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ANTIFÚNGICOS

Profa. Marcia de Araujo Rebelo


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Sorocaba - 2014
CONTEÚDO

1 CONTEXTUALIZAÇÃO

2 INFECÇÕES CUTÂNEAS DA PELE

3 ANTIFÚNGICOS

5 REFERÊNCIAS
CONTEXTUALIZAÇÃO

Desenvolvimento

De preferência:

Pele Couro cabeludo Unhas

Áreas mais úmidas e ricas em queratina, que se transformam no


habitat ideal para os fungos se desenvolverem.

 Exigem tratamento prolongado e persistente, sob a orientação de


um médico dermatologista.

 A melhor forma de preveni-las é cuidar da higiene e evitar


situações que possam favorecer a infecção por fungos.
CONTEXTUALIZAÇÃO

FUNGOS - são microrganismos que se encontram no


solo, na água, nos vegetais, no ar, nos animais, no
homem e em detritos em geral.

ANTIFÚNGICOS MICOLOGIA
Atua impedindo o Micologia é o ramo da
fungo de Biologia que estuda os
fungos macro e
sobreviver e se
microscópicos,
multiplicar. microrganismos
pertencentes ao reino Fungi
e são agentes de infecções
humanas e animais
conhecidas como MICOSES
CONTEXTUALIZAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO DAS MICOSES

SUPERFICIAL CUTÂNEA SUBCUTÂNEA SISTÊMICA OPORTUNISTA

COURO ÓRGÃOS BAIXA


PARTE MAIS DERME E
CABELUDO E INTERNOS IMUNIDADE
PROFUNDA TECIDO
PARTE MAIS
DA EPIDERME SUBCUTÂNEO
EXTERNA DA
EPIDERME
CONTEXTUALIZAÇÃO

SUPERFICIAL

CUTÂNEA

SUBCUTÂNEA
INFECÇÕES CUTÂNEAS DA PELE
MICOSES

Os fungos alimentando-se de gordura e/ou queratina


presentes no corpo, desenvolvem-se quando
encontram situações propícias (alta umidade e calor; ou
quando a imunidade da pessoa está comprometida).

Os fungos estão permanentemente em contato com


nossa pele, mas não provocam nenhum tipo de reação
patológica, porque vivem na camada constituída pelas
células mortas e nosso organismo entra em equilíbrio
com eles.
INFECÇÕES CUTÂNEAS DA PELE
FORMAS DE CONTÁGIO

Contato com animais de estimação


 Em chuveiros públicos
 Lava-pés de piscinas e saunas
 Uso de toalhas compartilhadas ou mal-lavadas
 Equipamentos de uso comum (botas, luvas)
 Uso de roupas e calçados de outras pessoas
 Uso de alicates de cutículas, tesouras e lixas não-esterilizadas
 Contato com material contaminado em geral.
 Usando roupas umidas por tempo prolongado.
 uso de sapatos fechados
INFECÇÕES CUTÂNEAS DA PELE
PREVENÇÃO

 Use aparelhos de manicure sempre esterilizados.


 Evite ambientes úmidos e públicos sem calçados adequados.
 Troque os sapatos todos os dias, mantendo-os sempre arejados
e dê preferência a sapatos abertos.
 Mantenha áreas de dobras e espaços interdigitais sempre secos
(considere o uso de secador de cabelos após o banho).
 Dê preferência a meias e roupas íntimas de algodão.
 Evite contato com animais que apresentem qualquer alteração
na pele ou pêlo.
 Não mexa na terra sem usar luvas.
MICOSES SUPERFICIAIS
PITIRÍASE VERSICOLOR

Coloniza couro cabeludo, tórax, ombro, face, braços e


pescoço;

Lesões rosadas a castanho-claro (hipopigmentadas)


MICOSES SUPERFICIAIS
TINHA NEGRA

Palma das mãos ou sola dos pés

Lesões maculares bem demarcadas de cor cinza a preto


MICOSES SUPERFICIAIS
TRATAMENTO

CETOCONAZOL

 USO TÓPICO e ORAL

 A aplicação deve ser feita após lavagem e secagem


do local.
 É recomendável a troca frequente das roupas que
ficam em contato com a área infectada para evitar a
reinfecção.
MICOSES CUTÂNEAS
DERMTOFITOSE

Pele , pelo e unhas

Placas de bordas elevadas e avermelhadas formando


círculos e que coçam bastante.
MICOSES CUTÂNEA
TRATAMENTO

MICONAZOL

 USO TÓPICO (creme ou solução)

 A aplicação deve ser feita após lavagem e


secagem do local.
 É recomendável a troca frequente das roupas
que ficam em contato com a área infectada para
evitar a reinfecção.
 Podem irritação, sensação de ardência ou
maceração no local da aplicação
MICOSES CUTÂNEA
TINEA PEDIS

Pele (pés)

