Professional Documents
Culture Documents
Sistemas Elétricos
Prof. Washington Neves
Abril de 2018
Análise de Sistemas Elétricos
• Conceitos básicos;
2
Tópicos Abordados
– Estudo de curto-circuitos
• Componentes simétricos
• Cálculo de curto-circuitos
– Estabilidade e Compensação
Reativa
• Tipos de estabilidade
• Análise gráfica
• Métodos de controle de tensão
3
Sistema Interligado Nacional (SIN)
• Sistema Elétrico:
✓ Centrais de Geração;
✓ Transformadores;
✓ Linhas de Transmissão;
✓ Centros de Consumo (cargas);
✓ Sistemas de Proteção;
✓ Sistemas de Medição;
✓ Subestações;
▪ Elevadoras;
▪ Abaixadoras;
▪ Conversoras (CA/CC ou CC/CA);
▪ Reguladoras;
✓ Centros de Operação
(supervisão e controle).
4
Área Nordeste (SIN)
5
Plataformas de Simulação
• ATP
• Anarede (CEPEL)
• Anafas (CEPEL)
• PowerWorld Simulator
• Simulink
• Matlab
• PSS/E (Shaw Power Tech.)
6
unidade 1
Conceitos
Básicos
e Valores
por unidade
7
Conceitos Básicos e valores por unidade
• Introdução
• Fasores
• Potência Complexa
8
Introdução
9
Introdução
• Um sistema de
potência ...
– Transformadores
– Linhas de Transmissão
– Carga
10
Introdução
• Geradores
jXG
Eg
11
Introdução
• Transformador
– Circuito Equivalente
Zp n t :1 Zs
+ I ex +
Ip I1 + + I2 = I s
+
E1 E
Vp Gc Vm -jB m 2 Vs
- - -
- -
12
Introdução
• Linhas de
Transmissão
– Circuito Equivalente
RL jXL
l m
CL/2 CL/2
13
Introdução
• Carga
• Modelo da Carga
– Impedância constante
– Corrente constante
– Potência Constante
14
Fasores
• Funções Sinusoidais
v(t ) = Vmax cos(t + v )
i (t ) = I max cos(t + i )
15
Fasores
16
Fasores
Z = impedância = R + jX = Z
R = resistênci a Z é apenas um número
X = reatância complexo. Não é fasor!
X
Z = R2 + X 2 = arctan
R 17
Fasores
Diagrama fasorial quando mais de uma grandeza é envolvida
V
v(t ) = Vmax cos t
i(t ) = I maxsen t = I max cos (t − 900 )
I
Exemplo 1:
Numa determinada carga a tensão de alimentação é
v(t)=311.13sen(t+300) e a corrente é i(t)= 28.28 cos (t-300). Obtenha
os valores rms para a tensão e corrente; a expressão fasorial nas formas
polar e retangular; o diagrama fasorial da tensão e corrente tomando
cost como referência; A impedância equivalente vista dos terminais da
carga. O circuito é indutivo ou capacitivo?
18
Potência Ativa, Reativa e Aparente
ikm(t)
pkm(t) k m
Circuito
vk(t) linear A
v k (t ) = Vmax cos(t )
ikm (t ) = I max cos(t − )
cos(a − b) = cos a cosb + sena senb
Vmax I max V I
pkm (t ) = cos (1 + cos 2t ) + max max sen sen 2t 19
2 2
Potência Ativa, Reativa e Aparente
Vmax I max
= 20
2
Potência Ativa, Reativa e Aparente
Significado Físico
P = VI cos Q = VIsen S = P2 + Q2 21
Potência Complexa
P – Potência ativa (W, kW, MW)
S = P + jQ
Q – Potência reativa (var, kvar, Mvar)
S – Potência complexa (VA, kVA, MVA)
cos – fator de potência ativa (f.p.)
se a corrente estiver adiantada da tensão – f.p. em avanço;
se a corrente estiver atrasada da tensão – f.p. em atraso.
