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Escola Estadual

Matriz de Referência
Avaliação diagnóstica para o 7º ano
Professor:
Disciplina: Língua Portuguesa
Data: Turma:
Nº de alunos
Nº da Questão
Questão Correta Descritores que erraram
a questão
D19 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que
01 C
compõem a narrativa.
02 D D10 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
D8 – Interpretar texto que conjuga linguagem verbal e não verbal.
03 D

04 A D23 – Identificar efeitos de ironia e humor em textos.

05 C D3 – Inferir informação implícita em um texto.


D12 – Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e
06 B
elementos do texto.
D15 – Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando
07 A
repetições ou substituições que contribuem para sua continuidade.
D13 – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e
08 B o interlocutor de um texto.
D21– Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de
09 C pontuação e de outras notações.
10 A D1 – Identificar o tema ou o sentido global de um texto.

11 B D2 – Localizar informações explícitas em um texto.

12 D D7 – Identificar a função de textos de diferentes gêneros.

13 C D27 – Diferenciar as partes principais da secundárias em um texto.

14 B D5 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.

15 A D6 – Identificar o gênero de um texto.

Língua Portuguesa – pipcbclinguaportuguesa.blogspot.com


SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
Superintendência Regional de Ensino de Curvelo
Acesse: pipcbccurvelo.blogspot.com

Avaliação de Língua Portuguesa – 7º ano ______

Nome: _____________________________________________ Data: ____/____/_____

Leia o texto abaixo.


O HOMEM DO OLHO TORTO

No sertão nordestino, vivia um velho chamado Alexandre. Meio caçador,


meio vaqueiro, era cheio de conversas – falava cuspindo, espumando como um
sapo-cururu. O que mais chamava atenção era o seu olho torto, que ganhou
quando foi caçar uma égua pampa, a pedido do pai. Alexandre rodou o sertão,
mas não achou a tal égua. Pegou no sono no meio do mato e, quando acordou,
montou num animal que pensou ser a égua. Era uma onça.
No corre-corre, machucou-se com galhos de árvore e ficou sem um olho.
Alexandre até que tentou colocar seu olho de volta no buraco, mas fez errado.
Ficou com o olho torto.

RAMOS, Graciliano. História de Alexandre. Editora Record. In Revista Educação, ano 11, n. 124, p. 14.

QUESTÃO 01

O que deu origem aos fatos narrados nesse texto:


(A) o fato de Alexandre falar muito.
(B) o hábito de Alexandre falar cuspindo.
(C) a caçada de Alexandre à égua pampa.
(D) a caçada de Alexandre à uma onça.

Leia o texto abaixo.


O LOBO E A OVELHA

Um lobo, muito ferido devido às mordidas de cachorros descansava


doente e alquebrado em sua toca. Como estava com fome, ele chamou uma
ovelha que passava ali perto, e pediu-lhe para trazer um pouco de água de
um riacho que corria ao lado dela.
Assim, falou o lobo: - “Se você me trouxer água, eu ficarei em
condições de conseguir meu próprio alimento”.
- “Claro, respondeu a ovelha”.
- “Se eu levar água para você, sem dúvida eu serei o alimento”.

http://cantinhodasfabulas.vilabol.uol.com.br

QUESTÃO 02

Qual é a frase que apresenta uma opinião de um dos personagens do texto:


(A) “Como estava com fome, ele chamou uma ovelha que passava ali perto...”
(B) “... pediu-lhe para trazer um pouco de água...”
(C) “Se eu levar água para você, sem dúvida eu serei o alimento.”
(D) “descansava doente e alquebrado em sua toca...”

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Leia a história em quadrinhos abaixo e responda as questões 3 e 4.
.

QUESTÃO 03

Essa história mostra que a fala da Mônica no 1º quadrinho:


(A) está certa, porque ela é mais forte que os colegas.
(B) nem sempre acontece, porque ela tropeçou.
(C) está certa, porque ela venceu todos no cabo de guerra.
(D) nem sempre acontece, pois ela perdeu os dois cabos de guerra.

QUESTÃO 04

O humor do 2º e 3º quadrinho está no fato de:


(A) a Magali ter sido capaz de superar a força da amiga ao ouvir falar em comida.
(B) Mônica ter saído voando quando a Magali a puxou com muita força.
(C) Mônica ter perdido o cabo de guerra pela primeira vez em sua vida.
(D) Magali ter conseguido ganhar o cabo de guerra com tanta facilidade.

