You are on page 1of 25

CENTRO DE ENSINO LITERATUS

CURSO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

MANAUS/AM

2018
TÂMALO VANADIO SILVA LIMA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Trabalho referente à disciplina de Relatório de


estágio supervisionado, do curso Técnico de Segurança
do Trabalho, do centro de ensino CEL Literatus. Este
segue a orientação do(a) Professor(a) Thalita Calacina
Guimarães, realizado pelo aluno(a) Tâmalo Vanadio
Silva Lima.

MANAUS/AM

2018
TERMO DE RESPONSABILIDADE

Declaro para os devidos fins que as informações prestadas neste documento


são verdadeiras e foram transcritas fielmente dos registros de estudos e práticas no
decorrer de 240 horas de estágio curricular supervionado na empresa Grupo Eucatur
Urbano – Rondonia, e os assuntos aqui abordados são todos relacionados á área de
Segurança do trabalho.
Ciente de minha atribuição como Estagiário(a) assumo total responsabilidade
de resguardar cada informação contida neste relatório de Estágio tendo como base
a ética profissional.

________________________________
(Tâmalo Vanadio Silva Lima )

________________________________
(Thalita Calacina Guimarães)
TERMO DE COMPROMISSO

Estágio supervisionado de 240 horas, na empresa Grupo Eucatur Urbano -


Rondonia, por Thayane Victória Naveca, que constará assuntos que foram
abordados de acordo com as atividades realizadas, utilizando o embasamento das
Normas Regulamentadoras. Declara-se verdadeira cada informação neste relatório,
sendo de acordo com as observações do supervisor técnico no local do estágio.

________________________________
(Tâmalo Vanadio Silva Lima)

________________________________
(José de Oliveira dos Santos Filho)
IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO

Identificação da empresa

Razão social da empresa: Grupo Eucatur Urbano - Rondônia.


Endereço: Rua Camapuã – Cidade Nova
Área de atuação: Transporte Urbano
CNPJ: 76.080.738/0138-22
Telefone: (92) 3645-2299
Número de colaboradores: 2.000 (DOIS MIL)
Responsável: Assis Gurgacz (Diretor)

Área na empresa onde foi realizado o estágio: SMS

Data de Início: 16/11/2017


Data de Término: 09/02/2018
Carga Horária Semanal: 20 horas
Carga Horária Total: 240 horas
Supervisor de Estágio da Empresa: José de Oliveira dos Santos Filho
APRESENTAÇÃO DA EMPRESA

