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TÉCNICO EM INFORMÁTICA

Módulo I Parte 1 Informática Básica


GOVERNADOR
Camilo Sobreira de Santana

VICE-GOVERNADORA
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho

SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO
Antonio Idilvan de Lima Alencar

SECRETÁRIA ADJUNTA DA EDUCAÇÃO


Márcia Oliveira Cavalcante Campos

SECRETÁRIA EXECUTIVA DA EDUCAÇÃO


Rita de Cássia Tavares Colares

COORDENADORA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL


E DA BOLSA FORMAÇÃO - PRONATEC
Jussara de Luna Batista

COORDENADOR ADJUNTO DA BOLSA FORMAÇÃO - PRONATEC


Antônio Moura Filho

COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA DA BOLSA - FORMAÇÃO


PRONATEC
Francisco Marcelo Santana da Cunha
Eklésio Vieira Peixoto

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA DA BOLSA - FORMAÇÃO


PRONATEC
Patrícia Lia Ferreira de Menezes
Josilene Dias de Sena

Governo do Estado do Ceará | SEDUC Secretaria da Educação


Educação Profissional | Av. Gen. Afonso Albuquerque Lima, s/n - Cambeba - Fortaleza - Ceará
Informática Básica
Todos os direitos reservados ao Projeto e-Jovem
Secretaria da Educação do Estado do Ceará - Centro Administrativo Governador Virgílio Távora
Coordenadoria da Educação Profissional - 2º andar - Bloco C
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CEP 60839-900 - Tel. (85) 3101.3928
Site: www.projetoejovem.com.br
E-mail: faleconosco@projetoejovem.com.br
Ano de Publicação: 2016

Camilo Sobreira de Santana


Governador

Maria Izolda Cela de Arruda Coelho


Vice-governadora

Antonio Idilvan de Lima Alencar


Secretário da Educação

Márcia Oliveira Cavalcante Campos


Secretária Adjunta da Educação

Rita de Cássia Tavares Colares


Secretária Executiva da Educação

Maria da Conceição Ávila de Mesquita


Coordenadora Geral da Coordenadoria do Desenvolvimento da Escola e Aprendizagem (CODEA)

Josimar Saraiva do Nascimento


Coordenadora do Protagonismo Estudantil

______________________________________________________________
Expediente:

Coordenadora Pedagógica dos Módulos Fundamental e I


E’Neide Raquel Alves D’Albuquerque

Revisão Ortográfica
Josefa Kátia P. F. Gomes

Editores de Conteúdo
Elinardy Andrade Inácio
Thiago Soares Alencar

Revisão de conteúdo
Daniel Sales de Almeida

Diagramação e Editoração Eletrônica


Suelene de Paula Filgueiras
SUMÁRIO

Unidade 01 – Introdução a Informática e Ferramentas Google 11

Capítulo 01 – Introdução a Hardware 12


Diferença entre Hardware e Software 12
Tipos de Computadores – Variações no Hardware 12
Evolução dos Computadores 12
Tipos de Dispositivos 14

Capítulo 02 - Componentes de um Computador 16


Processador 16
Placa-mãe 17
Onboard x Offboard 17
Memória RAM 18
Disco Rígido – HD 18
Unidade de Estado Sólido – SSD 19
Drive CD/DVD 19
Placas de Expansão 20
Fonte de Alimentação 20
Capacidade real dos dispositivos e mídias de armazenamento 20

Capítulo 03 – Manutenção de Computador 23


Conectores e Encaixes (slots) 25
Cuidados com o aterramento 26
Cuidados com a energia estática para o manuseio do Hardware 26
Ações preventivas 29
Possíveis sinais sonoros emitidos por um computador com problema 32

Capítulo 04 – Formatação e Instalação do Sistema Operacional 35


Formatando um HD 35
Backup 36
Partições de um HD 36
Como Instalar um Novo Sistema Operacional em Seu Computador 38

Capítulo 05 – Ferramentas Google 39


Linha do Tempo do Google 39
Google e sua barra magica 41
Gmail 43
Google Hangouts 52
Google Drive 52
Google Maps 57
Google Street View 60
Google URL Shortener 60
Google Agenda 61
Google Groups 67
Google Tradutor 70
Capítulo 06 – Netiqueta 72
Netiqueta 72
O que fazer 72
Netiqueta em Grupos e Foruns 73
Troll 74
Tipos de Troll 74
Não alimente os Troll’s 74
Cyberbullyng e a trollagem 74
A internet para o Bem 75

Capítulo 07 – Redes Sociais 76


O que são redes sociais? 76
Facebook 76
Twitter 76
Instagram 77

Unidade 02 – Ferramentas de Escritório 78

Capítulo 01 - Writer – Editor de Texto 80


Introdução ao Writer 80
A interface do LibreOffice Writer 80
Barra de Ferramentas 81
Barra de Formatação 82
Formatação do Texto 83
Tipos e tamanhos de Fontes 83
Listas de numeração, marcadores e recuos 83
Cores 84
Salvando Documento 84
Abrindo Documento 85
Salvando (exportando) documento como PDF(.pdf) 85
Comando para Localizar e Substituir (Find and Replace) 85
Colunas 86
Pincel de Estilo 87
Tabelas no Writer 87
Linhas, colunas e células 87
Criando uma tabela 88
Inserir Figura de Arquivo 88
Legenda na Imagem 89
Quebra de Página 89
Notas de Rodapé 89
Cabeçalho 90
Rodapé 90
Visualização de Página 90
Imprimindo um Documento 90
Configurar a Página 91
Configurando margem das páginas 91
Alterar caixa 91
Verificando ortografia e gramática 91
Inserindo uma Anotação 91
Zoom 91
Currículo 92
Capítulo 02 – Calc 93
Introdução 93
Interface do Calc 93
Célula e endereço 94
Intervalo 95
Selecionando linhas, colunas e planilhas 95
Digitando 95
Apagando conteúdo de uma planilha 96
Efetuando cálculos simples 96
A barra de ferramentas formatação 97
Trabalhando com linha, coluna e planilha 97
Formatando linha e coluna 99
Renomeando Planilha 100
Ajustando colunas 100
Mesclando células 100
Inserindo nova linha 101
Excluindo uma linha 101
Inserindo coluna 101
Excluindo coluna 101
Inserir uma planilha 101
Excluir uma planilha 101
Mover uma planilha 101
Anotações 101
Gráficos 101

Capítulo 03 - Funções do CALC 103


Introdução a Funções 103
SOMA 154 103
AGORA 104
MÉDIA 105
MÁXIMO 105
MÍNIMO 105
SE 105
Formatação condicional 107
CONT.NÚM 108
CONT.SE 108
SOMASE 109
PROCV 110
CONCATENAR 111

Capítulo 04 – Impress 112


Introdução 112
A interface gráfica do Impress 112
Inserindo e Excluindo Slide 113
Duplicar Slide 113
Tabela 113
Layouts 114
Plano de fundo 114
Modos de exibição do Impress 114
Barra de ferramentas de desenho do Impress 115
Exibindo apresentação. 117
Cronometrar 117
Página Mestre 117
Efeitos 120
Aba cronometragem 120

Unidade 03 – Design Visual WEB 122

Capítulo 01 – Conhecendo o GIMP 124


Introdução 124
Interfaces 124
Caixa de ferramentas 124
Abrindo uma imagem (Nova Camada ou Já existente) 126
Trabalhando com camadas 127
Seleção elíptica e Seleção retangular 127
Efeitos de seleção 127
Salvando um documento e exportando imagem 128
Seleção mão livre e borracha 128
Ferramenta Seleção Contígua 129
Ferramenta Seleção por cor 129
Ferramenta de Preenchimento e Degradé 130
Ferramenta Texto 130
Menu Cores 132
Equilíbrio de cores 133
Ferramenta de Corte 134
Ferramenta espelhar, rotacionar, inclinadas e perspectiva. 134
Ferramenta de Clonagem e Ferramenta Restauração 135

Capítulo 02 – Gimp - Camadas e Seus Modos 136


Modos 136

Capítulo 03 – Gimp - Conhecendo os Filtros 138


Desfocar 138
Sombra e luz 138
Realçar 138
Distorções 139
Decoração 139
Artístico 139
Animação 140
GRID 960 140
Introdução ao GRID 960 141
Banner 141
Menu 142
Login 142
Imagem de texto 142

Capítulo 04 – Inkscape e o Desenho Vetorial 143


Tipos de Imagem 143
Representação das cores 143
A importância de gerar desenhos Vetoriais 145
Interface do Inkscape 145
Ferramentas Retângulo, Elipse, Polígono e Espiral 147
Modificando e redimensionando objetos 148
Contorno e Preenchimento 149
Selecionar, mover, redimensionar e girar. 150
Zoom (Ampliando objetos) 151
Salvando um documento e exportando 151
Abrindo um documento existente ou Importar imagem 151
Alinhar e distribuir objetos. 151
Gradiente 152
Trabalhando com caminhos 153
Operações Booleanas 153
Convertendo em caminhos 153
Editor de Nós 153
Caneta de Bézier (Curva de Bézier) 154
Mão Livre 154
Texto 155
Expansão/Compressão Dinâmica e Vinculada 156
Por no caminho 157
Tipografia Publicitária 157
Conta gotas 158
Clonar em Ladrilhos 158

Capitulo 05 - Inkscape – Camadas 162

Capítulo 06 – Inkscape – Trabalhando com Filtros Básicos 164


Bordas 164
Espalhar 164
Materiais 165

Capítulo 07 – Blog 167


O que é um blogger? 167
Quem pode criar? 167
Quais situações não deve-se criar um blog 167
Criando o Blogger 167
Postagem 168
Cuidando do Blog 169

Unidade 04 – Lógica de Progamação com Scratch 170

Capítulo 01 – Scratch 171


Introdução ao Scratch 171
Ambiente ou Interface de programação do Scratch 172
Tipos de comandos do Scratch 175
Movendo um comando e executando 175
Trabalhando com a aba Movimento 176
Mudando o Sprite (Lista de Sprites) 177

Capitulo 02 – Blocos de Comandos 179


Retirando uma ação de um bloco 179
Removendo uma ação 179
Renomeando um objeto 179
Trabalhando com aba aparência 179
Modificando os tamanhos 180
Trabalhando com a aba de som (adicionando som) 180
Ensaiando um pé de dança 180
Trabalhando com a aba caneta 181
Iniciando e parando um programa 181
Usando Teclas – Detectando teclas pressionadas 181
Mudando a cor de objeto quando pressionada determinada tecla 181
Mudando os trajes com controle 183
Tocar na borda e voltar 184
Desenhando um quadrado 184
Trabalhando com a aba Sensores 184
Movimentando Sprite por Sensores 185
Movendo-se com relação ao temporizador 185
Fala e Calcular 186
Trabalhando com a aba Variável 186
Listas 186
Caracteres 187
Criando um pequeno aplicativo 187

Capítulo 03 – Lógica de Programação 189


Introdução 189
Principais elementos de Hardware 189
Lógica de Programação 189
Definição de Algoritmo 190
Pseudocódigo 191
Variáveis 191

Capítulo 04 – Lógica com Scratch 192


Operadores Relacionais 192
Operadores Lógicos 192
Operadores Aritmeticos 192
Estrutura de Condição SE 192
Estrutura de Condição SE/SENÃO 193
Estrutura de Repetição SEMPRE 194
Estrutura de Repetição SEMPRE SE 195
Estrutura de Repetição REPITA 196
Estrutura de Repetição REPITA ATÉ 196

Esta obra foi licenciada sob uma Licença Creative Commons Atribuição,
Não Comercial, Sem Derivados 3.0 e Não Adaptada.
Nessa unidade iremos abordar assuntos desde a história do
computador, como ele evoluiu e continua evoluindo no de-
correr dos avanços tecnológicos. Estudaremos o histórico da
Internet e como ela se tornou uma das ferramentas mais im-
portantes na difusão do conhecimento pelo mundo. Você co-
nhecerá o conceito de Netiqueta e dicas de boa conduta na
rede. Por fim, você conhecerá um pouco sobre o Firefox (exce-
lente navegador) e como navegar de forma segura na internet.

Tenha um bom curso e aproveite ao máximo nos-


so ambiente virtual. Sempre que possível acesse nos-
sas redes sociais e os vídeos apresentados na apostila:

www.facebook.com/ejovemce

www.youtube.com.br/projetoejovem)

9
UNIDADE I

Introdução à
Informática e

Ferramentas Google
Capítulo 01 – Introdução a Hardware

Sejam todos bem-vindos! É fundamental compreender que o hardwa-


Iniciaremos agora nosso breve estudo re e o software trabalham em conjunto. Um
do conteúdo do Projeto e-Jovem. computador precisa dos dois para funcionar
perfeitamente. De nada adianta um compu-
Esta parte do curso tem por objetivo básico tador com o hardware de altíssimo desempe-
proporcionar um conhecimento puramente nho, se não tiver software. Por exemplo, você
fundamental sobre manutenção no compu- pode ter um computador com um excelen-
tador e como lidar com problemas físicos e te processador, com HD de alta capacidade,
lógicos que surgirem nele. O conhecimento monitor de 20 polegadas, que de nada vai
apresentado não será tão profundo, porém, servir se não tiver um software.
será o necessário para desempenhar a fun-
ção de Técnico em Informática. Mas o con- Tipos de Computadores – Variações no
teúdo será suficiente para você ter discerni- Hardware
mento para dialogar com pessoas da área, Conforme o tipo de Computador com o qual
além de resolver problemas mais simples. o profissional técnico esteja trabalhando, ha-
verá variações nos dispositivos constituintes
Vamos lá! do equipamento. Desktops (Computadores
de mesa), Notebooks (Laptops), Netbooks,
Palmtops, Smartphones, Tablets e até mes-
mo uma simples agenda eletrônica são to-
dos considerados Computadores, pois todos
possuem uma arquitetura semelhante.

Evolução dos Computadores


1951/1959
Computadores de primeira geração:

Circuitos eletrônicos e válvulas


Diferença entre Hardware e Software

Uso restrito
O hardware nada mais é do que a parte físi-
ca do computador, o que é palpável, como:
CPU, gabinete, mouse, caixas de som, tecla-
do, cooler e monitor. Precisava ser reprogramado a cada
tarefa
Já o software é a parte do computador que
executa o que o usuário deseja. Podemos ci- Grande consumo de energia
tar como exemplos de software: Windows,
Linux, Google Chrome, Firefox, e todos os
outros programas e aplicativos que fazem Problemas devido à muito aquecimento
seu computador funcionar.

Podemos dizer que o “software é o cérebro As válvulas foram utilizadas em computado-


da máquina” e que o “hardware é o corpo“, res eletrônicos, como por exemplo no ENIAC.
podemos dizer, ainda, que o “software pen- Normalmente quebrava após algumas horas
sa” e o “hardware executa“. de uso e tinha o processamento bastante lento.

12
Nesta geração os computadores calculavam único CHIP, que já calculavam em nanosse-
com uma velocidade de milésimos de segun- gundos (bilionésimos). Os computadores
do e eram programados em linguagem de com o CI (Circuito Integrado) são muito mais
máquina. confiáveis, bem menores, tornando os equi-
pamentos mais compactos e rápidos, pela
1959/1965 - Computadores de segunda proximidade dos circuitos; possuem baixíssi-
geração: mo consumo de energia e menor custo. Nes-
ta geração surge a linguagem de alto nível,
Início do uso comercial orientada para os procedimentos.

1975/1991 - Aparecimento dos aplicativos


de quarta geração:
Tamanho gigantesco

Surgem os softwares integrados


Capacidade de processamento muito
pequena
Processadores de Texto
Uso de transistores em substituição
às válvulas
Planilhas Eletrônicas

A válvula foi substituída pelo transistor. Seu


tamanho era 100 vezes menor que o da vál- Gerenciadores de Banco de Dados
vula, não precisava de tempo para aqueci-
mento, consumia menos energia, era mais
rápido e confiável. Os computadores desta Gráficos
geração já calculavam em microssegundos
(milionésimos) e eram programados em lin-
guagem montadora. Gerenciadores de Comunicação

1965/1975 - Computadores de terceira


geração: Em 1975/77, ocorreram avanços significati-
vos, surgindo os microprocessadores, os mi-
Surgem os circuitos integrados crocomputadores e os supercomputadores.

Em 1977 houve uma explosão no mercado


de microcomputadores, sendo fabricados
Diminuição do tamanho
em escala comercial e a partir daí a evolução
foi sendo cada vez maior, até chegar aos mi-
cros atuais.
Maior capacidade de processamento
A quinta geração está sendo marcada pela
inteligência artificial, altíssima velocidade de
Início da utilização dos computado- processamento, alto grau de interatividade e
res pessoais por sua conectividade. A inteligência artificial
pode ser verificada em jogos e robores ao
Os transistores foram substituídos pela tec- conseguir desafiar a inteligência humana. A
nologia de circuitos integrados (associação conectividade é cada vez mais um requisito
de transistores em pequena placa de silício). das indústrias decomputadores.
Além deles, outros componentes eletrôni-
cos foram miniaturizados e montados num

13
1991 - Atual Dispositivos de Entrada do Computador
As principais características da quinta
geração:

Supercomputadores

Robótica

Imagem virtual

Teclado – Principal dispositivo de entrada do


Multimídia computador. É nele que você insere carac-
teres e comandos do computador. No inicio
da computação sua existência era primordial
Era on-line (comunicação através da para que o ser humano pudesse interagir
Internet) com o computador.

Computação Móvel Scanner – Periférico semelhante a uma copia-


dora, mas com função contraria. O escâner
tem a função de capturar imagens e textos
Tipos de Dispositivos de documentos expostos sobre a sua super-
fície. Estes dados serão armazenados no pró-
Para um computador funcionar perfeitamen- prio computador.
te, devem existir dispositivos que permitam
a entrada e a saída de dados. Eles possuem Mouse – Não menos importante que os tecla-
a função de enviar ou receber informações dos, os mouses ganharam grande importân-
que trafegarão dentro do computador e em cia com advento da interface gráfica. É atra-
todos os equipamentos eletrônicos. Esses vés dos botões do mouse que interagirmos
dados ajudam na interação do homem com com o computador. Os sistemas operacio-
a máquina. Vale lembrar que o tráfego dos nais de hoje estão voltados para uma inter-
dados ocorre através dos códigos binários. face gráfica e intuitiva onde é difícil imaginar
alguém usando um computador sem este
Código Binário: é um sistema de codificação periférico de entrada. Ícones de programas,
que determinam as instruções para um com- jogos e links da internet, tudo isto é clicado
putador onde todos os valores são represen- através dos mouses.
tados por 0 e 1. 1 bit (BINARY DIGIT ou dígi-
to binário em português) é a menor unidade Microfone – Periférico de entrada com a fun-
de informação que pode ser armazenada ou ção de gravação de voz e testes de pronún-
partilhada e e só pode ter 2 valores: 0 ou 1. cias. Também podem ser usados para con-
versação online.
A principal função de um computador é rece-
ber dados e transformá-los em informação. Web Cam – Câmera acoplada no computa-
Esses dados são enviados ao computador dor e embutida na maioria dos notebooks.
por meio de dispositivos de entrada, portan- Dependendo do programa usado, sua fun-
to, a função desses dispositivos é enviar da- ção é capturar imagens que podem ser sal-
dos ao computador. Dispositivo de Entrada vos tanto como arquivos de imagem ou como
do Computador arquivos de vídeo.

14
Dispositivo de Saída do Computador Impressora Multifuncional – Como o pró-
prio nome já diz este tipo impressora serve
como copiadora ou scanner.

Monitor Touchscreen – Tela de monitor sen-


sível ao toque. Através dela você recebe da-
dos em forma de imagem e também enviar
dados e comandos ao computador através do
toque. A tecnologia é mais usada na indústria
telefônica e seu uso em monitores de compu-
tadores ainda está em fase de expansão.

Impressora – Dispositivo com a função de


imprimir documentos para um plano, folha
A4, A3, A2, A1 e etc. Este documento pode funda!
ser um desenho, textos, fotos e gravuras. Não con s de entrada
ivo
Disposit o
Existem diversos tipos de impressora as mais é o mesm
e saída s d e
conhecidas são a matricial, jato de tinta, a la- iférico
que per a .
e saíd
ser e a Plotter. entrada
ivos
la v ra s disposit
As p a dos
Monitor – Principal dispositivo de saída de um
r if é r ic o s são usa
e pe
computador. Sua função é mostrar tudo que ônimos.
está sendo processado pelo computador. como sin

Caixas de Som – Dispositivo de saída essen-


cial para quem desejar processar arquivos de
áudio como MP3, WMA e AVI.

Dispositivos de Entrada e Saída (Mistos)

O avanço da tecnologia deu a possibilidade


de se criar um dispositivo com a capacidade
de enviar e transmitir dados. Tais periféricos
são classificados como dispositivos de entra-
da e saída. São eles:

Pen Drives – Tipo de memória portátil e re-


movível com capacidade de transferir dados
ou retirar dados de um computador.

15
Capítulo 02 – Componentes de um Computador

Agora iremos aprender sobre alguns compo-


nentes (peças) de um computador.

Processador

É considerado por muitos como uma das pe-


ças mais importantes, visto que é o cérebro
do computador. Nele, são realizados todos
os cálculos e decididas as ações. O proces-
sador é responsável pelo processamento das
informações de um computador, e é uma das
peças mais caras do computador. Junto ao processador, sempre há um venti-
lador conectado a uma peça metálica. Este
Dificilmente um processador apresenta pro- conjunto fica instalado sobre o processador
blema e caso apresente são geralmente por com a função de resfriá-lo e impedir que seus
mal-uso ou por seu manuseio incorreto. Exis- circuitos internos literalmente se fundam, por
tem diversos modelos de processadores. conta das altas temperaturas que o dispositi-
vo pode alcançar. Este ventilador é chamado
de Cooler.

Os processadores são encaixados no soque-


te que está localizado na Placa-mãe. Um mo- Ao ser instalado o processador, frequente-
delo de processador só pode ser encaixado mente é passada uma fina camada de uma
em seu soquete respectivo. A nomenclatura pasta térmica capaz de transmitir rapidamen-
e os tipos de soquetes são criados pelas em- te o calor gerado pela CPU para a peça metá-
presas de processadores, como AMD, Intel, lica do Cooler e esta para ele, o que faz com
dentre outras. que o calor seja rapidamente retirado da CPU
na mesma proporção em que é produzido. O
Processadores podem ser constituídos por processador tem instruções de fábrica que
um ou mais de um núcleo. Estes são consi- desligam todo o computador, caso seja de-
derados pelo sistema como processadores tectado pelos seus termostatos temperaturas
independentes. Então um processador que que assumam um valor considerado perigo-
tenha 2 núcleos será considerado como se so para a peça.
houvesse 2 processadores na máquina.

Processadores multinucleados já são uma re-


alidade em supercomputadores há mais de
20 anos. Tornaram-se disponíveis para com-
putadores domésticos em meados de 2005.

16
Onboard x Offboard
AC ES SE
As placas-mãe oferecem todos os compo-
Saiba como funciona um nentes básicos necessários para um compu-
processador Quântico! tador funcionar (vídeo, som, rede, etc.) sem o
auxílio de placa adicional alguma.
http://www.tecmundo.com.br/computacao-
quantica/26352-o-que-existe-dentro-de-um
-processadorquantico-.htm

Placa-mãe

Vantagem: Preço mais acessível pois o mes-


mo possui os componentes citados acima in-
corporados, não havendo a necessidade de
placas adicionais.

Desvantagem: Perca de desempenho do PC


causado pelo compartilhamento da memó-
ria de vídeo com a RAM instalada e o uso do
processador um pouco acima do indicado,
A Placa-mãe possui essa nomenclatura pois algo que em placas offboard não seria pre-
nela são conectados todos os dispositivos do ciso, pois haveria um chip ou memória espe-
computador, ou seja, outras placas podem ser cial e dedicada para cada ação.
inseridas.
A placa-mãe offboard não vem de fábrica
Todas as comunicações da Placa-mãe são rea- com placas de vídeo e som integrado. Elas
lizadas graças aos chipsets. Existem dois chip- necessitam de placas extras para executar es-
sets: o norte e sul. sas funções.

A Placa-mãe é responsável por muitos proble-


mas no computador, portanto, esse dispositivo
pode apresentar problema facilmente.

A figura abaixo mostra uma Placa-mãe padrão


ATX e Micro ATX.

Vantagem: Qualidade de reprodução e de-


sempenho bem superior. (Você consegue
MICRO ATX ATX jogar aquele GAME maravilhoso sem proble-
mas!).

Desvantagem: O preço final bem mais eleva-


do devido à compra das placas extras.
17
Memória RAM Atualmente os computadores estão saindo das
lojas com memórias DDR3. A memória DDR3 é
incompatível com a DDR2 e vice- versa.

Os módulos de memórias menores e mais


largos são os utilizados em Laptops, enquan-
to que os mais compridos são os que ficam
nos Desktops.

O pen drive, HD, cartão de memória e outros


dispositivos são exemplos de memórias.
Esses dispositivos guardam informações ou
dados.

Muitas vezes quando a memória está com


problema, o computador emite bips longos
e contínuos. Isso significa que a Placa-mãe
está boa, porém, a memória pode estar com
problema, oxidada ou suja.

A memória RAM do computador funciona


como uma memória volátil, pois seus dados
só ficam armazenados enquanto o computa-
dor estiver ligado. Diferente de outras memó-
rias, (pen drive, HD, CD, DVD) é uma das pe-
ças que traz mais problemas para os usuários.

Quando ligamos o computador, os dados


são carregados do HD (estudaremos mais a
frente) e transferidos para a memória RAM,
onde serão trabalhados diretamente pelos
programas (que também foram carregados Disco Rígido – HD
do HD). Mas por que não se trabalha com os
dados diretamente do HD? A resposta é sim-
ples: o HD é muito lento para permitir que
isso aconteça. A sequência de carregamento
dos dados é sempre esta: HD repassa para a
memória RAM e esta repassa para a memó-
ria cache do Processador (uma memória que
fica dentro do processador que é mais rápida
que a RAM).

Quando a memória cache ou a RAM estão


cheias pelo Sistema Operacional, este é pro-
gramado de fábrica para realizar o swap, que
é exatamente a devolução de dados que es-
tão sendo pouco trabalhados para a memó- Também conhecido como HD (do inglês
ria de velocidade imediatamente inferior: a Hard Disk) o disco rígido é responsável pelo
Cache faz swap para a RAM e esta para o HD, armazenamento de todos os arquivos do
assim como o HD faz swap para a RAM e esta computador. Nele é possível gravar uma
para a Cache. grande quantidade de dados, dependendo
do seu tamanho.
18
O HD foi uma das peças que mais evoluiu em Por ser uma revolução no armazenamento
capacidade. No início, sua capacidade não de dados em massa no computador, os SSDs
passava de 5MB (tamanho de uma música), e são muito mais caros. Porém como tudo em
hoje, temos discos rígidos com a capacidade computadores, os SSDs irão futuramente
de até 2TB (dois Terabytes). substituir os HDs, popularizar-se e passarem
a ter preços mais acessíveis. Veja na figura
No entanto, quando se fala de velocidade, anterior, a diferença entre um HD e um SSD
pode-se dizer que os HDs evoluíram muito abertos.
pouco. Isto porque, mesmo que cada vez
mais o buffer de transferência de dados para
AC ESSE
a memória RAM tenha aumentado em capa-
cidade, os HDs permanecerão até o fim de
sua história na computação como os disposi- A DDR4 começou a ser desenvolvida pela
tivos que fazem uso do braço mecânico. Este, Samsung em 2010. Entrega o dobro de ci-
por sua vez, é o principal gargalo quando se clos de instruções ao barramento, quando
fala em evolução na velocidade dos compu- comparado à DDR3. E é ainda mais econômi-
tadores. Tudo na indústria do computador ca e esquenta menos.
melhora a cada nova geração, menos a per-
formance dos HDs. Saiba mais:
h tt p : / / w w w. t e c m u n d o. c o m . b r / m e m o -
HDs para Laptops são menores e mais eco- ria/7372-samsung-desenvolve-a-primeira-
nômicos, porém, esquentam igualmente a memoriaddr4.htm
um HD para Desktop.
Veja como é o funcionamento de um HD:
Unidade de Estado Sólido – SSD http://www.tecmundo.com.br/experien-
cia/25218-como-um-disco-rigido-funciona-
em-camera-lenta-video-.htm

Veja testes realizados com um HD e um SDD:


http://www.tecmundo.com.br/infografico/
9503-por-que-o-ssd-vaidestronar-o-hd-co-
mum-infografico-.htm

Drive CD/DVD

Para substituir os lentos HDs, surgiram os


SSDs (do inglês Solid State Drive) ou Drive de
Estado Sólido. A grande diferença entre eles
e os HDs comuns reside no fato de que não
precisam esperar vários milissegundos para
que um bloco de dados seja transferido dos
Discos magnéticos para fora do dispositivo.
Isto é possível porque o SSD trabalha com Os drives de CD e/ou DVD funcionam para a
blocos de memórias Flash acondicionadas leitura dos arquivos dessas mídias. Alguns dis-
em seu interior. positivos servem tanto para leitura como para a
gravação de dados. A maioria dos softwares ou
Estas memórias são muito mais rápidas que o programas está disponível em CD ou DVD. Nos
ultrapassado braço mecânico com discos de drives de CD e/ou DVD, como o próprio nome
óxido férrico presente nos HDs. diz, é possível gravar e ler dados em mais um
19
tipo de mídia de armazenamento em massa. Fonte de Alimentação
Este dispositivo deverá entrar em desuso fu-
turamente, visto que as unidades Flash de ar-
mazenamento são menores e as substituem
muito bem.

HDs, SSDs, são todos dispositivos que ficam


dentro do corpo (gabinete ou chassi) do
computador. São também todos dispositivos
capazes de armazenar muitos dados. Outras
formas de armazenar muitos dados são as
mídias e unidades de armazenamento ex-
ternas ao corpo do computador, como pen
drives, cartões SD, HDs externos, CDs-ROM Responsável por gerenciar a energia para o
e DVDs-ROM. computador, ela recebe a energia da rede
elétrica, armazena em seus capacitores e
CD, DVD, Pen drive, cartão de memória, to- converte para as voltagens da máquina. Exis-
cadores de mp3 e outros são exemplos de te nos padrões AT, ATX e ATX12. As primeiras
mídias de armazenamento. não são mais fabricadas, porém, ainda po-
dem ser encontradas em computadores com
mais de 13 anos. Normalmente em quedas
Placas de Expansão de energia e problemas com raios ela é a úni-
ca a queimar.

Capacidade real dos dispositivos e mídias


de armazenamento

Você sabia que seu pen drive de 2GB não


tem bem esses 2 Gigabytes de capacidade
que o fabricante disse que tinha?

Sim, é verdade. E não para por aí. Todos os


dispositivos que armazenam informações na
forma de Bytes têm uma capacidade menor
do que a enunciada pelo fabricante.

Isto acontece porque Bytes são medidos de


forma binária, ou seja, sob múltiplos de 2.
Um bit pode assumir dois valores: 0 e 1. Um
São as placas conectadas à placa-mãe, por Byte é a combinação de oito bits e, portanto,
um slot específico, e que desempenham al- pode assumir 256 valores (28 combinações).
guma função, normalmente realizada pela Então já que tudo no sistema binário tem que
placa-mãe, com performance similar ou supe- ser múltiplo de 2, não será diferente para Ki-
rior. Como exemplo temos as placas de som, lobytes, Megabytes, Gigabytes, Terabytes,
rede, vídeo, wireless, captura, modem, etc. enfim.

Placas de expansão de vídeo consomem tan- 1 Kilobyte é o mesmo que 1024 Bytes;
ta energia quanto o processador, pois têm
seu próprio processador (GPU) embutido e 1 Megabyte é o mesmo que 1024 Kilobytes;
dedicado a fazer com que os gráficos exibi-
dos no monitor sejam repassados com a ve- 1 Gigabyte é o mesmo que 1024 Megabytes;
locidade necessária em aplicações mais ro-
bustas, como softwares gráficos e games. 1 Terabyte é o mesmo que 1024 Gigabytes
20
Mas por quê sempre 1024?
DI CAS
Veja que, conforme a potências de

2, uma delas é exatamente 1024: Para não ter este trabalho todo de multipli-
cações por 1000 e divisões por 1024, você
pode usar esta fórmula direta:
2¬0=1, 2¬1=2, 2¬2=4, 23=8, 2¬4=16,
CAPACIDADE REAL = 0,9313 * CAPACIDA-
2¬5=32, 2¬6=64, 2¬7=128, 2¬8=256, DE ANUNCIADA
Ou seja, sempre a capacidade real de qual-
2¬9=512 e 2-10=1024 quer dispositivo será de 93,13% da capaci-
dade anunciada.

Driver ou Drive???
Você concorda que não se pode escrever Drive: dispositivo que lê arquivos em CD
letras pela metade? Você não entende um ou DVD.
‘X’ da língua portuguesa sem uma das per-
ninhas, pois fica igual a um Y, não é verdade? Driver: software utilizado por todos os com-
Da mesma forma que as línguas, os dados ponentes é uma ligação entre dispositivo e
no computador seguem um alfabeto. Só que sistema operacional.
nos PC’s, cada letra do alfabeto é o Byte, que
é a combinação de 8 bits. Quando se fala nas
unidades Kilo, Mega, Giga, Tera, etc. para se EX ERC Í C I OS
converter um valor para a unidade à frente,
se divide por 1000. Quando se converte o va- 1. O que é o Hardware? Qual a sua diferença
lor para a unidade de trás, multiplica-se por quanto ao software?
1000. Porém, em computação, devido à uni-
dade básica (a letra do alfabeto) ser o Byte, 2. Por quê pode-se dizer que vários sistemas
que é derivado do bit e, portanto, também são considerados computadores?
múltiplo de 2, o número 1000 não serve para
a conversão! Teria que ser o valor mais pró- 3. Notebook é a mesma coisa que Laptop?
ximo de 1000 e sendo ao mesmo tempo um Explique.
fiel múltiplo de 2, portanto, o 1024.
4. O que são dispositivos de Entrada de Da-
Só que os fabricantes de dispositivos e mí- dos? E os de Saída? Dê exemplos dos dois
dias de armazenamento, por questões de lo- tipos.
gística, produzem seus produtos com base
nos múltiplos de 1000. Então, por exemplo, 5. Por que o processador é considerado a
1 HD que tenha 160GB de capacidade terá peça principal do computador? O que são os
160 000 Megabytes que é o mesmo que núcleos de um processador?
160 000 000 Kilobytes que é igual a 160
000 000 000 Bytes. Concorda? Só que 160 6. Para que serve o Cooler de um processa-
000 000 000 /1024 dá 156 250 000 Kiloby- dor? E a pasta térmica?
tes e este valor dividido por 1024 dá 152
587 Megabytes e este dividido por 1024 dá 7. Para que serve a placa-mãe de um compu-
149,01 Gigabytes. tador? Podemos dizer que um simples Smar-
tphone tem a sua placa-mãe particular?
Poxa! Onde estão os quase 11 Gigabytes que
faltam? Simplesmente não existem! O HD de 8. O que são memórias RAM? Quais são as
160 Gigabytes tem apenas 149,01 Gigaby- suas características? Quais são os seus tipos?
tes. O mesmo raciocínio é válido para todos
os dispositivos: multiplica-se por 1000 até 9. O que são dispositivos de armazenamento
chegar a Bytes, depois divide-se por 1024(a permanente? Quais são os seus tipos?
realidade) até chegar no valor real.
21
10. Quais as diferenças entre um HD e um
SSD?

11. Qual a função do drive de CD e/ou DVD?

12. Qual a diferença entre drive e driver?

13. Para que servem as placas de expansão?


Quais os seus tipos possíveis? Por quê se diz
que a placa de vídeo aumenta o consumo de
energia no computador?

14. Para que serve a fonte de alimentação?


Quais seus tipos?

15. Qual a capacidade real de um pen drive


de 8GB? E a de um HD de 500GB?

P R AT I QU E

Atividade 01:
Caso a escola em que você esteja cursando
o e-Jovem disponha de sucatas de hardwa-
re, você poderia realizar uma pesquisa na In-
ternet e depois uma pequena apresentação
sobre alguma peça, onde equipes de alunos
demonstram as capacidades e funcionalida-
des do hardware que escolher.

22
Capítulo 03 – Manutenção de Computador

Bem-vindos! Vamos lá!


Nesta segunda aula de Suporte iremos
aprender um pouco sobre as ferramentas uti- Para sair por aí desmontando computadores,
lizadas no hardware e mais profundamente você não pode usar qualquer ferramenta.
a intimidade da placa-mãe do computador Cada tipo de peça tem seu parafuso espe-
para poder resolver problemas que quase cífico e isso faz diferença quando se fala em
sempre estão ligados a ela. Aprenderemos uma boa montagem do sistema. Iremos ago-
também a como ter alguns cuidados preven- ra listar uma breve tabela com as principais
tivos relacionados à eletricidade para a pre- ferramentas, utilitários e parafusos utilizados
servação e o bom funcionamento das peças no hardware.
do computador.

FERRAMENTAS

ALICATE DE BICO ALICATE DE CORTE PASTA TÉRMICA

Permite retirar partes da


Serve para manipular Utilizada na hora de ins-
lataria do gabinete que
partes de peças dentro talar o Processador. Tem
atrapalhem. Útil para pre-
do gabinete onde não se efeito de retirar calor do
parar o espelho traseiro
pode alcançar. dispositivo.
da placa-mãe.

KIT DE CHAVES DE FENDA


ÁLCOOL ISOPROPÍLICO PINCEL E ESCOVA
COM CASE DE PARAFUSOS

Substância líquida capaz Por serem de material Nos PC’s há diferentes ti-
de limpar peças de har- plástico não descarregam pos de parafusos, então,
dware sem danificá-las. É energia estática nos equi- faz-se necessária diferen-
possível lavar toda a pla- pamentos. Útil na limpeza. tes chaves.
ca-mãe com ele.

23 23
FERRAMENTAS

BORRACHA ESCOLAR PULSEIRA ANTIESTÉTICA PARAFUSOS HEXAGONAL

Útil para remover sujeira Permite maior segurança Serve para fixar HD, drive
nos conectores metálicos nas peças contra descar- de CD/DVD e placas de
da memória RAM. gas estáticas. expansão.

CÔNCAVO ESTRELADO SEMI-CÔNCAVO PLANO ESTRELADO


ESTRELADO ENROSCADO

Útil para fixar a placa- Serve para fixar drive de Serve para fixar ventoinha
mãe. disquete e leitor de car- traseira e dianteiro. Pode
tões. ser aproveitado de suca-
tas de fonte.

SUPORTES DE FIXAÇÃO
CHASSI GABINETE

Ficam sob a placa-mãe.


Servem para dar sustento
ao rosquear os parafusos
da placa-mãe.

24
CONECTORES E ENCAIXES (slots)

SOQUETE SLOT DE MEMÓRIA SLOT PCI – EXPRESS


(PROCESSADOR)

Atualmente as memórias O slot PCi-Express possui


Varia de acordo com o mais atuais são as DDR3. diversos tamanhos. Aci-
modelo de processador,
Lembre-se: cada memó- ma tem-se dois exemplos
no exemplo temos um
ria tem seu tipo especí- o PCIEx-1X e PCIEx-16X.
soquete 775, logo só é
fico: um slot para DDR2 Serve para o encaixe de
possível conectar proces-
não encaixa em memó- placas de vídeo e placas
sadores 775. *
rias DDR3 e vice-versa. de captura.

INPUT/OUTPUT (I/O) SLOT PCI SERIAL IDE (IDE)

Esse modelo de disposi- O slot PCI ainda é utiliza- Pode ser conectado HDs
ção dos encaixes pode va- do, mas está sendo subs- e drives de CD/DVD. Nes-
riar dependendo da marca tituído pelo slot PCI-Ex- te dispositivo deve haver
da placa-mãe. Impressora, press. Serve para encaixar preocupação em confi-
webcam e outros disposi- placas de modem anti- gurar os dispositivos em
tivos são encaixados nes- gas, placas de som, rede, Master ou Slave. Vem sen-
se dispositivo. placas de captura. do substituído pelo SATA.

INTERFACE PARA
SERIAL ATA (SATA) SERIAL ATA (SATA)
FIOS FRONTAIS

A entrada SATA é a mais A interface SATA já exis- Varia de um modelo de


usada, possuindo uma te em 3 versões: As SATA placa-mãe para outra. A
maior velocidade de en- 1, 2 e 3, com respectivas placa-mãe traz ao redor
vio de dados e contribui velocidades de 1,5; 3 e 6 informações sobre como
para reduzir o calor do in- Gigabits/segundo. encaixar corretamente.
terior do gabinete.
25
Cuidados com o aterramento guinte forma: Ajusta-se o multímetro para a
opção 750 Volts no Setor de medida de Ten-
O aterramento é outro ponto importante que são Elétrica (Voltagem ou DDP), coloca-se as
deve ser considerado quando o computador ponteiras no aparelho conforme a figura e in-
não estiver conectado a um Módulo Isolador troduz-se uma das ponteiras no polo TERRA
e sim a um Estabilizador de Voltagem Simples. da tomada e a outra ponteira no polo FASE.

Nas tomadas tripolares, nas Caso o valor no visor seja negativo, inverta as
quais se liga o estabilizador, ponteiras nos pólos. Conforme o resultado, a
temos 3 contatos elétricos, partir da tabela, pode-se determinar qual é a
que são: FASE, NEUTRO e situação do aterramento. Os valores que de-
TERRA. As disposições destes terminam o diagnóstico para o aterramento
pólos deverão ser: o TERRA ao são considerados a partir dos valores máxi-
centro (para cima), NEUTRO mos da tensão para os quais os fios da fonte
na esquerda e FASE na direita, do computador suportam.
seguindo a norma NBR 14136,
desenvolvida em 1998 pela Associação Bra-
sileira de Normas Técnicas (ABNT), que en-
trou em vigor em 2007 e tornou-se obrigató-
ria em 2011. Cuidado, caso a tomada esteja
de cabeça para baixo!

O pólo do TERRA é conectado a uma haste


metálica de cerca de 1 metro e meio que fica
enterrada no solo e tem por função despe-
jar o excedente de cargas elétricas que por
ventura chegue ao Estabilizador. Caso o solo
não tenha uma boa condutibilidade elétrica,
pode-se colocar sais junto a haste metálica.
DI CAS

Somente faça o teste do aterramento sob a


supervisão do seu educador! Tenha muito
cuidado ao fazê-lo, pois se feito de forma que
se toque nas partes metálicas das ponteiras,
você pode ser vítima de choque elétrico. So-
mente faça o teste do aterramento calçado e
com as mãos secas.

Cuidados com a energia estática para o


manuseio do Hardware

Para se saber se um polo TERRA está desem- A energia estática está em todo lugar. Trata-
penhando sua função de forma eficiente, se de elétrons em excesso provenientes e
recorre-se ao teste com o multímetro. Este qualquer material condutor que tenha tido
aparelho tem por função medir a diferença contato com a matéria eletrizada. O corpo
de voltagem, amperagem e resistência elé- humano não está livre da energia estática e,
trica em instalações elétricas. Os multímetros portanto, ao tocarmos em objetos ou mate-
podem ser analógicos ou digitais. riais, podemos descarregar estes elétrons em
demasia presentes no corpo. Os principais
Para saber se um aterramento é seguro para componentes eletrônicos do Hardware do
uso em um computador, faz-se o teste da se- computador são sensíveis à energia estática.

26
Isto ocorre porque estes componentes traba-
lham com capacitores, que são dispositivos
que armazenam carga elétrica, instalados
nos circuitos integrados. Cada capacitor ar-
mazena uma certa quantidadede de energia,
portanto, todo o fluxo de energia que chega
a cada um deles é cuidadosamente plane-
jado durante o projeto dos dispositivos, de
modo a não tocar sobre circuitos integrados,
componentes eletrônicos ou partes metáli-
cas importantes.

Veja ao lado as figuras de como segurar o


hardware de forma segura. Também estão
ilustradas as formas erradas.

Outro cuidado também possível seria utilizar


uma pulseira antiestética. Esta tem a função de
distribuir uniformemente as cargas elétricas
presentes em você e em outros objetos, como
por exemplo, o gabinete, que é de metal. Isto
diminui sensivelmente a chance de uma gran-
de quantidade de energia estática ser descar-
regada em uma única peça do Hardware.

AC ESSE

Saiba mais sobre os cuidados relacionados à


eletricidade no PC. Blinde seu PC contra raios:

http://www.tecmundo.com.br/monitor/ EX ERC Í C I OS
1457-blindando-seu-pc-contra-raios.htm
1. Faça uma tabela com as diferentes ferra-
mentas usadas no hardware. Diga suas fun-
ções.

2. Para que serve o soquete na placa-mãe?


Todos os soquetes são iguais? Justifique.

27
3. Por que se pode dizer que um módulo de
memória DDR2 não é encaixável em qual- PRAT I QUE
quer Slot de qualquer Placa-mãe?
Atividade 02:
4. Para que serve o Slot PCI? E o PCI-Express? Caso a escola em que você esteja cursando
o e-Jovem disponha de sucatas de hardware,
5. Quais são os tipos de Slots PCI-Express? poderia ser feita uma dinâmica, onde vocês
Por que há essa variedade deles? manuseiam as peças, tendo o cuidado com a
energia estática e procuram encaixá-las de for-
6. USB 3.0 é a sucessora da 2.0. Você sabe ma correta, montando assim um computador.
quem sucedeu o entrada VGA? Pesquise na
Internet e responda.

7. A entrada IDE ou o Slot IDE serve para co-


nectar HD e drive de DC/DVD. A IDE também
pode ser chamada de Pararell - ATA ou PATA.
Sabendo que a SATA sucede a IDE ou PATA e
que significa Serial – ATA, pesquise ou pense
e escreva a principal diferença entre as duas.

8. Pode-se dizer que a conexão SATA con-


tribui para o não aquecimento do gabinete,
quando comparado à PATA. Você pode ex-
plicar o por quê disso?

9. Qual a sequência correta para se conectar


os fios das USBs frontais do gabinete? Cada
interface USB na placa mãe admite quantas
portas USB? O que acontece se a sequência
dos fios colocados estiver errada?

10. Qual a importância do aterramento para


a preservação do Hardware? Faça uma tabe-
la esquematizando os possíveis valores ao se
fazer o teste do aterramento com os pólos
FASE e TERRA.

11. Por que é importante ter cuidado com a


energia estática e com as peças do hardwa-
re? Qual é a forma geral básica de se segurar
estas peças?

12. Qual é o princípio de funcionamento da


pulseira anti-estática?

28
AÇÕES PREVENTIVAS

1 Organizar os cabos internos no gabinete

Usar gargantas para reunir vários cabos em um único feixe auxilia


para que estes cabos não entrem em contato com peças móveis
como o Cooler do processador, além de melhorar a circulação
de ar no gabinete.

2 Instalar obrigatoriamente ventoinhas

A instalação da ventoinha traseira é quase uma regra. Já a dian-


teira é opção. Com um bom resfriamento do sistema se evita
travamentos e danificação de dispositivos importantes como
memórias e placas de expansão, além de auxiliar o cooler do
processador.

3 Aspirar a poeira dentro do gabinete

Usar pincel ou mesmo um mini aspirador de pó é excelente, cui-


dado para a saúde dos coolers e das placas diversas. Simples-
mente obrigatório. O cuidado com o aterramento é pré-requisito
antes mesmo de se adquirir o computador novo.

4 Impor aterramento ou usar Módulo Isolador Estabilizado

Cuidado ao escolher a potência (medida em V.A.) para o compu-


tador, pois quanto mais consumidores de energia forem as par-
tes do computador mais potente terá que ser o Módulo Isolador
ou Estabilizador. As opções mais comuns de Módulos são as de
300 VA e 500 VA.

5 Procurar manter o gabinete do computador sobre mesa ou suporte com rodízios

Mantém o gabinete menos propenso a acumular poeira do chão.

29
Abaixo temos a relação dos principais pro-
blemas de um computador com sua possível
solução.

Computador não liga

1. Nenhuma imagem no vídeo.


• Verificar se todos os cabos estão bem co-
nectados, principalmente os do monitor e os
de energia.
• Verificar a placa de vídeo, caso haja. Passar
borracha nos plugues metálicos desta.
• Testar outro monitor de vídeo.
• Testar outra placa-mãe. A fonte estando comprometida, deverá en-
• Verificar instalação do SO. tão ser substituída por uma em condições.

2. Cheiro de queimado na traseira do com- • Verificar a chave seletora traseira da fonte


putador. para ver se está na voltagem correta. Cuida-
• Verificar a fonte de alimentação. Fazer o tes- do! Se você selecionar a voltagem errada em
te do clipe: você estica um clipe de escritó- uma fonte ainda boa, você ocasionará a sua
rio simples e faz com ele um U, depois insere queima.
uma das extremidades do clipe em um dos
conectores dos fios pretos do cabo de força
principal da fonte e a outra extremidade no
fio no conector do fio de cor verde. Somente
após fazer isso, conecta-se a fonte no Módu-
lo Isolador e o liga. Se a fonte ligar sozinha é
porque, pelo menos, ainda funciona.
• Com a fonte ainda funcionando com o cli-
pe conectado nos fios preto e verde, você
pode verificar cada um dos fios do conector
principal da fonte. Com o uso do multímetro,
ajustando-o para medir voltagem no indica-
dor de 200V é possível saber qual voltagem
está dando em cada fio. Basta inserir uma
das ponteiras do multímetro no conector de
um fio preto e a outra em outro fio de outras
cores. Segundo a tabela abaixo, você pode-
rá saber quais fios estão com sua voltagem Bip longo e espaçado
correta. Caso o sinal da voltagem no fio sejaz
invertido, basta inverter as ponteiras no fio 1. Sinal sonoro
preto e o colorido em questão. • Verificar a memória se está mal conectada
ou suja com poeira. Usar a borracha para lim-
par os contatos metálicos.
• Trocar a memória de slot.

