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Que são crenças

É por isso que o psicólogo está sempre perguntando, questionando quais sentimentos estão vindo à tona. Quais as angústias, quais as
ansiedades, o que está deixando nosso paciente para baixo. Até conseguir identificar que sensação é essa que você está sentindo é comum a
pessoa dizer ” eu me sinto muito mal”.Mas que sentimento é este? É angústia, é humilhação, é medo, é o que? Que nome tem esse sentimento.
Esse é o grande caminho para o psicologo atingir a vida mental, o funcionamento cognitivo e assim fazer muita coisa pelo paciente. Quando
descobrimos o que te deixa inseguro, quando descobrimos o porque, por exemplo, você sente que toda vez que está falando com alguém ou
fazendo alguma coisa, sente que está sendo observado e julgado pelos outros, poderemos mudar esses sentimentos e finalmente você irá se
permitir a ser livre dos medos.
Descobrir o que te trava é fundamental para liberar essa trava.
Muitas de nossas crenças internas são armadilhas de nossa alma. As pessoas acreditam em tanta bobagem e depois nem percebem porque que
se tornaram depressivas, ou ansiosas . Sabe porquê? Porque não tiveram oportunidade ou humildade em questionar essas crenças destruidoras.
Por exemplo, um paciente que se considerava esquecido pelas pessoas, tão indesejado que cada moça que sorria, ele já a pedia em casamento.
Por quê? Por causa de sua crença de que jamais alguém iria se interessar por ele. Essas crenças disfuncionais, erradas, vem de situações da
infância desse rapaz (que também são trabalhadas na psicoterapia ).
O importante é perceber que a gente forma algumas idéias muito distorcidas, e isso nos prejudica de uma forma tão silenciosa que ninguém
percebe. É como um cupim que vai comendo a madeira por dentro. Para quem vê de fora está tudo perfeito, tudo lindo! Mas vai lá olhar por
dentro...
É muito interessante como na terapia descobrimos tanta gente que sofria, que se condenava e até se sabotava e não por fatos reais, mas pelo
que acreditava. Por exemplo, você acredita piamente que seu chefe te odeia, mas nunca analisou e percebeu que ele é estressado, vive
correndo, e por isso nunca parou para reconhecer seu trabalho e não porque ele te odeia.
Já tive tantos pacientes que em algum momento da infância ou adolescência se sentiam os verdadeiros patinhos feios. Sabe aquela coisa de
usar aparelho, óculos, bota ortopédica. A criança se sente um ET. Eles crescem com essa auto-imagem negativa, quando se tornam adultos essa
imagem não é mais verdadeira, mas ainda mantém esse visual antigo como referência. Internamente ele ainda se olha como um adolescente
desengonçado, quando que na verdade é um moço ou moça linda!
Uma frase para nos fazer pensar:
“A auto condenação envolve a crença em uma mentira a respeito de nós mesmos”.
Avalie suas auto condenações, procure as mentiras que você vem contando para você mesmo. Você pode pensar “poxa aquela moça na
adolescência foi o patinho feio, mas se ela se olhar no espelho ela não vai perceber que a realidade hoje é outra?” Não. Porque sempre
interpretamos e muitas vezes distorcemos tudo o que acontece com a gente. O que significa que nunca somos realmente objetivos. A moça se
vê no espelho, está linda, mas ela se percebe feia, ela acha defeitos aonde não tem.
É por isso que o trabalho na psicoterapia deve ser profundo. O psicologo não cura insegurança contando para pessoa que ela é bonita,
competente etc. Isso os amigos, os parentes já fizeram. A psicoterapia tem como proposta ir fundo e resgatar essas crenças erradas, distorcidas,
que não tem mais função, mas ainda perturbam muito.
Outro caso muito comum que aparece na clínica de psicologia é o conflito “ Eu sou uma pessoa terrível porque às vezes eu erro...Eu não
admito errar” - relacionado a situações onde ninguém exigia perfeição, só ele mesmo.
Pra você se sentir uma pessoa má, ruim, inferior, isso é sempre comparado com outro alguém, eu só sou inferior perante outro que eu veja
como melhor do que eu. Daí a importância da humildade: Dar importância à outra pessoa. Reconhecer o valor do outro sem se sentir diminuído
é a verdadeira humildade.
Exemplo: Você percebe que outra pessoa fala em público muito melhor do que você. Você tem duas opções: se odiar por isso, ou... ver o que
pode fazer para melhorar. Qual a melhor opção? Você não tem obrigação de ser perfeito. Esta frase parece só uma frase, mas quando você
consegue sentir isso na pele, quando sentir não só saber intelectualmente que “você não tem obrigação de ser perfeito”, você não sabe o alívio
que dá. Eu falo isso para os perfeccionistas que vêem erro onde não existe. Mas se o seu erro foi concreto, se você prejudicou outra pessoa
você deve fazer de tudo para se redimir. Corrija o erro, pois neste caso não se trata de uma culpa psicológica, mas culpa real.
Inconsciente
Falei agora há pouco das crenças que a gente vai introjetando, a medida que passa pela vida vamos acumulando crenças a respeito de nós
mesmos e do mundo. Estas crenças se tornam os nossos princípios. Já perceberam quando alguém faz determinada coisa por “princípio”?
Muitas vezes a tal coisa não tem lógica. Quantas vezes a gente ouve ”pelos meus princípios eu só faço tal coisa”, ”pelos meus princípios não
peço aumento nunca”. Esses princípios agem de uma forma autoritária. Chega um momento que você não questiona mais, não é raciocina
mais, simplesmente sai agindo e reagindo conforme seus princípios. Por tradição.
Tem muita tradição sem lógica.Estes princípios são a base da nossa auto-estima. O quanto você se gosta, se valoriza, as qualidades que você
consegue enxergar em você são baseados nas crenças que você adquiriu sobre você mesmo. O problema é que você vem carregando muita
crença sem utilidade, muita crença que te atrapalha e te deixa depressivo, ansioso, etc.
E como é que essas crenças disfuncionais, inúteis, entram em nossa mente?
Essas crenças são incorporadas nos momentos que estamos mais vulneráveis. Quando acontece algo de muito forte, como por exemplo traumas
psicológicos, a morte de uma pessoa significativa, uma rejeição muito forte, uma separação do casal, etc.
Uma fase muito significativa, quando uma série de crenças se fixam, em nossa mente, é a infância. É o momento em que a pessoa está se
formando e conhecendo o mundo. Tudo é mais significativo nesta fase - por isso que os psicólogos estão sempre encontrando origens dos
problemas na infância.
Exemplo: um rapaz veio para psicoterapia para tratar um medo absurdo de falar com as pessoas. Tinha medo de rejeição. Medo de ser
inadequado. Na terapia foi descoberto que durante a infância ele entrava no escritório do pai e ficava ali quietinho só olhando. O pai, que
estava sempre trabalhando, achava que o filho era muito comportado porque não interrompia seu trabalho. E assim o pai deixava que ele
ficasse ali. Mas na cabeça dessa criança se instalou a seguinte crença: “Se eu não perturbar as pessoas eu não serei rejeitado, elas vão permitir
que eu fique por perto, as pessoas gostam quando eu fico quietinho”. Assim ele cresceu tentando sempre ficar o menos perceptível possível.
Ele “supunha” - tinha uma crença de que se dissesse qualquer coisa o pai o poria para fora. O interessante é que ele nunca se deu o direito de
testar essa suposição. E assim essa crença acabou norteando sua vida por muito tempo, por uma crença totalmente errada.