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Leia o texto abaixo.

UMA LEMBRANÇA PRA GUARDAR COM CARINHO

Hoje de manhã todo mundo chegou muito contente


na escola, porque nós vamos tirar uma fotografia de classe,
que vai ficar de lembrança pra gente guardar por toda a vida,
como a pr ofessora disse. Ela também disse pra todo mundo
vir bem limpo e penteado. Eu entrei no pátio do recreio cheio
de brilhantina na cabeça. Todos os meus amigos já estavam
lá e a professora estava brigando com o Godofredo, que veio
vestido de marciano. O Godofredo tem pai muito rico, que
compra todos os brinquedos que ele quer. O Godofredo está
dizendo para a professora que ele queria de todo jeito ser
fotografado de marciano e que, senão ele ia embora.
O fotógrafo também já estava lá com a máquina, e a professora disse pra ele andar logo, porque
senão a gente ia perder a aula de matemática. O Agnaldo que é o primeiro da classe e o queridinho da
professora, disse que seria uma pena não ter aula de matemática, porque ele gosta muito e tinha feito
todos os problemas. O Eudes um colega muito forte queria dar um soco no nariz do Agnaldo, mas o
Agnaldo usa óculos e a gente não pode bater nele tanto quanto gostaria. A professora começou a gritar
que nós éramos insuportáveis, que se continuasse assim não ia ter mais fotografia e que ia todo mundo
pra classe. Aí o fotógrafo disse: “Vamos, vamos, calma, calma. Deixe que eu sei como se fala com uma
criança, vai dar tudo certo.” O fotógrafo resolveu que a gente tinha que ficar em três filas: a primeira fila,
sentada no chão, a segunda em pé em volta da professora, que ficar sentada numa cadeira, e a terceira
em pé em cima de uns caixotes. Esse fotógrafo tem boas ideias mesmo.
Fomos buscar os caixotes que estavam no porão da escola. Foi muito divertido, pois não havia
muita luz no porão e o Rufino enfiou um saco velho na cabeça e ficou gritando: “UUU! Eu sou um
fantasma”. E aí a gente viu a professora chegar. Ela não parecia muito contente, então nós saímos
depressa com os caixotes. O único que ficou foi o Rufino. Com aquele saco ele não via o que estava
acontecendo e continuava gritando: “UUUU! Eu sou um fantasma”, e foi a professora que tirou o saco da
cabeça dele. O Rufino levou um baita susto. Quando chegou de novo no pátio, a professora largou a
orelha dele e bateu com a mão na testa e disse: “Mas vocês estão imundos! Era verdade a gente tinha se
sujado um pouco fazendo palhaçadas no porão. A professora estava zangada, mas ai o fotógrafo disse
que não fazia mal, que dava tempo de a gente se lavar enquanto ele arrumava os caixotes e a cadeira
para a foto. O único que estava com a cara limpa era o Agnaldo e fora ele também o Godofredo, porque
ele estava com a cabeça dentro do capacete de marciano, que parecia um aquário. O Godofredo disse
para a professora: “Está vendo só”, professora, se todos tivessem vindo vestidos como eu, não tinha
acontecido nada disso.” Eu vi que a professora estava com muita vontade de puxar as orelhas do
Godofredo, mas não tinha jeito de segurar no aquário. Essa roupa de marciano é incrível.

Goscinny. O pequeno Nicolau. Martins Fontes. São Paulo, 1986.

QUESTÂO 05

Quando o fotógrafo diz “eu sei como se fala com criança”, ele quer:
(A) fazer uma brincadeira com a professora.
(B) mostrar que é preciso ser rigoroso com as crianças.
(C) mostrar que pode, com calma, organizar as crianças para a foto.
(D) que as crianças tenham medo dele.

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Leia o texto abaixo.
DESMATAMENTO DA AMAZÔNIA

O corte de muitas árvores, feito de maneira irregular ou ilegal, provoca a


diminuição das chuvas, diminuindo assim a quantidade de água dos rios,
por exemplo.
Outro problema do desmatamento é a erosão dos solos e o
assoreamento dos rios. Isso significa que, sem as árvores, as margens dos
rios ficam desprotegidas.
Assim, as águas das chuvas carregam terra para dentro do rio,
diminuindo seu leito.
CARRARO, Fernando. Amigos do Planeta Azul. São Paulo: FTD,2006.