30
Tela azul

1. Informação com diversos dados na tela.


• Reinstalação do Sistema Operacional.
• Ver se a memória RAM está bem encaixada.
Removê-la e encaixar novamente.
• Passar borracha na memória RAM.
• Verificar possíveis problemas no HD.
• Testar os fios da fonte.
• Trocar a placa-mãe e ver se a nova funciona
corretamente.

Computador reiniciando
Computador sem acesso à Internet
1. O computador não para de reiniciar.
1. Sinal diagnosticando problema de Rede
• Problema com vírus de difícil remoção ou
no ícone da barra de tarefas
mesmo o Sistema Operacional corrompido.
• Checar Drivers de Rede LAN ou Wireless.
Reinstalação do Sistema Operacional.
• Checar plugue RJ-45 na interface Ethernet
• Vazamento de energia de algum cabo da
de Rede.
fonte. Colocar presilhas isolantes nos parafu-
• Se houver roteador, switch modem ou hub,
sos da placa-mãe. Usar roscas isolantes.
checar os plugues RJ-45 destes também.
• Checar IP da máquina. Dependendo da
Rede, o IP deverá ser estático ou dinâmico.

Computador desligando sozinho

1. Nenhuma imagem no vídeo.


• Verificar a instalação do Sistema Operacio-
nal.

2. Carrega o Sistema Operacional, mas de-


Computador não reconhece um novo pois ocorre o desligamento.
hardware • Verificar se o cooler do processador está
bem encaixado.
1. Novo hardware não funciona, mesmo com • Verificar se a colocação da pasta térmica
driver corretamente instalado. está OK.
• Atualizar a BIOS. • Verificar se o cooler do processador está
• Possível defeito no novo hardware. parado.
• Checar se o plugue de alimentação do coo-
Computador aparece com senha ao ler do processador está bem encaixado.
ser ligado
Relógio do computador atrasando ou
1. Senha colocada por usuário não conheci- mensagem CMOS FAILURE
do ou que não a lembra
• Fazer o Clear ou Zerar a BIOS removendo- 1. Computador liga corretamente
se o Jumper da interface de 3 pinos dos pinos • Bateria da placa-mãe fraca. Substituí-la.
1 e 2 na placa-mãe e colocando-o nos pinos
2 e 3 e esperar alguns segundos ou remover Mensagem DISK BOOT FAILURE, INSERT
a bateria na placa-mãe por alguns segundos. DISK AND PRESS ENTER

1. Computador não carrega Sistema Opera-


cional
• Checar se o HD está bom.
31
• Cabo FLAT, SATA ou de alimentação frouxo. dereços, problemas com o teclado, ou falhas
Apertá-lo. do disco rígido serão mostrados na forma de
• Checar Sistema Operacional. mensagens na tela.

Mensagem no such Operation System O código de bips varia de acordo com a mar-
ca da BIOS (Award ou AMI, por exemplo), po-
2. Computador não carrega Sistema Opera- dendo haver também pequenas mudanças
cional de uma placa-mãe para outra. Geralmente,
• Reinstalar sistema Operacional o manual da placa-mãe traz uma tabela com
as sequencias de bips usadas. As instruções a
Bateria da placa-mãe descarregando em seguir lhe servirão como referência caso não
pouco tempo tenha em mãos o manual da placa-mãe.

1. Computador liga corretamente • 1 bip curto: post executado com sucesso:


• Vazamento de energia de algum cabo da este é um bip feliz emitido pela BIOS quan-
fonte. Colocar presilhas isolantes nos parafu- do o POST é executado com sucesso. Caso
sos da placa-mãe. Usar roscas isolantes. o sistema esteja inicializando normalmente
e você não esteja ouvindo este bip, verifique
Drive de CD/DVD não funciona se o speaker está ligado à placa-mãe corre-
tamente.
1. Computador liga corretamente
• Verificar o driver de Chipset da placa-mãe. • 1 bip longo: falha no refresh (refresh failu-
• Cabo FLAT, SATA ou de alimentação mal co- re): o circuito de refresh da placa-mãe está
nectado. Apertá-lo. com problemas, isto pode ser causado por
• Cabo FLAT ou SATA com defeito. Substituí-lo. danos na placa-mãe ou falhas nos módulos
de memória RAM.
Possíveis sinais sonoros emitidos por um
computador com problema • 1 bip longo e 2 bips curtos ou 1 bip longo e
3 bips curtos: falha no vídeo: problema com
Códigos de erros da BIOS a BIOS da placa de vídeo. Tente retirar a pla-
ca, passar borracha de vinil em seus contatos
Durante o boot, a BIOS realiza uma série e recolocá-la, talvez em outro slot. Na maioria
de testes, visando detectar com exatidão os das vezes este problema é causado por mal
componentes de hardware instalados no PC. contato.
Este teste é chamado de POST (Power On
Self Test). Os dados do POST são mostrados • 2 bips curtos: falha geral: não foi possível
durante a inicialização, na forma da tabela iniciar o PC. Este problema é causado por
que aparece antes do carregamento do Sis- uma falha grave em algum componente, que
tema Operacional, indicando a quantidade a BIOS não foi capaz de identificar. Em geral,
de memória instalada, assim como os discos o problema é na placa-mãe ou nos módulos
rígidos, drives de disquetes, portas seriais e de memória.
paralelas e drives de CD/DVD ROM padrão
IDE instalados. • 2 bips longos: Erro de paridade. Durante o
POST, foi detectado um erro de paridade na
Além de detectar o hardware instalado, a memória RAM. Este problema pode ser tan-
função do POST é verificar se tudo está fun- to nos módulos quanto nos próprios circui-
cionando corretamente. Caso seja detectado tos de paridade. Para determinar a causa do
algum problema em um componente vital problema, basta fazer um teste com outros
para o funcionamento do sistema, como as pentes de memória. Caso esteja utilizando
memórias, processador ou placa de vídeo, a pentes de memória sem o bit de paridade,
BIOS emitirá uma certa sequência de bips so- você deve desativar a opção ‘parity check’
noros, alertando sobre o problema. encontrada no SETUP.
Problemas menores como conflitos de en-

32
• 3 bips longos: falha nos primeiros 64KB de sado por um dano físico no chip da BIOS,
memória RAM (base 64K memory failure) foi por um upgrade de BIOS mal-sucedido ou
detectado um problema grave nos primeiros mesmo pela ação de um vírus da linhagem
64 KB de memória RAM. Isto pode ser cau- Chernobyl.
sado por um defeito nas memórias ou na
própria placa-mãe. Outra possibilidade é o • 10 bips: falha no CMOS shutdown register
problema estar sendo causado por um sim- (CMOS shutdown register error): o chamado
ples mau contato. Experimente antes de mais de shutdown register enviado pelo CMOS
nada, retirar os pentes de memória, limpar apresentou erro. Este problema é causado
seus contatos usando uma borracha de vinil, por algum defeito no CMOS. Neste caso será
e recolocá-los com cuidado. um problema físico do chip, não restando ou-
tra opção senão trocar a placa-mãe.
• 4 bips longos: timer não operacional: o
timer 1 não está operacional, ou não está • 11 bips: problemas com a memória cache
conseguindo encontrar a RAM. O problema (cache memory bad): foi detectado um erro
pode estar na placa-mãe (mais provável) ou na memória cache. Geralmente quando isso
nos módulos de memória. acontece, a BIOS consegue inicializar o sistema
normalmente, desabilitando a memória cache;
• 5 bips: erro no processador. O processador Mas claro, isso não é desejável, pois deteriora
está danificado ou mal encaixado. Verifique muito o desempenho do sistema. Uma coisa a
o seu encaixe. ser tentada é entrar no SETUP e aumentar os
tempos de espera da memória cache.
• 6 bips: falha no gate 20 (8042 – Gate A20
failure): o gate 20 é um sinal gerado pelo chip
8042, responsável por colocar o processador AC ESSE
em modo protegido. Neste caso, o problema
poderia ser algum dano no processador ou Mito ou verdade: é preciso tirar a bateria
mesmo problemas com o chip 8042 localiza- do notebook quando ele está no cabo?
do na placa-mãe. http://www.tecmundo.com.br/ne-
tbook/3213-mito-ou-verdadee-preciso-tirar
• 7 bips: processor exception (interrup error): -a-bateria-do-notebook-quando-ele-esta-no-
o processador gerou uma interrupção de ex- cabo-.htm
ceção. Significa que o processador está apre-
sentando um comportamento errático. Isso Como deixar seu PC mais silencioso?
acontece às vezes no caso de um overclock http://www.tecmundo.com.br/cooler/1474-
mal-sucedido. Se o problema for persistente, como-deixar-seupc-mais-silencioso-.htm
experimente baixar a frequência de opera-
ção do processador. Caso não dê certo, con- Tudo sobre a Tela Azul da Morte – Erro 404
sidere uma troca. http://www.tecmundo.com.br/4538-erro-
404-tela-azul-damorte.htm
• 8 bips: erro na memória da placa de ví-
deo (display memory error): problemas com Chuviscos e artefatos: sua placa de vídeo
a placa de vídeo, que podem estar sendo está morrendo
causados também por mal contato. Experi- http://www.tecmundo.com.br/placa-de-vi-
mente, como no caso das memórias, retirar deo/9152-chuviscose-artefatos-sua-placa-
a placa de vídeo, passar borracha em seus de-video-esta-morrendo.htm
contatos e recolocar cuidadosamente no seu
slot. Caso não resolva, provavelmente a placa Dicas na hora de comprar um aparelho
de vídeo está danificada. usado
http://www.tecmundo.com.br/gadget-
• 9 bips: erro na memória ROM (com check- s/24371-7-dicas-paracomprar-um-gadget-u-
sum error): problemas com a memória flash, sado.htm
onde está gravado o BIOS. Isto pode ser cau-

33
Vale a pena comprar computadores ou pe-
ças de computadores usadas?
http://www.tecmundo.com.br/manutencao-de
-pcs/2285-valea-pena-comprar-computadores
-ou-pecas-de-computadoresusadas-.htm

P R AT I QU E

Atividade 04:
Vamos testar o quanto vocês aprenderam so-
bre os possíveis defeitos que podem surgir
no hardware e suas soluções. Vamos juntar a
turma em um momento de descontração, uti-
lizando o Simulador de defeitos da Intel.

Você poderá obter o simulador de defeitos


na Plataforma Moodle do e-Jovem ou pelo
link abaixo:
http://www.baixaki.com.br/download/simu-
lador-de-defeitos.htm

Para instalar, você precisará do emulador de


programas para Windows do Linux, o Wine.
Vá ao terminal e digite:
sudo apt-get install wine1.2

Após instalar o Wine, reinicie a máquina, co-


loque o Simulador.exe já extraído na pasta
do usuário e digite:
wine Simulador.exe

Pronto! A turma toda pode brincar de con-


sertar o computador. Se houver projetor, ins-
talar apenas no computador do educador e
realizar a dinâmica com a projeção.

34
Capítulo 04 – Formatação e Instalação do Sistema Operacional

Olá! Nas aulas anteriores, aprendemos con-


ceitos para o domínio na manutenção dos
dispositivos mais importantes em um com-
putador. Nesta aula iremos aprender o pro-
cesso necessário para instalar um dos Siste-
mas Operacionais, que já foi o mais usado há
cerca de 7 anos no mundo. Estamos falando
do Windows XP. Após aprender a instalar
este Sistema Operacional fica muito mais
fácil destrinchar a instalação do Windows 7.
Mas antes vamos nos familiarizar com alguns
conceitos importantes na hora de instalar
qualquer Sistema Operacional.
Vamos lá!
A formatação física é feita apenas uma vez,
e não pode ser desfeita ou refeita através de
Formatando um HD
software. Porém, para que este disco possa
ser reconhecido e utilizado pelo sistema ope-
A formatação de um disco magnético é re-
racional, é necessária uma nova formatação,
alizada para que o sistema operacional seja
chamada de formatação lógica. Ao contrá-
capaz de gravar e ler dados no disco, crian-
rio da formatação física, a formatação lógica
do assim, estruturas que permitam gravar os
não altera a estrutura física do disco rígido,
dados de maneira organizada e recuperá-los
e pode ser desfeita e refeita quantas vezes
mais tarde.
for preciso, através do comando Format do
MS-DOS, por exemplo. O processo de forma-
Existem dois tipos de formatação, chamados
tação é quase automático, basta executar o
de formatação física e formatação lógica. A
programa formatador que é fornecido junto
formatação física é feita na fábrica ao final do
Sistema de setores e Trilhas de um HD com o
processo de fabricação, que consiste em di-
sistema operacional.
vidir o disco virgem em trilhas, setores, cilin-
dros e isola os bad blocks (danos no HD). Es-
Quando um disco é formatado, ele simples-
tas marcações funcionam como as faixas de
mente é organizado à maneira do sistema
uma estrada, permitindo à cabeça de leitura
operacional, preparado para receber dados.
saber em que parte do disco está e onde ela
A esta organização damos o nome de siste-
deve gravar dados.
ma de arquivos.

Um sistema de arquivos é um conjunto de


estruturas lógicas e de rotinas que permitem
ao sistema operacional controlar o acesso ao
disco rígido. Diferentes sistemas operacio-
nais usam diferentes sistemas de arquivos.

O computador, no decorrer de sua utilização,


tem seu desempenho geral afetado, em de-
corrência da instalação e remoção de diver-
sos softwares, inclusive alguns que não remo-
vem todos os arquivos e informações do seu
computador, ocasionando lentidão na sua
execução.

35
O software básico (o sistema operacional) Já no caso de um outro HD, basta simples-
pode apresentar falhas de funcionamento mente copiar os dados diretamente. No Sis-
(travamentos), instabilidade no uso, espera tema Windows existe o aplicativo especiali-
no carregamento de programas e softwares zado na realização de Backup´s.
diversos, ou casos extremos de corrompi-
mento do sistema operacional (falhas na exe- Partições de um HD
cução do próprio), em decorrência de uso ile-
gal ou ataques de vírus de computador. Uma Caso o seu HD já tenha mais de uma partição
formatação lógica apaga todos os dados do e uma que não seja a do Sistema Operacio-
disco rígido, inclusive o sistema operacional. nal e ao mesmo tempo tenha espaço sufi-
Deve-se fazer isso com conhecimento técni- ciente para acomodar seus arquivos para a
co, para salvar/guardar dados e informações realização da Formatação da partição do Sis-
(os backups de arquivos). tema Operacional, você pode formatar essa
partição livre e transferir diretamente seu ba-
O processo de formatação é longo, e as in- ckup para ela.
formações contidas no disco rígido serão
totalmente apagadas (embora não definiti- Nos ambientes Linux, para a criação de novas
vamente, ainda é possível recuperar alguns partições, tem-se o Gparted, já no Windows,
dados com softwares especiais). As ações ao se realizar a instalação do sistema, você
preventivas de manutenção de computador pode criar partições a mais. Também existem
na Unidade de HD, sendo formatada de for- os programas instalados quando o Windows
ma lógica, podem evitar que seja necessária já foi instalado, por exemplo os Partition Ma-
a formatação. gic e Partition Wizard.

As unidades de disco existentes em compu- Programas que trabalhem com manipula-


tador no Windows podem ser diretamente ção de partições, como os citados, permitem
formatadas com apenas alguns cliques. além da criação de novas partições, a modifi-
cação do tamanho das destas que já existem,
Backup assim como a completa deleção.

Antes de realizar qualquer Formatação em Sistemas de Arquivos


um HD, que geralmente ocorre durante a ins-
talação do sistema Operacional, caso seu HD Uma outra preocupação que sempre tem
tenha apenas uma partição, você precisará que se ter quando se instala um Sistema
realizar o Backup em alguma unidade de dis- Operacional em qualquer HD ocorre acer-
co ou partição que não irá ser formatada. No ca do Sistema de Arquivos a ser utilizado. A
caso de CDs e DVDs ROM, basta gravar os tecnologia de Sistema de Arquivos garante
dados com uma gravadora de mídias. a integridade dos dados de HDs até mesmo
quando se formata o dispositivo. Isso mes-
mo! Quando se formata o HD os dados não
são apagados. A forma como estes dados
são buscados pelo Sistema Operacional é
que é modificada. Esta forma é o que chama-
mos de Sistema de Arquivos. Digamos que o
Sistema de Arquivos é como um arquivo de
fichas que relaciona a localização exata de
cada livro nas prateleiras de uma biblioteca,
enquanto que os dados são os livros. Então
se você retirar o arquivo da biblioteca (ou o
computador de acesso ao acervo), você não
estará tirando junto os livros. O Sistema de
Arquivos funciona da mesma forma. Forma-
tar é como retirar o arquivo da biblioteca ou

36
apagar o Sistema de Arquivos. Este sistema Como instalar o XP:
está intimamente ligado às trilhas e setores http://www.youtube.com/watch?v=8RUeO-
já apresentados no começo da aula, pois ele FUexDA
mapeia exatamente onde encontrar os da-
dos nessas trilhas e setores. Digamos que se- Instalando 2 Sistemas Operacionais:
tores são como as estantes da biblioteca e as https://www.youtube.com/watch?v=IIe-3D-
faixas são as prateleiras. mczVc

Os principais sistemas de Arquivos existen- Instalar Ubuntu e Windows em Dual-boot


tes são os NTFS, fat16, fat32, Ext3, Ext4 e (Guia definitivo): Aprenda de uma vez por
ReiserFS. O Windows XP e superiores traba- todas a Instalar Ubuntu e Windows em Du-
lham com o NTFS, pen drives trabalham com al-boot em um guia definitivo que passa por
fat16. O Windows 98 trabalha com o fat32, todos os aspectos da instalação. Incluindo a
e a maioria dos Linux usam os Ext3 e Ext4. recuperação do GRUB do Ubuntu.
O Linux Slackware trabalha com o ReiserFS. Assista e confira!
Quando você for fazer a instalação de qual-
quer Sistema Operacional, precisará saber
qual sistema de arquivos deve escolher. EX ERC Í C I OS

1. O que significa Formatar uma mídia em um


AC ES SE
sistema computacional?

Quer saber mais sobre os componentes da 2. Quais são os tipos de Formatações que
Placa-mãe? existem? Por quem são realizadas?
http://www.tecmundo.com.br/infografico/
16129-paraque-serve-cada-componente-da 3. O que são setores e trilhas de um HD?
-placa-mae-infografico-.htm
4. O que significa Realizar um BackUp com
Como particionar um HD. os dados do computador? Por que realizá-lo?
http://www.tecmundo.com.br/windows
-7/3985-dicas-dowindows-7-como-particio- 5. O que são Partições? Por que utilizá-las?
nar-o-disco-rigido-do-computador.htm Quais são os programas especializados na
prática do Particionamento?
http://www.tecmundo.com.br/monitor/
1457-blindando-seu-pc-contra-raios.htm 6. O que são sistemas de Arquivos? Quais
são os mais comuns? Em quais Sistemas ope-
racionais são compatíveis?
D I CA S
7. Como se faz para Preparar o computador
Como criar um Pen Drive para instalar um para iniciar o SO pelo CD, DVD ou pen drive?
Sistema Operacional:
h tt p : / / w w w. t e c m u n d o. c o m . b r / s e l e -
cao/15797-6-programaspara-criar-pendrives
-bootaveis.htm

Como instalar o Windows 7 diretamente


de um Pen Drive:
http://www.tecmundo.com.br/pendri-
ve/7692-como-instalar-owindows-7-direto-
de-um-pendrive-video-.htm

Como instalar o Windows 8:


http://www.tecmundo.com.br/windows
-8/13418-como-instalaro-windows-8-video-.htm
37
Instalando um Novo Sistema Operacional

1 Verifique os requisitos de sistema.

Se você decidiu que deseja instalar um novo sistema operacional, você precisará primeiro
descobrir qual deles quer usar. Os sistemas operacionais possuem diferentes requisitos
de sistema, então se você tiver um computador mais antigo, certifique-se de que ele possa
suportar o novo sistema operacional.

A maioria das instalações do Windows exigem peo menos 1GB de memória RAM e pelo
menos 15-20GB de espaço em disco. Certifique-se de que seu computador seja capaz de
acomodar isso.

Os sistemas operacionais Linux normalmente não exigem tanto espaço e poder compu-
tacional quanto os sistemas operacionais Windows. Os requisitos variam dependendo da
distribuição que você escolher (Ubuntu, Fedora, Mint, etc.).

2 Decida se você deseja comprar ou baixar.

As licenças do Windows precisam ser compradas. Cada licença vem com uma chave que
vale apenas uma instalação. A maioria das distribuições do Linux são gratuitas para baixar
e instalar o quanto você quiser, embora algumas versões empresariais sejam fechadas e
precisem ser compradas (Red Hat, SUSE, etc.).

3 Pesquise a compatibilidade dos seus programas.

Certifique-se de que o sistema operacional que você deseja instalar tenha suporte aos
programas que você deseja usar. Se você quiser usar o Microsoft Office para trabalhar,
você não poderá instalá-lo no Linux. Existem programas substitutos disponíveis, mas a
funcionalidade pode ser limitada.

4 Faça o backup dos seus dados.

Ao instalar um novo sistema operacional, você provavelmente vai limpar todo o seu HD no
processo. Isso significa que você perderá todos os arquivos do seu computador, a menos
que faça o backup deles. Certifique-se sempre de que os arquivos importantes sejam co-
piados para um local de backup antes de começar o processo de instalação. Use um HD
externo, ou grave os arquivos em DVDs.

Se você está instalando o sistema operacional juntamente com o seu sistema existente,
você provavelmente não irá excluir nenhum dado. Ainda é aconselhável fazer o backup
dos arquivos importantes nesse caso.

Você não pode fazer o backup dos programas; eles precisarão ser reinstalados assim que
você tiver terminado de instalar seu novo sistema operacional.

38
Capítulo 05 – Ferramentas Google

O Google surgiu relativamente a pouco tem-


po e hoje é considerada uma das maiores 1998
empresas do mundo, muitos não imaginam Surge a primeira página do Google e um dos
como seria os dias atuais sem o Google. A seus primeiros centros de dados (datacenter)
quem vamos fazer nossas perguntas? Onde localizado no quarto de um dos fundadores.
estariam os vídeos? Como procurar aquela Nesse período o Google consumia a banda
imagem desejada? de internet da universidade como um verda-
deiro monstrinho.
Podemos dividir a internet em basicamente
dois momentos A.G (Antes do Google) e D.G
(Depois do Google), certamente o Google
modificou nossas vidas e irá continuar mo-
dificando a cada nova experiência. Nesse
capítulo iremos aprender a utilizar alguns
recursos do Google, saber um pouco de sua
história e muito mais sobre essa brilhante fer-
ramenta tão importante nos dias atuais.

Nesse capítulo iremos estudar algumas fer-


ramentas do Google desde uma pesquisa
básica ou avançada à criação de um blog, 1999
passando pelo serviço de agenda e Google O Google atinge os 500.000 acessos diários,
Docs. Aproveite bem esse capítulo, pois ele onde o quarto se torna pequeno, e tem que
irá ajudar no seu dia a dia tornando você um se mover para uma nova sede. Na nova pági-
conhecedor das ferramentas do Google. na do Google é removido o texto BETA, esse
termo significa que o serviço está em fases
de testes e pode apresentar problemas.
Linha do Tempo do Google

1995 – 1996
2001
Larry Page e Segey estudantes de Stanford
É considerado o ano das inovações do Goo-
nos Estados Unidos iniciam o projeto Ba-
gle, novos serviços foram criados: a busca
ckRube, o avô do Google, o projeto tem a
por imagem começa a ser utilizada e no fim
função de rastrear os links da web.
de 2001 o Google já tinha três bilhões de si-
tes catalogados.

2003
Foi criado o Google AdSense onde os web-
masters poderiam obter fundos em forma de
anúncio de texto. A busca foi modificada, o
Google passou a rastrear voos, realizar ope-
rações matemáticas e muito mais.

39
2004 2007
A nova sede do Google é inaugurada em O Google Planilhas é disponibilizado, o You-
Mountain View e com ela novos serviços. Tube passa a ser disponibilizado para o Brasil.
No dia 1ª de abril (Dia da Mentira) o Goo-
gle revela planos de ir à Lua. No mesmo dia
é anunciado o Gmail, o serviço de e-mail do
Google. Na época o Gmail oferecia 1GB grá- 2008
tis, algo extraordinário para o momento, mui- É lançado o Google Sites, o Google Streat
tos chegaram a pensar que era mentira, mas View é disponível no Google Mapas, o Gmail
era a pura realidade. ganha um conjunto de recursos conhecido
Nesse mesmo ano o Google compra o Picas- como Labs.
sa, é iniciado o serviço de mapeamento do
Google o Google Earth (Google Mapas).

2010
Em 2010 o Google ganhou novidades e so-
freu algumas alterações, e uma delas é que
na sua página do seu Google, você pode adi-
cionar uma própria imagem como plano de
fundo, o Google Imagem ganha um novo vi-
sual, o Google Wave deixa de ser prioridade
do Google.

2005
O Google atinge um grande marco: 1,1 bi-
2011
lhões de imagens indexadas, é lançado o
As novidades aparecem em uma nova apa-
Google Mapas, o Google Talk é lançado
rência em alguns recursos e posteriormen-
onde os usuários podem interagir com ou-
te essa nova aparecia foi disponível para os
tros em bate papo.
diversos serviços do Google. A pesquisa no
Google ficou diferente, é lançado Google+
(Google Plus) que é uma rede social que irá
integrar todos seus serviços do Google.
2006
Como era de se esperar o Google sofre gran-
des mudanças, entre elas está o Google Chat
que é inserido no Gmail, o Google compra
o pai do Google Docs (Writely). O Google
Agenda é lançado mudando de vez a organi-
zação de compromissos e eventos. Em outu- 2012
bro desse mesmo ano é anunciada a compra O Google Chrome é lançado no Android. O
do YouTube, que ia se tornar o maior site de Android Market se torna o Google Play, uma
vídeos do mundo. loja de conteúdo digital que oferece aplica-
tivos, jogos, livros, filmes, músicas e muito
mais. O projeto do Google Glass é revelado.
Foi o Google Drive, permitindo que se crie,
compartilhe, colabore e guarde arquivos, in-
cluindo vídeos, fotos, Documentos Google e
PDFs, tudo em um só lugar.

40
Veja algumas informações básicas que vão
2013 ajudar na hora da pesquisa.
O Gmail ganhou uma nova caixa de entrada
que ajuda a conferir rapidamente as novi- • Geralmente todas as palavras inseridas na
dades e a decidir em que momento e-mails consulta serão usadas.
específicos serão lidos. Lançamento do apli-
cativo Google Maps atualizado para smar- • Geralmente as pesquisas nunca diferen-
tphones e tablets como parte do novo design ciam o uso de maiúsculas e minúsculas.
do Google Maps, em todos os dispositivos. O
Android passa a marca de 1 bilhão de ativa- • Geralmente a pontuação é ignorada, in-
ções de dispositivos. O Compute Engine, que cluindo @ # $ % ^ & * ( ) = + [ ] \ e outros
permite aos desenvolvedores criar e hospe- caracteres especiais.
dar aplicativos na infraestrutura do Google,
se torna disponível globalmente. • Seja simples e tente manter o mínimo de
palavras. Se procura por pizzaria em Forta-
leza procure por Pizza Fortaleza.

2014 • Procure por tema. Se estiver com dor de ca-


O Street View no Google Maps agora permi- beça não procure por minha cabeça dói, ten-
te explorar imagens históricas que remontam te pesquisar por dor de cabeça e você terá
a 2007. Lançamento do Android Lollipop. Re- mais resultados, sendo que o Google classifi-
alização de chamadas de voz no Hangouts cará os mais relevantes para você.
do seu smartphone ou computador desktop
gratuitamente. Suponha que você deseja pesquisar sobre o
projeto e-Jovem, entre no Google e pesqui-
se por Projeto e-Jovem.
Fim da linha do tempo Google
Verifique que ao lado existem algumas op-
ções para ajudar na pesquisa, na aba Tudo o
Google e sua barra mágica Google irá pesquisa tudo relacionado à pes-
quisa, em Imagens ele irá mostrar imagens
O Google é muito conhecido e utilizado pela referentes à pesquisa, em Mapas irá mostrar
sua pesquisa. Através dele, todas as dúvidas o mapa que possui alguma relação com sua
são tiradas e encontramos tudoo que procu- pesquisa e assim por diante.
ramos. Estas pesquisas podem ser feitas de
forma básica, específica e avançada, depen-
dendo da forma como utilizamos os filtros dis-
ponibilizados por ele.

Pesquisa básica
Pesquisa avançada
Para realizarmos uma pesquisa é bem sim-
ples: acesse a página do Google (http://
Na pesquisa do Google existem alguns ope-
www.google.com.br), digite o que procura e
radores que filtram sua pesquisa retornando
aperte Enter ou clique no ícone de pesquisa.
resultados mais precisos para sua pesquisa.
Existem dois métodos para a realização da
pesquisa avançada, iremos aprender o mé-
todo que se faz uso dos operadores e logo
mais você irá realizar o outro método. Entre
no Google e pesquise por Projeto e-Jovem.

41
Verifique que foram encontrados cerca de
679.000 resultados, pois o Google pesqui-
sou pelas palavras Projeto e e-Jovem.

Para filtrar a pesquisa podemos utilizar as as-


pas “ “ assim o Google irá pesquisar pela ex-
pressão Projeto e-Jovem. Na sequência, veri-
fique que a quantidade de resultados foi bem
reduzida de 679.000 para 37.400 resultados.
Será aberta uma nova página, onde você po-
derá usar uma das várias opções para refinar
sua pesquisa.

No Google podemos pesquisar por arqui-


vos, por exemplo, podemos pesquisar por
um arquivo em pdf sobre o Projeto e-Jovem.
Observe que a pesquisa foi bem refinada o
Google encontrou 9.570 resultados em ar-
quivos de .pdf que falem de Projeto e-Jovem.

A fórmula do operador é a seguinte:


Cálculos e conversões
filetype:formato do arquivo “O que procura”
Uma grande funcionalidade da pesquisa que é
Exemplo: filetype:pdf “Projeto e-Jovem”
pouco utilizado é a realização de cálculos, sim-
ples e convenções de unidades ou medidas.

No Google podemos realizar os seguintes


cálculos.

OBS: Para realizar os cálculos basta digitar a


operação ou cálculo na pesquisa do Google.

Podemos realizar uma pesquisa avançada


utilizando a página de pesquisa avançada do
Google, para isso comece digitando sua pes-
quisa e depois clique em Opções:
e escolha a opção Pesquisa Avançada. Será
aberta uma nova página, onde você poderá
usar uma das várias opções para refinar sua
pesquisa.
42
Somas Na figura abaixo temos sqrt(81) ou seja, ire-
mos saber a raiz quadrada de 91.
Digite a soma que deseja e depois clique em
pesquisar ou Enter.

Múltiplas operações
Conversões

O Google também realiza conversões e para


isso é muito simples, basta digitar o que de-
seja ser convertido para termo da nova con-
versão, no exemplo abaixo temos que quere-
mos converter 3243247 horas para minutos,
então devemos digitar:

Divisões

Para realizar uma divisão ou multiplicação uti-


lize os seguintes caracteres:

/ para a Divisão e * para a Multiplicação

Podemos realizar outras conversões, veja as


respostas das conversões abaixo:

Potências e raiz quadrada

Na potência utilizamos o símbolo ^ para indi-


car a potência (elevado a algum número), no
exemplo ao lado temos 3 elevado a 2.

A raiz quadrada é um pouco diferente deve


ser digitada com a seguinte fórmula:
Gmail
sqrt(número que deseja saber a raiz)

O Gmail é o serviço de e-mail do Google,


sendo um dos maiores serviços de e-mail
gratuitos disponíveis, com recursos copiados
por outros serviços e aplicações que fazem
com que sua caixa de e-mails seja um belo
exemplo de organização e recursos surpre-
endentes, desde o cancelamento de e-mail
43
a serviços de enviar e-mails, como se você esses e-mails são exemplos de e-mails que
estivesse utilizando um outro e-mail de outro podem ser vistos com certa desconfiança, por
serviço, como, por exemplo, do Outlook e do empresários, chefes e outros, então, evite criar
Yahoo Mail. seu e-mail com esse tipo de configuração.

Criando e acessando o Gmail Os campos preenchidos com um texto em


cinza são apenas para ajudar. Preencha to-
Para começar a utilizar devemos ter uma con- dos os campos com atenção. Um número de
ta no Gmail, essa conta serve para todos os telefone celular é muito importante para a
serviços do Google, no curso você deve criar criação do Gmail pois durante a criação da
uma conta no Gmail pois as próximas ferra- conta será enviado um SMS com o código de
mentas do Google precisam de um Gmail. ativação de sua conta, caso não possua um
celular, peça algum de um colega que esteja
na sala para a criação da conta. Após preen-
Se você já possui um Gmail desconsidere o cher todos os campos clique em
procedimento de criação do Gmail, utilize
seu Gmail. Aguarde, o Google irá entrar em contato com
você, escolha uma das Opções de verificação.
Para criar um Gmail entre no site do Google
(www.google.com.br) e clique em
Na página de contas do Google clique em

Será aberto um formulário para cadastro dos


seus dados.
Confira se o número do telefone está correto
e depois clique em

Aguarde a mensagem ou chamada de voz


do Google e preencha o campo Código de
verificação com o código. Após digitar o có-
digo clique em

Se tudo estiver correto será exibida uma


mensagem de Bem-vindo do Gmail.

Clique em Primeiros passos para começar a


utilizar seu Gmail. Após clicar, você será di-
Não crie seu e-mail com login (ou e-mail) recionado para a página inicial do Google,
que possa ser usado contra você. Exemplos: verifique que na página aparece seu login no
gigigostosa@...; joao_tuf@...; thiagoceara- canto superior direito da tela.
mor@...; gata_delicia@...; paulimhacker@...;
44
No topo da página está a maioria dos ser-
viços do Google, por enquanto clique em
Gmail, assim você será direcionado para a
página do Gmail. Acesse o tutorial do Goo-
gle e conheça melhor o Gmail.

Na página inicial do Gmail temos alguns


itens que iremos explorar no decorrer des-
se capítulo.

Verifique que existe a possibilidade de edi-


tar texto com a barra de edição no campo de
mensagem do e-mail. Após preencher o as-
sunto e sua mensagem clique em

Após enviar seu e-mail verifique a mensagem


de confirmação.

Arrastar e soltar anexos em suas mensagens


Enviando um e-mail
Além da opção de anexar seus arquivos da
Para enviar um e-mail clique em maneira tradicional (clicando no ícone e se-
lecionando os arquivos), você pode também
Será aberto uma página de envio. Agora, ire- anexá-los arrastando-os e soltando-os em
mos conhecer alguns desses campos. suas mensagens.

No campo Para escreva o e-mail de destino. Abordemos primeiro o método tradicional.


Para realizar um teste escreva o e-mail do seu Ao escrever (ou responder/encaminhar) um
colega ao lado, para adicionar mais e-mails e-mail, clique em Anexar arquivos (Clipe).
utilize a vírgula para separar.

Verifique que abaixo do campo Para existem


duas expressões, Adicionar CC e Adicionar
Cco. Clique nas expressões para que elas se-
jam visualizadas.

Os campos CC e Cco significam enviar Com Localize o arquivo que deseja anexar e clique
cópia (CC) e enviar Com cópia oculta (Cco). em Abrir ou dê um duplo clique no arquivo.
Você pode anexar vários arquivos ao mesmo
No campo Assunto informe o assunto de sua
tempo até o limite de 25 MB.
mensagem, procurem sempre no assunto in-
formar algo curto e direto sobre seu e-mail. Uma barra de progresso indicará a evolução
do processo de anexação. Se você anexar

45
mais de um arquivo, surgirá uma barra de Ao clicar será aberta uma página parecida
progresso para cada arquivo que estiver sen- com a de envio do e-mail, por padrão é aber-
do anexado. to como Responder, você pode utilizar o en-
caminhamento do e-mail utilizando a opção
Encaminhar.

Se preferir, você pode usar o método de arras-


tar e soltar. Selecione os arquivos que deseja
anexar e arraste-os para a janela da mensagem.

Encaminhar ou responder?

A diferença entre encaminhar e responder é


bem simples, ao encaminhar o e-mail o des-
tinatário não sabe que o e-mail foi enviado
para outro usuário, já a opção responder
você está respondendo a mensagem para
quem lhe enviou o e-mail.
Respondendo e Encaminhando um e-mail
Barra de Opções
Ao receber um e-mail clique nele para que seja
aberta uma página com o corpo do e-mail. Na barra de opções existem funções ou op-
ções que auxiliam no e-mail aberto.

No e-mail aberto observe que você pode res-


ponder ou encaminhar seu e-mail de forma
rápida e fácil.

1 Arquivar e-mail
2
Denunciar e-mail com Spam
3 Envia o e-mail para a Lixeira
4
Mover e-mail para uma pasta
5
Insere um marcador

46
Observe que a Barra de Opções só será vi- Organizando seus e-mails com marcadores
sualizada ao abrir um e-mail ou quando ele
estiver marcado como podemos observar na
Com o tempo você irá receber muitos e-mails
imagem abaixo.
e no Gmail podemos utilizar os marcadores
para organizar melhor seus e-mails, agora ir-
mos aprender a utilizar os marcadores e fil-
tros do Gmail.

Criando um Marcador
Interface O marcador é como se fossem pastas dentro

4
2
3

6 5

9 7

11

10 12

1
Campo de pesquisa de e-mail ou assunto do seu e-mail, nele você pode associar cores
facilitando a visualização.
2
Configurações
3
Escrever um e-mail Para começar abra um e-mail, na barra de
opções do e-mail clique em Marcadores.
4
Guias (Pastas) Na caixa que surge crie um marcador cha-
mado Teste. Observe que o Gmail pergun-
5
E-mail adicionado aos Favoritos
ta se você deseja criar o marcador, clique na
6
Lista de e-mails com estrela opção Nome do Marcador (criar novo) por
exemplo, “Teste” (criar novo).
7
E-mails com anexo
8
Lista de e-mails enviados
9
Encontrar pessoas no bate-papo
10
Contatos do Hangouts
11
Conversas do Hangouts
12
Telefonemas
47
Surge uma caixa de confirmação, clique em
verifique que você pode criar sub-
marcadores, para isso marque a caixa abaixo
e selecione o marcador
pai na lista:

Como ainda não temos marcadores, não pre-


cisa Alinhar o marcador. Após criar o mar-
cador observe que no e-mail apareceu uma
caixa com o nome do marcador.

Ao criar o marcador podemos mover o e-mail


para o marcador desejado, assim ele não irá
aparecer na caixa de entrada. Por exemplo,
Observe que ao lado surge o marcador cria- você terminou de ler um e-mail, você pode
do, no caso “Teste”. enviar o e-mail para o marcador desejado.

Abra o e-mail desejado, com o e-mail aberto


clique em Mover para

Será aberta uma caixa onde você deve se-


lecionar o marcador ou digitar o marcador,
caso o marcador seja novo o Gmail irá per-
guntar se deseja criar.

Observe que é o mesmo procedimento de


criação do marcador.

Ao clicar no marcador desejado o Gmail re-
torna para a caixa de entrada e exibe a se-
guinte mensagem:
Ao clicar no marcador você irá visualizar so-
mente os e-mails do marcador, o marcador
pode ser editado com cores melhorando na
organização, para editar o marcador clique
na seta apontada para baixo ao lado do mar-
cador. Observe que na caixa de entrada o e-mail
não aparece, para acessar o e-mail clique no
Irá surgir as opções de cores e visualização marcador localizado a esquerda.
do marcador, escolha uma cor deseja e ob-
serve como fica seu marcador na caixa de en-
trada do Gmail.

Observe que o marcador ficou com a cor


escolhida, isso ajuda muito na organização,
sempre que possível utilize os marcadores.

48
Criando um filtro No exemplo o filtro irá filtrar todas as men-
sagens de e-mail-noreply@google.com, ob-
Uma maneira fácil de organizar seus e-mails é serve que existem outros campos, você pode
com a utilização de filtros, com eles podemos preencher todos os campos ou somente um
aplicar funções ou opções automaticamente dependendo de sua necessidade, agora ire-
aos e-mails. mos clicar em Criar filtro com esta pesquisa.

Agora iremos criar um filtro, no exemplo ire- Surge uma nova janela onde devemos esco-
mos filtrar as mensagens de boas vindas do lher a ação para o filtro criado.
Gmail.

Primeiro devemos abrir um e-mail, para servir


de base para o nosso filtro.

Com o e-mail aberto, na barra de opções cli- Veja abaixo as funções das ações do filtro, ob-
que em e escolha a opção Filtrar serve que você pode realizar combinações
mensagens: das ações, tendo assim um melhor resultado.

Se essa opção estiver marcada o e-mail não irá


para a caixa de entrada, se a opção Aplicar o
marcador estiver marcada o e-mail será enca-
minhado automaticamente para o marcador.

Será aberta uma caixa com algumas informa-


ções do filtro. Se a primeira opção estiver marcada o Gmail
irá entender que o e-mail está lido, já a se-
gunda ele irá aplicar uma estrela como se
fosse um favorito.

49
Se a caixa estiver marcada o Gmail irá apli- Na janela que surge clique em Configurações
car o marcador correspondente, juntamente
com a opção Ignorar caixa de entrada (Ar-
quivar) ambas selecionadas o e-mail irá auto-
maticamente para o marcador.

Na página aberta existem algumas opções


de configurações do Gmail, iremos explorar
no momento a Assinatura, essa opção fun-
ciona como um modelo de assinatura para
seu e-mail.

A opção Encaminhar iremos ver mais a fren- Para inserir uma assinatura na aba Geral das
te, já as outras ações dependendo de sua ne- configurações procure por Assinatura por
cessidade devem ser marcadas, após adicio- padrão o Gmail desabilita a Assinatura.
nar as ações do seu filtro clique em:

No exemplo foi criado um filtro com as seguin-


tes funcionalidades, os e-mails que chegarem
do remetente mail-noreply@google.com se-
rão encaminhados para o marcador Google
e os e-mail não serão visualizados na caixa de
entrada, a ação foi aplicada a três e-mails do
Clique no corpo da mensagem para habilitar
remetente mail-noreply@google.com.
a caixa da assinatura existe diversas maneiras
de criar uma assinatura, abaixo segue algumas
Observe que como foi criado um novo filtro dicas de como criar uma assinatura adequada.
ele está à esquerda e aparece em negrito
pois existem e-mails no marcador que ainda • Faça uma assinatura curta, mas com toda
não foram lidos. Ao clicar no marcador irá a informação útil e profissional possível (5 li-
aparecer os e-mails configurados no filtro. nhas é um tamanho suficiente);
• Condense sua informação em poucas li-
Configurações do Gmail nhas usando colunas (|) ou barras (/) para se-
parar o texto;
Agora iremos estudar algumas configura- • Lembre-se que um texto simples é sempre
ções básicas do Gmail. melhor! Não use muitas cores, figuras e coi-
sas do gênero.
Para acessar as configurações do Gmail cli-
que em Configurações localizado no Após criar sua assinatura clique em
lado direito do Gmail.

50
P R AT IQ U E

Para ajudar no conteúdo visto até o momen-


to, faça a seguinte atividade:

1. Crie um marcador verde chamado de e-Jo-


vem.

2. Crie uma assinatura em seu e-mail, fique Feito isso, a tela irá mudar conforme a figura
atento as dicas acima. abaixo. Lá irá mostrar a última alteração de
Senha além de outras ferramentas de recu-
3. Envie um e-mail para seu colega ao lado e peração de senha, como o Número do Tele-
no campo assunto coloque Atividade Gmail fone. Aproveite para verificar se o número do
na mensagem do e-mail coloque alguma fra- telefone está atualizado e correto para caso
se com diferentes formatações. aconteça algum incidente e você necessite
resgatar sua senha.
4. Se você recebeu algum e-mail clique em
responder e responda o e-mail.

5. Mova o e-mail para o marcador e-Jovem.

Configurações de Contas e importação


(Alteração de senha)

Sempre que possível altere sua senha, para


alterar no Gmail vá no canto superior direito
da tela e clique em Minha Conta.

Após clicar no nome senha, você será redire-


cionado para uma tela de login.

Feito isso, você será redirecionado para o


controle de contas do Google, como mostra
a figura abaixo. Para alterar a senha, clique na
opção Login e Segurança.

51
Depois de inserir sua senha e fazer o login, do Google Apps for Business, esse é número
você será redirecionado para poder alterar a ampliado para 15 pessoas.
sua senha conforme a figura abaixo: • Conectar entre vários dispositivos diferen-
tes (Android, iOS, PC);
• Você poderá enviar mensagens para os
contatos mesmo que eles não estejam onli-
ne, onde receberão uma notificação em seu
celular ou computador se não perceberem a
mensagem que enviou imediatamente;

1 2 3

Lembre-se das aulas anteriores de Seguran-


ça e utilize senhas difíceis, unindo letras mai-
úsculas e minúsculas, números e caracteres
especiais. Depois de digitar a Nova Senha e 4 5 6

confirmá-la no campo abaixo, clique na op-


ção de Alterar Senha para finalizar o proces-
so. Vale lembrar que depois de alterado a
senha, todos os aplicativos do Google serão
desconectados, incluindo smartphones, logo 1 Iniciar uma Videochamada
será necessário digitar a nova senha em to-
dos os dispositivos e aplicativos. 2
Adicionar nova pessoa à conversa
(Criar grupo)
Google Hangouts
3 Opções (Configurações)
É uma plataforma de mensagens instantâne- 4
Inserir um emoticon
as e chat de vídeo desenvolvido pelo Google.
Ele substitui três produtos de mensagens que 5
Desenhar uma imagem
o Google havia implementado simultanea-
mente nos seus serviços, incluindo o Google 6
Inserir uma figura na conversa
Talk, Google+ Messenger e o Hangouts, um
sistema de vídeo chat presente no Google+. Google Drive
O Google também afirmou que o Hangouts O Google Drive é considerado um pacote
é projetado para ser o futuro do seu produto completo de armazenamento em nuvem.
de telefonia, o Google Voice, e integrou al- Ele é o sucessor do Google Docs pode ser
gumas das capacidades do Google Voice no utilizado como um HD virtual. Através do
seu Hangouts. serviço é possível aproveitar vários recursos:
um processador de texto, folha de cálculo
e até mesmo um programa para elaborar
O que pode ser feito com o Hangout do apresentações.
Gmail:
• Enviar emotions e fotos; Cada usuário conta com 15GB de armaze-
• Participar de vídeo chamadas totalmente namento para qualquer coisa que enviar, in-
gratuitas e com até 10 amigos; Para usuários
52
cluindo fotos, vídeos, documentos, arquivos Interface Google Drive
do Photoshop, etc.
Depois de fazer o login, será exibida uma
O ponto positivo do Google Drive é que o nova página, a principal do Google Drive
serviço necessita de pouca manutenção. Para conforme mostrado na figura abaixo:
quem faz uso também do e-mail do Google,
o Gmail, salvar anexos de e-mail para Drive é
muito fácil e rápido. Assim, o Drive pode aca- 1
Caixa de pesquisa do Drive
bar por completo com os anexos nos e-mails,
já que é possível enviar fotos, ou mesmo um 2
Criar novos arquivos ou pastas no Drive
vídeo através de um simples compartilha-
mento com um amigo, ou seja, passando o 3
Organizar arquivos por nome
link de acesso. O serviço, nesse caso, torna- 4
Informa o Proprietário do arquivo
se menos demorado para ambas as partes.
5
Último dia de modificação do arquivo
De maneira geral, o Google Drive mantém
todos os seus arquivos em um lugar seguro 6
Ocultar detalhes
com o armazenamento de arquivos on-line
(Computação nas nuvens), onde você pode
7
Atividades recentes do usuário no Drive
acessá-los em seu laptop, tablet ou smar- 8
Arquivo compartilhado com outras pessoas
tphone sempre que precisar.
9
Arquivos compartilhados com o usuário
Computação nas nuvens – Todas as informa-
ções ficam salvas na internet, podendo ser 10
Fotos armazenadas no Drive
acessadas de qualquer lugar com acesso à
internet.
11
Arquivos usados recentemente no Drive
12
Arquivos marcados com estrela
Acessando o Google Drive
13
Arquivos que foram enviador para a Lixeira
Se você tiver uma conta integrada do Goo-
gle, basta acessar http://drive.google.com.

6
3 4 5
2

9 7

10

11

12
8
13

53
Download é transferir algo da internet para 1
Esse arquivo é muito semelhante ao Word
o seu computador. Corresponde ao nosso ou Writer, ideal para realizar trabalhos, cur-
baixar arquivos da internet. Exemplo: se você rículos e documentos de textos diversos.
está baixando uma música da Internet, está
sendo realizado o Download.
2
Na planilha podemos criar tabelas, folhas
de gastos e fazer diversos cálculos. É se-
Upload é transferir algo do seu computador melhante ao Excel e Calc.
para a Internet (para outro computador). 3
Com ele cria-se apresentações seme-
Exemplo: se você está anexando um docu- lhantes ao Power Point ou Impress. Essas
mento de texto no seu e-mail, está sendo re- apresentações ajudam na apresentação
alizado o Upload. de trabalhos.
No Drive, você pode subir arquivos seus, fazer 4
Crie formulários para pesquisa, questio-
upload, ou pode criar arquivos novos usando nários e outras formas de coletar dados
o Drive como sua suíte. Para fazer upload de com diversos campos.
arquivos que estão no seu hd, basta clicar no
ícone NOVO, conforme mostra a figura abai-
5
Com essa ferramenta podemos criar de-
xo, onde serão mostradas as opções. Será senhos, assim sua imaginação poderá ser
perguntado se você quer criar uma pasta, fa- utilizada de diversas formas.
zer o upload de arquivos ou de pasta, escolha
a opção e pronto, assim que selecionados os No exemplo, a seguir, iremos criar um docu-
arquivos, eles começarão a subir. mento de texto. Para isso, clique no botão da
imagem
Será exibida uma nova página com seu
novo documento.