Como funciona a psicoterapia?
A psicoterapia funciona fornecendo suporte suficiente para de uma vez por todas ele mudar essa crença e perceber que a não ser que ele se
coloque e fale com as pessoas, nunca vai se relacionar bem com elas. Essa é a tomada de consciência tão necessária.
É por isso que as pessoas têm mania de ficar repetindo sempre os mesmos erros. É pura falta de perceber que existem outros caminhos. A
gente continua errando porque sair dessa “zona de conforto” é muito difícil. Toda mudança tem que ser trabalhada. É por isso que eu não
acredito em milagre. Eu acredito em trabalho. Pesquisar e descobrir qual é o nó que está amarrando. Dá trabalho mais vale à pena.
Isso é crescimento. Bom crescimento é perceber bons frutos na sua vida.
Muitas vezes, deixar nossas crenças de lado, mesmo que estejam nos atrapalhando, limitando nossa vida, pode ser um pouco trabalhoso. As
pessoas se apegam às suas crenças. “Tenho que sofrer muito para ser amada”. Essa crença era tão forte para esta pessoa que tudo que ela fazia
era claramente dirigido pela crença. Imagine o sofrimento dessa pessoa.
E quanto mais inconsciente for a crença, mais temos que trabalhar para trazer a tona isso tudo para ai modificar esse pensamento.Tirar do
inconsciente é só 50% do trabalho. Mudar a crença é outro 50%.
Só descobrir quais são suas crenças limitantes, não vai te fazer mudar muito. A partir daí começa a segunda etapa. A mudança. Tem gente que
acha que mudar é muito difícil. Isso é porque as pessoas não se conhecem, e é muito importante conseguir compreender a si mesmo para ai
então perceber qual mudança é necessária.
A verdade é que as pessoas têm a tendência de minimizar seus problemas. Tentam se justificar por tudo. “Meu casamento ta ruim, mas quem
está feliz hoje em dia, né?”. “Eu não sou agressivo, eu sou assertivo”. Isso quem fala é aquele cara que sai no tapa com todo mundo. Haja auto-
enganação, heim?
Um dos problemas menos comum nos consultórios dos terapeutas é a agressividade. Pouquíssimas pessoas reconhecem que estão com
problemas por causa da falta de controle da raiva. Normalmente é outra pessoa que leva o agressivo para o consultório. Ou seja, as pessoas
tendem a achar que sua vida não está sendo limitada, prejudicada pela depressão, ansiedade, pânico, fobias, pelas raivas e etc. É muito comum
a pessoa achar que “se der tempo ao tempo” tudo vai passar.
Então além de ser importante perceber o que deve ser mudado em você, é também importante perceber quando iniciar esse processo. E sabem
qual o melhor momento? É AGORA. Isso mesmo, não foi ontem e nem vai ser amanhã. É agora, na hora “que a ficha caiu”. E sabe pra que
isso? Para parar de viver do passado.
A influencia do passado
Psicólogo não adora perguntar do passado do paciente porque é curioso não! A gente faz isso porque sabe que o passado está te influenciando
hoje, ainda. Entender o passado é importante porque nem sempre ele está morto e enterrado. Muitas vezes ele está” vivinho da silva”, mas
inconsciente. Tem gente que fala assim “ha, eu não fico pensando no passado” e eu digo “você não pensa no passado, você vive nele o tempo
todo”.
O passado deve ser olhado de frente. Mesmo que você tenha vivido algumas coisas que foram muito doloridas. Temos que aprender com o
passado para finalmente a gente se libertar dele. “Aquele que não aprende com o passado vive preso nele”. É outra frase do psicólogo Mark
Baker. É importante lembrar que esse crescimento pessoal é muito mais fácil com ajuda de outra pessoa.
A verdade é que a gente não consegue se conhecer sozinho. Quando as crenças estão inconscientes é preciso que outra pessoa te acompanhe
nessa busca. Outra pessoa é que consegue revelar as coisas que não estão ao nosso alcance, e nesse caso falo do trabalho do psicólogo.
Falando ainda em mudança. Tem gente que diz “eu não quero mudar, eu não quero ser outra pessoa”. Você não vai se tornar outra pessoa.
Você vai crescer! Você vai ser você mesmo, só que gostando do que ver quando olhar no espelho.
É importante ter a ajuda de alguém nesse crescimento porque nossa saúde mental depende da nossa capacidade em estarmos bem com as
outras pessoas. Pare um pouco e pense nisso!
Eu nunca vi, lá na clínica, um caso de alguém com a seguinte queixa “Meu problema não envolve mais ninguém. Estou bem com todas as
pessoas da minha vida. Estou mal só comigo mesmo”. Mentira! Todo conflito psicológico envolve relacionamentos interpessoais. Mais cedo
ou mais tarde a gente acha. Ou é a família, ou amigos, ou namorado, a turma da escola... Sempre, em todo conflito psicológico há dificuldade
em relacionamento interpessoal. E qual seria melhor forma de cura? Com um bom relacionamento com o profissional de saúde chamado
psicólogo. É o início da jornada.
Você deve mudar as crenças que vêm trazendo desde a infância porque isso vai fazer a sua vida melhorar.
Um exemplo: Pessoas que tiveram um pai muito crítico, muito exigente, um pai difícil de satisfazer. É comum crescerem bastante exigentes
consigo mesmo, e ao mesmo tempo com pouca paciência em relação à cobranças. Isso porque ele tem a crença de que só poderá ser feliz se
der o máximo de si em tudo, mas se alguém o cobrar de alguma coisa, ele vai achar que ainda deixou falhas.
Concluindo. O importante mesmo é que você se torne metacognitivo.
O que é ser "Metacognitivo"?
É a capacidade de pensar sobre o pensar. Pensar sobre os seus pensamentos. E não ser mais refém de pensamentos invasivos, negativos. Nossa!
Outro nome esquisito que eu to te apresentando. Pensamento invasivo! É por isso mesmo, sua mente é constantemente invadida por
pensamentos que muitas vezes não são bons e não são verdadeiros.
Quando você se torna, se treina a ser metacognitivo, você passa a ser o dono e senhor da sua mente, dos seus sentimentos. Você não vai mais
se entregar ao negativismo, à depressão, as crises de ansiedade. Não digo que você não vai mais se deparar com problemas, os problemas da
vida estão aí pra todo mundo. Você vai aprender a lidar com eles. A lidar com a rejeição por exemplo.
Quem se entrega à depressão, com certeza também está produzindo muito pouco na sua vida, não está fazendo as coisas que seriam boas para
si mesmo e para sua família. Com certeza a saúde também está debilitada. E tomar remédio também não vai resolver. Não dá para controlar o
humor com remédio para o resto da vida. Há até o risco de dependência química.
Crenças são informações internas que surgem independente de sua vontade. Seu pensamento pode andar por caminhos que você mesmo nem
imagina.
Temos muitos pensamentos que não são bons para nós mesmos, são prejudiciais, e por que ainda assim continuamos pensando essas coisas?
Por que são pensamentos automáticos. Eles vêm do inconsciente. Se não identificarmos estas crenças disfuncionais acabamos funcionando
como que controlados por um controle remoto invisível.
Mas, é possível tomar as rédeas da sua mente e conseqüentemente da sua vida. Como? Vou contar!

Como funciona o pensamento ?


