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Lição 5 - Respostas Salvação somente pela fé - O Livro de Romanos

A Fé de Abraão 28 de outubro a 07 de novembro de 2017

❉ Sábado à tarde, 28 de outubro 2017 – INTRODUÇÃO

VERSO PARA MEMORIZAR: “Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes,
confirmamos a lei” (Rm 3:31). cf. Mt 5.17; Mc 5.13; Gl 3.15-16, 21-24.

Satanás declarou que a misericórdia destruía a justiça, que a morte de Cristo anulava a lei do Pai. Fosse
possível ser a lei mudada ou anulada, então não era necessário Cristo ter morrido. Anular a lei, porém, seria
imortalizar a transgressão e colocar o mundo sob o domínio de Satanás. Foi porque a lei é imutável, porque o
homem só se pode salvar mediante a obediência a seus preceitos, que Jesus foi erguido na cruz. Todavia, os
próprios meios por que Cristo estabeleceu a lei, foram apresentados por Satanás como destruindo-a. A esse
respeito sobrevirá o derradeiro conflito da grande luta entre Cristo e Satanás. O ser defeituosa a lei
pronunciada pela própria voz divina, o haverem sido certas especificações postas à margem, eis a pretensão
apresentada agora por Satanás. É o último grande engano que ele há de trazer sobre o mundo. O Desejado de
Todas as Nações, p. 762, 764: “Está consumado”.

Visto que a lei do Senhor é perfeita, e portanto imutável, é impossível aos homens pecadores satisfazer, por si
mesmos, a norma de sua exigência. Foi por isso que Jesus veio como nosso Redentor. Era Sua missão,
mediante o tornar os homens participantes da natureza divina, pô-los em harmonia com os princípios da lei
celestial. Quando abandonamos nossos pecados, e recebemos a Cristo como nosso Salvador, a lei é exaltada.
Pergunta o apóstolo Paulo: “Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei”
(Rm 3:31). A promessa do novo concerto, é: “Porei as Minhas leis em seus corações, e as escreverei em seus
entendimentos” (Hb 10:16). Conquanto o sistema de símbolos que apontava para Cristo como o Cordeiro de
Deus que devia tirar o pecado do mundo havia de passar com Sua morte, os princípios de justiça contidos no
Decálogo são tão imutáveis como o trono eterno. Nenhum mandamento foi anulado, nem um jota ou um til foi
mudado. Os princípios dados a conhecer ao homem no Paraíso como a grande lei da vida, existirão, imutáveis,
no Paraíso restaurado. Quando o Éden voltar a florir na Terra, a lei divina do amor será obedecida por todos
debaixo do Sol (O Maior Discurso de Cristo, p. 50).

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❉ DOMINGO, 29 DE OUTUBRO 2017 – A LEI

1. Qual é o argumento de Paulo em Romanos 3:31? Por que ele é tão importante?

Rm 3:31, (ACF 1753/1995); 31 Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei.

Resposta 1. Embora sejamos salvos pela graça mediante a fé, a obediência à lei moral continua valendo. A lei
mantém sua função ética. Paulo afirmou enfaticamente que a fé não anula a lei de Deus. Porém, mesmo
aqueles que guardavam a lei ou todo o corpo de leis do Antigo Testamento nunca foram salvos por essa
prática. A religião do Antigo Testamento, assim como a do Novo, sempre teve como base a graça de Deus,
concedida aos pecadores pela fé.

2. Leia Romanos 4:1-8. Por que no Antigo Testamento a salvação era pela fé e não pelas obras da lei?

Rm 4:1-8, (NVI); 1 Portanto, que diremos do nosso antepassado Abraão? 2 Se de fato Abraão foi justificado
pelas obras, ele tem do que se gloriar, mas não diante de Deus. 3 Que diz a Escritura? "Abraão creu em Deus,
e isso lhe foi creditado como justiça". 4 Ora, o salário do homem que trabalha não é considerado como favor,
mas como dívida. 5 Todavia, àquele que não trabalha, mas confia em Deus que justifica o ímpio, sua fé lhe é
creditada como justiça. 6 Davi diz a mesma coisa, quando fala da felicidade do homem a quem Deus credita
justiça independente de obras: 7 "Como são felizes aqueles que têm suas transgressões perdoadas, cujos
pecados são apagados. 8 Como é feliz aquele a quem o Senhor não atribui culpa".