Criando um Documento O procedimento de criação de arquivos é o


mesmo para todos os outros.
O processo de criação de um documento é o Clique em e escreva
mesmo para todos os documentos no Goo- Meu primeiro documento e depois dê um
gle Drive, para criar clique em Enter ou clique fora.
Na caixa que surge temos alguns tipos de
documentos são eles:

54
Observe que o título do seu documento foi Será aberta uma janela onde deve ser inseri-
alterado. Note que se você voltar para a pá- do o nome da pasta e depois clique em
gina inicial do Google Drive, o documento
criado foi adicionado na página principal do
Google Drive.

Explorando um Documento

Observe que a pasta criada foi adicionada no


seu Google Drive:

Para mover seus arquivos para uma pasta é


muito simples, selecione os arquivos deseja-
dos marcando a caixa à frente do nome do
arquivo e depois, clique, segure e arraste o
(s) arquivo (s) para a pasta desejada ou mar-
que os arquivos desejados, clique com o bo-
tão direito do mouse e escolha a opção de
Mover para....
Com o documento aberto iremos clicar em
Arquivo. Nesse menu temos algumas fun-
ções semelhantes a todos os outros docu-
mentos, entre elas Fazer download. Nesta
podemos realizar o download do arquivo
aberto, tornando-se útil quando se faz um
documento de currículo e deseja enviar por
e-mail. Abaixo iremos salvar o documento
criado em PDF.

Após clicar no formato desejado, o download


do arquivo irá iniciar. Em Ver histórico de re-
visões podemos ver as alterações realizadas
no documento.

Criando uma Pasta no Google Drive



Para criar uma pasta no Google Drive pode
ser utilizado o botão ou clicar
no ícone 1
Criar Nova Pasta
55
Compartilhando um documento

Uma das maiores vantagens do Google Drive


é o compartilhamento de arquivos. Com ele
você pode realizar um trabalho com seu co-
lega a distância, e o mais legal é que o traba-
lho é editado em tempo real independente
da localização geográfica dos usuários.

1- Abra o Drive, o arquivo ou a pasta que


você deseja compartilhar.

2- Abra a caixa de compartilhamento: Clicando na opção de Receber link compar-


tilhável
3- Com um arquivo aberto: clique em no
canto superior direito.

4- Com uma pasta aberta: clique no ícone


na parte superior direita.

5- Na lista de arquivos do Drive: selecione o


nome de um arquivo ou uma pasta e clique
no ícone na parte superior.

6- Em Pessoas, na caixa de compartilhamen-


to, insira os endereços de e-mail das pessoas
ou dos Grupos do Google com quem você
deseja fazer o compartilhamento. Também é
possível pesquisar contatos digitando na cai-
xa.

7- Escolha o tipo de acesso que você deseja


conceder a esses usuários clicando na seta
suspensa à direita da caixa de texto:

8- Pode editar: os usuários podem editar e


compartilhar com outras pessoas o arquivo
ou a pasta.

9- Pode comentar: os usuários podem ver e


adicionar comentários ao arquivo, mas não
podem editá-lo. Não é possível conceder
acesso para comentários a pastas.

10- Pode visualizar: os usuários podem visu-


alizar o arquivo ou a pasta, mas não podem
editar ou comentar.

11- Clique em Concluído. Os usuários rece- Observação: se você quiser compartilhar vá-
berão um e-mail informando que você com- rios arquivos de uma vez, adicione os arqui-
partilhou o arquivo ou a pasta com eles. vos a uma pasta no Drive e compartilhe toda
a pasta com as pessoas a quem você quer
conceder acesso aos arquivos.

56
Para ver uma lista completa, clique em Mais. Depois de selecionar o arquivo e clicar em
As opções incluem: abrir, será exibida uma janela com o status do
upload, aguarde o fim do upload.

Ao fim do upload o arquivo estará no seu


Google Drive.

Podem ser adicionados todos os tipos de
arquivos no Google Drive, imagem, fotos,
apostilas e muito mais. Para organizar crie
pastas e organize melhor seus arquivos.

Upload de arquivos Com o Google Drive podemos ter vários


recursos de escritório entre outros em qual-
Podemos enviar arquivos diretamente para o quer lugar com acesso à internet. A tecnolo-
Google Drive, assim todos nossos arquivos po- gia utilizada no Google Drive ainda está em
dem ficar salvos no Google Drive. Você pode processo de evolução, daqui alguns anos to-
fazer o Upload de arquivo ou de uma pasta. dos nossos arquivos e quem sabe softwares
estarão nas nuvens.

Google Maps

Google Maps é, de longe, um dos produtos


mais interessantes do Google por diversos
motivos. Seja pelos seus recursos básicos,
como encontrar endereços específicos e ve-
rificar trajetos e distâncias entre dois ou mais
pontos, ou pelos avançados, como a visão de
satélite e o Street View, ele se destaca com
facilidade neste mercado.

Além disso, se você tem o Maps no seu smar-


Após clicar em uma das opções, será aberto tphone — algo padrão para quem usa An-
uma janela com algumas informações solici- droid —, é possível usá-lo como GPS gratuito.
tando os arquivos ou pastas que você quer
enviar para o Drive. Recentemente, ele ganhou novas funções e
recebe informações sobre o trânsito, funcio-
nando de maneira quase semelhante ao Waze.

Acessando o Maps

Ao digitar maps.google.com.br em seu na-


vegador, você é levado à tela inicial do ser-
viço. Ele identifica a sua localização, então a
página inicial do Maps varia de acordo com o
local de onde ele é acessado.

57
1
Digite aqui o endereço procurado Além disso, você pode fazer buscas genéri-
cas usando termos como “hotéis”, “pizzarias”,
2
Traçar rotas “farmácias”, “cinemas” e por aí vai. É um jeito
bem interessante de descobrir lugares na re-
3
Google Earth
gião em que você se encontra durante uma
4
Localização atual viagem, por exemplo.

5
Seu local
6
Zoom
7
Imagens do local
8
Street View

Procurando por um endereço

A principal utilização do Maps é a busca por


endereços. Se você o acessa a partir de um
computador, independentemente do navega- Traçando rotas
dor e do sistema operacional, basta digitar o
endereço que deseja encontrar no campo de Ao encontrar um endereço, você também
buscas, localizado à esquerda, no topo da tela. conta com diversas opções sobre o que fa-
zer. Se desejar traçar uma rota de onde você
Para fazer uma busca, você tem várias opções: se encontra agora para o destino pesquisado,
pesquisar pelo nome de uma cidade ou bair- clique em Rotas.
ro, digitar o endereço exato do seu destino
ou ainda buscar pelo nome de um estabeleci-
mento comercial, praça ou parque.

58
1
Tipos de deslocamento (carro, transporte
público, a pé, avião.)
2
Local de partida
3
Destino
4
Inverter as opções
5
Rotas alternativas
6
Google Earth
7
Informando trânsito lento no local Para retornar ao modo Mapa, clique sobre o
botão localizado no mesmo lugar:
8
Informando acidente
9
Local de destino
10
Zoom
11
Street View

Alterando o modo de visualização

Por padrão, o Maps exibe as imagens em for-


mato de mapa, como se você folheasse aque-
les guias telefônicos antigos. Porém, ele conta
com outras formas de exibição, sendo a mais Mas há ainda outras opções. Clique sobre o bo-
conhecida e famosa de todos o Google Earth. tão de menu para abrir a aba lateral do Maps:
Para acessá-la, basta clicar sobre o quadrado
localizado no canto inferior esquerdo da tela:

59
Solte o bonequinho sobre um destes espa-
ços e comece a navegar.

Earth – Ativa novamente o modo de visuali-


zação Google Earth;

Trânsito – Filtro que mostra o nível de tráfego


de veículos nas ruas de um bairro ou cida- Depois, é só usar o cursor do mouse para cami-
de, ideal para quando você vai sair de casa e nhar pela cidade. Alguns locais, como estádios
quer saber como está o trânsito; de futebol, shoppings, auditórios, parques e
praças permitem a você ir ainda mais além, vi-
Transporte público – Exibe informações sitando-os virtualmente por meio do Maps.
acerca do transporte público de uma cidade
— ônibus, metrô, trem e o que mais houver; Google URL Shortener

Bicicleta – Ideal para os ciclistas, mostra a ma- Além de pesquisas no Google podemos usar
lha de ciclofaixas e ciclovias de uma região; a função de Encurtador de Links e assim en-
curtar qualquer link para 13 a 20 caracteres.
Terreno – Neste filtro, você vê na tela as varia- Com isso você pode enviar links por meio de
ções de relevo de uma região. SMS por exemplo.

Google Street View Suponha que você tenha que inserir na lou-
sa de sua sala de aula o link de dicas e tru-
Uma das funções mais legais do Google ques do Google (https://www.google.com/
Maps, o Street View, permite você caminhar intl/pt-BR/insidesearch/tipstricks/). Esse link
virtualmente por várias cidades ao redor do é composto por 58 caracteres e caso digite
mundo. Além da face lúdica deste recurso, um caractere errado o link não irá funcionar.
ele é bastante útil, afinal fica mais fácil encon- Uma solução para o problema seria usa o en-
trar um endereço quando você vê exatamen- curtador de link do Google. Com o encurta-
te a fachada do lugar, por exemplo. Para usá dor você teria o mesmo link com apenas 20
-lo, clique e arraste o bonequinho presente caracteres.
no canto inferior esquerdo da tela. Ao fazer
isso, note que as algumas ruas ganham um Para acessar o encurtador do Google aces-
contorno azul, isso significa que é possível se o endereço: http://goo.gl. Na página ini-
usar o Street View nelas. cial temos o campo onde devemos adicionar
o link e o botão para gerar o link. Na figura
abaixo temos a página inicial do encurtador
de link do Google.

60
No exemplo iremos encurtar o link de dicas
e truques do Google (https://www.google. DI CAS
com/intl/pt-BR/insidesearch/tipstricks/).
OBSERVAÇÃO: O link gerado deve ser co-
Devemos colocar o link no campo Paste your piado respeitando os caracteres maiúsculos
long URL here. Na figura abaixo temos um link e minúsculos.
para ser encurtado.
Google Agenda

O Google Agenda é um dos recursos do Goo-


gle que facilitam na organização e gerencia-
mento do seu tempo. Para acessar o Google
Agenda acesse seu Gmail e clique no botão
de aplicativos. Na figura a seguir temos o bo-
tão de aplicativos e link para programa.

Após adicionar o link, devemos clicar em


Não sou um robô e depois digitar os carac-
teres gerados. Em seguida deve-se clicar em
Confirmar. Na figura a seguir temos a confir-
mação de não sou um robô.

No primeiro acesso ao Google Agenda será


exibido um banner com novas informações.
Clique em Entendi após a visualização do
banner. Na figura a seguir temos o banner e
o botão Entendi.

Após a confirmação que você não é um


robô clique em Shorten URL e aguarde a
geração do link.

Ao fim da geração do link copie e cole o mes-


mo ou anote onde desejar, conforme a figura
abaixo:

Após a confirmação você será direcionado


para a página inicial do Google Agenda.
Na figura a seguir temos a página inicial do
Google Agenda.

61
Criando e editando uma nova agenda

Uma das vantagens do Google Agenda é a


possibilidade de possuirmos várias agendas
dentro de uma só. Agora iremos aprender a
criar uma nova agenda.

Clique em Minhas agendas, localizado abai-


xo do mini calendário, conforme figura abaixo.

Iremos começar o Google Agenda pelas


configurações. Para acessar o menu de con-
figurações, clique no botão Configurações e
depois em Configurações. Na figura abaixo
temos o botão e o link para as configurações
do Google Agenda.

Em Minhas agendas clique na seta aponta-


da para baixo e depois clique em Criar nova
agenda, de acordo com a figura a seguir:

Na página de Configurações, em aba Ge-


ral, temos as principais funcionalidades e
configurações do Google Agenda. Ajuste as
configurações conforme suas necessidades
e após as alterações clique em Salvar. Na fi- Será aberta uma nova página com as confi-
gura abaixo temos um trecho da página de gurações de sua nova agenda. Nesse primei-
configurações do Google Agenda. ro momento iremos criar a agenda e durante
o curso iremos aprender a compartilhar essa
agenda. Para o exemplo, crie uma agenda
chamada Minha Agenda Teste e na descrição
insira: Essa é minha agenda teste. Os demais
campos podem ficar com o padrão. Para sal-
var clique em Criar agenda. Na figura a seguir
temos como deve ficar nossa agenda teste.

62
DI CAS

Por padrão a hora do Google vem em am e


pm, ou seja, as horas são 01:00 pm para uma
da tarde e 01:00 am para uma da manhã.
Para alterar o formato para 24, vá em Con-
figurações e clique em Formato da hora.
Com essa alteração, uma da tarde será 13:00
e uma da manhã será 01:00. Não esqueça de
Observe que sua nova agenda foi criada em
clicar em Salvar.
Minhas agendas. Para alterar a cor de sua
agenda, passe o mouse sobre ela e depois cli-
que na seta apontada para baixo. Logo após, Após inserir o evento, será aberta uma janela
clique em uma das cores disponíveis. Na figu- onde você deverá informar o motivo do even-
ra abaixo temos o procedimento de alteração to e qual agenda faz parte desse evento, en-
de cor da nova agenda. tre outras edições. Na figura a seguir temos a
adição de um evento chamado Evento Teste
01, na agenda Minha Agenda Teste.

Após a alteração da cor sua agenda de teste Observe que como alteramos a agenda o
terá a nova cor. evento ficou da cor da agenda. Após adicio-
nar as informações, clique em Criar evento.
Criando um evento
Editando eventos
Para criar um evento o processo é bem sim-
ples. Basta clicar na hora inicial e arrastar até a Para editar um evento é bem simples, clique
hora final, conforme a figura a seguir. no evento que será editado e depois clique
em Editar evento. Na figura abaixo temos
um exemplo.

63
Após clicar em editar, será aberta a página Para adicionar a repetição, clique em Repe-
de edição do evento. Caso queira alterar a tir, localizado abaixa da hora inicial. Ao clicar
data de início e término ou título do evento, em Repetir, será aberta uma janela de confi-
devemos alterar nos campos, conforme a fi- guração de repetição de eventos, conforme
gura abaixo. figura abaixo.

Após a alteração do título e data do evento


clique em Salvar.

Um recurso bastante interessante do Google


Agenda é a possibilidade de repetição de
um evento. Suponha que você tenha aula de
matemática na segunda, quarta e sexta-fei-
ra. Para adicionar esse evento com repetição
devemos seguir os seguintes passos.

Crie um evento chamado Aula de Matemá- Como queremos repetir o evento nas segun-
tica na segunda-feira, dia 02 de janeiro de das, quartas e sextas-feira, marcaremos a re-
2015. Para criar, utilize o botão Criar locali- petição Semanal, selecionaremos os dias e
zado acima do mini calendário. Ao clicar em marcaremos para a repetição terminar no dia
Criar, será aberta uma página de criação de 30/06/2015. Sua repetição deve estar igual a
eventos. Veja abaixo: figura abaixo.

Vamos preencher o campo de título com DI CAS


Aula – Matemática. Na data inicial colocare-
mos 05/01/2015 e na hora inicial colocare-
Por padrão a data do Google vem no for-
mos 07:30. Na hora final colocaremos 11:30
mato mm/dd/aaaa. Caso queira alterar o
e na data final colocaremos 05/01/2015. Ob-
formato para dd/mm/aaaa, vá em Configu-
serve a figura a seguir.
rações, clique em Formato da data, e esco-
lha a opção dd/mm/aaaa. Não esqueça de
clicar em Salvar.

Se sua repetição estar igual a seguir, clique


em Concluído e depois em Salvar.

64
Clique na visualização Mês e navegue até
Janeiro de 2015 para visualizar a repetição
do evento, conforme a figura:
Aguarde até receber o código. Após rece-
bê-lo, insira-o em Código de confirmação
e depois clique em Concluir configuração,
como demonstra a figura a seguir.

Se o procedimento estiver correto você será


direcionado para a página de notificações
do Google Agenda. Na figura a seguir temos
a página de notificações. Leia com atenção,
P R AT IQ U E marque as opções que você acha necessária
e depois clique em Salvar.

Agora é sua vez!


1- Crie uma agenda chamada Minhas Aulas,
escolha uma cor para ela.
2- Adicione um evento com o título Aulas – e-
Jovem, repetindo até o fim do ciclo (veja com
seu professor a previsão de termino do ciclo).

OBS: Não esqueça de marcar o evento Aulas


– e-Jovem na agenda Minhas Aulas.

Configurando lembretes Para adicionar lembretes crie um evento e


depois clique em Editar evento:
No Google Agenda, podemos configurar
lembretes sobre os eventos. Para iniciar va-
mos configurar seu celular para receber SMS
como lembretes. Clique em Configurações
e depois na aba Configuração do celular,
conforme figura abaixo.

Insira um título, e data para seu evento, esco-


lha a agenda e depois em Notificações, cli-
que em Adicionar uma notificação. Obser-
ve na figura abaixo um exemplo, clique em
Salvar para criar o evento.
Na Configuração de celular insira seu nú-
mero de celular no campo Telefone e depois
clique em Enviar código de confirmação,
conforme figura a seguir.

65
campo Pessoas e em Configuração de au-
torização escolha uma das opções disponí-
veis. Na figura a seguir temos um exemplo.

Após adicionar os e-mails clique em Salvar.

PRAT I QUE

Crie uma agenda e compartilhe com seus


P R AT I QU E colegas, altere eventos e modifique na
agenda compartilhada.
Crie um evento e configure 05 notificações
diferentes e veja a diferença entre elas.
AC ESSE
Compartilhamento de agendas
O Google disponibiliza dicas e tutoriais so-
O compartilhamento de agendas é um recur- bre o Google Agenda, no link abaixo você
so do Google Agenda onde você pode com- pode encontrar todas as dicas e aprender
partilhar sua agenda com outro usuário do muito mais. >>> http://goo.gl/CsTrxD
Gmail. Vamos compartilhar a agenda Minha
Agenda Teste.
PRAT I QUE
Clique na seta que surge ao passar o mouse
sobre sua agenda e depois clique em Com-
partilhar esta agenda, conforme a figura: ATIVIDADE EM GRUPO

Com os conhecimentos adquiridos no link


acima, faça uma agenda da turma, onde
todos os alunos possam visualizar e so-
mente o instrutor e supervisor possam al-
terar os eventos.

Publique essa agenda e gere um link curto


(usando o encurtador de link do Google),
imprima com letra visível e cole na sua sala
de aula.

Essa atividade deve ser realizada em gru-


po e deve existir somente uma agenda
por turma.

Observações: A agenda deve estar com-


partilhada com todos da turma, somente
No campo Compartilhar com pessoas es- o professor e supervisor podem editar os
pecíficas, adicione o Gmail do usuário que eventos. Bom trabalho!
você deseja compartilhar a agenda, e no

66
Google Groups

O Google Grupos é um serviço do Google


onde usuários de um grupo podem postar
mensagens que serão compartilhadas com
todos os membros do grupo. Uma das van-
tagens de um grupo é que temos uma comu-
nicação fácil e rápida com diversas pessoas.

Para começar pesquise no Google por Goo- Na página de criação devemos preencher
gle Grupos. Clique no link Grupos do Goo- os campos conforme indicação. Para come-
gle, conforme figura abaixo. çar devemos criar um nome do grupo, onde
você deve inserir um nome qualquer para
seu grupo. Procure criar nomes fáceis que
ajudam nas pesquisas, como exemplo, cria-
mos como nome do grupo, o Grupo Teste
– Treinamento e-Jovem. Com esse nome
qualquer usuário poderá encontrar o grupo
na internet. Observe que ao criar o nome, o
e-mail do grupo foi criado e esse e-mail é uti-
lizado para a comunicação, ou seja, ao enviar
um e-mail para o e-mail do grupo, todos os
participantes do grupo recebem o e-mail. No
campo descrição, devemos adicionar uma
descrição do grupo que estamos criando e,
logo após adicionar os campos, clique em
Para começar iremos conhecer a página ini- Criar. Na figura a seguir temos a página de
cial do Google Grupos: criação do grupo.

Observe que na figura acima temos um cam-


po de pesquisa e nele podemos pesquisar
Após clicar em criar, devemos inserir a pala-
em Grupos ou mensagens postadas nos gru-
vra de segurança para finalizar o processo de
pos. Temos também os botões Meus gru-
criação do grupo. Logo depois será aberta
pos, que mostram os grupos que participa-
uma janela informando que o grupo foi cria-
mos. Há o botão Procurar em todos, onde
do com sucesso. Na figura a seguir temos
podemos pesquisar grupos por categorias.
essa janela.
Para começar, iremos aprender a criar um
grupo. Na página inicial dos grupos, clique
em Criar grupo. Na figura a seguir temos a
localização do botão Criar grupo.

67
Se o convite foi enviado com sucesso, será
exibida a janela conforme figura:

Após a criação do grupo, podemos encon-


trar o grupo em Meus grupos.

Adição de membros

Para adicionar membros ao grupo, podemos


fazer de três formas, onde iremos conhecer
duas. Para começar devemos clicar em Ge-
renciar, localizado na página inicial do grupo.
Na figura abaixo temos a opção Gerenciar. PRAT I QUE

ATIVIDADE EM GRUPO

Essa atividade deve ser realizar somente por


um membro da turma, com o auxílio e acom-
panhamento dos demais alunos.
Na página de gerenciamento clique em Con- 1- Criar um grupo da turma;
vidar membros, localizado no lado esquer- 2- Adicionar seus colegas de turma ao grupo;
do. Na figura abaixo temos a localização do 3- Adicionar seu(s) professor(es) ao grupo;
botão Convidar membros. 4- Adicionar seu supervisor ao grupo;
5- Enviar um e-mail ao grupo com o assunto
Apresentação pessoal e na mensagem es-
creva: Olá, responda esse e-mail falando
um pouco sobre você.

Agora é sua vez! Você deve responder a men-


sagem do grupo de sua turma que foi criado
no tópico acima.

OBS: Você não precisa entrar na página do


grupo para responder. Clique em Responder
do próprio e-mail.

Ao clicar em Convidar membros, será aber- Configuração do grupo


ta uma página onde devemos adicionar os
e-mails dos novos membros e uma mensa- No grupo podemos configurar diversas opções
gem de boas-vindas ao grupo. Logo após, dependendo da necessidade de cada grupo.
deve-se clicar em Enviar convites. Na figura Na opção Gerenciar, temos no canto esquer-
a seguir temos a página convidar membros. do, todas as opções de configurações. Iremos
agora conhecer algumas dessas opções.

68
Para começar, clique em Detalhes e depois
na opção Opções de e-mail. Na figura a se-
guir temos a Opção de e-mail.

Para participar do grupo, clique em Inscre-


ver-se para participar do grupo. Na figura
abaixo temos o botão que deve ser clicado
para participar do grupo.

Após clicar no botão de inscrição, será aber-


No campo prefixo do assunto, podemos adi- ta a página de confirmação de participação.
cionar um prefixo que será visualizado para Uma das configurações importantes é a op-
todas as imagens enviadas ao grupo. Leia as ção das configurações do grupo, (ver em
instruções de adição do prefixo. Na figura destaque na cor azul). Escolhemos a opção
abaixo temos um modelo de prefixo criado. Receber um e-mail para cada nova mensa-
gem, assim, a cada e-mail enviado ao grupo
será enviado para você um e-mail. Após se-
lecionar uma opção desejada, clique em So-
licitar para participar deste grupo. Após a
confirmação, você será adicionado ao grupo.

Após adicionar o prefixo clique em Salvar.

P R AT I QU E

Explore todas as opções de configuração


dos grupos, após o estudo discuta com seus
colegas as diferenças entre as configurações.

Participação de grupo

Agora você irá participar do grupo de alunos


do Projeto e-Jovem. Para participar do gru-
po, acesse o link:

http://goo.gl/AzSsZg
Com o Google Grupos podemos participar
de fóruns, solucionar problemas, ajudar ou-
Você será direcionado para a página inicial
tros usuários e outras diversas opções que
do grupo Alunos Projeto e-Jovem. Na figu-
os fóruns proporcionam. Acesse o Google
ra a seguir temos a página inicial.
Grupos, pesquise por fóruns diversos e aju-
de outros usuários.

69
Na segunda caixa será exibida a tradução. Na
AC ES SE figura figura a seguir, como exemplo, digita-
mos o texto A vida é bela e a tradução foi ge-
Aprenda tudo sobre o Google Grupos, no rada ao lado.
link abaixo você terá acesso a dicas e tuto-
riais, desenvolvidos pelo Google. Acesse o
link e domine o Google Grupos.

http://goo.gl/SmjlrD

Google Tradutor

No Google Tradutor temos a possibilidade de PRAT I QUE


traduzir páginas da internet inteiras, trechos
e palavras com a possibilidade de escutar o
áudio da tradução, facilitando o seu apren- Acesse o site Vagalume (www.vagalume.
dizado de uma nova língua. Como exemplo com.br), procure uma música em inglês de
iremos traduzir um texto do português para sua preferência e faça uma tradução da mes-
o inglês. ma. Utilize as opções de tradução por voz e
ouvir da música em inglês e traduzida, res-
Para iniciar pesquise por Google Tradutor na pectivamente.
barra de pesquisa do Google. Na figura a se-
guir temos a pesquisa e o resultado da pes- Além da página acima temos também a pá-
quisa. Observe que surgem dois espaços, um gina de tradução que pode ser acessada
para a língua inglesa e outro para o português. no link (https://translate.google.com.br).
Na página de tradução, temos os campos
com outros formatos, como mostra a figura
a seguir.

Existe a opção de traduzir um documento.


Para acessá-la, clique em traduza um do-
cumento, localizado na página de tradu-
ção, conforme destaque na figura abaixo.
Temos uma pequena barra de ferramentas
que possuem as seguintes funcionalidades:
idioma original, tradução por voz, alterar idio-
mas e idioma final como podemos visualizar
na figura a seguir.

Será aberta uma página onde deverá ser en-


viado o arquivo a ser traduzido. Clique em
Escolher arquivo para enviar o arquivo e
Para iniciar, digite o texto que deseja traduzir
aguarde a tradução ser finalizada.
na primeira caixa. Para facilitar, iremos alterar
a ordem e na primeira caixa iremos inserir o
Para traduzir um site basta colar o link do site
texto em português.
70
no campo de origem e escolher o idioma fi-
nal que será traduzido o site.

Na figura a seguir temos a tradução da pá-


gina do ambiente de aprendizagem Moodle
do Projeto e-Jovem.

Ao clicar no link será aberta a página traduzi-


da do site.

D I CA S

Durante a tradução de uma página a forma-


tação original da página pode ser perdida
e apresentar um layout bem diferente do
original.

AC ES SE

Aprenda tudo sobre o Google Tradutor, no


link abaixo você terá acesso a dicas e tuto-
riais, desenvolvidos pelo Google, acesse o
link e domine o Google Tradutor.
http://goo.gl/b1iKf8

71
Capítulo 06 – Netiqueta

Com o passar dos tempos o uso da Internet O QUE FAZER


foi ficando cada vez mais comum e hoje esta-
mos conectados a todo o momento, seja com
computador, tablet ou mesmo celular. Com
Espere seu amigo terminar de falar quan-
isso, aumentamos nosso convívio social, por-
do estiver conversando com ele em algum
tanto, regras de comportamento são neces-
chat (Skype, bate-papo, cursevoice, etc). Não
sárias. Com a dificuldade em interpretar emo-
interrompa, não tecle ao mesmo tempo.
ções e conotações na comunicação via web,
uma etiqueta virtual se torna imprescindível.
Numa conversa ao vivo você pode ouvir
o tom de voz ou ver as expressões da pessoa
A netiqueta cumpre o papel de intermediar a
com quem está conversando. Na internet, só
boa comunicação e prezar por uma vivência
dá para saber o que a pessoa quer dizer pelo
virtual harmônica.
que está escrito. Por isso, escreva sempre de
forma clara, para não haver mal-entendidos.
Netiqueta
O bom português também vale na inter-
net e ajuda na clareza das mensagens. Como
você aprendeu na escola, uma vírgula errada,
ou a falta dela, pode mudar todo o sentido
de uma frase.

Se receber links estranhos, que você sinta


que não deveriam ter sido enviados para você,
não reaja, não repasse, elimine imediatamente.

É claro que é permitido usar termos pró-


prios da internet (o internetês) como aki, tb,
ñ, rs, kkk, aff, haha, mas somente na comu-
nicação online. Lembre-se que em textos cor-
ridos, mesmo em blogs, é preciso adotar a
linguagem formal e respeitar as regras gra-
É uma espécie de conjunto de regras que são
maticais, da mesma forma que na escola e
utilizadas para uma boa conduta na internet.
para escrever redações.
O termo netiqueta vem da fusão (junção) de
net (internet) com etiqueta (conjunto de nor-
Bom dia, Olá, Oi, Tchau, Até mais e
mas de conduta social).
Obrigado são algumas formas de começar
e terminar um e-mail educadamente. Não se
Serve para existir uma boa convivência entre
esqueça de assinar seu nome!
os seres humanos, sem esse acordo seria im-
possível a civilização das cidades. No mun-
Faça a verificação gramatical e ortográ-
do virtual não é diferente, precisamos de um
fica de seu texto. É desagradável receber
conjunto de normas de conduta para melho-
mensagens cheias de erros ou sem pontua-
rar as relações humanas na internet.
ção correta.
A Netiqueta é para quem deseja que a inter-
Sempre informe o assunto da mensagem
net seja um lugar ideal para estudo, novas
de forma clara e específica, no caso dos e-mails.
amizades, troca de ideias e muito mais. Nesse
capítulo iremos passar informações de boas
Se quiser interromper a conversa, avise e
maneiras como o que fazer na internet e o
se despeça antes de desligar.
que não fazer.

72
pessoas mal-intencionadas descobrirem da-
dos mais importantes e utilizá-los em chanta-
gens para te prejudicar.
O QUE NÃO FAZER
Não exponha fotos ou vídeos íntimos na
internet.

Abreviações e gírias que você usa na in- Não compartilhe conteúdo sem antes
ternet para a conversa ficar mais rápida não checar se o conteúdo é verdadeiro. Não é
devem ser usadas em provas e trabalhos porque está na internet que algo se torna real.
para a escola.

Emoticons ajudam a esclarecer o que
você quer dizer. Mas não exagere. Se escre- DI CAS
ver um e-mail para um professor, não use
muitas carinhas sorridentes, tristes ou outras Acesse o vídeo e aprenda mais sobre Neti-
expressões desse tipo queta no link: http://goo.gl/ngqugd

Não repasse mensagens com correntes,


piadas ou curiosidades, a não ser que a outra Netiqueta em Grupos e Foruns
pessoa tenha pedido. Ninguém gosta de re-
ceber mensagens indesejadas. Em redes sociais como o Facebook por
exemplo, podemos criar grupos, que funcio-
Não perturbe um amigo se o status dele nam como uma espécie de fórum, reunindo
indicar ocupado ou ausente. Use estes sta- pessoas que tem o mesmo interesse em de-
tus para mostrar quando você pode ou não terminado assunto.
falar com seus amigos.
O grupo mais famoso hoje no Facebook é a
Se enviar uma mensagem para várias Ilha da Macada, famoso grupo sobre League
pessoas, use o campo Cco do e-mail para co- of Legends, que tem suas próprias regras de
locar os e-mails delas. Essa sigla quer dizer netiqueta. Saber se comportar nesses grupos
Cópia carbono oculta. Assim, os endereços é de fundamental importância, pois evita que
dos seus amigos ficam escondidos e não são você seja banido ou simplesmente ignorado
capturados por programas usados para en- pelos demais membros.
viar spam ou vírus.
Como deve se comportar? Segue umas di-
Ao escrever um e-mail, fazer um comen- cas abaixo:
tário num blog ou publicar alguma coisa num
site de relacionamentos, use letras maiúscu- • Respeite as regras do grupo
las e minúsculas. Na internet, escrever só com Antes de disparar mensagens em algum gru-
letras maiúsculas é o mesmo que GRITAR! po, entenda o funcionamento dele. Muitos
grupos têm um post fixo com regras e orien-
Evite o uso de gírias pesadas e palavrões. tações aos participantes.

Não deixe ninguém esperando por res- • Procure antes de perguntar
posta em chats. É sempre legal ser educado Procure no histórico do grupo se a sua dúvi-
e atencioso. da ou mensagem já não foi tema de debate.
Caso tenha sido e você deseja realizar um
Em sites de relacionamento (como Insta- novo comentário não abra outro tópico. Es-
gram, MySpace, Facebook, Hi5, entre outros), creva no tópico existente e reviva a discussão.
não divulgue seus dados pessoais, pois o
mais inocente dos dados (e-mail pessoal, es- • Não repita mensagens
cola em que estuda, lugares que frequenta) Não mande as mesmas mensagens várias
pode servir como base de investigação para vezes. Isso é uma forma de spam e torna os
73
fóruns desagradáveis.
Baixando o nível - Mesmo sendo intelectu-
• Seja educado e respeitoso almente inferior ao restante dos membros, o
Seja sempre educado e respeitoso com to- Troll consegue fazer com que a pessoa apele
dos os participantes e acate as decisões dos para a baixaria com xingamentos e ameaças.
moderadores. Eles estão ali exatamente para Dessa forma, sua vítima se autodenigre dian-
conduzir os fóruns/grupos de uma forma be- te do resto da comunidade e perde a razão.
néfica a todos.
O Troll intelectual - O mais comum. Ele se
• Evite escrever mensagens acaloradas utiliza de um vocabulário rebuscado para se
Com o anonimato que a internet oferece, é autoafirmar diante da comunidade e ganhar
muito comum que as discussões atinjam ní- status. Além disso, ele costuma corrigir e
veis que, na realidade, não atingiriam. Lem- questionar a formação acadêmica dos cole-
bre-se que a internet é um espaço de conví- gas para ridicularizá-los.
vio como qualquer outro e o bom senso deve
sempre falar mais alto. Insistência - O famoso chato. Ele costuma
repetir um conjunto de argumentos logica-
Troll mente inconsistentes ou falhos até que a pes-
soa canse e pare de argumentar, ganhando a
Na gíria da internet, Troll caracteriza uma discussão por abandono.
pessoa cuja intenção é provocar emocio-
nalmente os membros de uma comunidade Não alimente os Troll’s
através de mensagens controversas ou irrele-
vantes. Com isso, ele consegue interromper Apesar de existir alguns métodos eficientes
uma discussão sadia e causa conflitos entre para combater essa prática, o melhor jeito é
os participantes, fazendo com que o objetivo ignorar. Eles não querem ser convencidos e
principal do tópico saia de foco. não estão nem aí para a discussão em ques-
tão. Portanto, resista à tentação de tentar de-
O Troll atua em lugares onde existe uma bater com eles, por mais que os argumentos,
grande concentração de pessoas envolvidas exemplos e comparações pareçam errados e
em algum debate potencialmente polêmico. provocativos.
Eles agem em grupos do Facebook, listas de
discussão, fóruns, blogs, chats, e até em jo- Além disso, procure evitar assuntos reconhe-
gos online. cidamente polêmicos como política, religião,
futebol, música, etc. (exceto quando esse é
Geralmente, eles procuram lugares onde os realmente o tema em questão). Caso você
riscos de ver sua identidade associada aos identifique algum ato suspeito, procure in-
seus atos são minimizados. No Facebook, formar ao moderador da comunidade sobre
por exemplo, eles atuam com perfis falsos o ocorrido. Isso é muito mais eficaz do que
(Fakes) e percorrem a rede semeando a dis- alimentar as provocações e, ainda, nega ao
córdia dentro dos grupos. Troll o que ele mais procurava: a polêmica.

Existem Trolls de todos os tipos, desde os Cyberbullyng e a “trollagem”


mais estúpidos que não economizam nos
palavrões, até os mais aptos intelectualmen- Originalmente, a trollagem era apenas uma
te. Eles se divertem com a reação indignada brincadeira. Grandes nomes do humor na-
de outras pessoas e sentem prazer em saber cional se imortalizaram com esse tipo de
que causaram polêmica. Em alguns casos, comportamento. Com suas pegadinhas, Sil-
as pessoas envolvidas perdem a paciência e vio Santos é o maior troll da televisão brasi-
chegam a se envolver em agressões pessoais. leira. Na década de 1990, deixou os trolls no
chinelo ao colocar uma caveira dirigindo uma
Tipos de Troll moto em frente a um cemitério à noite para
oferecer aos transeuntes uma “carona até o

74
inferno”. O objetivo, claro, era fazer milhões com a tentativa das empresas de telecomu-
de brasileiros gargalharem. nicação franquiar a internet banda larga, foi
criado uma pagina chama Movimento Inter-
A trollagem deixou de ser uma brincadeira net sem Limites, cujo objetivo era informar
a partir de 2003, quando foi criado o 4chan, os cidadões o quanto essa medida era preju-
fórum anárquico de onde saíram muitos me- dicial ao consumidor. Em poucos dias, muitas
mes e histórias de terror. Vários usuários do pessoas curtiram a pagina no Facebook, suas
site começaram a divulgar dados pessoais postagens tiveram milhares de compartilha-
de indivíduos que eles ridicularizavam. De lá mento, conscientizando diversas pessoas,
para cá, dezenas de pessoas foram expostas, que resultou em uma medida da Anatel, sus-
humilhadas, ameaçadas e perseguidas – al- pendendo a franquia na Internet banda larga
guns casos resultaram em suicídio, e o tema em prazo indeterminado.
começou a aparecer com frequência na im-
prensa. Os jornais apontaram os culpados:
os trolls. Na verdade, era uma referência aos
flammers, a parcela de trolls que é agressiva
e comete crimes. Só que a interpretação pe-
gou, e é assim que eles são vistos hoje.

Só que os dias de terra sem lei da internet


podem estar contados com a popularização
de medidas mais severas contra os trolls. A
Grã-Bretanha, por exemplo, está estudando
quadruplicar a pena atual de seis meses de
prisão por cyberbullying. No Brasil, trolls po-
dem ser julgados com base nos artigos 138,
139 e 140 do Código Penal, por crimes de
calúnia, difamação e injúria.

A internet para o Bem

Nem só de troll’s a internet vive. Atualmente,


vem surgindo muitas paginas da internet que
visam utilizar sua popularidade para fazer o
bem. Um bom exemplo disso foi o grupo no
facebok Não intendo que se mobilizou para
ajudar um pai a ter uma foto da filha sem os
tubos e aparelhos hospitalares. Muitas pes-
soas se uniram em torno da causa, utilizan-
do seus conhecimentos em manipulação de
imagem, desenho e pintura, e fizeram a foto
da criança sem os tubos.
Outra vez, a internet mostrou a sua força,

75
Capítulo 07 – Redes Sociais

O que são redes sociais? Que tal curtir a pagina do e-Jovem? Procure
na busca do Facebook por e-Jovem Ceará,
De acordo com a professora e pesquisadora curta a nossa pagina e fique por dentro de
Raquel Recuero (2009), quando uma rede de tudo que esse projeto pode lhe oferecer.
computadores é conectada a uma rede de
pessoas temos uma rede social, ou seja, é uma
estrutura social composta por pessoas e/ou or-
ganizações, conectadas por um ou vários tipos
de relações, que compartilham valores e obje-
tivos comuns. Anteriormente as redes sociais
online eram conhecidas como relationship
site (sites de relacionamento), plataformas
que permitem que o indivíduo se relacione di-
retamente com um ou mais indivíduos.

Com a popularização do acesso a internet as


redes sociais ganharam destaques entre as Twitter
novas formas de comunicação.
Twitter é uma rede social e servidor para mi-
Facebook cro-blogging (devido a seu pouco espaço
disponível para postagem de informação -
O Facebook é uma rede social lançada em 140 caracteres) criada em 2006, que permite
2004, que com a marca de 1 bilhão de usuá- aos usuários, de uma maneira prática e rá-
rios ativos é considerado a maior rede social pida, divulgar links interessantes, manter os
em todo o mundo. Após a criação de um perfil amigos (seguidores) informados sobre o que
na rede social o Facebook permite que você você anda pensando ou fazendo.
possa encontrar, conversar com seus amigos
e compartilhar mensagens, links, vídeos e fo-
tografias, criar eventos e utilizar diversos apli-
cativos disponibilizados (por exemplo, jogos
e testes temáticos). Além disso, também é
possível se relacionar diretamente com orga-
nizações e artistas que possuam uma página
na rede social.

Atualmente o Twitter ganhou o Brasil, fazen-


do a cobertura dos acontecimentos que a
mídia não mostra, como a versão dos mani-
festantes das Manifestações de Julho, onde
mostra-se o real número de pessoas nas ruas,
a favor ou contra o Impeachment da presi-
dente Dilma Rousseff.

Fã do Cristiano Ronaldo? Prefere o Messi?


Quer saber o que a Beyonce está dizendo?
76
Utilizando o twitter você pode seguir algu-
mas celebridades e trocar uma ideia com
elas. A maioria das celebridades possui perfil
no twitter e frequentemente postam mensa-
gens diariamente.

P R AT IQ U E

Atividade: Entre na sua conta do twitter, pro-


cure por e-Jovem Ceará, siga o perfil, e man-
de um tweet para @projetoejovem falando
como estão sendo as aulas.

Instagram

Instagram é uma rede social de fotos/ví-


deos e aplicativo gratuito para usuários de
Android, iPhone e Windows Phone. Basica-
mente, a partir do Instagram, é possível ti-
rar fotos e criar vídeos com o celular, aplicar
efeitos nas imagens e compartilhar com seus
amigos. Podendo ser integrado com outras
redes sociais, o Instagram atualmente é uma
das redes sociais mais populares do mundo.

77
UNIDADE II

Ferramentas de
Escritório

78
O LibreOffice é um aplicativo que estudare- tos, logo é responsável pela maioria dos docu-
mos e que oferece uma suíte de aplicativos li- mentos que são feitos ultimamente. Estudare-
vres para escritório disponível para Windows, mos o editor de texto chamado Writer.
Unix, Solaris, Linux e Mac OS X. A suíte utiliza
o formato OpenDocument (ODF - OpenDo- Com a planilha eletrônica é possível utilizar
cument Format) e é também compatível com cálculos e com isto automatizar informações
os formatos do Microsoft Office, além de ou- que levaria muito mais tempo se fossem fei-
tros formatos legados. tos manualmente. Imagine o caso de um pro-
fessor fazendo manualmente a nota de 500
Devido ao processo de modernização, as alunos. Demoraria muito o cálculo da nota fi-
empresas, sejam grandes ou pequenas, ne- nal de todas as disciplinas, não acha? Iremos
cessitam de pelo menos um computador. Por então aprender mais sobre o Calc.
exemplo, uma determinada empresa X po-
deria fazer uma prestação de contas à mão, Com a apresentação eletrônica torna-se mais
ou nas antigas máquinas de escrever ou uma fácil a apresentação de um determinado tra-
tabela de gastos do mês, porém, isto deman- balho para uma quantidade razoável de pes-
daria muito mais trabalho. soas. Você já deve ter apresentado trabalhos
em grupo na escola ou já viu alguém fazen-
As ferramentas de escritório facilitam em do este tipo de apresentação, logo deve ter
muitas coisas, desde um texto como o que notado que ao apresentar algo escrito para
você está lendo, criação de currículos ou até quem está assistindo, é muito mais proveito-
mesmo uma planilha com prestação de con- so de se visualizar e observar melhor sobre
tas como a citada acima. a apresentação. Aprenderemos sobre o pro-
grama de apresentação eletrônica Impress.
Estudaremos principalmente 3 das maiores
ferramentas de escritório: o editor de texto, a
planilha eletrônica e a apresentação eletrônica.
Com os editores de texto, como o próprio
nome já é sugestivo, tem a função de criar tex-

79
Capítulo 01 – Writer – Editor de Texto

Introdução ao Writer fissionais totalmente livres, podendo ser


baixado, instalado, copiado e redistribuído
O Objetivo do desenvolvimento deste capí- gratuitamente, é utilizado em grandes em-
tulo é proporcionar ao aluno uma revisão bá- presas como DATAPREV Petrobrás, Detran-
sica de alguns recursos do Writer através de Ce, Governo do estado do Paraná etc. Ele é
métodos e exemplos práticos que possam um processador de textos similar ao Micro-
usar em seu cotidiano, em trabalhos simples soft® Word®. Estudaremos agora em deta-
de digitação ou até mesmo em uso profis- lhes o nosso editor de texto, começando por
sional com elaboração e edição de texto. A sua interface gráfica.
prova real disto é que usamos o Writer para
elaboração desta apostila. A interface do LibreOffice Writer

Os editores de texto são programas que Um processador de textos completo, com su-
transformam os computadores em supermá- porte a múltiplos formatos de arquivos e uma
quinas de escrever, pois permitem criar tex- interface clássica. Agora que já sabemos o que
tos, avisos e, rapidamente modificá-los. é um editor de texto, vamos saber mais sobre
ele. Abaixo temos um resumo dos principais
Dentre os editores de textos mais conhe- elementos da interface do LibreOffice Writer:
cidos temos o BrOffice / LibreOffice Writer,
um software para preparação de textos pro-

8
5

6
9

80
1
Barra de Menus: Essa barra recebe esse 1
Novo documento: Pressionando a seta
nome porque tem uma série de palavras preta (não soltando), abre-se uma caixa de
que identificam menus, como Arquivo, seleção de outros tipos de documentos.
Editar, Exibir e outros.
2
Abrir documento: É possível escolher um
2
Barra de Formatação: A barra de formata- arquivo de texto já salvo no computador.
ção do LibreOffice inclui a opção de altera-
ção do tipo e tamanho de fonte, alinhamen-
3
Salvar documento: (Guarda o documento
to dos elementos, marcadores e outros. em algum espaço do HD (Disco Rígido).
4
Salvar como: Escolhe aonde guardar o
3
Barra de Ferramentas: A barra de ferra- documento no HD.
mentas do LibreOffice inclui elementos
comuns aos aplicativos, como o botão, 5
Exportar/criar arquivo PDF.
salvar, imprimir, exportar como PDF,
desfazer, tabelas, etc. 6
Imprimir documento atual.

4
Réguas: São barras (uma vertical e uma 7
Visualização de página.
horizontal) com numeração crescente 8
Recortar texto selecionado. Atalho: Ctrl+X.
em centímetros que através delas po-
demos configurar visualmente o recuo 9
Copiar texto selecionado. Atalho: Ctrl+C.
e o recuo de primeira linha de um dado
parágrafo e até mesmo configurar as 10
Colar texto selecionado. Atalho: Ctrl+V.
margens da folha, embora seja recomen-
dado fazer essas operações através dos 11 Pincel de estilo. Aplicar rapidamente a
menus como será visto posteriormente. mesma formatação de texto e outros ti-
pos de formatação, como bordas e pre-
5
Barra de Rolagem: Utilizadas para mo- enchimentos, etc.
vimentar na página verticalmente ou
horizontalmente. 12
Desfazer ação realizada. Atalho: Ctrl+Z.

6
Barra de ferramentas de desenho. 13
Restaurar ação realizada. Atalho: Ctrl+Y.

7
Barra de Status: Informações sobre qual 14
Localizar e Substituir. Atalho: Ctrl+H.
o número da página que está sendo
visualizado no momento, o idioma utili-
15
Verificar ortografia e gramática. Atalho: F7
zado pelo editor, o zoom da página, total 16
Caracteres não imprimíveis.
de páginas, entre outros.
17
Inserir tabela. Atalho: Ctrl + F12.
8
Cursor de Texto: indica onde o texto irá
ser digitado. 18
Inserir figuras.
9
Zoom. 19
Inserir gráficos.
20 Criar caixa de texto.
Barra de Ferramentas
21
Inserir Quebra de Página. Atalho: Ctrl + Enter
Possui vários botões que são usados para a re- 22
Inserir campos como: Nº da página; Data;
alização das tarefas mais rotineiras de maneira
Hora; Título; etc.
mais rápida:

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32

81
23
Caixa com caracteres especiais. 8
Aplicar Sobrescrito. Ex: sobrescrito
24
Hiperlink: Inserir uma URL no texto. 9
Aplicar Subscrito. Ex: subscrito
Atalho: Ctrl + K.
10
Aplicar sombra a seleção/digitação.
25
Inserir nota de Rodapé.
11 Aplicar contorno a seleção/digitação.
26
Inserir nota de fim.
12
Limpar formatação direta. Atalho: Ctrl + M.
27
Indicador.
13
Definir cor da fonte. Ex: A cor da Fonte é azul.
28
Inserir uma Anotação. Atalho: Ctrl + Alt + C
14
Definir cor de realce da fonte. Ex: A cor
29
Gravar alterações. do realce da fonte é amarela.
30
Inserir Linha. 15
Ativar ou desativar Marcadores. Atalho:
Shift + F12. Exemplo:
31 Inserir Formas Simples: Círculo; Quadra- • Exemplo 01 de Marcadores
do; Triângulo; etc. • Exemplo 02 de Marcadores
32
Mostrar funções de desenho. 16
Ativar ou desativar Numeradores.
Atalho: F12. Exemplo:
Barra de Formatação 1- Exemplo 01 de Numeradores
2- Exemplo 02 de Numeradores
Possuem vários botões/opções que são usa- 17
Alinhar parágrafo à esquerda.
dos para a realização das formatações de tex-
Atalho: Ctrl + L
to mais rotineiras de maneira mais rápida.
Ex: Texto alinhado à esquerda e sublinhado

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25

1
Estilo atual do parágrafo. 18
Alinhar parágrafo ao centro.
Atalho: Ctrl + E
2
Nome fonte atual do texto. Ex: Arial / Calibri Ex: Texto centralizado e em negrito
/ Impact / Cosmic Sans MS
19
Alinhar parágrafo à direita.
3
Tamanho da fonte atual do texto. Atalho: Ctrl + R
Ex: Texto alinhado à direita e em itálico.
4
Aplicar negrito a seleção/digitação. Ex:
Texto em negrito. Atalho: Ctrl + B. 20 Alinhar parágrafo justificado. Atalho: Ctrl + J.
5
Aplicar itálico a seleção/digitação. Ex: 21
Entrelinhas. Ajustar espaçamento do texto.
Texto em itálico. Atalho: Ctrl + I.
22
Aumentar espaçamento entre parágrafos.
6
Aplicar sublinhado a seleção/digitação.
Ex: Texto em sublinhado. Atalho: Ctrl + U. 23
Diminuir espaçamento entre parágrafos.
7
Aplicar taxado a seleção/digitação. 24
Aumentar recuo.
25
Diminuir recuo
82
Formatação do Texto Observe que a forma como você escreve é
diferente do seu colega, logo, com as fontes,
Para se construir um bom texto em seu editor, temos a possibilidade de “escrever no com-
não é preciso somente o texto. Óbvio que ele putador” de diferentes formas.
é a principal parte, porém perceba que ao di-
gitar algo no seu editor de texto, ele está no Como exemplos de tipos de fonte, com sua
seu formato original. formatação de saída, temos:

Imagine este material que você está lendo Arial | Times New Roman | Verdana | Impact | Calibri | Georgia
agora. Será que ficaria organizado somente
com o texto original? Sem organização algu- Para escolher qual será a fonte adotada pelo
ma? Provavelmente você iria se perder. Writer para a edição dos seus textos, ou mes-
mo para editar um texto já pronto com outro
Para nos ajudar, a dar um formato ao texto, tipo de fonte, usamos a Barra de Ferramen-
precisamos fazer uma formatação, ou seja, a tas Formatação. Neste último caso, precisa-
ação de dar formato ao nosso texto, mode- se primeiro selecionar o texto para poder en-
lando para uma melhor leitura. tão aplicar a formatação do tipo de fonte.