Tudo o que a gente faz na vida é baseado no que a gente acredita, ou seja, baseado em nossas crenças internas. Tudo. A roupa que você escolhe
na loja é baseada no que você acredita que é adequado ou não para você. O curso, a escola, que você fez foi baseado no que você acredita que
se encaixa com você. As pessoas que você permite que entrem na sua vida são baseadas no que você acredita que possa ser bom, e quando
você não consegue se livrar de uma pessoa inconveniente é porque não se acredita capaz de se livrar dele.
Funcionamos baseado em nossas crenças internas, nem sempre o raciocínio lógico participa das nossas escolhas, das nossas decisões. Como
por exemplo a decisão quanto a que namorado vai escolher ou qual bairro vai morar. Toda decisão é baseada em suas crenças internas.
Cada crença interna é baseada em nossas representações mentais pessoais. Esta é a nossa forma de ver o mundo, e é diferente para cada pessoa.
Dois irmãos criados juntos têm perspectivas diferentes um do outro, pois têm aprendizados diferentes, tem experiências diferentes. Todo
sentimento, e todo que a gente tem é determinado pelo modo como a gente interpreta o mundo através das nossas crenças internas.
Mas como é que se consegue perceber a perspectiva de cada um? Como é que descobrimos qual a crença interna de cada um, já que nem
sempre são claras? O grande sinalizador são os nossos sentimentos. A forma como você reage, e a intensidade de suas emoções dão o caminho
para chegar às crenças e que normas internas estão regendo sua mente.
É por isso que o psicólogo está sempre perguntando, questionando quais sentimentos estão vindo à tona. Quais as angústias, quais as
ansiedades, o que está deixando nosso paciente para baixo. Até conseguir identificar que sensação é essa que você está sentindo é comum a
pessoa dizer ” eu me sinto muito mal”.Mas que sentimento é este? É angústia, é humilhação, é medo, é o que? Que nome tem esse sentimento.
Esse é o grande caminho para o psicologo atingir a vida mental, o funcionamento cognitivo e assim fazer muita coisa pelo paciente. Quando
descobrimos o que te deixa inseguro, quando descobrimos o porque, por exemplo, você sente que toda vez que está falando com alguém ou
fazendo alguma coisa, sente que está sendo observado e julgado pelos outros, poderemos mudar esses sentimentos e finalmente você irá se
permitir a ser livre dos medos.
Descobrir o que te trava é fundamental para liberar essa trava.
Muitas de nossas crenças internas são armadilhas de nossa alma. As pessoas acreditam em tanta bobagem e depois nem percebem porque que
se tornaram depressivas, ou ansiosas . Sabe porquê? Porque não tiveram oportunidade ou humildade em questionar essas crenças destruidoras.
Por exemplo, um paciente que se considerava esquecido pelas pessoas, tão indesejado que cada moça que sorria, ele já a pedia em casamento.
Por quê? Por causa de sua crença de que jamais alguém iria se interessar por ele. Essas crenças disfuncionais, erradas, vem de situações da
infância desse rapaz (que também são trabalhadas na psicoterapia ).
O importante é perceber que a gente forma algumas idéias muito distorcidas, e isso nos prejudica de uma forma tão silenciosa que ninguém
percebe. É como um cupim que vai comendo a madeira por dentro. Para quem vê de fora está tudo perfeito, tudo lindo! Mas vai lá olhar por
dentro...
É muito interessante como na terapia descobrimos tanta gente que sofria, que se condenava e até se sabotava e não por fatos reais, mas pelo
que acreditava. Por exemplo, você acredita piamente que seu chefe te odeia, mas nunca analisou e percebeu que ele é estressado, vive
correndo, e por isso nunca parou para reconhecer seu trabalho e não porque ele te odeia.
Já tive tantos pacientes que em algum momento da infância ou adolescência se sentiam os verdadeiros patinhos feios. Sabe aquela coisa de
usar aparelho, óculos, bota ortopédica. A criança se sente um ET. Eles crescem com essa auto-imagem negativa, quando se tornam adultos essa
imagem não é mais verdadeira, mas ainda mantém esse visual antigo como referência. Internamente ele ainda se olha como um adolescente
desengonçado, quando que na verdade é um moço ou moça linda!
Uma frase para nos fazer pensar:
“A auto condenação envolve a crença em uma mentira a respeito de nós mesmos”.
Avalie suas auto condenações, procure as mentiras que você vem contando para você mesmo. Você pode pensar “poxa aquela moça na
adolescência foi o patinho feio, mas se ela se olhar no espelho ela não vai perceber que a realidade hoje é outra?” Não. Porque sempre
interpretamos e muitas vezes distorcemos tudo o que acontece com a gente. O que significa que nunca somos realmente objetivos. A moça se
vê no espelho, está linda, mas ela se percebe feia, ela acha defeitos aonde não tem.
É por isso que o trabalho na psicoterapia deve ser profundo. O psicologo não cura insegurança contando para pessoa que ela é bonita,
competente etc. Isso os amigos, os parentes já fizeram. A psicoterapia tem como proposta ir fundo e resgatar essas crenças erradas, distorcidas,
que não tem mais função, mas ainda perturbam muito.
Outro caso muito comum que aparece na clínica de psicologia é o conflito “ Eu sou uma pessoa terrível porque às vezes eu erro...Eu não
admito errar” - relacionado a situações onde ninguém exigia perfeição, só ele mesmo.
Pra você se sentir uma pessoa má, ruim, inferior, isso é sempre comparado com outro alguém, eu só sou inferior perante outro que eu veja
como melhor do que eu. Daí a importância da humildade: Dar importância à outra pessoa. Reconhecer o valor do outro sem se sentir diminuído
é a verdadeira humildade.
Exemplo: Você percebe que outra pessoa fala em público muito melhor do que você. Você tem duas opções: se odiar por isso, ou... ver o que
pode fazer para melhorar. Qual a melhor opção? Você não tem obrigação de ser perfeito. Esta frase parece só uma frase, mas quando você
consegue sentir isso na pele, quando sentir não só saber intelectualmente que “você não tem obrigação de ser perfeito”, você não sabe o alívio
que dá. Eu falo isso para os perfeccionistas que vêem erro onde não existe. Mas se o seu erro foi concreto, se você prejudicou outra pessoa
você deve fazer de tudo para se redimir. Corrija o erro, pois neste caso não se trata de uma culpa psicológica, mas culpa real.
Inconsciente
Falei agora há pouco das crenças que a gente vai introjetando, a medida que passa pela vida vamos acumulando crenças a respeito de nós
mesmos e do mundo. Estas crenças se tornam os nossos princípios. Já perceberam quando alguém faz determinada coisa por “princípio”?
Muitas vezes a tal coisa não tem lógica. Quantas vezes a gente ouve ”pelos meus princípios eu só faço tal coisa”, ”pelos meus princípios não
peço aumento nunca”. Esses princípios agem de uma forma autoritária. Chega um momento que você não questiona mais, não é raciocina
mais, simplesmente sai agindo e reagindo conforme seus princípios. Por tradição.
Tem muita tradição sem lógica.Estes princípios são a base da nossa auto-estima. O quanto você se gosta, se valoriza, as qualidades que você
consegue enxergar em você são baseados nas crenças que você adquiriu sobre você mesmo. O problema é que você vem carregando muita
crença sem utilidade, muita crença que te atrapalha e te deixa depressivo, ansioso, etc.
E como é que essas crenças disfuncionais, inúteis, entram em nossa mente?
Essas crenças são incorporadas nos momentos que estamos mais vulneráveis. Quando acontece algo de muito forte, como por exemplo traumas
psicológicos, a morte de uma pessoa significativa, uma rejeição muito forte, uma separação do casal, etc.
