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ARTIGO CIENTÍFICO
Objetivos
• Aprender a confeccionar o artigo científico.
• Compreender os modelos e formas de citação.
• Assimilar os cuidados éticos quanto ao uso do conhecimento.
Conteúdos
• Estrutura do artigo científico.
• Tipos e modos de citação.
• Plágio ou fraude científica.
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UNIDADE 3 – ARTIGO CIENTÍFICO
1. INTRODUÇÃO
Uma vez trabalhada cada parte integrante da composição
do Projeto de Pesquisa, é chegada a hora de aprendermos com
destaque a estrutura mínima de um artigo científico. É claro que
você já havia contemplado – quando foi preciso realizar a primei-
ra “revisão teórica” para situar o tema de sua pesquisa – noções
elementares sobre “citações diretas” e “indiretas”, “normas para
referências” etc. No entanto, essas “regras” deverão acompa-
nhá-lo até a conclusão do Artigo Científico.
O principal objetivo desta unidade é orientá-lo, de maneira
ainda mais específica, sobre como trabalhar com o texto acadê-
mico enquanto exigência de um Artigo Científico.
Ao trabalho!
Importante–––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
A ABNT possui a norma NBR 6022/2003 (Informação e documentação - Artigo
em publicação periódica científica impressa – Apresentação), que define os
elementos que compõem um artigo científico.
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Conforme você já estudou na Unidade 1, a Coordenado-
ria Geral de Pesquisa e Iniciação Científica (CPIC) do Claretiano
– Centro Universitário estabelece que o Artigo Científico deve ser
feito no formato de uma das modalidades citadas a seguir:
1) Artigo científico de revisão bibliográfica.
2) Artigo científico de pesquisa de campo.
3) Relato de experiência.
4) Estudo de caso.
Para relembrar as definições específicas de cada uma das
modalidades, no intuito de impedir que você cometa possíveis
erros conceituais quanto ao gênero adotado para desenvolvi-
mento do Artigo Científico, sugerimos que releia o conteúdo do
tópico “2.2 Modalidades de Pesquisa”, da Unidade 1.
Como já citado, é de grande importância que você tenha o
Artigo Científico para além da obrigação de cumprir as atividades
de um determinado estudo. Trata-se de um trabalho que poderá
contribuir para o aprofundamento de discussões pertinentes à
sua área e que contribuirá para seu amadurecimento intelectual.
Ademais, a produção de um bom artigo poderá ser um pri-
meiro passo para tentar uma publicação em uma revista cientí-
fica desta ou de outra instituição, o que valorizará seu currículo!
Elementos pré-textuais
De acordo com a NBR 6022 (2003, p. 3), os elementos “pré-
-textuais” compreendem:
1) título e subtítulo (se houver);
2) nome(s) do(s) autor(es);
3) resumo na língua do texto;
4) palavras-chave na língua do texto.
Para tratar desse item, seremos bem pontuais e objetivos,
pois trata-se de orientações normativas referentes à formatação.
Desde já, recomendamos que, para redigir o artigo, você padro-
nize o texto com o uso da fonte Times News Roman.
A primeira página, deverá apresentar a identificação do
trabalho. Para confeccioná-la corretamente, proceda a partir das
próximas orientações:
Resumo
Segundo Buogo, Chiapinotto e Carbonara (2011, p. 184), o
“resumo” exerce a “[...] função de ‘cartão de visita’, para forne-
cer ao leitor, de uma maneira ágil, a essência daquilo que con-
tém o texto maior” (o próprio artigo).
O resumo é a apresentação concisa do texto, com destaque
para seus aspectos mais relevantes. Ele deverá ser elaborado em
fonte Times New Roman, tamanho 12, em parágrafo simples e
justificado, seguido de três a cinco palavras-chave com iniciais
em maiúsculas e separadas por pontos. O texto deve ser redigido
em um parágrafo único.
Importante!–––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
As palavras-chave são empregadas de modo a deixar claro do que trata o arti-
go. Elas devem indicar, de modo condensado, a essência do trabalho.
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Não há um limite consensual quanto à extensão do “re-
sumo”. Cada instituição adota um padrão viável à sua proposta.
