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AULA 5: Ciclo do Acido Cítrico (Ciclo de Krebs)

- O NAD+ é o NAD oxidado, e o NADH é o NAD reduzido. O NADH é utilizado como


doador de elétrons no complexo I da CTE.
- A única exceção é a succinato desidrogenase que utiliza FAD ligado covalentemente
ao aceptor de elétrons.
- Ciclo do ácido cítrico ou ciclo de Krebs ou ciclo do ácido tricarboxílico.
- No catabolismo da glicose, a glicose é transformada, quebrada em dois compostos. A
glicose (6C) na glicólise é quebrada em dois compostos de 3C, esse composto é
chamado de piruvato, então o piruvato é composto com 3C. Cada quebra de glicose,
cada glicólise produz, então dois piruvatos. Ai, o produto da glicólise entra como
substrato do ciclo de Krebs.
- Antes de entrar no ciclo de Krebs, existe uma descarboxilação do piruvato que vai a
Acetil CoA (composto com 2C). Então, antes mesmo do ciclo de Krebs acontecer, já
ouve uma descarboxilação, piruvato foi a acetil CoA.
- Da glicólise, o produto final é piruvato.
- Quem é responsável pela descarboxilação? É uma enzima chamada piruvato
desidrogenase. Então, essa enzima catalisa uma reação de descarboxilação onde há
uma saída de CO2 e também a redução de um NAD+. Além de descarboxilar, há a
produção de poder redutor de uma coenzima que tem poder redutor que é o NADH
que é uma enzima muito importante na CTE.
- Além de sair um CO2, e um NAD+ ser reduzido a NADH, há a adição de uma coenzima
A nesse composto e o produto é acetil CoA que é o substrato.
- Então a entrada de uma coenzima A virando então, uma acetil CoA.
- Toda a beta oxidação de ácidos graxos gera acetil CoA.
- Porque o ciclo de Krebs é a via central do metabolismo? Todos os outros catabolismos
geram intermediários do ciclo do acido cítrico.
- Tanto os aminoácidos quanto os ácidos graxos quando são quebrados, os produtos
finais desse catabolismo são intermediários do ciclo do acido cítrico
- A piruvato desidrogenase que é responsável por transformar piruvato em acetil coa,
na verdade, é um complexo enzimático. Participam da piruvato desidrogenase
múltiplas copias de 3 enzimas (a primeira é a piruvato desidrogenase, a segunda,
dihidrolipoil transacetilase e a terceira, dihidrolipoil desidrogenase) e participam dessas
enzimas,5 diferentes coenzimas
- coenzima: é uma molécula orgânica que é ligada a uma proteína que tem função
enzimática. Toda enzima é uma proteína e nem toda proteína é uma enzima, então,
toda enzima tem uma parte proteica e pode ter ou não coisas ligadas a ela, então pode
ser uma coenzima, cofator ou até um grupo prostético. A diferença entre grupo
prostético e coenzima, é que o GP faz uma ligação covalente e uma coenzima faz uma
ligação mais fraca (como por exemplo, uma ponte de hidrogênio).
- Nessas 3 enzimas existem 5 diferentes tipos de coenzimas, tiamina pirofosfato (TPP),
tem um FAD, uma coenzima A, um NAD e um ácido lipóico.
- O piruvato quando é catalisado pelo complexo do piruvato desidrogenase, tem a
adição de uma coenzima A, existe a redução de um NAD+ a um NADH e o produto final
é um Acetil CoA mais um CO2; Pq o piruvato é um composto de 3C e a Acetil CoA é um
composto de 2C, então, tem uma descarboxilaçao e adição de um CoA. Além disso,
reduz um NAD+ a um NADH.
- então, um NADH que entra lá no complexo I na CTE, vem desse processo.
- A CoA é grande (apesar de ter diferentes tamanho em organismos diferentes), tem
um grupo Tiol reativo que ela se liga ao acetil que vem dessa reação da piruvato
desidrogenase.
-Pq são 3 enzimas ligadas a esse processo? Pq quando o piruvato ele começa a ser