A Eucatur - Empresa União Cascavel de Transporte e Turismo é uma


empresa brasileira de transporte rodoviário e urbano de passageiros, cargas e táxi-
aéreo, fundada em 1964 por Assis Gurgacz, no município paranaense de Cascavel,
onde mantém sua sede. A empresa opera diversas linhas de longa distância em
quase todo o país, sendo a maior delas a que liga o município catarinense
de Criciúma a Porto Velho, em Rondônia, com mais de 3.590 quilômetros.
É uma das pioneiras na ligação Norte-Sul do Brasil, detendo diversos
itinerários interligando vários pontos da região, como Rio Branco e Porto Velho, ao
resto do país, e também aos países vizinhos Venezuela, Bolívia e Paraguai. A
empresa atua no transporte coletivo de Manaus. Hoje, a Eucatur está presente em
14 estados brasileiros e cobre 60% do território nacional.
Fundada por Assis Gurgacz, vendedor ambulante que investiu no transporte
rodoviário de passageiros, no dia 31 de março de 1964, quando Gurgacz adquiriu o
carro e a linha que fazia a ligação de Cascavel ao então distrito de Santa Tereza. A
compra se deu pela troca de dez alqueires de terra e seis cabeças de gado. A linha,
praticamente, não tinha valor, ao contrário do ônibus. Sessenta dias depois, o carro
já não suportava a demanda, quando Assis Gurgacz se deslocou para Erechim,
no Rio Grande do Sul, com um jipe, que foi dado como entrada na compra de um
ônibus F-600, de segunda mão, da Empresa União Erechim (atual Unesul), para
fazer a linha Cascavel-Guavirá. Foi nesse momento que surgiu a ideia do nome da
empresa, que demonstrava o interesse de seus fundadores em unir a região Oeste
do Paraná, prestando serviço pioneiro no transporte de passageiros.
À medida que novas estradas foram abertas, a empresa cresceu e passou a
ligar os municípios de Catanduvas, Boa Vista da Aparecida e Capitão Leônidas
Marques a Cascavel. Como consequência do progresso na região, a empresa
também expandiu e buscou apoio junto à Empresa Sulamericana, que vendeu sete
veículos para a Eucatur, de forma parcelada. Na mesma época, o turismo começou
se fortalecer e a empresa decidiu abrir fronteiras e percorrer o território brasileiro.
Em 1970 veio o primeiro ônibus novo, o número 40, modelo Mercedes-
Benz LPO 1113, carroceria Incasel Continental II versão super luxo, com 32 lugares.
Nesse momento, a Eucatur já atendia também as localidades Guavirá, Alvorada,
Braganey, Porto Pichek, Cachoeira, Campo Bonito, Rio da Paz, Catanduvas, Mato
Ralo, Ibiracema, Alto Alegre, Três Barras do Paraná e Capitão Leônidas Marques,
bem como a ligação Guaraniaçu x Catanduvas e da linha municipal Capanema x
Porto Busato.
No ano de 1973 a denominação social da empresa foi alterada de Empresa
União Cascavel de Transporte Ltda, para EUCATUR - Empresa União Cascavel de
Transportes e Turismo Ltda, havendo inclusive um aumento das viagens especiais,
de turismo e dos fretamentos e o símbolo da Eucatur, escolhido em 1974, foi as
duas cobras de mãos dadas representa a força da União Cascavel na região Oeste
Paranaense ligando ao então Território de Rondônia, com o slogan A união dos
povos, União Cascavel, a união das cobras.
Em março de 1977 a Eucatur oficializou sua filial de transportes e turismo na
então Vila de Rondônia (atualmente Ji-Paraná), completando 5 anos de presença no
Território. No dia 15 de abril de 1977 foi deferido pelo presidente da Empresa
Brasileira de Turismo (EMBRATUR), o certificado de registro da Eucatur como
transportadora turística. Em 1980 foram adquiridos vários ônibus Volvo B58B
(carroceria Incassel Jumbo) que faziam viagens especiais, turismo e fretamentos
para Rondônia, trocados em seguida por modelos Mercedes-Benz, mais altos e
apropriados para as precárias condições da BR-364, que na época não era
asfaltada.
Em 1983, a Eucatur passou a atender o Paraná e Rondônia com linhas
municipais e intermunicipais, além das interestaduais que ligavam também Mato
Grosso do Sul e Mato Grosso e em 12 de maio de 1983, a linha Cascavel-Porto