Para os “resumos” elaborados no Claretiano – Centro Universitá-
rio, sugerimos um número de 100 a 300 palavras (sem contar o
título do trabalho e as palavras-chave). Trata-se da mesma medi-
da adotada nos eventos científicos como o Encontro de Iniciação
Científica (ENIC) e o Encontro Nacional Claretiano de Iniciação
Científica (ENCIC), bem como nas revistas científicas da institui-
ção. Para o resumo do Artigo Científico, exceder a medida de 300
palavras não é proibido, ou causará perda de pontuação. Já um
resumo contendo menos de 100 palavras dificilmente consegui-
rá abordar todos os seus itens indispensáveis, embora não seja
impossível. E quais são os elementos indispensáveis do resumo?
Vamos a eles:
1) Introdução (contextualização inicial do tema, incluindo
“justificativa”).
2) Objetivos.
3) Metodologia.
4) Resultados e Discussão (síntese da principal discussão
do estudo).
5) Conclusão.
Importante!–––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Perceba que os itens imprescindíveis ao resumo, você já confeccionou duran-
te a elaboração do Artigo Científico. Você deverá sintetizá-los ao formato do
gênero exigido. Talvez você esteja se perguntando sobre o item “Resultados e
Discussão”. Entenda que esse item é o resumo das principais ideias da seção
“Desenvolvimento”, de seu Artigo Científico.
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O resumo deve ser um texto de sua inteira autoria – por-
tanto, citações (diretas ou indiretas), referências, gráficos ou fi-
guras não devem constar no corpo do texto.
A seguir, veremos um exemplo de resumo em artigo de
revisão bibliográfica.
Atenção!–––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Infelizmente não será possível abordar todos os modelos ao longo do texto.
Contudo, no Conteúdo Digital Integrador desta mesma unidade, sugeriremos a
leitura de alguns deles, e você deverá fazê-lo de acordo com sua área.
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Elementos textuais
Passaremos agora aos elementos que lhe darão mais tra-
balho: os elementos textuais. Segundo site da Coordenadoria
Geral de Pesquisa e Iniciação Científica (CPIC), do Claretiano –
Centro Universitário (PESQUISA, 2015, destaque nosso), elemen-
tos textuais “[...] são aqueles que compõem o texto do artigo,
dividindo-se basicamente em introdução, desenvolvimento e
conclusão (ou considerações finais)”.
Para sua redação, utilize fonte Times New Roman (tamanho
12), justifique o texto e coloque o espaçamento “entre linhas”
(1,5). Os elementos textuais deverão compreender, em média,
de 8 a 18 páginas. Não é considerada falha grave se o texto exce-
der o limite de 18 páginas; contudo, você precisa ter em mente
que não é a quantidade de laudas que garantirá a qualidade do
texto, mas as análises realizadas com base na boa compreensão
da base teórica.
IMPORTANTE!––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Lembre-se do tópico em que tratamos sobre escrita acadêmica na Unidade 1:
na construção do Artigo Científico, a objetividade deve ser sua aliada. Tenha
cuidado para não ser prolixo.
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Vamos à estrutura da seção “introdução”.
Introdução
A introdução corresponde à parte inicial do Artigo Cientí-
fico. Nela você situará o possível leitor de seu Artigo Cientifico a
respeito de algumas categorias básicas, como:
1) Qual o tema de sua pesquisa (isto é, do que o texto
trata).
2) Qual a importância (justificativa) de estudar o tema
(isto é, qual a relevância do tema escolhido).
3) Qual o objetivo de sua pesquisa (isto é, o que pretende
alcançar com o estudo proposto).
4) Como fará sua pesquisa (isto é, quais procedimen-
tos serão empregados para alcançar os resultados da
pesquisa).
A seguir, tratemos com especificidade de cada um dos
itens citados.
Exemplos:
1) “Almeja-se, com o presente estudo...”.
2) “Com a pesquisa proposta, espera-se...”.
3) “O presente estudo pretende...”.
4) “Com o artigo proposto, intenciona-se...”.
Escrita Acadêmica–––––––––––––––––––––––––––––––––––
Diferentemente de como você procedeu no Projeto de Pesquisa, no Artigo
Científico, para redigir os objetivos e a metodologia, empregue o presente
do indicativo! Agora você não está apontando para o futuro, mas efetivamente
fazendo a análise.
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Desenvolvimento
Chegamos à pesquisa propriamente dita, à travessia mais
trabalhosa que deverá enfrentar durante a construção de seu ar-
tigo: o desenvolvimento.