E o que podemos modificar em nosso texto? O Writer já traz por padrão o tamanho de
fonte 12. No entanto, o usuário pode modi-
Pense bem! Se observarmos o colega ao ficar esta configuração para usar o tamanho
lado, ou qualquer outra pessoa, podemos da fonte que desejar.
perceber que a escrita dele é diferente. Po-
demos também modificar na nossa própria Listas de numeração, marcadores e recuos
escrita: Tamanho da nossa letra, formato (Es-
crever com letra de forma ou não), cor (Es- Quando necessitamos descrever itens de
crever em uma cartolina por exemplo, com uma relação dispomos de dois recursos ex-
diversas cores), entre outros detalhes. celentes: Marcadores e Numeração. Ou seja,
imagine que queremos listar os tipos de fru-
Veremos agora alguns destes recursos para tas e os tipos de cores, por exemplo: Frutas
formatação do nosso texto. (Abacate, Maçã) e Cores (Vermelho, Verde).

Tipos e tamanhos de Fontes Podemos observar na imagem abaixo os re-


cursos que poderemos utilizar:
O primeiro ponto de estudo será sobre os ti-
pos de fontes e em seguida sobre o tamanho
delas. Mas o que são Fontes?

Fontes são estilo de letras que o computador


possui. Em outras palavras, chamamos de
tipo de fonte o estilo como a fonte é visual-
mente inserida pelo Editor de Textos.
Além dos ícones presentes na barra de menus,
o comando para colocar marcadores ou mu-
dar os marcadores já adicionados em um tex-
to, pode ser acionado por meio do menu:

[Formatar > Marcadores e numerações...], que


ao ser acessado abrirá a tela mostrada na figu-
ra na página seguinte.

83
Ex: Aplicando Realçar de cor amarela:

Ex: Aplicando plano de fundo Verde:

Cores Salvando Documento

Já falamos em como escolher o tipo de Fonte, O Writer é capaz de salvar em diversos for-
o seu tamanho, em alinhamento e marcado- matos de arquivos, incluindo os formatos da
res, mas ainda falta falar nas cores que pode- Suíte Microsoft Office e em outros formatos
rão estar presentes nos elementos do nosso abertos. Confira abaixo os formatos do Writer:
documento.

Na Barra de Ferramentas Formatação, tam- Tipo de Características


bém dispomos das ferramentas Cor da fon- Extensão
Arquivo principais
te, Realçar e cor de plano de fundo, como É o formato de
é mostrado nas figura seguintes. Com eles, arquivo padrão do
você poderá realçar seu documento, da forma Writer e é gerado
que bem entenda. Documento .odt automáticamente
ao se salvar um
documento.

Arquivo de texto
comum, utilizado
em praticamente
todos os sistemas
Formato operacionais e pro-
.txt
Texto gramas de edição
de texto, incluindo
o Bloco de Notas
do Windows

O Writer é capaz de
salvar arquivos de
textos no
Ex: Aplicando Cores de Fonte no texto: Formato do formato padrão do
Microsoft Microsoft Word.
.doc Para isto, ao clicar
Word
em Salvar Como,
selecione a opção
Microsoft Word
97/2000/XP.

84
Uma dúvida muito comum entre as pessoas é Abrindo documento no Writer (Ubuntu):
saber quando usar o Salvar e o Salvar como.

Ao utilizar o Salvar quando criamos nosso


documento (Writer, Calc, Word, Excel, etc.)
pela primeira vez, escolhemos o local a ser
salvo e qual o formato do arquivo. Feito isso,
toda vez que modificarmos o documento e
clicarmos em Salvar ele irá modificar o do-
cumento e continuará salvando-o no mes-
mo local.

Esta opção Salvar Como define a possibili-


dade de você, após já ter salvo um documen-
to, editá-lo. Depois de modificado, será gera-
do um novo documento ou um novo arquivo, Salvando (exportando) documento como
no qual nesse salvamento, você poderá digi- PDF(.pdf)
tar um novo nome para o arquivo modificado
que será gravado no local que você quiser no Pode-se ainda salvar documentos no Writer
seu computador. como PDF. Só que neste caso não se fala em
Salvar e sim Exportar.

O motivo é por não se tratar de um arquivo


de texto e sim, de um arquivo que pode ser
aberto em programas de proteção aos da-
dos, como os Adobe Reader® e o Foxit Rea-
Abrindo Documento der®. Mas então, por que mesmo salvar (Ex-
portar) um arquivo como PDF?
Outra função importante em um editor de
documentos é que você possa abrir um do- As principais vantagens de exportar seu tra-
cumento que tenha sido anteriormente salvo. balho em PDF são:
Para isso clique no ícone ou vá no menu
Arquivo e aponte para a opção Abrir. • Compatibilidade com várias plataformas;

Será aberta uma janela de navegação, onde • Protegido, evita que as pessoas modifi-
você pode localizar seu documento para ser quem seu trabalho;
aberto.
• Seguro, quase nenhuma chance de ser in-
Abrindo documento no Writer (Windows): fectado com vírus;

• Software para ler arquivo PDF é totalmente


gratuito; Arquivos PDF satisfazem as exigên-
cias de documentos legais; Arquivos gera-
dos em PDF são mais leves que os originais.

Para exportar como PDF, você clica no menu


Arquivo e aponta para a opção Exportar
como PDF..., ou clicar no ícone na barra de
ferramentas.

Aparecerá então o painel ao lado, onde você


pode definir como será gerado o documen-
to em PDF. Ao clicar no botão Exportar, lá

85
em baixo no painel, aparece um outro painel Feito isto poder-se-á apertar o botão Locali-
semelhante ao de salvar o documento, onde zar ou Localizar todos ou ainda Substituir
você finalizará a exportação para PDF. ou Substituir todos. Sendo que a diferença
entre eles ocorre da seguinte maneira: Loca-
Comando para Localizar e Substituir (Find lizar o próximo localiza a próxima ocorrên-
and Replace) cia da palavra no texto enquanto Localizar
todos marca todas as palavras no texto que
Para se localizar palavras em um texto qual- sejam idênticas a palavra procurada.
quer, basta que você acesse o menu [Editar
| Localizar] ou por meio do atalho [Ctrl + F]. A mesma regra é válida para os botões Subs-
Logo será aberto, no canto inferior esquer- tituir e Substituir todos. No entanto, quando
do do aplicativo (seta vermelha), um campo apertado um destes botões e a palavra digi-
para digitação da palavra a ser procurada. O tada no campo Pesquisar por for encontra-
cursor já estará posicionado no local correto da, ela imediatamente será substituída pela
para a digitação. palavra digitada no campo Substituir por.

Colunas

Um outro tipo de formatação de texto é colo-


cá-lo em colunas. Que também é um recurso
O recurso para Localizar e Substituir tam- muito simples de ser usado no LibreOffice.
bém é muito importante, pois nos auxilia a Para colocar um texto qualquer em colunas,
corrigir erros espalhados pelo texto ou mes- basta você selecionar o texto desejado e
mo a mudança de uma palavra por outra de acessar [Formatar | Colunas...]. Ao fazer isto
mesmo significado. Para usarmos esse re- aparecerá a tela mostrada na figura abaixo:
curso basta acessarmos o menu Editar | Lo-
calizar e substituir...] ou diretamente pelo
atalho [Ctrl + H]. Será aberta uma tela como
mostrada na figura abaixo:

Se você observar bem, verá que existe um


campo Colunas onde você define quantas
colunas o texto selecionado terá e logo em
seguida o tipo de formatação em colunas
que você quer (todas do mesmo tamanho, a
da direita menor do que a da esquerda ou
exatamente o oposto e etc.). Definida a quan-
tidade e formato das colunas, você ainda tem
Nesta tela, no campo Pesquisar por o usuá- o recurso de definir a largura destas colunas
rio deverá digitar a palavra que será substi- por coluna e o espaçamento existente entre
tuída. E no campo Substituir por deverá ser as colunas por par de colunas.
digitada a palavra que substituirá a palavra já
existente no texto.

86
Pincel de Estilo dica que apresenta os elementos químicos.

Esse comando cópia toda a formatação de Linhas, colunas e células


um objeto ou texto e aplica ao objeto que
será clicado ou marcado a seguir. Antes de aprendermos como inserir linhas e
colunas. Que são os elementos principais de
Como utilizar o Pincel: uma tabela, veja!

1. Primeiro clique na palavra ou objeto que Colunas, representam o eixo vertical da mi-
você deseja copiar os formatos nele aplicados nha tabela, enquanto Linhas, representam o
(por exemplo tipo da fonte, tamanho e etc.). eixo horizontal da tabela.

2. Em seguida, clique na palavra a qual você Para ficar mais fácil de entender, tome como
deseja que possua os mesmos formatos da pa- base que as colunas, são as colunas de sus-
lavra anterior (a que você copiou os formatos). tentação de um prédio, e com relação a linha,
tome como referência a linha do horizon-
Tabelas no Writer te quando vai ver o pôr do sol. Para facilitar
mais, veja abaixo.
O objetivo agora será desenvolver a capaci-
dade de trabalhar com tabelas no Writer, um
recurso muito útil em qualquer documento de
perfil mais técnico. Linha 1 Linha 1 Linha 1

O que é uma tabela e para que serve? Linha 2 Linha 2 Linha 2

Uma tabela é uma representação matricial,


isto é, em linhas e colunas, tantas quantas a Linha 3 Linha 3 Linha 3
aplicação que se queira dar. Existem tabelas
unidimensionais que têm apenas colunas ou
apenas linhas. Mas o mais comum é encontrar- Linha 1 Linha 1 Linha 1
se tabelas bidimensionais.

Linha 2 Linha 2 Linha 2

Linha 3 Linha 3 Linha 3

Juntando essas informações, temos:

As tabelas são realmente a conjugação entre


o pensamento abstrato e a nossa necessidade Fácil, não? Agora, para que mesmo serve
de visualização. Mas elas têm um ponto muito tabelas? Bom, vamos a um exemplo prático
forte que é a capacidade de nos dar muita in- bem pequeno. Observe abaixo:
formação em pouco espaço, que é exatamente
a função de uma tabela, organizar informações
de uma forma objetiva e precisa, para que se- Pessoa Salário
jam facilmente visualizadas pelo usuário. Uma Aline R$ 1.800,00
das tabelas mais conhecidas é a Tabela perió- Maurício R$ 1.500,00

87
Percebe-se então que as tabelas podem ser carmos, nossa tabela terá N linhas com for-
usadas por exemplo para lista de salários, matação de título (e. g. Negrito).
gastos, lista de preço entre outros. Vamos
aprender mais sobre as tabelas? O Campo Borda indica a existência ou não
de uma linha separando cada célula que
Um terceiro conceito que não usaremos mui- comporá a tabela criada.
to agora, porém, é importante, trata-se do
conceito de células. Uma célula é, na verda- O botão Autoformatar... nos dá a possibili-
de, cada “quadradinho” da tabela, ou seja, é dade de darmos uma formatação para a ta-
a união entre uma linha e uma coluna. bela que será criada.

Criando uma tabela

Sabemos que uma tabela nada mais é do


que um conjunto de dados disponibilizados
em uma grade. Onde a mesma possui diver-
sas linhas e colunas. Para criar uma tabela no
Writer basta acessarmos o menu [Tabela | In-
serir | Tabela...] ou pelo atalho [Ctrl + F12] ou
ainda pelo botão disponibilizado na barra de
Ferramentas Padrão como mostra a seguir.

Após escolhidos todos os parâmetros para


criação da tabela, basta clicar no botão Ok e
a tabela será criada.

Na figura abaixo podemos ver claramente


que há possibilidade de darmos um nome
para a tabela por meio do campo Nome e Inserir Figura de Arquivo
de determinarmos quantas linhas e colunas
nossa tabela terá, por meio dos campos: Co- Esse comando permite-nos inserir uma figu-
lunas e Linhas. ra (arquivo com extensão .jpg, .bmp e etc.)
em um documento de texto Inserir | Figura
| De um arquivo... Ao escolher este item de
menu será aberta uma caixa de diálogo soli-
citando que você escolha o arquivo desejado
no local onde o mesmo estiver.

Logo a seguir, abaixo do campo Linhas po-


demos ver um campo Título, onde se o mar-

88
Uma outra maneira de colocar uma figura Quebra de Página
num arquivo de texto seria utilizando o fa-
moso mecanismo de cópia conhecido como Uma quebra de página é o modo correto de
[Ctrl + C] e [Ctrl + V]. Você pode, por exem- inciar uma nova página, uma vez que ao utili-
plo, abrir a figura com um outro software zá-la evitamos que ao pressionar várias vezes
qualquer, selecioná-la, copiá-la [Ctrl + C], <Enter> nas páginas anteriores, as páginas
mudar de software voltando ao Writer e, no subsequentes sejam literalmente empurra-
local desejado é só pressionar [Ctrl + V]. das para frente.

Legenda na Imagem

Você poderá também colocar uma legenda


para a figura que for colocada no documen-
to. A legenda, além de dar um texto descriti-
vo a figura, serve também para que mais tar-
de esta possa ser referenciada.

Para colocar uma legenda na figura siga os


passos a seguir:

• Clique com o botão direito do mouse sobre


a figura e escolha a opção Inserir legenda;

• A legenda, ou seja, um texto descritivo so-


bre a imagem;
Existem dois modos de inserir uma quebra
de página:
• A Categoria onde você classificará a ima-
gem de acordo com suas características;
• Usando combinação de teclas Ctrl+Enter;

• A Numeração, que será aplicada a legenda;
• Clicando no ícone
• O Separador, que será o elemento divisor
Notas de Rodapé
entre a Numeração e o texto que comporá a
Legenda;
Nota de rodapé, como o próprio nome indi-
ca, é uma anotação colocada ao pé de uma
• A Posição, que definirá em qual local a legen-
página de um livro ou documento, adicio-
da será colocada na imagem (início ou fim).
nando uma explicação ou fonte, ou ambos,
para parte do texto do documento na mesma
página.

Pode ser usada para diversos fins, dentre eles:


• citações,
• referências bibliográficas,
• traduções,
• explicações

Como usar:

Posicione o cursor no espaço imediatamen-


te após a palavra que terá a nota de rodapé
e acesse o menu [Inserir | Nota de rodapé /
Nota de fim...] ou clique no ícone presente na
barra de menus.
89
Exemplo: Os grupos de stakeholdes¹ espe- Você poderá ainda, da mesma forma que no
raram que a iniciativa da liderança, necessá- cabeçalho, aplicar formatação ao rodapé, in-
ria para atingir os objetivos desejados, tenha cluir borda, plano de fundo além de poder
origem nas equipes que têm o poder de to- excluí-lo. Tudo isto poderá ser realizado por
mada de decisões. meio da aba azul Rodapé (Padrão).

Cabeçalho

Algo muito importante para aprendermos, é


como fazer para colocar os famosos cabeça-
lhos e rodapés em nossos documentos. Para
colocar um cabeçalho em um documento
basta acessarmos o menu [Inserir | Cabeça-
lho | Padrão]. Então abrir-se-á uma área para Visualização de Página
digitação do texto do cabeçalho.
Antes que possamos imprimir um documen-
Você poderá digitar o texto do cabeçalho em to, primeiramente precisamos ter certeza de
qualquer página do documento, que este como será a “cara” das páginas impressas,
será automaticamente replicado para as de- para que não desperdicemos tinta e papel.
mais páginas existentes. Para fazer isso, você deve clicar no Menu Ar-
quivo e em seguida clicar em Visualizar Im-
Você poderá ainda, aplicar formatação ao pressão. Aparecerá então, um painel onde
cabeçalho, incluir borda e plano de fundo e você poderá visualizar a página tal qual será
também excluir o cabeçalho por meio da aba após impressa.
azul Cabeçalho (Padrão). Para isto, basta cli-
car na setinha apontada para baixo existente Imprimindo um Documento
na aba que as opções surgirão na forma de
um menu pop-up. Inicialmente você deve clicar no Menu Arqui-
vo e em seguida clicar em Imprimir..., teclar
Ctrl+P ou clicar no ícone respectivo de im-
pressão presente na Barra de Menus. Apare-
cerá o painel seguinte:

Rodapé

Para inserir um rodapé, o procedimento é


idêntico ao do cabeçalho, porém deve-se
acessar o menu [Inserir | Rodapé | Padrão].
Abrir-se-á uma área para digitação do texto
do rodapé. Nesta área, pode-se colocar o
que for necessário. No entanto, o mais co-
mum de ser colocado nos rodapés de docu-
mentos são: número da página, data/hora da No painel, você poderá especificar a impres-
impressão, autor, quantidade total de pági- sora que deseja utilizar, decidir quais páginas
nas existentes no documento, dentre outros. do seu documento serão impressas, a quanti-
dade de cópias e a disposição da saída des-
90
sas páginas em relação ao documento digi- Verificando ortografia e gramática
tal editado.
O Writer fornece um verificador ortográfico,
Além disso, no botão Propriedades, onde que pode ser usado de duas maneiras:
você poderá regular funções da impressora
que irá utilizar, como por exemplo, as dimen- Verificação automática (Shift + F7), verifica
sões do papel que será usado e a qualidade cada palavra como ela foi digitada e mostra
de impressão do documento. uma linha ondulada vermelha sob qualquer
palavra com erros ortográficos. Quando a pa-
Configurar a Página lavra é corrigida, a linha desparece.

Presente no menu Formatar em seguida cli- Para efetuar uma verificação ortográfica se-
cando em Página..., permite definir caracte- parada no documento (ou numa seleção de
rísticas da página no seu documento, como texto) clique no botão Ortografia e gramá-
formato, largura, altura, as 4 margens do do- tica. Isto verifica o documento ou seleção e
cumento, cor de plano de fundo, cabeçalho, abre o menu Ortografia e gramática caso al-
espaçamento, rodapé, formatação completa guma palavra com erro de ortografia for en-
das bordas, colunas: quantidades e proprie- contrada.
dades.

Configurando margem das páginas

Para configurar as margens do seu documen-


to, vá no menu Formatar em seguida clique
em Página… Aparecerá o painel seguinte:

Inserindo uma Anotação

No Writer, o comando Inserir - Anotação ou


a combinação de teclas Ctrl+Alt+N insere
uma âncora de anotação na posição do cur-
sor. Uma caixa de anotação será mostrada na
margem da página, para você digitar o texto
de sua anotação. Uma linha conecta a âncora
com a caixa da anotação.
Escolha a aba Página e configure as margens
de acordo com o desejado. Também é possí-
Zoom
vel alterar o Formato do papel, Largura, Altu-
ra, Orientação (Retrato ou Paisagem).
Permite controlar o tamanho que aparece a
folha de papel virtual ou área de trabalho do
Alterar caixa
Writer. Fica localizado no canto inferior direi-
to do Writer.
Presente no menu Formatar, permite que
você, após selecionar um texto, defina se ele
será completamente composto:
• Frase iniciando com letra maiúsculas
• minúsculas
• MAIÚSCULAS
• Palavras Iniciando Com Maiúsculas
• aLTERNAr cAIXa
91
Currículo

Para o mercado de trabalho, por exemplo, é


muito importante para quem está procuran-
do uma vaga de estágio, ou até mesmo de
emprego que se tenha um bom currículo.
Além do conteúdo com cursos, é importante
uma boa organização e aparência.

Observe na figura abaixo um possível exem-


plo para modelo de currículo:

Depois de estudar e exercitar diversos pro-


cedimentos e recursos do Writer, é possível
fazer um currículo pessoal partindo deste
modelo acima. Experimente! Faça seu currí-
culo conforme a estrutura do modelo acima,
modifique as informações com seus dados
e deixe salvo em seu computador para sem-
pre que necessário utilizá-lo. Não esqueça de
constantemente modificá-lo e adicionar no-
vas informações (como novos cursos realiza-
dos). Mantenha-o atualizado.

92
Capítulo 02 – Calc

Introdução Sua característica mais marcante, que difere


entre os demais programas de planilhas, é o
Vimos anteriormente o editor de texto, e den- sistema que define automaticamente as sé-
tre os recursos trabalhamos com tabelas, onde ries para representar gráficos com base na
seus conceitos serão bastante usados aqui. disposição dos dados do usuário. O forma-
to nativo é o ODF, porém pode ler e expor-
O objetivo do desenvolvimento deste capítu- tar planilhas do Microsoft Excel (até versão
lo é proporcionar ao aluno uma visão básica 2007) e Lotus 123.
de alguns recursos do Calc através de méto-
dos e exemplos práticos que possa usar em O Calc é o editor de planilhas eletrônicas da
seu cotidiano, trabalhos simples de geração suíte LibreOffice e pode substituir o Micro-
de contas pessoais e administração de finan- soft Excel para tarefas de criação de plani-
ças em uma empresa. lhas, cálculos matemáticos, gráficos e outros.
Além destas tarefas, o Calc pode ser usado,
Planilha eletrônica ou folha de cálculo, é um por exemplo, para administrar materiais, fo-
tipo de programa de computador que utiliza lhas de pagamentos, listas de presença e no-
tabelas para realização de cálculos ou apre- tas de colégio, contas à pagar, despesas do
sentação de dados. Cada tabela é formada mês, entre inúmeras outras funções.
por uma grade composta de linhas e colunas. Em resumo, o Calc é uma grande folha com-
Muitas das vezes falamos somente planilhas posta de colunas, linhas. Ao cruzar duas li-
quando nos referimos a planilhas eletrônicas. nhas verticais com duas linhas horizontais,
temos uma célula.

Interface do Calc

1
2

8
9

93
1
Menu de aplicativo: No LibreOffice, ela é ajudar a realizar esse planejamento. Iremos
integrada ao aplicativo. assim, ter conhecimento quanto gastamos
por mês e como devemos investir de acordo
2
Barra de ferramentas: A barra de ferra- com nosso rendimento. Vamos ver uma pré-
mentas do LibreOffice inclui elementos via do modelo? Observe abaixo:
comuns aos aplicativos, como o botão,
salvar, imprimir, exportar como PDF, des-
fazer, tabelas, etc.
3
Barra de ferramentas: A barra de ferra-
mentas do LibreOffice inclui elementos
comuns aos aplicativos, como o botão,
salvar, imprimir, exportar como PDF, des-
fazer, tabelas, etc.
4
Barra de cálculos e fórmulas: A inserção
de fórmulas e cálculos podem ser feitas
nesta barra e aparecerá na célula, ou, se
feito um cálculo na célula, a fórmula apa-
recerá nesta barra.
5
Índice de colunas: Classifica as colunas
de A à AMJ.
O BrOffice Calc, é capaz de fazer essa opera-
6
Índice de linhas: Classifica as linhas em ção usando fórmulas, por exemplo: A soma
ordem numérica. do Rendimento da família, a soma das con-
tas a pagar, a diferença de quanto sobrou
7
Célula: Recebe a informação a ser pro- no final do mês. Com ela, não precisaremos
cessada, podendo ser textual, numérica, mais calcular novamente todos as despesas
fórmula ou outros caracteres. para o próximo mês, por exemplo.
8
Pastas (ou planilhas): Mostra as várias pla-
Ótimo! Vamos começar a estudar melhor o
nilhas que pode conter um documento.
Calc, porém, antes de começar, além do co-
nhecimento básico de Linha e Coluna que vi-
9
Barra de status: A barra de status do Libre- mos no Módulo de Writer, é importante falar
Office é também, uma importante parte melhor quanto as células e suas funções. Cé-
da interface, já que possui atalhos e indi- lula representa o endereço do número, texto
cadores para itens importantes do pro- ou função que irá representar.
grama durante a edição do documento.
Célula e endereço
O Calc suporta muito mais casas decimais
que uma calculadora comum, portanto, tor- Como visto anteriormente, célula é o nome
na-se até mais precisa que a calculadora con- dado ao retângulo que se forma do cruza-
vencional. Uma planilha trabalha com refe- mento de uma coluna com uma linha. Obser-
rências e fórmulas, de modo que você pode vando a imagem a seguir, as colunas estão
ter uma planilha pronta com fórmulas e refe- ligadas a uma letra, assim como e as linhas a
rências para a contabilidade de uma empresa um número.
ou boletim escolar de um colégio. Sua princi-
pal função é automatizar os cálculos, sendo
capaz de calcular valores dinamicamente.

Ele pode nos ajudar, por exemplo no planeja-


mento familiar, portanto, iremos construir um
modelo com o passar das aulas que irá nos

94
Portanto as células também ganham um Logo, o cálculo realizado será A4+A6 = 1+3 = 4
“nome” que correspondem a letra da sua co-
luna e ao número da sua linha. Cada célula Vale lembrar que se quisermos selecionar as
então, tem o seu endereço particular que é células A1, A2, A3, A4, A5, A6 e A7 para so-
formado pela letra da coluna mais o número mar seu conteúdo, podemos fazer assim:
da linha que a originou.
=SOMA(A1;A2;A3;A4;A5;A6;A7)
No exemplo da palavra casa, a célula que se
forma com o cruzamento da coluna B com a Ou de uma maneira mais simples:
linha 2, logo, o Calc entende esta coordena- =SOMA(A1:A7)
da então como B2 que representa então o  
endereço da célula. Em caso de números, as Selecionando linhas, colunas e planilhas
fórmulas serão baseadas nos endereços da
célula, isso irá facilitar bastante nossas futuras • Para selecionar uma linha inteira, clique no
funções para gerar nosso modelo de contas. número da linha desejada.
• Para selecionar uma coluna inteira, clique
Observe ainda que temos o que chamamos na letra correspondente a coluna.
de caixa de endereço, onde realmente visu- • Para selecionar uma planilha inteira, clique
alizamos em que célula estamos. Veremos no menu Editar e clique em Selecionar tudo
mais a frente como funciona. ou tecle Ctrl+A
• Para selecionar células intercaladas, sele-
Todos os cálculos do BrOffice Calc são base- cione a primeira célula, segure a tecla Ctrl
ados no endereço dos valores. e vá clicando nas outras células que desejar.

Intervalo

Saber a diferença entre o ponto-e-vírgula e o


uso dos dois pontos para realizar operações
tanto no MS Excel quanto no LibreOffice Calc
é de importância fundamental para realizar
diversos cálculos em planilhas eletrônicas.

Vamos abordar de forma breve sobre o as-


sunto através de um cálculo básico de soma:

Dados: valores de A4 = 1 ; A5 = 2 ; A6 = 3.
O uso dos DOIS PONTOS : em planilhas ele-
trônicas equivale ao intervalo de um número
a outro. EX: =SOMA(A4:A6)

Com essa fórmula dizemos para a planilha


que efetue a soma dos valores contidos no Digitando
intervalo entre as células A4 e A6.
• Antes de começar a digitar devemos saber
Logo, o cálculo realizado será: de algumas coisas:
A4+A5+A6 = 1+2+3 = 6 • Para digitar normalmente: Clique na célula
e digite;
Já o PONTO E VIRGULA ; trata de dizer para • Para corrigir: Você poderá usar a Barra de
a planilha que deve ser somado os números, Fórmulas corrigindo a palavra na caixa Linha
e somente eles, contidos nas respectivas cé- de Entrada ou digitar a tecla F2, para corrigir
lulas citadas. EX: =SOMA(A4; A6) a palavra dentro da planilha;
• Palavras repetidas: Quando digitamos algu-
ma palavra que já existe na mesma coluna ou

95
linha que está sendo digitada, o Calc irá mos- los de forma simples e mais na frente apren-
trar Autocompletar esta palavra. Para aceitar, deremos formas mais complexas.
pressione a tecla Enter. Caso não queira cor-
rigir continue digitando o texto. Antes de tudo, é preciso que você saiba que
• Para cancelar a digitação pressione Esc. para digitar qualquer fórmula em uma célula
no Calc, deve ser colocado o sinal de = antes
Apagando conteúdo de uma planilha da expressão aritmética, fórmula ou função.

Para apagar a célula, basta pressionar a tecla, Abaixo temos os primeiros conteúdos digita-
Delete. Será apagado somente o conteúdo dos em nossa planilha. Observe e faça.
da célula e não a existente formatação nela.

Para escolher as opções de exclusão de con- 4

teúdo, selecione a (s) célula (s) desejada (s) e


clique com o botão direito e escola a opção
1 2 3
de Excluir conteúdo… irá surgir uma janela
onde pode-se escolher o que se deseja apa-
gar, conforme figura abaixo:
1
Célula A2.
2
Célula B2.
3
Célula C2.
4
Realizando uma simples SOMA no Calc
digitando =A2+B2 e-mail para uma pasta.

Note que, não usamos 5+3 Na célula C2,


pois não queremos mostrar necessariamente
o resultado dessa soma, queremos mostrar:
(O que tiver na célula A2) + (O que tivermos
na célula B2). Dessa forma podemos usar
qualquer número nessas células que ele fará
a nossa soma e mostrará na Célula C2.

Podemos usar a operação de Diferença, Multi-


plicação e Divisão usando o mesmo conceito
Veja a seguir o resultado após usar cada opção: para efetuar outras Operações Matemáticas.
Excluir todas: exclui todo o conteúdo da cé- A seguinte tabela relaciona os operadores
lula, independente de qual seja. possíveis de serem usados no Calc.
Números: apenas os números serão excluídos.
Texto: se houver letras e números seleciona-
dos, apenas as “letras” serão excluídas.
Fórmulas: apenas fórmulas serão excluídas.
Formatos: apenas a formatação (tipo de letra,
tamanho de letra, cor, etc) será excluída.
Objetos: exclui apenas objetos (figuras, for-
mas ou botões).

Efetuando cálculos simples

O fundamento das planilhas eletrônicas


como foi dito anteriormente é efetuar cálcu-
los. Logo, vamos inicialmente fazer os cálcu-

96
A barra de ferramentas formatação porcentagem, etc.) Se você perceber que
a formatação aplicada à alguma célula está
Já que sabemos fazer cálculos simples, o errada, basta clicar neste botão com a célula
nosso próximo passo é aprender a formatar em questão selecionada que será removida
as fontes principalmente, da nossa planilha. a formatação.
Não é novidade para nós o que é uma bar-
ra de formação e para que ela serve. A barra
13
Formatar como Data
Formatação do Calc é parecida com a versão 14
Adicionar casa decimal
existente no Writer, porém com diferenças
cruciais. Vamos então detalhar esta Barra de 15
Excluir casa decimal
ferramentas e analisar estas diferenças.
16
Aumentar recuo
17
Diminuir recuo
1 2 3 4 5 6 7 8 9 18
Inserir bordas na célula: você clica na cé-
lula desejada e clica na seta para baixo do
lado deste botão, surgirão então as pos-
sibilidades de formatação das bordas. Há
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
várias possibilidades de aplicar a forma-
tação da borda, dependendo da opção
que você clicar. Para remover todas as
1
Negrito, Itálico e Sublinhado formatações de bordas aplicadas, você
deve clicar na primeira opção; você tam-
2
Cor da Fonte bém pode aplicar um estilo a sua borda e
aplicar uma cor tanto na fonte quanto no
3
Cor do Plano de Fundo
plano de fundo da célula.
4
Alinhamento 19
Estilo da borda
5
Moldar Texto (Quebra) 20
Cor da borda
6
Mesclar células: já explicado, serve para
aglutinar duas ou mais células seleciona- Vale lembrar que todas essas opções de for-
das. Presente no menu Formatar; matação comuns ao Writer e ao Calc são per-
feitamente aplicáveis às células do Calc.
7
Alinhar acima
8
Centralizar verticalmente Cuidado com a formatação de sua planilha,
pois ela servirá para facilitar a visualização de
9
Alinhar abaixo dados por todos. Cuidado ao escolher cores.
Procure utilizar cores contrastantes, para que
10
Formato como moeda: coloca os núme- fique visível ao observador os limites entre
ros com o formato da moeda padrão; células de cores diferentes.
Ex: R$ 5,00.
Para retirar a formatação imposta clique no
11 Formato numérico porcentagem: trans- menu Formatar e clicando em Formatação
forma o valor da célula em porcentagem. Padrão, ou teclando .
É preferível que você mesmo digite na
célula o valor já em porcentagem, como Trabalhando com linha, coluna e planilha
5%, por exemplo, pois esta ferramenta
pode levar a falhas, pois multiplica valo- Uma célula no Calc pode ter um valor. Este
res por 100. valor pode ser um número, um texto, uma
12
Formato como número: remove forma- data etc. Mas como formatar o valor que nós
tação já presente no número (moeda, queremos que a célula apresente?
A resposta a esta pergunta é muito simples!
97
Basta você clicar na célula desejada e aces-
sar o menu [Formatar | Células...] ou o atalho
[Ctrl + 1] ou selecionar as células desejadas e
clicar com o botão direito e ir na opção For-
matar Células... Ao clicar neste menu, será
aberta a tela mostrada na figura abaixo:

Na aba Efeitos de fonte na figura abaixo po-


de-se configurar, além da cor da fonte, diver-
sos outros efeitos aplicáveis aos textos (e. g.
Relevo, Sombra, Sobrelinha, Tachado, Subli-
nhado e suas cores).

Nesta tela, na aba Números pode-se forma-


tar um número para que ele seja exibido de
diversas formas: Geral (número sem nada),
Porcentagem (vem com o caractere % após
o número), Data (que pode ser exibida de di-
versas formas) e etc.

No campo Categoria você escolhe a qual ca-


tegoria o número pertence e no campo For-
mato você escolhe como ele será exibido.
Você pode optar pelo campo Idioma que
colocará nos demais campos os valores de-
fault para o país de origem do idioma.
Na aba Alinhamento e esta pode ser consi-
Veja na tela mostrada na figura acima, que derada uma das mais importantes do Calc na
logo abaixo do campo Categoria existe o aplicação de efeitos, pode-se formatar:
campo Opções, nesta área aparecerão as
opções aplicáveis ao tipo de número que Na área Alinhamento do texto os alinha-
você está formatando, ou seja, à categoria mentos:
escolhida. Na tela mostrada na figura acima, • Horizontal (Padrão, Preenchido) e Esquerda,
como o número está no formato Geral então Centro, Direita, Justificado;
podemos optar por decidir com quantas ca- • Vertical (Padrão, Em cima, No meio, Embai-
sas decimais o mesmo será exibido. E tam- xo, Justificado e Distribuído).
bém se serão exibidos: zeros à esquerda do
número, separador de unidades de milhar e Na área Orientação do texto:
números negativos em vermelho. • Pode-se definir a posição do texto na célula,
ou seja, pode-se rotacionar o texto em 360
Na aba Fonte a seguir pode-se configurar a graus;
Família da fonte que se está utilizando (tipo • Empilhar o texto verticalmente (análogo a
de letra), o Estilo (Regular, Negrito, Itálico e se escrever uma palavra em um caderno co-
etc.), o Tamanho da fonte e o Idioma. locando cada letra em uma linha diferente na
mesma coluna).

98
Na área Propriedades
• Pode-se optar pela Quebra automática de
texto (dentro da célula) e se esta opção esti-
ver ativa pode-se optar também pela hifeni-
zação automática das palavras;
• Pode-se ainda optar por Reduzir (o texto)
para caber no tamanho da célula.

Formatando linha e coluna

Para formatar uma linha, clique em uma que


queira efetuar mudança e em seguida clique
no menu Formatar e depois em Linha.
Em meio às opções que surgem temos Altu-
ra..., Altura ideal..., Ocultar e Mostrar Em

Na aba Bordas na figura abaixo pode-se


configurar bordas para as células da planilha,
pois, as linhas de grade (linhas que dividem
a célula) que estão visíveis quando se está
construindo a planilha não aparecerão na im-
pressão da mesma, elas só servem para se-
rem utilizadas com balizadoras na montagem
da planilha.

Nesta aba (Bordas) pode-se também definir Altura... você pode definir a partir de uma
o Estilo da linha que será usada nas bordas medida qual será a altura das células da linha
das células (Contínua, tracejada e etc.), de- da célula que você selecionou. Já em Altura
fine-se também a Largura, Cor e até Estilo ideal... o programa definirá a medida padrão.
de sombra das linhas.
Já em Ocultar sua linha será escondida na
planilha, estando lá, porém oculta. Por outro
lado, a opção Mostrar tornará visível alguma
linha que antes estivesse oculta.

Para formatar uma coluna, o procedimen-


to é similar ao usado para a linha. Você cli-
ca no menu Formatar e clica em Coluna.
Lá estarão opções semelhantes as da linha:
Largura..., Largura ideal..., Ocultar e Mostrar.
A funcionalidade de cada opção também é
semelhante às do caso da linha. Teste você
mesmo para os dois casos!
Na aba Plano de fundo na figura a seguir é
mostrada uma paleta de cores para que o
usuário tenha a possibilidade de trocar a cor
do fundo de cada célula.

99
Outra forma comum de dimensionar linhas dos por completo (José Carlos Maia e Maria
e colunas é através do próprio ponteiro do Célia da Silva) e sim apenas parcialmente e
mouse, quando você coloca em um limite uma pequena seta apontada para a direita,
entre rótulos de colunas ou linhas, clica e ar- indicando que há mais texto oculto.
rasta. Veja ilustrado nas figuras. Também vale
lembrar que podemos fazer o mesmo proce- Se você der um clique duplo na linha que
dimento com as colunas. separa as colunas A e B no local especifica-
do pelo retângulo vermelho, perceberá que
a coluna A terá sua largura ajustada para a
mesma largura da célula com o maior con-
teúdo em caracteres, no caso do exemplo, a
célula A3.

Renomeando Planilha Você também pode clicar e arrastar a seti-


nha do mouse no exato local indicado pelo
Já para a opção Planilha, temos as opções retângulo vermelho para a direita e ajustar
Renomear, Ocultar e Mostrar. Em, Reno- manualmente a dimensão da coluna A para a
mear, você definirá o nome de sua planilha. largura que quiser.
Você também pode renomear uma planilha,  
dando um clique duplo na planilha no visua- Mesclando células
lizador de planilhas.
Digamos que você queira criar uma planilha
bem organizada com um título em que não
pareça que há várias células compondo esse
título. Você precisa então usar uma “super
1
célula” com a medida que seu título precisar.
Você pode então obter essa “super célula”
juntando várias células, ou seja, mesclando
células.
1
Duplo clique ou clicar com o botão direito
e escolher a opção Renomear Planilha...
O recurso de mesclagem de células exis-
tente no LibreOffice, é muito útil quando se
Ajustando colunas quer dar um formato agradável a sua plani-
lha, pois ele nos permite fundir células hori-
No decorrer do uso do Calc e de outros pro- zontalmente e verticalmente, também. Para
gramas de manipulação de planilha eletrô- utilizar o recurso, basta você selecionar as
nica, você perceberá que vez por outra você células que deseja mesclar e apertar o botão
digitará um conteúdo e este ultrapassará o li- de Mesclar e centralizar células ou acessar
mite definido pela célula. Digite uma palavra diretamente o menu Formatar | Mesclar cé-
grande em uma célula e verá. lulas, ao acessar esta opção o usuário pode-
rá escolher entre:
1
• Mesclar e centralizar células - faz a fusão
das células e centraliza seu
conteúdo e
• Mesclar células - apenas faz a fusão das
células.

1
Duplo clique na linha entre as duas colu- Exemplo: Neste exemplo abaixo pode-se ver
nas para ajustar que a célula A1 foi mesclada com a célula B1,
conforme a figura a seguir.
Perceba que no exemplo da figura ao lado,
as células A1 e A2 não mostram seus conteú-
100
tão direito do mouse sobre este rótulo, sur-
girá então um menu, onde você clicará em
Excluir colunas selecionadas.

Inserir uma planilha

Você pode inserir mais planilhas no seu BrOffi-


ce Calc já aberto. Basta ir no [Menu > Inserir >
Inserindo nova linha
Planilha..] ou fazer conforme a imagem abaixo:
A linha que você quer inserir sempre surgirá
acima da linha que você selecionar. Selecio- 1

ne então uma linha qualquer na guia de li-


nhas e clique com o botão direito do mouse,
no menu que surge, clique em Inserir linhas
acima. Só realmente surgirá uma linha se 1
Clique aqui para inserir uma nova planilha.
você tiver conteúdo na linha que foi selecio-
nada. Na realidade o programa empurra os Excluir uma planilha
dados da linha que você selecionou para a
linha de baixo, fazendo com que a linha clica- Para excluir uma planilha inteira que você não
da fique limpa. precise mais, basta clicar em uma das opções
de planilhas presentes no seletor de plani-
Excluindo uma linha lhas e depois clicar com o botão direito do
mouse nessa opção de planilha do seletor.
Você seleciona a linha que irá excluir, clica Aparecerá então um menu, onde você clicará
com o botão direito do mouse sobre a guia na opção Excluir planilha. Pronto! Sua plani-
de linhas, no menu que surgir clica-se em lha inteira não mais útil será deletada.
Excluir linhas selecionadas. Os dados da
linha então selecionada irão desaparecer, Mover uma planilha
enquanto que os dados da linha de baixo
irão “subir”. Para mudar de posição qualquer planilha no
“seletor de planilhas”, basta clicar segurando
Inserindo coluna sobre o rótulo do nome da planilha e arrastar
até a posição que desejar.
A coluna que for inserida sempre surgirá à
esquerda da coluna selecionada. Em outras Anotações
palavras, você só verá a nova coluna surgir,
se a inserir selecionando a última coluna da Com este recurso do menu Inserir, você
planilha ou alguma intermediária. pode adicionar anotações em modelo de
Para inserir uma nova coluna, selecione en- pequenos papéis amarelos, como os usados
tão uma coluna “referência” e clique com o em escritórios.
botão direito do mouse sobre o respectivo
rótulo da coluna selecionada na guia de co-
lunas, no menu que surgir clique em Inserir
colunas. Uma coluna à esquerda então irá
“surgir”. Na verdade, como nas linhas, apenas
os dados da coluna selecionada são afasta-
dos para a direita.

Excluindo coluna Gráficos



Para excluir uma coluna, você deve clicar no No menu Inserir e em Gráfico... você pode
rótulo na guia de colunas correspondente à expor informações de forma quantitativa e
coluna que será excluída e clicar com o bo- comparativa no Calc. O botão inserir Gráfi-
101
co também está presente na Barra Padrão.
Primeiramente, você tem que ter em mente
que, para que tudo dê certo, seus dados de-
vem estar bem estruturados. Caso contrário,
nada feito!

Vamos tomar como exemplo a seguinte


planilha:

Colocaremos os alunos no eixo X e as notas


no eixo Y. Para isto, basta acessar o menu In-
serir | Gráfico...]. Assim que acessado o item
de menu acima, a tela mostrada na figura
abaixo aparecerá. Escolha um Tipo de Grá-
fico e aperte o botão Próximo. Para o nosso
exemplo foi escolhido “Coluna”.

102
Capítulo 03 – Funções do CALC

Introdução a Funções aluno tirou nas determinadas provas e colo-


car o total na coluna Total manualmente. Mas
O LibreOffice Calc possui inúmeras funções, fazer isto seria uma tremenda perda de tem-
com as mais diversas utilidades e níveis de po, pois, o Calc faz isto para nós.
dificuldades diferentes. Essas funções são se-
paradas por categorias, que são as seguintes:
Banco de dados; Data e hora; Financeiras; In-
formações Lógicas; Matemáticas; Matriciais;
Estatísticas; Planilha; Texto; Suplemento.

Se sua planilha está idêntica à mostrada aci-


ma, então selecione a célula E2 (basta dar
um clique simples sobre a célula) e aperte o
botão ∑.

Sua tela deverá ficar semelhante à mostrada


na figura abaixo.

A lista da figura acima pode ser localizada ao


acessar o Assistente de Funções [Menu > In-
serir > Função…] ou utilizando o Ctrl + F2 ou
clicando no ícone:

Ao selecionar uma categoria, o assistente


mostra apenas as funções que pertencem
àquela categoria. Além disso, existem tam-
Repare que o Calc, automaticamente, selecio-
bém as opções Todas as Funções, que mos-
nou as células que contêm as notas da aluna
tra a lista completa independente de catego-
Ana e, na célula E2, está mostrando que ali será
ria, e Recém Utilizadas, que mostra apenas
aplicada a função =SOMA(B2:D2). Aperte a
as que foram usadas recentemente. Nesta
tecla Enter ou pressione o botão Aceitar.
apostila veremos algumas das funções mais
utilizadas em planilhas eletrônicas.
Antes de mais nada, vamos entender a fun-
ção =SOMA(B2:D2):
SOMA
• Toda função começa com o sinal de =
Uma das funções mais utilizadas em planilhas
(igualdade),
eletrônicas é a função de SOMA ou somató-
• Logo após o sinal de igualdade vem o nome
rio. Tanto é que ao abrir o Calc você verá um
da função SOMA,
botão com o símbolo ∑.
• Em seguida abre-se parêntesis e coloca-se
o intervalo de células que deverão ser soma-
Repare que a coluna Total está em branco.
das pela função; fecha-se os parêntesis e a
Poderíamos somar com uma calculadora ou
função está terminada.
até mesmo “de cabeça”, os valores que cada
103
Intervalo de Células: na função que utiliza- Dê um clique simples na célula E2. Esta célu-
mos vê-se claramente que o intervalo de cé- la ficará sombreada. Repare que há, no can-
lulas somadas foi: B2 + C2 + D2 (o Calc as to inferior direito da célula sombreada, um
circula com uma linha azul) e este intervalo minúsculo quadradinho. Coloque o ponteiro
foi representado na função por B2:D2. do mouse sobre este quadradinho (lembran-
do que a célula sombreada deve ser a E2).
Pergunta-se: e se quiséssemos somar ape-
nas as células B2 + D2, como ficaria a nossa O ponteiro do seu mouse se transformará
função? numa cruz. Neste momento, clique (mante-
nha o botão pressionado) e arraste o mou-
Resposta: a função ficaria assim =SO- se para baixo até cobrir todas as células as
MA(B2;D2) quais você deseja que a função seja copiada,
ou seja, no nosso caso até a célula E6. Então
Atenção! Repare que a única diferença está solte o botão do mouse e está feito.
na troca dos : (dois pontos) pelo ; (ponto e
vírgula). E é sobre essa pequena diferença
que vamos dar a seguinte explicação:

• Ao usarmos : (dois pontos) estamos nos


referindo a um intervalo contínuo de célu-
las que se encontram na mesma linha ou na
mesma coluna;
• Ao usarmos ; (ponto e vírgula) estamos nos
referindo a duas células distintas.
Como pode-se ver na figura acima, o Calc en-
tendeu que queríamos somar as células de li-
Depois de aplicarmos a função SOMA a célu-
nha por linha e ele copiou a função para nós,
la E2, então o Calc passa-nos a mostrar o valor
alterando o valor do intervalo de células que
da soma das três colunas (B2 + C2 + D2), óti-
seria somado. Para averiguar se isto é verda-
mo! No entanto, este é o resultado da soma
de, clique na célula E5, por exemplo, e veja
das notas da aluna Ana. E os demais alunos?
que a função SOMA nesta célula está assim
=SOMA(B5:E5). Para esta planilha nós utili-
Resposta simples: podemos repetir o proces-
zamos a função soma mas existem diversas
so para os demais alunos. Concorda?
outras funções prontas no Calc que podem
ser usadas para diversos tipos de cálculos.
Veja você que na nossa planilha tem apenas 5
alunos, seria muito simples repetir o proces-
AGORA
so para esta quantidade de linhas (alunos).
Mas imagine se fossem setecentos alunos. Já
A função AGORA ( ) retorna a data e a hora
não seria tão simples assim. Não é mesmo?
atual do sistema. Se, por exemplo, hoje é o
dia 17/12/2015 e, no momento, são 22:07:10,
Para casos como este existe o recurso de copiar
a função =AGORA ( ) retornará 17/12/15
função, que veremos a seguir chamado alça de
22:27. Toda vez que o arquivo é aberto ou
preenchimento. Neste momento sua planilha,
que o usuário clica em F9 (função Recalcular)
após a aplicação da função na célula E2, deve
a função AGORA é recalculada.
estar conforme mostrado na figura abaixo:

104
MÉDIA No exemplo abaixo, calculamos a nota míni-
ma do intervalo de notas. O resultado será,
A função MÉDIA calcula a média de um in- para o intervalo de B2:B8, a nota 2,5.
tervalo de valores. A estrutura da função é:
=MÉDIA(INTERVALO_DE_VALORES).