Resposta 2. Abraão se tornou justo porque “creu em Deus”; Davi afirmou que é feliz aquele a quem Deus
atribui justiça, independentemente da lei. Se Davi tivesse que ser salvo pela lei, ele jamais teria alcançado a
salvação. O perdão foi um ato da graça de Deus. A religião judaica sempre foi uma religião da graça, o
legalismo foi uma perversão dela, não seu fundamento. Portanto, o próprio Antigo Testamento ensina a
justificação pela fé. A graça é ensinada em todas as suas páginas.

O apóstolo Paulo apresenta claramente a relação entre a fé e a lei, no novo concerto. Diz ele: "Sendo pois
justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo." Rom. 5:1. "Anulamos, pois, a lei
pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei." Rom. 3:31. "Porquanto o que era impossível à lei,
visto como estava enferma pela carne" - ou seja, ela não podia justificar o homem, porque em sua natureza
pecaminosa este não a poderia guardar - "Deus, enviando o Seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo
pecado condenou o pecado na carne; para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos
segundo a carne, mas segundo o Espírito." Rom. 8:3 e 4. Patriarcas e Profetas, pág. 373.

O concerto da graça foi feito primeiramente com o homem no Éden, quando, depois da queda, foi feita uma
promessa divina de que a semente da mulher feriria a cabeça da serpente. A todos os homens esse concerto
oferecia perdão, e a graça auxiliadora de Deus para a futura obediência mediante a fé em Cristo. Prometia-lhes
também vida eterna sob condição de fidelidade para com a lei de Deus. Assim os patriarcas receberam a
esperança da salvação. Esse mesmo concerto foi renovado a Abraão, na promessa: “Em tua semente serão
benditas todas as nações da Terra” (Gn 22:18). Essa promessa apontava para Cristo. Assim Abraão a
compreendeu (Gl 3:8 e 16), e confiou em Cristo para o perdão dos pecados. Foi essa fé que lhe foi atribuída
como justiça. O concerto com Abraão mantinha também a autoridade da lei de Deus. […] Se bem que esse
concerto tivesse sido feito com Adão e renovado a Abraão, não poderia ser ratificado antes da morte de Cristo.
Existira pela promessa de Deus desde que se fez a primeira indicação de redenção. Foi aceito pela fé; contudo,
ao ser ratificado por Cristo, é chamado um novo concerto. A lei de Deus foi a base desse concerto, que era
simplesmente uma disposição destinada a levar as pessoas de novo à harmonia com a vontade divina,
colocando-as onde poderiam obedecer à lei de Deus (Patriarcas e Profetas, p. 370, 371).

Ninguém jamais se torna melhor pela denúncia e recriminação. Falar de sua culpa a uma pessoa tentada, de

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modo algum lhe incute a resolução de ser melhor. Encaminhem os errantes, desanimados, para Aquele que é
capaz de salvar perfeitamente a todos os que vão a Ele. Mostrem-lhe o que ele se pode tornar. Digam-lhe que
não há nele coisa alguma que o recomende a Deus, mas que Cristo morreu por ele a fim de que ele possa ser
aceito no Amado. Inspirem-lhe esperança, mostrando-lhe que na força de Cristo ele pode proceder melhor.
Apresentem-lhe as possibilidades que lhe pertencem. Apontem-lhe as alturas que pode alcançar. Ajudem-no a
apegar-se à misericórdia do Senhor, a confiar em Seu poder de perdoar. Jesus está à espera para tomá-lo pela
mão, desejoso de dar-lhe poder para levar uma vida nobre, virtuosa (Mente, Caráter e Personalidade, v. 2, p.
453).

❉ SEGUNDA, 30 DE OUTUBRO 2017 – DÚVIDA OU GRAÇA?

A questão com a qual Paulo estava lidando era muito mais do que apenas teologia. Ela vai à essência da
salvação e do nosso relacionamento com Deus.

