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No âmbito jurídico
A persuasão pode ocorrer de maneira pacífica (verbalmente) ou até mesmo de maneira
quase coercitiva (com o uso de graves ameaças e/ou uso de violência).
Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na
medida de sua culpabilidade
—artigo 29 (caput) Código Penal Brasileiro (Dec. Lei 2.848/1940)[1]
Isto é, é perfeitamente possível que alguém responda por crime alheio, uma vez que
houve "nexo causal" (relação entre causa e efeito) entre a persuasão e o delito.
Vale ressaltar, ainda na seara jurídica, que persuadir (em forma de coação) alguém a
fazer algo que a lei não permita ou que ela não obrigue, também é crime.
• Argumentação
• Lógica
• Método científico
• Prova
• Mediante o apelo à emoção)
• Retórica
• Fé
• Tradição
• Propaganda
• Publicidade
• Controle mental
• Valores
Referências
1. ↑ a b Código Penal Brasileiro
2. A argumentação tem como objetivo levar um indivíduo ou grupo a aderir a
determinada tese (defendida pelo argumentador, por motivo de familiarização ou
até mesmo por próprio capricho). O texto argumentativo deve possuir uma
clareza na transmissão de idéias (concisão), podendo tratar de temas, situações
ou assuntos variados. É constituído por um primeiro parágrafo curto, que deixa a
idéia clara, depois o desenvolvimento deve referir a opinião da pessoa que o
escreve, com argumentos convincentes e verdadeiros, e com exemplos que
exemplifique uma confiabilidade e persuasão. Deve também conter contra-
argumentos, de forma a não permitir a meio da leitura que o leitor os faça. Por
fim, deve ser concluído com um parágrafo que responda ao primeiro parágrafo,
ou simplesmente com a idéia-chave da opinião.
3. A argumentação surgiu em 427 a.C., na Grécia Antiga. Era denominada
Retórica. Argumentar é a arte de convencer e persuadir.
4.
A dimensão discursiva do trabalho filosófico, avalia os argumentos e verifica se
esses argumentos são bons tendo em conta o que defendemos ou contestamos.
A lógica (do grego clássico λογική logos, que significa palavra, pensamento, ideia,
argumento, relato, razão lógica ou princípio lógico), é uma ciência de índole matemática
e fortemente ligada à Filosofia. Já que o pensamento é a manifestação do conhecimento,
e que o conhecimento busca a verdade, é preciso estabelecer algumas regras para que
essa meta possa ser atingida. Assim, a lógica é o ramo da filosofia que cuida das regras
do bem pensar, ou do pensar correto, sendo, portanto, um instrumento do pensar. A
aprendizagem da lógica não constitui um fim em si. Ela só tem sentido enquanto meio
de garantir que nosso pensamento proceda corretamente a fim de chegar a
conhecimentos verdadeiros. Podemos, então, dizer que a lógica trata dos argumentos,
isto é, das conclusões a que chegamos através da apresentação de evidências que a
sustentam. O principal organizador da lógica clássica foi Aristóteles, com sua obra
chamada Organon. Ele divide a lógica em formal e material.
A lógica filosófica lida com descrições formais da linguagem natural. A maior parte dos
filósofos assumem que a maior parte do raciocínio "normal" pode ser capturada pela
lógica, desde que se seja capaz de encontrar o método certo para traduzir a linguagem
corrente para essa lógica.
Abaixo estão discussões mais específicas sobre alguns sistemas lógicos. Veja também:
Anexo:Lista de tópicos em lógica.
Índice
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• 1 Lógica Aristotélica
o 1.1 Lógica formal
o 1.2 Lógica material
• 2 Lógica matemática
• 3 Lógica filosófica
• 4 Lógica de predicados
• 5 Lógica de vários valores
• 6 Lógica e computadores
• 7 Tipos de Lógica
A palavra método vem do grego μέθοδος (méthodos, caminho para chegar a um fim). O
método científico é um conjunto de regras básicas para desenvolver uma experiência a
fim de produzir novo conhecimento, bem como corrigir e integrar conhecimentos pré-
existentes. Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar evidências
observáveis, empíricas (ou seja, baseadas apenas na experiência) e mensuráveis e as
analisar com o uso da lógica. Para muitos autores o método científico nada mais é do
que a lógica aplicada à ciência.