O intervalo de valores pode ser compos-


to por intervalo de células ou números. No
exemplo ao lado, veja que a média das no-
tas dos alunos é obtida pela fórmula =MÉ-
DIA(B2:B8), cujo resultado será 6,5.

SE

Essa função pertence à categoria lógicas, e é


utilizada quando queremos que o Calc faça
uma comparação de valores e retorne um
texto, número ou faça um cálculo dependen-
do do resultado da comparação.

MÁXIMO A função efetua um teste (que geralmente é


Retorna o valor máximo encontrado dentro feito comparando uma célula com um valor
de um ou mais intervalos de células definidos de referência), e este teste retornará verda-
como argumentos da função. Possui o forma- deiro ou falso.
to: =MÁXIMO(ARGUMENTOS)
A estrutura da função SE é:
No exemplo ao lado, calculamos a nota má- = S E ( CO N D I ÇÃO ; VA LO R _ S E _ CO N D I -
xima do intervalo de notas. O resultado será, ÇÃO_VERDADEIRA; VALOR_SE_CONDI-
para o intervalo de B2:B8, a nota 10,0. ÇÃO_FALSA)

Esta função possui três parâmetros:


Teste: É a comparação que será feita para
verificar se a condição é verdadeira ou falsa.
Para isso, podem ser utilizados os operado-
res > (maior que), < (menor que), = (igual),
>= (maior ou igual a), <= (menor ou igual a)
e <> (diferente de), além de outras funções;

Valor_então: É o que o Calc fará caso o teste


retorne verdadeiro. Pode ser um texto (neste
caso, o valor deve estar entre aspas), um nú-
mero ou até mesmo uma função;
MÍNIMO
Valor_senão: É o que o Calc fará caso o teste
retorne, Falso. Os itens possíveis são os mes-
Retorna o valor mínimo encontrado dentro
mos do Valor_então. Para melhor compre-
de um ou mais intervalos de células definidos
ensão, vamos utilizar o exemplo da imagem
como argumentos da função. Possui o forma-
abaixo, que representa um boletim escolar,
to: = MÍNIMO(ARGUMENTOS)
que contém as quatro notas bimestrais e a
média de cada uma:
105
No exemplo acima, foi utilizado apenas tex-
to para os resultados VERDADEIRO e FALSO
desta função. No entanto, nada impede que
no lugar disso sejam utilizados números e até
mesmo outras fórmulas e/ou funções. Vejamos
No exemplo, a média mínima para que o alu- outro exemplo:
no seja aprovado é 7,0. Baseado nisso, quere-
mos que na coluna resultado apareça a palavra
APROVADO, caso sua média tenha sido maior
ou igual a 7,0 e REPROVADO caso sua média
tenha sido inferior a 7.

Vamos juntar as informações para resolver esta


função:

Nome da função: SE
Condição: MÉDIA >= 7
Valor Verdadeiro: Se a condição for verdadeira,
preencher a célula com o nome APROVADO. Suponha que a tabela acima seja a folha de pa-
Valor Falso: Se a condição for falsa, preencher gamento de uma empresa, e que todos rece-
a célula com o nome REPROVADO. berão reajuste salarial baseado no seu salário,
de acordo com a lista a seguir:
Neste exemplo será preenchido APROVADO
para Valor então (sempre que for um texto, de- Para quem ganha até R$1.400, o reajuste será
verá ser colocado entre aspas) e REPROVADO de 10%;
para Valor_senão. Para quem ganha acima desse valor, o reajuste
será de 7%.
Depois de juntar todas as informações neces-
sárias, chegou o momento de realizar o cál- O valor de referência nesse novo exemplo é
culo, para isso, primeiramente posicionamos R$1.400, portanto o teste será:
o cursor na célula desejada (no caso, G2), em B2<=1400 (para o funcionário Ricardo, pois o
seguida digitamos: valor de seu salário está em B2).
=SE(F3>=7;APROVADO;REPROVADO)
Em valor_então, usa-se a fórmula B2*10%, pois
Na célula G2 aparecerá escrito REPROVADO, o reajuste (10%) é calculado em cima do salá-
pois a média em F2 é 6,4 que é menor que 7, rio (B2). Em valor_senão, usa-se B2*7%.
resultando, portanto em FALSO. Caso seja al-
terada alguma das notas para cima, de modo
que a média fique superior a 7, o valor de G2
mudará automaticamente para APROVADO,
pois a condição passará a ser verdadeira. Após
isso, copia-se a fórmula de G2 e copia-se para
as células abaixo dela, o Calc atualizará a fór-
mula para as linhas correspondentes e a plani-
lha ficará como na figura abaixo:

Para calcular o valor do salário reajustado (D2),


usa-se a fórmula =B2+C2, pois o valor do novo
salário será o salário atual (B2) mais o valor do
reajuste (C2). Para as linhas seguintes, a fórmu-
la será a mesma, devendo-se apenas substituir
B2 por B3, B4, B5, etc. e C2 por C3, C4, C5...

106
A planilha completa ficará assim:

1
Neste momento, estou configurando mi-
nha célula para: SE CÉLULA FOR MENOR
QUE 7: Usar um determinado estilo.
Formatação condicional

Usamos essa ferramenta quando queremos Em seguida podemos alterar o Formato
alterar o estilo de uma célula dependendo de para esta célula se esta satisfazer a condição
um determinado resultado. Podemos mudar a que falamos acima: SE CÉLULA FOR ME-
cor da letra, tipo de fonte, plano de fundo, por NOR QUE 7.
exemplo, dependendo do valor da nossa célu-
la. Veja como usar essa ferramenta: Quero alterar a cor do plano de fundo para
VERMELHO, caso o número da célula for me-
nor que 7: Neste caso, vou até a aba Efeitos
da Fonte dessa janela e altero para a cor de-
sejada, como ilustra na figura abaixo:
1

1
Temos uma sequência de números ao
qual será avaliado caso a caso, de acordo
1
com as nossas necessidades. Seleciona-
mos todas as células contendo as notas,
pois queremos que todas escolhidas se-
jam alteradas.

Com as células selecionadas, vamos até o


[Menu > Formatar > Formatação Condicio-
nal] ou clicamos no ícone respectivo.

Agora, precisamos gerar nossa condição, e


em seguida temos que usar um estilo para
nossa condição. Podemos usar algum estilo 1
Caso as células selecionadas com a For-
pronto, ou criar um novo estilo. Iremos criar matação Condicional forem menor que 7,
um novo a seguir. a cor da fonte ficará VERMELHA.

Completamos nossa primeira formatação


com condição desejada. Porém vamos fazer
mais 2 condições na nossa planilha. Foram
definidas aqui 3 condições.

SE o valor de célula for menor que 7, esta

107
terá uma formatação de cor da fonte VERME- quatro células, correspondentes aos alunos
LHO; (Já realizada) que não fizeram a prova, estão vazias.

SE o valor de célula for entre 7 e 8, esta terá


uma formatação de cor da fonte AMARELO;

SE o valor de célula for maior que 8, esta terá


uma formatação de cor da fonte VERDE;

CONT.SE

A função CONT.SE tem como objetivo contar


quantos valores obedecem a um determina-
do critério. A estrutura é bastante simples:
=CONT.SE (INTERVALO; CONDIÇÃO). Os va-
lores dentro do intervalo são avaliados um a
um, de acordo com a condição. O valor é con-
tado somente se a condição for verdadeira.
Resultado final da planilha: No exemplo abaixo, contamos quantos alu-
nos estão com notas acima da média estabe-
lecida. Note que usamos uma concatenação
de texto para expressar adequadamente o
critério, indicado no segundo argumento com
a expressão >&B6. Ou seja, concatenamos o
sinal de > com o conteúdo da célula B5.
CONT.NÚM

A função CONT.NÚM conta quantos valores


numéricos estão entre os ARGUMENTOS
da função.

Entende-se como valores numéricos: núme-


ros, datas e fórmulas cujo resultado seja um
número. Células vazias ou células com con-
teúdo de texto não são contadas na função
CONT.NÚM.

O formato da função é:
=CONT.NÚM(ARGUMENTOS).
O resultado da função CONT.SE acima é de
Observe no exemplo abaixo que nem todos 7 alunos. Quando o critério ou condição for
os alunos fizeram a prova. Podemos usar a de igualdade, não precisamos usar a conca-
função CONT.NÚM para contar as notas do tenação de texto, por exemplo: =CONT.SE
intervalo B2:13 e identificar quantos alunos (B10:B18;B6). Eis aqui outro exemplo utilizan-
de fato fizeram a prova. O resultado da fun- do a função CONT.SE, veja a tabela a seguir.
ção =CONT.NÚM(B2:B13) será 8 pois, as
108
a serem verificados. Já em critérios, pode-se
digitar tanto Gol (texto) quanto D3 (célula de
referência, que contém a palavra Gol). Logo o
resultado será:

Essa tabela simula as vendas de uma conces-


sionária de veículos em uma semana. Para fa-
cilitar, foi inserido apenas o nome do cliente
e o veículo que ele levou, destacando ape- SOMASE
nas 3 diferentes.
Pertence ao conjunto de funções matemáticas
Como a tabela é pequena, fica fácil verificar e serve para adicionar os valores de células de
quantos veículos de cada modelo foram ven- um intervalo que satisfaçam um determinado
didos. Imagine agora se a tabela contivesse critério. A sintaxe da função é a seguinte:
500 registros e 15 modelos diferentes de ve-
ículos. Seria bem mais trabalhoso não? Para =SOMASE (intervalo; critério; intervalo
isso existe esta função. Veremos agora como de soma)
usar a função CONT.SE para contar quantas
vezes cada carro foi vendido nesta tabela. Fa- Caso você esteja usando uma versão do Calc
remos uma nova tabela que mostrará os totais: em inglês, no lugar de somase na fórmula
deve ser colocado sumif

Como já vimos anteriormente, a função CONT.


SE possui dois argumentos, que são obrigató-
rios: o intervalo, que indica em quais células
será feita a verificação, e critérios, que define
o que será verificado.

No campo critério, pode-se usar os operado- O primeiro intervalo é pesquisado de acordo


res matemáticos <, >, <>, <=, >= e =. No caso com o critério. Os valores a serem somados
do sinal de igual (=), este pode ser omitido, são correspondentes ao intervalo de soma.
digitando-se apenas o valor a ser pesquisado, Vamos considerar, como exemplo, a tabela
que pode ser texto (entre aspas), números ou abaixo, que contém as vendas dos funcioná-
um endereço de célula, e neste caso o Calc rios de uma loja em um determinado dia:
comparará com o valor da célula em questão.
A loja do exemplo ao lado possui três vende-
Para nosso exemplo, o intervalo será B2:B10, dores: José, Fernanda e Arnaldo. Sabemos
pois são essas células que contêm os valores que o total de vendas dos três foi R$1.771,00.
109
Mas quanto vendeu cada um? Para saber, re- seu nome ou do seu número de cadastro. No
corremos à função SOMASE. Antes, porém exemplo abaixo, temos uma tabela com da-
vamos fazer outra tabelinha do lado, com o dos de alunos e suas respectivas notas.
nome de cada vendedor, para que o Calc re-
torne o valor de venda de cada um:

Para fazer uma busca pelos desempenhos


dos alunos na disciplina, podemos usar a
função PROCV. Procurando pelo campo de
matrícula na primeira coluna do intervalo, po-
Depois de analisar e levantar os dados refe- demos achar os demais dados do aluno. Se
rentes a função SOMASE (intervalo; critério; desejarmos como resultado o nome do alu-
intervalo de soma), é só aplicar a função nas no cuja matrícula é 126-4, teríamos a seguin-
células E3, E4 e E5. te fórmula: =PROCV(H9;A10:D18;2;FALSO).

O resultado seria o nome Éverton Brenner


Oliveira. Para chegar a esse resultado, a fun-
ção procurou pela matrícula 126-4 na primei-
ra coluna do intervalo A10:D18. Ao encontrar
o registro pesquisado, a função verificou qual
o índice da coluna do intervalo A10:D18. O
índice, cujo valor é 2, indica a segunda co-
luna do intervalo. A intersecção entre a linha
indicada pelo número de matrícula e o índi-
ce da coluna do intervalo indicam o resulta-
PROCV do final da fórmula. Para evitar a pesquisa por
aproximação, inserimos o quarto argumento
A função PROCV é uma função de procura com o valor FALSO. Dessa forma, somente os
muito útil. Com ela podemos fazer uma busca valores existentes no intervalo retornarão re-
de um determinado valor dentro de um inter- sultados válidos.
valo e retornar como resultado um valor de
uma coluna adjacente. A estrutura da função
DI CAS
PROCV é a seguinte:

=PROCV (VALOR_PROCURADO;INTERVA- • Sempre utilizar intervalos ordenados pela


LO_DE_PESQUISA; ÍNDICE_DA_COLUNA; primeira coluna;
ORDEM) • Usar na primeira coluna, valores únicos e
não nulos.
O valor procurado é pesquisado dentro da
primeira coluna do intervalo de pesquisa.
Quando o valor é encontrado, o resultado cor-
respondente, indicado pelo índice da coluna,
é apresentado. A ordem é um argumento op-
cional que pode assumir o valor verdadeiro
ou falso. Caso tenha o valor falso, a pesqui-
sa será realizada sempre considerando valo-
res exatos. Por exemplo, podemos fazer uma
procura por dados de uma pessoa a partir do
110
CONCATENAR bém utilizar a fórmula =B4+C4. Na célula E4
(coluna da MÉDIA FINAL), utilizamos a fun-
A função CONCATENAR permite agregar, ção =MÉDIA(B4:C4). Você poderia também
em um único resultado, várias sequências de utilizar a fórmula =(B4+C4)/2 ou =D4/2.
caracteres referenciados pelos ARGUMEN-
TOS da função. Na célula F4 (coluna da SITUAÇÃO), uti-
lizamos a função de cálculo condicional
=CONCATENAR (ARGUMENTOS) =SE(E4>=7;APROVADO;REPROVADO),
ou seja, se a média do aluno(a) for maior
Os ARGUMENTOS podem ser trechos de ou igual a 7, deverá aparecer a mensagem
texto, valores numéricos ou referências de APROVADO. Se a média do aluno(a) for me-
célula. Observe no exemplo abaixo a com- nor do que 7, deverá aparecer a mensagem
posição do código do produto usando a fun- REPROVADO.
ção CONCATENAR. A coluna Código utiliza
a função CONCATENAR combinando as re- Na célula B10 (referente aos ALUNOS APRO-
ferências de célula das colunas Tipo, Série e VADOS), utilizamos a função =CONT.SE(F4:-
Número, além do -, utilizado para a compo- F8;APROVADO). A função =CONT.SE() é utili-
sição do formato correto dos códigos. Uma zada quando desejamos saber a quantidade
observação útil é que o mesmo procedimen- de vezes que um determinado valor se repe-
to pode ser feito com o operador de texto de te em um intervalo.
concatenação, o &.
Na célula B11 (referente aos ALUNOS RE-
PROVADOS), utilizamos a função =CONT.
SE(F4:F8;REPROVADO).
Na célula B12 (referente a MAIOR NOTA), uti-
lizamos a função =MÁXIMO(B4:C8). Observe
que estamos verificando as PROVAS (1ª e 2ª).
Na célula B13 (referente a MENOR NOTA),
utilizamos a função =MÍNIMO(B4:C8).

Exemplo de planilha com diversas funções 2:


1 2 4 5

Exemplo de planilha com diversas funções 1:

8
3

1
=CONCATENAR(A2;” “;B2)
2
=ALEATÓRIOENTRE(1000;3000)
3
=SOMA(D2:D18)
4
=C2
Fórmulas Utilizadas:
5
=SOMASE($C$2:$C$18;F2;$D$2:$D$18)
6
=CONT.SE(C2:C18;F12)
Na célula D4 (coluna do TOTAL), utilizamos 7
=MÍNIMO(D2:D18)
a função =SOMA(B4:C4). Você poderia tam-
8
=MÁXIMO(D2:D18)
111
Capítulo 04 – Impress

Introdução 1
Menu de aplicativo: No LibreOffice, ela é
integrada ao aplicativo.
O Impress, é a ferramenta de criação de sli-
des e apresentações multimídia do LibreOffi- 2
Barra de ferramentas: A barra de ferra-
ce e através de sua interface, é possível criar mentas do LibreOffice inclui elementos
as mais diversas apresentações compatíveis comuns aos aplicativos, como o botão,
com Microsoft Office PowerPoint. salvar, imprimir, exportar como PDF, des-
Apresentações do Impress podem ser dinâ- fazer, tabelas, etc.
micas e ricas com adições de imagens 2D e
3D, efeitos de transição, efeitos especiais e
3
Barra de formatação: A barra de forma-
ferramentas de desenho incorporadas à in- tação do LibreOffice inclui a opção de
terface do programa. alteração do tipo e tamanho de fonte,
alinhamento dos elementos, marcadores
O objetivo deste capítulo, é apresentar ao e outros.
aluno o Editor e Apresentador de Slides Li- 4
Lista de slides: Exibe os slides criados.
breOffice.org Impress. Trata-se de um Sof-
tware similar ao popular Microsoft Power- 5
Slide em edição: Área de criação da
point e é utilizado para o desenvolvimento apresentação.
de apresentações profissionais.
6
Tarefas comuns: Exibe e permite a esco-
Ele é responsável por oferecer uma melhor lha das funções da apresentação, como
visualização para o conteúdo que deseja layout, animações, transições, tabelas e a
apresentar. Ele é responsável por dividir e definição de um slide mestre.
organizar o conteúdo. Facilitando o assunto
que será apresentado. Portanto, vamos estu-
7
Tarefas comuns: Exibe e permite a esco-
dá-lo! Começando, óbvio por sua interface. lha das funções da apresentação, como
layout, animações, transições, tabelas e a
A interface gráfica do Impress definição de um slide mestre.

1
2
4
6
3

112
Inserindo e Excluindo Slide possível definir o possível texto do rodapé e
se será inserido o número de página do Slide
A unidade básica de uma apresentação é o para cada um.
slide. A apresentação eletrônica será dividida
em Slides, que são como cenas de um filme Os recursos para número de páginas/data e
ou quadros, portanto você deve criar uma hora também podem ser acessados no menu
sequência de Slides. À medida que você vai Exibir em Cabeçalho e Rodapé...
construindo sua apresentação, novos slides
vão sendo necessários para que haja a conti-
nuidade do assunto apresentado.

Para inserir um novo Slide basta que você


clique no menu Inserir e em seguida em
Slide. Também é possível fazer isto clican-
do com o botão direito do mouse sobre um
dos Slides no painel de Slides e ao surgir o
submenu clicando-se em Novo slide, e en-
tão um novo Slide intacto surgirá logo em
seguida ao que você utilizou para dar o cli-
que direito do mouse.

Um outro recurso importante de ser mencio-


nado aqui, porém do menu Editar, é a forma
de como excluir um Slide que tenha sido in-
serido erroneamente, ou mesmo excluir um Anotação
Slide não mais desejável. Para isto, você clica
no menu Editar e em seguida em Excluir Sli- Com este recurso do menu Inserir, você
de ou com o clique no botão direito do mou- pode adicionar anotações em modelo de
se sobre o Slide no Painel de slides a ser ex- pequenos papéis amarelos, como os usados
cluído. Surgirá o submenu e você clicará em em escritórios.
Excluir slide.

Duplicar Slide

Clicando-se em um dos Slides do Painel de


Slides e em seguida no menu Inserir e em
Duplicar slide, você estará copiando o atual
Slide selecionado no Painel de Slides e pos-
tando a cópia logo em seguida ao Slide ori- Tabela
ginal copiado.
Muito falado no Writer e bastante utilizado
Número de páginas / Data e hora no Calc, o recurso Tabela também está pre-
sente no Impress. No painel que surge você
Se você clicar no menu Inserir e em qual- pode determinar a quantidade de linhas e
quer das duas opções Número de pági- colunas que serão plotadas na tabela. Após
nas... ou data e hora, o painel exibido é o inserir a tabela, surge a barra de ferramentas
mesmo, Slide. Tabela, já muito discutida quando estuda-
mos o Writer.
Neste painel você pode definir se serão in-
seridos nos Slides Data e Hora, colhidos do
Sistema do computador utilizado. A hora po-
derá ter seu formato definido a partir de um
padrão de idioma especificado. Também, é

113
dos slides, o sistema perguntará se você quer
aplicar a alteração para todos os slides de
uma só vez. Diga sim, caso queira um padrão
para aplicar todos os slides, pois dessa forma,
você estará mantendo a identidade visual, ao
mesmo tempo em que poupa trabalho para
os próximos slides.

Observe que na mesma janela, existe outra


guia chamada Página. É através desta guia
que definimos o tipo de papel. Ao imprimir
Layouts documentos o tipo de papel mais usado é A4.

No Painel direito podemos definir o Layout,


ou seja, a maneira que os elementos ficarão
dispostos em nossa apresentação.

Você pode parar o mouse sobre cada layout
para obter uma descrição. Nesse campo, em
Layouts, pode-se escolher os formatos de
slides. Cada um deles oferece um layout di-
ferente. Por exemplo - existe um layout que
tem espaços reservados para o título, para
texto e para um gráfico, há outro com espa-
ços reservados para o título e para um clip-art
e assim por diante.
Modos de exibição do Impress

Inicialmente, você tem que saber que um sli-


de corresponde a cada página utilizada no
Impress. Acima da área de trabalho ou edi-
ção temos 5 abas que compõem os Modos
de Exibição do trabalho feito no programa.
São eles: Normal, Estrutura de tópicos, Notas,
Folheto e Classificador de Slides.

No modo Normal você pode visualizar seu


trabalho da forma mais natural conhecida em
editores de Apresentações, ou seja, um slide
Plano de fundo
por página;

Agora vamos implementar mais a nossa
Já no modo Estrutura de tópicos, cada Slide
apresentação. Vá ao menu Formatar | Pági-
é representado em uma linha só em uma es-
na ou clique no respectivo ícone de Forma-
trutura de tópicos. Teclando Enter, você terá
tar página/slide na barra de ferramentas.
acesso ao slide seguinte;
O sistema exibirá esta janela como mostra a
figura a seguir.
No modo Notas, você poderá visualizar uma
página inteira contendo o Slide e uma nota
Ao definir uma cor para o plano de fundo
explicativa sobre este Slide;
114
No modo Folheto você pode visualizar seus um fundo que permita um grande contraste
Slides organizados e agrupados em uma com a cor do texto. Fundo branco (ou qua-
única página, como se fossem ser impressos se branco) e letra preta é o ideal. Slides com
dessa forma. frases longas ou texto corrido tendem a fa-
zer com que a apresentação fique confusa e
Por fim, no modo classificador de Slides você entediante. Se o apresentador simplesmen-
pode visualizar seus slides como se houvesse te ler os slides, o público dorme. Se o apre-
um Painel de Slides expandido, sem a área sentador não ler o texto do slide e o slide
de edição sendo exposta. contiver muito texto, o público fica confuso.
Portanto, use frases bem curtas ou apenas tó-
Todas estas opções de modos também estão picos (itens) e os explique oralmente.
disponíveis no menu Exibir. Na Estrutura de
Tópicos, para cada ENTER, o Impress inse- Barra de ferramentas de desenho do Im-
re slides que aparecem no painel esquerdo. press
Neste modo, não nos preocupamos com co-
res e plano de fundo, apenas visualizamos a A barra de Ferramentas Desenho do Impress
sequência em que os slides deverão aparecer. é mais completa que as versões já conheci-
das do Writer e Calc. Fica localizada aci-
ma da Barra de Status. Caso ela não esteja
ativa, acesse o menu Exibir | Barra de ferra-
mentas | Desenho.

Todos os elementos da Barra de Desenho


Os modos de exibição mais comuns são: que tem uma seta ao lado, tendo assim mais
Normal – Ideal para definir o Layout e a apa- opções de Ferramentas de Desenho.
rência como um modo.
Painel de slides
Estrutura de Tópicos – Ideal para definir a se-
quência da apresentação. Do lado esquerdo da janela principal no Im-
Classificação de Slides – Ideal para reordenar press, existe o Painel de Slides.
e ter uma visão geral, podendo-se alternar os
slides, através do mouse. Ele tem por função principal, proporcionar
ao usuário do software uma melhor experiên-
Dicas sobre apresentação utilizando Slides cia em visualização da sua apresentação que
vai sendo editada.
Na construção dos slides, deve-se evitar o
excesso de textos, figuras, cores, e efeitos
de animações. O que caracteriza uma iden-
tidade visual é um padrão de informações
simples e objetivo. Pense muito bem sobre
quem é o público alvo da sua apresentação e
direcione o conteúdo para esse público. Te-
nha cuidado no Tamanho da fonte do texto.
Apertar os olhos para tentar enxergar o texto
de uma apresentação, deixa qualquer um ir-
ritado e as chances de ele deixar de prestar
atenção são grandes. Cuidado ao escolher a
cor e o padrão de fundo dos slides. Escolha

115
A partir da enumeração dos Slides de forma Aqui, você pode definir quais destas 5 abas
organizada e sequencial, pode-se navegar estarão visíveis no Painel Tarefas. O Painel de
em todos eles representados por miniaturas Tarefas pode ser fechado por completo ao
com um simples rolar de scroll e cliques no clicarmos no X superior direito.
mouse. O Painel de Slides pode ser fechado
por completo ao se clicar no X superior direi-
to. Também pode ser movido quando você
clica e arrasta na parte superior onde fica a 1

palavra Slides. 2

Painel de Tarefas
4

Localiza-se na lateral direita do programa.


Tempo função organizar pontos importan-
tes que serão editados na elaboração de sua
apresentação. Contém as abas Páginas mes-
tres, Leiautes, Modelos de tabelas, Anima-
ção personalizada e Transição de Slides.

Páginas mestres: relaciona modelos de Sli-


des disponíveis no Impress: todos eles, os
usados recentemente e o usado atual;

Layouts: relaciona as formas como o Slide es-


tará organizado em sua estrutura do conte-
1
Todas opções do Painel de Tarefas
údo: como estarão dispostos título, caixa de 2
Propriedades (Layouts)
conteúdo geral, estrutura de tópicos, gráfico
e figura; 3
Transição de Slides

Modelos de tabela: permite escolher estilos 4


Animação Personalizada
para tabelas, a linha de cabeçalho, linha de 5
Páginas Mestre
total, linhas coloridas, primeira coluna, última
coluna e colunas coloridas;
Salvando um documento no Impress
Animação personalizada: permite alterar,
modificar, e remover efeitos na apresenta- Salvar um documento no Impress é semelhan-
ção. Em efeito é possível definir o momento te à forma que você já aprendeu no Writer e
de início do efeito, suas propriedades e a ve- Calc. Temos no menu Arquivo as opções Sal-
locidade. Também, é possível alterar a ordem var, Salvar como e Exportar como PDF.
e a transição dos Slides e a visualização auto-
mática, além de ser possível testar sua apre- Também existe o botão em na barra Padrão,
sentação em Reproduzir. Também presente onde você pode salvar diretamente. Você
no menu Apresentação de Slides. também pode salvar seu documento teclan-
do Ctrl+S.
Em transição de slides é possível ajustar a
velocidade e som na transição de slides. Na A única diferença que você precisa saber em
opção Avançar Slide você pode definir se a relação ao Writer e Calc é a extensão utiliza-
apresentação se iniciará após um tempo de- da para o Impress: um documento salvo no
terminado ou após clicar no mouse e é possí- Impress terá extensão .odf.
vel definir se será válido para os Slides.
Note que no cabeçalho deste painel temos a Para salvar documentos para serem abertos
opção Exibir com uma setinha pra baixo. e/ou editados no Microsoft Powerpoint você
deverá salvá-lo como .pat. Você pode fazer

116
isso na caixa de diálogo de salvar na opção Tudo que fizermos neste slide será replicado
Tipo de Arquivo, definindo lá a opção Mi- para todos os slides que tenham este mesmo
crosoft Powerpoint 97/2000/XP. layout em nossa apresentação.

Exibindo apresentação Serão aplicadas algumas mudanças no slide


mestre para adequá-lo à realidade desejada
Para iniciar a exibição da apresentação, basta e ao jeito que o autor gosta de trabalhar com
pressionar a tecla F5 . Pode-se ainda iniciar apresentações. Cada pessoa fará de uma for-
a apresentação pelo menu Apresentação de ma diferente, usará desenhos, sons e anima-
Slides | Apresentação de Slides. ções diferentes. Portanto, não se prenda ao
que será feito aqui, você tem que entender
Cronometrar como fazer, para que amanhã você possa
fazer do seu jeito! Para fazer uma apresen-
Para se contar o tempo que uma apresenta- tação, não é pré-requisito configurar o slide
ção gastará, no menu Apresentação de Sli- mestre. No entanto, há alguns bons motivos
des | Cronometrar. A apresentação se inicia- para você fazê-lo.
rá com um pequeno relógio digital no canto
inferior esquerdo. • Configurando o slide mestre, você não pre-
cisará fazer isto de novo em nenhum outro
Página Mestre slide, pois, isto acontecerá automaticamente;
• Hoje, esta apresentação vai ter um fundo
Toda apresentação possui no mínimo um sli- de tela voltado para este curso, amanhã se o
de mestre. Este slide em especial leva este autor não ficar satisfeito ou se for usá-la em
nome não é à toa e veremos o porquê. No outro curso, bastará fazer a alteração no slide
slide mestre pode-se configurar e/ou alterar mestre e tudo estará resolvido.
as formatações de uma apresentação inteira.

Nem sempre as pessoas que trabalham com


este tipo de ferramenta o utilizam. Na maioria
das vezes por pura falta de conhecimento.

Vamos começar a desenvolver nossa apre-


sentação exatamente pelo slide mestre. Mas,
antes disso vamos acessar o menu [Exibir |
Régua], para que a régua seja mostrada da
mesma forma como é mostrada no Writer.

Agora então vamos acessar o menu [Exibir |


Mestre | Slide Mestre]. Após este passo, pode-
mos observar que a interface mudou bastante.

Pronto! O slide mestre foi modificado. Nota-


se claramente pela figura acima, que as mu-
danças foram grandes. Modificações:

No canto superior esquerdo foi colocado o


logotipo do LibreOffice;

No canto esquerdo do slide foi colocada uma


figura geométrica retangular (seta azul), que
teve a cor de sua área modificada para verde
gradiente para branco. O mesmo foi feito no
canto superior do slide;

117
No canto inferior foi passado uma linha, tam-
bém uma figura geométrica (seta amarela) e
assim como foi adicionado um texto com a
utilização de um componente de texto (seta
vermelha);

Ainda no canto inferior, porém à direita, foi


colocado um campo automático de conta-
gem de páginas [Inserir | Campos | Número
da Página] e

Por último foi colocado um logotipo dos


Institutos Federais de Educação, Ciência e
Tecnologia.

Modéstia à parte, o slide ficou com uma apa-


rência boa! E pelo que foi descrito acima, po-
de-se ver que não há nada impossível de se
fazer. Com exceção dos logotipos (que po-
dem ser facilmente encontrados na Internet),
o restante todo foi feito com recursos do pró-
prio Impress.

Ao fechar o modo de edição do slide mestre


(botão Fechar exibição mestre, seta rosa),
será mostrada a tela apresentada na figura a
seguir com um slide apresentando o layout
que criamos (que daqui por diante será cha-
mado de layout padrão).
Agora é só dar um título para o curso e colo-
O layout padrão não é o ideal para come-
car o nome do apresentador.
çarmos uma apresentação. Isto porque uma
Para o nome do apresentador ficar no canto
apresentação também precisa ser apresenta-
inferior direito do slide, foi usado um campo
da, ou seja, ela precisa de um slide dedicado
de texto.
a apresentação:
Segundo Slide - Simples
Do assunto que será debatido;
Do apresentador;
Para criar o segundo slide vamos dar um cli-
E toda e qualquer introdução que deva ser
que com o botão direito do mouse na área
feita antes da apresentação começar.
sob as miniaturas de slides (seta vermelha na
figura acima). No menu pop-up que aparecer
Primeiro Slide - Apresentação
acesse a opção Novo slide. Muito provavel-
mente o slide que foi criado veio com o mes-
Portanto, para começarmos vamos acessar a
mo layout do anterior a ele. Então, mais uma
área de layout de slides (seta azul) e logo em
vez vá até a área de layout de slides e clique
seguida o slide com layout de apresentação
no layout padrão (seta azul na figura acima).
(seta vermelha).
No novo slide digite o título Segundo Slide e
na área de texto digite Item 1 <Enter>, Item
2 <Enter><Tab>, subitem 1<Enter>, subi-
tem 2 <Enter> e promova o próximo item
clicando no botão Promover (seta vermelha
na figura) ou utilizando o atalho [Alt + Shift
118
+ Seta para esquerda] e digite Item 3. Seu 1
Botão para inserir Tabela
slide deve estar igual ao mostrado na figura
a seguir: 2
Botão para inserir Gráfico
3
Botão para inserir Imagem
4
Botão para inserir Filme

Clique no botão para inserir Imagem. Será


aberta uma caixa de diálogo do sistema ope-
racional que você estiver usando, então, vá
até a pasta onde está o arquivo desejado,
no caso do exemplo que está sendo feito o
arquivo é o ChargeBrasil.jpg, selecione-o e
aperte o botão Abrir (Open em inglês).

Terceiro Slide – Adição de Imagem

Mais uma vez vamos repetir o processo de


criar um novo slide, ou seja, clique com o bo-
tão direito do mouse sobre a área limpa sob
as miniaturas de slides. Então escolha a op-
ção Novo slide.

Será criado um slide com layout padrão. Va- Feito isso, o slide apresentará a imagem sele-
mos alterar o layout para um que comporte cionada. Clique na figura e ajuste-a para que
texto e objetos. fique num tamanho adequado. E está pronto
o terceiro slide. Seu terceiro slide deve estar
Adicione o título Terceiro Slide e no quadro parecido com o apresentado na figura abaixo:
do lado esquerdo digite:

Item 1 <Enter>, Item 2 <Enter> e Item 3.

Agora, no quadro do lado direito é apresen-


tada uma imagem central que na verdade
são quatro botões:

1 2

3 4

Quarto Slide – Efeitos Especiais

Crie um novo slide, dê-lhe o título de Quarto

119
Slide e o layout padrão. Digite no campo de lacionado na lista de efeitos (seta vermelha
texto: abaixo) e, se você clicar com o botão direi-
• Item 1 – efeito de entrada aparecer <En- to do mouse sobre um item desta lista, en-
ter> tão surgirá um menu pop-up (seta azul na
• Item 2 – efeito de entrada barras aleatórias figura abaixo) onde poder-se-á configurar o
<Enter> momento em que o efeito acontecerá. Este
• Item 3 – efeito de entrada cunha <Enter> momento também pode ser configurado por
• Item 4 – efeito de entrada roda meio do campo Iniciar (seta amarela na figu-
ra abaixo).
Agora selecione o Item 1 inteirinho (confor-
me mostrado na seta azul na figura abaixo).
Clique na área Animação Personalizada
(seta vermelha na figura acima) e em segui-
da no botão Adicionar... (seta vermelha na
figura abaixo).

Além de tudo isto, se acionarmos o botão ...


reticências (seta verde na figura acima), en-
tão será aberta uma nova janela Opções de
efeitos.

Será aberta uma nova janela Animação per-


sonalizada (seta verde na figura acima), na
aba Entrada escolha Aparecer <Ok>.

Selecione o Item 2 inteirinho, aperte o bo-


tão Adicionar..., selecione Barras aleatórias
<Ok>. Repita o processo para os outros dois
itens e estará terminado o quarto slide.

Efeitos

Existem diversos efeitos no Impress que po- Aba cronometragem:


dem e devem ser explorados pelos aprendizes
da ferramenta. Aqui nós só trabalhamos com Além destes recursos, a aba Cronometra-
efeitos de entrada, mas existem outros efeitos, gem da mesma janela apresenta a possibi-
tipo: efeitos de saída e efeitos de ênfase. lidade de uma configuração mais precisa do
momento em que o efeito ocorrerá, disponi-
Você pode combinar efeitos, para que acon- bilizando também a possibilidade de confi-
teçam simultaneamente ou separadamente guração dos seguintes itens relacionados ao
ou ainda um logo após o outro. efeito: atraso, repetição, velocidade, dentre
outros.
Toda vez que você adiciona um efeito a um
texto ou objeto, este texto ou objeto é re- Um último efeito muito interessante, desta
120
vez aplicado aos slides e não aos seus itens
como foram os demais, é o efeito de Transi-
ção de Slides.

Este efeito acontece toda vez que passamos


de um slide para outro. E é muito simples de
ser implementado numa apresentação. Basta
acessarmos a área Transição de Slides (seta
vermelha na figura abaixo) e poderá ser vis-
to as diversas opções que acompanham este
tipo de efeito.

Uma observação que deve ser feita é a se-


guinte: os efeitos que ali serão configurados
se aplicam apenas aos slides que estão sele-
cionados naquele instante (seta amarela na
figura abaixo), a não ser que façamos uso do
botão Aplicar a todos os slides (seta rosa na
figura abaixo).

Mas como selecionar apenas alguns slides?


Resposta simples: na área Slides, área onde
ficam as miniaturas de slides (seta azul na fi-
gura abaixo), você seleciona apenas os slides
que você quer aplicar o efeito. Para escolher:
• Um conjunto contínuo de slides - use o
mouse em conjunto com a tecla Shift
• Um conjunto salteado de slides – use o
mouse em conjunto com a tecla Ctrl.

Nesta área existem diversos outros recursos


configuráveis (som, velocidade do efeito e
etc.), perca um tempinho analisando-os e
testando-os. Você poderá fazer suas apre-
sentações ficarem bem mais agradáveis e in-
teressantes para quem as assistirá.

121
UNIDADE III

Design Visual WEB

122
Olá! Bem-vindo a nossa unidade de Design Em alguns capítulos será dado somente uma
Visual WEB e Desenvolvi mento WEB. tarefa e as ferramentas que poderão utiliza-
das para cumprí-la. O objetivo desses exercí-
Neste curso você aprenderá o básico para uti- cios é usar a criatividade.
lizar duas ferramentas Livres, Gimp e Inksca-
pe. Com o poder dessas ferramentas em suas O material mostrará também que não adian-
mãos você será capaz de fazer verdadeiras ta somente saber utilizar as ferramentas, mas
obras de arte. Nesta podemos fazer o logo- é necessário entender a utilização das cores
tipo de uma empresa ou o layout de um site. para, através delas, despertarmos as sensa-
ções das pessoas. Você conhecerá, ainda, o
Nossa apostila é repleta de passo a passo básico de como utilizá-las no mercado de
para que você consiga fazer todos os exercí- publicidade. É importante saber quais co-
cios sem dúvidas. Ao seguir o passo a passo, res usar em seu site e porquê usá-las. Para
você aprenderá não somente uma ferramen- resolver as atividades será repassado um kit
ta, mas como utilizá-la em conjunto com fil- de imagens, contendo não somente as que
tros e texturas. são citadas nos exercícios, mas também ima-
gens extras. Aprenderá também futuramente
Ao final de cada capítulo há alguns exercícios a como utilizar as suas imagens criadas para
para que você fixe ainda mais o conteúdo serem utilizadas em páginas de Internet,
visto até então. Em cada exercício será mos- criando assim todo o layout da página em
trado uma imagem, onde sua tarefa é, com o HTML e CSS.
conhecimento adquirido, chegar ao resulta-
do dessa imagem. Bons estudos e aproveite!

123
Capítulo 01 – Conhecendo o GIMP

Introdução 1
Na parte superior da janela principal está
a barra de menus, aqui encontraremos
todas as funcionalidades do GIMP.
O GIMP (GNU Image Manipulation Program)
foi criado por estudantes como uma alterna- 2
Nessa janela encontram-se as ferramen-
tiva livre ao Adobe Photoshop. Foi um proje- tas básicas que usaremos e na parte in-
to universitário que amadureceu bastante e ferior estão suas características e a opção
hoje alcança expressiva popularidade. GIMP de como podem ser trabalhadas, como:
é uma poderosa ferramenta que trabalha cor, tamanho, opacidade, etc.
com manipulação de imagens. Nesta apostila 3
Essa janela permite trabalhar com várias
aprenderemos o básico da arte da manipula- camadas, desfazer o trabalho até o ponto
ção de imagens. de nossa escolha e trabalhar com canais
de cores e vetores. Na parte inferior nos
Interfaces apresenta um conjunto de pincéis, textu-
ras e degradês.
Na figura a seguir verá a interface do GIMP,
quando abrimos o programa vemos três jane-
las: a inicial, a caixa de ferramentas, a janela Caixa de ferramentas
de camada, canais e vetores. Antes de iniciar-
mos a utilização do programa, conheceremos
Vamos conhecer agora as ferram entas exis-
cada uma delas.
tentes na Caixa de Ferramentas na tabela na
página seguinte.

2 3

124
Medidas (Mede distância entre ângu-
Seleção Retangular <R>
los) <Shift + M>.
Seleção Elíptica <E> Clonagem em Perspectiva (Cópia de
uma imagem original aplicando uma
Texto <A> transformação de perspectiva).
Movimento (Move camadas e outros
Preenchimento <Shift+B> objetos) <M>.
Restauração (Recupera irregularidades
Seleção Livre (desenha a mão livre) <F>
na imagem) <H>.
Mistura (Preenche uma área com um Alinhamento (Alinha camadas e outros
dégradé de cores) <L>. objetos) <Q>.

Seleção Contígua (Seleciona regiões Sub/Superexposição (Clareia ou es-


contíguas com base em cores simila- curece uma imagem seletivamente) –
res) <U>. <Shift + D>.
Lápis (Desenha com bordas duras), Corte (Remove as laterais da imagem)
atalho <N>. < Shift + C>.

Seleção por Cor (Seleciona regiões da Desfocar/Deixar nítido (Altera sutil-


imagem com cores similares) mente a imagem) < Shift + U>.
< Shift + O>.
Pincel (Desenha com pinceladas sua- Espelhar (Inverte a camada horizontal-
ves) <P>. mente ou verticalmente) – <Shift + F>.

Seleção com Tesoura (Seleciona obje- Perspectiva (Muda a perspectiva da


to para recorte) <I>. imagem) – <Shift + P>.

Borracha (Apaga para cor de fundo


Inclinar (Inclina a camada) < Shift + S>.
ou transparência) < Shift + E>.
Seleção de Frente (Seleciona objeto Redimensionar (Altera o tamanho da
em uma imagem separando do fundo). camada) < Shift + T>.
Aerógrafo (Pinta a imagem com pres- Rotacional (Gira livremente a imagem)
são variável) <A>. – <Shift + R>.

Seleção de Cores (Ajusta cores para


pintar a partir de cores na imagem) Abas (Camadas, Canais, Vetores, Histórico
<O>. do desfazer)
Tinta (Pintura em estilo caligráfico)
Nesta Janela conheceremos importantes fun-
<K>.
ções, principalmente as abas de Camadas e
Desfazer. Neste capítulo veremos somente o
Vetores (Cria e edita vetores), atalho B.
básico e nos aperfeiçoaremos no decorrer do
curso com as atividades práticas.
Borrar (Permite borrar a imagem),
atalho S.
A aba camadas vai lhe permitir criar, excluir,
Zoom (Ajusta o nível de Zoom), atalho Z. duplicar e trabalhar com várias camadas em
uma mesma imagem. Permitirá alterar a or-
Clonagem (Copia seletivamente tre- dem das camadas e modificar sua opacida-
chos de uma imagem) <C>. de, ou seja, o nível de visibilidade da camada.

125
Como você pode ver na figura a seguir, na Abrindo uma imagem (Nova Camada ou
parte inferior da janela há as opções de De- já existente)
grades e Texturas. Para utilizá-los é só clicar
e arrastar para a área selecionada na janela Para começarmos esta aula, abra o Gimp. Se
principal do GIMP. Os conteúdos dessa aba desejar trabalhar com a construção de uma
são atalhos para propriedades de algumas nova imagem, pressione Ctrl+N. Aparecerá
ferramentas. uma caixa na qual você pode escolher ta-
manhos já pré-definidos em uma lista, criar
suas próprias dimensões ou, caso deseje,
pressione Ctrl+O e aparecerá uma janela
para que você busque a imagem que deseja
em seu PC. Feito isso, vamos às ferramentas.

Abrindo um arquivo como camada

Agora que já sabemos como abrir uma ima-


gem, vamos também entender como abrir
uma outra imagem em cima desta.

Durante este manual, será necessário abrir


mais de uma imagem em um mesmo docu-
mento para efetuar as atividades. Para isso,
vá em Arquivo | Abrir como camada.

PRAT I QUE

Passo 1 – Abra a imagem mulher.jpg, colo-


cando o nome da camada como Mulher.
Passo 2 – Abra como camada a imagem tat-
Na aba Desfazer você pode desfazer suas too, colocando o nome na imagem como ta-
ações feitas na imagem até então como mos- tuagem.
tra a figura a seguir. O grande diferencial é Passo 3 – Redimensione a imagem até que
que para chegar a uma ação de determinada ela fique no pescoço da moça (observe a fi-
etapa da imagem é só escolher a mesma na gura 04) diminuindo também a opacidade.
lista e pronto, voltou para onde desejou. Passo 4 – Salve esta imagem como monta-
gem01.xcf.
Passo 5 – Salve a imagem como monta-
gem01.xcf

Escolha a imagem que deseja e abra.

126
Trabalhando com camadas 5
Sobe ou desce uma camada na posição
da pilha.
Agora que já conhecemos boa parte do pro-
grama, vamos aprofundar seus conhecimentos. 6
Duplica a camada atual e adiciona a
imagem.
Trabalharemos melhor com camadas e ten- 7
Excluir camada.
taremos explicar de forma simples e com-
preensível. No decorrer da apostila, apro- 8
Permite determinar o grau de transpa-
fundaremos os conhecimentos sobre este
rência da imagem.
assunto. Introduziremos aqui porque ele
será base para tudo que for fazer, pois cada
imagem aberta e cada área de trabalho cria- Seleção elíptica e Seleção retangular
da é uma camada.
Como já praticado anteriormente, a fer-
Como você já deve ter notado, camadas são ramenta de seleção retangular, como o
como transparências que compõem as ima- próprio nome já induz, seleciona parte da
gens e interagem uma com as outras, de acor- imagem. Pode ser modificado alguns parâ-
do com seu modo, opacidade e visibilidade. metros desta seleção para a seleção Retan-
gular e para a elíptica:
Vejamos algumas funcionalidades existen-
tes na aba camada, canais e vetores na figu- Enevoar Bordas: Embaça ou desfoca confor-
ra a seguir. me o tamanho do raio indicado. Aplica-se a
seleção elíptica e retangular

Cantos arredondados: Arredonda os cantos.


Não se aplica a seleção elíptica.
1

Expandir a partir do centro: O centro é o iní-


8
cio da seleção e logo ao arrastar, vai se ex-
pandindo partir dela.
2

Efeitos de seleção
Para complementar o que foi visto acima é
importante falar sobre os tipos de seleção.
3
5 6 7

4
Tudo (CTRL + A): Seleciona toda a camada

Nada (CTRL + SHIFT+ A): Retira a seleção.


1
Determina como as camadas se compor- Por cor: Seleciona por cor. Com esta opção
tam com as inferiores. selecionada, clicar na figura, na parte onde
2
Permite o agrupamento das camadas que quer que a cor seja selecionada.
estão com o ícone ativo, as alterações fei-
tas em uma são extensivas a todo o agru- Inverter (CTRL + I): Inverte a seleção do ele-
pamento. mento como visto no exemplo acima

3
Se o olho ao lado da camada estiver aber- Enevoar: Como visto anteriormente, desfo-
to significa que a camada está visível caso ca a área selecionada.
contrário ela estará oculta.
Tornar nítido: O contrário do enevoar.
4
Criar nova camada e adicionar a cama-
da atual.
Encolher: Encolhe a parte da seleção.
127
Aumentar: Aumenta a parte da seleção. to, para que futuramente possamos editá-las,
vamos em Arquivo | Salvar (ou salvar como,
Distorcer: Torna aleatória a seleção. caso não queira modificar uma imagem e
quer criar outra). Salvaremos nossa imagem
Retângulo Arredondado: Como falado ante- em XCF.
riormente, arredonda os cantos. Pode tornar
os cantos côncavos. Para individualmente salvar em PNG ou JPG,
como já salvamos em XCF, é preciso seguir o
caminho Arquivo | Salvar como...
P R AT I QU E
Seleção mão livre e borracha
Passo 01 – Utilizando ainda a última produ-
Versátil ferramenta, a seleção livre permite
ção feita (montagem01.xcf), ative a ferramen-
que refine a seleção, traçando-se diretamen-
ta de seleção retangular.
te com o mouse os contornos de seleção. É
uma ferramenta útil para uma imagem com
Passo 02 – Coloque o enevoar bordas e can-
fundo diferenciado e vários objetos mistura-
tos arredondados com raio 50.
dos e selecionar a grosso modo um objeto.
Passo 03 – Clique na camada Mulher e sele-
Há ainda a opção de acrescentar ou remover
cione nas bordas ao redor da tatuagem.
rapidamente uma seleção feita com outra
ferramenta.
Passo 04 – Vão no menu Seleção Inverter. Pres-
sione a tecla DELETE e veja o que acontece.
Podem-se utilizar as teclas SHIFT e CTRL para
adicionar e subtrair a seleção.
Passo 05 – Ative a ferramenta de seleção elípti-
ca e coloque o enevoar bordas com raio de 50.
Já a borracha, como o próprio nome já induz,
apaga partes do desenho. Em camadas que
Passo 06 – Faça a seleção ao redor da tatua-
tenham transparência, ela apaga para trans-
gem e pressione novamente DELETE
parência. Quando se está pintando numa ca-
mada ou outro objeto desenhável que não
Passo 07 – Salve esta imagem como monta-
tenha transparência, a borracha pinta com a
gem02.xcf.
cor de fundo. Ferramentas interessantes da
borracha são: Opacidade, Pincel e Escala.
Passo 08 – Salve a imagem como monta-
gem02.png.