Velho, passou a ser oficial e com mais horários diários, sendo uma das maiores
linhas da América do Sul, com 3.160 km.
Em 1995, a cidade de Boa Vista passou a ser atendida com ônibus urbanos
da empresa e, neste mesmo ano, a empresa adquire ônibus Volvo B10M, (com
carroceria MarcopoloParadiso), com a denominação Amazon Bus, sendo o primeiro
veículo equipado com ar condicionado, calefação e geladeira. Logo em seguida
surge o Amazon Bus Special e o Amazon Bus 2000.
Em 1998, a Eucatur lança o modelo urbano Amazon Bus para atender a
cidade de Manaus e ficou conhecido como “Verdão” pela população, sendo o
primeiro ônibus a operar na cidade com ar-condicionado.
Em 1999, foi lançado o modelo Amazon Bus Imigrante, primeiro modelo de
ônibus 2 andares (Double Decker). Em 2000, ocorreu a modernização no setor de
encomendas, sendo adquiridos mais caminhões para o serviço de coleta e entrega,
e a complementação da frota de ônibus, com a aquisição de B10R Volvo com
carroceria Marcopolo 1550LD (os primeiros veículos da série B10 com motor
traseiro). Em 2002, a frota foi novamente ampliada, com a aquisição dos chassi MBB
O-400, carroceria Marcopolo e no setor urbano houve a renovação de frota com a
compra dos chassi MBB OF-1721, além da aquisição de ônibus articulados com ar
condicionado para Manaus. Em 2003 entrou em operação a nova garagem da filial
de Ji-Paraná, com estrutura e tecnologia de ponta. Em 2004, a Eucatur completou
40 anos, sendo lançado o livro “Abrindo Caminhos – Os Primeiros 40 Anos da
Eucatur” que descreve a história da Eucatur. Em 2007, a Prefeitura de Manaus entra
com novo concórsio TransManaus e com isso a Eucatur passa a ser Transamazônia
no transporte urbano de Manaus. Já em 2010 a empresa adquiriu os
novos Marcopolo G7 para o transporte rodoviário em seus estados de atuação.
Em 2011 entra nova licitação no transporte coletivo de Manaus e a Eucatur passa a
criar Grupo Eucatur Urbano - Manaus, com filias 01 Rondônia, 04 Integração e 08
Transtol.
Em dezembro de 2016 Transtol Transportes Manaus, entra em extinção e
passa ser divida para as empresas Via Verde (11 Linhas e 75 Carros) e Rondônia e
Integração com outra metade (10 Linhas e 46 Carros) Em janeiro de 2017 se tornou
a pioneira na operação do novo padrão de ônibus brasileiro, com quinze metros de
comprimento, eixo duplo dianteiro e capacidade para 60 pessoas, sendo 48 no piso
superior, em classe executiva, e 12 leitos no piso inferior. São 20 unidade do
modelo DD 1800, da Marcopolo.
AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus em primeiro lugar, pois sem a sua ajuda, a sua direção e o
seu agir eu não teria capacidade para estar aqui, por se fazer presente em todos os
momentos, por me ter dotado de saúde, sabedoria e disposição para alcançar mais
uma vitória em minha vida.
Agradeço aos meus pais que com toda humildade e simplicidade ensinou-me
a ser uma pessoa decente a respeitar e buscar meus sonhos de forma honesta
ainda que seja com muito trabalho, mas sem nunca passar por cima de nenhum
semelhante. Agradeço também aos técnicos de segurança do trabalho Cleber
Guimarães Pimentel, Jheime Santos da Silva, Suzani Costa da Silva, Adriana da
Silva Brandão, Leonardo Borges e Felipe por estar ao meu lado todo esse tempo me
dando força, apoio e confiança.
Agradeço ao meu supervisor de estágio José de Oliveira dos Santos Filho,
que me ajudou muito, esteve sempre pronto para colaborar, o grande responsável
por todo conhecimento que adquirir durante meu tempo de campo, pois sem sua
colaboração talvez eu não estivesse onde estou hoje. Agradeço a todos meus
amigos, colegas por confiarem em mim, sempre me dando forças para não desistir.
Ainda agradeço aos meus colegas do estágio, pela dedicação, compreensão e pela
presença constante durante toda essa fase.
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...................................................................................................................... 10