3. Leia Romanos 4:6-8. Como Paulo expandiu o tema da justificação pela fé?

Rm 4:6-8, (ARA-2); 6 E é assim também que Davi declara ser bem-aventurado o homem a quem Deus atribui
justiça, independentemente de obras: 7 Bem-aventurados aqueles cujas iniqüidades são perdoadas, e cujos
pecados são cobertos; 8 bem-aventurado o homem a quem o Senhor jamais imputará pecado.

Resposta 3. Paulo usando aqui o exemplo de Davi argumenta que se eu creio, por causa da minha fé que lança
mão da graça de Deus, Sua justiça me é imputada e eu estou salvo. Posso agora servir a Deus e cumprir Sua
lei, não para ser salvo, mas porque fui salvo.

“O pecador tem que ir a Cristo, com fé, apropriar-se de Seus méritos, depor seus pecados sobre o Portador dos
pecados e receber Seu perdão. Foi por causa disso que Cristo veio ao mundo. Assim é imputada a justiça de
Cristo ao pecador arrependido e crente. Torna-se então membro da família real” (Ellen G. White, Mensagens
Escolhidas, v. 1, p. 215).

A transgressão de Davi foi perdoada porque ele humilhou seu coração perante Deus em arrependimento e
contrição de alma e creu que se cumpriria a promessa do perdão de Deus. Confessou seu pecado, arrependeu-
se e se reconverteu. No enlevo da segurança do perdão, exclamou: "Bem-aventurado aquele cuja iniqüidade é
perdoada, cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não atribui iniqüidade e em cujo
espírito não há dolo." A bênção vem por causa do perdão; o perdão vem mediante a fé em que o grande
Portador de pecados assume o pecado confessado. Todas as nossas bênçãos provêm, assim, de Cristo. Sua
morte é o sacrifício expiatório por nossos pecados. É Ele o grande meio através do qual recebemos a
misericórdia e o favor de Deus. Ele é na realidade, então, o Originador, Autor, bem como o Consumador de
nossa fé. Manuscrito 21, 1891 (Manuscript Releases, vol. 9, págs. 300 e 301).

Não bastava aos discípulos de Jesus serem instruídos quanto à natureza de Seu reino. O que necessitavam era
uma mudança de coração que os pusesse em harmonia com seus princípios. Chamando a Si uma criancinha,
Jesus a colocou no meio deles; e, envolvendo ternamente o pequenino nos braços, disse: “Em verdade vos
digo que, se vos não converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos
Céus” (Mt 18:3). A simplicidade, o esquecimento de si mesma e o confiante amor de uma criancinha, são os
atributos estimados pelo Céu. São essas as características da verdadeira grandeza. Jesus tornou a explicar aos
discípulos que Seu reino não se caracteriza por terrena dignidade e ostentação. Junto a Jesus esquecem-se
todas essas distinções. O rico e o pobre, o instruído e o ignorante se encontram, sem nenhuma ideia de classe
ou mundana preeminência. Todos se aproximam como pessoas compradas por sangue, igualmente
dependentes dAquele que as redimiu para Deus (O Desejado de Todas as Nações, p. 437).

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Apenas pela fé no nome de Cristo o pecador pode salvar-se. … A fé em Cristo não é obra da natureza, mas,
sim, atuação de Deus sobre o espírito humano, efetuada na vida pelo Espírito Santo, que revela Cristo, como
Cristo revelou o Pai. “A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não
veem” (Hb 11:1). Com seu poder de justificar e santificar, está acima daquilo a que os homens chamam
ciência. É a ciência das realidades eternas. A ciência humana é muitas vezes ilusória e desencaminhadora, mas
essa ciência celestial jamais desencaminha. É tão simples que uma criança a pode compreender, e todavia os
homens mais eruditos não a podem explicar. É inexplicável e imensurável, está além da capacidade humana
expressá-la. Que inexprimível amor manifestou o Salvador para com os filhos dos homens! Ele não só afasta o
estigma do pecado, mas também limpa e purifica a alma, vestindo-a das roupagens de Sua própria justiça, que
é imaculada, tecida nos teares do Céu. Ele não só alivia da maldição o pecador, mas leva-o à união consigo,
fazendo incidir sobre ele os brilhantes raios de Sua justiça. O Universo celestial dá-lhe as boas-vindas, e ele é
aceito no amado Filho de Deus. Que glória pode o homem caído, mediante arrependimento e fé, devolver a
Deus! (Nos Lugares Celestiais [MM 1968], p. 48, 49).