QUESTÂO 06

De acordo com esse texto, a diminuição das chuvas provoca:


(A) a erosão dos solos.
(B) a diminuição da água dos rios.
(C) o assoreamento dos rios.
(D) o aumento do corte de árvores.

Leia o texto abaixo.


CORTAR O TEMPO

Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias,


a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.

Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar
que daqui pra diante vai ser diferente.
Carlos Drummond de Andrade

QUESTÂO 07

Na frase “fazendo-a funcionar no limite da exaustão” a palavra em destaque refere-se à:


(A) esperança.
(B) ideia.
(C) fatias.
(D) exaustão.

Leia a charge abaixo.

QUESTÃO 08

Este tipo de linguagem utilizada pelo personagem é:


(A) formal.
(B) regional.
(C) gíria.
(D) infantil.

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Leia o texto abaixo.
HISTÓRIA DE “NUNCA ACABAR”

Era uma vez um homem que tinha um buraco no dente; dentro desse buraco havia uma caixinha; dentro
dessa caixinha havia um papelzinho; nesse papelzinho estava escrito assim: era uma vez um homem que
tinha um buraco no dente; dentro desse buraco havia uma caixinha; dentro dessa caixinha havia um
papelzinho; nesse papelzinho estava escrito assim: era uma vez um homem que tinha um buraco no
dente...
Kanashiro, Áurea Regina. Projeto Pitanguá, São Paulo,2005. ED. Moderna, p. 204.

QUESTÂO 09

O emprego das reticências ao final da frase indica que:


(A) exclamação.
(B) certeza.
(C) continuidade.
(D) dúvida.

Leia o texto abaixo e responda as questões 10 e 11.

LUZ EM UM MUNDO SOB MUDANÇA


Saiba que tipo de lâmpadas os australianos e canadenses não querem mais em suas casas

Você sabia que as tradicionais lâmpadas incandescentes – aquela com formato redondinho, podem
não fazer parte do futuro do planeta?
Pois é, neste ano, dois países – Austrália e Canadá – anunciaram que vão acabar com a venda
deste tipo de produto em 2010 e 2012, respectivamente. A razão? A existência de um outro tipo de
lâmpada que consome menos da metade da energia exigida pelas incandescentes. Estamos falando das
lâmpada fluorescentes.
Em nações como a Austrália e Canadá, em que a energia elétrica é gerada em grande parte pela
queima de carvão em termoelétricas, a troca de uma lâmpada por outra reduziria em larga escala a
produção de gás carbônico, um dos gases envolvidos com o aquecimento do planeta. No Brasil por conta
do racionamento de energia que vigorou até 2002, muitas famílias optaram pelas lâmpadas fluorescentes
na hora das compras. Uma boa escolha. Afinal, embora elas sejam mais caras à primeira vista – podem
custar cinco vezes mais do que as incandescentes – as lâmpadas fluorescentes duram dez vezes mais e
podem representar, no final das contas, uma economia e tanto.
Então, o que você acha de fazer uma inspeção na sua casa, ver se está em uso alguma lâmpada
incandescente e incentivar seus pais a fazerem a troca por uma fluorescente o quanto antes?

FIGUEIRA, Mara. Luz em um mundo sob mudança. In Ciência Hoje para as Crianças. Rio de Janeiro: agosto, 2007.

QUESTÃO 10

O texto acima trata:


(A) das razões pelas quais dois países suspenderão a venda de lâmpadas incandescentes.
(B) da vida das crianças em países desenvolvidos, como Canadá e Austrália.
(C) dos gases envolvidos no aquecimento do nosso planeta.
(D) do racionamento da energia vivido no Brasil até o ano de 2002.

QUESTÂO 11

Os australianos e canadenses estão preferindo as lâmpadas fluorescentes porque:


(A) podem custar cinco vezes mais que as lâmpadas incandescentes.
(B) consomem menos energia que as lâmpadas incandescentes.
(C) podem custar cinco vezes menos que as lâmpadas incandescentes.
(D) podem durar cinco vezes mais tempo que as lâmpadas incandescentes.
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Leia o texto abaixo.