A Wikipédia possui o:
Portal de Filosofia
Índice
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• 10 Ligações externas
Outra característica do método é que o processo precisa ser objetivo, e o cientista deve
ser imparcial na interpretação dos resultados. Sobre a objetividade, ou seja, atente às
propriedades do objeto e não do sujeito (subjetividade), é conhecida a afirmação de
Hans Selye, pesquisador canadense que formulou a moderna concepção de stress:
"Quem não sabe o que procura não entende o que encontra" referindo-se à necessidade
de formulação de definições precisas (a essência dos conceitos) e que possam ser
respondidas com um simples sim ou não. Tanto a imparcialidade (evidência) como a
objetividade foram incluídas por René Descartes (1596 – 1649) nas regras lógicas que
caracterizam o método científico.
Além disso, o procedimento precisa ser documentado, tanto no que diz respeito à fonte
de dados como às regras de análise, para que outros cientistas possam re-analisar,
reproduzir e verificar a confiabilidade dos resultados. Assim se distinguem os relatos
científicos (artigos, monografias, teses e dissertações) de um simples estilo (padrão) ou
arquitetura de texto orientados pelo que caracterizam as normas da Retórica ou o estudo
do uso persuasivo da linguagem, em função da eloqüência.
A palavra prova no processo, bem como em outros ramos das ciências, pode assumir
diferentes conotações. Tanto o é que possui vários sentidos tanto na linguagem popular
quanto no uso técnico, e dentre eles, o dos juristas.
Prova é todo meio destinado a convencer o juiz, seu destinatário, a respeito da verdade
de um fato levado a juízo.
O vocábulo prova serve também para nomear os elementos fornecidos ao juiz, pela
atividade probatória, para que este, com eles, reconstrua mentalmente aqueles fatos
relevantes.
Num dos artigos do Código de Processo Civil brasileiro onde é empregada a palavra
prova é no artigo 131, que ao dizer que o juiz apreciará livremente a prova, está se
referindo a apreciação judicial dos elementos levados ao processo por via da atividade
probatória, são as fontes de prova.
Ainda se usa o termo prova para indicar a imagem produzida na mente do juiz pelos
elementos fornecidos pela atividade probatória como é o caso do artigo 364 do Código
de Processo Civil ao dizer que o documento público faz prova dos fatos que o escrivão
declarar terem ocorrido em sua presença, dispondo que a imagem daqueles fatos na
mente do juiz deverá ser conforme ao declarado pelo escrivão.
Em suma, a prova é tão importante para o processo que sem ela este não poderia
subsistir
Em verdade, a oratória é um dos meios pelos quais se manifesta a retórica, mas não o
único. Pois, certamente, pode-se afirmar que há retórica na música ("Para não dizer que
não falei da Flores", de Geraldo Vandré: retórica musical contra a ditadura), na pintura
(O quadro "Guernica", de Picasso: retórica contra o fascismo e a guerra) e, obviamente,
na publicidade. Logo, a retórica, enquanto método de persuasão, pode se manifestar por
todo e qualquer meio de comunicação.
A retórica era parte de uma das "três artes liberais" ou "trivium" ensinadas nas
faculdades da Idade Média (as outras duas corresponderiam à dialética e gramática).
Quem deseja ter razão de certo a terá com o mero fato de possuir
língua —
Goethe
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• 10 Referências
Confusão no uso do termo propaganda no Brasil
O CENP, Conselho Executivo de Normas Padrão, um dos órgãos que normatiza a
atividade publicitária no Brasil, considera publicidade como sinônimo de propaganda.
Esta confusão entre os termos propaganda e publicidade no Brasil ocorre por um
problema de tradução dos originais de outros idiomas, especificamente os da língua
inglesa. As traduções dentro da área de negócios, administração e marketing utilizam
propaganda para o termo em inglês advertising e publicidade para o termo em inglês
publicity. As traduções dentro da área de comunicação social utilizam propaganda para
o termo em inglês publicity e publicidade para o termo em inglês advertising. No caso
do CENP, a distinção entre os vocábulos é irrelevante, pois a entidade cuida tão-
somente das relações comerciais entre anunciantes, agências e veículos. Assim definido
o âmbito de sua atuação, torna-se óbvio que ela trata da propaganda comercial e
emprega a locução como sinônimo de publicidade ("advertising").
