliados ainda os seguintes aspectos, dentro dos critérios indicados
abaixo:

20
1. ADEQUAÇÃO DO PROJETO
A) Articulação e consistência da propositura do projeto: diretrizes, parâmetros, fundamento
metodológico, continuidade e replicação, monitoramento e avaliação.
NOTA
PONTUAÇÃO PESO PONTOS
(0 a 5)
Diretrizes do Chamamento: o projeto contempla as diretrizes
1,0 5,0 5
estabelecidas neste Chamamento
Público: o projeto contempla o público previsto no Chamamento. 1,0 5,0 5
Proposta de continuidade: o projeto apresenta potencialidade para
desencadear ações contínuas e permanentes na área de
1,0 5,0 5
abrangência; indica possibilidades da experiência ser replicada
mediante adaptação a outras realidades.
Subtotal A 15
B) ORÇAMENTO
Consistência e adequação do orçamento em relação às atividades a
1,5 5,0 7,5
serem desenvolvidas.
Custo – benefício: o valor por beneficiário atendido pelas
0,5 5,0 2,5
ações desenvolvidas nos projeto
Subtotal B 10
C) Atendimento aos princípios e diretrizes do PNCF
Protagonismo: a metodologia apresentada pelo projeto
estimula e fortalece o protagonismo das entidades parcerias,
1,5 5,0 7,5
dos executores e dos potenciais beneficiários a serem
atendidos no âmbito das ações de capacitação propostas.
Faz parte ou apóia o desenvolvimento de ações pertinentes a
1,5 5,0 7,5
Rede de Apoio do PNCF entre entidades não-governamentais .
Controle social: explica a gestão compartilhada com
organizações, grupos ou cooperativas de trabalhadores e
trabalhadoras rurais, da juventude, comunidades negras, 1,5 5,0 7,5
questão ambiental (na fase de planejamento, execução e
avaliação).
Abrangência: O projeto deverá estar inserido a qualquer dos
21 estados de atuação do PNCF e em especial nos territórios 1,5 5,0 7,5
da Cidadania.
Subtotal C 30
Subtotal I (A + B +C) 55
II - CAPACIDADE DE EXECUÇÃO E EXPERIÊNCIA DA ENTIDADE QUALIFICAÇÃO DA
EQUIPE TÉCNICA.
D) Capacidade de execução e experiência institucional
Capacidade de execução: A entidade possui capacidade
instalada para execução (infra-estrutura operacional e de 2 5,0 10
pessoal).
Experiência em ações prioritárias e obrigatórias: apresenta
comprovada experiência na realização de atividades
2 5,0 10
contemplando a temática deste Chamamento, em especial na
área ambiental.
Conhecimento contextualizado: tem conhecimento sobre a
realidade da área de abrangência por projeto, da execução de 1, 5,0 5
serviços e ações na área ambiental.
Conhecimento de instrumento de política pública do
1, 5,0 5
Crédito Fundiário
SUBTOTAL D 30
E) Qualificação técnica da equipe
Coordenação: A coordenação do projeto tem experiência na 1,5 5,0 7,5

21
condução de projetos, nas ações prioritárias definidas neste
Chamamento ou de natureza semelhante.
Equipe técnica: A equipe técnica do projeto tem experiência
na implantação de projetos, nas ações prioritárias definidas 1,5 5,0 7,5
neste Chamamento ou de natureza semelhante.
Pontuação obtida - subtotal E 15
Subtotal II (D+E) 45
Pontuação obtida – total (I+II) 100