catalisado por essa enzima, ele na verdade, caminha por essa enzima sem se desgrudar
até formar o acetil CoA.
- Na enzima E1, o piruvato desidrogenase, que tem uma enzima TPP ligada, reage com
essa TPP há descarboxilação aqui na enzima E1 e há a formação de um complexo
enzima-substrato que é uma ligação hidroxi-etil TPP. Então, já ouve a descarboxilação
mais essa molécula de 2C n não saiu da enzima, ela ficou ligada aqui na coenzima TPP.
A enzima E1 já fez a sua função de descarboxilação.
- A lipoil lisina é responsável por levar esse complexo TPP até a enzima 3. Esse “braço”
de lipoil lisina que tem uma ponte di-sulfeto reage com esse TPP, ai quebra essa ponte
e forma um grupo Tiol e fica ligado pelo outro enxofre.
- Então, existe a ligação do acetil com o enxofre, então ele também não saiu da enzima.
Quando a enzima vai fazer a adição da CoA, aí então, o acetil ligado a CoA se desliga do
complexo enzimático.
- O substrato se desligo, mas o “braço” de lipoil lisina ta com duas ligações Tio éster e
para reagir com a enzima E1, ele passa pela enzima 3 e volta a ser uma ponte di-
sulfeto. Quando ele volta a ser uma ponte di-sulfeto, ele reduz um FAD (esse FAD é a
coenzima da enzima 3) e do momento que ele reduz o FAD, vira FADH2. Porém, para
ele reagir com outro lipoil-lisina ele precisa ser oxidado de novo. Por isso que por fora
da enzima, então, ele reduz um NAD+ e vai a um NADH. Por isso que, nessa reação, há
a formação de um NADH.
- Então, eu peguei o piruvato que veio da glicólise, a piruvato desidrogenase ela
catalisou a reação de piruvato para a formação de um acetil CoA, e acetil CoA, então,
pode entrar no ciclo de Krebs.
- Reações que acontecem no ciclo de Krebs:
*O acetil CoA (um composto de 2C) entra no ciclo de Krebs reage com o Oxaloacetato
(um composto de 4C) e vira um composto de 6C carbono, o Citrato. (Acetil CoA +
Oxaloacetato Citrato)
* O composto de 6C inicial, ele no final do ciclo vai a Oxaloacetato, então passa por
todas as reações, e vira um composto de 4C (Oxaloacetato).
*Citrato quando passa pelas reações do ciclo (8 no total) forma um composto de 4C
que se chama Oxaloacetato. Então, entrou um acetil CoA de 2C, se ligou a um
composto de 4C, virou um composto de 6C, mas no final do ciclo ele ainda é um
composto de 4C. então quer dizer que ele perdeu os dois carbonos do acetil Coa que
entraram durante as reações do ciclo
* então, eu regenerei o Oxaloacetato no final de todas as reações.
* esse composto de 6C sofreu 2 descarboxilações, quando esse composto sofreu isso,
houve uma oxidação.
* O estado mais oxidado de um composto de carbono é CO2 então, você quer,
constantemente, oxidar a glicose para virar CO2 e tirar elétrons. Então, esses elétrons
precisam ir para algum lugar, logo, eles vão para os aceptores de elétrons (NAD e FAD).
* onde houver oxidação, há também a formação de coenzimas reduzidas, que
receberam elétrons dessa oxidação.
* Quantos NADs eu formo no ciclo do ácido cítrico? 3 NADH e 1 FADH2. Além disso, há
formação de um GTP (equivalente ao ATP).
* No geral: eu tenho a descarboxilação, saindo dois CO2. Se entrou dois carbonos, e
saiu dois, eu regenerei o Oxaloacetato.
* A duas descarboxilações, forma 3 ATP, um FADH2, e um GTP.
* 1° reação: a formação do Citrato é uma reação de condensação. O acetil CoA que se
junta com o Oxaloacetato, há a saída da coenzima A e a formação do Citrato. Podemos
ver que, os dois carbonos da acetil CoA, reagem com o primeiro carbono do
Oxaloacetato e então, grupo acetil reage com o Oxaloacetato, quebra a dupla ligação, e
