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POSS1VEL

DE UMA EUROPA
FUNDAQÁO
dos Sontos
Corlos Morques Brasil é um fato
de

de do imPério Por'
ural' com a funda'

instituiEóes' discutir a
rtunidade de
Em várias opor

, antecede á eievaEáo

I P"1" ui^
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de Sóo rouro orligos e l¡vrc
¡ Universidqde l^;;.t de dezenos de
Rio de Joneiro
. uniu"rridod", do
e Culturo
m de Ciéncio do Histórto
aJr"o''o " Meiodologio
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Conselho
rfl¿,is o

flolJas c
estralo

11
da civilizagáo' Estamos evidentemente
pa
que comporta tanto a importaEáo de
t tiva de inserír esta parte do mundo n
góes. Tiata-se da tentativa de construir
o

ropa possível".
dessa Europa poss
Desejamos, portanto, assinalar a fundagáo
a atengáo pu.u duá, dimensóes básicas
do projeto no que se refere
a intenEáo administrativa de inteferir
no espago urbano' o q
meira,
Polícia' tendo á frente
."¿t¿u. eáilícias encehdas pela Intendéncia Geral de
"",
Paulo Femandes Viana; a segunda dimensáo trata a cidade como cenário
poder'
do
o pode! mas procura
como lugar da festa, que náo apenas afirma e institucionaliza
efémera, construída para
inseri¡ a cidade no imaginário do Ocidente. A arquiretura
fala através
.rr", o."rió"r, s,rrge dotada de ttma retórica que' para alérn dos dísticos'
passado da civilizagáo
1", ut.goriu, e das opgóes formais - sempre recorrentes ao
ocidental.

A chegada da família real portuguesa ao Rio de Janeiro provoca uma radical

tranrformaEá-o na cidade. O palácio dos üce-reis


passa imediatamente a cumprir as

funEóes de paEo real e sáo anexados os prédios do


convento do Carmo e da cadeia
a denominagáo
O a.rtigo Grr"i.o do Carmo, por sua vez' assume finalmente
".ti".
T..r.i.o dJ l"Eo, tornando-se o centro dos acontecimentos políticos' das festas
d.
do poder' O próprio palá-
reais e das cerimónias de institucionalizaEáo e afirmaEáo
externa náo ter sido subs-
cio assume um novo significado, apesar da sua aparéncia
de onde o prín-
tancialmente alterada. Ali estará a sede do império luso-brasileiro'
invadir a Guiana
.rp" ,ug"nr" Do*Joáo desafiará o Império napoleónico' mandando
Contudo'
f.".r..r'" . i.r.o.porar o Uruguai ás províncias do seu império na América'
a invasáo francesa em Portugal em 180? apenas
detonara um plocesso que já vinha
sendo planejado no ámbito do Estado portuguOs' como
alternativa possível para
do uono'
salvar a casa de Braganga e garantir a integridade e a dignidade