Notas:
 a pontuação final de cada projeto será dada pelo somatório dos
resultados da multiplicação da nota por seu respectivo peso, para cada
item;
 serão considerados como critério de desempate a maior pontuação
obtida pela proposta no somatório dos itens A, C e D;
 serão desclassificadas, automaticamente, as propostas que não
atingirem 50% da nota;
 durante o processo de análise, a equipe técnica poderá recomendar
adequações no orçamento e na proposta metodológica;
 o parecer da equipe técnica deverá conter o quadro de notas
devidamente preenchido e assinado, e as razões para adequação
orçamentária e metodológica, quando pertinente;
 nos pareceres das propostas não recomendadas, serão registradas as
justificativas sobre a não aprovação;
 não serão admitidos na equipe técnica membros que façam parte do
corpo técnico das propostas em análise; e
 Critérios de Avaliação das Propostas: cada subcritério será avaliado
isoladamente, sendo adotado o critério de avaliação pela comparação
entre propostas e consignação de uma pontuação de acordo com o
seguinte escalonamento:
h.1) Insatisfatório. Serão enquadrados nesta classificação os itens de
avaliação considerados inaplicáveis ou incompatíveis com as orientações,
necessidades e aspectos mínimos indicados para sua elaboração,
análise, desenvolvimento ou execução, e para os quais a Instituição (i)
não apresentou as informações e proposições mínimas requeridas; ou (ii)
apresentou, mas com falhas, erros ou omissões que apontem para o
conhecimento insuficiente dos assuntos. Pontuação: 10% (dez por cento)
da pontuação máxima aplicável.
h.2) Incompleto. Serão enquadrados nesta classificação os itens de
avaliação considerados imperfeitos ou inacabados, não atendendo às
orientações, necessidades e aspectos mínimos indicados para sua
elaboração, análise, desenvolvimento ou execução, e para os quais a
Instituição apresentou as informações e proposições mínimas requeridas,
mas contendo erros ou omissões que, embora não caracterizem
conhecimento insuficiente do assunto, sugerem que as proposições da
Instituição não satisfazem, adequadamente, às expectativas quanto à
qualidade dos serviços que se propõe a realizar. Pontuação: 30% (trinta
por cento) da pontuação máxima aplicável.
h.3) Regular. Serão enquadrados nesta classificação os itens de

22
avaliação que atendem às orientações, necessidades e aspectos mínimos
indicados para sua elaboração, análise, desenvolvimento ou execução, e
para os quais a Instituição apresentou as informações mínimas
requeridas, sem, contudo, apresentar proposições ou organização que
indiquem um conhecimento diferencial a respeito do projeto, de
gerenciamento de trabalhos similares e das questões metodológicas
correlacionadas, que apontem para o seu pleno e satisfatório
atendimento. Em resumo, serão qualificados como regulares os itens de
avaliação que apenas atendam às condições mínimas exigidas.
Pontuação: 50% (cinqüenta por cento) da pontuação máxima aplicável.
h.4) Satisfatório. Serão enquadrados nesta classificação os itens de
avaliação que (i) atendem a todas as orientações, necessidades e
aspectos indicados para sua plena e satisfatória elaboração, análise,
desenvolvimento ou execução, e para os quais a Instituição apresentou
informações e organização que indicam um conhecimento aprofundado
(ii) dos assuntos relacionados ao projeto, (iii) de gerenciamento de
trabalhos similares, na maioria das áreas envolvidas, (iv) e das questões
metodológicas correlacionadas, (v) mostrando evidência de que oferece
condições de atuar com desempenho superior às condições mínimas
exigidas. Pontuação: 80% (oitenta por cento) da pontuação máxima
aplicável.
h.5) Plenamente Satisfatório. Serão enquadrados nesta classificação os
itens de avaliação que, além de (i) atender a todas as orientações, as
necessidades e os aspectos indicados para sua plena e satisfatória
elaboração, análise, desenvolvimento ou execução, (ii) apresentar
abordagens superiores, acrescentando aspectos considerados relevantes,
criativos ou inovadores, e para os quais a Instituição apresentou
informações e proposições que apontam para um conhecimento profundo
e abrangente (iii) de todos os assuntos relacionados ao projeto, tanto no
campo prático quanto nos de conhecimentos teóricos; (iv) de
gerenciamento de trabalhos similares, em todas as áreas de atuação; (v)
e das questões metodológicas correlacionadas; (vi) incluindo o domínio
de aspectos complementares e de condicionantes relacionados à
execução do projeto, mesmo que não explícitos no Termo de Referência;
que, em seu conjunto, (vii) evidenciem e assegurem a oferta de serviços
que superam as expectativas iniciais e as condições exigidas. Pontuação:
100% (cem por cento) da pontuação máxima aplicável.