❉ TERÇA, 31 DE OUTUBRO 2017 – A PROMESSA

Hoje faz 500 anos que Martinho Lutero pendurou suas 95 teses na porta da igreja de Wittenberg. É
maravilhoso o fato de que o assunto de hoje também aborda a essência da salvação pela fé.

Em Romanos 4:13, “promessa” e “lei” são contrastadas. Paulo estava buscando estabelecer um pano de fundo
do Antigo Testamento para seu ensino da justificação pela fé. Ele encontrou um exemplo em Abraão, a quem
todos os judeus aceitavam como antepassado deles. A aceitação ou a justificação havia ocorrido para Abraão
completamente à parte da lei.

4. Leia Romanos 4:14-17. De que maneira Paulo continuou mostrando como a salvação pela fé era central no
Antigo Testamento? Veja também Gl 3:7-9.

Rm 4:14-17, (NVI); 14 Pois se os que vivem pela lei são herdeiros, a fé não tem valor, e a promessa é inútil;
15 porque a lei produz a ira. E onde não há lei, não há transgressão. 16 Portanto, a promessa vem pela fé, para
que seja de acordo com a graça e seja assim garantida a toda a descendência de Abraão; não apenas aos que
estão sob o regime da lei, mas também aos que têm a fé que Abraão teve. Ele é o pai de todos nós. 17 Como
está escrito: "Eu o constituí pai de muitas nações". Ele é nosso pai aos olhos de Deus, em quem creu, o Deus
que dá vida aos mortos e chama à existência coisas que não existem, como se existissem.

Gl 3:7-9, (ARA-2); 7 Sabei, pois, que os da fé é que são filhos de Abraão. 8 Ora, tendo a Escritura previsto
que Deus justificaria pela fé os gentios, preanunciou o evangelho a Abraão: Em ti, serão abençoados todos os
povos. 9 De modo que os da fé são abençoados com o crente Abraão.

Resposta 4. Paulo nós ensina que buscar receber as promessas de Deus por meio da lei, ele disse, torna a fé
vazia, até inútil. Essas são palavras fortes, mas seu argumento foi que a fé salva, e a lei condena. Ele estava
tentando ensinar sobre a inutilidade de buscar a salvação mediante a mesma coisa que nos leva à condenação.
Todos nós, judeus e gentios, transgredimos a lei e, portanto, todos necessitamos da mesma coisa de que
Abraão necessitou: a justiça salvadora de Jesus creditada a nós pela fé, a verdade que por fim levou à Reforma
Protestante.

E a Bíblia claramente ensina que as promessas feitas a Abraão devem cumprir-se por meio de Cristo. Todos os
que são de Cristo são "descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa" - herdeiros de uma
"herança incorruptível, incontaminável, e que se não pode murchar" (Gál. 3:19; I Ped. 1:4), a saber, a Terra

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livre da maldição do pecado. Pois "o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos, debaixo de todo o céu, serão
dados ao povo dos santos do Altíssimo" (Dan. 7:27); e "os mansos herdarão a Terra, e se deleitarão na
abundância de paz". Sal. 37:11. Deus proporcionou a Abraão uma perspectiva desta herança imortal, e com
esta esperança ele se contentou. "Pela fé habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em
cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa. Porque esperava a cidade que tem
fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus." Heb. 11:9 e 10. A respeito da posteridade de Abraão está
escrito: "Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas, vendo-as de longe, e crendo-as e
abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na Terra." Heb. 11:13. Devemos morar neste
mundo como peregrinos e estrangeiros se quisermos alcançar uma pátria "melhor, isto é, a celestial". Heb.
11:16. Aqueles que são filhos de Abraão estarão a procurar a cidade que ele estava, "da qual o artífice e
construtor é Deus". Patriarcas e profetas pp. 169-170.