O jornalista e cronista esportivo, ORLANDO DUARTE, em seu livro “História do Esporte” (Ed.
Senac) descreve duas formas de se jogar bolinhas de gude: BIROCA: são feitos quatro buracos?? As
“birocas”?? na terra. Os jogadores (de 2 a 4) jogam suas bolinhas até a primeira “biroca”. Quem ficar mais
perto dela, iniciará o jogo. A partir daí deverá percorrer todo o “circuito”, ou seja colocar sua bolinha em
cada um dos buracos. Após isso poderá “matar” a bolinha dos adversários, ou seja, atingirá a bolinha do
adversário com a sua, eliminando-o do jogo. Se errar a “biroca” ou a bolinha do adversário, perde a vez. E
assim por diante. TRIÂNGULO: nesta modalidade, risca-se um triângulo na terra. São colocadas no
interior deste, bolinhas pertencentes aos jogadores. A partir daí, os jogadores se revezam “matando” as
bolinhas no interior do triângulo, até que não existam mais bolinhas para serem atingidas.
http://www.jogos.antigos.com.br
QUESTÂO 12

O texto acima tem como finalidade mostrar:


(A) a única maneira de se jogar bola de gude.
(B) o que é uma bolinha de gude.
(C) a variedade de tamanhos e cores das bolas de gude.
(D) duas maneiras de se jogar bolinha de gude.

Leia o texto abaixo.

O BOTO E A BAÍA DE GUANABARA

Piraiaguara sentiu um grande orgulho de ser carioca. Se o Atobá Maroto tinha dado o nome para
as ilhas, ele e todos os outros botos eram muito mais importantes. Eles eram o símbolo daquele lugar
privilegiado: a cidade do Rio de Janeiro.
- A “mui leal e heroica cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro”.
Piraiaguara fazia questão de lembrar do título, e também de toda história da cidade e da Baía de
Guanabara.
Os outros botos zombavam dele.
- Leal? Uma cidade que quase acabou conosco, que polui a baía? Heroica? Uma cidade que
expulsou as baleias, destruiu os mangues e quase não nos deixou sardinhas para comer? Olha aí para o
fundo e vê quanto cano e lixo essa cidade jogou aqui dentro!
- Acorda do encantamento, Piraiaguara! O Rio de Janeiro e a Baía de Guanabara foram bonitos
sim, mas isso foi há muito tempo. Não adianta ficar suspirando pela beleza do Morro do Castelo, ou pelas
praias e pela mata que desapareceram. Olha que, se continuar sonhando acordado, você vai acabar
sendo atropelado por um navio.
O medo e a tristeza passavam por ele como um arrepio de dor. Talvez nenhum outro boto sentisse
tanto a violência da destruição da Guanabara. Mas, certamente, ninguém conseguia enxergar tão bem as
belezas daquele lugar.
Num instante o arrepio passava, e a alegria brotava de novo em seu coração.

HETZEL, B. Piraiaguara. São Paulo: Ática, 2000. p.16 – 20.

QUESTÂO 13

A informação principal do texto acima é:


(A) a escolha de nomes de botos para a ilha.
(B) a história da cidade do Rio de Janeiro.
(C) o orgulho do boto pela cidade do Rio de Janeiro.
(D) os perigos do Rio de Janeiro para os botos.

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Leia o texto abaixo.

DUAS ALMAS

Ó tu, que vens de longe, ó tu, que vens


Cansada,
Entra, e sob este teto encontrarás carinho:
Eu nunca fui amado, e vivo tão sozinho,
Vives sozinha sempre, e nunca foste amada...

A neve anda a branquear, lividamente a


Estrada,
E a minha alcova tem a tepidez de um ninho.
Entra, ao menos até que as curvas do caminho,
Se banhem no esplendor nascente da alvorada.

E amanhã, quando a luz do sol dourar, radiosa,


Essa estrada sem fim, deserta, imensa e nua,
Podes partir de novo, ó nômade formosa!

Já não serei tão só, nem irás tão sozinha.


Há de ficar comigo uma saudade tua...
Hás de levar contigo uma saudade minha...
WAMOSY, Alceu. Livro dos Sonetos. L&PM.

QUESTÃO 14

No verso “e amanhã, quando a luz do sol dourar, radiosa...” e expressão em destaque significa:
(A) bela.
(B) brilhante.
(C) branda.
(D) elegante.

Leia o texto abaixo.

QUESTÃO 15

Qual o gênero do texto acima:


(A) Propaganda.
(B) Tirinha.
(C) Anúncio Publicitário.
(D) Receita Culinária.

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