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Estação de S. Bento
Edifício construído no início do século XX, no local onde existia o
Convento de São Bento de Avé-Maria, edificado no período manuelino. O
projecto da estação é da autoria do arquitecto Marques da Silva. O amplo
vestíbulo da gare foi totalmente revestido com excelentes painéis de
azulejo do pintor Jorge Colaço, colocados em 1916. Ilustram a história dos
transportes, aspectos etnográficos e acontecimentos célebres da história
portuguesa.
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Igreja do Carmo
A Igreja da Ordem Terceira do Carmo foi construída na segunda metade
do séc. XVIII, ao gosto rocócó, segundo projecto de José Figueiredo Seixas.
Em 1912, a fachada lateral foi recoberta com um grandioso painel de
azulejo, com desenho de Silvestre Silvestri, que representa a imposição
do escapulário no Monte Carmelo. No interior, destaca-se o retábulo-mor
em talha dourada.
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Igreja da Misericórdia
A igreja foi edificada na segunda metade do século XVI, mas sofreu
grandes alterações em meados do século XVIII. A frontaria foi então
reconstruída segundo desenho de Nicolau Nasoni. Profusamente
decorada, denota já a influência do rocócó. No interior, salienta-se a
capela-mor, ainda do primitivo edifício quinhentista. Pode também
apreciar-se, na sacristia, o revestimento a azulejo do século XVII.
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Palacete de Belomonte
Edifício construído na primeira metade do séc. XVIII para residência de
uma família nobre. Constitui um exemplar significativo da arquitectura
setecentista. Em 1888 foi vendido à Companhia de Caminhos de Ferro
através da África que, na frontaria, substituiu as armas dos Pachecos
Pereiras pelas suas.
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Alfândega Nova
Construído sobre estacaria no antigo areal de Miragaia, o edifício da nova
Alfândega foi projectado em 1860 pelo arquitecto francês C. Colson e
inaugurado em 1869. Durante a execução das obras houve alterações ao
nível do projecto base, com a criação de um terceiro piso nos corpos
laterais, da responsabilidade dos engenheiros Alberto e Torquato Álvares
Ribeiro. A sua construção impulsionou uma reforma urbanística da zona,
nomeadamente com a abertura da Rua Nova da Alfândega.
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Igreja de S. Francisco
A construção da igreja do convento de S. Francisco teve início no século
XIV. Tem a estrutura de um templo gótico, com reminiscências do estilo
românico. Da frontaria podemos salientar a rosácea e o portal, este
edificado já nos séculos XVII-XVIII em estilo barroco. O interior é
revestido a talha dourada da mesma época . De realçar o retábulo do altar
da capela de Nossa Senhora da Conceição, representando a Árvore de
Jessé esculpida em madeira polícroma assim como a capela de S. João
Baptista da autoria do arquitecto Diogo de Castilho, de finais do século
XV.
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Palácio da Bolsa
A construção do Palácio da Bolsa, sede da Associação Comercial do Porto,
iniciou-se em 1842, no local do antigo convento de S. Francisco. O seu
projecto é da autoria do arquitecto Joaquim da Costa Lima. O vestíbulo
que dá acesso ao pátio das Nações está coberto por uma estrutura
metálica envidraçada. No interior do Palácio destaca-se o "Salão Árabe",
inspirado no Palácio de Alhambra, bem como esculturas de Soares dos
Reis e Teixeira Lopes.
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Praça da Ribeira
A Praça tem origem num antigo mercado medieval. Foi transformada no
séc. XVIII, por iniciativa de João de Almada e Melo e com o apoio do
cônsul inglês John Whitehead. Do novo plano apenas foram construídos
os edifícios a poente, até à platibanda intermédia, e a bela fonte que serve
de pano de fundo, no lado oposto ao rio. Data ainda dessa época a
abertura da Rua de S. João, sobre o antigo leito do Rio da Vila, para ligação
à zona alta da cidade. Em 1821, foi demolido o pano da muralha
fernandina que limitava a praça a Sul.
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Alminhas da Ponte
Baixo relevo em bronze realizado em 1897 pelo escultor Teixeira Lopes
(pai), representa a tragédia da Ponte das Barcas ocorrida no dia 29 de
Março de 1809. Aquando do cerco da cidade pelas tropas francesas do
Marechal Soult, centenas de populares em fuga tentaram atravessar o rio
Douro lançando-se sobre a ponte, que cedeu sob o seu peso. É hoje um
local de crença e devoção das gentes da Ribeira.
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Ponte Luis I
Projectada pelo engenheiro Teófilo Seyrig, a ponte Luís I foi inaugurada a
31 de Outubro de 1886. É constituída por dois tabuleiros metálicos
sustentados por um grande arco de ferro e cinco pilares. O tabuleiro
superior tem uma extensão de 391,25m e o tabuleiro inferior 174 m.