Para Barros e Lehfeld (2010, p. 120), o desenvolvimento:
[...] é a fase da fundamentação lógica do tema que deve ser
exposta e provada; é a explicação racional que tem por obje-
tivo explicar, discutir e demonstrar. ‘Explicar’ é tornar eviden-
te o que estava implícito, obscuro ou complexo; é descrever,
classificar e definir. ‘Discutir’ é comparar as várias posições que
se entrechocam dialeticamente. ‘Demonstrar’ é aplicar a argu-
mentação apropriada à natureza do trabalho, é partir de verda-
des garantidas para novas verdades.
Elementos pós-textuais
Ainda segundo a NBR 6022/2003, compreende-se como
elementos “pós-textuais”, as “referências”, “apêndices” e “ane-
xos” – dentre outros. Como sabemos que as normas de formata-
ção das “referências” normalmente tiram o sono de graduandos
e pós-graduandos, abordamos suas principais formas na Unida-
de 2, no tópico “2.8 Referências”.
No próximo tópico, discutiremos outra questão relevante
no meio acadêmico. Leia com atenção cada orientação e, caso
tenha dúvida, não hesite em procurar o tutor da disciplina.
Citação indireta
É chamada citação indireta a elaboração de paráfrase tex-
tual. Em linhas gerais, paráfrase textual significa apreender a
ideia de um autor, trazendo-a ao nosso texto com nossas pró-
prias palavras ou, ainda, para ficar mais claro, recorramos à defi-
nição da ABNT para citação indireta: “Texto baseado na obra do
autor consultado” (ABNT, 2002, p. 2).
Nesse caso, você altera a linguagem do “texto fonte” (alte-
ra o plano de expressão, isto é, o “como se diz”), mas não deve
alterar o sentido (plano de conteúdo, ou “o que se diz”).
Ao alterar o plano de expressão, você deve se certificar de
que não alterou a ideia que o autor original quis transmitir. Caso
venha a alterá-la, o leitor (ou avaliador) de seu trabalho possi-
Citação direta
Entende-se por “citação direta” qualquer fragmento, por
menor que seja, retirado na íntegra da obra de outro autor, ou,
em uma definição conceitual: “Transcrição textual de parte da
obra do autor consultado” (ABNT, 2002, p. 2).
Há três formas de fazer uma citação direta:
• Citação direta que compreende até três linhas do corpo
do texto.
• Citação direta que compreende quatro linhas ou mais.
• Citação de citação.
Trabalharemos com cada uma delas. Atente-se para o
exemplo a seguir.
Aponta Rosales (2011, p. 116) que: “É importante certifi-
car-se de que o trecho que você considerou como paráfrase [...]
é uma reformulação do texto original e não uma cópia”.
Repare que, no exemplo anterior, a citação direta tem até
três linhas, e está compreendida entre aspas (“ ”). A indicação
da fonte (sobrenome do “autor”, seguido de “ano” e “página”,
sempre separados por vírgulas) introduz a citação. A outra ma-
Atenção!–––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Essa opção é válida somente para fontes que não apresentam paginação.
Se você referenciou um determinado texto, não acrescentando página porque
esqueceu de fichá-lo, e utilizar o recurso “n.p.”, estará cometendo um erro.
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Citação de Citação
Chamamos de “citação de citação” a ocorrência de citar-
mos a ideia de determinado autor que aparece no texto de outro
autor – isto é, quando queremos fazer uma citação direta, mas
não tivemos acesso ao texto original.
Por exemplo, suponhamos que você estava realizando
pesquisa sobre direito autoral. Durante as leituras, deparou-se
com o material didático Tecnologia Educacional para Educação
a Distância, elaborado pela Professora Ms. Gislaine Cristina Mi-
cheloti Rosales. Durante a leitura do texto de Rosales, encontrou
uma citação da legislação brasileira que é muito pertinente ao
Importante!–––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
O termo “apud” é originário do latim e significa “citado por”. No exemplo em-
pregado, podemos entender que uma obra de Brasil (1998) foi citada no texto
de Rosales (2011). Desse modo, entende-se que citamos um fragmento do
texto de Brasil, ao qual tivemos acesso durante a leitura de Rosales, pois não
lemos o texto original. Tivemos acesso somente à “obra secundária”. Por isso,
apontamos que “este” foi citado por “aquele”: “(apud ROSALES)”.