1 INSPEÇÃO DOS SETORES DE TRABALHO...................................................................11


1.1 O QUE É FEITO?........................................................................................................ 11
1.2 PORQUE É FEITO?.................................................................................................11
1.3 COMO É FEITO?..................................................................................................11
1.4 COMENTÁRIO..................................................................................................12

2 RELATÓRIOS DE ANÁLISE E INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES...................................12


2.1 O QUE É FEITO?........................................................................................................12
2.2 PORQUE É FEITO?.................................................................................................12
2.3 COMO É FEITO?.................................................................................................13
2.4 COMENTÁRIO..................................................................................................13

3 CAT- COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO...................................................14


3.1 O QUE É FEITO?........................................................................................................14
3.2 PORQUE É FEITO?.................................................................................................14
3.3 COMO É FEITO?.................................................................................................15
3.4 COMENTÁRIO..................................................................................................15

4 DSS – DIÁLOGO SEMANAL DE SEGURANÇA...............................................................16


4.1 O QUE É FEITO?........................................................................................................16
4.2 PORQUE É FEITO?.................................................................................................16
4.3 COMO É FEITO?.................................................................................................16
4.4 COMENTÁRIO..................................................................................................17

5 CIPA – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TREBALHO.......17


5.1 O QUE É FEITO?........................................................................................................17
5.2 PORQUE É FEITO?.................................................................................................18
5.3 COMO É FEITO?.................................................................................................18
5.4 COMENTÁRIO..................................................................................................18

6 INSPEÇÃO E CHECK LIST DE EXTINTORES.................................................................19


6.1 O QUE É FEITO?........................................................................................................19
6.2 PORQUE É FEITO?.................................................................................................19
6.3 COMO É FEITO?.................................................................................................19
6.4 COMENTÁRIO..................................................................................................19

7 CONCLUSÃO.................................................................................................................... 20

8 REFERÊNCIAS................................................................................................................. 21

9 ANEXOS............................................................................................................................ 22
10

INTRODUÇÃO

A segurança do trabalho tem como principais objetivos a prevenção de


acidentes, promoção da saúde e responsabilidade ambiental dentro de um ambiente
corporativo, mostrando-se totalmente necessário para uma empresa, onde o setor
do SESMT (Serviço Especializado em Engenharia Segurança e Medicina do
Trabalho) deve ser composto por pessoas de boa conduta e que estão realmente
preparadas para exercer uma função tão importante que é a de zelar pela vida e
saúde dos colaboradores.
É necessário compreender que a segurança do trabalho pode ser entendida
como, conjunto de medidas multidisciplinares, empregadas na prevenção de
acidentes e doenças profissionais.
No aprimoramento das capacidades laborais e no alcance de metas da
empresa, o Técnico em Segurança do Trabalho, tem por dever desempenhar a sua
função visando à prevenção da saúde dos colaboradores, com o intuito de informar
e conscientizar o empregador, dos riscos existentes nos ambientes de trabalho, bem
como as medidas de eliminação e neutralização.
11

1 INSPEÇÃO DOS SETORES DE TRABALHO.

1.1 O que é feito?

Inspeções de segurança também pode ser chamada de check-list, segundo o


site Significados “Checklist é uma palavra em inglês, considerada um americanismo
que significa “lista de verificações”. Esta palavra é a junção de check (verificar) e list
(lista). Uma check-list é um instrumento de controle, composto por um conjunto de
condutas, nomes, itens ou tarefas que devem ser lembradas e/ou seguidas. Desta
forma, as inspeções de segurança são práticas contínuas em busca de: Métodos de
trabalhos inadequados, Riscos ambientais, Verificação da eficácia das medidas
preventivas em funcionamento. A base de toda inspeção de segurança e análise
deve envolver indivíduos, grupos de operações e processos. Dentro do objetivo de
análise de vários fatores de risco e acidentes, as propostas metodológicas mais
aceitas envolvem a identificação do agente do acidente.

1.2 Porque é feito?

Como é natural que ocorram desgastes dos meios materiais utilizados na


produção, de tempos em tempos devem ser marcadas, com regularidade, inspeções
destinadas a descobrir riscos que o uso de ferramentas, de máquinas, de
equipamentos e de instalações energéticas podem provocar. Algumas dessas
inspeções são determinadas por lei, principalmente a de equipamentos perigosos,
como caldeiras e mesmo de equipamentos de segurança como extintores e outros.
Materiais móveis de maior uso e desgaste devem merecer verificações periódicas.

1.3 Como é feito?

Tipo de inspeção que é realizada com data e local previamente definido.


Adotando-se para tanto um Cronograma que indicará os locais e periodicidade de
inspeção adotada para cada setor listado. Tem como objetivo dar atenção às
condições de segurança dos diversos setores existentes em uma empresa.