Apesar de antiga' a idéia de ttansferir a sede da corte


lusitana para o Novo
e acompanha o
Mundo comega a tomar corpo na última década do século dezoito
projeto de coistr,rgáo de um império luso-brasileiro' Textos como
aMemória sobre
escrita por Dom Rodrigo
os Melhoramentos dos Domínlos de SrnMajesade tw América'
pasta da Marinha e Ultramar'
de Souza Coutinho em 179?, quando este ocupava a
pensada como parte do império
sáo indicado¡es da fo¡ma como a colÓnia vai sendo
na exploragáo económicar e
a ser reformada, o que incluía uma nova tacionalidade
futuro Conde de
investimentos científicos e civilizató¡ios' O auto¡ deste texto'
das "províncias d4 Ané'
Linha¡es, expressa essa possibilidade de percepgáo do todo'
l0
sem preferéncia de
tos útels em qu¿tisquer das artes liberais, e mecdnicas '
que se
nagáo, au de reli$d'o; e concedstdo liberaLnwnte sesmnrias aos
propóem exercer d Inuoura; jd manda'lo tttr dos Agores
por diferates
presar
uezes muitos casdLs de ilhéus' ans quais benígnamente mandou
dz
todos os meios de subsist&rcia, e alÉm disto terras, gado' itsmtmentos
prívíLég1os e isengóes; e náa hac)enlo um só rumo da pública
agricuhura,
prosperidale, qtte náo sentisse os benéficos efeitos dn soLiciwde de Su
ALteza ReaI para engrandecer e fazer prepardr este Estado
"'
O Padre Gongalves dos Santos também assinala que:
desde muin conhecía, que o Bra-
1...1 o Príncipe Regente Nosso SenJror
sil da stta real munificéncia, grandeza maíor, e mais relevante; ísto
exigía
é, que do Brasll fahava ser de direito um Reíno, por nl conhecido, e
havido entre as nagóes.z
A construEáo de um império na América, desde a transferéncia da corte
portuguesa para o Brasil, em 1808, compreendeu uma intensa produgáo de imagens f
simbólicas que acompanharam os momentos de definiEáo e institucionalizagáo do I
poder monárquico no Novo Mundo. A chegada da família real á Cidade de Sáo
Sebastiáo do Rio de Janeiro, a elevagáo do Brasil á condigáo de Reino Unido de I
Portugal e Algarves (1815), os funerais da rainha Dona Ma¡ia I ( 1816), o casamen-
to do príncipe herdeiro Dom Pedro com a Arquiduquesa l,eopoldina da Áustria
(181?) e a AclamaEáo de Dom Joáo VI (1818) exigiram a consüugáo de cenários
adequados ás novas fungóes da capital da América portuguesa, transformada em
Corte e sede de um império multicontinental. Uma arquitetura efémera, que deve-
ria expressar os significados dos novos tempos, foi erigida na cidade em cada um
desses momentos, contrastando com as dimensóes e a forma da cidade colonial
encontra pela Corte.
Além dos cenários eventuais, era necessário adaptar o espago u¡bano ás suas
novas fungóes, o que significava inte¡vir na legislagáo edilícia Logo em 1808, atra-
vés do alva¡á de 10 de maio, foi criada a Intendéncia Geral de Polícia, que procurou
sobrepor ás posturas municipais medidas ordenado¡as do espago urbano, como o
edital de 11 de junho de 1809, onde o Intendente Geral de Polícia Paulo Fernandes
Mana determinava a remoEáo das rótulas e gelosias nas sacadas e janelas das casas
de um ou ¡nais andares e sua substituigáo por grades de ferro ou balaúst¡es de ma-
deira. Essas rótulas consti.tuíam reminiscéncias mouriscas perceptíveis na própria
nomenclatura da época, que as designava como mutarabu De imediato, a interven-
gáo urbanística do governo portugués no Rio se dirigiu para o aumento do número
de habitagóes, incentivándo o ate¡ramento das áreas pantanosas e apoiando a cons-

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truQáo de sob¡ados que substrtuíssem as casas térreas. Em 1813, o comerciante
in-
glés fohn Luccok, que viveu nessa Corte tropical de 1808 a 1816' já registrava
alguns resultados das primeiras transformagóes:

Acrescentaram'se ruds noe)ds d cidde fundardm'se novos metcados,


e

en4uanrc que os untigos melhoraram muito em asseio. '* casas fizeram'


se mais generaliTadas e simetricamente cdía¿ls e pintadas; abolíram-se
as feias gelosias, e alguns dos babóes, que ficaram, vtam'se omlnentd'
dos com plantas e flores Inúmeras pequenas ,-íuend¿s e jardins enfeita'
t)am as cercanlas, trdtos de cerrd eram cuidndosamente cultiuados com
grama, verduras e lTores. As estradas foran alaryadas em várias dire'
gÓesao mesmo tempo que limpadas de mdtos e outros quejandos estor'
uos, achando-se umt noaJd em consauqdo, atraués dos mangues do oci'
dente da cídade, para a aldeia de Sao Cristóváo, aonde a família reaL
freqüentemente se retira.J

Uma das características da cidade era o fato de que a própria definiEáo


te¡rito¡ial se fizera, desde os primeiros tempos da ocupaEáo, através de sucessivas
conquistas ao mar e aos alagados, num espaEo demarcado peios morros e pelos
contrafortes das montanhas. Para i¡ do núcleo u¡bano da cidade á Quinta da Boa
Msra em Sáo Crisróváo, propriedade oferecida a DomJoáo por um negociante por-
tugués, era necessá¡io atravessar mangues que, ao serem ater¡ados e cont¡olados,
permitiram um deslocamento habitacional pára o sítio que se denominou, desde
entáo, como Cidade Nova. A falta de mo¡adias suficientes no cent¡o comegava a
provocar a busca dos a¡rabaldes como possrbilidade residencial, tanto na direEáo de
Sáo C¡istóváo como no caminho para Botafogo, seguindo a orla marítima.