Uma fase muito significativa, quando uma série de crenças se fixam, em nossa mente, é a infância. É o momento em que a pessoa está se
formando e conhecendo o mundo. Tudo é mais significativo nesta fase - por isso que os psicólogos estão sempre encontrando origens dos
problemas na infância.
Exemplo: um rapaz veio para psicoterapia para tratar um medo absurdo de falar com as pessoas. Tinha medo de rejeição. Medo de ser
inadequado. Na terapia foi descoberto que durante a infância ele entrava no escritório do pai e ficava ali quietinho só olhando. O pai, que
estava sempre trabalhando, achava que o filho era muito comportado porque não interrompia seu trabalho. E assim o pai deixava que ele
ficasse ali. Mas na cabeça dessa criança se instalou a seguinte crença: “Se eu não perturbar as pessoas eu não serei rejeitado, elas vão permitir
que eu fique por perto, as pessoas gostam quando eu fico quietinho”. Assim ele cresceu tentando sempre ficar o menos perceptível possível.
Ele “supunha” - tinha uma crença de que se dissesse qualquer coisa o pai o poria para fora. O interessante é que ele nunca se deu o direito de
testar essa suposição. E assim essa crença acabou norteando sua vida por muito tempo, por uma crença totalmente errada.
Como funciona a psicoterapia?
A psicoterapia funciona ao fornecer suporte para mudar essa crença e perceber que, a não ser que ele se coloque e fale com as pessoas, é
possível que nunca se relacione bem com elas. Essa é a tomada de consciência tão necessária.
É por isso que as pessoas repetem sempre os mesmos erros, por falta de perceber que existem outros caminhos. A gente continua errando
porque sair dessa “zona de conforto” é muito difícil. Toda mudança tem que ser trabalhada. É por isso que eu não acredito em milagre. Eu
acredito em trabalho. Pesquisar e descobrir qual é o nó que está amarrando. Dá trabalho mais vale à pena.
Isso é crescimento. Bom crescimento é perceber bons frutos na sua vida.
Muitas vezes, deixar nossas crenças de lado, mesmo que estejam nos atrapalhando, limitando nossa vida, pode ser um pouco trabalhoso. As
pessoas se apegam às suas crenças. “Tenho que sofrer muito para ser amada”. Essa crença era tão forte para esta pessoa que tudo que ela fazia
era claramente dirigido pela crença. Imagine o sofrimento dessa pessoa.
E quanto mais inconsciente for a crença, mais temos que trabalhar para trazer a tona isso tudo para ai modificar esse pensamento.Tirar do
inconsciente é só 50% do trabalho. Mudar a crença é outro 50%.
Só descobrir quais são suas crenças limitantes, não vai te fazer mudar muito. A partir daí começa a segunda etapa. A mudança. Tem gente que
acha que mudar é muito difícil. Isso é porque as pessoas não se conhecem, e é muito importante conseguir compreender a si mesmo para ai
então perceber qual mudança é necessária.
A verdade é que as pessoas têm a tendência de minimizar seus problemas. Tentam se justificar por tudo. “Meu casamento ta ruim, mas quem
está feliz hoje em dia, né?”. “Eu não sou agressivo, eu sou assertivo”. Isso quem fala é aquele cara que sai no tapa com todo mundo. Haja auto-
enganação, heim?
Um dos problemas menos comum nos consultórios dos terapeutas é a agressividade. Pouquíssimas pessoas reconhecem que estão com
problemas por causa da falta de controle da raiva. Normalmente é outra pessoa que leva o agressivo para o consultório. Ou seja, as pessoas
tendem a achar que sua vida não está sendo limitada, prejudicada pela depressão, ansiedade, pânico, fobias, pelas raivas e etc. É muito comum
a pessoa achar que “se der tempo ao tempo” tudo vai passar.
Então além de ser importante perceber o que deve ser mudado em você, é também importante perceber quando iniciar esse processo. E sabem
qual o melhor momento? É AGORA. Isso mesmo, não foi ontem e nem vai ser amanhã. É agora, na hora “que a ficha caiu”. E sabe pra que
isso? Para parar de viver do passado.
A influencia do passado
Psicólogo não adora perguntar do passado do paciente por ser curioso! A gente faz isso porque sabe que o passado pode estar influenciando.
Entender o passado é importante porque nem sempre ele está morto e enterrado. Muitas vezes ele está” vivinho da silva”, mas inconsciente.
Tem gente que fala assim “ha, eu não fico pensando no passado” mas “você não pensa no passado, mas você pode viver nele”.
O passado deve ser olhado de frente. Mesmo que você tenha vivido algumas coisas que foram muito doloridas. Temos que aprender com o
passado para finalmente a gente se libertar dele. “Aquele que não aprende com o passado vive preso nele”. É outra frase do psicólogo Mark
Baker. É importante lembrar que esse crescimento pessoal é muito mais fácil com ajuda de outra pessoa.
A verdade é que a gente não consegue se conhecer sozinho. Quando as crenças estão inconscientes é preciso que outra pessoa te acompanhe
nessa busca. Outra pessoa é que consegue revelar as coisas que não estão ao nosso alcance, e nesse caso falo do trabalho do psicólogo.
Falando ainda em mudança. Tem gente que diz “eu não quero mudar, eu não quero ser outra pessoa”. Você não vai se tornar outra pessoa.
Você vai crescer! Você vai ser você mesmo, só que gostando do que ver quando olhar no espelho.
É importante ter a ajuda de alguém nesse crescimento porque nossa saúde mental depende da nossa capacidade em estarmos bem com as
outras pessoas. Pare um pouco e pense nisso!
Eu nunca vi, lá na clínica, um caso de alguém com a seguinte queixa “Meu problema não envolve mais ninguém. Estou bem com todas as
pessoas da minha vida. Estou mal só comigo mesmo”. Mentira! Todo conflito psicológico envolve relacionamentos interpessoais. Mais cedo
ou mais tarde a gente acha. Ou é a família, ou amigos, ou namorado, a turma da escola... Sempre, em todo conflito psicológico há dificuldade
em relacionamento interpessoal. E qual seria melhor forma de cura? Com um bom relacionamento com o profissional de saúde chamado
psicólogo. É o início da jornada.
Você deve mudar as crenças que vêm trazendo desde a infância porque isso vai fazer a sua vida melhorar.
Um exemplo: Pessoas que tiveram um pai muito crítico, muito exigente, um pai difícil de satisfazer. É comum crescerem bastante exigentes
consigo mesmo, e ao mesmo tempo com pouca paciência em relação à cobranças. Isso porque ele tem a crença de que só poderá ser feliz se
der o máximo de si em tudo, mas se alguém o cobrar de alguma coisa, ele vai achar que ainda deixou falhas.
Concluindo. O importante mesmo é que você se torne metacognitivo.
O que é ser "Metacognitivo"?
É a capacidade de pensar sobre o pensar. Pensar sobre os seus pensamentos. E não ser mais refém de pensamentos invasivos, negativos. Nossa!
Outro nome esquisito que eu to te apresentando. Pensamento invasivo! É por isso mesmo, sua mente é constantemente invadida por
pensamentos que muitas vezes não são bons e não são verdadeiros.
Quando você se torna, se treina a ser metacognitivo, você passa a ser o dono e senhor da sua mente, dos seus sentimentos. Você não vai mais
se entregar ao negativismo, à depressão, as crises de ansiedade. Não digo que você não vai mais se deparar com problemas, os problemas da
vida estão aí. Você pode aprender a lidar com eles.