1.4 Comentário.
12

As inspeções de segurança têm como principal objetivo detectar riscos e/ou


perigos de acidente e possibilitar que medidas de controle possam ser colocadas em
prática quanto aos itens que estão fora das conformidades de segurança e
qualidade nos setores laborais do ambiente de trabalho.Assim, as inspeções de
segurança passam a atuar no sentido de “evitar e/ou eliminar” que possíveis riscos
possam ocasionar acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. Ou seja, a
inspeção no local de trabalho é um dos procedimentos mais importantes de
antecipação das intempéries em relação à segurança e Medicina do Trabalho.Por
isso, é fundamental que profissionais responsáveis pelas inspeções adotem
procedimentos que levem a identificar riscos de baixo, médio e grande porte e que
poderão ser causas de acidentes.

2 RELATÓRIOS DE ANÁLISE E INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES.

2.1 O que é feito?

Relatório de análise de acidente é um documento interno da empresa, este


documento tem por finalidade relatar o acidente de trabalho ocorrido na empresa,
com o objetivo de conscientizar a utilização de EPIs, a melhor capacitação
profissional e o aprimoramento do setor por parte da empresa. Para a elaboração
desse documento é necessário que toda a equipe de segurança do trabalho e CIPA
(Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) estejam trabalhando em conjunto,
dessa forma teremos uma conclusão melhor dos fatos.

2.2 Porque é feito?

Não tem como evitar todos os acidentes, ainda que ocorram por falhas do
próprio empregado. Trabalhamos para evitar, mas, nem sempre é possível, devido a
isso o SESMT usa uma ótima ferramenta para investigar os motivos da ocorrência e
sua causa raiz e assim trabalhar em cima do erro adaptando as melhorias.
A legislação sobre investigação de acidentes esclarece que é dever do
SESMT investigar acidentes do trabalho (onde houver) e da CIPA. Segundo a NR 4,
item 4.12 letra “H” é dever do SESMT Investigar acidente de trabalho:h) analisar e
13

registrar em documento(s) específico(s) todos os acidentes ocorridos na empresa ou


estabelecimento, com ou sem vítima, e todos os casos de doença ocupacional,
descrevendo a história e as características do acidente e/ou da doença ocupacional,
os fatores ambientais, as características do agente e as condições do(s) indivíduo(s)
portador(es) de doença ocupacional ou acidentado(s).
Segundo a NR 5 item 5.16 letra “L” é dever da CIPA Investigar acidentes de
trabalho: l) participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o
empregador da análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor
medidas de solução dos problemas identificados. O relatório de investigação de
acidente de trabalho é realizado no momento da ocorrência. O SESMT recolhi
informações de colaboradores que estavam perto do ocorrido e da vítima, e assim
descobrindo o que aconteceu no momento do acidente. Com os dados obtidos
descobri o que saiu de errado, encontra a causa do acidente, determina os riscos
existentes, evita que aconteça novamente agindo preventivamente.

2.3 Como é feito?

Quando acontece de um funcionario se acidentar, o primeiro passo é ir ao


ambulatório o mais rapido possivel para ser atendindo e socorrido, ao finalizar seu
atendimento o mesmo recebe um encaminhamento para o setor de psicologia aonde
ele passara por alguns testes psicologicos será analisado sobre seu possivel
afastamento. O relatório de investigação de acidente de trabalho acontece quando o
funcionário termina a segunda etapa, e é no setor de segurança do trabalho que ele
passara todas as informações necessarias sobre o acidente, aonde sera coletado e
digitado em seu relatório, logo em seguida o relatorio será arquivado no SESMT
para qualquer eventualidade.