A Intendéncia Geral de Polícia caberá aprovar os arruamentos da cidade, até


ser c¡iado o cargo de inspetor de obras públicas; abri¡ novas est¡adas e cuidar da
conservaEáo e limpeza das existentes, assim como das ruas, pragas e demais
logradouros públicos; fiscalizar e auxiliar as ob¡as públicas e particulares; zelar pelas
fontes e chafarizes; licenciar e fiscalizar os meios de transporte, os teatros e diverti-
mentos públicos, as casas de jogo, botequins, casas de pasto, estalagens e albergues;
fiscalizar o contrato de ar¡ematagáo da iluminaEáo da Corte. AIém disso deve¡ia
coibir os delitos de imprensa, exercendo a censura prévia; cuidar da expedigáo de
passaportes e prover os serviEos de colonizaEáo e legitimaEáo de estrangeiros e do
registro material da cadeia e do calabouEo, relativamente a esc¡avos; cuida¡ da re'
pressár:r á mendicáncia e vadiagem e da estatística da populaEáo; reprimir o contra-
bandc'; auxiliar a combater os incéndios; zelar pela conservagáo do Jardim do Pas-

t3
de Polícia na nova Corte' com todos
sei[ Público. A cdaEáo rla Intendéncia Geral
Municipal do fuo de Janeiro' o Senado da
eses poderes, limitava a aEáo da Cámara
o seu podet e responsabilidades'
Cámara, que teve efetivamente diminuídos
presenga da corte no Ri1 de
Outro aspecto a ser considerado a partir da
apenas admi-
Janeiro foi a criagáo de
um conjunto significativo de instituigóes náo
de caráter ciendfico e cultural' As-
nisüativas, mílitares e judiciárias, *u' i^rnbé*
Como anexos ao
,r-J ou. *.r. o Horto Real, a Biblioteca Real e a Imprensa Régia a'
Hospiial Real Militar sáo criados o Labor
e
Cirúrgica e Médica. Para desenvolver o
m
nr,urái, de engenharia militar é criada
" á Sé no Largo Sáo Francisco de Paula'
18 12, pu., o.rnigo que havia sido destinado
nos rno-
No d" 1813 foi inaugurado o ¡eal Teatro Sáo Joáo, palco importante
".,o do Brasil' Contudo' outra
mentos de construgáo simbólica do Reino e do Império
da Corte nos trópicos - a
instituigáo marcante terá sua génese na agáo civilizado¡a
Missáo Artística francesa'
Academia de Belas Artes - projeuda a partir de uma
da
cont¡atada em 18i6, logo a elevaEáo do Brasil a reino e antes da chegada
"pá, Seus mestres participaráo
arquiduquesa Leopoldina e da aclamagáo de Dom Joáo'
ou construindo a sua
dar."l.b."gó"s oficiaís, projetando e decorando os cenários
memória através da representagáo pictórica'
I
pago real' esteve
O antigo palácio dos vice-reis, investido das funEóes de I
de Dom Joáo Vl' as'
incorporado ao magnífico cenário montado para a aclamaEáo
gala do tempo em que a corte portuguesa
sim .o-o foi o centro das cerimÓnias de
permaneceu no Rio de Janeiro Ali se r fes
a
¡eal: nascimentos, batizados, como o de
da