PRAT I QUE

Passo 01 – Abra a imagem pera.jpg

Passo 02 – Coloque canal alfa na camada.


Para adicionar transparência a uma camada,
deve-se inicialmente clicar sobre ela com o
botão direito. Procure a opção Adicionar ca-
nal alfa.
Salvando um documento e exportando
Passo 03 – Utilize a ferramenta de seleção li-
imagem
vre para retirar a parte branca da figura.
Depois de produzido as nossas imagens, ne-
Passo 04 – Duplique a camada recortada
cessitamos salvar. Até agora fizemos alguns
trabalhos, usando as formas básicas. Portan-
128
Passo 05 – Recorte a pera central. cor verde e valores menores não seleciona-
rão todos os tons de preto, mesmo com esse
Passo 06 – Duplique outras vezes a mesma limite ainda restará o preto que está entre as
camada e coloque por trás das outras peras, folhas verdes, nesse espaço repita o procedi-
posicionando de formas diferentes. mento anterior.

Passo 07 – Salve esta imagem como monta- Passo 02 – Com a área que deseja retirar
gem03.xcf. devidamente selecionada tecle Enter. A ima-
gem ficará como figura abaixo.
Passo 08 – Salve a imagem como monta-
gem03.png. Passo 03 – Salve esta imagem montagem04.
xcf montagem04.png.

Ferramenta Seleção por cor

A ferramenta de seleção por cor é bem pa-


recida com a ferramenta de seleção contí-
gua, porém, a diferença é que na primeira
faz-se a seleção da cor requerida para toda
Ferramenta Seleção Contígua
a imagem.
Conhecida como varinha mágica, essa ferra-
menta trabalha com a ligação que os pixels
PRAT I QUE
coloridos têm entre si. Se quisermos selecio-
nar a área vermelha de uma imagem, utiliza-
mos essa ferramenta e através de seu limite Passo 01 – Abra a imagem sorriso.png.
escolhemos a quantidade de área seleciona-
da. Quanto maior o limite, maior a quantida- Passo 02 – Escolha a ferramenta Seleção por
de de tons vermelho selecionados. cor, colocando o limite 30.
Trabalhe o exemplo a seguir.
Passo 03 – Com a ferramenta borracha, apa-
gue a região branca que não será usada na
P R AT I QU E imagem.

Passo 04 – Adicione uma nova camada


A imagem flor.png contém alguns tons de
transparente.
preto, amarelo, rosa, verde e outros. Retira-
remos o fundo preto com o seguinte proce-
Passo 05 – Coloque uma textura nesta cama-
dimento.
da em branco e a envie para trás da imagem.
Passo 01 – Selecione a ferramenta Seleção
Passo 06 – Salve como montagem05.jpg
Contígua, escolha como limite o valor 36.8 e
e .png.
clique na cor preta e tecle Enter. Se selecionar
limite acima do citado selecionará também a

129
15 e opacidade 80 e pronto eis o resultado
como mostra a figura abaixo.

Ferramenta de Preenchimento e Degradé

Esta ferramenta nos possibilita preencher


uma área selecionada com a cor de frente,
fundo ou textura. Na janela de ferramentas,
encontrará uma imagem como esta ao lado.

A cor preto representa a cor de frente e a Ferramenta Texto


branca a cor de fundo. Caso queira invertê-la,
clique na seta que está entre ambas e caso A figura a seguir mostra a parte inferior da
queira modificar as cores, basta clicar e apa- Janela de Ferramentas. Todas as ferramentas
recerá uma paleta de cores. Iremos mostrar tem seus modos e suas características de uti-
aqui algumas texturas que já vem no Gimp, lização.
você tem várias formas de visualizá-las e uma
delas é na janela de Camadas, canais e ve- Aqui você encontrará as configurações bási-
tores. Na parte inferior desta, é só clicar na cas necessárias para seu texto dar um toque
textura e arrastar para a área de trabalho ou especial na sua imagem.
para a área selecionada. Outra opção é, após
selecionar a Ferramenta de Preenchimento Poderá escolher os tipos de fontes a serem
na parte tipos de preenchimento, selecionar utilizados, o tamanho, cor e justificar. Poderá
a opção preenchimento com textura. também manipular a ordenação das primei-
ras linhas, o espaçamento entres as mesmas
e até o espaçamento entre as letras.
P R AT I QU E

Passo 01 - Vá em arquivo Nova, e crie sua área


de trabalho, selecione a ferramenta seleção
elíptica e na área criada faça um círculo. Para
que seja um círculo perfeito aperte SHIFT.

Passo 02 – Nas características da esfera opte


pelo modo normal, degradê frente para fun-
do (RGB) e forma radial. Com todas as confi-
gurações corretas clique na parte superior da
sua esfera e arraste para a parte inferior.

Passo 03 – Ainda com a esfera selecionada


vá em Filtros | Sombra e Luz | Sombra pro-
jetada, escolha deslocamentos 8, desfoque
130
Para adicionar o texto na imagem, basta cli- Passo 04 – Na janela de camadas canais e
car na ferramenta texto e depois na imagem vetores clique no ícone de nova camada, se-
e aparecerá uma caixa de texto, como a figu- lecione a opção transparente, na janela de
ra a seguir, isto para que digite o que dese- ferramentas selecione Ferramenta de Preen-
ja ou até mesmo importar um texto já feito e chimento aqui escolhemos um azul escuro
guardado em seus arquivos. que tem como código 065455 pinte a nova
camada a palavra digitada ficará da última
Vamos fazer agora alguns exemplos utilizan- cor escolhida.
do a ferramenta Texto. Trabalharemos tam-
bém sua utilização junto com outras ferra- Passo 05 – na janela de camadas arraste essa
mentas e filtros. camada para baixo da camada de cor azul
esverdeada. A imagem ficará como a abaixo.

PRAT I QUE

Passo 01 – Escolha a fonte e cor de sua pre-


ferência e digite uma palavra.
P R AT I QU E
Passo 02 – Agora vá em filtros, sombra e luz
e escolha a opção sombra projeta(Drop), na
Passo 01 – Abra uma aba de trabalho, na
janela que aparece poderá escolher o des-
caixa de ferramentas, clique na ferramenta
locamento, desfocagem, cor e opacidade da
Texto, em suas configurações escolha a fonte
sombra. Aqui escolhemos deslocamento x=8,
Serif Bold Italic, em cor escolhemos aqui um
y=8, raio de desfocagem=15, cor da sombra
tipo de azul esverdeado, na janela de cores
preta, é sempre bom selecionar a opção Per-
existe um espaço para que digite o código
mitir Redimensionamento, isso quer dizer que
em HTML da cor, no caso, escolhemos aqui a
se redimensionar a imagem a sombra será re-
cor 38f1f3.
dimensionada junto com a mesma.
Passo 02 – Digite o texto desejado. Agora se-
lecione a ferramenta Seleção por cor e clique
no texto, na barra de menus vá em seleção,
aumentar e digite 3 e clique em ok.

Passo 03 – Na janela de camadas canais e


vetores clique no ícone de nova camada, se-
lecione a opção transparente, na janela de
ferramentas selecione Ferramenta de Preen-
chimento aqui escolhemos um azul escuro
que tem como código 065455 pinte a nova
camada. A palavra digitada ficará da última
cor escolhida.

131
P R AT I QU E PRAT I QUE

Passo 01 – Abra uma imagem, aqui utiliza- Passo 01 – Abra a imagem maça.png e vá
mos a paisagem.png. em Camadas Transparência | Adicionar Ca-
nal Alfa.
Passo 02 – Dê um Ctrl+A para selecionar
toda a imagem, um Ctrl+X para recortar e um Passo 02 – Na aba camadas duplique a ca-
Ctrl+V para colar. mada atual e posteriormente selecione a ca-
mada superior.
Passo 03 – Utilize a ferramenta texto e digite
a palavra que desejar, aqui utilizamos PAZ. Passo 03 – Agora vá à opção Cores | Dessa-
turar e escolha a opção Claridade.
Passo 04 – Passe a camada do texto para bai-
xo da camada da imagem. Passo 04 – Com a ferramenta elipse selecio-
ne a área que deseja trabalhar, aqui escolhe-
Passo 05 – Na janela de camadas, clique com mos uma das frutas, a selecionamos, inverte-
o botão direito do mouse na camada que se mos e excluímos lembre-se que deverá estar
encontra o texto e escolha a opção alfa para trabalhando na camada dessaturada. Assim a
a seleção, você verá a seleção do texto na imagem colorida que está em baixo aparece-
camada da imagem. rá como mostra abaixo.

Passo 06 – Na camada da imagem, clique


com o botão direito do mouse e escolha a
opção Adicionar máscara a camada e esco-
lha a opção Seleção. Pronto! O texto terá em
seu interior a imagem como mostra a figura
a seguir.

Menu Cores

O menu de cores é para modificação das co-


res dos objetos ou da camada como um todo.

Dessaturar

Vamos no exemplo abaixo tirar a saturação de


uma parte do objeto e utilizaremos a ferramen-
ta de seleção Elíptica, com a ajuda da borracha.
Passo 05 – Salve com o nome montagem6.
png e .xcf.

132
Colorizar Equilíbrio de cores

A ferramenta Colorizar atua na matriz satura- É muito comum quando fazemos uma compo-
ção e luminosidade da imagem, porém, antes sição – em que as imagens utilizadas tenham
de atuar, ela zera a saturação da imagem, fi- luminosidades, exposições e direções de luz
cando pronta para ser tonalizada de uma úni- diferentes umas das outras – ficar faltando
ca cor, selecionada a partir do controle matriz. certa unidade na imagem, mesmo depois de
equalizarmos todas as imagens utilizando os
filtros do Gimp. Nestas situações é muito co-
P R AT I QU E mum utilizarmos camadas com gradientes
por cima de todas as camadas da composição
com um determinado modo selecionado. Isso
Passo 01 – Abra a imagem mulher2.png e
faz com que a imagem tenha um aspecto mais
vá em Camadas | Transparência | Adicionar
profissional e uniforme.
Canal Alfa.
Agora que aprendemos a mexer com as co-
Passo 02 – Na aba camadas duplique a ca-
res e com recortes, podemos agora manipular
mada atual e posteriormente selecione a ca-
melhor imagens. Vamos a um exercício que
mada superior.
envolve mais atenção e maior quantidade de
ferramentas utilizadas.
Passo 03 – Agora vá na opção Cores | Dessa-
turar e escolha a opção Claridade.

Passo 04 – Com a ferramenta borracha vá PRAT I QUE


apagando as partes vermelhas para aparecer
os lábios e as unhas. Passo 01 – Vá ao seu banco de imagens e use
a imagem kidbeach.png. Para fazer a mon-
Passo 05 – Use a seleção elíptica para sele- tagem da figura a seguir foram utilizadas al-
cionar os dois olhos. gumas ferramentas como Seleção Livre para
fazer a seleção, Texto e Redimensionamento
Passo 06 – Vá em Cores | Colorizar. Coloque terá que usar também canal alfa, copiar e colar.
os parâmetros de matriz, saturação e lumino-
sidade, respectivamente: 267, 39 e 20. Passo 02 – Note que a camada das crianças
está levemente avermelhada em relação ao
Passo 07 – Salve a imagem como monta- restante da cena. Para corrigir isso vamos no
gem7.png e .xcf. Menu Cores | Matiz | Saturação. Vamos co-
locar o valor 20 em matiz, agora as cores fica-
ram mais harmonizadas.

Passo 03 – A luminosidade da fotografia das


crianças ainda está a desejar vá ao Menu Co-
res | Níveis | Alterar em níveis de entrada o
primeiro espaço para 31, deixar como está
o segundo espaço, alterar o terceiro espaço
para 233.

Para finalizar sua composição dando um aspec-


to bem profissional e unindo definitivamente
os elementos de sua composição utilizaremos
uma técnica onde usamos uma camada com
gradiente para sobrepor a imagem.

133
Passo 04 – Crie uma nova camada com trans- Ferramenta de Corte
parência, clique na ferramenta gradiente e
escolha então as cores, sugiro as cores ama- Como o nome já diz, essa ferramenta pos-
relo para a cor de frente (r=255, g=255, b=0) sibilita cortar a imagem no ponto desejado,
e laranja para a cor de fundo (r=255, g=127, permitindo usar somente a parte de interes-
b=0) faça o gradiente na diagonal deixando se da imagem.
o amarelo na parte superior. Vamos escolher
para essa camada o modo sobrepor. Agora
a figura inteira ganha uma tonalidade ama- PRAT I QUE
relada isso é fundamental para deixar todos
os elementos dentro de uma mesma faixa de Passo 01 – Abra a imagem flores.png.
cor unificando assim a cena. Porém, alguns
ajustes ainda são necessários. Passo 02 – Clique em um ponto da imagem
e araste.
Passo 05 – Diminua a opacidade da camada
do gradiente para 80%, para diminuir a quan- Passo 03 – Selecionada a parte da imagem
tidade de amarelo. que deseja cortar como mostra a figura ao
lado tecle enter.
Passo 06 – Diminua também um pouco da
saturação das duas camadas (crianças e pai- Passo 04 – Após isso, a imagem será recor-
sagem), para isso vá em Cores | Matiz | Sa- tada e ficará somente a parte clara, ou seja,
turação e altere para 30 a saturação faça isso essa será a sua nova imagem. Veja a nova
nas duas camadas. imagem a seguir.

Passo 07 – Agora crie uma nova camada com


transparência e nela acrescente um gradien-
te radial (circular) com o centro transparente
e as bordas pretas, deixe o círculo do gra-
diente o maior possível.

Passo 08 – Para deixar o centro ainda mais


claro você pode fazer uma seleção com a
ferramenta seleção elíptica, marque a opção Ferramenta espelhar, rotacionar, inclina-
enevoar bordas raio 100. Só agora selecione das e perspectiva
o centro do gradiente e delete deixando-o
mais claro. A ferramenta espelhar inverte o sentido da
imagem. Basta clicar na ferramenta, escolher
Passo 09 – Agora coloque a opacidade da seu tipo de espelhamento e clicar na ima-
camada em 50% e coloque a camada de tex- gem. Poderá obter um dos resultados como
to em cima de todas as outras. Pronto, sua mostra as figuras seguintes, utilizando a ima-
composição ficou fantástica, parabéns. Ex- gem flores.png como exemplo.
porte um jpeg e compare-a com a primeira
que você fez. O resultado deve ficar como a
figura a seguir.

134
Ferramenta de Clonagem e Ferramenta
Restauração

Essa ferramenta é muito utilizada para traba-


lhar com pequenos detalhes como tirar ru-
gas ou espinhas. Ela copia uma determinada
área de uma imagem e aplica em outra de
sua escolha. Essa ferramenta é bastante pa-
recida com a Ferramenta de Clonagem. As
duas são muito utilizadas em conjunto. Veja-
mos no exemplo abaixo sua utilização.

P R AT I QU E

Veja a imagem homem.png. Na primeira


foto podemos observar que o rosto está com
algumas acnes que vamos retirá-las e, após,
vemos o rosto sem as acnes.

Para melhorar seu trabalho dê um zoom na


imagem, assim, poderá ver melhor os deta-
lhes da área que vai trabalhar.

Passo 01 – Selecione a ferramenta de restau-


ração, na imagem procure uma área similar à
que deseja restaurar, para que não haja dis-
torções de tons e luminosidades. Coloque o
mouse sobre a área escolhida segure Ctrl e
clique, pronto, acabou de fazer uma cópia
do local.

Passo 02 – Agora clique sobre a área da ima-


gem que deseja restaurar e pronto, área esta-
rá sem acnes como a seguir.

135
Capítulo 02 – Gimp - Camadas e Seus Modos

Modos

Modos são basicamente as combinações


que podemos fazer com as camadas geran-
do vários efeitos. Os modos são divididos em
subgrupos, cada qual com suas característi-
cas. Vejamos como é feita a divisão.

Grupo Aditivo: Este grupo proporciona ga-


nho de luz entre as camadas envolvidas no
processo. São eles: os modos Esconder, Su-
bexposição, Luz Dura, Luz Suave, Adição e
Somente Clarear.

Grupo Subtrativo: Este grupo subtrai a cor


e luz das imagens, tornando-as mais escuras.
Podemos então dizer que esses efeitos são
utilizados quando queremos escurecer qual-
quer imagem. São: Multiplicar, Sobrepor, Su-
perexposição, Subtrair e Somente escurecer.

Grupo Neutro: Este grupo produz uma unifor-


mização dos pixels nas camadas que estiverem
sendo usadas. São: Normal, Dissolver, Dividir,
Extrair Grãos, Mesclar Grãos, Diferença, Matiz,
Saturação, Valor, Cor. Abaixo vamos ver alguns
PRAT I QUE
exemplos de como trabalhar com Modos.

Passo 01 – Abra a imagem camiseta.png e


P R AT I QU E em seguida abra como camada a imagem
estampa.png.

Passo 01 – Abra a imagem bailarina.png, Passo 02 – Renomeie as camadas para res-


depois abra como camada a imagem fogo. pectivamente Camiseta e Estampa.
png.
Passo 03 – Redimensione a camada, Estam-
Passo 02 – Redimensione a 2º camada para pa para ficar dentro da blusa do rapaz.
que fique no mesmo tamanho da 1º.
Passo 04 – Precisamos que essa imagem tenha
Passo 03 - Na janela de camada, canais e ve- o fundo transparente, portanto vá em Cama-
tores, na aba de camadas há o item Modo. das | Transparência | Adicionar Canal Alfa.
Escolha o modo Multiplicar, este suprime
todas as partes claras da imagem deixando Passo 05 – Agora selecione a ferramenta Sele-
somente as partes escuras. ção Contígua ative Suavizar, Enevoar bordas e
Limite, aqui foi usado 20 para o ultimo e 5 para
Passo 04 – Agora escolha o modo, Escon- o penúltimo. Tire as áreas brancas da imagem.
der, este faz com que a imagem obtenha um
leve ganho de luz. Veja o resultado na figura Passo 06 – Agora vá em Seleção | Tudo, ela
a seguir. seleciona toda a imagem.

136
Passo 07 – Bem, você já posicionou a estam-
PRAT I QUE
pa na sua camiseta da forma que achou me-
lhor agora vamos tornar o efeito mais real,
duplique a camada Estampa duas vezes, no- Exercício:
meie as camadas para facilitar seu trabalho,
aqui usamos os nomes Estampa, Estampa1 e Já vimos uma boa parte do que o GIMP pode
Estampa2 esta ordem é de baixo pra cima. lhe proporcionar e já praticamos bem, agora
chegou a hora de com os conceitos vistos e
Passo 08 – Na camada Estampa2 utilize com sua criatividade fazer um trabalho total-
o modo Cor ele elimina a cor da camada mente autoral, ou seja, de sua própria cria-
de baixo substituindo pela cor da camada ção. Crie um cartaz de divulgação do projeto
superior, no nosso exemplo a cor da área e-Jovem somente utilizando o GIMP.
onde a figura será colada é cinza, após usar
o modo, ela passará a ser das cores da ima-
gem superior, no nosso caso as cores da es-
tampa, é aqui que a estampa é de fato apli-
cada, para compreender isso melhor veja
você mesmo, selecione a ferramenta Mover
e mova a camada, perceberá que moverá
uma sombra da imagem, mas a estampa
permanecerá colada.

Passo 09 – Na camada estampa1 utilize o


modo, Somente escurecer, ele preserva as
partes escuras da imagem.

Passo 10 – Na camada estampa use o modo


Saturação, esse faz com que sobressaiam os
tons de cores mais fortes das camadas. Veja
o resultado abaixo

137
Capítulo 03 – Gimp - Conhecendo os Filtros

O Gimp possui uma grande variedade de fil- Sombra e luz


tros. Eles possibilitam dar aspecto envelheci-
do às fotos, sensação de movimento, retirar Efeitos que realçam a iluminação na foto.
manchas, trabalhar com sombras, efeitos de Vemos aqui uma imagem de praia como
luz e ainda diversos outros. mostra a figura seguinte, várias vezes com
efeitos diferentes. Baseado neles, utilize sua
Faremos aqui um breve resumo do que al- criatividade em outras imagens.
guns conjuntos de filtros lhe possibilitam e
trabalharemos alguns na prática. Ambos os filtros lhe permitem modificar as
coordenadas dos efeitos na imagem, cores
Desfocar das luzes utilizadas, sua direção e intensidade.

Muito utilizado para destacar elementos


em cena.

P R AT I QU E

Utilize a imagem telefone.png. A imagem


no lado esquerdo está natural e a do lado di-
reito com o uso do filtro.

Passo 01 – Com a ferramenta seleção Elípti-


co selecione um dos botões da imagem, aqui
selecionamos o número 5 por ser central e de
melhor percepção do filtro que vamos utilizar.

Passo 02 – Após selecionar inverta a seleção Realçar


(ctrl+i).
Como o nome já diz, fornece algumas op-
Passo 03 – Vá a filtros Desfocar Borrão | de ções para realce da imagem. Esse filtro re-
movimento. Será lhe oferecida três formas tira a cor vermelha da imagem. Caso não
de borrão, radial (Borrão circular), linear (Bor- selecione a área, será retirado todo o ver-
melho da imagem.
rão com sentido horizontal) e zoom (Borrão
com aspecto de zoom na área escolhida)
em ambos lhe são oferecidos os parâmetros
para borrar (comprimento e ângulo). Aqui PRAT I QUE
escolhemos zoom comprimento 13. Vejamos
ver o resultado na figura abaixo. Trabalharemos aqui com um clássico dos pro-
gramas de manipulação de imagem. Como
retirar os olhos vermelhos das fotografias.

Passo 01 – Com a ferramenta Seleção Elíp-


tica, selecione a área vermelha nos olhos da
imagem olhos.png selecione um, utilize o
modo, Adicionar a seleção atual e selecione
a área do outro olho.

138
Passo 02 – Com os dois olhos selecionados xamos o nariz para baixo e a boca para frente.
vá em filtros | Realçar | Remoção de olhos
vermelhos, você poderá escolher o limite Decoração
do quanto de vermelho deseja tirar, quanto
maior o limite maior será a remoção como Adiciona efeitos decorativos como bordas,
mostra a figura abaixo. aspectos de fotos antigas e etc.

PRAT I QUE

Usaremos dois dos efeitos do filtro de decora-


ção na imagem, Foto antiga e mancha de café.

Passo 01 – Abra a imagem família.png, vá em


Filtros | Decoração | Foto antiga, selecione
Distorções todas as opções. Caso não escolha a opção
matizar, a imagem aparecerá limpa com a op-
Deforma a imagem de várias formas. Muito ção escolhida. Isso dá um aspecto de mancha-
utilizado para caricaturas. Veja um pouco de da tornando mais envelhecida.
suas aplicações nas imagens abaixo.
Passo 02 – Em Decoração escolha Mancha
de café. Aparecerá a opção de quantas man-
P R AT I QU E chas você deseja adicionar a sua imagem e na
opção somente escurecer pode deixá-la mar-
Aqui usamos a Deformação Interativa ela lhe cada ou não. Na figura abaixo, usamos apenas
dá as possibilidades de mover, aumentar, re- duas manchas.
mover, recolher, criar redemoinho nos senti-
dos anti-horário e horário na área da imagem
que desejar, para usar esses efeitos basta cli-
car e arrastar, veja o modelo nas figuras.

Artístico
Percebeu alguma diferença entre as imagens?
Bem, aqui usamos mover e transformamos o São tipos de distorções, mas o resultado é
nariz do modelo em nariz de bruxa, e fizemos como se fosse um efeito pronto, sem precisar
um biquinho de beijo em sua boca também fazer mais alterações.
utilizando mover. Aumentamos um pouco o
olho utilizando o comando aumentar.
PRAT I QUE
Passo 01 – Meus Filtros Deformação | in-
terativa, nesta opção coloquem os valores: Abra a imagem mulher_oculos.png, vá em
raio de deformação em 20 e quanto defor- Filtros | Artísticos | Pintura a óleo, na janela
mar 0,30. Com o mouse, clique na parte que de opções deixaremos os valores de tama-
deseja aumentar e vá arrastando-o, aqui pu- nho da máscara e expoente em 8.
139
| Reproduzir, abrirá uma janela com o play,
clique e veja a animação.

Passo 07 – Depois de pronta vamos salvá-la


no formato gif, preste bem atenção na hora
de salvar aparecerá uma janela com as op-
ções achatar imagem e salvar como anima-
Animação ção, escolha essa segunda opção, nas outras
opções deixe padrão.
Cria a animação automaticamente a partir
de uma imagem pronta.

P R AT I QU E

Aqui faremos uma animação simples utilizan-


do texto, mas você pode usar sua imagina-
ção utilizando imagens.

Passo 01 - Crie uma área de trabalho com


fundo branco.

Passo 02 – Abra como camada a imagem de GRID 960


texto que contenha o fundo transparente,
aqui usamos a imagem governo.png. As ferramentas estudadas anteriormente têm
o propósito de nos ajudar na criação de ob-
Passo 03 – Duplique essa imagem de acordo jetos WEB. Um dos objetivos finais para isto
com a quantidade de letras existentes, para é a futura criação de Website, onde o pro-
facilitar seu trabalho, nomeie cada camada fissional responsável pela parte gráfica tem
com uma letra da palavra, assim sempre sabe- o papel de idealizar como o site ficará para
rá em qual letra está trabalhando. Outra dica futuramente passar para o profissional de
importante é quando ao se trabalhar com Webdesign.
uma das camadas, devemos deixar as outras
ocultas, isso facilitará bastante seu trabalho. Os primeiros passo para criar um Website é
idealizar a parte gráfica, o que chamamos de
Passo 04 – Com a Ferramenta Seleção Re- layout, onde através dele é pensado nos bo-
tões, banners de topo e rodapé, além de pla-
tangular selecione a letra que deseja apagar
nos de fundos, dentre outros objetos visuais.
da imagem e dê enter, no nosso caso restou
somente o e como mostra a figura a direita.
Uma das ferramentas que ajuda ambos os
Fará esse mesmo processo com as demais
profissionais para a construção de um Websi-
camadas. te quanto ao layout é o grid 960, que surgiu
como uma proposta de padronizar e alinhar
Passo 05 – Antes de animá-lo, vamos traba- os elementos visuais. Isto acontece porque
lhar com a velocidade da animação em cada o grid é constituído por diversos retângulos
camada, para isso, dê dois cliques nas mes- para ordenar os objetos.
mas e adicione ao nome o tempo em milisse-
gundo (ms). No nosso exemplo usamos uma Visualizaremos ao final os principais elemen-
diferença de 200ms de uma letra a outra. tos que compõem um layout.

Passo 06 – Para verificar se a animação está Vamos ao estudo!


como você deseja vá em Filtros | Animação
140
Introdução ao GRID 960 O grid é útil para sabermos as dimensões
Veremos aqui como aplicar os conhecimen- exatas da imagem, se seu banner deve ter
tos vistos em GIMP e INKSCAPE para criar 960pixels, então a imagem deve ser feita de
os layouts do seu site. Veja um exemplo de uma ponta a outra do grid ocupando 16 co-
layout na figura a seguir. lunas. Cada coluna rosa possui 40 pixels e as
brancas 10 pixels.

Pode-se trabalhar o grid de duas formas, e


fazer todo o template em uma única imagem
para depois recortá-la tendo, como base a
quantidade de colunas, ou pode-se criar ima-
gem por imagem já sobre o grid.

Exemplo: Vamos trabalhar a imagem de tem-


plate feito em uma única imagem como a fi-
gura acima. Deve-se selecionar para cópia a
imagem do canto superior direito, que tem
uma criança na foto. Toda a imagem deverá
estar dentro da seleção e lembre-se que a se-
leção deverá estar sempre na lateral da linha
Veja que no exemplo não tem nada de di- rosa e nunca entre as linhas pontilhadas.
ferente. Está cheio de conceitos que você já
aprendeu: texto, gradiente e botões. Pois bem, selecione com a ferramenta de
corte, tecle enter e ficará na tela somente a
No próximo módulo do curso, você estudará área selecionada com a ferramenta de cor-
construção de web sites e verá mais a fundo te, e logo após, salve-a na pasta que criou
uma técnica chamada grid960. Ela organiza exclusivamente para guardar suas imagens.
o layout da página em colunas (grades), se Após salvar, tecle (Ctrl+Z) e voltará ao tem-
chama 960 por estarem sobrepostas a uma plate completo. Entendeu? Pois bem, agora
área de 960 pixels que é a resolução mais co- faça isso com os botões e demais coisas da
mum nos navegadores. Aqui veremos como sua imagem, e a maneira como transformar a
utilizá-la usando o Gimp ou Inkscape. sua imagem no site, verá no próximo módulo
quando estudar o CSS.
Fazemos o download do grid no site
http://960.gs/. Descompacte o arquivo, vá à As imagens abaixo fazem parte de um pe-
pasta templates, e entre na pasta Gimp, isso queno site da equipe de inserção. Ambas as
se sua imagem for feita nele. Dentro há as três imagens foram feitas usando o grid como pa-
formas de grid, 12, 16 e 24 colunas. Trabalha- râmetro para as dimensões.
remos com 16. A figura a seguir demonstra
um layout com um grid. Banner

A imagem do globo e das pessoas foi retira-


da de um site de download gratuito de veto-
res. Nas pessoas, acrescentamos as sombras
com Inkscape. O fundo do banner e as letras
foram feitos no Inkscape. O banner tem a di-
mensão de 16 colunas do grid, como mostra
a figura abaixo.

141
Menu

Os botões do menu foram feitos no Inksca-


pe utilizando a ferramenta retângulo e al-
guns filtros.

Login

As imagens do login foram feitas no Inksca-


pe utilizando as ferramentas elipse, gradien-
te, editor de nós e texto como mostra a figu-
ra a seguir.

Imagem de texto

A imagem na lateral direita do texto foi traba-


lhada no Gimp utilizando ferramentas como
corte, redimensionar texto e alguns filtros.

142
Capítulo 04 – Inkscape e o Desenho Vetorial

Ao desenvolver um trabalho gráfico, um dos ve a figura a seguir. A vantagem de se usar


grandes problemas é quando se refere a co- imagem vetorial é que se em um trecho da
res. Ao se reproduzir um determinado logo- mesma há apenas uma cor, um programa ve-
tipo já existente, ou até mesmo uma página torial repete o padrão, não sendo necessário
WEB nova, é comum o problema de reclama- armazenar cada pixel, o que faz com que a
ções de clientes quanto a forma errada que imagem fique mais leve e ocupe menos es-
as cores foram colocadas. paço em mídias de armazenamento.

Quando é o exemplo de um logotipo já exis-


tente, muitas vezes a produção pode ser co-
locada em uma tonalidade diferente, ou no
caso de uma nova empresa, as cores podem
transmitir ao cliente algo que não condiz
com a empresa.

Na maioria das vezes acontece o problema de


falta de conhecimento de quem desenvolveu
o trabalho final com relação as cores e a influ-
ência delas sobre quem está visualizando. Representação das cores

Este capítulo tem como objetivo guiar para Programas de manipulação de imagens e de-
que futuramente possa seguir corretamente senhos vetoriais são comumente usados no
o uso das cores! mercado de publicidade e criação de web
sites. Pessoas que trabalham com esses pro-
Tipos de Imagem gramas são chamados de designer. Para que
você se torne um é necessário além de co-
Imagens podem ser formadas através de ma- nhecimento das ferramentas, entender como
pas de bits (bitmap) ou vetorialmente. Ob- as figuras e cores agem sobre as pessoas.
serve a figura a seguir.
As cores exercem diferentes efeitos fisiológi-
cos sobre o organismo humano, influenciando
no dia a dia do ser, interferindo nas emoções,
sentidos e intelecto. Vamos entender um pou-
co como conseguimos visualizar as cores e os
efeitos que podemos causar com elas.

As cores são relacionadas à luz. A luz se pro-


paga em onda e esta possui diferentes fre-
quências, na qual cada frequência determina
uma cor.
Mapas de bits são formados por matrizes de
pixels na qual cada pixel tem sua cor. A re- No entanto, o olho humano enxerga apenas
solução desta imagem é dada pelo número uma parte minúscula das frequências, que
de pixels na horizontal e na vertical. Quanto vai de 400 a 700 nanômetros (bilionésima
mais pixels tiver em uma imagem maior sua parte do metro) que são: o azul violeta que
qualidade. se encontra na região dos 400 nm a 500
nm, o verde fica entre 500 nm a 600 nm e o
Imagem vetorial utiliza vetores matemáti- vermelho, de 600 nm a 700 nm. Essas três
cos, assim podendo conter curvas, elipses, faixas de cores juntas formam a luz branca
polígonos, entre outros elementos. Obser- que, quando projetada em algum objeto,
143
reflete a cor. Um objeto terá determinada Vejamos alguns conceitos importantes que
cor se não absorver justamente os raios ajudarão a fazer trabalhos mais profissio-
correspondentes à frequência daquela cor. nais com as cores.

As cores são representadas de acordo com Muito usadas para dar equilíbrio a um tra-
seus agrupamentos (modelos de cores). balho são as cores complementares. Cores
Vejamos alguns dos modelos utilizados complementares são as cores opostas no
pelo mercado. disco de cores ao lado. Elas dão equilíbrio
às imagens através do contraste. Claro que
Modelo RGB: Quando utilizamos a luz para esse deve ser bem usado para dar um bom
gerar as cores: Ex.: monitores e televisores. resultado. Se desejar dar destaque a uma
Formado pela adição das cores primárias, cor, basta colocá-la junto com sua cor com-
como vermelho, verde e azul. A junção des- plementar, por exemplo: se quiser destacar
sas três cores forma as demais, segundo o amarelo coloque-o junto com o violeta.
este padrão. Cores primárias são cores que Observe abaixo.
não resultam da junção de nenhuma outra
cor, já as cores secundárias são as cores for-
madas da junção de outras cores. Observe
a figura abaixo.

O disco de cores a seguir mostra as cores


análogas. Elas são assim chamadas por
possuírem a mesma cor básica e são usa-
das para dar a sensação de uniformidade.
Modelo CMYK: Quando utilizamos um Observe a figura abaixo.
pigmento para gerar as cores. Ex: tintas.
Formado pela subtração de cores, usa-se
como cores primárias o ciano, a magenta, o
amarelo e o preto. Esse modelo é mais utili-
zado para impressão de imagens. Observe
a figura abaixo.

Também é importante que saiba trabalhar


os Tons. Tom é a medida de claro e escuro e
é o que caracteriza a força da cor, o claro ou
escuro é definido pela intensidade da luz
aplicada à cor.
144
Observe também a temperatura das cores. 4. (Agente administrativo do MPOG) O Siste-
Sabemos que de fato as cores não possuem ma Operacional reconhece o tipo de arquivo
temperatura, mas falamos isso em relação de acordo com sua extensão. Marque a úni-
à capacidade que as cores têm de parecer ca opção que não representa um arquivo do
quentes ou frias. Observe a figura. tipo imagem.

a) TIF b) MPG c) JPG d) BMP e) GIF

5. No acesso à internet observam-­se imagens


com certo grau de animação, elassão com-
postas por várias imagens compactadas em
uma só. A extensão desse tipo de arquivo é?

a) TIF b) GIF c) BMB d) RIP e) TIP

A importância de gerar desenhos Vetoriais

Como visto no início, uma das principais van-


tagens de desenhos vetoriais é sua qualida-
Também muito utilizado no mercado publici- de. As imagens por bits, baseiam-se através
tário, é o significado das cores, onde cada cor de pontos minúsculos agrupados, dando a
representa uma sensação humana. Isso ajuda ideia de uma imagem O problema é que sua
a atingir determinados tipos de públicos. qualidade é limitada. Os vetores são imagens
que são referenciados como cálculos mate-
Veja a tabela das principais cores utilizadas no máticos. Então, mesmo se a imagem vetorial
mercado de publicidade e seus significados. for ampliada ou redimensionada, ela não irá
perder sua qualidade. Observe a figura.

Força, Euforia, Alegria, Confiança.

Estimulante, Alerta, Esperança.


Dinamismo, Energia, Revolta,
Calor, Raiva
Bem-estar, Paz, Saúde, Equilíbrio.
Viagem, Verdade, Intelectualidade,
Advertência.
Fantasia, Mistério, Egoísmo,
Espititualidade.
Estima, Valor, DIgnidade
Outro ponto importante é sua manipulação,
onde podemos alterar, por exemplo, um lo-
Pensar, Melancolia. gotipo mais facilmente, alterando as coorde-
nadas do vetor. Como faremos isso? Veremos
mais a frente. Agora que já teve uma ideia do
que poderá fazer com esse software, vamos
EX ER CÍCIO S conhecê-lo.

1. Diferencie bitmap de desenhos vetoriais. Interface do Inkscape

2. Explique os conceitos de Cores comple- Eis a interface do Inkscape. Abaixo falaremos


mentares e Análogas. um pouco de cada uma de suas barras e pa-
letas. Observe a figura na página seguinte.
3. Pesquise na internet as propagandas pu-
blicitárias de grandes marcas e analise com
seus colegas como as cores foram trabalha-
das nesses anúncios.
145
2

3 4

5
6

1
Barra de Ferramentas: Possui as ferramen- 5
Paleta de Cores: Disponibiliza de manei-
tas utilizadas para gerar as produções. ra rápida a cor a ser usada, perceba que
ao passar o mouse sobra a cor em baixo
2
Barra de Comandos: Essa barra oferece aparecerá seu código em HTML.
atalhos para as principais operações da
Barra de Menus. Normalmente são as 6
Barra de Status: Atalho para o zoom e
opções básicas como salvar, imprimir, im- para o seu controle de camadas onde po-
portar e exportar documento e outros. derá colocá-la visível ou travá-la.
3
Barra de Controle de Alto Alinhamento: 7
Área de Desenho: Área para criar artes,
Auxilia na rotação de objetos e no traba- no menu arquivo poderá alterar a fora de
lho com nós. sua área.
4
Barra de Controles de Ferramentas: Aqui
estão as opções para configurar as ferra- Vamos observar agora uma por uma das fer-
mentas selecionadas. Exemplo: quando ramentas que iremos utilizar. Abaixo existe
você escolhe a ferramenta Espiral na bar- uma tabela com as ferramentas, portanto,
ra, aparecerão opções para configurar a é importante sempre a consulta do nome
quantidade de voltas a divergência entra da ferramenta e a associação com a figu-
as voltas e o raio interno do espiral. ra dela. É importante também observar os
atalhos, e com o tempo ir memorizando-os.

146
Seletor – Seleciona e edita objetos, ata- Agora é a hora de começar os primeiros pas-
lho S ou F1. sos e trabalhar com as primeiras ferramentas.
Começaremos pelas formas básicas.
Editor de nós – Edita caminhos e nós,
atalho N ou F2. Ferramentas Retângulo, Elipse, Polígono
e Espiral
Editor de nós – Edita caminhos e nós,
atalho N ou F2.
Iniciaremos nosso primeiro contato com as
Zoom – Amplia e reduz o nível de zoom, ferramentas Retângulo, Elipse, Polígono e Es-
atalho Z ou F3. piral. Ambas iniciam seus desenhos da mes-
ma forma. Iremos iniciar pela ferramenta Re-
tângulo. Clique na ferramenta escolhida e na
Borracha – Apaga caminhos e áreas.
área de desenho clique e arraste e a forma
selecionada aparecerá. Observe a figura.
Retângulo – Cria e edita retângulos e
quadrados, atalho R ou F4.

Caixa 3D – Cria ou edita caixas 3D, atalho X.

Elipse – Cria e edita elipses, círculos e ar-


cos, atalho E ou F5.
1

Polígono – Cria e edita polígonos e estre-


las, atalho *.

Espiral – Cria ou edita espirais, atalho I 1


Para cada ferramenta escolhida, o cursor
ou F9. se transforma.
Mão Livre – Desenha linhas livremente,
atalho P ou F6. Assim fica bem mais fácil de identificar qual
figura estamos criando, não acha? Faça o
Caneta Bézier Desenha curvas e linhas, teste então!!! Crie da mesma maneira uma
atalho B ou Shift F6. elipse, um polígono e um espiral! Se não sair
com a cor e forma como abaixo, não se pre-
Caneta Caligráfica – Desenha curvas ocupe, pois iremos aprender em breve como
caligráficas e traços de pincel, atalho C manipular melhor os objetos. Observe a figu-
ou Ctrl F6. ra a seguir.

Texto – Cria e edita textos, atalho T ou F8.

Spray de Tinta – Colore os desenhos criados.

Borracha – Apaga caminhos e áreas.

Lata de Tinta – Preenche áreas fechadas, DI CAS


atalho U.

Gradiente – Cria e edita definições de Lembre­-se que a barra de ferramentas será


gradiente, atalho G ou Ctrl modificada de acordo com a ferramenta que
você escolher.
Conta-Gotas – Captura cores dos obje-
tos, atalho D.
147
AC ES SE

Mostra alguns clip-arts simples, mas que exi-


Agora é a vez de trabalhar com a elipse. Os
gem um certo nível de conhecimento para
cantos de uma elipse não podem ser arredon-
confeccioná-los. http://openclipart.org
dados, porém, trabalha-se com tortas (seg-
Screenshots (captura de tela) com trabalhos
mentos) e arcos. Assim como na ferramenta
mais complexos.
retângulo, os quadrados redimensionam e os
http://wiki.softwarelivre.org/Inkscape-
círculos servem para gerar uma figura como
Brasil/Galeria
mostra as próximas imagens.
O Inkscape é muito utilizado para criação de
Logos, logos são imagens querepresentam
empresas, elas são simples e com cores bem
trabalhadas. Abaixo está o link de um site com
vários logos, percebam sua simplicidade.
http://www.brandsoftheworld.com/lo-
cursor da
gos?page=5
ferramenta

Permite fazer download de arquivos vetoriais.


http://vector4free.com/?page=3

Muito bem! Agora que sabemos melhor


como criar nossos elementos básicos, vamos
aprender como modificá-los!

Modificando e redimensionando objetos Da mesma forma, caso tenha criado uma elip-
se com arco, por exemplo e quer deixa-la in-
Objetos como os retângulos, podem ser teira, observe na próxima figura como pode-
modificados, por exemplo, arredondando se fazer isso. Teste os outros recursos.
os seus cantos, fazendo com que eles não fi-
quem mais agudos. Vamos ver como?

Selecione o que produziu e assim, ative a ferra-


menta retângulo(F4). Observe a figura abaixo.
A ferramenta estrela cria estrelas e polígonos
regulares: Após criar uma estrela pode-se al-
arredondar
os cantos Antes Depois terá-la criando um pentágono apenas clican-
do na caixa de definição no início da barra de
redimensionar ferramentas. Pode-se ainda alterar a quanti-
dade de cantos, o raio, fazer uma estrela com
pontas arredondadas ou ainda limpar os parâ-
metros. Observe as figuras a seguir.
Observe que os quadrados servem para redi-
mensionar os lados e os círculos servem para
arredondar os cantos (no caso do retângulo).
Ao criar um novo retângulo, caso ele apareça
arredondado, procure pelo botão tornar can-
tos agudos. Isso restaura o padrão. Observe a
figura a seguir e teste os outros parâmetros...

148
Podemos também manipular o espiral como
nas formas acima. Veja abaixo quais parâme-
tros podem ser modificados e faça altera-
ções. Observe a figura abaixo.

Observe na paleta de cores que temos logo


P R AT I QU E a baixo as descrições Preenchimento e Con-
torno. Podemos alterar o Preenchimento
através do clique em uma cor e o contorno,
Mãos a Obra! Conforme os 4 elementos cria- primeiramente pressionando a tecla SHIFT e
dos anteriormente, modifique as proprieda- em seguida, ainda pressionada, clicar sobre
des deles. a cor desejada. Veja figura.

Uma curiosidade é que é possível através da


forma criada fazer a manipulação através da
ferramenta de editor de nós. Veremos futu-
ramente melhor sobre ela. Tente fazer a ma-
nipulação do que criou até agora utilizando
esta ferramenta. Tem o atalho da tecla F2. Podemos ainda manipular mais um pouco
o preenchimento ou o contorno, ou ainda
Muito bem! Estamos progredindo, porém,
os dois juntos. Existem duas formas para se
precisamos agora entender como fazer a
abrir a janela de alteração mais especifica,
modificação de cores de nossos objetos. Ob-
onde uma delas é clicando duplamente so-
serve figura abaixo.
bre a cor de preenchimento ou de contorno.
A outra é através do atalho SHIFT+CTRL+F.

Ferramenta forma F2

arredondar
Assim abrirá uma janela como mostrado nas
figuras a seguir.

Contorno e Preenchimento

Objetos criados por vetor, como por exem-


plo do retângulo, têm duas propriedades
básicas: borda (contorno) e preenchimento.
Veja as figuras a seguir.

Observe que as abas Preenchimento e Cor


do contorno são iguais e como o nome diz,
servem para modificar a cor. Já a aba con-
torno faz modificações, por exemplo, no ta-

149
manho do contorno. Observe também que alças para redimensionamento
os parâmetros chamados Desfoque e Opa-
cidade aparecem, onde respectivamente
estão com valores 0,0 e 100,0. O desfoque
como o próprio nome já induz, deixa a figu-
ra menos nítida. Futuramente aprenderemos
a sua utilidade. Já a opacidade tem relação centro de rotação
com a transparência.

Selecionar, mover, redimensionar e girar

Aprendemos a criar e alterar a cor dos nossos Para movimentar um objeto, clique sobre ele
objetos, mas e se quisermos manipular mais e segurando o botão do mouse, arraste. Para
de um, por exemplo, selecionar? A ferramen- redimensionar, após o objeto selecionado,
ta seleção F1 deve ser usada para selecionar aparecerá setas(alças) nas suas laterais e ex-
objetos. tremidades (como na figura acima). Assim,
passe o mouse em cima de uma delas, clique
Para selecionar um objeto basta clicar em e puxe-as, logo o objeto irá mudando de ta-
cima do mesmo. Pode-se também fazer uma manho. Para girá-lo ainda com a ferramenta
seleção arrastando a ferramenta seleção e, de seleção ativada, dê um clique, e as setas
assim, criar um retângulo em volta dos obje- das suas extremidades mudarão sua forma.
tos que deseja selecionar. Novamente, assim como foi feito para redi-
mensionar, passe o mouse sobre a alça(se-
Deve-se ter atenção, pois o objeto tem que tas) das pontas e arraste, rotacionando a seta
estar totalmente dentro da caixa de seleção. para o sentido do outro ponto, por exemplo
Outra forma para fazer seleção é usando a te- e o objeto irá girar. Nas laterais, serve para
cla SHIFT. Tente! deixar o objeto mais inclinado. O centro de
rotação é bem interessante também. Caso
Outra utilidade da ferramenta de seleção, queira rotacionar o objeto, não pelo centro,
além da que já foi vista, é a de redimensionar, mas por exemplo através de uma de suas ex-
mover e girar os objetos. Inicialmente vamos tremidades, deverá mudar o controle rotação
ver o redimensionamento e movimento de para o local desejado. Observe abaixo que o
objetos em outra forma. Observe a diferença centro de rotação está no canto inferior, con-
entre as setas das extremidades e das late- forme as figuras a seguir.
rais. Observe as figuras a seguir.

150
D I CA S

A Barra de espaços sempre vai alternar en-


tre a ferramenta de seleção e qualquer outra
ferramenta, por exemplo, retângulo. Quando
existem poucos objetos, pode-se usar TAB
para alternar entre objetos selecionados ou
ESC para retirar a seleção. Pode-se também
rotacionar objetos através das teclas ‘[‘ e ‘]’. Utilizando os conhecimentos vistos até agora
desenvolva desenhos com asformas básicas
vistas: Um desenho que pareça um Robô, uti-
lizando principalmente retângulos, mastam-
P R AT I QU E
bém elipses, Polígonos e Espirais. Desenvol-
va pelo menos 3 Placas de trânsitos.
Agora, sua vez de praticar... Coloque as fi-
guras que criou até agora com cores de pre-
Salvando um documento e exportando
enchimento e contornos diferentes, assim
como alterar o tamanho do contorno com o
Após produzido as nossas imagens, necessi-
que aprendeu até agora. Reproduza em se-
tamos salvar. Até agora fizemos alguns traba-
guida os exemplos abaixo: lhos usando as formas básicas. Portanto, para
que futuramente possamos editá-las, vamos
no menu Arquivo e depois em Salvar. Sal-
Retângulo Elipse varemos nossa imagem em SVG. Para indivi-
dualmente salvar em PNG suas figuras, sele-
cione uma delas e vá no caminho Arquivo |
Exportar Bitmap.
Polígono Espiral
Abrindo um documento existente ou Im-
portar imagem

Para abrir um documento já existente, vá em


Arquivo | Abrir. Localize o arquivo a ser aber-
Zoom (Ampliando objetos) to. Para importar, vá em Arquivo | Importar.
Isso serve para por exemplo importar uma
O zoom é a ferramenta que lhe possibilita visu- imagem.
alizar mais detalhadamente a área e assim po-
der trabalhar melhor os detalhes. Pode acio- Alinhar e distribuir objetos
ná-lo clicando (+) ou (-), ou pressione Ctrl e vá
girando a scroll do mouse. Vamos testa-la? Agora que já aprendeu a usar algumas ferra-
mentas vamos um pouco mais além.