2.4 Comentário.

O relatório de investigação de acidente de trabalho é importante para


descobrir as causas e evitar que ocorram acidentes parecidos. Como já dissemos
acima o objetivo da investigação de acidente de trabalho não é encontrar culpados,
e sim, evitar que ocorra novamente. Por issode vários fatores os mais importantes e
em minha opinião posso citar, é de que em um relatório devemos evitar apontar
14

falhas humanas na investigação. Termos como, o funcionário se acidentou por que


cometeu um “ato inseguro” não levam a nenhuma causa do acidente e não devem
ser utilizados. Lembrando que é essencial encontrar os problemas e sugerir
soluções possíveis de serem cumpridas, e sempre acompanhar o andamento das
correções de perto.

3 CAT- COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO.

3.1 O que é feito?

A CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) é um documento que deve ser


emitido pela empresa para registrar um caso de acidente de trabalho ou doença
ocupacional.

3.2 Porque é feito?

A emissão da CAT é muito importante para empresa e governo assumam


suas responsabilidades e para que o trabalhador garanta seus direitos. Esse
documento é o registro de todo e qualquer acidente, mesmo que não haja danos
(corte, fratura,lesão aparente). Infelizmente, muitas empresas se negam a fornecer a
CAT ao trabalhador, numa tentativa de evitar que seja caracterizada a doença
ocupacional ou o acidente de trabalho. Isso acontece porque, nestes casos, a
empresa é penalizada com o aumento da contribuição do RAT (Risco de Acidente de
Trabalho).
É com esse dinheiro que o INSS custeia os benefícios pagos aos
trabalhadores, quando há acidentes ou lesões relacionadas ao trabalho.
Após aberta uma CAT, a empresa fica sujeita a multa se o trabalhador continuar
exposto a situações de risco ou a operações que podem agravar as lesões.
Vale lembrar que as empresas também recebem multas que variam de R$ 600 a R$
6 mil por não emitir a CAT. Por isso, se a empresa se recusar a emitir a CAT, o
trabalhador deve procurar os outros meios existentes para conseguir o documento.
Neste caso, procure o Departamento de Saúde do Trabalhador do Sindicato.
15

3.3 Como é feito?

Sempre que ocorre um acidente de trabalho ou é constatada uma doença


ocupacional, a empresa deve emitir a CAT no prazo de um dia. Em caso de óbito do
trabalhador, a CAT deve ser aberta imediatamente. Sempre que a empresa se
recusar a abrir a CAT, o trabalhador deve procurar o Sindicato e pedir a abertura ou
reabertura do documento. A CAT pode ser emitida mesmo fora do prazo pelo
trabalhador, junto ao Sindicato, ou mesmo pelo médico ou por um familiar, junto ao
INSS. O trabalhador também pode preencher o formulário da CAT no site do INSS
(http://www.mpas.gov.br) e entregá-lo na sede do órgão, junto com atestado médico,
para que o perito comprove a existência de doença ocupacional.
A CAT deve ser emitida em 6 vias que devem ser destinadas da seguinte forma: 1ª
via (INSS), 2ª via (Empresa), 3ª via (Segurado ou dependente), 4ª via (Sindicato), 5ª
via (Sistema Único de Saúde - SUS), 6ª via (Delegacia Regional do Trabalho).

3.4 Comentário.

A CAT deve ser emitida pela empresa. Mas se isso não acontecer, pode ser
emitida pelo Sindicato, pelo médico responsável, pelo próprio trabalhador
acidentado, por seus dependentes ou por qualquer autoridade pública.
Guarde todos os laudos, atestados médicos e resultados de perícias. Nunca
entregue os documentos originais à empresa. Em caso de dor, procure um médico.
Se o diagnóstico indicar o trabalho como causa da doença, peça a emissão da CAT.
A CAT deve ser reemitida a cada vez cada vez que ocorrer uma "novidade" no caso:
um novo afastamento, uma cirurgia ou um novo diagnóstico, por exemplo.
Não confie na orientação da empresa. Certifique-se de seus direitos junto ao
Sindicato.

4 DSS – DIÁLOGO SEMANAL DE SEGURANÇA.

4.1 O que é feito?

DSS – Diálogo Semanal de Segurança que constitui basicamente na reserva


de um pequeno espaço de tempo, recomendado antes do inicio das atividades
16

diárias na empresa e com duração de 5 a 15 minutos, para a discussão e instruções


básicas de assuntos ligados à segurança no trabalho que devem ser utilizadas e
praticadas por todos os participantes.