Quem se entrega à depressão, com certeza também está produzindo muito pouco na sua vida, não está fazendo as coisas que seriam boas para
si mesmo e para sua família.
ntrevista cedida pela psicóloga Margarida Chagas para o Jornal De Fato
Amor, sucesso profissional, prosperidade, amizades, saúde. A lista de pedidos sempre que um ano se inicia é geralmente composta por esses
desejos tidos como algo a se buscar e que definem o melhor do que se pode conseguir num novo ano. É claro que nem tudo depende de si
mesmo e sim da relação que se tem com o mundo e com as outras pessoas. Por isso, há algo que ajuda e muito a obter cada um destes desejos e
é algo simples, fácil e barato: alimentar diariamente o seu bom humor.
Sorrir e estar de bom humor é algo tão fácil que nem sempre é cultivado com a importância que lhe é merecida, desprezando-se uma
importante chave de renovação de energias que favorecem a muitas outras conquistas no campo pessoal e profissional. A ciência explica que
como uma lei da atração, nós seres humanos gostamos de estar mais perto de pessoas bem humoradas, que transmitem alegria.
"Isto acontece porque nossa resposta depende do estímulo do outro, ou seja, nosso comportamento é também desencadeado por pessoas e
situações ao nosso redor. Desta forma, se convivemos em ambientes e com pessoas felizes, consequentemente, interpretaremos o mundo de
forma mais leve e otimista", explica a psicóloga Margarida Chagas , especialista em comportamento.
A psicóloga explica que é importante ressaltar que pessoas bem humoradas, normalmente, possuem esta característica cognitiva, por terem
sido educadas em ambiente familiar com estímulos amorosos, além de uma visão do outro e do mundo positiva. Mas, não necessariamente.
A professora universitária Regiane de Paiva é sinônimo de alegria e garante que ter bom humor é algo natural de sua personalidade:
"Tive uma adolescência difícil, mas as pessoas não imaginavam porque na escola, com os amigos, professores, conseguia manter minha alegria
apesar de tudo. Acho que é da minha natureza não ficar pensando no lado ruim das coisas, não alimento conversas negativas", explica Regiane,
que sente que seu bom humor atrai pessoas que querem esse bom astral.
"Meu bom humor me ajuda a ter autoestima, a ter prazer nas pequenas coisas, a ter satisfação com minha profissão porque eu amo o que faço",
completa.
Satisfação com o que faz parece ser mesmo algo comum aos bem-humorados que compõem essa matéria. O professor de português Caio
Moura é referência entre colegas e pelos próprios alunos como uma pessoa divertida e bem humorada. Leciona três dias em Natal e três em
Mossoró e garante que não há cansaço que o desanime: "Sou extremamente realizado com o que faço e tento passar essa alegria para as
pessoas. Esse perfil acaba sendo um diferencial porque diante desse mundo de problemas está cada vez mais difícil encontrar pessoas que
conseguem manter esse bom humor. Me motiva a manter o bom humor poder ver que tive uma educação maravilhosa, ver quantas coisas boas
já conquistei com meu trabalho, que tenho uma família que me ama. Não precisa muito para ser feliz", afirma Caio.
Muita luz, muito afeto
No trabalho de fotografia, a luz faz um diferencial, torna uma imagem mais bonita, revela nuances, cores e a beleza natural das pessoas e das
coisas. Talvez por isso desejar "muita luz" às pessoas é a frase preferida do fotógrafo Pacífico Medeiros. Pacífico é bem humorado e seu
trabalho está em registrar os momentos belos e felizes. "Não gosto de registrar coisas que reforcem o ruim, o baixo-astral e acho que por isso
consigo passar a minha alegria para as fotografias. Acho que isso faz parte da minha natureza, não tem um segredo", explica o fotógrafo.
Mas, antes mesmo de ser o profissional de mão-cheia que ficou conhecido nos ensaios de noivas (estas sempre ansiosas e preocupadas), ele
conta que pôde testar seu bom humor em situações que não necessariamente lembram alegria.
"Eu era gerente de farmácia e as pessoas nunca entram numa farmácia felizes, alegres, ao contrário, chegam preocupadas com suas dores, mas
eu sempre dava um jeito de atender e transmitir minha alegria e percebi o quanto agir assim é bom para mim e para elas. Levei essa
experiência pro meu dia a dia", ressalta.
A fisioterapeuta Catalice Cavalcanti sabe bem o que é isso. Muitos pacientes chegam em busca de um tratamento para suas dores físicas, mas
acabam levando uma amiga no pacote de serviços. Na base do bom humor e da conversa solta, os pacientes se tornam grandes amigos e são
"contagiados" por algo bom.
"Às vezes há essa impressão de que o profissional de saúde tem que ser sério, sisudo e eu não sou assim. Gosto é de transmitir alegria e adoro
conversar com os pacientes que se tornam amigos. Só vejo vantagens em ser assim", completa.
Rir e fazer rir
Sinônimo de bom humor, que atrai sucesso e reconhecimento, é o de Kerginaldo Bezerra, o "Keké".
Tudo começou com uma brincadeira, vídeos amadores feitos com amigos em situações engraçadas e risíveis que começaram a passar em um
programa da TV Mossoró. O espaço destinado aos vídeos de Keké lhe rendeu, pouco tempo depois, a proposta para ter um horário e um
programa próprio com vídeos engraçados feitos por ele, com os recursos que poderia conseguir.
O programa "Kekéisso" possui personagens feitos por Keké e sua mãe, Dona Irene, que tiram risadas de qualquer pessoa. Em um ano e meio
conseguiu audiência, um público ampliado devido às postagens e exibições na internet, levando a equipe, Keké, Dona Irene a serem
convidados por programas de rede nacional como "Agora é Tarde", de Danilo Gentilli, na Band. Antes disso, Keké já lotou o Teatro Municipal
Dix-huit Rosado com mais de 700 pessoas na comemoração do primeiro aniversário do programa.
"Sempre fui 'munganguento', desde criança. Só não sabia que um dia esse meu lado engraçado fosse me levar a algum lugar", conta Keké, que
é formado em Ciências Sociais, mas, hoje se diz feliz por fazer algo que tem prazer.
"Nunca imaginei que a gente fosse ter essa aceitação. Minha motivação é ver o quanto as pessoas gostam e se divertem com as coisas que a
gente faz, assim, espontaneamente", explica Keké.
Mais alegria, mais saúde
"Vez por outra, a ciência tenta comprovar o que já está marcado no inconsciente coletivo. Rir deve ser contemplado como um exercício
terapêutico, capaz de ser treinado, vivenciado e estimulado", afirma o psicoterapeuta João Rafael Torres. Ele lembra que estudos americanos
recentes mostram que o riso nos defende de uma série de microorganismos invasores. O Departamento de Bioquímica da Universidade de
Navarra, Espanha, estima que 15 minutos diários de riso podem garantir até 4,5 anos a mais de vida, além de reduzir em até 40% a chance de
infartos. Além de evitar a tristeza, manter o bom humor e o sorriso ajudam o corpo a trabalhar melhor, a ter mais saúde.
A psicóloga Margarida Chagas explica que o sorriso é, na verdade, a demonstração de um esquema cognitivo saudável.
"Tudo começa com um pensamento funcional (bom pensamento), este pensamento faz com que nossa estrutura cognitiva interprete a pessoa
ou situação ao nosso redor de forma positiva. A partir daí, o cérebro, através da sua atividade, libera para o corpo sensações de bem-estar,
como resultado, sorrimos. Por isso, preste atenção nos seus pensamentos, eles são responsáveis por nossas sensações e sentimentos", completa
a psicóloga.