EX ER CÍCIO S Conheceremos um item da barra de coman-


dos chamado alinhar e distribuir objetos.
Veja a imagem a seguir: nesta aba estão as
1. Desenhe uma estrela de 5 pontas com
opções alinhamento e distribuição. Em ali-
contorno e ambos na cor que desejar;
nhamento pode-se escolher alinhar os obje-
tos de várias formas, podendo escolher entre
2. Com a ferramenta Zoom, clique e arraste alinhá-lo relativo à página, ao desenho maior
sobre em umas das pontas da estrela e na ou ao menor contido na página ou relativo à
sua área de trabalho será visualizada apenas seleção e outros, para isso basta selecionar a
a ponta selecionada. opção da forma de alinhamento que deseja
em Relativo à e depois escolher uma das op-
151
ções abaixo. Nelas pode-se alinhar o objeto 3
Exclui o intervalo selecionado.
de forma vertical, horizontal e central.
4
Seleciona as cores que deseja utilizar no
Em distribuição, os objetos serão distribuí- gradiente.
dos na área desejada com a mesma distância
uns dos outros. Para saber as formas de ali-
nhamento e distribuição basta colocar o pon- EX ERC Í C I OS
teiro do mouse sobre um dos ícones e apare-
cerá sua funcionalidade. Veja a figura a seguir.
1. Crie o retângulo.

2. Selecione a ferramenta gradiente, a reta


que ficará sobre o retângulo terá uma bola
e um quadrado nas pontas, respectivamen-
te, clique no quadrado e quando ficar azul
escolha a cor, clique na bola até ficar azul e
escolha outra cor, se quiser acrescentar mais
cores clique no meio da reta e aparecerá um
losango azul, clique e escolha a outra cor.

3. Para utilizar o editor de gradiente que se


encontra na barra de controle de ferramen-
tas é só selecionar as cores e clicar em inserir
Gradiente intervalo e depois clicar e arrastar no retân-
gulo. Veja abaixo os exemplos de gradiente
Gradiente é o efeito de alternação de uma e tente recriá-los e criar alguns mais com sua
cor para a outra na mesma área. No nosso criatividade.
exemplo utilizaremos como área um retân-
gulo. Ao selecionar o gradiente você poderá
escolher na Barra de Controle de Ferramen-
tas se ele será radial ou linear. Em definição
mostra qual o gradiente ativo no momento e
em editar abrirá a janela editor de Gradiente
como mostra abaixo.
Agora que já viu a ferramenta elipse e gra-
diente vamos criar uma bola de vidro.

1
1. Desenhe um círculo da cor que desejar,
usaremos o vermelho.
2 3
2. Selecione a ferramenta gradiente, na Barra
de comandos acione preenchimento e con-
torno, na aba preenchimento escolha gra-
diente radial e clique sobre o círculo.
4

3. Irão aparecer duas retas em forma de L, cli-


que no quadradinho do centro, ao ficar azul,
escolha a cor que deseja em um tom vivo, cli-
1
Armazena os gradientes. que no círculo da extremidade do L e esco-
lha a outra cor em tom semelhante a anterior
2
Insere as cores escolhidas em um in- sendo mais escura, agora clique no centro do
tervalo, esse intervalo corresponde ao L e puxe-o para a lateral superior esquerda.
conjunto de cores do gradiente.
152
4. Agora crie duas elipses, uma na parte su- Agora vejamos o quadro das operações pos-
perior da bola na cor branca e outra menor síveis com as duas imagens.
na parte inferior da cor preta.

5. Use o gradiente linear nas elipses no sen-


tido vertical.

6. Crie uma elipse na cor preta e coloque


abaixo do círculo em preenchimento e con-
torno e modifique os valores de desfoque e DI CAS
opacidade para 8 e 47 respectivamente, per-
ceba que o desfoque e a transparência jun- Não Confunda o Agrupar com as operações
tos criaram a sombra do objeto. booleanas, principalmente o União.

A função de agrupar, somente faz com as fi-


guras fiquem juntas, ou seja, elas permane-
cem da mesma cor.

Já as operações Booleanas, por exemplo,


união, faz com que os elementos tornem-­se
um só, “soldando” e fazendo com que fiquem
com uma cor única.

Convertendo em caminhos
Trabalhando com caminhos
Ao desenhar um retângulo, uma elipse ou
Até agora utilizamos para os desenhos as
uma estrela, estamos lidando com objetos
formas básicas, onde podemos modificar so-
simples. No caso do retângulo, por exemplo,
mente alguns parâmetros, por exemplo, as só podemos mudar suas dimensões ou arre-
bordas de um retângulo. Porem, já reparou dondar os cantos. Para mudar um dos lados e
que ao modificá-los, modifica em todos os torná-los um arco, temos que converter o ob-
lados? E se por acaso fosse necessário arre- jeto em curvas e manipular com a ferramenta
dondar os cantos de somente 2 dos lados? forma.

Isto é possível utilizando dois caminhos. Vamos Para converter um retângulo em curvas, sele-
agora trabalhar com eles. cione o mesmo e acesse o menu Caminho |
objeto para caminho.
Operações Booleanas.
Editor de Nós
Pode-se trabalhar com a combinação de ob-
jetos de várias formas, o que chamamos de É uma ferramenta que auxilia na modificação
operações booleanas. Abaixo mostraremos de caminhos. Para utilizar os caminhos, será
seu funcionamento e seus atalhos, mas elas utilizado a ferramenta de edição de nós. Ob-
encontram-se no menu Caminho. Veja a ima- serve na figura a seguir.
gem abaixo, ela é composta por um retângu-
lo e um círculo. Objeto comum Convertido em curvas

153
Segue abaixo a barra de nós. Agora é a hora Não acredita? Vamos fazê-la então.
de praticar os conhecimentos adquiridos.
Observe e faça o passo a passo.

Caneta de Bézier (Curva de Bézier)

Podemos manipular os nós com mais realis-


mo e fazer com que eles fiquem da forma
como queremos. A caneta vai te ajudar a 1. Crie um retângulo de cor preta (#000000);
criar estes elementos de curvas com mais de-
talhismo. Cada clique criará um ponto, onde 2 . Converta em caminhos o objeto e acione a
pode ser arrastado ou manipulado a curva ferramenta Editor de nós e crie 1 novo nó em
através das alças de controle bézier para tor- cada lateral vertical;
nar as linhas curvas. Se você quiser um obje-
to fechado, crie o último ponto em cima do 3. Suavize esses nós e puxe-os para o lado es-
primeiro, mas se quiser só uma linha sinuosa, querdo, vá trabalhando na imagem até que
dê um duplo clique no final ou pressione a ela fique como a imagem ao lado (parte pre-
tecla enter. ta);

Mão Livre 4 . Crie uma linha reta com a ferramenta mão


livre.
A ferramenta de mão livre, como o nome diz,
serve para desenhos livremente e ela é bastan- 5 Pinte o contorno de amarelo (#FFFF00) não
te simples. Pode ser usada de duas maneiras: deverá ter preenchimento.

A primeira é para criar uma forma mais irre- 6. Coloque o contorno pontilhado e assim
gular. Você deve segurar o mouse clicado e como no retângulo faça com base nos pas-
arrastar, desenhando uma linha para definir sos 02 e 03 fazendo com que o pontilhado
os limites do objeto que você irá criar. Se fique como a imagem.
você quiser criar apenas uma linha sinuosa,
pode soltar o mouse em qualquer lugar, mas 7. Agrupe o desenho.
se quiser criar um objeto fechado, caminhe
de volta para o ponto inicial (quadradinho) e Agora vamos fazer um desenho simples. Fa-
solte o mouse ali. remos uma pasta de arquivos, e para isso,
utilizaremos as ferramentas: retângulo, as
Outra forma é utilizar para criar retas. Clique operações booleanas e trabalharemos o ali-
uma vez em um determinado local da área de nhamento de objetos. Faça o passo a passo
desenho e solte. Arraste o mouse para um ou- abaixo:
tro local e clique para criar a reta. Depois é só
clicar na paleta de cores na parte de baixo do Passo a passo
Inkscape para preencher o novo elemento.
1 – Crie um retângulo da cor amarela (ffd42aff).

2 – Duplique-o (Ctrl+D), deixe o novo retân-


EXER C ÍCIO S gulo com altura um pouco menor que o ante-
rior, mas com a mesma largura.
A imagem a seguir simulando uma curva em
uma pista foi feita através de um retângulo. 3 – Duplique-o novamente, deixando com
uma altura um pouco menos ainda. Crie um
154
pequeno retângulo e arredonde seus cantos, janela de preenchimento e contorno. Na par-
ele será a aba de puxar da pasta. Coloque-o te inferior da aba preenchimento digite o va-
sobre o canto superior esquerdo 1º retângulo lor 3 em desfocagem e tecle Page Down, até
criado, aquele maior, mas deixe um pequeno que essa vire a última imagem da pilha e vire
espaço, de forma que não encoste na lateral. uma sombra das pastas.

4 – Selecione os retângulos envolvidos no 9 – Repita as dicas do passo anterior com


passo anterior e utilize a operação boolea- aquele retângulo que dá a aparência de uma
na União, pode acessá-la também através da pasta aberta, o Page Down tem que ser dado
Barra de Menus | Caminho | União. até que essa parte também fique com apa-
rência de ter uma sombra.
5 – Pegue o retângulo do passo 04 e sele-
cione-o junto com o 1º. Vá até a barra de co- 10 – Siga o mesmo procedimento com o re-
mandos e selecione a opção alinhar e dis- tângulo branco, mas use desfoque número 2.
tribuir objetos. Abrirá uma janela com várias
opções de alinhamento, escolha as opções 11 – Conclua, selecionando todos os elemen-
centro de eixo vertical (centralizar vertical- tos e Agrupe (Ctrl+G).
mente) e alinhar bordas inferiores.
Texto
6 – Selecione o retângulo que está por cima,
nesse momento pode mudar sua cor para fa- Todo editor de texto, possui seus parâme-
cilitar a visualização do trabalho, mas não se tros de formação. Para a edição de texto no
esqueça de colocá-lo de novo da mesma cor Inkscape, não é diferente, pode-se escrever
quando terminar. Vá até a Barra de Menus | o texto e aplicar um tipo de fonte diferente,
Caminhos | Objeto para caminho e na barra ou tamanho, por exemplo. Para isso, basta se-
de ferramentas selecione Editor de nós, nos lecionar a ferramenta texto, clicar na área de
cantos dos quadrados aparecerão alguns lo- desenho e digitar o texto que se quer. Vamos
sangos, puxe os superiores para o lado direi- então ver alguns exemplos de como pode-
to de forma que pareça uma pasta aberta. mos manipular textos no Inkscape.

PRAT I QUE

1. Digite a palavra e-Jovem;

2.Escolha a cor azul navy (#000080), fonte


purisa, tamanho 64, o texto ficará como na
figura abaixo.

7 – Pegue o retângulo criado no passo 2 e


pinte-o da cor branca. Deixe-o de forma que
este seja um pouco menor do que o 1º re-
tângulo. Ele ficará dando a impressão de ser
uma folha dentro da pasta.

8 – Duplique o primeiro retângulo (o com a


aba), pinte a cópia de preto. Com ela sele-
cionada tecle Shift + Ctrl + F, aparecerá uma
155
EX ER CÍCIO S PRAT I QUE

Aqui vamos utilizar a ferramenta texto com a 1. Com a ferramenta Texto digite a palavra
gradiente para o próximo exemplo. Teste sem preenchimento e com borda pre-
ta, utilize a fonte de sua preferência.
1. Duplique o texto que foi utilizado acima.
2. Vá ao Menu Caminho Expansão/Com-
2. Utilize fonte Courier 10 Pitch, tamanho 64. pressão | Vinculada. A palavra será selecio-
nada e, em alguma parte da seleção, apa-
3. Escolha as cores para o seu gradiente, recerá um pequeno losango ele é uma aba
após escolher clique no início da palavra e que puxando lhe permite expandir a seleção,
puxe para o final, aqui as cores escolhidas fo- como na vinculação o objeto é duplicado pu-
ram (#FF8080) e (#FF5555). xaremos a seleção para o interior desta de
modo a criar uma borda, é como se ficasse
4. Na barra de controle de ferramentas esco- uma palavra menor sobre a maior.
lha o item texto vertical. Veja ao lado como
ficou seu texto. 3. Selecione a palavra debaixo, caso não
consiga visualizar o limite das seleções use o
Zoom em uma de suas pontas e ficará bem
nítido, depois coloque-a na cor vermelha.

4. Na aba de controle de ferramentas selecio-


ne a opção avançar a seleção um passo, isso
levará essa palavra acima da outra, deverá
ficar um texto vermelho com bordas pretas.

5. Acione novamente Compressão Vinculada


e mais uma vez puxe a seleção para o interior
da palavra, mas agora acione a cor branca, a
Expansão/Compressão Dinâmica e Vinculada
imagem terá as bordas vermelhas contorna-
das de pretas e seu interior branco.
Existem dois recursos bastante utilizados
quando se trabalha com texto que se cha-
6. Agora vamos retirar o contorno preto inter-
mam Expansão/Compressão Dinâmica e
no da borda vermelha, para isso, selecione o
Expansão/Compressão Vinculada. Esses
texto superior, o branco, e na paleta de cores
recursos são também conhecidos como Ti-
clique com o botão direito do mouse em con-
pografia Dinâmica e Tipografia Ligada.
torno e escolha a opção remover contorno.
Na Dinâmica ela expande e comprime de ma-
7. Com a ferramenta caneta de Bézier ou Mão
neira interativa, ou seja, clicando no objeto
Livre crie uma onda sobre a palavra e feche a
aparecerá um ponto chamado alça que con-
seleção sobre seu topo. Ative a seleção feita
trolará o nível de expansão. Na Ligada é feito
com a curva de Bézier e a da palavra branca e
o mesmo processo e o objeto é duplicado.
use a operação booleana Intersecção (Ctrl*).
Ele retirará a área superior da seleção dei-
Para entender melhor como funciona, vamos
xando o texto metade em branco e metade
praticar o efeito de Expansão/Compressão
em vermelho.
Vinculada conforme o exemplo a seguir.
8. Ainda com a parte superior da palavra se-
lecionada na aba preenchimento e contorno,
ative em preenchimento a opção gradiente

156
linear. A imagem ficará com o gradiente do Observe abaixo um exemplo.
vermelho para o branco horizontalmente,
mova a haste do gradiente para que fique
verticalmente o texto com o topo esbranqui-
çado e a base vermelha. Perceba que usando
várias ferramentas em conjunto consegue-
se uma vasta gama de efeitos, no exemplo
abaixo veremos alguns conceitos já vistos até
então como criação de círculos e gradientes,
mas veremos aqui algo a mais que se chama
opacidade, ela lhe permite alterar o grau de EX ERC Í C I OS
visibilidade da imagem podendo chegar até
a transparência. Com base no que já vimos até aqui e a expli-
cação da Curva de Bézier vista acima, vamos
Perceba que usando várias ferramentas em trabalhar com algumas ferramentas em con-
conjunto consegue-se uma vasta gama de junto.
efeitos. No exemplo abaixo veremos alguns
conceitos já vistos até então, como criação 1. Com a Bézier crie um ziguezague no senti-
de círculos e gradientes, mas veremos aqui do horizontal;
algo a mais que se chama opacidade. Ela lhe
permite alterar o grau de visibilidade da ima- 2. Agora digite o texto Projeto e-Jovem na cor
gem podendo chegar até a transparência. (#800000), fonte purisa e tamanho 64;

3. Agora, selecione o texto e o desenho feito


anteriormente e vá em Menu | Texto | Ajustar
texto ao caminho, isso fará com que o texto
fique sobre a reta feita, o texto ficará com um
aspecto estranho cheio de pontas;

4. Para suavizarmos a linha da qual se encon-


tra o texto selecione a ferramenta Editor de
Por no caminho nós e na barra de controle de ferramentas
escolha a opção suavizar nós e clique no nó,
A ferramenta Por no caminho é muito usada assim, perceberá que as pontas se tornaram
para criar formas e as linhas dos textos. Com curvas que poderão ser alteradas puxando as
ela podemos criar um formato qualquer ve- pontas do nó.
torial e pôr o texto no contorno deste vetor.
Para isso, basta gerar um desenho, escrever
o texto, selecionar os dois objetos (texto e
vetor desenhado) e seguir para a barra de
menus. Observe as figuras a seguir.
Texto | Ajustar texto ao caminho.

Tipografia Publicitária

Atualmente estão sendo muito utilizados, nos


ambientes de designer, os conceitos de Tipo-
grafias que é a arte e o processo de criação
na composição de um texto. Trabalha com
a impressão dos tipos. Tipo é o desenho de
157
determinada família de letras. Como você já
sabe elas podem ser escritas em negrito, itáli-
co, com forma arial e etc. Mas na publicidade
aprende-se que as letras podem ir mais além
do que simples códigos textuais de informa-
ções, elas podem ser também arte, basta usar
a criatividade. Observe a figura abaixo.

Clonar em Ladrilhos

Antes de trabalharmos novas ferramentas, va-


mos trabalhar uma forma de replicar e distri-
buir objetos. Vá em Barra de Menu | Editar
| Clone | Clonar em ladrilhos e aparecerá a
imagem a seguir.

Gostou? Vá pensando o que fará com a ferra-


menta texto, pois será uma de suas atividades.

Conta gotas

Copia a cor de um elemento qualquer para a


área selecionada. Para isso, basta selecionar
a área que deseja que receba a nova cor, se-
lecionar o conta gotas, clicar na imagem da
qual deseja retirar a cor e pronto, a área sele-
Na aba Simetria estão as opções que você
cionada ganhará a nova cor.
poderá utilizar para replicar os objetos. Pode
ser de forma simétrica, ou em rotações de
60º, 90º, 120º, 180º e de formas reflexivas. Em
P R AT I QU E linhas e colunas, na parte inferior da janela,
escolhemos a quantidade de linhas e colunas
1. Desenhe retângulo da cor branca. em que o objeto irá ser replicado. Podemos
escolher também a altura e largura do espaço
2. Importe uma imagem. em que os objetos serão replicados.

3. Com a ferramenta seleção selecione o re- Na aba Deslocamento escolhe-se a distân-


tângulo. cia horizontal e vertical que os objetos terão
entre si no momento da replicação. Em Am-
4. Acione a ferramenta conta gotas clique na pliar, possibilita-se que os clones aumentem
cor que desejar na imagem e perceba que de tamanho à medida que vão sendo repli-
de acordo com o local escolhido o retângulo cados. Em Rotação é permitido escolhermos
assimilará a cor deste local. Na figura a seguir em que ângulo as imagens serão giradas no
clicamos no topo da cabeça da arara. momento da replicação do objeto.

158
Na aba Desfoque e Opacidade o objeto vai 8. Em linhas e colunas adicione respectiva-
se tornando desfocado a medida que vai sen- mente o valor 4, pois um tabuleiro de xadrez
do duplicado e ainda possibilita alternância possui 64 células, selecione toda as imagens
entre objetos desfocados e não desfocados. e agrupe-as (Ctrl+G). A imagem final ficará
No item Opacidade, permite diminuir a opa- como a exibida abaixo.
cidade dos objetos duplicados.

Agora que já vimos como clonar objetos, va-


mos usar este conhecimento para fazer um
tabuleiro de xadrez. Faça o passo a passo que
segue abaixo.

P R AT I QU E

1. Crie um quadrado na cor preta, aqui usa-


mos as dimensões 70 x 70.

2. Duplique o quadrado (Ctrl+D) e pinte a có- Usando um pouco de operações booleanas


pia na cor cinza. e o conteúdo visto até aqui faremos um selo
postal. Use de várias formas possíveis e com
3. Selecione os dois quadrados e ative a op- objetos diferentes o efeito Clonar em ladri-
ção Alinhar e Distribuir objetos na barra de lhos e veja o que pode ser criado com ele.
comandos.

4. Na janela que abrirá em alinhamento, na PRAT I QUE


opção relativo à selecione o item Último se-
lecionado, e nas opções de alinhamento es-
colha os itens Alinhar bases e Alinhar lados 1. Crie um círculo pequeno da cor que pre-
direitos dos objetos ao lado esquerdo do ferir, selecione-o e vá no menu em | Editar
âncora, e ficará como a imagem abaixo. Clone | Clonar em ladrilhos, surgirá uma
janela com várias abas, trabalharemos aqui
5. Duplique a imagem que se formou, com somente algumas delas, a primeira se cha-
a nova imagem selecionada vá à barra de ma Simetria, na parte superior dessa aba há
controle de comandos selecione a opção In- várias opções de clonagem como desloca-
verter os objetos selecionados horizontal- mento simples, reflexão e rotação em vários
mente. graus, aqui usamos deslocamento simples,
agora vamos definir a quantidade de vezes
6. Selecione as duas imagens, vá em Alinhar que o item desenhado irá se repetir, você po-
e Distribuir objetos e em relativo à escolha derá escolher isso de duas formas que estão
o item Último selecionado, nas opções de na parte inferior da aba, em linhas e colunas,
alinhamento escolha Alinhar topos dos ob- você diz a quantidade de linhas e colunas
jetos à base do âncora e Alinhar lados es- que deseja que seu objeto repita, ou pode
querdos, e agrupe-as (Ctrl+G) assim, as duas escolher largura e altura, como também es-
imagens ficarão unidas. colher a largura e altura total da área que a
repetição vai ocupar. Aqui escolhemos linhas
7. Com a nova imagem selecionada vá até a 10 e colunas 14.
Barra de Menus | Editar | Clone | Clonar em
ladrilhos. Na janela que surgirá selecione a 2. Delete todas a bolinhas centrais de forma
aba simetria e nesta a opção deslocamento a ficar somente uma linha de bolas em cada
simples. lateral. Selecione todas as bolinhas volte ao

159
Menu Editar | Clone | Desvincular (desati-
EX ERC Í C I OS
vando o modo clonagem). Ainda com as bolas
selecionadas use a operação booleana União.
1. Pesquise e explique o funcionamento das
3. Agora desenhe um retângulo de preferên- imagens vetoriais.
cia da cor cinza claro de forma que cada late-
ral sua fique sobre metade de cada lateral do 2. Os atalhos para as ferramentas Seleção,
retângulo de círculos fazendo-nos ver esse Elipse e Espiral são respectivamente:
retângulo cortar as bolas.
a) F3, F8 e F9 b) F10 F11 e F12
4. Agora passe o retângulo para baixo das c) F1 F5 e F9 d) F1 F2 e F3
bolas faça isso clicando na ferramenta sele-
ção e na barra de controle de ferramentas 3.No menu arquivo ha um submenu chama-
acione a opção enviar a seleção para trás. do Exportar como Bitmap. Teste e explique
suas funcionalidades.
5. Selecione tudo e use a operação booleana
diferença. 4.Qual atalho deve usar para agrupar, desagru-
par, duplicar, selecionar tudo e Texto e Fonte?
6.Duplique a imagem e pinte a duplicada de
preto vá no Menu Objeto | Preenchimento e
contorno em desfoque escolhe o nível 3 ou
4 e coloque essa camada abaixo da camada
original, perceba que criou uma sombra.

7. Agora no menu Arquivo | Importar esco- 5. Qual a extensão natural do Inkscape?


lha no seu computador uma imagem e co- a) png b)svg c)jpg d)rpg
loque-a sobre a criada de forma a deixar as
bordas aparecendo. 6. Com os conceitos vistos até aqui das fer-
ramentas de desenho elipse, retângulo, po-
8. Com a ferramenta texto escreva algo, aqui lígono e as demais ferramentas como texto e
colocamos o nome do estado o ano e o va- gradiente, crie um botão para colocar no seu
lor do selo, para colocar o efeito de 2012 da site, aqui colocamos um bem simples como
imagem vá na barra de controle de ferramen- exemplo, comece fazendo ele e depois ouse
tas e selecione texto vertical. em sua criatividade e utilize outras cores, tex-
turas e formas.

7. Relacione os atalhos.
(1) União ( ) Ctrl*
(2) Diferença ( ) Ctrl­
(3) Intersecção ( ) Ctrl/
(4) Divisão ( ) Ctrl Shift AltGr
(5) Exclusão ( ) Ctrl+

8. Com imagens e textos podemos fazer mui-


tos efeitos legais, abaixo segue a imagem o re-
sultado obtido a partir dela, use a imagem e o
texto que desejar.

160
9. Como percebeu a ferramenta texto trabalha
bem em conjunto com qualquer outra ferra-
menta, aliada importantíssima na construção
de cartazes. Veja o exemplo abaixo e tente re-
produzi-lo ele foi feito usando elipse, texto e
editor de nós. Tente fazê-lo utilizando figuras
geométricas de formas diferentes, fontes e co-
res diferentes.

10. Use sua imaginação e com letras e carac-


teres tente construir algo como um carro, casa
ou até mesmo uma pessoa como foi visto nos
exemplos da questão 8.

161
Capítulo 05 – Inkscape – Camadas

É importante que você saiba bem o conceito


de camadas. Para que entenda melhor, va-
mos dar um exemplo bem simples.

Imagine folhas de desenho transparentes.


Pois bem, agora imagine o desenho da ban-
deira do Brasil. Agora desenhe o retângulo
verde em uma folha, o losango azul em outra
e assim sucessivamente até que cada parte
do desenho esteja em sua folha específica.
Colocando uma folha sobre a outra, o dese-
nho aparecerá por completo.

Aqui cada folha é chamada de camada. Usan- 1. Crie uma camada com o nome fundo e de-
do camadas, seu trabalho se tornará mais senhe um retângulo da cor que desejar aqui
fácil. Todo bom ilustrador deve saber traba- usamos a cor rosa (#800080) com opacidade
lhar com o gerenciador de camadas, pois ele nível 42.
gerencia a ordem dos objetos na imagem.
Quando cada objeto está em sua respectiva 2. Agora, crie mais camadas, uma com nome
camada controla a opacidade dos mesmos, tela da cor preta (#000000).
determina se, na hora de trabalhar, a imagem
das camadas estará visível. Ele também trava 3. Crie uma chamada botão1 que é do círcu-
a edição de alguns objetos para que enquan- lo maior com a cor cinza (#e6e6e6).
to trabalhamos com outro, não ocorra ne-
nhum acidente nos demais e muda a ordem 4. Crie outra com o nome botão2, nela faz-se
das camadas em sua pilha como desejar. um pequeno círculo na cor cinza (#808080) e
o duplica.

05. No duplicado aplique a mesma cor da ca-


mada botão1e o diminua de forma que apa-
reçam as extremidades do círculo que está
em baixo.

06. Crie a última camada, ela terá o nome tex-


to, nela fará as setas de passagem de áudio,
play pause e Menu. Lembre-se na hora de
trabalhar várias camadas trave as que não es-
tiverem usando isso ajudará bastante em seu
trabalho. Pronto, seu iPod está feito. O con-
ceito e a utilização de camadas são de fácil
compreensão, principalmente por já tela es-
P R AT I QU E tudado em GIMP, perceba que não há muitas
diferenças de como trabalhá-las aqui. Vamos
Vamos trabalhar um exemplo simples com então fazer alguns exercícios contendo tudo
camadas, criaremos um iPod. que aprendeu no Inkscape...

A imagem a seguir foi feita utilizando 5 cama-


das, vamos fazer seu passo a passo.

162
P R AT I QU E

1. Crie um cartaz de uma propaganda publi-


citária. O foco da propaganda é sensibilizar
as pessoas a utilizarem como meio de trans-
porte comum a bicicleta, para isso diga todos
os tipos de benefícios que a mesma pode
proporcionar. Poderá utilizar somente uma
imagem retirada da internet.

2. Agora que já praticou bastante crie aqui no


Inkscape o cartaz de divulgação do projeto
e­Jovem. Coloque todos os conhecimentos
que o projeto lhe proporciona, se desejar co-
loque imagens de sua turma ou de objetos
relacionados à tecnologia.

Todas as imagens abaixo são desenhos ve-


toriais e podem ser desenvolvidos perfeita-
mente no Inkscape. Vejamos alguns exem-
plos e com base nelas tentem fazê-las. Dica:
use os efeitos de gradiente radial e linear
com o efeito das luzes no relógio.

Dica: use os efeitos de desfoque para sombra


e Caneta de Bézier para dar formas à xícara.

163
Capítulo 06 – Inkscape – Trabalhando com Filtros

Lembra dos filtros vistos em Gimp? Pois bem, esse filtro lhe dará aspecto metalizado, bri-
o Inkscape também tem uma bela biblioteca lho e sombra.
de filtros com efeitos que irão ajudar a en-
riquecer ainda mais seus trabalhos. Aqui lhe
mostraremos alguns e os utilizaremos em
conjunto com as ferramentas e demais op-
ções que o Inkscape lhe permitir, isso para
que você reforce o que foi visto até aqui e
assimile ainda mais tudo que o programa lhe
oferece. Apresentaremos somente alguns
filtros, mas cada um deles será apresentado
com um exemplo e a explicação de como foi EX ERC Í C I OS
feito. Façam também, modifique o que for
feito e crie sua própria arte.
1. Digite uma palavra e escolha a fonte e cor
que quiser, aqui usamos a cor branca.
Básico

São efeitos sobre como acrescentar contor- 2. Filtros | Bordas | Bolha incandescente,
no, ou um pequeno desfoque na imagem. esse filtro lhe dará aspecto metalizado, brilho
e sombra.

Passo a passo 3.3


P R AT I QU E
Outro efeito muito legal é o de borda cava-
Como todo bom filtro basta selecionar a da, ele retira o interior da imagem deixando
área desejada ir ao menu Filtros, escolhê-lo somente suas bordas.
e aplicá-lo.
1. Digite uma palavra com cor e fonte que
Filtros Básicos Filtros Básicos Filtros Básicos
quiser.
Contorno preto Desfoque simples Turbulência 2. Filtros | Bordas | Borda Cavada.

Bordas

A maioria de seus efeitos acrescenta uma


textura metalizada às imagens, mas desta- Espalhar
cando bem suas bordas, fica muito bacana
se usado em textos. O filtro trabalha com três opções, sendo elas:
cubo, folhas e spray de ar. Como os próprios
nomes já dizem, eles transformam qualquer
imagem em cubos ou dá a impressão de fo-
P R AT I QU E
lhas e desenho feito com um spray de tinta.

1. Digite uma palavra e escolha a fonte e cor


que quiser, aqui usamos a cor branca.

2. Filtros | Bordas | Bolha incandescente,


164
P R AT I QU E PRAT I QUE

O filtro é muito simples de usar, basta ir ao 1. Desenhe um círculo da cor que desejar,
Menu Filtros | Espalhar terá aqui as três op- aqui usamos o vermelho.
ções e é só clicar. 2. Vá em Filtros | Materiais | Descascar

1. Desenhe um círculo ou importe qualquer


figura que desejar.

2. Vá em Filtros | Espalhar | Folhas

1. Desenhe um círculo da cor que desejar,


aqui usamos o vermelho.
2. Vá em Filtros | Materiais | Espelhado
Dourado

1. Desenhe algo ou importe uma imagem.


2. Vá em Filtros | Espalhar | Cubos

1. Desenhe um círculo da cor que desejar,


aqui usamos o vermelho
2. Vá em Filtros | Materiais | Mármore 3D
1. Abra uma imagem ou desenhe algo.
2. Escolha Filtros | Espalhar | Spray

A partir de agora seus exercícios serão feitos


usando somente duas ferramentas impor-
Materiais
tantíssimas na área de designer: Conheci-
mento no software e Criatividade. Lembre-
Apresenta aspectos de materiais que encon-
se do que aprendeu no primeiro capítulo da
tramos no nosso dia a dia, como uma pare-
apostila sobre como utilizar as cores.
de descascando a tinta, pedras de mármore,
entre outras.

165
EX ER CÍCIO S

1. Utilizando retângulo, elipse, espiral, tex-


to, clonar em ladrilho, opacidade, curva de
Bézier, caminhos e algumas das opções do
filtro espalhar use sua imaginação e Crie um
cartaz de acordo com um dos temas abaixo:

Tema 01: Preservação do meio ambiente.


Tema 02: Show de um grande artista musical.
Tema 03: Aniversário de sua Cidade.

O cartaz só poderá contar com cerca de 2


imagens retiradas da net no máximo, mas só
poderão ser usadas as ferramentas e feitos
citados no enunciado desta questão.

2. Utilizando Polígono, Caixa 3D, balde de


tinta, filtro materiais e a ferramenta texto crie
uma capa para um livro de poesia.
Lembre-se que só poderá utilizar as fer-
ramentas e feitos aqui citados.

166
Capítulo 07 – Blog

O que é um blogger? blog também não é a resposta. Leva tempo


para você ganhar destaque, conquistar visi-
Um blog é um dos tipos possíveis de site. Ou- tas e só então ganhar dinheiro com ele. Ou
tros exemplos de tipos de site: portais, redes seja: é realmente possível ganhar dinheiro
sociais, e-mail online e tantos outros. com um um blog, mas isso não é instantâneo.

Um blog é então um tipo de site com as se- Criando o Blogger


guintes características:
Acesse o endereço: https://www.blogger.
• O autor de um blog é identificado, então com/. Por ser um serviço do Google, você
você sabe quem é a pessoa que escreve nele. pode entrar com sua conta de gmail.
• Há interação entre leitor e autor, que nor-
malmente acontece pelos comentários dei- Ao acessar, você será direcionado a pagina
xados nos artigos. inicial do blogger, basta clicar em
• Ele possui atualizações regulares, que são para começar a criação:
feitas com a publicação de novos artigos ou
postagens, como são conhecidos os textos
publicados em um blog.
• É desenvolvido em uma plataforma pronta,
como o Blogger ou o WordPress.

Quem pode criar?

Qualquer pessoa pode criar um blog! Os blo-


gs são utilizados tanto por empresas, para di-
vulgar seus produtos e serviços, quanto por
pessoas comuns com vontade de escrever.

E isso é importante: se você não gosta de es- Irá abrir um popup, cujo você irá colocar titulo
crever, provavelmente não conseguirá man- do blog, o endereço e escolher um modelo.
ter seu blog por muito tempo.
Título – Este é o nome pelo qual seu blog
Quais situações não deve-se criar um blog será conhecido. Ele será exibido na tela prin-
cipal do seu blog e também nas barras dos
Se você está pensando em criar um blog so- navegadores.
mente para republicar artigos que leu em ou-
tros lugares, não vale a pena. Isso não lhe tra- Endereço – Aqui, você deve escolher o en-
rá nenhum resultado positivo e ainda pode dereço pelo qual seu blog será acessado. A
lhe trazer problemas legais, pois isso pode sugestão que faço é que o endereço seja o
até ser encarado como crime. mesmo do título, para facilitar a memoriza-
ção pelos visitantes.
Se não tiver tempo para dedicar ao seu blog,
também não vale a pena iniciá-lo. Um blog Modelo – Você precisa escolher um dos mo-
exige tempo para pesquisar, escrever e pu- delos disponíveis, que determinarão o visual
blicar artigos, para responder comentários e do seu blog. Para quem está iniciando, sugiro
para divulgá-lo. É você quem definirá o tem- escolher um que seja diferente das Dynamic
po que irá usar, mas é importante saber que Views, que são bem limitados.
ele tomará seu tempo.

Se você quer ganhar dinheiro rápido, um


167
• Marcadores: Em marcadores você pode co-
locar uma ou mais palavras (separadas por
Pronto, seu blog foi criado. Para verificar vírgula) para definir a categoria da postagem
como ele ficou basta clicar em que você está publicando.
no canto superior da tela.

Postagem

Uma vez criado o seu blog, é hora de escre-


ver a sua primeira postagem.
Para isso, volte na tela do seu blog (ou aces-
se novamente a páginahttp://www.blogger.
com) e clique em

As únicas informações que são obrigatórias


em uma postagem são o Titulo e conteúdo
da mesma.
• Programar: Em Programar, você pode de-
finir uma data e hora em que sua postagem
será publicada. Se você desejar que ela seja
publicada agora, basta deixar a opção como
Automático.

Configurando as Postagens

Caso você queira incrementar a sua posta-


gem, você pode usar as opções existentes no
painel à direta da postagem, onde você pode
configurar informações adicionais para ela.

Em todas elas, você deve preencher as in-


formações e clicar no botão Concluído para
fechá-las.

168
• Em Link permanente, você pode escolher Uma vez definidas todas as opções deseja-
o endereço para publicação da sua posta- das, você pode clicar em Publicar, que fica
gem, ou deixar marcada a opção Link per- na barra superior de botões.
manente automático para aceitar a suges-
tão do Blogger. Você também pode clicar em Salvar para
gravar as alterações realizadas e continuar a
editar, e em Visualizar para ver como a pos-
tagem ficará em seu blog antes de publicá-la.

Cuidando do Blog

Criar o seu blog e sua primeira postagem é


apenas o início de sua vida como bloguei-
ro. Agora, há muito mais o que você pode e
deve fazer em seu blog. Abaixo estão algu-
mas sugestões:

• Em Local, você pode informar o local onde • Planeje cuidadosamente os novos artigos
essa postagem ocorreu. Isso faz mais sentido que você irá escrever. Quando se inicia um
para postagens que dizem respeito a um lu- blog, é grande a tentação de sair escrevendo
gar, como uma foto ou relato de visita a um o que vem à cabeça. Resista a essa tentação
lugar. Se não deixar mostrar, basta deixá-lo e já comece fazendo bons artigos.
como vazio. • Só publique artigos originais. Nunca copie
para seu blog artigos de outros locais (mes-
mo que você tenha autorização para isso).
Originalidade e qualidade são duas qualida-
des importantes para a evolução do seu blog.
• Determine sua frequência de postagens.
Avalie quanto tempo você terá para traba-
lhar em seu blog e determine de quanto em
quanto tempo você publicará. Se tiver tempo
para publicar todos os dias, ótimo! Se não ti-
ver, prefira publicar uma vez por semana do
que escrever 10 artigos de uma vez e sumir
do seu blog.
• Escolha cuidadosamente os gadgets que
você colocará em seu blog. Os gadgets são
pequenas partes que trazem funcionalidades
legais ao seu blog.
• Divulgue o seu blog. Sem divulgação, as
pessoas nunca conhecerão o seu blog. Ago-
• Em Opções estão alguns itens mais avança- ra é hora de arregaçar as mangas e mostrá-lo
dos, que não convém alterar agora. a elas!
• Cuide bem de seus leitores. Você notará
que não é fácil atrair leitores e comentaristas
para o seu blog. Por isso, trate-os bem quan-
do chegarem até você, com a máxima aten-
ção. Isso faz com que eles queiram voltar.

169
UNIDADE IV

Lógica de Programação
com Scratch

170
Capítulo 01 – Scratch

Nessa unidade iremos abordar assuntos rela- Os projetos Scratch são baseados em objetos
cionados a lógica de programação de com- gráficos chamados Sprites. Pode-se mudar a
putadores. Utilizando o software Scratch, aparência de um Sprite, dando lhe um novo
iremos aprender os principais conceitos de traje, ou fazê-lo parecer-se com uma pessoa,
logica, e como utilizar a ferramenta para criar um objeto ou até mesmo um animal. Ainda,
jogos e animações. pode-se usar qualquer imagem como traje:
pode desenhar no Editor de Pintura, impor-
Bom aprendizado a todos! tar uma imagem do disco rígido, ou arrastar
uma imagem a partir de um site.
Introdução ao Scratch
Pode-se dar instruções a um Sprite, indican-
Scratch é uma nova linguagem de programa- do-lhe para se mover, reproduzir música e in-
ção desenvolvida pelo Lifelong Kindergarten teragir a outros Sprites. Para isso, basta criar
Group no MIT Media Lab (http://llk.media. sequências de comandos, arrastando-os e
mit.edu), com o apoio financeiro da National encaixando-os em blocos, tal como se fos-
Science Foundation, Microsoft, Intel Founda- sem peças de Lego ou de um Puzzle. Quan-
tion, Nokia, e consórcios de investigação do do clicar duas vezes (duplo clique), o Scratch
MIT Media Lab. executa os blocos a partir do topo do script
para o final.
O Scratch permite criar as suas próprias his-
tórias interativas, animações, jogos, música, Em resumo, o Scratch é um software que per-
arte e compartilha-las através de websites. mite criar histórias, jogos e animações.

A programação é efetuada através da criação Isto tudo de forma simples, animando o mo-
de sequências de comandos simples, que vimento de objetos.
correspondem a blocos de várias categorias,
encaixados e encadeados de forma a produ-
zirem as ações desejadas.

171
Ambiente ou Interface de programação 2
Blocos de Comandos: Onde estão agru-
do Scratch pados os comandos de uma determinada
categoria.
O ambiente de programação do Scratch, é
um ambiente que permite a montagem de 3
Opções de Scripts: São opções principal-
um algoritmo de programação através de mente para área de Scripts, trajes e sons.
diagrama de blocos, onde, diferentemente Estas abas são: Comando (onde ficará
das outras linguagens que se ensina lógica, os comandos para o nosso Sprite), Trajes
tem que ser digitado comandos. O usuário (Onde ficarão os trajes e onde podemos
do Scratch tem como ver a sequência de acrescentar ou tira-los) e Sons (onde fica-
ações tendo muito mais controle sobre o que rão os sons que podemos usar).
poderá fazer.
4
Área de Edição: Edição do objeto selecio-
Quando abrimos o Scratch, entramos dire- nado. Nesta área é feita a programação e
tamente para o modo de Edição, que nos a união dos blocos.
permite criar ou modificar projetos. Veremos 5
Edição de Objeto: Edita o objeto selecio-
agora um pouco sobre a tela do Scratch e as nado. Ppodemos crescer ou encolher um
suas principais Funções. Observe na figura a objeto, assim como apagá-lo ou duplicá-lo.
seguir, a área de trabalho do Scratch.
6
Modos de visualização: São os tipos de vi-
sualização do palco. Define como o palco
1
Categoria de Comandos: Os comandos será apresentado. Pode ser apresentado
são divididos em categorias. São eles: em pequeno tamanho, com o palco cheio
Movimento, aparência, som, caneta, con- ou em modo apresentação, quando terá
trole, sensores, operadores, variáveis. a tela cheia com a apresentação.

5 6

1
7

10

172
7
Iniciar e Parar: São os botões para iniciar Menu Editar
e parar os Scripts. Desfazer apagar Permite recuperar o último
comando, bloco ou Sprite eli-
8
Palco: Onde os objetos são colocados e é minado
possível ver o resultado da programação Iniciar passo a Mostra o passo a passo da exe-
criada. O objeto inicial que aparece no passo cução do programa
palco é o gato. Marcar passo Faz com que o passo a passo
simples possa ser feito mais rápido ou
9
Botões de novo Sprite: Cria um novo per- mais lento
sonagem ou objeto para o projeto. Comprimir sons Comprime os sons usados no
projeto, para reduzir o tama-
10
Lista de Sprites: Aparecem miniaturas de nho do projeto
todos os Sprites. Clique para escolher e Exibir Blocos Mostra os blocos de motores
editar um Sprite. O objeto em edição fica de Motor na área de blocos de comando
selecionado. Menu Compartilhar
Compartilhar o Permite fazer o upload do pro-
Menu Geral arquivo online jeto para o site, para ficar dispo-
nível a todos os seus visitantes.
Veremos alguns detalhes do menu geral Ir ao site do Vai até a página do Scratch.
como mostrado na figura abaixo: Scratch

Alguns Elementos do Scratch

Falaremos agora mais detalhado sobre alguns


dos elementos importantes dentro da janela.
Seleção de Idioma: Alterar para o idio-
ma de preferência do usuário.
Área de comando ou área de Script
Salvar Projeto: Salvando o projeto de
forma rápida. A área de comando será onde montaremos
os nossos scripts que darão vida a nossa pro-
Compartilhar Projeto: Compartilhamen- gramação que pode se tornar, por exemplo,
to do projeto para a comunidade de for- um jogo. Mais adiante aprenderemos como
ma rápida, colocando-o online. montar um bloco.

Dentro do Menu Geral temos os seguintes


menus abaixo:

Menu Arquivo
Novo Abre um novo projeto
Abrir Abre um projeto
Salvar Salvar o Projeto
Salvar como Salvar o projeto com outro
nome
Importar projeto Importa um projeto já exis-
tente para um projeto atual Palco
Exportar projeto Exporta o projeto atual
Notas do projeto Insere notas sobre o projeto O palco é onde ficará e mostrará as histórias,
Sair Fecha a janela do Scratch jogos e animações. Os Sprites podem mo-
ver-se e interagir uns com os outros no palco.
O palco tem 480 unidades de largura e 360
unidades de altura e está dividido entre as

173
coordenadas X e Y. O centro do palco tem as Podemos ter vários Sprites dentro do palco,
coordenadas 0 em X e 0 em Y. onde eles podem aparecer, desaparecer e fa-
zer diversas ações onde envolvem outros Spri-
Para saber a posição de um determinado tes para formar uma animação ou um jogo.
ponto dentro do palco, mova o mouse até Mais a frente aprenderemos melhor sobre
o ponto desejado e observe logo abaixo do como trabalhar com os objetos, podendo au-
palco no canto inferior direito. mentá-los ou diminuí-los, duplicá-los ou apa-
gá-los, ou até outras ações importantes.
Mostrando sistema de coordenadas e
orientações

Como falado acima, o palco tem 480 unida-


des de largura e 360 unidades de altura e é
dado pelo sistema ortogonal XY. Podemos
perceber isto melhor através da figura abai-
xo que mostra bem melhor este sistema de
coordenadas.

Opções de Rotação e Informações do objeto

As opções de rotação determinam como o


Traje vai se comportar. Por exemplo, se ele
pode girar à medida que o Traje muda de di-
reção, ou se é só para a direita ou esquerda,
ou se ele não vai ter rotação alguma (o Traje
nunca roda, mesmo que o Sprite mude de di-
reção). Informa principalmente sobre o nome
do objeto, a posição dele em X e em Y, assim
Neste sistema, o centro é dado a posição X:0 como a direção.
Y:0. Se percebermos bem na figura ao lado,
notamos que, para cima, o Y ficará positivo e
para baixo o Y ficará negativo.

A mesma coisa ocorre semelhantemente


para a coordenada Y. Para a esquerda, ficará
o X negativo e para direita ficará positivo.
Categoria de Comandos
Para sistema de direções, como mostra a figu-
Como foi dito anteriormente, temos um grupo
ra ao lado, mostra o movimento em graus. É
de 8 categorias de comandos:
através das direções que vamos girar o nos-
so objeto dentro do palco. Guarde bem es-
tes duas últimas figuras que mostram tanto o
sistema de coordenadas como o sistema de
Determina o movimento do Sprite, fazendo
direções. Iremos perceber para o que elas re-
ele se movimentar para área.
almente servem na prática, em breve.

Sprite
Serve para substituições dos trajes, fazer apa-
O Sprite é qualquer objeto do Scratch. Obser- recer ou desaparecer ou ainda fazer que apa-
ve que o nosso Sprite é representado por um reçam diálogos.
gato, portanto, toda vez que abrirmos o Scrat-
ch, aparecerá esta figura.

174
Valores: Estes comandos, tais como
Tem como principal finalidade importar sons e destinam-se a serem en-
ou músicas. caixados em certas áreas dos comandos sim-
ples. Valores de formato arredondado como
indicam números ou listas, e podem ser usa-
dos em comandos com áreas arredondadas
Responsável pelos traços deixados pelo ob- ou retangulares.
jeto que está se movimentando.
Os valores com extremidades pontiagudas
(como ) indicam valores
Possui comandos pré-definidos, responsá- booleanos (verdadeiro ou falso) e podem ser
veis pela estrutura lógica de conexão. inseridos em comandos com espaços pon-
tiagudos ou retangulares (como
e ).
Serve para perceber cores, distâncias e são nor-
malmente combinados com outros comandos. Alguns valores têm uma checkbox junto aos
mesmos. Assinalando a checkbox o valor
fica visível no Palco, sendo atualizado dina-
micamente à medida que for mudando. Os
Serve para fazer operações matemáticas en-
valores podem ser mostrados em diversos
tre outros.
formatos:
• um pequeno mostrador com o nome do in-
dicador;
Serve para criar variáveis para armazenar um • um mostrador largo, sem qualquer nome;
determinado valor para ser usado posterior- • com um slider que permite alterar o valor
mente assim como também a questão de cria- (apenas disponível para variáveis).
ção de listas.
Movendo um comando e executando
Tipos de comandos do Scratch
De agora em diante vamos começar a estu-
Dentro das oito categorias disponíveis na Pa- dar primeiramente os comandos básicos do
lheta de Comandos, há três tipos principais Scratch e depois passar a conhecer melhor
de comandos: suas funções.

Comandos Simples: Estes comandos têm en- Primeiramente devemos mover, ou arrastar
caixes no topo e no fundo, como um comando para a área de scripts. Para isso
Alguns destes comandos têm áreas onde se é só clicar em cima do objeto desejado, se-
pode escrever números (como por exemplo, gurar e movê-lo para a área de Script.
o 10 do comando ) ou escolher
um item a partir do menu pulldown (tal como Quando abrimos o Scratch ele abre direta-
miau no bloco). Alguns destes comandos mente na ABA Movimento. Observe a figura
têm um formato em forma de C, onde podes a seguir e tente fazer o mesmo! Clique no
inserir outros comandos, como por exemplo: comando mova 10 passos e solte na área
de script.

Cabeça: Estes comandos têm um topo arre-


dondado, exemplo: .Destinam-se a
ser colocados no topo de blocos de coman-
dos aguardando por ocorrências tal como
“clicar na bandeira verde”, para que assim
sejam executados os respectivos blocos de
comandos.