Em uma visão da noite ouviu de novo a voz divina. “Não temas, Abraão”, foram as palavras do Príncipe dos
príncipes; “Eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão” (Gn 15:1-5). Mas sua mente estava tão oprimida
com sinais que ele não pôde então apreender a promessa com implícita confiança, como antes fazia. Orou
pedindo alguma prova palpável de que ela se cumpriria. E como deveria cumprir-se a promessa do concerto,
enquanto o dom de um filho lhe era recusado? “Que me hás de dar”, disse ele, “pois ando sem filhos?” (Gn
15:2). “E eis que um nascido na minha casa será o meu herdeiro” (Gn 15:3). Propôs fazer de seu fiel servo
Eliézer seu filho adotivo, e herdeiro de suas posses. Mas foi-lhe assegurado que um filho dele mesmo seria seu
herdeiro. Levado para fora de sua tenda, foi-lhe dito que olhasse para as incontáveis estrelas a resplandecer
nos céus. E, quando ele fez isso, foram proferidas estas palavras: “Assim será a tua semente” (Gn 15:5). “Creu
Abraão a Deus, e isso lhe foi imputado como justiça” Rm 4:3. Patriarcas e Profetas, p. 136, 137.

Conquanto tenhamos de estar em harmonia com a lei de Deus, não somos salvos pelas obras da lei; contudo,
não podemos ser salvos sem obediência. A lei é a norma pela qual é avaliado o caráter. Mas não podemos
absolutamente guardar os mandamentos de Deus sem a graça regeneradora de Cristo. Só Jesus pode purificar-
nos de todo pecado. Ele não nos salva pela lei, nem nos salvará na desobediência à lei. Nosso amor a Cristo
será proporcional à profundeza de nossa convicção do pecado. No entanto, ao vermos a nós mesmos,
desviemos o olhar para Jesus, que a Si mesmo Se deu por nós para que pudesse remir-nos de toda iniquidade.
Pela fé apoderemo-nos dos méritos de Cristo, e será aplicado o sangue que purifica a alma. Quão mais
claramente discernirmos os males e os perigos a que temos estado expostos, tanto mais gratos seremos pela
libertação por meio de Cristo. O evangelho de Cristo não dá licença aos homens para transgredirem a lei, pois
foi pela transgressão que se abriram sobre o nosso mundo as comportas da aflição (Fé e Obras, p. 95, 96).

Há um tipo de crença que não é uma fé salvadora. A Palavra de Deus declara que os demônios creem e
tremem. A assim chamada fé que não opera por amor e purifica a alma, não justificará ninguém. Diz o
apóstolo: “Verificais que uma pessoa é justificada por obras e não por fé somente” (Tg 2:24). Abraão
acreditava em Deus. Como sabemos que ele tinha fé? Suas obras testificavam do caráter de sua fé, e sua fé lhe
foi imputada para justiça. Precisamos da fé de Abraão em nossos dias, a fim de iluminar as trevas que nos
cercam, impedindo a doce luz do amor de Deus e tolhendo o crescimento espiritual. Nossa fé deve ser fecunda
em boas obras, pois a fé sem as obras é morta. Cada dever executado, cada sacrifício feito em nome de Jesus,
resulta numa recompensa excelente. No próprio ato do dever Deus fala e dá a Sua bênção (Refletindo a Cristo,
p. 71).

❉ QUARTA, 01 DE NOVEMBRO 2017 – LEI E FÉ

5. “O princípio de que o homem pode se salvar por suas próprias obras, […] está na base de toda religião pagã
[…]. Onde quer que seja mantido, os homens não têm barreira contra o pecado” (Ellen G. White, O Desejado
de Todas as Nações, p. 21). O que isso significa? Por que a ideia de que podemos nos salvar por meio de

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nossas obras nos deixa tão abertos ao pecado?

Resposta 5.

6. Como Paulo explicou a relação entre a lei e a fé em Gálatas? (Veja Gl 3:21-23).

Gl 3:21-23, (NVI); 21 Então, a lei opõe-se às promessas de Deus? De maneira nenhuma! Pois, se tivesse sido
dada uma lei que pudesse conceder vida, certamente a justiça viria da lei. 22 Mas a Escritura encerrou tudo
debaixo do pecado, a fim de que a promessa, que é pela fé em Jesus Cristo, fosse dada aos que crêem. 23
Antes que viesse esta fé, estávamos sob a custódia da lei, nela encerrados, até que a fé que haveria de vir fosse
revelada.

