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Aluno:
Guilherme Rodrigues de Campos RA: 1600375
POLO
Campinas Taquaral
2016
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FICHA CATALOGRÁFICA
(Não se aplica, apenas proposta)
Quadrilha da sujeira
entrado na história”.
(Ricardo Azevedo)
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 5
2. ABORDAGEM DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA EDUCAÇÃO
INFANTIL .............................................................................................................. 5
2.1. Educação no Brasil ......................................................................................... 5
2.2. Aspectos da Educação Infantil ....................................................................... 5
2.3. Necessidade da consciência de um Desenvolvimento Sustentável ............... 6
2.4. Ecopedagogia e Desenvolvimento Sustentável .............................................. 6
2.5. Desenvolvimento Sustentável e Poder Público .............................................. 7
2.6. Ecoeducação ou educação ambiental ............................................................ 7
2.7. Ecopedagogia contribuindo para um futuro melhor ........................................ 7
2.8. Ecopedagogia versus Ecoeducação............................................................... 8
2.9. Educação Ambiental, Valores, Gerações ....................................................... 8
2.10. Educação Ambiental e multiplicadores: professores e alunos ........................ 9
2.11. Educação Ambiental na infância e sua práxis .............................................. 10
2.12. DESD – Decade of Education for Susteinable Development (DEDS - Década
da Educação para o Desenvolvimento Sustentável) .................................... 10
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 13
BIBLIOGRAFIA ......................................................................................................... 15
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1. INTRODUÇÃO
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A educação básica é o primeiro nível do ensino escolar no Brasil. Compreende três etapas: a
educação infantil (para crianças com até cinco anos), o ensino fundamental (para alunos de seis a 14
anos) e o ensino médio (para alunos de 15 a 17 anos), em Portal Brasil, 2012.
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Rio-92, Eco-92 ou Cúpula da Terra: A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e
Desenvolvimento (Cnumad), realizada de 3 a 14 de junho de 1992 no Rio de Janeiro, marcou a
forma como a humanidade encara sua relação com o planeta. Foi naquele momento que a
comunidade política internacional admitiu claramente que era preciso conciliar o desenvolvimento
socioeconômico com a utilização dos recursos da natureza. (Disponível em:
http://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/em discussao/rio20/a-rio20/conferencia-rio-92-sobre-o-
meio-ambiente-do-planeta-desenvolvimento-su stentavel-dos-paises.aspx. Acesso em
16/09/2016).
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Fórum Global 92: evento paralelo à Rio-92, cujos proponentes, reconhecendo o papel central da
educação na formação de valores e na ação social, destaca princípios críticos e emancipatórios
para uma educação ambiental comprometida com a criação de sociedades sustentáveis,
socialmente justas e ecologicamente equilibradas. (Disponível em: http://www.mma.gov.br/port/sdi/
ea/deds/htms/docsrefs.htm. Acesso em 16/09/2016).
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CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da
moderna administração das organizações. 7ª. edição. Rio de Janeiro: Ed. Elsevier, 2003.
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Segundo Prof. Maurício Manzalli (2016b), de nada vale uma prática política se
não for acompanhada de uma prática social, conjugada. E esta prática tem que ser
cultivada desde o ensino infantil.
Na visão do Professor Darcy Ribeiro (1986, p.29, 35, 39 e 54), é importante a
articulação entre escola e comunidade a fim de criar espaços para atividades de
educação não formal, lazer e animação cultural. Além disso, toda a criança tem
condições de aprender, cabe à escola assegurar-lhe o melhor. A inteligência é a
capacidade de resolver problemas e não, simplesmente, transmitir conteúdos
desconectados da realidade e dos interesses do aluno, da comunidade, da nação e
do planeta. O raciocínio da criança pode ser desenvolvido através de ferramentas
como pintura, desenhos, modelagem, jogos, brincadeiras, música, canto,
representação, teatro etc. Participando de atividades lúdicas, a criança avança para
novas etapas de domínio e compreensão do mundo, vivenciando a ordenação
subjetivas das etapas de apreensão da realidade.