Dispositivo Equação
2
resistor P = R I res
2
indutor QL = X L I L X L = L
2 1
capacitor Qc = − X c I c XC =
C
22
Potência Complexa
IR Ix
Ix
R jX
I
Exemplo 2:
Determinar o ângulo do fator de potência , a potência complexa S e reativa Q
para uma carga de 100 kW com f.p.= 0.85 em atraso.
23
Potência Complexa
S = P + jQ
Convenção de Sinal: Icarga
Ig
Convenção do gerador. Corrente sai do
terminal positivo do elemento de circuito. Eg
Se P é positivo indica geração de energia Sg
ativa, se Q é positivo indica geração de
energia reativa.
25
Potência Complexa
Exemplo 4:
Determinar as potências ativa e reativa geradas por cada máquina da figura
abaixo. Utilizar convenção da carga. Qual das máquinas é o gerador? Determinar
também P e Q “absorvidos pela impedância”.
I Z
E1 E2 E1 = 10000 V
S1 S2 E 2 = 10030 0 V
Z = 0 + j5
E − E2
Máquina E2 é gerador
I= 1 = −10 − j 2.68 = 10,351950 A
Z
S1 = E1 (− I )* = P1 + jQ1 = 100(10 − j 2.68) = 1000 − j 268 VA
S 2 = E 2 I * = P2 + jQ2 = (86.6 + j 50)(−10 + j 2.68) = −1000 − j 268 VA
2 2
XI = 5 10.35 = 536 var
26
Potência Complexa
S = P + jQ
Carga Indutiva Sind
Sind = VI * Qind
Pind
P P
cos = =
S P2 + Q2
Pcap
S = VI * Qcap
Scap
S cap = Pcap − jQcap 27
Potência Complexa
P1 P
S = S1 + S 2 + S3
S = ( P1 + P2 + P3 ) + j (Q1 + Q2 + Q3 )
28
Sistema Trifásico Equilibrado
c
Ecn Ean = Emax cos t
b
Ecn a = 1120 0
Seq+
Seq + (abc )
Ean
Ean = E 0 0
Z Ian
B
a A
c Ean ZY
ZY
Ecn In
n
N
Ebn ZY
Z Ibn
b
B
Sistema Equilibrado
In=0, basta resolver o sistema como se fosse monofásico com neutro ideal.
30
Sistema Trifásico Equilibrado
Z Ic
Z Ia
A
a
Ean C Z
c
Ecn ICA
n
IBC IAB
Z Z
Ebn
Z Ib
b
B
Sistema Equilibrado
Existe um sistema Y equivalente. Novamente, basta resolver o
sistema como se fosse monofásico com neutro ideal. 31
Sistema Trifásico Equilibrado
Z Icn
Z Ian
a A B
Ean Z / 3
c
Ecn Z / 3
n
N
Ebn
Z / 3
Z Ibn
b
B
32
Sistema Trifásico
Z Ic
C
Z Ia
A
Carga
a Ib
c Ean Z B Trifásica
Ecn
n
Na carga
Ebn
S3 = VAn I a* + VBn Ib* + VCn I c*
b
Sistema Equilibrado
S3 = 3 VAB I a
33
Sistema por unidade
Quantidade Física
Quantidade pu =
Quantidade base
35
Sistema 3
2
Vbase Vbase
Z base = =
I base Sbase
36
Mudança de Base
Dados p.u. de fabricantes de equipamentos podem ter bases
diferentes e precisam ser convertidos para uma mesma base
Z físico Z físico
Z p.u.base1 = Z p.u.base 2 =
Z base1 Z base 2
Z base1
Z p.u.base 2 = Z p.u.base1
Z base 2
2
Vbase1 S base 2
Z p.u.,base 2 = Z p.u.base1
S
Vbase 2 base1
37
Mudança de Base
Exemplo 5
38
Exercício
39
Exercícios 1.1, 1.4, 1.8, 1.11, 1.16, 1.19, 1.22,
1.23.
Livro: Grainger, J.J., Stevenson Jr., W. D., Power System Analysis,
New York: McGraw-Hill, 1994. ISBN 0-07-061293-5.
40