Tipos de Propaganda
A propaganda possui várias técnicas em conjunto com a publicidade, podendo ser usada
tanto para promover um produto comercial quanto para divulgar crenças e idéias
religiosas, políticas ou ideológicas. Exemplos de propaganda são panfletos e programas
(de rádio/TV) preparados para a audiência do inimigo durante as guerras e a maior parte
das publicidades de campanhas políticas. A propaganda é também um dos métodos
usados na guerra psicológica.
Num sentido estrito e mais comum do uso do termo, a propaganda usada na guerra
psicológica se refere à informação deliberadamente falsa ou incompleta , que apóia uma
causa política ou os interesses daqueles que estão no poder ou dos que querem o poder.
O publicitário procura mudar a forma como as pessoas entendem uma situação ou
problema, com o objetivo de mudar suas ações e expectativas para a direção que
interessa. Nesse sentido, a propaganda serve como corolário à censura, na qual o mesmo
objetivo é obtido, não por colocar falsas informações nas mentes das pessoas, mas
fazendo com que estas não se interessem pela informação verdadeira. O que diferencia a
propaganda como arma psicológica de outras formas de argumentação é o desejo do
publicitário em mudar o entendimento das pessoas através do logro e da confusão, mais
do que pela persuasão e entendimento. Esse tipo de propaganda ainda é muito comum
no Brasil em campanhas eleitorais e religiosas como já foi dito anteriormente, com o
propósito de embutir uma idéia na cabeça das pessoas e causar repulsa por informações
novas , gerando preconceito e intolerância como efeito prático.
A propaganda é também uma poderosa arma na guerra. Nesse caso, sua função é
normalmente desumanizar o inimigo e criar aversão contra um grupo em especial. A
técnica é criar uma imagem falsa (desse grupo). Isso pode ser feito usando-se palavras
específicas, lacunas de palavras ou afirmando-se que o inimigo é responsável por certas
coisas que nunca fez.
Exemplos de propaganda:
Noutro sentido, menos comum mas ainda legítimo do termo, a propaganda se refere
apenas à informação falsa utilizada para reforçar idéias entre os que já acreditam em
algo. A assunção é que, se as pessoas acreditam em algo falso, irão ser constantemente
assoladas por dúvidas. Como estas dúvidas são desprazeirosas (ver dissonância
cognitiva), as pessoas são ávidas por eliminá-las, e assim receptivas a reafirmações
vindas daqueles que têm poder. Por essa razão a propaganda é comumente endereçada a
pessoas que já são simpáticas ao que se afirma.
Propaganda política
Em política, tem o objetivo de divulgar um candidato, legenda ou coligação. Neste caso,
mesmo que a mensagem traga informação verdadeira, é possível que esta seja partidária,
não apresentando um quadro completo e balanceado do objecto em questão. Seu uso
primário advém de contexto político, referindo-se geralmente aos esforços patrocinados
por governos e partidos políticos. Uma manipulação semelhante de informações é bem
conhecida, a publicidade, mas normalmente não é chamada de propaganda, ao menos no
sentido mencionado acima.
História da Propaganda
A propaganda é uma atividade humana tão antiga quanto os registros de que algo
acontece ou aconteceu. Os escritos de romanos como Lívio são considerados obras-
primas da propaganda estatal pró-Roma. O termo em si, origina da Sagrada
Congregação Católica Romana para a Propagação da Fé (sacra congregatio christiano
nomini propaganda ou, simplificando, propaganda fide), o departamento da
administração pontifícia encarregado da expansão do Catolicismo e da direção dos
negócios eclesiásticos em países não-católicos (territórios missionários). A raiz latina
propagand_ remete ao sentido de "aquilo que precisa ser espalhado".
A atual indústria das Relações Públicas é uma derivação direta do trabalho de Lippman
e Bernays e continua a ser usada largamente pelo governo dos Estados Unidos. Durante
a primeira metade do século XX, os próprios Bernays e Lippman tiveram uma bem-
sucedida empresa de relações públicas.
A Segunda Guerra Mundial viu o uso contínuo da propaganda como arma de guerra,
tanto pelo ministro da Propaganda de Hitler Joseph Goebbels como pelo Comitê de
Guerra Político-Executivo inglês.