Pele rachada e descamada entre os dedos ou parte lateral do


pé. Outros sintomas podem incluir: pele avermelhada,
coceira, sensação de queimação ou dor e bolhas.
.
MICOSES CUTÂNEA
TRATAMENTO

TERBINAFINA

 VIA ORAL (comprimidos) - USO TÓPICO (creme)


 Efeitos Colaterais: vermelhidão, prurido ou
sensação de ardor; insuficiência hepática;
hepatite, neutropenia, síndrome de stevens-
Johnson, necrose, epidérmica tóxica. Náuseas,
vômitos, diarréia, anorexia, alteração do paladar.
 Contra indicações: insuficiência hepática e
crianças
VAMOS REFORÇAR O
APRENDIZADO
MICOSES SUBCUTÂNEAS
CROMOBLASTOMITOSE

Pele e tecido subcutâneo

Pequenas pápulas verrucosas (que aumentam lentamente) a


placas planas.
MICOSES SUBCUTÂNEA
TRATAMENTO

 CAUTERIZAÇÃO E REMOÇÃO CIRÚRGICA

ANFOTERICINA B

 INJETÁVEL (via endovenosa)


 Habitualmente, a terapêutica é iniciada com uma
dose diária de 0,25 mg/kg de peso corpóreo
administrada por um período entre 2 e 6 horas;
 A dose deve ser ajustada às necessidades
específicas de cada paciente.
 Os pacientes devem ser monitorizados quanto à
concentração de nitrogênio uréico no sangue
(BUN) e concentração sérica de creatinina, função
hepática e eletrólitos ( magnésio e potássio)
MICOSES SUBCUTÂNEAS
ESPOROCRITOSE

Pele, tecido subcutânea e vasos linfáticos

É caracterizada por uma lesão elevada e avermelhada, que


pode ser verrucoso ou ulcerado, geralmente recoberto por
crostas.
MICOSES SUCUTÂNEAS
TRATAMENTO

ITRACONAZOL

 VIA ORAL (cápsulas)


 Ingerir após as refeições
 Efeitos Colaterais: dor de cabeça; dor na barriga;
erupção na pele; falta de apetite; náusea; vômito;
coceira; tontura; diminuição do potássio no
sangue
 Contra indicações: Gravidez, lactação.
Insuficiência hepatica ou renal.
MICOSES SISTÊMICAS

PARACOCCIDIOIDOMICOSE

Pulmão e mucosa oral

Leve asintomatica – Disseminada sintomas de pneumonia,


com febre, sudorese, tosse e expectoração e falta de ar.
MICOSES SUPERFICIAIS
TRATAMENTO

 FORMAS LEVES - ITRACONAZOL

SULFAMETOXAZOL + TIMETOPRIMA

 VIA ORAL (suspensão e comprimido)


 Efeitos Colaterais: náusea, vômitos, reacções
alérgicas, infecções fúngicas ou hepatite.
 Contra indicações: Indivíduos com problemas a
nível do parênquima hepático, insuficiência renal,
indivíduos alérgicos a um dos componentes da
fórmula, e crianças com menos de 6 meses de
idade.
MICOSES SISTÊMICAS
HISTOPLASMOSE Fezes de aves e morcegos

Pulmão linfonodos mediastinais corrente sanguínea

Leve assintomática – Disseminada tosse, febre com duração maior


que uma semana, astenia, anorexia, dor torácica, cefaleia e
mialgias. Cutânea - lesão eritemato-pápulo-tuberosa
MICOSES SUPERFICIAIS
TRATAMENTO

 ANFOTERICINA B, CETOCONAZOL, ITRACONAZOL

FLUCONAZOL

 VIA ORAL (cápsula)


 Efeitos Colaterais: dor abdominal, diarreia,
flatulência e náusea, cefaleia.
 Interações medicamentosas: Em uso
concomitante - aumento dos efeitos do midazolan -
aumento da concentração sérica de ciclosporina –
hidroclorotiazida – zidovudina.
MICOSES OPORTUNISTA
CANDIDIASE

Mucosas (oral e vaginal)

bolas brancas que podem formar placas principalmente na


língua, mas também nos lábios e, às vezes, fora da boca.
MICOSES OPORTUNISTA

TRATAMENTO

NISTATINA

 VIA ORAL (suspensão) - USO VAGINAL


(creme)

 A Nistatina suspensão oral não deve ser


usada para o tratamento de micoses
sistêmicas.
 Efeitos Colaterais: Grandes doses orais
podem produzir diarreia, distúrbios
gastrintestinais, nauseas e vômitos.
Referências

• RANG, H. P.; DALE, M. M.; RITTER, J.


M. Farmacologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2003. 904 p.

• SILVA, Penildon. Farmacologia. 8. ed. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, c2010. 1325 p

• http://portal.crfsp.org.br/prescricaofarmaceutica/documento
s/orientacoestecnicas/Fasciculo%20II%20-%20MIPs.pdf

• http://www.icb.ufmg.br/mic/index.php?secao=material&mat
erial=20

• www.dermatologia.net
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