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No texto, está determinado que o ‘ser’ deve ter um papel, um objetivo dentro da
sociedade, onde ocorre uma interação entre o ambiente e o ser, que modifica e é modificado
conforme ocorre a evolução social. O comportamento humano é influenciado por regras e
convenções sociais que interferem diretamente nos papeis sociais.
Desta maneira os seres sociais são resultados de um processo histórico, do qual também
é influenciado pelas ações do homem.
O ser social coexiste com estes outros seres, mas opera de forma autônoma. Possui o
atributo da sociabilidade, onde se estabelece os papeis sociais e interações.
A partir das definições acima, pode-se afirmar que o homem é um animal sujeito a
conformidade do ciclo de vida, de qualquer outro: nascer, crescer, reproduzir e morrer. Porém,
o que o difere no reino animal é a inerente capacidade de modificar a realidade por meio da
consciência, atribuindo intencionalidade as suas ações, utilizando a causalidade ao seu favor,
agindo dessa maneira teleológicamente. A consciência atribui ao ser social a capacidade de
escolha, que é inexistente na natureza de outros seres.
Então, após as colocações acima, pode-se dizer que a essência do ser humano é a
consciência, pois por meio dela é possível atribuir significados, compreender coisas abstratas
e a habilidade de perceber o ambiente(realidade) ao seu redor e modifica-lo de acordo com
as necessidades individuais e coletivas. Luckás diz que Marx entende que a consciência um
produto tardio do desenvolvimento humano, tendo ela aparecido em algum momento da
história da humanidade, mas não é apenas um produto apenas acidental ‘da reprodução
biológica’: “...a consciência reflete a realidade e, sobre essa base, torna possível intervir nessa
realidade para modificá-la, quer-se dizer que a consciência tem um real poder no plano do ser
e não.”, da qual é construída socialmente e historicamente, tendo este fatores como parte de
também de sua essência.
A visão telologica defendida no texto é a materialista, em que os únicos seres que agem por
intencionalidade são os humanos e de que a natureza age de acordo com suas próprias
características inerentes onde todo movimento é provocado pelas causalidades ocasionadas
por meio da natureza ou pela ação humana, em contrapartida da visão idealista que defende
que o ser onisciente controla todas as coisas.
Por vezes, a história mostra que os resultados obtidos com certas práticas, não foi-se de
acordo com o pretendido, tal como ocorrido no âmbito de desenvolvimento econômico em
alguns estágios como com o capitalismo que ocasionou diversas crises. Como afirmado no
texto: “ Esse discrepância interior entre as posições teleológicas e os seus efeitos causais
aumentam com o crescimento das sociedades, com a intensidade da participação sócio-
humana e tais sociedades.”
4) Escolher um excerto do texto e justificar sua escolha de acordo com sua prática
profissional futura:
“ Com justa razão se pode designar o homem que trabalha, ou seja, o animal tornado
homem através do trabalho, como um ser que dá respostas”.
Brevemente, por meio das práticas orientadas em minha formação, pretendo tornar-
me um ser social cada vez mais autônomo, autoconsciente e questionador , com
capacidade de utilizar as causalidades a mim apresentadas de maneira consciente e
responsável com a finalidade de contribuir positivamente com a sociedade. Não agir
com a espontaneidade, e sim sujeito