Propaganda Enganosa
Entende-se por propaganda enganosa aquela que induz o consumidor a um erro, ela
mostra características e vantagens que um determinado produto não tem.Esse tipo de
propaganda é falsa.
Algum tempo tem-se dedicado para analisar os meios pelos quais as mensagens de
propaganda são transmitidas, e este trabalho é importante, mas é claro que estratégias de
disseminação da informação só se tornam estratégias de propaganda quando associadas
a mensagens propagandísticas. Identificar estas mensagens de propaganda é um pré-
requisito necessário para estudar os métodos utilizados para divulgação destas
mensagens. Por isso é essencial ter algum conhecimento das seguintes técnicas de
geração de propaganda:
Argumentum ad nauseam
Apelo à autoridade
Apelo ao medo
Bode Expiatório
Desaprovação
Efeito dominó
Efeito dominó e vitória inevitável: tenta convencer a audiência a
colaborar com uma ação "com a qual todos estão colaborando" ou
"junte-se a nós". Essa técnica reforça o desejo natural das pessoas de
estar no lado vitorioso e visa a convencer a audiência que um
programa é a expressão de um movimento de massa irresistível e
que é de seu interesse se juntar a ele. A "vitória inevitável" incita
aqueles que ainda não aderiram a um projeto a fazê-lo, pois a vitória
é certa. Os que já aderiram se sentem confortados com a idéia de
que tomaram a decisão correta e apropriada.
Estereotipificação ou Rotulagem
Homem comum
Palavras Virtuosas
Propaganda Enganosa
Racionalização
Slogan
Super-simplificação
Termos de Efeito
Testemunho
Transferência
Vaguidade intencional
O primeiro ponto forte da publicidade é que ele chega a uma vasta audiência. Pode
construir o conhecimento sobre uma marca (informar), criar uma imagem de marca e
uma posição da marca a longo prazo e aumentar o conhecimento sobre essa marca. A
publicidade também serve para recordar uma experiência agradável aos actuais
consumidores. Finalmente a publicidade permite a repetição das mensagens, um factor
importante na memorização.
A publicidade só tem valor para o negócio se cria uma identificação fácil para o
consumidor sobre a marca ou instituição publicitada. Apesar da publicidade ajudar os
consumidores a identificar as marcas que eles querem comprar, por outro lado também
ajuda a identificar as marcas que eles querem evitar devido a relatórios ou experiências
negativas.
Burnett (1998) identifica três mecanismos através dos quais a publicidade funciona. São
eles a atenção, a memorização e a persuasão.
Há muitas formas de avaliar uma publicidade eficiente. Um anúncio para ser eficiente
tem de captar a atenção, ser facilmente memorável e persuadir. Também deve chegar à
audiência alvo e deve ser consistente com os objectivos da publicidade.
Dentre tantas funções, podemos sintetizar que sua função básica é propor caminhos para
que a mensagem chegue ao público-alvo. Porém com o passar do tempo, essa tarefa se
tornou bem mais complexa, exigindo do profissional um conhecimento mais específico
e aprofundado dos diversos meios de comunicação.
A publicidade faz parte do que se chama de Marketing Mix. Para além do produto,
distribuição e preço, a variável comunicação incorpora obrigatoriamente a publicidade,
as promoções, merchandising, força de vendas, marketing direto, patrocínios e as
relações públicas. A publicidade é claramente orientada para o produto, tem como
objectivo estimular a compra ou a notoriedade desse produto, pode ainda e
simplesmente servir para informar. Hoje em dia a relação da publicidade com novos
conceitos como o Branding passa pela adequação dos novos meios de comunicar a
publicidade.
Já todos ouvimos falar que preferimos os produtos de marca, em que o conteúdo, muita
vezes é similar a outros sem o poder da marca. Mas quando temos a possibilidade de
optar, optamos pelo produto de marca, na maior parte dos casos. Quando isto acontece
ocorre o branding.
Mais do que projetar ou criar uma identidade, é preciso acrescentar um conceito de
valor e positividade ao projeto, e geri-lo, e isso deverá respeitar a estratégia e a ambição
do cliente e do seu produto.