Sorria, meu bem!
Seguindo tantos bons exemplos é fácil entender que sorrir é muito mais negócio e com esse gesto simples se conquista muitas coisas boas
daquela lista de começo de ano, que todo mundo quer.
"Rir é relaxante, renovador e econômico, pois são usados 17 músculos para sorrir e 43 para franzir a testa. Abra um vídeo com a risada limpa
de um bebê e veja como reage ao terminar de assisti-lo. Quer algo melhor que ir a uma comédia no teatro e sentar-se próximo ao dono (ou
dona) da risada mais escandalosa da noite? Aos poucos nos deixamos envolver pelo clima de descontração e, quando menos se percebe, já
estamos em cólicas. Rir é contagioso e saudável", reforça João Rafael Torres.
Prontos para dar boas risadas? O ano está apenas começando. Divirta-se
O que é felicidade?
Comer e beber não é felicidade
Fazemos coisas que sabemos que não devemos mas mesmo assim não conseguimos parar de fazer, como por exemplo, comer, fumar, comprar
coisas que não precisamos.
Não é felicidade ser impulsivo, falar coisas e se arrepender depois. Não é felicidade ter medo, como por exemplo medo da morte, medo de ser
criticado, medo que pensem mal de você. Não é felicidade deixar de fazer coisas por motivos banais, deixar de ir à festa porque não tem a
roupa que considera bonita, deixar de procurar emprego porque não se considera merecedor de um cargo bacana, deixar de estudar porque acha
que não merece tanto investimento.
Felicidade é a expectativa de um futuro interessante
Sensação de bem estar, estar de bem consigo mesmo.
Segundo o Psicólogo americano Daniel Gilbert: Felicidade é capacidade de imaginar um futuro satisfatório - é ter a alegria do porvir. Mas
nosso cérebro insiste em imaginar o futuro sempre pior do que realmente será. E isso é a própria definição de ansiedade. Quando você vai fazer
uma prova e fica nervoso, você ficou nervoso porque se imaginou tirando nota baixa.
Felicidade é capacidade de ter controle sobre a própria vida. É perceber que a sua vida é resultado dos seus atos, e não se sentir refém do
mundo.
Ter controle sobre uma situação provoca impacto positivo sobre a felicidade. Você tem controle sobre as situações de sua vida? Ou você deixa
que outras pessoas interfiram? Você permite que outras pessoas decidam por você o que você vai vestir, estudar, onde vai trabalhar, o que tem
na sua casa, são escolhas suas? Porque se não for, temos uma boa dica pra você começar a entender porque você não é tão feliz como gostaria.
Principal fonte de felicidade:
Foi realizado um experimento em um asilo de velhinhos, lá os velhinhos não escolhiam o que iriam comer na semana, quando eles iam para o
refeitório a comida já estava servida, eles tinham uma plantinha no quarto,mas para o conforto dos velhinhos um enfermeiro regava a plantinha
todos os dias, e também para o conforto deles tinha filmes no cinema do asilo três vezes por semana.
O experimento foi o seguinte: em uma das alas houve algumas mudanças, os velhinhos que chegavam recebiam uma plantinha, mas eles
tinham que regá-la todos os dias. O cardápio da semana era decidido por votação, eles elegiam a comida que queriam comer. E quanto aos
filmes, havia sempre várias opções para cada semana.
Resultado? Vocês devem estar pensando “Poxa, tiraram o conforto dos velhinhos, agora eles tem que fazer um monte de coisas que os outros
nem precisavam se preocupar”. Mas o resultado final, foi que nesta ala havia muito menos doenças e falecimentos.
Porque? Porque os velhinhos desta ala tinham controle sobre a própria vida, sobre o que iriam comer e assistir, tinham controle até sobre a vida
da plantinha, ela dependia deles saber sobreviver. Vou repetir a frase que falei agora a pouco “ter controle sobre uma situação provoca impacto
positivo sobre a felicidade”. Aprender a ter controle sobre as coisas que acontecem na sua vida. É um grande passo para ser feliz.
Para que os psicólogos trabalham tanto? É claro que é pra trazer mais felicidade para cada um de nós. Mas tem gente que pensa que não é
possível conquistar essa sensação de felicidade. Pensa que felicidade deveria ser uma conseqüência natural da vida.
Posso melhorar meu nível de Felicidade
Quando a felicidade não aparece, o que você deve fazer? Senta num cantinho e chora?
Não. Felicidade pode e deve ser buscada. Trabalhada. E como é que se consegue ser mais feliz? Será possível conseguir ser mais feliz através
da psicologia? Claro . Eu diria mais. Essa é a meta mais fundamental do nosso trabalho. Aliás na minha terapia eu peço para cada paciente me
dizer, logo na primeira sessão, como ele quer estar no dia da alta. Aí ele me conta: “Quero ser menos inseguro. Quero ser mais paciente. Quero
dormir melhor. Quero parar de tomar tanto remédio para dor de cabeça. Quero parar de sofrer com as lembranças de ter tido a família que eu
tive. Quero parar de ter medo de me colocar minhas opiniões diante das pessoas. Quero parar de me culpar por tudo. Quero parar de chorar “.
Enfim, cada um tem sua meta para a terapia. E todos conseguem atingir suas metas se fizerem o processo direitinho. Mas o que tem em comum
em todas estas metas é que no fundo o que estas pessoas estão querendo mesmo dizer é que querem ser felizes.
Não dá pra ser feliz simplesmente porque eu mereço. Tenho que me esforçar até pra ser feliz.
Sim. Tem que se esforçar sim. Como já disse uma vez o Dalai Lama, quando perguntado sobre qual seria a fórmula da felicidade, ele
respondeu: Dedicação, esforço e tempo. Até pra ser feliz você precisa se dedicar, mas uma coisa eu te garanto, é um esforço que vale muito a
pena. É por isso que se alguma coisa não está legal na sua vida. Você tem que se dar o direito de separar um tempo pra resolver isso.
Falando de psicologia, como ela ajuda a ser mais feliz. A psicologia é a ciência que estuda a mente e o comportamento. Sabendo como nossa
cabeça funciona temos a base pra alinhar o que não está funcionando direito.
Por exemplo, a pessoa ansiosa tem uma série de problemas porque, o ansioso nem deixa o outro acabar de falar e ele já está respondendo. A
outra pessoa se irrita com isso, e cria-se um conflito. Além do mais, o ansioso tem uma série de pensamentos automáticos totalmente
disfuncionais, por exemplo, se precisa de apresentar um relatório na empresa, seus pensamentos automáticos começam a bater assim na sua
cabeça: “Vão dizer que meu relatório está insuficiente. Não vão gostar nada disso que eu estou apresentando”, esses pensamentos deixam ele
tão nervoso que começa a suar frio, na hora da apresentação claro, começa a gaguejar. Enquanto ele gagueja sua cabeça começa de novo. “Tá
vendo, eles estão percebendo que eu estou gaguejando e agora sim é que estão achando que meu trabalho é horrível”. Ele fica mais nervoso
ainda e nem termina a apresentação. E no final. Sua apresentação acaba ficando horrível mesmo.
Como acabar com o sofrimento?
Com a psicoterapia você vai aprendendo a identificar cada um desses pensamentos automáticos que te atrapalham. Aprende como mudar esses
pensamentos, e com a cabeça melhor você pode ficar mais leve e viver de form tranqüila.
Você pode mudar como você se sente, mudando o modo como você pensa.