15.3. Resultado do Julgamento

A relação das propostas aprovadas com recursos financeiros da presente


Chamamento de Projetos será divulgada pelo MDA, através do site
www.creditofundiario.org.br.

Caso o proponente deseje tomar conhecimento do parecer sobre sua proposta,


deverá solicitar por escrito, no prazo de 30 dias após a divulgação, e o MDA
expedirá uma correspondência específica, preservada a identificação dos
pareceristas.
23
16. DOS RECURSOS ADMINISTRATIVOS

Caso o proponente tenha justificativa para contestar o resultado, o MDA


aceitará recurso no prazo de 10 (dez) dias úteis a contar da publicação do
resultado, conforme estabelece a Lei 9.784/99.

O recurso deverá ser dirigido ao DCF/SRA, o qual proferirá sua decisão no


prazo de 10 (dias) dias úteis.

Os pedidos deverão ser encaminhados ao endereço citado no item 14.1.

17. DA CONTRATAÇÃO DAS PROPOSTAS APROVADAS

As propostas selecionadas poderão resultar na celebração dos instrumentos


previstos no presente Chamamento, desde que apresentadas os documentos
exigidos no Decreto 6.170, de 25 de julho de 207 e a Portaria Interministerial nº
127, de 29 de maio de 2008.

18. DO MONITORAMENTO

O processo de monitoramento e avaliação será realizado com base nos


seguintes procedimentos:

18.1. Visitas técnicas de representantes do DCF e/ou UTE para o


monitoramento in loco das ações apoiadas;

18.2. Análise qualitativa direta da opinião do público sujeito da Capacitação,


que deverá ser realizada por intermédio de contatos específicos em campo
e/ou nos próprios fóruns de discussão da Rede de ATER que apóia e
assessora aos grupos beneficiários e beneficiárias do PNCF atendidos;

18.3. Estabelecimento de parcerias com os atores locais, entre os quais os


representantes dos beneficiários e beneficiárias, para o monitoramento das
atividades;

18.4. A avaliação técnica dos projetos seguirá também o que foi relacionado no
projeto técnico no item avaliação.

18.5. Acompanhamento e monitoramento do cumprimento das etapas através

24
do Sistema de Execução dos Convênios do MDA.

19. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

19.1. É obrigatório o uso da assinatura dos Ministérios e Secretarias envolvidos


neste Chamamento, acompanhada da marca do Governo Federal e do
Programa Nacional de Crédito Fundiário (disponíveis no site www.mda.gov.br),
nos materiais de divulgação, de mobilização e nas publicações decorrentes da
execução dos convênios ou dos contratos de repasse, respeitando as
restrições impostas pelo período eleitoral.

19.2. As ações publicitárias atinentes a projetos apoiados com recursos da


União deverão observar rigorosamente as disposições contidas no § 1º do art.
37 da Constituição Federal, assim como, aquelas consignadas nas Instruções
da Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica da
Presidência da República – atualmente a IN/SECOM-PR nº 31, de 10 de
setembro de 2003.

ANEXOS
I Relação dos Territórios da Cidadania
II Roteiro para elaboração de projeto
III Currículo da entidade proponente
IV Formulário com a relação da equipe técnica
V Currículo vitae da equipe técnica
VI Memória de cálculo
VII Plano de Trabalho
VIII Declaração de contrapartida
IX Declaração de adimplência
X Declaração de dirigentes
XI Lista das certidões e documentos a serem encaminhados para a
celebração do convênio

25

You might also like