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INTERVENÇÃO MILITAR RJ: O FIM DO ESPAÇO PÚBLICO

Por Runildo Pinto

A intervenção já foi feita em todo o país: o contexto parte do conluio do executivo-


judiciário-parlamento com o Impeachment. da Presidenta.

O Exercito está mobilizado em todos os lugares. A intervenção não é mais velada, está
amparada na lei antiterrorismo da Dilma/Temer.

O resto é discurso de quem ainda sonha com um "racha" no MDB para se aliar nas
eleições de 2018 (de qualquer maneira vão fazer alianças até para síndico com os
golpistas).

O Rio de Janeiro é um pretexto, ocupa a 16ª posição em homicídios, 30 para cada 100 mil.
O maior índice de violência é em Sergipe 57,8 para cada 100mil. A cidade mais violenta do
Brasil é Natal com 102 para cada 100mil.

O RJ é estratégico para a burguesia, e é preciso, para essa classe de ricos, recuperar o


Status Qo em vários sentidos. Já que o governo do Estado está mergulhado na lama.

Se São Paulo é a Wall Street da burguesia brasileira, o RJ representa o berço esplendido


do establishment. Brasilia o quartel general da burguesia brasileira e internacional.

O que impera no Brasil é a força que naturaliza a tradição não democrática demostrada ao
longo da histórica deste país. E não é para menos, a começar por uma independência
realizada por um nobre da realeza portuguesa e, depois, por uma republica baseada na
combinação entre portugueses e uma burguesia emergente racista, autoritária e
subalterna ao capital internacional; colocando no governo um marechal. Esse é o DNA da
burguesia brasileira.

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