Quando você perceber que pode mudar o modo como você se sente, com certeza você será mais feliz, você não sentirá angustias.
Você pode e deve mudar esses sentimentos, a formula é: Mudar o modo como você pensa.
Seus pensamentos dão origem aos seus sentimentos
Enquanto você estiver pensando que os outros só abusam e falam mal de você. Que sua vida é muito chata, que seus problemas são difíceis
demais pra você. Para mudar os pensamentos você precisa mais do que força de vontade. Não é só decidir mudar sua cabeça que de uma hora
pra outro você vira uma nova mulher, ou um novo homem. Esse é um trabalho terapêutico, na terapia você tem acompanhamento, você
aprende a fazer essas mudanças. Não seja um refém das suas emoções, não se deixe levar por seus sentimentos, perceba que você pode levar os
seus sentimentos para onde você quiser.
Seligman define felicidade como a soma de três coisas diferentes:
Prazer, engajamento e significado.
Prazer : Trata-se daquela sensação que temos quando dançamos uma música boa, ouvimos uma piada engraçada, conversamos com um bom
amigo, fazemos sexo ou comemos chocolate. Um jeito fácil de reconhecer se alguém está tendo prazer é procurar em seu rosto por um sorriso
e por olhos brilhantes.
Engajamento : É a profundidade do envolvimento entre a pessoa e sua vida. Um sujeito engajado é aquele que está absorvido pelo que faz, que
participa ativamente da vida.
Significado é a sensação de que nossa vida faz parte de algo maior.
"Buscar a felicidade" é uma meta um tanto vaga, fica difícil até de saber por onde começar, mas se você se conscientizar de que basta juntar
essas três coisas - prazer, engajamento e significado - a felicidade vem de brinde, a tarefa torna-se menos penosa.
Um dos maiores erros das sociedades ocidentais contemporâneas é concentrar a busca da felicidade em apenas um dos três pilares, esquecendo
os outros dois. Geralmente escolhemos justo o mais fraquinho deles: o prazer. Engajamento e significado são muito mais importantes.
Segundo o Psicólogo Americano Daniel Gilbert: Felicidade é capacidade de imaginar um futuro satisfatório - é ter a alegria do porvir.
Felicidade x Ansiedade
Nosso cérebro insiste em imaginar o futuro sempre pior do que realmente será. Esta é a própria definição de ansiedade. Quando você vai fazer
uma prova e fica nervoso, você ficou nervoso porque se imaginou tirando nota baixa.
Felicidade é capacidade de ter controle sobre a própria vida. É perceber que a sua vida é resultado dos seus atos, e não se sentir refém do
mundo. Ter controle sobre uma situação provoca impacto positivo sobre a felicidade. Você tem controle sobre sua vida?
Grande parte da dor é criada por nós mesmos, pela nossa inabilidade de lidar com a tristeza. Ao encarar o sofrimento de frente e identificar as
suas causas reais você estará dando um grande passo na direção do autoconhecimento, o que vai lhe permitir entender quais seus objetivos na
vida, quais seus valores. Esse autoconhecimento dará a você mais clareza sobre qual tipo de atividades lhe traz prazer, engajamento e
significado.
Ou seja, são justamente os momentos ruins que criarão condições para você correr atrás da sua própria realização - individual, pessoal e
intransferível.
A verdade é que: Todos queremos ser felizes, ou mais felizes.
Às vezes as pessoas não admitem abertamente que procuram felicidade, dão outros nomes à esta busca, dizem que procuram o sucesso
profissional, a realização espiritual, um sentido no relacionamento, mas no fundo elas procuram essas coisas porque acreditam que isso as fará
mais felizes.
Na verdade poucos sabem o quanto podemos melhorar nossa felicidade, ou nem mesmo sabe se isso é possível.
Auto ajuda funciona?
Hoje em dia tem muito livro de auto -ajuda com o tema, mas é essencial que toda técnica seja submetida á padrões estritamente científicos, que
seja sempre testada, que toda técnica seja comparada com grupos de pessoas que não passaram pelo processo. Isto se chama grupo de controle.
A maioria das pessoas do mundo já percebeu que a busca da felicidade é algo que vale a pena. Por quê? Por causa das conseqüências. Ou seja,
a pessoa não vai apenas se sentir melhor, com o aumento da felicidade as pessoas adquirem mais energia, mais criatividade, seu sistema
imunológico melhora, melhora os relacionamentos, a pessoa fica mais produtiva no trabalho, e até vive mais.
Muitos dos que estão lendo este texto sofrem. Muitos ainda se sentem vazios. Por isso mesmo é que conseguir mais alegria, menos angustia,
mas tranqüilidade e menos insegurança é um objetivo respeitável.
A ciência da felicidade é parte de da psicologia positiva. Esta é a psicologia que faz a vida valer a pena ser vivida. Este estudo trata de habilitar
as pessoas a desenvolverem um estado mental positivo – a viver a vida de um modo mais gratificante e feliz que puderem . E isso é tão
importante quanto o enfoque tradicional da psicologia no tratamento das doenças e transtornos. Parece obvio não? Mas até a segunda metade
do século XX a psicologia só se concentrou na doença, no lado negativo da vida.
Psicologia x Felicidade
Hoje o objetivo da psicologia está muito maior, muito mais ambicioso. Hoje a psicologia não está interessada só em fazer as pessoa que estão
com depressão se sentirem melhor, ou seja fazer as pessoas que se sentem péssimas se sentirem melhores. Ela estuda técnicas para as pessoas
se sentirem ótimas.
Como você vai poder ver, aumentar seu nível de felicidade é algo de fato alcançável se você estiver preparado para trabalhar. Saiba que com o
seu empenho e com as informações certas é possível melhorar sua felicidade.
Quem é responsável pelo seu nível de felicidade?
Qual é a parcela que você pode mudar em você. É tudo? Não. Mas é uma parte significativa. Uma parte do seu nível de felicidade é
determinado geneticamente. Estudo com gêmeos idênticos criados separados comprovam isso.
Outra parte do seu nível de felicidade, além da genética, vêm dos fatores externos, das circunstâncias, ou seja do lugar que você mora, do
quanto você tem de dinheiro em sua conta bancária, etc. Mas essa é a parte menor, só 10% da sua felicidade é determinada pelas
circunstâncias.
O problema é que as pessoas se esforçam tanto para obter coisas que elas pensam que vão deixá-las mais felizes. Elas passam a vida tentando
ganhar mais dinheiro, subir na empresa, comprar um carro maior, fazer a melhor faculdade. Mas tudo isso só garante 10% da felicidade total.
O que as pessoas não sabem é que existe uma parcela significativa de felicidade que pode ser melhorada por ações da própria pessoa. E é sobre
esta parcela que eu trato na minha palestra.
Muitas destas coisas, ou seja, as técnicas que dou na palestra você até já ouviu sua avó dizendo, muita coisa vai parecer piegas, melosa,
mas vou mostrar que foram estas coisas que ajudaram um enorme numero de pessoas a se sentirem mais felizes de forma duradoura.
Vou te ajudar a separar o joio do trigo. Com certeza você já ouviu centenas de “dicas “ para ser mais feliz. E pensa “será que funciona?” E foi
essa pergunta que eu fiz pra mim mesma muitas vezes. E por isso fui atrás de pesquisas, de gente séria que chegou às conclusões porque
testou, e não porque alguém disse simplesmente, ou porque deu certo pra um único individuo.
A grande verdade é que pra maioria das pessoas falta entusiasmo pela vida, uma grande parte não está ativa e produtiva, está vegetando,
sobrevivendo e não vivendo.