Resposta 6. A fé nos Liberta de estar debaixo da lei, sob sua tutela.

La ley exige completa obediencia durante toda la vida humana, por lo tanto la obediencia actual no puede
expiar ni un solo pecado pasado. Por otra parte, sin un corazón renovado por la gracia de Cristo no podemos
obedecer la ley divina. Nuestros corazones son malos por naturaleza y no pueden producir cosa buena.
"¿Quién hará limpio a lo inmundo? Nadie" (Job 14:4). Todo lo que el ser humano puede hacer sin Cristo está
contaminado con egoísmo y pecaminosidad. Aquel que está tratando de alcanzar el cielo por sus propias obras
al guardar la ley, está intentando lo imposible. Es verdad que nadie puede ser salvado en la desobediencia,
pero sus obras provienen de Cristo quien obra en él tanto el querer como el hacer por su buena voluntad. Si el
ser humano pudiera salvarse por sus propias obras, tendría algo de lo cual regocijarse, pero no puede hacerlo,
puesto que es solamente por la gracia de Cristo que puede recibir el poder para realizar buenas obras (The
General Conference Bulletin, 5 de marzo, 1895).

A lei de Deus, sendo a revelação de Sua vontade, a transcrição de Seu caráter, deve permanecer para sempre,
"como uma fiel testemunha no Céu". Nenhum mandamento foi anulado; nenhum jota ou til se mudou. Diz o
salmista: "Para sempre, ó Senhor, a Tua palavra permanece no Céu." Sal. 119:89. O Grande Conflito, pág. 434.

Desde o princípio a grande controvérsia fora a respeito da lei de Deus. Satanás procurara provar que Deus era
injusto, que Sua lei era defeituosa, e que o bem do Universo exigia que ela fosse mudada. Atacando a lei,
visava ele subverter a autoridade de seu Autor. Patriarcas e Profetas, pág. 69.

Por meio das tentações de Satanás o gênero humano todo se tornou transgressor da lei de Deus; mas, pelo
sacrifício de Seu Filho, abriu-se um caminho por onde podem voltar a Deus. Mediante a graça de Cristo,
podem habilitar-se a prestar obediência à lei do Pai. Patriarcas e Profetas, pág. 338.

Se Satanás tiver sucesso em levar o ser humano a considerar meritórias e justas as próprias obras, ele sabe que
pode vencê-lo em suas tentações, e torná-lo sua vítima e presa. ... Marque as ombreiras de suas portas com o
sangue do Cordeiro do Calvário, e você estará seguro (Ellen G. White, Review and Herald, 3 de setembro de
1889).

É pela fé que os olhos espirituais contemplam a glória de Jesus. … Pela fé, o homem apreende luz divina de
Cristo. Vemos incomparáveis atrativos em Sua pureza e humildade, em Sua abnegação, Seu assombroso
sacrifício para salvar o ser humano caído. A contemplação de Cristo leva o homem a dar-se a si próprio o
devido valor. […] A possibilidade de ser semelhante a Jesus, a quem ama e adora, inspira-lhe aquela fé que
opera por amor e purifica a alma. […] Jesus é mais precioso à pessoa que O contempla com os olhos da fé,
que tudo o mais; e o crente é mais precioso a Jesus que o fino ouro de Ofir. Cristo olha às próprias mãos – os
sinais da crucifixão ali se encontram; e Ele diz: “Eis que, na palma das Minhas mãos, te tenho gravado; os teus
muros estão continuamente perante Mim” (Is 49:16). O cristão se acha murado pelas ricas, plenas promessas
de um infinito Deus (Para Conhecê-Lo, p. 56).