175
Para executar este simples comando, clique Para testar, altere o número de passos do
sobre ele. Observará que após o clique no comando que está na área de Script e obser-
comando mova 10 passos, nosso Sprite se ve o que acontece na área do sistema de co-
moverá e as coordenadas mudarão também. ordenadas. Para alterá-lo, clique uma vez em
cima do numeral 10 e substitua por 10.
Observe que alguns comandos, como os
do exemplo acima, têm campos de edição Trabalhando com o vire
e para alterar o valor, clica-se no espaço da
área branca e escreve-se o novo número. Por- Percebe-se que com o mova, o nosso obje-
tanto, pratique clicando no número 10, e al- to somente se movimenta no eixo X (ou seja,
tere para 20. para frente e para trás). Precisamos de algu-
ma ferramenta que faça com que ele faça o
Pressione novamente o comando e percebe- movimento entre o eixo Y também. Para isso
rá que nosso Sprite e as coordenadas volta- iremos utilizar a rotação através do comando
rão para o lugar de origem. Vire.

Trabalhando com a aba Movimento Lembre-se que temos um sistema de coor-


denadas e de direção. Visto estes dois sis-
Já que sabemos agora como mover um co- temas anteriormente, podemos dizer que o
mando para a área de scripts e sabemos comando mova está diretamente ligado ao
como executá-lo, vamos agora aprender so- sistema de coordenadas e o comando vire
bre cada uma das abas, e seus respectivos está ligado diretamente ao sistema de dire-
comandos. ção, ou seja, com o vire trabalhamos o giro.
Este giro será dado em graus.
Conforme nossa progressão no conteúdo, fa-
remos exercícios que pegará elementos de Para testar, mova os dois comandos de vire
outras abas para aprimorar mais nossos co- para a área de Script. Faça o teste clicando al-
nhecimentos. Começaremos pela aba Movi- gumas vezes no primeiro, vire e observe que
mento. Esta aba é realmente onde podemos nosso Sprite vai girando. Observe também
fazer nossos Sprites andarem, ou seja, se mo- em quantos graus está o objeto nas informa-
vimentarem pelo palco. ções do Sprite.

ATENÇÃO: Volte para o tópico Mostrando


sistema de coordenadas e orientações e
perceba que o sistema de graus, não corres-
ponde ao que normalmente usamos. Tente
girar ora para um lado, ora para o outro e
veja, por fim, o que acontece. Após fazer os
testes, deixe o Sprite na direção 90.

DI CAS

Trabalhando com o “mova” Podemos testar o uso de um comando sem


colocar na área de script. Para isso, somente
Começaremos a usar o comando mais clique em cima em um dos dois comandos
comum do Scratch: o mova. O coman- (Pode clicar primeiramente do de cima e de-
do mova dá o movimento para frente ou pois no de baixo). Observe o que acontece e
para trás do nosso Sprite. Se for para fren- depois volte para a direção 90.
te, colocar o passo positivo, por exem-
plo, mova 10 passos, caso para trás, ou
seja, de costas no caso do nosso Sprite
padrão, coloca-se mova 10 passos.
176
Alterando o número de graus e passos no porém, iria ficar trabalhoso ter que ficar mu-
comando dando o número de graus, e ainda assim, um
pouco das variáveis X e Y para chegar na dire-
Como já foi comentado, podemos alterar ou ção e coordenadas exatas x:0 y:0 direção: 90.
o número de passos ou o número de graus.
Vamos facilitar as coisas usando mais coman-
A primeira alternativa é modificar o número dos dentro da aba movimento. Observe os
diretamente no próprio bloco de comandos. comandos e arraste-os para a área de Script
e clique em ambos. Como percebe, é a for-
A segunda é alterar dentro da área de Script. ma fácil de voltar à posição inicial.
A diferença entre a primeira e a segunda é
que, se modificarmos dentro do bloco de Veremos que daqui para frente, alguns co-
comandos, se arrastarmos o comando para mandos têm pulldown, por exemplo (um co-
dentro da área de Script, todos eles sairão mando que veremos mais na frente). Clique
com aquele número. Por exemplo, se trocar- na seta do comando, aponte para a direção
mos o 10 de mova 10 passos por 20, qual- para ver o menu. Escolha a opção desejada
quer comando igual a este que arrastarmos clicando nela.
para área de Script, sairá não mais com o 10
e sim com o 20. Trabalhando mais com a posição e a orien-
tação
Diferentemente, se alterarmos um que já
está dentro da área de Script, será alterado Podemos explorar outros blocos ainda den-
somente aquele comando. Estas alterações tro de movimento, como por exemplo:
servirão para outros comandos que usam o
mesmo conceito. • Fazer com que o nosso Sprite deslize por uma
certa quantidade de segundos pelo palco;
Movendo e virando • Fazer com que ele mude o valor de x e/ou
y andando uma certa quantidade de passos;
Já que temos a noção inicial do mova n pas- • Fazer com que ele mude a posição do x e/
sos e vire m graus, onde N e M são numerais ou y pelo valor determinado;
quaisquer que vão simbolizar o número de • Fazer com que seja mostrada dentro do
graus e passo dados, vamos começar a dar palco a posição de X e/ou Y e/ou direção;
uma movimentação maior ao nosso Sprite. • Fazer que o objeto ao tocar na borda volte.

Mova diversos comandos de mova 10 pas- Mudando o Sprite (Lista de Sprites)


sos e vire 15 graus, modificando para valo-
res diferentes. Clique neles e vá observando Quando o Scratch é aberto, no palco já está
o comportamento do Sprite se movimentan- aparecendo o gato. Mas nem sempre se de-
do na tela. seja usá-lo e então é possível inserir ou criar
um novo objeto. Da mesma forma, é possível
Mostrando como voltar para a posição inicial ter vários objetos em uma programação. Veja
na figura a seguir como aparece um novo ob-
Possivelmente como seu Sprite deve ter se jeto no palco.
movimentado bastante no exercício ante-
rior, ele deve estar totalmente desorientado.
Como exemplo, imagine que nosso Sprite
está com: x:191 y:177 e direção: 130 (faça o
teste para ver onde nosso Sprite vai estar). Se
for observar, pode notar que nosso objeto
está totalmente perdido.

Seria uma das maneiras de arrumar melhor


nosso Sprite, clicar nele e arrastar para x:0 y:0,

177
Para criar ou inserir um novo objeto você
deve clicar em uma das seguintes opções:

Pintar um novo objeto: Abre um editor


que permite pintar e desenhar um objeto.

Escolha um Sprite do arquivo: Permite inse-


rir um arquivo de imagem do computador.

Pegar objeto surpresa: Clicando neste


botão surge um objeto surpresa no pal-
co, ou seja, a pessoa não determina o
objeto que surgirá.

Os Sprites ficarão na lista de Sprites, onde


podemos visualizá-los e modificar conforme
desejarmos.

178
Capítulo 02 – Blocos de Comandos

Até agora, trabalhamos praticamente com Renomeando um objeto


comando individuais, porém, teremos que
agora começar a aprender como juntá-los Observe dentro da área de informações de
para formar um Script. Ou seja, para ficar mais Script que temos escrito objeto1. Para alterar
claro, um Script vai ser um conjunto de ações o nome, por exemplo, queremos colocar o
que vamos reunir para fazer nosso Sprite se nome do objeto como gato. Clique em cima
movimentar. e dê um duplo clique. Modifique para o nome
desejado. Observe dentro da área de objetos
Para isso vamos abrir um novo projeto sem usados que também modificou o nome.
salvar o anterior. Clique em Arquivo e logo
em seguida, em Novo. Trabalhando com aba aparência
Trabalhando com Trajes
Aparecerá uma janela para salvar o projeto
atual, porém, como não vamos utilizá-lo, cli- Cada Sprite pode ter diferentes aspectos que
que em não e aparecerá um novo projeto. são como se fossem partes de um movimen-
to, o que se chama de Trajes.
Agora, arraste 2 blocos de ações e coloque
um bem próximo ao outro. Quando solta- Clicando-se na aba Trajes: No separador Tra-
mos, perceberá que será como se fosse um jes podem-se ver quantos aspectos o Sprite
ímã, ou seja, os 2 ficarão grudados. Obser- tem. Podemos, através disso, pintar um novo
ve a figura a seguir e monte este grupo de Traje, importar um novo traje ou ainda usar a
ações e execute. Perceba o que acontece. câmera (Webcam) para fotografar para o traje.

Caso queira-se Mexer no Sprite, podemos


Editar ou Copiar, ou Apagar o Sprite. Com
os trajes e os comandos do exemplo abaixo,
pode-se criar animações.

Para a opção de Traje temos os comandos


mude para o próximo traje e próximo traje,
além de poder mostrar no palco qual é o tra-
je que está sendo usado (observe-os na aba
Retirando uma ação de um bloco
aparência e tente manipulá-los com eles).
Posteriormente abordaremos melhor sobre
Para a retirada de uma ação do bloco, é sim-
como manipular melhor com os Sprites.
ples. Segure esta ação e puxe-a para baixo,
por exemplo, e perceberá que ele vai se des-
Trabalhando com “Diga” e “Pense”
prender do bloco.
Podemos fazer nossos objetos falarem ou
Removendo uma ação
pensarem através dos comandos diga e
pense, onde pode ser falado rapidamente
Digamos que não queremos mais uma ação
ou por alguns segundos.
ou um Script (que como já sabemos é um
conjunto de ações). Para remover da área de
Basta arrastar para a área de blocos um dos
Script, simplesmente pegamos a ação ou o
quatro comandos da categoria Aparência
bloco não mais desejado e puxamos de volta
que permitem a criação de balões com as
para o bloco de ações. Com isso, perceberá
falas. Pode alterar o que quiser que o Spri-
que o grupo ou a ação vai desaparecer.
te diga ou pense no próprio comando. Pode
definir o tempo de duração das falas, ou usar
comandos sem tempo definido.
179
Mudando os efeitos Podemos primeiramente importar um arquivo
já existente da própria biblioteca do Scratch
Podemos ter vários tipos de efeitos para alterar ou gravar um som, podendo executar, parar
o nosso Sprite, como mostra a tabela a seguir. ou excluir.

Cor Modifica a cor do nosso Sprite.


Olho de peixe Modifica o formato, fazendo
com que se o valor colocado
for muito grande, fica com a
forma de um olho de peixe.
Trabalhando com o comando “Toque o som”
Pixelar Faz com que nosso sprite se
deforme até desaparecer de-
pendendo do que for feito. Começaremos com o comando toque o som,
Mosaico Faz nosso objeto se multipli- onde tocará o som que queremos, seja eles
car em pequenos tamanhos. uma gravação feita ou um som já gravado.
Brilho Modifica o brilho do nosso Para usar o som escolhido na sua programa-
Sprite. ção, escolha o bloco toque o som e encaixe no
Fantasma Faz com que nosso sprite vá seu script.
desaparecendo.
Trabalhando com “Toque o tambor” e “To-
que a nota”
Modificando os tamanhos
Para colocar som no script (um som de instru-
Modifica o tamanho do nosso Sprite. Estes co- mento ou outro), você pode usar o comando
mandos equivalem ao crescer objeto e enco- Toque o tambor. Ele fica disponível na cate-
lher o objeto (visto anteriormente). Podemos goria som.
mostrar no Palco a porcentagem que ele está
e alterar para certa porcentagem o tamanho, Você pode usar este bloco de comando so-
ou que ele vá aumentando ao clicar. zinho ou agrupado com outros comandos,
como mostrado anteriormente em outros
Aparecendo / desaparecendo scripts. Como já sabemos, só clicar e arrastar o
bloco para a área de edição de Scripts. Se for
Estes comandos fazem com que o Script apa- o caso, encaixe este bloco com os já existentes
reça e desapareça. no script.
Trabalhando com camadas Para ver o funcionamento, dê um duplo clique
sobre o grupo de blocos. Para escolher o som
Para os casos em que precisamos alterar a or- desejado, clique na seta destacada e escolha
dem dos sprites, por exemplo, um sobrepor o entre as opções do menu.
outro ou uma forma, temos a opção de fazer
isso através dos dois comandos abaixo, onde Ensaiando um pé de dança
podemos fazer com que o nosso objeto suba
uma camada (primeira ação), ou podemos de- Aprendemos anteriormente os recursos de
terminar o número de camadas a serem altera- movimento e toque. Usaremos estes conheci-
das (através da segunda ação). mentos para fazer um movimento que englo-
ba movimento e som.
Trabalhando com a aba de som (adicionan-
do som) Primeiramente arraste 2 comandos mova
e um comando toque o tambor. Altere um
Já aprendemos até agora como dar movimen- dos mova para o valor 10, como mostra a fi-
to para o nosso objeto e modificar parâmetros gura a seguir.
da aparência dele. Vamos começar a colocar
sons neste nosso objeto. Depois, também é possível acrescentar outro

180
bloco de toque o tambor após o segundo mo- desta caneta (para isso, utilize os 2 blocos se-
vimento. Vamos então incrementar um pouco guintes ao lado), onde vai variar a tonalidade
mais, e colocar outro toque, como mostra a da cor escolhida para mais escura ou mais clara.
imagem abaixo. Dê um duplo clique sobre o
Script e perceba o que acontece. Por último, mudar o tamanho do traço, poden-
do ser maior ou menor, dependendo do valor
Agora, implemente o Script semelhante ao da registrado.
figura abaixo, introduzindo o bloco sempre,
localizado na seção Controle. Clique em cima Trabalhando com a aba caneta
e veja o que acontece.
Até agora aprendemos como modificar a apa-
rência do nosso personagem, fazê-lo falar e até
tocar um som. Agora é importante começar a
pensar: como seria fazer com que fique regis-
tado na tela algo quando o nosso elemento
se mexer? Por exemplo, podemos querer de-
senhar figuras geométricas, como quadrados
triângulos, entre outros.
Para interromper o programa, use o botão
vermelho no canto superior direito do palco, Por isso vamos aprender um pouquinho sobre
ou clique novamente sobre o script. a aba caneta e seus componentes.

Usando o “abaixar”, “levantar”, “carimbe” Usando o “quando”


e “limpe”.
Através destes comandos, é possível normal-
A figura abaixo demonstra as principais ações mente iniciar um bloco quando, por exemplo,
desta aba. Através delas podemos fazer com o programa for iniciado, ou quando o objeto
que o nosso objeto, ao passar, deixe algum for pressionado, ou ainda quando for pressio-
rastro da sua passagem, ou em determina- nado uma tecla (determinada por quem fez o
do momento deixe de passar (como na cons- script).
trução de um caminho), usar o carimbe, que
marca a passagem do elemento (é marcado Na figura abaixo temos os principais coman-
no palco uma imagem do elemento) ou ain- dos que ficam no topo de cada script.
da limpar tudo, deixando a área limpa.

Mudando a cor, o tom e o tamanho da ca-


neta.

Além de fazer nosso objeto desenhar na tela, Usando os controles se / senão


podemos alterar os parâmetros desta linha,
por exemplo, mudar a cor da caneta para uma Através destes blocos é possível fazer o tes-
cor especifica, ou variar o valor da caneta (utili- te de condições, por exemplo, um caso bem
zar os 3 primeiros comandos ao lado). clássico seria fazer a verificação se um objeto
está tocando no outro, ou na borda (será vis-
É possível ainda fazer a modificação do tom
181
to mais a frente). Portanto, nestes comandos,
normalmente existem um conjunto de outros
inseridos e ao satisfazer a condição, realizará
os comandos dentro, senão, não realizará.

Uso do controle sempre

Como foi visto anteriormente, é possível pro-


gramar no Scratch, para que uma ou mais
ações continuem acontecendo e se repetin-
do por tempo indeterminado. Para isso, se
usa o comando SEMPRE, disponível na cate-
goria Controle. Usando o “pare” e “espere”

Clique e arraste o bloco SEMPRE para a área Estes comandos (pare e espere), normalmen-
de edição de scripts. Encaixe o grupo de co- te servem, como o próprio nome já diz, para
mandos dentro do bloco SEMPRE. parar ou para que espere até uma determi-
nada ação.
Para arrastar um conjunto de blocos, clique
sobre o primeiro bloco (no topo do conjunto) O espere pode servir para que se esperem
e arraste tudo. tantos segundos, ou para esperar até que uma
determinada coisa seja feita (pressionado o
Para parar a programação após usar o co- botão do mouse ou pressionado uma tecla.)
mando SEMPRE, clique no botão vermelho,
que significa Parar Tudo.

Usando os controles repita / repita até / Uma das maneiras de iniciar ou parar os pro-
sempre se gramas é através dos botões onde, a
bandeira verde, inicia o programa e o botão
O comando sempre se é realizado quando a vermelho para um programa.
condição no bloco for verdadeira. Por exem-
plo, dizemos “Sempre, se tecla X for pressio- O Scratch também possui controles para o
nada”, ou seja, só será executado o que tiver início da execução dos scripts. Um exemplo
dentro, se o que tiver depois for satisfeito. Nes- é a bandeira verde que fica sobre a tela de
te caso é diferente do exemplo acima, pois o visualização das programações: ela pode ser
bloco será executado sempre, porém, ele vai usada para iniciar o funcionamento de um
executar o que tem dentro do bloco cada vez script. Para isso é necessário que seja coloca-
que a tecla for pressionada. do no script o bloco de controle que indica:

A condição repita já é um pouco diferente. O


repita faz com que uma ação dentro do bloco
seja realizada N vezes, ou por exemplo, seja re- Clique no bloco e arraste para a área de edi-
petida até (repita até) uma tecla for pressiona- ção de scripts. Encaixe o bloco sobre o con-
da (neste caso quando a tecla for pressionada junto já existente, se for o caso. Este controle
a ação irá parar). deve ser o primeiro em um grupo de blocos,

182
pois ele que determina o início desta execu-
ção. Para testar, clique sobre a bandeira ver-
de que significa Iniciar Scripts.

A Bandeira Verde fornece uma maneira con-


veniente de iniciar vários scripts ao mesmo
tempo. Clica na Bandeira Verde para iniciar
todos os blocos, como no topo.

No Modo de Apresentação, a Bandeira Ver-


de, surge como um pequeno ícone no can-
to superior direito da tela. Pressionar a tecla
Enter tem o mesmo efeito que clicar na Ban-
deira Verde. Mudando os trajes com controle

Usando Teclas – Detectando teclas pressio- Para fazer uma animação no Scratch, é bas-
nadas tante simples. Já vimos algo sobre isso no
tópico Trabalhando com trajes, agora vere-
Para iniciar um script, além de usar a bandei- mos melhor como automatizar as coisas atra-
ra verde, é possível determinar uma tecla do vés do controle. O efeito final é o mesmo de
teclado que funcione como disparadora do uma imagem gif, ou seja, imagens que se me-
script. Desta forma, quando a tecla for pres- chem, onde aparecem diferentes posições
sionada, o script inicia sua execução. de um personagem e a troca das imagens
das posições produz a ideia de animação.
Para determinar que o início da execução
será definido por uma tecla, você precisa co- Escolha o objeto que será animado e clique
locar no início de um script, o controle. em trajes. Você pode criar as diferentes posi-
ções do objeto, desenhando o novo a partir
Arraste o bloco para a área de edição de script do inicial (fazer uma cópia do original e edi-
e o encaixe no início de um conjunto de blocos. tar) ou importar as posições.

Para determinar qual tecla do teclado será Depois faça o script do objeto que será ani-
usada para iniciar o script, clique na seta (ver mado. Use o bloco SEMPRE e dentro dele, o
imagem ao lado) e escolha a opção desejada. bloco próximo traje. Este bloco faz o objeto
alternar entre seus trajes já criados.
Você pode usar um controle inicial de Script
diferente para cada conjunto de blocos. É as- É importante colocar um tempo após a tro-
sim que se faz para determinar movimentos ca de traje para que seja possível visualizar a
diferentes de um objeto, de acordo com o troca, ou isso acontecerá muito rápido.
clique nas setas de direção do teclado.

Mudando a cor de objeto quando pressio-


nada determinada tecla

Iremos ver de forma prática a mudança de


cor em um pequeno Script. Na figura a seguir
temos 2 blocos. O primeiro muda o efeito de
cor, enquanto o segundo irá retornar para a
cor primária.

Monte os blocos e veja o que acontece. Em


vez de escolher a tecla A, pode escolher ou-
tra tecla qualquer. Basta selecionar a tecla
pretendida nas opções do próprio bloco.
183
Para limpar os efeitos gráficos do palco, utilize
P R AT I QU E
o bloco limpe.

Coloque os dois Scripts na área e tente analisá


-los. Veja se tem ou não outras possibilidades
de fazer isso. Altere estes Scripts para outras
formas e discuta em sala de aula com os co-
legas e com o instrutor o que foi aprendido.

Tocar na borda e voltar

Quando você faz algumas programações no Desenhando um quadrado


Scratch, é importante que o objeto ao tocar
na borda do palco volte. Um exemplo disso Observe o Script ao lado e tente fazer o mes-
pode ser uma bola que rola, bate na borda e mo para criar quadrados. Altere este Script
volta. de modo a desenhar quadrados de diferen-
tes tamanhos.
Puxe o bloco mova para a área de edição de
Scripts. Lembre-se que para alterar a posição e orienta-
ção do Sprite utilize os comandos indicados no
Pegue o bloco sempre e coloque na área de bloco separado como mostra a figura abaixo.
edição de Scripts.

Encaixe o mova dentro do sempre.

Pegue o bloco se tocar na borda, volte na


categoria Movimento e coloque dentro do
SEMPRE.

Se você quiser que a bola comece a andar


quando for pressionada pelo mouse (clica-
da), use o controle da figura a seguir. Você
também pode determinar que o Script inicie
quando a bandeira verde for pressionada.
PRAT I QUE

A partir do Script anterior, faça as alterações


que achar necessárias para desenhar um tri-
ângulo, um pentágono, um hexágono, uma
circunferência.

Trabalhando com a aba Sensores


Desenhando uma estrada Comandos tocando em / tocando na / to-
cando cor
O Sprite, ao mover-se, pode deixar rastro. Para
tal, antes de mandar executar os comandos Através destes comandos, agora podemos
de movimento, é preciso selecionar o bloco utilizar melhor os nossos comandos de con-
abaixe a caneta. Para que o Sprite deixe de trole, por exemplo, podemos agora saber
desenhar, use o bloco levante a caneta. se o nosso objeto está tocando em uma de-
184
terminada cor, ou no ponteiro de mouse ou metro, onde desde a abertura do programa,
na borda, por exemplo, ou se uma cor está vai correndo o tempo.
tocando em outra cor. Para testar, construa
algum script usando o bloco abaixo com o Movimentando Sprite por Sensores
controle SE.
Para melhor movimentar nosso Sprite, observe
a figura abaixo e tente fazê-lo executar. Obser-
ve que este script só vai a uma direção, ou seja,
ele move 10 passos somente para a direita.

Comandos: pergunte e resposta

É possível também fazer perguntas e exibir


as respostas por algum tempo no nosso pal-
co. Vamos construir a estrutura da figura a se-
guir e veja o resultado.

Com base nisso, faça o mesmo por todos os


lados (para baixo, para esquerda e para cima).
Coloque também uma ação para que quando
pressionada a tecla P, pare o Script.
Comandos mouse x e mouse y
Trabalhando com a aba Operadores
Estes dois comandos têm como característi-
Dentro da abra de operadores, temos primei-
ca informar os valores de x e y.
ramente os operadores de operações mate-
máticas (como soma, subtração), depois os
Digamos que se queira, ao mover o mouse,
operadores de comparação (maior, menor e
que a cor do nosso sprite seja modificada, ou
igual), operação de palavras (mostrar o núme-
utilizar outro efeito quando o mouse se mo-
ro de letras, ou para juntar palavras), arredon-
ver pela tela. Observe o bloco acima e tente
damento ou mostrar o resto de uma divisão,
fazer alterações com outros efeitos.
entre outros.
Outra maneira que podemos utilizar é prati-
Movendo-se com relação ao temporizador
camente com o mesmo bloco, mas ao invés
de utilizar o Mude o efeito, utilize o diga.
Este exemplo dá a ideia de como vamos usar
o temporizador.
Comandos mouse pressionado / tecla
pressionada / temporizador
Desde que o Scratch é iniciado, o temporiza-
dor começa a funcionar.
Estes comandos vão identificar alguma ação
do teclado ou do mouse. Assim como os
Porém, há a opção zere temporizador se qui-
exemplos, temos que ter um comando de
sermos recomeçar a contagem. Observe a fi-
controle que normalmente é o sempre. Po-
gura na página seguinte e o implemente. Dis-
rém, vamos modificar um pouco e fazer a
cuta com os colegas o que ele faz e tente ver
utilização do comando sempre se, ou seja,
outras maneiras de usar o temporizador com
através disso, a ação não será feita sempre, e
os conhecimentos adquiridos até aqui.
sim só se a tecla ou o mouse for pressionado.
Já o temporizador funciona como um cronô-

185
Usando variáveis

Construa um Script conforme a figura a seguir,


no qual ele desenhará quadrados cujos lados
podem variar de comprimento.

Para tal, recorra à sessão Variável e defina a


variável comprimento que, neste caso, pode
assumir os valores de 0 a 100.
Fala e Calcular
Antes de mandar executar o programa, faça
Como visto anteriormente, o nosso sprite
duplo clique sobre a caixa correspondente à
pode falar através do comando diga. Nele
variável, fazendo surgir um menu deslizante.
poderá se determinar o que será dito e o
Arraste a bolinha branca, selecionando um va-
tempo que essa mensagem ficará apare-
lor para o comprimento.
cendo. Vamos usar um simples script que
faça um simples cálculo já pré-determinado.
Monte o bloco da figura abaixo para ele falar
e calcular:

Trabalhando com a aba Variável


Listas
A aba variável vai nos proporcionar trabalhar
com valores que variam com o tempo, fa- No Scratch é possível criar e manipular listas
zendo com que certo valor seja armazenado de itens compostas por números e frases. Para
temporariamente para ser usado futuramen- criar uma lista, é preciso ir ao bloco de Variá-
te. Através da aba variável, podemos inicial- veis e depois em Criar uma Lista, dando um
mente criar uma, especificando em seguida o nome a ela. Uma vez a lista criada, vários blo-
nome desta variável. cos irão surgir, como mostra a figura abaixo.

Na figura a seguir, denominamos nossas va-


riáveis com o nome variáveis, onde se pode
mudar o valor da variável para um valor, ou
por um valor (neste segundo caso, o que tem
em variável caso seja um valor, será incremen-
tado a cada passagem, ou clique, pelo bloco).

186
Quando se cria uma lista ela fica visível no seguintes elementos: uma bola, a figura de
palco, mostrando todos os seus itens. É pos- dois jogadores (Jog 1 e Jog 2) e onde cada
sível editar os itens da lista diretamente no um pode fazer gol no outro.
palco.
Primeiramente, vamos escolher os nossos
A lista é criada vazia, com a indicação de Sprites, portanto, escolha o Sprite do arquivo
itens: 0. Para adicionar itens à lista, deve-se beachball1 dentro da pasta things.
clicar no símbolo mais, no canto inferior es-
querdo do mostrador. Depois, encolha o objeto para ficar em um
tamanho relativamente pequeno e renomeie
Como alternativa, pode-se adicionar itens para o nome Bola.
usando comandos simples. É possível ajustar
o tamanho do espaço da lista, arrastando-lhe O nosso objeto1 será o nosso juiz, então no-
o canto inferior direito. meie para Juiz. Escolha também os Scripts
bat1a e bat1b, renomeando respectivamente
Pode-se ainda ter a opção de querer exportar para Jog. 1 e Jog. 2. Diminua todos os objetos
a lista para um documento .txt, clicando com para ficar praticamente do mesmo tamanho da
o botão direito que será criado diretamente bola. Observe na figura a seguir o tamanho real
na pasta de instalação do Scratch. e o reduzido como base. Nela temos a ideia de
como ficará os nossos elementos.
Inversamente, podes usar a opção disponível
para importar dados à uma lista, a partir de
qualquer ficheiro.txt, com um item por linha.

Caracteres

Podem formar-se conjuntos de caracteres


usando letras, algarismos ou outros caracte-
res. Os conjuntos de caracteres podem ser
guardados em variáveis ou listas. Podes com-
parar conjuntos de caracteres através dos se-
guintes comandos:

Vamos começar a programação da nossa


bola. Primeiramente vamos dar o movimento
A comparação é feita a começar nos primei- a esta bola, portanto, clique na bola na área
ros caracteres. Os algarismos são os mais pe- de Sprites e coloque o Script acima.
quenos, seguidos dos caracteres especiais,
das letras maiúsculas e finalmente das letras Para muitas programações, jogos e histórias,
minúsculas, por esta ordem. No caso dos pri- é importante usar testes. Podemos fazer uma
meiros caracteres serem iguais, são compara- bola bater em um objeto e quando ela ba-
dos os segundos caracteres e assim sucessi- ter, voltar. Mas como ela vai saber que bateu?
vamente, porém, se um dos conjuntos apenas Como determinar o que acontece quando
tiver algarismos, então será tratado como nú- ela bate?
mero e a comparação não é possível. 
Vamos começar pela programação do Jo-
Criando um pequeno aplicativo gador 1(Jog 1). Para isso, monte o Script ao
lado. Após montado, duplique o Script e tro-
Usando todos os conhecimentos anteriores, que Jog 1 por Jog 2 e a direção 45 pela di-
vamos criar um mini aplicativo que terá os reção 45.
187
Clique na Bandeira Verde e veja o que acon- Agora, devemos fazer com que quando tocar
tece. Perceba que quando a bola toca no Jo- em um dos Gols, ele diga isso. Acrescente na
gador 1, ela vai na direção 45 e quando toca área de edição de Scripts o bloco se, senão
no Jogador 2 ele vai na direção 45. que fica na categoria Controle.

Podemos também fazer com que a bola só Coloque no espaço do se o sensor tocando
se movimente quando clicada nela, para isso, em... e selecione o Gol 1.
use o controle quando Bola clicada.
Você pode colocar dentro do senão o co-
No Script perceba que como tem o se to- mando MOVA para que a bola ande, se não
car na borda, volte, quando toca na borda tocar no Gol 1. Mas se deixar o senão vazio,
(qualquer borda do palco) ela volta na dire- apenas não acontecerá nada quando a bola
ção contrária. não tocar no Gol 1. Dentro do bloco se colo-
que a ação que deve ocorrer quando a bola
Veja que foram feitos três Scripts separados: tocar o gol, ou seja, coloque o bloco Ponto
um para o movimento da bola e outros para para o Jogador 2 por 2 segundos.
o movimento dos jogadores. Também é pos-
sível fazer tudo junto, usando apenas um Coloque o bloco dentro de um bloco SEM-
controle de início do Script e apenas um blo- PRE para que este teste seja feito o tempo
co SEMPRE. todo. Depois coloque um controle que de-
termine o início do Script. Observe o exem-
plo da figura abaixo. Duplique o bloco e tro-
P R AT I QU E que Gol 1 por Gol 2 e Ponto para o Jogador
2 por Ponto para o Jogador 1.
Agora vamos complementar o nosso projeto.
O desafio é fazer uma bola ir na direção do
gol oposto e se bater nele, dizer Ponto para
o Jogador 1 ou Ponto para o Jogador 2.

Para este exemplo foram importados os ob-


jetos button e buttonPressed e chamados de
Gol 1 e Gol 2.

Rotacionamos os botões para ficar como


mostra a figura abaixo.

Vamos agora fazer com que nossa bola sem-


pre parta de um ponto especifico, ou seja,
que parta toda vez que iniciar do ponto x:0
y:0 apontando para a direção 0 graus. Imple-
mente isso entre o os comandos quando e o
sempre.

188
Capítulo 03 – Lógica de Programação

Introdução Principais elementos de Hardware

O computador é uma máquina que realiza Começaremos a falar um pouco sobre a par-
uma variedade de tarefas de acordo com ins- te principal que faz o computador funcionar,
truções específicas. É uma máquina de pro- ou seja, a parte física dele.
cessamento de dados, que os recebe através
de um dispositivo de entrada e o processador Sem estes elementos físicos o computador
os manipula de acordo com um programa. não poderia funcionar. Elas, interligadas, for-
mam o computador.
O computador tem dois componentes prin-
cipais. O primeiro é o Hardware que é a par- Memória Principal
te palpável (que se pode tocar) do compu-
tador. Ele é composto de partes eletrônicas A memória, onde se encontram os dados e
e mecânicas. as instruções que a CPU precisa para realizar
suas tarefas, dividida em diversos locais de
O segundo componente principal é o Sof- armazenamento que possuem seus respecti-
tware que é a parte impalpável (não se pode vos endereços lógicos. A CPU acessa a me-
tocar) do computador. Ele é composto de mória pelo uso destes endereços.
dados e dos programas de computador.
Processador ou Unidade Central de Pro-
O software é um programa que o compu- cessamento (CPU)
tador usa para funcionar. Ele é armazenado
em algum dispositivo de hardware como um A unidade central de processamento (CPU
disco rígido, mas é em si mesmo, intangível. Central Processing Unit), que comumente
Os dados que o computador usa podem ser é chamada de Processador, é o cérebro do
qualquer coisa que o programa precise. Os computador. Ele possui milhões de partes
programas agem como instruções para o elétricas muito pequenas. Ele faz as opera-
processador. ções fundamentais dentro do sistema. Alguns
exemplos de processadores modernos são
Alguns tipos de programas de computador: Pentium 4, Core 2 Duo, Athlon, entre outros.

1. Programas de Sistemas: Programas ne- Unidades de entrada e saída


cessários para que o hardware e o software
funcionem juntos e corretamente. Exemplos: Os dispositivos de entrada e saída permitem
Sistemas Operacionais como Linux e outros. que o computador interaja com o mundo
exterior pela movimentação de dados para
2. Aplicativos: Programas que as pessoas dentro e para fora do sistema. Exemplos de
usam para realizar determinado trabalho. dispositivos de entradas são teclados, mou-
Exemplos: Processadores de Textos, Jogos, ses, microfones, etc. Exemplos de dispositi-
Planilhas Eletrônicas entre outros. vos de saída são monitores, impressoras, al-
to-falantes, etc.
3. Compiladores: O computador entende
apenas uma linguagem: linguagem de má- Lógica de Programação
quina. Linguagem de máquina está na forma
de zero e um. Já que é totalmente impraticá- A lógica de programação é necessária para
vel para as pessoas criarem programas usan- pessoas que desejam trabalhar com desen-
do zeros e uns, é preciso haver uma maneira volvimento de sistemas e programas. Ela per-
de traduzir ou converter a linguagem que en- mite definir a sequência lógica para o desen-
tendemos em linguagem de máquina, e para volvimento. Então o que é lógica?
isto, existem os compiladores.
189
Lógica de programação é a técnica de enca- Estas tarefas não podem ser redundantes
dear pensamentos para atingir determinado nem subjetivas na sua definição. Devem ser
objetivo. claras e precisas.

Sequência Lógica (Passos lógicos) Como exemplos de algoritmos, podemos ci-


tar os algoritmos para a realização de opera-
Agora, veremos o que seria a sequência lógica. ções básicas (adição, multiplicação, divisão e
Os pensamentos encadeados para atingir subtração) de números reais decimais. Outros
determinado objetivo podem ser escritos exemplos seriam os manuais de aparelhos
como uma sequência de instruções, que de- eletrônicos, como um videocassete, que ex-
vem ser seguidas para se cumprir uma deter- plicam passo a passo como gravar um vídeo.
minada tarefa.
Até mesmo as coisas mais simples, podem
Podemos então falar que sequência lógica ser descritas por sequências lógicas.
são passos executados até atingir um objeti-
vo ou solução de um problema. Em outras palavras, podemos falar também
que é um processo de cálculo matemático
O que são instruções? ou de resolução de um grupo de problemas
semelhantes, em que se estipulam, com ge-
Na linguagem comum, entende-se por ins- neralidade e sem restrições. Podemos dizer
truções um conjunto de regras ou normas também, que são regras formais para obten-
definidas para a realização ou emprego de ção de um resultado ou da solução de um
algo. Em informática, porém, instrução é a in- problema, englobando fórmulas de expres-
formação que indica à um computador, uma sões aritméticas.
ação elementar a executar.
Exemplo de um algoritmo (Sequência ló-
Convém ressaltar que uma ordem isolada gica do dia a dia)
não permite realizar o processo completo.
Para isso é necessário um conjunto de instru- Os algoritmos estão presentes no nosso dia
ções colocadas em ordem sequencial lógica. a dia em coisas simples, como por exemplo,
ao escrever, ou até mesmo, abrir uma porta.
Por exemplo, se quisermos fazer uma omele-
te de batatas, precisaremos colocar em práti- Temos como exemplo de um algoritmo:
ca uma série de instruções: descascar as ba- 1. Abrir uma porta
tatas, bater os ovos, fritar as batatas, etc. • Aproximar da porta;
• Abaixar a maçaneta;
É evidente que essas instruções tem que ser • Puxar a maçaneta com ela abaixada.
executadas em uma ordem adequada – não se
pode descascar as batatas depois de fritá-las. 2. Somar dois números quaisquer
• Escreva o primeiro número no primeiro re-
Dessa maneira, uma instrução tomada em tângulo;
separado não tem muito sentido. Para ob- • Escreva o segundo número no segundo
termos o resultado, precisamos colocar em retângulo;
prática o conjunto de todas as instruções, na • Some o primeiro número com o segundo
ordem correta. número e coloque o resultado no terceiro
retângulo.
Definição de Algoritmo
Observe que cada um dos casos, temos 3
Um algoritmo é formalmente uma sequên- ações, que devem ser seguidas passo a pas-
cia finita de passos que levam a execução de so mesmo, pois o não seguimento de uma
uma tarefa. Podemos pensar em algoritmo delas, causará um erro.
como uma receita, uma sequência de instru-
ções que dão cabo de uma meta específica. Por exemplo, imagine que é construído um

190
braço mecânico de um robô para que toda Variáveis
vez que alguém de aproxime, ele mesmo
abra a porta. Se por acaso no passo 2 não Já foi visto que temos uma categoria no
seja colocado no algoritmo, no mínimo o Scratch chamada Variáveis. Mas você sabe
nosso braço mecânico não conseguirá abrir o que significa variável? Variável é um local
a porta, ou no pior dos casos, ele colocará reservado na memória do computador, que
força que puxará a maçaneta e a quebrará, pode armazenar qualquer valor do conjunto
ou a própria porta. ou conjunto de valores.

Por isso notamos uma grande importância nos


algoritmos. É aconselhável que eles sejam de-
clarados cuidadosamente passo a passo.

É claro que não vamos começar construindo


um braço mecânico (nem o vamos fazer) ou
outra coisa mais complicada, mas antes de
aprender a real utilidade dos algoritmos,
iremos construir mais alguns algoritmos do
dia a dia.

Fazendo algoritmos. Praticando algorit-


mos do dia a dia

Visto o tópico acima vamos tentar resolver e


debater alguns tópicos em sala de aula com
alguns tópicos do dia a dia:

1. Crie uma sequência lógica para tomar banho.


2. Faça um algoritmo para realizar a média en-
tre dois números.
3. Crie uma sequência lógica para trocar um
pneu de um carro.
4. Crie uma sequência lógica para fazer um san-
duíche de queijo.
5. Faça um algoritmo para trocar uma lâmpada.

Pseudocódigo

Os algoritmos são descritos em uma lingua-


gem chamada pseudocódigo. Este nome é
uma alusão à posterior implementação em
uma linguagem de programação, ou seja,
quando formos programar em uma lingua-
gem, por exemplo, Java, estaremos gerando
código em Java. Por isso os algoritmos são
independentes das linguagens de progra-
mação. Ao contrário de uma linguagem de
programação, não existe um formalismo rígi-
do de como deve ser escrito o algoritmo.

O algoritmo deve ser fácil de interpretar e


fácil de codificar. Ou seja, ele deve ser o in-
termediário entre a linguagem falada e a lin-
guagem de programação.
191
Capítulo 04 – Lógica com Scratch

Operadores Relacionais comparações com variáveis ou números,


como mostrados abaixo:
Assim como na matemática, haverá a neces-
sidade no Scratch de comparar valores. Ope-
radores relacionais servem para comparar
qualquer tipo de valor. No Scratch, os opera-
dores relacionais são apenas 3, sendo aces-
sados na categoria Operadores:

Operadores Aritméticos

As vezes a necessidade de fazermos calculos


Esses operadores mostrados são na ordem,
matematicos nos nossos projetos. Para isso uti-
os de menor (<), igual (=) e maior (>). É pos-
lizamos os operadores aritméticos que estão
sível fazer com eles comparações com vari-
presentes na Categoria Operadores. São eles:
áveis ou números, como mostrados abaixo:
adição, subtração, multipliclação e divisão.

Operadores Lógicos
Estrutura de Condição SE
Além dos operadores relacionais, existem os
Para se criar vários jogos e animações, é im-
operadores lógicos, no Scratch. Os operado-
portante usar condições. Para entendermos
res lógicos também servem para comparar
o uso da condição Se, faremos uma bola ba-
qualquer tipo de valor. No Scratch, os opera-
ter em um objeto e quando ela bater, voltar.
dores lógicos também são 3, sendo acessa-
Para isso, vamos seguir o exemplo abaixo.
dos através da categoria Operadores:

Para entendermos melhor como funciona


cada um deles, vejamos esses exemplos:
Quando eu digo “Tenho um computador e
um celular”, ao afirmar isso, a palavra e indi-
ca que eu possuo os dois objetos, no caso o
computador e o celular. Quando eu digo “Te-
nho um computador ou um celular”, ao afir-
mar isso, a palavra ou indica que eu possuo O objetivo será fazer a bola cair, bater na ca-
apenas um dos objetos, ou o computador, ou beça do gato e voltar para cima. Quando ela
o celular. E quando eu digo “Não tenho um bater na borda superior, voltar e bater nova-
celular”, ao afirmar isso, a palavra não com- mente no gato.
prova que eu não possuo um celular.
Passo 01 – Mude o nome do sprite para
Assim como no caso dos operadores relacio- bola, e depois sua direção para 180 (para ela
nais, os operadores lógicos mostrados são ir para baixo).
o (e), (ou) e (não). É possível fazer com eles,
192
Passo 02 – Os comandos da bola são inicia-
dos quando for clicado sobre a bola. Ela sem-
pre irá se mover, e se tocar na borda (qual-
quer borda do palco) ela vai para a direção
contrária como mostra a figura abaixo: Passo 05 – Acrescente o bloco sempre, para
que o teste seja feito o tempo todo, e colo-
que a condição Se dentro do sempre. Para
finalizar, acrescente o controle para o início
da execução do script. Neste caso foi usado
quando a bandeira verde for clicada.

Passo 03 – Puxe o bloco se na categoria con-


trole e coloque na área de edição de scripts.
Dentro do se coloque o sensor tocando em
que fica na categoria Sensores. Escolha no
menu o nome do objeto que será tocado (no
caso, o gato).
Para testar esse projeto, clique sobre a e
caso queira pará-lo, clique sobre o .

Estrutura de Condição “SE/SENÃO”

Agora vamos usar o teste completo: Se/Se-


não. Para entendermos essa condição, va-
mos fazer uma bola ir para a direção do gol,
e se bater nele, dizer Gol!. Caso contrário, a
bola apenas continuará movendo-se na tela.

Passo 04 – Dentro do bloco se, coloque o


que acontece quando a bola tocar o gato, ou
seja, acrescente o bloco aponte para a dire-
ção. Isso significa que quando a bola tocar no
gato, ela irá mudar sua direção para aquela
determinada no bloco de comando. Escolha
a direção (0) cima, pois após bater no gato a
bola deve subir.
193
Passo 01 – Faça o desenho do gol na área de Passo 04 – Coloque os comandos Se/Senão
palco, e adicione o sprite de uma bola para dentro do bloco sempre, para que este teste
ficar semelhante ao mostrado a cima. seja feito o tempo todo.

Passo 02 – Agora mude a direção da bola Por fim, coloque no começo destes coman-
para 0, para ela ir na direção do gol. Para isso, dos, o bloco quando bola clicada. Isso fará
arraste para cima a linha em azul no objeto com que a bola ande quando for clicada com
bola, como indica a imagem ao lado, com os o mouse. Seus comandos ficarão semelhan-
itens circulados em amarelo. tes ao mostrado abaixo.

Passo 03 – Acrescente na área de edição o


bloco Se/Senão que fica na categoria Con-
trole. Depois coloque no espaço do se o
sensor tocando na cor, como mostra a figura
abaixo. Estrutura de Repetição “SEMPRE”

Como já foi visto antes, é possível criar no


Scratch uma ou mais ações que funcionem
de maneira contínua, se repetindo por tem-
po indeterminado.

Para isso se usa-se o comando sempre, da ca-


tegoria Controle. Qualquer outro bloco que
Em seguida, neste último bloco que você ar- for encaixado dentro do comando sempre
rastou, clique no quadrado colorido. O pon- será executado até o programa ser parado.
teiro do mouse vai se transformar em um
conta gotas, onde você deverá clicar em al- Para aprendermos essa estrutura de repeti-
gum lugar para selecionar uma cor. ção, aplicaremos um exemplo cujo objetivo
será fazer um tambor tocar um som com o
Com isso, você deverá clicar no fundo do gol, intervalo de tempo de 1 segundo de diferen-
que possui uma cor cinza claro, deixando o ça, além do tambor trocar constantemente
quadradinho deste bloco também na cor cin- de cor, assim como todo esse processo deve
za claro, como representado nos processos. ocorrer infinitamente.

Ainda dentro do bloco se, coloque a ação Passo 01 – Inicialmente, vamos arrastar o
que deve ocorrer quando a bola tocar o gol, bloco quando bandeira verde clicado e
ou seja, arraste o bloco diga Gol! por 2 se- o sempre, unindo-os, ambos da categoria
gundos, como mostrado a seguir. Controle, como mostrado na imagem na pá-
gina seguinte.

194
Passo 02 – Em seguida, arraste para dentro Para testar esse projeto, clique sobre a
do bloco sempre, o comando mude o efeito e ela vai executar os blocos de comando,
cor por 25, que esta na categoria Aparên- sem parar, sempre mudando a cor do tam-
cia, como mostra a imagem abaixo. bor e tocando um som. Caso queira parar o
projeto, clique sobre o .

Estrutura de Repetição “SEMPRE SE”

Depois de visto as estruturas sempre e se,


existe também um bloco no Scratch que é a
junção de ambos. O comando sempre se é a
junção destes dois blocos e tem por função
verificar constantemente, se uma condição é
verdadeira ou não.

Para isso, vamos criar um pequeno conjun-


to de blocos com o seguinte objetivo: Após
Passo 03 – Depois, arraste para dentro do habilitar a bandeira verde, faça com que seja
bloco sempre, o comando toque o tambor verificado se a tecla espaço foi pressionada,
48 por 0.2 batidas, que esta na categoria e sempre que ela for apertada, fará o gato
Som. Coloque-o abaixo do último bloco en- mover 10 passos. Além disso, caso ele encos-
caixado, como exibe a imagem abaixo. te na borda, deverá voltar.

Passo 01 – Arraste os blocos quando ban-


deira verde clicado e sempre se, ambos da
categoria Controle, e encaixe-os como mos-
trado abaixo.

Passo 04 – Por fim, arraste para dentro


do bloco sempre, o comando espere 1
segundo, que esta na categoria Controle.
Coloque-o abaixo do último bloco encaixado,
como a figura a seguir.

195
Passo 02 – Arraste o bloco tecla espaço
pressionada?, da categoria Sensores, para
frente da repetição do sempre se, como
mostra a imagem abaixo.

Passo 02 – Em seguida, arraste os blocos


diga Olá! por 2 segundos e desapareça,
ambos da categoria Aparência. O comando
que mostrará a fala da menina deverá estar
dentro do bloco repita e o desapareça de-
pois do comando de repetição, como indica
Passo 03 – Em seguida, encaixe os blocos a figura abaixo.
mova 10 passos e se tocar na borda, volte,
que estão na categoria Movimento, e colo-
que-os dentro do sempre se, como indica a
figura abaixo.

Passo 03 – Por fim, no bloco diga Olá! por 2


segundos, altere o valor 2 para 1. Para isso,
no local circulado na imagem abaixo, clique
sobre o número 2. Ele ficará selecionado, e
Para testar esse projeto, clique sobre a com isso você pode digitar o número 1. Esse
e depois pressione a tecla espaço do tecla- mesmo processo ocorre se você quiser alte-
do. Perceba que os comandos sempre serão rar o valor do comando repita, ou mesmo o
executados, se esta tecla for apertada. Olá! por outra palavra ou frase.

Estrutura de Repetição “REPITA”

Às vezes há a necessidade de no Scratch fazer


com que um processo dure uma certa quan-
tidade de vezes. A estrutura de repetição faz
com que as ações, dentro deste bloco, sejam
realizadas em uma determinada quantidade
de vezes.

Para entendermos esse comando, vamos


criar um projeto simples, onde nosso objeti-
vo será fazer uma menina falar Olá! por 10 Para testar esse projeto, clique sobre a
vezes, por 1 segundo para cada fala. Porém, e caso queira pará-lo, clique sobre o
depois desse processo, a menina deverá de-
saparecer da tela. Estrutura de Repetição “REPITA ATÉ”

Passo 01 – De início, coloque o Sprite da Como visto na estrutura repita, às vezes há


menina. Em seguida arraste os blocos quan- a necessidade de no Scratch você fazer com
do bandeira verde clicado e repita, ambos que um processo dure determinado número
da categoria Controle, e vamos encaixá-los de vezes. Mas também pode ser necessário
como mostra a imagem a seguir. que algo seja realizado continuamente, até
196
uma ação acontecer. Para isso, usa-se a estru-
tura de repetição repita até fazer com que as
ações dentro deste bloco sejam interrompi-
das quando alguma ação for feita.

Para melhor entendimento, vamos usar o


mesmo exemplo apresentado na explicação
do bloco sempre se. Mas agora, vamos eli-
minar o comando sempre se e colocar em
seu lugar o bloco repita até. Veja na imagem
abaixo o exemplo já pronto, com a troca do
bloco pelo repita até. .

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