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INCONTINÊNCIA

URINÁRIA

Acd. Débora Fontenele


Academia de Medicina Geriátrica e Gerontologia de Sobral (AMMGES)
Universidade Federal do Ceará - FACULDADE DE MEDICINA - SOBRAL
Sumário
 Definições
 Epidemiologia
 Fisiologia
 Fases da micção
 Controle
 Causas
 Alterações na micção
 Classificação
 Avaliação
 Tratamento
Definição
Diferem entre si:
 Perda involuntária de urina
 Dificuldade de controlar a urina
 Dificuldade de segurar a urina até chegar ao banheiro
Epidemiologia
Estimativa em prevalência:
 Número de casos da doença/população
Dados
 Até 50% dos idosos que vivem em Instituições de Longa Permanência
Para Idosos tem algum grau de incontinência urinária.
 A prevalência aumenta com a idade
 Geralmente associada ao estado cognitivo
Fisiologia da miccção
Funções do SU:
 Armazenar e eliminar urina
Urgência da micção
 Aumento do volume urinário e da pressão dentro da bexiga
Fases da miccção
 A micção é um ato voluntário, porém há uma fase involuntária.

Na fase involuntária, o
músculo Detrusor contrai
e o esfíncter externo
relaxa, deixando a urina
passar
Controle
 Centro inibitório da micção (córtex)
• Inibe as contrações do detrusor

 Centro pontino de micção.


• Coordena os estímulos excitatórios e inibitórios

 Centro sacral (medula)


Causas da Incontinência
Afetam o Centro Inibitório do Cortex
 Atrofia cortical
 Demência Diminuem a ação inibitória dele sobre o Detrusor:
urgeincontinência / hiperatividade do detrusor

 Acidente Vascular Encefálico  Hipotálamo Início da Miccção

 Traumatismo craniano encefálico  Cerebelo Coordenação motora


Qualquer condição que do esfíncter externo
 Parkinson
afete essas estruturas +
o Traumatismo raquimedular (bexiga pode ocasionar a Musculatura do
incontinência assoalho pélvico
hipoativa)
Alterações no Idoso
 Diminuição da habilidade para retardar a micção
 O idoso urina mais à noite
 Aumento do volume residual -quantidade de urina na bexiga
após a micção
 Surgimento de contrações não inibidas do detrusor
• o músculo apresenta contrações espontâneas que antes eram inibidas pelo centro
inibitório da micção
Classificação
 Incontinência de urgência ou bexiga hiperativa
 Incontinência de esforço
 Incontinência por transbordamento
 Incontinência funcional
 Incontinência mista
Incontinência de Urgência Incontinência de Esforço Incontinência por
Transbordamento
Noctúria Perda involuntária – Aumento da Hiperdistensão da bexiga.
pressão intra-abdominal (tosse, espirro)
Contração involuntária do detrusor Hipermobilidade uretral/ deficiência Esfíncter incompetente após o
esfincteriana intrínseca aumento da pressão intravesical
Hiperreflexia (Distúrbio Neurológico Uso de medicamentos
Associado)
Doenças ligadas: Acidente Vascular
Cerebral (AVC), demência e
Parkinson.
Incontinência Funcional Incontinência Mista
Secundário à fatores do SU incontinência por esforço e de
urgência
problemas músculo-esqueléticos, cateter intravesical com medição de
fatores ambientais (acesso difícil ao várias pressões - exame
banheiro)
Diagnóstico de exclusão
Avaliação clínica
 A avaliação consiste de anamnese, exame físico e análise da urina
(urianálise e a urocultura).
 Importante: Avaliar o impacto social
Exame abdominal

Exame neurológico –
Exame retal –
avaliação do estado
identificar
cognitivo,
compressão medular,
EXAME impactação fecal,
Acidente Vascular FÍSICO tônus do esfíncter,
massa retal e volume
Cerebral (AVC)

Exame genital –
avaliar atrofia genital
e muscular
Tratamento
• Tratamento Vesical ( aumento progressivo
 Não farmacológico: dos intervalos entre as micções)
• Exercícios de Kegel
• Modificações ambientais e técnicas corporais.
Tratamento
 Farmacológico:
• Urgeincontinência – anticolinérgico (diminui a condução
nervosa da contração muscular)
• Incontinência de esforço – agonista alfa adrenérgico e estrogênio tópico (local)
Tratamento Cirúrgico
 Tipos de cirurgia para incontinência de esforço:
 Injeção periuretral de colágeno;
 Suspensão transvaginal por agulha;
 Colpossuspensão retropúbica (suspender o útero);
 Colocação de faixas pubovaginais de suporte (slings) – elevam
a uretra, restaurando seu ângulo com a bexiga;
 Prótese esfincteriana.
Obrigada!
dbrfontenele@gmail.com
debora.fon@hotmail.com
Referência bibliográfica
Grandes síndromes geriátricas - Fiocruz
www5.ensp.fiocruz.br/biblioteca/dados/txt_570847936.pdf

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