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Temos Sua promessa. Temos o direito de posse à propriedade real no reino da glória. Nunca foi elaborado um
título de propriedade mais estritamente de acordo com a lei, nem assinado de modo mais legível, do que o que
dá ao povo de Deus o direito às mansões celestiais. “Não se turbe o vosso coração”, diz Cristo; “credes em
Deus, crede também em Mim. Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, Eu vo-lo teria dito.
Pois vou preparar-vos lugar. E, quando Eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para Mim mesmo,
para que, onde Eu estou, estejais vós também” Jo 14:1-3. Visões do Céu, p. 35).

Todos os que quiserem podem ser incluídos na promessa do concerto. Precioso é o preço pago pela nossa
redenção – o sangue do Filho unigênito de Deus. Cristo passou pela terrível prova da aflição. Sua natureza
humana foi provada ao máximo. Ele sofreu a pena de morte da transgressão do homem. Tornou-Se o substituto
e penhor do pecador. É poderoso para mostrar o fruto de Seus sofrimentos e morte, em Sua ressurreição dentre
os mortos. Do fendido túmulo de José repercute a proclamação: “‘Eu sou a ressurreição e a vida’ (Jo 11:25).
Os que creem em Mim e fazem as obras de justiça que Eu faço, são justificados, santificados, embranquecidos
e provados. Obtiveram piedade e vida eterna” (O Cuidado de Deus[MM 1995], p. 264.

No instante em que, pela fé, vocês lançarem mão às promessas de Deus, e disserem: Eu sou a ovelha perdida
que Jesus veio salvar, nova vida tomará posse de vocês, e receberão força para resistir ao tentador. Mas a fé
necessária para lançar mão das promessas não vem por intermédio dos sentimentos. “A fé é pelo ouvir, e o
ouvir pela Palavra de Deus” (Rm 10:17). Vocês não devem esperar que se efetue alguma grande mudança; não
devem esperar sentir maravilhosa emoção. O Espírito de Deus deve impressionar sua mente. […] Deem
crédito à Palavra de Deus, dizendo: Ele me ama; deu a vida por mim; e Ele me salvará (Nos Lugares Celestiais
[MM 1968], p. 116).

❉ QUINTA, 02 DE NOVEMBRO 2017 – A LEI E O PECADO

Muitas vezes ouvimos pessoas dizendo que a lei foi abolida na nova aliança, e então elas citam textos que
supostamente provam esse argumento. A lógica por trás dessa afirmação, no entanto, não é muito sólida, nem a
teologia.

7. Leia 1 João 2:3-6; 3:4 e Romanos 3:20. O que esses textos revelam sobre a relação entre lei e pecado?

1Jo 2:3-6, (NVI); 3 Sabemos que o conhecemos, se obedecemos aos seus mandamentos. 4 Aquele que diz:
"Eu o conheço", mas não obedece aos seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele. 5 Mas, se
alguém obedece à sua palavra, nele verdadeiramente o amor de Deus está aperfeiçoado. Desta forma
sabemos que estamos nele: 6 aquele que afirma que permanece nele, deve andar como ele andou.

1Jo 3:4, (NVI); 4 Todo aquele que pratica o pecado transgride a Lei; de fato, o pecado é a transgressão da Lei.

Rm 3:19-20, (ARA-2); 19 Ora, sabemos que tudo o que a lei diz, aos que vivem na lei o diz para que se cale
toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus, 20 visto que ninguém será justificado diante dele por
obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado.

Resposta 7. “Ninguém será Justificado diante dEle por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno
conhecimento do pecado” (Rm 3:20).

Os homens hão de certamente estabelecer suas leis para anular as de Deus. Procurarão obrigar a consciência
de outros, e, em seu zelo para impor essas leis, oprimirão os semelhantes. A guerra contra a lei divina,
começada no Céu, continuará até ao fim do tempo. Todo homem será provado. Obediência ou desobediência,

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eis a questão a ser assentada por todo o mundo. Todos serão chamados a escolher entre a lei divina e as
humanas. Aí se traçará a linha divisória. Não existirão senão duas classes. Todo caráter será plenamente
desenvolvido; e todos mostrarão se escolheram o lado da lealdade ou o da rebelião. Então virá o fim. Deus
reivindicará Sua lei e livrará Seu povo. Satanás e todos quantos se lhe houverem unido em rebelião serão
extirpados. O pecado e os pecadores perecerão, raiz e ramos (Mal. 4:1) O Desejado de Todas as Nações, p.
764: “Está consumado”.