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Vejamos um outro exemplo:
• Cabe “[...] ao autor o direito exclusivo de utilizar, fruir e
dispor da obra literária, artística ou científica” (BRASIL,
1998 apud ROSALES, 2011, p. 109).
Observe que, nesse exemplo específico, o sobrenome do
autor foi citado em caixa alta (letra maiúscula) dentro dos pa-
3.2. INTRODUÇÃO
3.3. DESENVOLVIMENTO
3.5. PLÁGIO
Dentre os temas tratados em evidência, cabe destacar
as classificações de “plágio” e as estratégias que você deve
empregar para “fugir” dessa prática. Caso ainda tenha dúvida,
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para
você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em
responder às questões a seguir, você deverá revisar os conteú-
dos estudados para sanar as suas dúvidas.
1) Durante sua pesquisa, caso recorra à uma citação literal, você deverá
referenciar:
a) Nome do autor.
b) Nome do autor e ano.
c) Autor, ano e página.
d) Somente a página.
e) n.d.a.
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões au-
toavaliativas propostas:
1) c.
2) d.
3) d.
5. CONSIDERAÇÕES
Nesta última unidade, estabelecendo relação com os con-
ceitos trabalhados na Unidade 1 e Unidade 2, em que foi abor-
dado o Projeto de Pesquisa, bem como outros itens constitutivos
da esfera da “pesquisa”, apresentamos a estrutura comum do
Artigo Científico.
Esperamos que você tenha aproveitado ao máximo as
orientações aqui trabalhadas, além das leituras e vídeos sugeri-
dos, e tenha confeccionado um Artigo Científico adequado para
sua aprovação na disciplina.
6. E-REFERÊNCIAS
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Norma NBR 6022. Informação
e documentação – Artigo em publicação periódica científica impressa – Apresentação.
Rio de Janeiro: ABNT, maio 2003. Disponível em: <http://porvir.org/wp-content/
uploads/2013/08/abntnbr6022.pdf>. Acesso em: 23 fev. 2015.
______. Norma NBR 10520. Informação e documentação – Citações em documentos
– Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, ago. 2002 Disponível em: <http://www.
gerenciamento.ufba.br/disciplinas/metodologia/nbr10520.pdf>. Acesso em: 24 fev.
2015.
BRASIL. Lei nº. 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Altera, atualiza e consolida a
legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, Brasília, DF, 20 fev. 1998. Disponível em: <http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/leis/l9610.htm>. Acesso em: 23 fev. 2015.
______. Ministério da Saúde. Plágio acadêmico: conhecer para combater. Disponível
em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/plagio_academico.pdf>.
Acesso em: 24 fev. 2015.
______. Presidência da República. Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940.
Diário Oficial da União, 31 dez. 1940. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/decreto-lei/del2848.htm>. Acesso em: 24 fev. 2015.
CLARETIANO – CENTRO UNIVERSITÁRIO. Guia do TCC. Disponível em: <http://www.
claretianobt.com.br/tcc>. Acesso em: 23 fev. 2015.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALEIXO, F.; DAVERNI, R. F. Tema 3: Estrutura do texto acadêmico, referenciação, plágio
e paráfrase. In: CLARETIANO. Curso de acolhida. Batatais: Claretiano, 2012.
ARAÚJO, P. C. Eu não sou cachorro não – música popular cafona e ditadura militar. 4.
ed. Rio de Janeiro: Record, 2003.
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Norma NBR 6023. Informação
e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, ago. 2002.
BARROS, A. J. S.; LEHFELD, N. A. S. Fundamentos da metodologia científica. 3. ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
BUOGO, A. L.; CHIAPINOTTO, D.; CARBONARA, V. O desafio de aprender ultrapassando
horizontes. 2. ed. Caxias do Sul: Educs, 2011.
CASTRO, C. M. Como redigir e apresentar um trabalho científico. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2011.
CAVALCANTE, M. A. S.; FREITAS, M. L. Q. (Orgs.). O ensino da língua portuguesa nos
anos iniciais: eventos e práticas de letramento. Maceió: Edufal, 2008.
CPIC – COORDENADORIA GERAL DE PESQUISA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA. Normas gerais
para elaboração do trabalho de conclusão de curso (TCC). Batatais: Claretiano, 2013.
CUNHA, A. G. Dicionário etimológico nova fronteira da língua portuguesa. 2. ed. 8.
imp. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.