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SAÚDE DA MULHER
SAÚDE COLETIVA
INTRODUÇÃO:
Câncer de Mama
Sinais e sintomas
Em casos raros, aquilo que inicialmente aparenta ser um fibroadenoma (nódulo duro, móvel e
não-canceroso) pode na realidade ser um tumor filoide, responsável por 0,5% dos cancros da mama.
Estes tumores formam-se no estroma (tecido conjuntivo) da mama e são classificados em benignos,
duvidosos ou malignos.
Existem também sintomas não específicos de cancro da mama; isto é, sintomas que também
podem ser manifestações de outras doenças. A perda de peso inexplicável pode por vezes ser um
sinal de câncer da mama, assim como sintomas de febre e calafrios. As dores nos ossos ou
articulações, icterícia e sintomas neurológicos podem por vezes ser manifestações de cancro da
mama metastático. A dor nas mamas é uma ferramenta pouco fidedigna para determinar a presença
ou ausência de cancro da mama, mas pode ser indicativa de outras doenças mamárias.
O Câncer de Colo de Útero é uma lesão invasiva intrauterina ocasionada principalmente pelo
HPV, o papilomavírus humano. Este pode se manifestar através de verrugas na mucosa da vagina,
do pênis, do ânus, da laringe e do esôfago, ser assintomático ou causar lesões detectadas por exames
complementares. É uma doença demorada, podendo levar de 10 a 20 anos para o seu
desenvolvimento.
• Dor abdominal ou pélvica constante, que pode piorar ao usar o banheiro ou durante o
contato íntimo;
• Sensação de pressão no fundo da barriga;
• Vontade de urinar mais frequente;
• Perda rápida de peso.
Já nos casos mais graves, em que a mulher apresenta um câncer de colo de útero avançado os
sintomas podem ainda surgir outros sintomas como cansaço excessivo, dor e inchaço nas pernas,
assim como perdas involuntárias de urina ou de fezes.
Estes sinais e sintomas também podem ser causados por outros problemas, como candidíase ou
infecção vaginal, podendo não estar relacionado com o câncer, sendo assim aconselhado consultar o
ginecologista para fazer o diagnóstico correto.
Quando surgem mais de um destes sintomas é aconselhado ir no ginecologista para fazer exames de
diagnóstico como papanicolau ou colposcopia com biópsia do tecido do útero e avaliar se existem
células cancerígenas. O exame de papanicolau deve ser realizado todos os anos, durante 3 anos
consecutivos. Se não houver nenhuma alteração, o exame só deve ser realizado de 3 em 3 anos. O
câncer de útero é mais frequente em mulheres que já apresentam doenças sexualmente
transmissíveis, como clamídia ou gonorreia, infecção por HPV e ter múltiplos parceiros sexuais.
Além disso, mulheres que utilizam anticoncepcional oral por muitos anos também apresentam
maior risco de câncer, sendo que quanto maior o tempo de uso, maior o risco de câncer.
O tratamento para o câncer de útero pode ser feito com conização, braquiterapia (radioterapia
interna) ou radioterapia, mas se estas abordagens não forem suficientes para curar a doença e se a
mulher não desejar mais ter filhos, pode-se recorrer à cirurgia para retirar o útero, evitando o
agravamento da doença.
CONCLUSÃO