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Galeria de Paris, nº 28
A Galeria de Paris foi aberta no quarteirão ocupado pelo antigo Convento
das Carmelitas, demolido no príncipio do séc. XX. Projectava-se então a
construção de uma rua com cobertura envidraçada, à semelhança das de
outras cidades europeias. Vários edifícios desta artéria são marcados pela
influência da decoração Arte Nova, como é o caso deste, construído em
1906.
Freguesia: Vitória
Muralha Fernandina
A segunda cinta de muralhas começou a ser construída por D. Afonso IV.
Terminou-se em 1376, já no reinado de D. Fernando - daí a designação de
"fernandina". Nela se abriam 4 portas, defendidas por torres, e 14
postigos. Este imponente lanço da muralha corre ao longo das Escadas do
Caminho Novo e prolonga-se, entre o casario, pela Rua Francisco Rocha
Soares. Aí ainda se vê um dos cubelos, entre os telhados.
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Cerca Primitiva
Em torno do Morro da Sé ergue-se a primitiva muralha medieval da
Cidade, construída nos séculos XI-XII, sobre anteriores alinhamentos
defensivos. Nesta muralha abriam-se as portas de Vandoma, de S.
Sebastião e de Santana, bem como o Postigo da Mentira, depois chamado
"Porta das Verdades". Desta cerca restam apenas alguns trechos
escondidos sob o casario, à excepção do troço junto a Vandoma.
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R. Augusto Rosa
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Praça da Batalha
O nome desta praça teria origem, segundo a tradição, numa batalha entre
cristãos e mouros travada neste local. No ângulo Sudoeste ficava situada
uma das portas da muralha fernandina, junto da qual ficava a Capela de
Nossa Senhora da Batalha. No séc. XVIII, a zona sofreu grandes
transformações, sendo demolida a muralha. O monumento a D. Pedro V,
da autoria de Teixeira Lopes (pai), foi inaugurado em 1866.
Praça da Batalha
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Igreja da Trindade
A Igreja foi construída no antigo Largo do Laranjal, ao longo do séc. XIX,
por iniciativa da Ordem da Trindade. O projecto, em estilo neoclássico,
pertenceu ao arquitecto Carlos Amarante. A obra sofreu diversas
alterações durante a construção, embora mantendo a orientação inicial.
No interior da Igreja destaca-se um painel de grandes dimensões do
pintor José de Brito.
Praça da Trindade
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Faculdade de Ciências
O edifício foi construído durante o séc. XIX, segundo projecto de José da
Costa e Silva, alterado depois por Carlos Amarante. De feição neoclássica,
revela a influência do estilo introduzido pela construção do Hospital de
Santo António. Aqui funcionou a Real Academia de Marinha e Comércio,
depois Academia Politécnica, e a partir de 1911 a Universidade do Porto.
Igreja de S. Nicolau
A antiga igreja medieval foi destruída por um incêndio em 1758, tendo
sido reedificada em estilo misto de clássico e barroco. É um templo de
uma só nave e no seu interior destaca-se a talha de estilo rocócó, da
autoria de Frei Manuel de Jesus Monteiro, bem como um painel do pintor
João Glama. Mantém-se ainda como sede da antiga Confraria dos Ourives.
Largo do Terreiro
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Feitoria Inglesa
Construída entre 1785 e 1790, segundo projecto da autoria do cônsul
John Whitehead, inspirado no estilo neopalladiano inglês. A fachada
principal voltada à Rua do Infante D. Henrique, tem no rés-do-chão sete
arcos que dão passagem a uma galeria exterior que antecede a entrada
principal do edifício. A frontaria remata com uma platibanda, decorada
com balaústres e festões. No interior é de salientar a escadaria e a
respectiva clarabóia, a sala de baile e a monumental cozinha.
Rua do Infante D. Henrique
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Postigo do Carvão
Das 18 portas e postigos da Muralha Fernandina, construída no séc. XIV,
este é o único que se manteve até aos nossos dias. Nele se encontrava
uma inscrição gótica da era de 1386. Através deste postigo era feita a
ligação da Rua da Fonte Taurina ao cais.
Rua da Fonte Taurina
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Rua de Baixo, 5
Rua de Cedofeita
Aberta em 1784, no prolongamento de uma antiga via, por ordem de João
de Almada e Mello. Fronteira à secular Colegiada de Cedofeita, tornou-se
numa importante zona residencial. Hoje é um dos principais eixos
comerciais da cidade. A Rua está povoada por edifícios construídos entre
os séculos XVII e XX. Durante o Cerco do Porto, o regente D. Pedro fez o
seu quartel-general no prédio nº 395, depois de bombardeada a zona do
Palácio dos Carrancas.