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Distribuição e formas de exploração da SAU

A dimensão da SAU está associada à extensão das explorações, pelo que apresenta a sua distribuição
é marcada por assimetrias regionais, onde o Alentejo destaca-se com metade da SAU nacional.

Deve-se essencialmente a:

 Relevo;
 Ocupação humana

Logo, em áreas mais aplanadas e de fraca


densidade populacional com povoamento
concentrado existem vastas extensões de áreas
cultivadas – Alentejo.

Em áreas de relevo acidentado, onde a densidade


populacional é maior e o povoamento é disperso a
área ocupada pela SAL é menor – Madeira, Beira
Litoral e Entre Douro e Minho (fig.1).

A SAU representa 75% do espaço agrário, compreende a superfície da exploração que engloba:

 As terras aráveis ocupadas com culturas temporárias, cujo ciclo vegetativo é anual ou que são
semeadas com intervalos inferiores a cinco (5) anos. Integram, igualmente, os campos em pousio;

 As hortas familiares de pequena superfície e cuja produção se destina fundamentalmente ao auto


consumo;

 As culturas permanentes que ocupam a terra durante um longo período de tempo e fornecem
várias colheitas, como, por exemplo, a vinha, a oliveira e as árvores de fruto;

 As pastagens permanentes são áreas onde são semeadas espécies por um período superior a cinco
anos, destinadas ao pasto de gado.

A SAU apresenta também assimetrias quanto ao seu


uso (fig.2).
FORMAS DE EXPLORAÇÃO DA SAU

Existem várias formas jurídicas de exploração da SAU. As duas principais são:

• Por conta própria - se o produtor é também o proprietário;

• Por arrendamento - quando o produtor paga um valor ao


proprietário da terra pela sua utilização.

A forma de exploração da SAU não tem sofrido alterações


significativas, sendo a exploração por conta própria a mais
representativa - cerca de 74%, em 2005. O arrendamento está
relacionado com a dimensão das explorações agrícolas, sendo mais
importante nas explorações de maior dimensão.

A exploração por conta própria predomina em todo o país,


destacando-se em Trás-os-Montes e na Madeira. Nos Açores, o
arrendamento é mais comum, representando cerca de metade do
total. No Alentejo também é significativo, superior a 30%, o que se
relaciona com a grande dimensão das explorações (fig. 4).

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