Somos pecaminosos, e incapazes por nós próprios de praticar as palavras de Cristo. Mas Deus fez uma
provisão, através da qual o pecador condenado pode ficar livre de qualquer mancha. "Se, todavia, alguém
pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo." I João 2:1. "Se confessarmos os nossos pecados,
Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça." I João 1:9. Mas enquanto
Cristo salva o pecador, Ele não remove a lei que condena o pecador. ... A lei nos mostra os pecados, da mesma
maneira que um espelho nos mostra que nosso rosto não está limpo. O espelho não pode limpar o rosto; esta
não é sua finalidade. Assim também com a lei. Ela aponta nossos defeitos, e nos condena, mas não tem poder
para salvar-nos. Precisamos ir a Cristo, a fim de obter perdão. Ele tomará nossa culpa sobre Si, e nos
justificará perante Deus. E Ele não apenas nos libertará do pecado, mas nos dará poder para obedecer à
vontade de Deus. Refletindo a Cristo, p. 47.

O desejo de uma religião fácil, que não exija esforço, renúncia, nem ruptura com as loucuras do mundo, tem
tornado popular a doutrina da fé, e da fé somente; mas que diz a Palavra de Deus? Declara o apóstolo Tiago:
"Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé
salvá-lo? ... Queres, pois, ficar certo, ó homem insensato, de que a fé sem as obras é inoperante? Não foi por
obras que Abraão, o nosso pai, foi justificado, quando ofereceu sobre o altar o próprio filho, Isaque? Vês como
a fé operava juntamente com as suas obras; com efeito, foi pelas obras que a fé se consumou. ... Verificais que
uma pessoa é justificada por obras e não por fé somente." Tia. 2:14-24.
O testemunho da Palavra de Deus é contra esta doutrina perigosa da fé sem as obras. Não é fé pretender o
favor do Céu sem cumprir as condições necessárias para que a graça seja concedida: é presunção; pois que a fé
genuína se fundamenta nas promessas e disposições das Escrituras. … O cometer o pecado conhecido faz
silenciar a voz testemunhadora do Espírito e separa a alma de Deus. "Pecado é o quebrantamento da lei." E
"qualquer que peca [transgride a lei] não O viu nem O conheceu". I João 3:6. Conquanto João em suas
epístolas trate tão amplamente do amor, não hesita, todavia, em revelar o verdadeiro caráter dessa classe de
pessoas que pretende ser santificada ao mesmo tempo em que vive a transgredir a lei de Deus. "Aquele que
diz: Eu O conheço, e não guarda os Seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade. Aquele,
entretanto, que guarda a Sua Palavra, nele, verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado o amor de Deus. Nisto
sabemos que estamos nEle." I João 2:4 e 5.
Esta é a pedra de toque de toda profissão de fé. Não podemos atribuir santidade a qualquer pessoa sem aferi-la
pela medida da única norma divina de santidade, no Céu e na Terra. Se os homens não sentem o peso da lei
moral, se amesquinham e consideram levianamente os preceitos de Deus, se violam o menor desses
mandamentos, e assim ensinam os homens, não serão de nenhum apreço à vista do Céu, e podemos saber que
suas pretensões são destituídas de fundamento. E a alegação de estarem sem pecado é em si mesma evidência
de que aquele que a alimenta longe está de ser santo. É porque não tem nenhuma concepção verdadeira da
infinita pureza e santidade de Deus, ou do que devem ser os que se hão de harmonizar com Seu caráter; é
porque não aprendeu o verdadeiro conceito da pureza e perfeição supremas de Jesus, bem como da
malignidade e horror do pecado, que o homem pode considerar-se santo. O Grande Conflito, págs. 472 e 473.

Foi a justiça revelada em Sua vida que O distinguiu do mundo. Olhando Para o Alto (Meditações Matinais,
1983), pág. 297.

Participe deste ministério: Banco Bradesco / Ag. 1991-7 / Conta Corrente 10.539-2 / Gerson Gomes Ramos

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