A tradicional pintura nas paredes pode ser encontrada desde expressões artísticas em
rochas feitas por populações indígenas que datam de 4.000 AC até pinturas
desenvolvidas nos séculos XV e XVI que auxiliavam a divulgação de volantes na
época. No século XVII as propagandas começaram a aparecer em jornais semanais na
Inglaterra. Esses anúncios eram utilizados para promover livros e jornais, que
patrocinavam a imprensa, e medicamentos, que se tornaram muito procurados após
algumas doenças terem devastado a Europa. No entanto, falsas propagandas, também
conhecidas como quack (termo da época para designar uma pessoa que dizia ter
profissionalmente habilidades, conhecimentos ou qualificações que não tinha),
tornaram-se um problema, que culminou na regulamentação dos conteúdos publicados
nas propagandas.
[editar] Agências
Das dez principais agências, quatro possuem capital 100% nacional Total, Fischer
America, DPZ, Propeg e Talent), uma é 100% norte-americana (Young & Rubicam) e
cinco são mistas (McCann-Erikson, com capital 78% norte-americano; Giovanni, FCB
AS, com 60% norte-americano; AlmapBBDO, com 50% norte-americano; Carillo
Pastore Euro RSCG, com 49% francês; e DM9DDB, que não revela a participação
acionária).
Nos últimos 8 anos algumas agências detem direcionado seu foco para cobrir a demanda
de novas mídias de forma especializada, especialmente a internet.
Alguns admitem que seu conceito também possa abarcar a comparação com o mercado
em geral, o que geralmente se faz através de superlativos ("o mais barato da cidade").
Paulo Luiz Durigan, por exemplo, procura integrar em seu núcleo conceitual também a
publicidade superlativa de forma a "conter não a identificação do concorrente e sim, (I)
a menção às próprias prestações; (II) a referência a outras prestações e (III) a
comparação entre essas".
Na década de 60 houve uma "explosão" sem precedentes desse modelo publicitário nos
Estados Unidos, quase a colocar em colapso todo o mercado. Posteriormente foi
regulada e incentivada através de instrução do Trade Federal Commission, em 13 de
agosto de 1979.
É permitida no MCE desde que opere segundo o artigo 3 bis da Diretiva 84/450/CEE.
Alguns a consideram lícita e outros não: a maioria se inclina a dizer que sua licitude
depende de suprir certos requisitos, os quais, de modo geral, seriam os estipulados pelo
artigo 3 bis da Diretiva 84/450/CEE
Controle mental é um termo genérico para diversas teorias controversas que propõem
que o pensamento de um indivíduo, bem como seu comportamento, emoções e decisões
a ser feitas, possam estar sujeitos à manipulação arbitrária de fontes externas.
A possibilidade desse controle e os metódos para assumi-lo (de forma direta ou sutil)
são temas para discussões entre psicológogos, neurocientistas e sociológos. A definição
exata de controle mental e a extensão de sua influência sobre o indíviduo também são
debatidos.
A crença de que alguém esteja sendo manipulado ou controlado por forças externas
também é reconhecida como um dos principais sintomas do complexo de paranóia,
entre outras psicoses. Geralmente, essas sensações são de invasão ou controle total por
entidades diversas como satélites governamentais em órbita, agentes do governo,
aparelhos de televisão, animais, alienígenas, ou anjos e demônios. Os que sofrem desse
tipo de complexo podem chegar à extremos mesmo com uma total falta de evidências
sobre o que poderia estar controlando-as. Terapia psiquiátrica com medicação anti-
psicose muitas vezes pode dar fim à paranóia ou pelo menos minimiza-la. Em alguns
casos, no entanto, especialmente em casos de internação, a pessoa pode ver o tratamento
como outra forma de controle mental. A crença de uma pessoa de estar sob controle
mental é um indicador da psicose apenas quando isto se torna uma fixação obssessiva.
Para o psicólogo Alpport, "um valor é uma crença em que o homem se baseia para atuar
por referência" (apud Viana, 2007).
Para o sociólogo Nildo Viana, "o valor é algo significativo, importante, para um
indivíduo ou grupo social". Este sociólogo distingue entre valores fundamentais (ligados
a valoração primária) e valores derivados (valoração derivada) e entre valores
dominantes (axiologia) e valores autênticos (axionomia).