tas ocasióes sempre havia lugar para o be


so
U
pompa quando das festas nacionais, no vls
minis-
iofo, -it*".", ae Portugal e por ocasiáo da apresentaqáo de credenciais dos ¡d
tros esffangeüos, enffe outros' De todas as cerimónias'
enffetanto' a que se revestiu
foi, sem dúvida, a festa da aclamagáo de Domioáo
VI corno sobe' esi
á. r.rrio.
^iurrro an
rano do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves'
do
vez que essa
A data escolhida foi o 6 de fevereiro de 1818' Era a primeira
Pago foi especialmente prepara-
celebragáo se fazia no Novo Mundo. o Gr¡eiro do
com cortinados de damasco ea
do para a ocasiáo, enquanto o palácio foi o¡namentado
janelas da praEa e da ¡ua Ditei- Eli
ca¡Lesi*. Todos os edifícios estavam enfeitados e as
ajudara a consolidar' A m(
ta ostentavam o luxo da corte e da elite local que D. Joáo
foi instalado um obelisco' clc
arquitetura eféme¡a esteve presente' No meio da praga
arco triunfal á romana qu
f"lso gr".,ito; na fre.rte dt chafariz, pelo lado do mar' um
"-
t{
e, quase diante do palácio, um templo grego consagrado á Mrnerva' O
ponto alto'
porém, era a varanda projetada por Joáo da Silva Muniz, arquiteto de Sua Majesta-
de, e que foi erguida sob a diregáo do Ba¡áo do Rio Séco' Nela trabalha¡am os
melhores artistas e oficiais. Ocupava toda a frente do convento do Carmo e pnnci-
piava desde o passadigo sobre a rua Direita, que unia o pago ao convento' até o átrio
da capela Real. Ao descrever a varanda em todos os seus detalhes, o Padre Luís
Gongalves dos Santos, o Padre Perereca, enfatizou náo apenas as caracterísdcas
externas do monumento efémero, mas também as internas, "onde tudo quonto se
diuisata era Preciso e admirável" .

Era a primeira vez que Dom Joáo se apresentava para os seus súditos da
América com todo o esplendor da realeza. Vinha com o manto real de veludo ca¡-
mesim, recamado de ouro e portando as insígnias de todas as suas ordens' E¡a acom-
panhado pelo Príncipe herdeiro, Dom Ped¡o e pelo infante Dom Miguel, como
condestável. Todas as representaEóes oficiais estavam presentes naquele ato de acla-
magáo seguido do juramento do Rei, dos príncipes e dos grandes do Reino. A acla-
maEáo foi seguida de Jé Deum na Capela Real, numa longa cerimónia religiosa. O
mesmo padre, que a tudo registrou em detalhes, comentou; "Tudo respirava rwquele
Iugar magnificdncía, e beleTa nunca vista no Rio de Juleiro" . As construgóes efémeras
"mconúavatn a uista dos espectadores e, aa mesmo tempo que excíta'¿un a grdt^sinra
üia da aclamagoo do prímeiro rcí do Nouo Mundo, eram monumentos do amol e fide'
hlade das brasileiros, cotuagrados d glória do melhor dos soberanos" O Padre Perereca
ainda descreveria, em detalhe, os demais monumentos erguidos na PraEa.

Ao ser aclamado no Novo Mundo, Dom Joáo VI encontrava, nos rituais


adotados e na decoragáo simbólica, as vinculagóes com o passado histórico da Mo-
narquia, do Reino e do Ocidente. A Corte nos trópicos fazia a síntese do Reino
Unido, que deveria extasiar a Europa. Pelas ruas da cidade espalhava-se a deco¡a-
Eáo patrocinada pelos particulares, com as casas iluminadas e os dísticos de
reve-
réncia e saudagáo ao Rei. O cenário, embora efémero, afirmava o sentido daquele
espago e o consagrava como lugar símbolo da legitimagáo do Estado monárquico. A
antiga Casa dos Covernadores, tornada palácio, também ampliara os seus significa'
dos na paisagem da Co¡te.