4.2 Porque é feito?

A ferramenta de DSS teve sua origem na década de 90 e teve sua ampliação


para muitas outras ferramentas, tais como: DDHSMA – Diálogo Diário de Higiene
Segurança e Meio Ambiente; DDHS – Diálogo Diário de Higiene e
Segurança; DHSMQ – Diálogo Diário de Higiene, Segurança, Meio Ambiente e
Qualidade, entre muitos outros. Como diz sua definição, o DDS é uma ferramenta
muito poderosa quando se diz respeito à prevenção de acidentes do trabalho. É
implantado devido ser uma medida fundamental que vem ganhando cada vez mais
espaços, inclusive entre os técnicos de segurança de trabalho, justamente por
posicionar aos trabalhadores a conscientização da importância de se ter a
segurança aplicada em suas atividades.

4.3 Como é feito?

Ela é aplicada geralmente em um tempo de 5 a 15 minutos, sempre antes do


inicio da jornada de trabalho, este tempo é reservado para discussões e instruções
básicas de assuntos ligados a prevenção de acidentes relacionados à saúde e
segurança. Não existe norma ou NR (Norma Regulamentadora) ou outra lei que fale
diretamente sobre a obrigatoriedade de fazer DDS (Diálogo Diário de Segurança),
mas, existem várias que relatam a obrigação do empregador de instruir os
empregados sobre os riscos existentes no ambiente de trabalho e sobre as medidas
preventivas. O DSS é sem dúvida uma das ótimas formas de instruir.
Exemplos de normas que citam a obrigatoriedade do DSS:
NR 1.7 Cabe ao empregador:
c) INFORMAR OS TRABALHADORES:
I. os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho;
II. os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela
empresa;
17

A NR 9 – Que se aplica a todos os segmentos que não tenham NR específica


nos mostra em seu texto:
NR 9.5.2 Os empregadores deverão INFORMAR OS TRABALHADORES
(caixa alta por nossa conta) de maneira apropriada e suficiente sobre os riscos
ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e sobreos meios
disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos
NR 6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:
d) ORIENTAR e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e
conservação;

4.4 Comentário.

Devido o DSS ser uma discussão sobre instruções de segurança, o mesmo


amplia o conhecimento sobre assuntos ligados a segurança e saúde, sensibilizando
os colaboradores a valorização da vida, Estimulando à cultura de prevenção,
melhorando comunicação interna, favorecendo o gerenciamento do risco pelo
empregado e criando a mudança de atitudes e comportamentos.

5 CIPA – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO


TRABALHO.

5.1 O que é feito?

A comissão interna de acidentes – CIPA – tem como objetivo garantir a


representação dos trabalhadores nas questões de melhorias da segurança e saúde
ocupacional. Observar e relatar condições de riscos nos ambientes de trabalho e
solicitar medidas para reduzir até eliminar os riscos existentes ou neutralizar os
mesmos, discutir os acidentes ocorridos, encaminhados ao SESMT e ao
empregador o resultado da discussão, solicitando medidas que previnam acidentes
semelhantes e ainda, orientar os demais trabalhadores quanto à prevenção de
acidentes. Implantação de medidas de prevenção e avaliação de prioridades.
Participar, com o SESMT, de modificações nos ambientes de trabalho.
18

5.2 Porque é feito?

A CIPA é um dos braços mais importantes da Segurança do Trabalho. Quem


tem uma CIPA atuante já tem meio caminho andado rumo ao objetivo de ter um
ambiente de trabalho mais seguro.

5.3 Como é feito?

É formada por representantes do empregador e dos funcionários. A


quantidade de membros da CIPA é determinada através do dimensionamento
previsto na NR 5 (Norma Regulamentadora 5). A CIPA é hoje uma das importantes
ferramentas de prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho.
Tem como objetivo básico tornar compatível o trabalho com a preservação da saúde
e da integridade física e mental do trabalhador. A ideia é que empregador e
funcionários trabalhem conjuntamente na tarefa de prevenir acidentes e melhorar a
qualidade do ambiente de trabalho.