se liga ao carbono 1. Então, os carbonos vindos do acetil estão no começo da molécula.
* 2°: formação de isocitrato via cis-aconitato. De Citrato para isocitrato ocorreu uma
isomerização. Quem faz essa reação é a enzima se chama aconitase. O Citrato perde
uma molécula de H2O, vira um composto que se chama cis-aconitato e ganha outra
molécula de H20, logo, eu só estou re-organizando a molécula.
* 3°: Oxidação do isocitrato a alfa-cetoglutarato. É a primeira reação de oxidação, são
4 reações de oxidação dentro dessas 8 reações do ciclo do acido cítrico. Quando
acontece oxidação também há a formação de coenzimas reduzidas.
- Pra que essas coenzimas são importantes? Essas coenzimas que alimentam a CTE,
quando falamos que o complexo I recebe elétrons do NADH e o complexo II recebe do
succinato é do ciclo de Krebs que vem, não somente, mas a maioria vem do ciclo. A
isocitrato que vira alfa-cetoglutarato, então há a formação de uma coenzima reduzida
(pode ser um NADH ou pode ser um NADPH) e há uma descarboxilação, olhando o alfa-
cetoglutarato, o carbono que tem a dupla ligação é o mais oxidado. Pq o carbono
compartilha dois elétrons com um oxigênio que é mais eletronegativo que o carbono.
Então, esse oxigênio puxa os elétrons. Houve a formação de uma coenzima reduzida e
uma descarboxilação, então, de um composto de 6C, formou agora um alfa-
cetoglutarato.
- as reações exergônicas do ciclo, acabam por puxar o sentido da reação, do ciclo. São
essas reações que puxam!
- então, eu tinha um composto de 6C, e agora tenho um de 5C.
*4°: Oxidação do α-cetoglutarato a succinil-CoA. Quando eu tenho oxidação, eu tenho
formação de coenzimas reduzidas. Além disso, ela sai de alfa-cetoglutarato e adicionei
uma coenzima A. Eu adiciono uma coenzima A, tem a redução de um NAD e uma
descarboxilação. Essa reação enzimática é semelhante à piruvato desidrogenase. A
alfa-cetoglutarato virou succinil-CoA + CO2, então, eu descarboxilei, perdi mais um
CO2. Então de um composto de 5C, regenerei um composto de 4C. Além disso, já tenho
duas coenzimas NAD reduzidas.
* 5°: Conversão do succinil-CoA a succinato (fosforilação). Succinil CoA um composto
de 4C. Eu já tenho um composto de 4C e ai faço uma série de reações para regenerar o
oxaloacetato. Nessa reação de conversão, eu tenho que extrair a coenzima A, além
disso, tenho a formação de GTP. Sai a uma coenzima A pela ação da succinil CoA
sintetase e há a formação de um GTP. O GTP, energeticamente, é equivalente ao ATP.
GTP pode ser convertido a ATP, isso é uma reação reversível. Quem catalisa essa reação
nucleosídeo difosfato-cinase.
* 6°: Oxidação do succinato a fumarato (desidrogenação). A succinato desidrogenase
está na membrana mit. Interna, participando da CTE. Além de ser uma enzima do ciclo
de Krebs, ela é um complexo da CTE. Succinato vai à fumarato, o que houve com a
molécula? Ocorre uma ligação dupla. Além da dupla, há a formação de um FADH2.
- Dependendo da porção proteica em que o FAD está covalentemente ligado, o
potencial de redução dele varia.
- A succinato desidrogenase catalisa a reação de succinato para fumarato.
*7°: Hidratação do fumarato a malato. A enzima que atua nessa reação é a fumarase.

*8°: Oxidação do malato a oxaloacetato (desidrogenação). É uma desidrogenação, eu


perco os dois H e reduzo a coenzima NAD+ e vira outro NADH (essa coenzima que é
importante para a CTE); Regenero o oxaloacetato. A enzima é a L – malato
desidrogenase. O ∆G é muito alto, muito endergônico.

- O que além do ∆G, o que desloca a reação? As concentrações.

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