O espaEo da cidade é, portanto, conside¡avelmente ampliado com a presenEa


e atuaEáo de DomJoáo nos trópicos. O Rei passa a ocupar a residéncia ofertada por
Elias Antonio Lopes, na Quinta de Sáo Cristóváo, provocando o já citado desloca-
mento residencial para os caminhos da Cidade Nova, que conduziam ao novo palá-
cio. Seus passeios pelos arrabaldes foram chamando a atengáo, ao mesmo tempo em
oue as demais residéncias, na distante Fazenda Real de Santa Cruz ou na aptazível

l5
para os
uciliz'rdr¡s e tomadas corno üc'vas referéncras
iiha de Paquetá, iam seLrdo. como anotana o
i"¡,,*,*'a *::"1i.1 .ji"j*1"HI1:11"J:::::5;:Tl'"
de Lrma Da¡ r.,Lv'
escritor Afonso Henriques
que tern :ndo o BtdtLL' "r;,":*"
Dos Cl'cfes de Estado )o
sem dú
ptofrndamente' o Río de Janeíro' foi
;;;ñ;;i,!i";
rcmpofdneos' 1rü l X,i:^Zi# lT,f,*r^a a es,as,ff IT;
Iembtanqa do seu nome'r
Real das Ciéncias
de maio de 1818' um grupo de sócios da Acaciemia
Em 12 presta uma homenagem
de Lisboa que se encontra
congratulatória pela "exalt ,:;r.t"*:1:'"3:;:Í:'
t:
ti", p..*tt- Perante Dom 1o dos atos-co'
que procura expressar a imponáncia
cisco de Borja Castáo stocrler' o Novo Mundo'
mandados pelo novo
* t'"""'f""t a sede da Monarquia para
^"' qu:m leTtbrou tt1lt;'-
o pnmeito s'obe'rü1e
Se rño f oí VossaMajesnde o assenn da
'd
para a AmétícaMendional
e "t'n^ wn
reis D Jodo IY e D José'
fe"í' 'i"'":tÁni^
mún(lrquld p"nlü'"' o'
'" "'.'ho'"' e o olttro p"b
acotseLhada peb'Palre AnrbnioVieira' """1"b::!*?)1"
esto granae
¿4 aruha, ambo, a ponto de porem em execuqáo
"sti,e,un Mq"'tade o rinim- que t"n'" a-'"tolugdo
medila, foi vo"o *
poLítíca européw
'onliÁ' tu¡s cábuLos da
abragá'lt' q*";d;'''io'o
intro'fuzut'
que prec'eden'
"
un''- Á'o de cuja combmaqdo com
"1" "n''o'
" ^'n'o'o riLhmes de fen'mmos adrnírá'
'"*"n'" "*¡t'Á"-i'"l "t"ttt' 'hÁa
ter ao mui eficaz e benéfica
infLuén'
veís, que por miítl-"-^*¡'' '¿,:utos
cin na sorte dn mundo intcno'
no
um projeto anterior' a instalaEáo da Corte
Mesmo sendo o resultado de do Estado auronomo no
rnstaura um novo tempo e prepara a c'aEáo
Rio de Janeiro lmpério a ser criado e para-a
Brasil. Ao fazé-lo aponta n"'" cl c"tu'"t ""td:"d: i: criadas pelo
dt ilrrpit-t"tJt u* pto¡"'o civilizatório' Nas instituiEóes
necessidade os indica-
da Missáo A;ís;ca Francesa é que vamos encontrar
Rei e nas intengóes
parte das tentarivas de orgamzar
construEáo peculiar. construEáo que
dores dessa no mundo da proprie-
uma Europa pos'í""I' '""';:';"*"i "i"'u!' 1t'::::"''
de Império' Essas dimensóes
precisam ser
p"'J o ptoi"tá
dade e do comérc1o' passe a ocupar a
pela historlografia' faze.do com que o.campo simbólico
reavaliadas desta sessáo' onde se procu-
atengáo dos pesqti"dt'J';;;;-'^le"'fit"do''*lliado
ra examinar o novo ce ário
do Poder'


los

HUClrEc' Zaed
'
19E l dhistórin dn Reino
da
' (Padre,Pt :rereca) ' Memórias para serttir
dos
tos. Luís Gonqalves
il.i.]"*t,o: V''rl' Z' P 466 do Brasii Belo Horizonte
¡ :

sob"-9i'jti *'"o "'on"


meriücnnis
Nottt'
-ock, J^hn
ji*:,m:*;t'f"t::n:;i ifi^-'" rara' I.riscóri¿s ¿ sonhos
Sáo Pauro:

'ue
1956. P 15Ó

t7

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