A sensação de ter caído num buraco, de ter sido lançado numa rotina tediosa é até constrangedora. E é por isso que as pessoa acreditam que
pra sair dessa é preciso um trabalho gigante, uma energia colossal.
Mas isto não é verdade, o que eu tenho de muito bom pra contar é que pode-se começar a sua jornada de aumento da felicidade com passos
bem pequenos que já dão resultados imediatos.
Como por exemplo, esta estratégia que foi ensinada por um psicólogo a um grupo de pessoas gravemente deprimidas: Eram pessoas que
tinham dificuldade até de sair da cama. O exercício que ele propôs era muito simples. Apenas registrar três bons acontecimentos a cada dia,
por exemplo “minha prima ligou pra dizer alo” “Li um capitulo do livro que meu terapeuta recomendou” “O sol hoje finalmente saiu”. E em
15 dias com estas anotações esse grupo passou de gravemente deprimido a moderadamente deprimido..
Como você pode ver existem exercícios que podem ser implantados fácil e imediatamente.
O primeiro passo é sempre reconhecer que sua vontade de aumentar sua felicidade não é uma bobagem, é um objetivo de vital importância, e
que todos temos o direito e meios pra alcançar.
Felicidade não é golpe de sorte que a gente tem que ficar quietinho num cantinho esperando chegar. Nem é algo que você precisa “encontrar”,
como se fosse a saída de uma estrada, ou algo que você só pode sentir se conseguir o namorado certo ou o emprego perfeito.
Criação da felicidade é algo que você pode fazer por você mesmo.
Muita gente tem medo do esforço, mas saibam o esforço é sempre maior no inicio, com o tempo você passa a ter um novo habito em sua vida e
seu novo modo de ser flui naturalmente.
Já ouvimos muita gente falando que dinheiro não trás felicidade. É difícil acreditar nisso. Por que tanta gente vive dizendo isso se ao mesmo
tempo tanta gente quer e fica feliz quando consegue muito dinheiro?
Vou confessar, o dinheiro efetivamente nos faz mais felizes! Só que não da forma como as pessoas pensam. Acreditamos que ele trará muita
felicidade por muito tempo, mas na verdade ele trás pouca e por pouco tempo. Porque existe uma coisa chamada habituação.
O dinheiro está no grupo dos 10 %, ou seja apenas 10% de nosso potencial de felicidade pode ser modificado pelas circunstancias ou situações
de vida, como ser rico ou pobre, saudável ou doente, bonito ou comum, casado ou divorciado, etc.
A genética tem sua dose de influência, mas ainda assim, se todas as pessoas do mundo fossem gêmeas, se tivessem os mesmos genes, se todos
tivessem as mesmas condições de vida, ainda assim haveria muita diferença entre as pessoas quanto a felicidade de cada um. Por quê? Por que
além dos nosso genes e das situações da nossa vida tem um ponto que é importantíssimo, nosso comportamento.
Essa é uma noticia maravilhosa pois não dá pra mudar a nossa genética, como também sempre dá pra mudar nossas situações de vida, mas
sempre dá pra trabalhar nossos comportamentos.
É isso que vou trabalhar na palestra nosso comportamento intencional cotidiano. O que você pode fazer voluntaria e intencionalmente para
melhorar seu nível de felicidade.
Isso significa que você pode ser mais feliz se desenvolver os tipos de conduta e pensamentos as pessoas felizes se envolvem natural e
habitualmente.
Os pesquisadores já estabeleceram um belo modelo de pensamentos e comportamentos das pessoas felizes, está prontinho pra ser aprendido e
praticado.
Pra que ser mais feliz?
Não é só para se sentir bem. As pessoas mais felizes são mais enérgicas, mas sociáveis, caridosas, colaboradoras, e mais queridas pelas outras.
Por isso não é de se espantar que se casam e permanecem casadas por mais tempo, tem mais amigos e portanto um grupo de apoio mais rico.
São mais produtivas no trabalho, ganham mais dinheiro e são melhores chefes e negociadoras. São mais flexíveis diante de dificuldades , tem
sistemas imunológicos mais resistentes e por isso mais saudáveis.
Um estudo mostrou o resultado de uma pesquisa feita com estudantes no inicio da faculdade. Identificaram as pessoas mais felizes. E
compararam com o desempenho deles 16 anos depois. Viram que as pessoas que tiveram maiores índices de felicidade no inicio da faculdade
,16 anos depois eram os que tinham melhores empregos e famílias estáveis. Independente capacidade intelectual e do dinheiro que as famílias
tinham.
Segundo Michael Jansen
“Felicidade não é ausência e problemas.
Ausência de problemas chama-se tédio.
Felicidade são grandes problemas resolvidos.”
Segundo Roberto Lima Neto
“Felicidade: são os grande problemas quase resolvidos.
Grandes sonhos quase se realizando.
Pois quando eles se realizam, você não tem mais problemas e, depois de um curto período de euforia, cai no tédio.
Quer saber se você está feliz com você mesmo? O quanto você está carregando culpas, medos, tristezas, o quanto você se gosta?
Faça uma lista, aliás, duas listas, em uma você coloca as situações onde gostou de você mesmo, as situações onde você se percebeu como uma
pessoa legal e realizada, e ao lado, outra lista contendo as situações onde você não gostou de você, onde você não se sentiu feliz, onde você
percebeu que tem algo pra ser melhorado.

Entrevista cedida pela psicóloga Marisa de Abreu para revista Viva! Mais
Segredos das mulheres felizes
- O que a psicologia considera essencial para a felicidade de uma mulher?
Quando vi sua pergunta logo pensei... mas seria diferente a felicidade da mulher e do homem? Analisando bem percebi que sim, a mulher vive
um universo diferente ao lado do homem. A sociedade lhe impõe papeis diferentes, a própria biologia lhe impõe papeis diferentes. A mulher
uma criança em seu corpo, ela tem menos força muscular, seus hormônios são diferentes. Portanto o que faz uma mulher feliz, por mais que
haja muita coisa que faz qualquer ser humano feliz, são coisas bem especiais como por exemplo:
a- A possibilidade de ter uma família ou a capacidade de superar e viver de bem consigo mesma caso não tenha sido possível.
b- Independência de ideias. Conseguir identificar o que gosta, o que não gosta, mesmo que não consiga possuir tudo o que gosta.
c- Aceitar seu próprio corpo e quando mudar algo seja com maquiagem, ginástica ou cirurgia plástica o faça para que ela mesma desfrute da
imagem no espelho.
d- Assertividade. Tranquilidade em dizer “não” quando assim for o caso.

- Quais as queixas que você mais recebe vindas das mulheres, quando as recebe em seu consultório?
As mulheres mais velhas queixam-se da dificuldade em ter independência. Começa pela independência financeira e acaba nas pequenas coisas
como decidir pequenos detalhes em casa ou em sua própria rotina como local de férias, etc.
As mulheres mais jovens queixam-se bastante da dificuldade em encontrar um parceiro que as leve as serio e as respeitem como possibilidade
de uma vida em comum.
- O que uma mulher deve dispensar na busca pela felicidade?
Que alguém lhes diga que uma mulher precisa apenas de ser bonita para ser feliz. A grande bobagem disto está no papel antigo, mas que os
jovens ainda se apegam, de mulher “troféu”. As mulheres que acreditam nisso passam a vida sofrendo por não estarem dentro do estereótipo de
beleza da sociedade e decidem sua roupa, atividades, profissão, de forma a agradar aos outros e não a si mesma.

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