5.4 Comentário.

No Grupo Eucatur Urbano de Manaus, os membros da CIPA são


comprometidos e participam tanto das reuniões quanto da programação da SIPAT.
Uma vez ao ano, há a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho
(SIPAT), repleta de atividades e informações para os colaboradores, como intuito de
mostrar aos colaboradores a importância da motivação, como viver uma vida de
qualidade e evitar o estresse no ambiente de trabalho. Felizmente tive a
oportunidade de participar do evento, e pude observar que procuram a melhor forma
de levar a sério e com comprometimento o que regi a NR5.

6 INSPEÇÃO E CHECK LIST DE EXTINTORES.

6.1 O que é feito?


19

O check list de extintores é um instrumento de controle que engloba um


conjunto de condutas, itens, nomes, tarefas, equipamentos, codigos e etc, que
devem ser seguidos ou lembrados.

6.2 Porque é feito?

O Check List de extintores é uma das maiores ferramentas utilizadas pela


segurança do trabalho nas inspeções de segurança dos equipamentos de combate a
incêndio e procedimentos operacionais para garantir que nada faltará ou que está
tudo em conformidade. Ela pode ser aplicada em inúmeras atividades diferentes.
Exemplo disso são os check list de hidrantes que inspecionamos o funcionamento
dos equipamentos, desgate, componentes, fatores de segurança pré definidos e
assim por diante. O Check List de extintores pode ser utilizado em basicamente tudo
o que fazemos e com certeza muita gente utiliza e nem sabe que esse é seu nome,
ele pode ser utilizado em, setores de trabalho, em atividades rotineiras ou não.

6.3 Como é feito?

Na empresa Grupo Eucatur Urbano, a inspeção e o check list de extintores


era realizado diariamente, atraves de uma ronda de segurança aonde era coletados
todos os dados dos extintores como: validade, avarias, danificações e etc.

6.4 Comentário.

Enfim, o ckeck list de extintores pode ser aplicado em todos os setores desde
que seja adaptado para aquela tarefa, não é necessário que seja uma Lista
complexa, pode sim ser uma Lista simples que aponte tudo aquilo que precisamos.
Sem duvidas é uma das melhores ferramentas que temos para nos auxiliar no
desenvolvimento de um trabalho organizado e seguro de combate a incendio.
20

7 CONCLUSÃO

O setor de SESMT tem um valor significativo para as empresas, e por


intermédio desta experiência consegui perceber o quanto é importante realizar essas
atividades com o máximo de atenção possível, e a receptividade do meu supervisor
e o ambiente acolhedor fizeram com que eu aproveitasse a disponibilidade e o
interesse dos funcionários em transmitir suas experiências e seus conhecimentos
em Segurança do Trabalho.
Desta maneira, o estágio supervisionado contribuiu para meu
amadurecimento e enriquecimento intelectual através das tarefas que me foram
propostas, as quais me comprometi a realizar com total dedicação, me fazendo
perceber que precisamos dominar os mais diversos assuntos relacionados à
segurança do trabalho, sendo assim me sinto preparado para exercer o cargo de
Técnico(a) de Segurança do Trabalho, lembrando que essa função precisa
continuamente passar por reciclagem, pois as Normas, Leis e Instruções Técnicas
pelas quais nos baseamos são sempre atualizadas, o que a torna cada vez mais
interessante e cativante.
21

8 REFERÊNCIAS

Normas regulamentadoras – NRs


Normas regulamentadora 05
Normas regulamentadora 01
Normas regulamentadora 04
Normas regulamentadora 09
Professor Mario Sobral
Professor Nestor W. Neto
22

9 ANEXOS
ANEXO I:

ANEXO II:

ANEXO III:
ANEXO IV:

You might also like