Ainda, de acordo com Ribeiro (1986, p.39), os pais devem participar da
educação de seus filhos através de encontros na escola, ou da visita do próprio
professor ao bairro ou comunidade do aluno. Dessa forma, o professor pode
aprender com os pais a realidade de seus alunos e consequentemente poder
ensinar de forma mais eficiente. Os professores David Selby e Fumiyo Kagawa
(2011) também consideram muito importante que a educação voltada para o
desenvolvimento sustentável transcenda os limites físicos da escola.
Almeida (2000, p.18) compartilha da mesma ideia de Ribeiro, para ele a ação
é promover a educação ambiental, sobretudo comunitária com o estabelecimento de
responsabilidades individuais e coletivas frente às questões ambientais e humanas.
A educação deve-se deslocar concepções, conceitos, valores, planos,
políticas, agendas etc. para as consequências práticas do desenvolvimento
sustentável. Dessa forma, esse esforço deve afetar a vida dos indivíduos, grupos
sociais em todos os níveis e em todas as nações. Ou melhor, afetará as interações
indivíduo-indivíduo, indivíduo-natureza, indivíduo-ambiente, sobretudo nas
sociedades não tribais (ALMEIDA, 2000, p.18, 19)
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A conscientização de um desenvolvimento sustentável é importante não só
regionalmente, no Brasil, quanto para o resto do mundo. Para o Brasil, é uma
questão de extrema vulnerabilidade, não só pelos mesmos problemas
compartilhados com outros países, tais como elevação do nível do mar, crise hídrica
e energética etc., mas principalmente, pelo fato da economia brasileira ser
fortemente dependente da produção de commodities.
Uma das respostas para o desenvolvimento sustentável está na educação.
Especialistas criaram, no contexto da Rio-92, o termo ecopedagogia, que foi definido
mais como um discurso de educação voltada para a sustentabilidade do que como
uma nova teoria da educação. A ideia é combater a degradação do meio ambiente
por uma ação integrada, que envolva não só o Poder Público, como também toda a
sociedade civil, incluindo organizações, instituições de ensino, educadores,
ecologistas, trabalhadores, patrões etc. Enfim, todos atuando em prol do
desenvolvimento sustentável como propósito comum.
A conscientização, obrigatoriamente, deve-se iniciar desde a infância. A
inserção das crianças como agente de transformação e multiplicação é uma atitude
tanto para o presente quanto para o futuro. As crianças serão os agentes de
mudança e essa atuação pode ser catalisada pelas novas tecnologias de
informação, como as redes sociais.
Ademais, é fundamental que a educação, com abordagem para o
desenvolvimento sustentável, ultrapasse os limites físicos das instituições de ensino.
Essa educação deve disseminar as consequências dos comportamentos
inadequados; e essas mudanças de atitudes e comportamentos podem reduzir os
impactos globais e garantir um desenvolvimento sustentável.
Nesse processo de transformação, não importa qual a posição social ou
profissional que o educando de hoje ocupará amanhã. A conscientização é muito
mais ‘de baixo para cima’ do que ‘de cima para baixo’. É uma transformação de uma
cultura do consumismo, desperdício, degradação, desmatamento etc. para uma
cultura de desenvolvimento sustentável. A educação do desenvolvimento
sustentável cumpre a função de um planejamento estratégico para preservar o
patrimônio ameaçado e deixá-lo a disposição também para as gerações futuras. Não
esquecendo que a educação não é um ponto de chegada, mas um processo
contínuo e incessante de transformação humana.
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BIBLIOGRAFIA
RIBEIRO, DARCI. O LIVRO DOS CIEPs Rio de Janeiro: Bloch Editores S.A., 152
p.,1986
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