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Universidade Estadual de Goiás

Campus: Itapuranga
Professora: Neide
Disciplina: Didática de Ensino de língua inglesa
Acadêmico:(a) Ione silva cordeiro

Como vimos durante todo o tempo na universidade, o papel do professor


ultrapassa o espaço da sala de aula. Em vários momentos, os alunos
acabam falando um pouco de si mesmos, das suas particularidades, vida
pessoal, pedem conselhos sobre namoro de adolescente, conflitos e tal. Nessa
hora, é importante o professor se colocar próximo ao aluno, para que ele tenha
a imagem do professor associada a um amigo, a alguém em que se possa
confiar, é importante enxergar o aluno além do espaço da escola, para
facilitarmos a convivência, e é claro entender e colaborar para o
desenvolvimento de cada um como seres humanos. (Heloísa – Narrativa)

[Gostei da] ideia de debater uma questão que é também de outras matérias: o
preconceito. As músicas também foram legais. (Peter – aluno da educação
básica)

Refletir sobre o papel das aulas de língua inglesa na escola pública na


sociedade atual é fundamental para pensar em possíveis ressignificações das
ações pedagógicas. Acreditamos que as concepções acerca do que é ensinar
a língua inglesa orientam as práticas pedagógicas e, por isso, devem ser
problematizadas.
A fala de Jordão, escolhida como epígrafe para esta seção, representa a nossa visão
sobre ensinar e aprender línguas. Assim, entendemos que, mais do que ensinar e
aprender um sistema de códigos, ensinar e aprender línguas na educação básica
significa construir formas de entender e de construir o mundo.

O letramento critico refleti a nossa capacidade de olhar e principalmente


compreender algo, de várias maneiras possíveis principalmente a nossa
capacidade de olhar o mundo e principalmente as pessoas e as situações e a
partir outras leis.
O letramento critico leva a palavra do mundo, e questiona sistema social A
opção por uma ou outra concepção de letramento no ensino/ aprendizagem na
escola e também na licenciatura 3 tem implicações. No âmbito educacional, o
trabalho com a escrita e com a leitura privilegia normalmente gêneros textuais
em que predominam sequências linguísticas expositivas, tais como seminários,
verbetes, resumos de textos, relatos de experiências científicas (MARCUSCHI,
2008) e também a apresentação dos conteúdos em apostilas, em livros de
caráter didático e na própria atuação do professor – as aulas expositivas –, os
trabalhos para avaliação feitos pelos alunos, as perguntas e respostas das
provas etc., ou seja, quase todas as atividades que envolvem o texto (oral e
escrito) na sala de aula. Todas essas práticas, no entanto, são práticas
escolares,4 cuja razão de ser se dá em função do lugar onde se produzem e,
sendo assim, não se justificam em contextos que não estejam de algum modo ligados à
escola sendo assim, não se justificam em contextos que não estejam de algum
modo ligados à escola.
Podemos analisar os pontos que o autor aponta na apostila com base as várias
pesquisas que as professoras fizeram e tiveram um ótimo resultado no final de
tudo, elas fezes várias pesquisas tiveram que desenvolver vários projetos
temáticos sobre o assunto para mostrar as diferencias de cada projeto temático
as duas professoras tem que demostra os pontos negativos e positivos de cada
um deles.
Práticas de letramento crítico “incluem uma consciência de como, porque, e
segundo os interesses de quem, textos em particular podem funcionar. Ensinar
letramento crítico, assim, encoraja o desenvolvimento de posições e práticas
de leitura alternativas para questionar e criticar textos e suas formações sociais
e assunções sociais afiliadas.
“O letramento crítico busca engajar o aluno em uma atividade crítica através
da linguagem, utilizando como estratégia o questionamento das relações de
poder, das representações presentes nos discursos e das implicações que isto
pode trazer para o indivíduo em sua vida e comunidade” (MOTTA, 2008).
Observando o cotidiano das salas de aula, verifica-se que estas diversas
abordagens de ensino/aprendizagem de língua inglesa têm se preocupado
principalmente com a decodificação e repetição de estruturas mecanicamente,
com pouco ou nenhum significado para o educando e muitas vezes
descontextualizadas.
O letramento crítico busca engajar o aluno em uma atividade crítica através da
linguagem, utilizando como estratégia o questionamento das relações de
poder, das representações presentes nos discursos e das implicações que isto
pode trazer para o indivíduo em sua vida ou de sua comunidade. A consciência
crítica do aluno pode ser desenvolvida através da abordagem pedagógica do
letramento crítico, pois este encoraja o aluno a pensar por si próprio,
explorando e negociando significados a partir de situações significativas para o
aluno. Entendendo língua como produtora da realidade, através da qual se cria
ideias e valores, sempre de forma tendenciosa, nunca neutra ou fixa, mas que
se constrói e reconstrói nos diversos contextos comunicativos e diferentes
sujeitos envolvidos
A prática social se constrói na interação humana e é através dela que os
valores humanos são validados, referenciados e cristalizados, sendo a
linguagem um dos principais instrumentos utilizados nesta interação é natural.
Portanto as diversas práticas sociais constituam e sejam constitutivas de
gêneros discursivos e assim também formem a identidade dos sujeitos
participantes desta prática, os quais são produto e também produtores dos
gêneros utilizados nesta prática social.
Assim, considerar apenas os objetivos linguísticos e instrumentais no contexto
do ensino da língua inglesa na educação básica envolve o desconhecimento
quanto ao papel educativo dessa língua (JORGE, 2009). Desse modo,
depreende-se que o papel do ensino de língua inglesa na escola pública vai
além da função de desenvolver a competência linguística do/a aluno/a,
servindo como veículo para a expansão da sua visão crítica. Dito de outra
forma, sob essa perspectiva, as aulas de língua inglesa na escola regular
ultrapassam a função de contribuir com os aspectos conteudíssimos e
comunicativos, e cumprem o seu papel educacional de formar para a cidadania
crítica.
Nesse sentido, a escola torna-se um ambiente privilegiado para formar
cidadãos críticos, criativos e atuantes (SCHLATTER; GARCEZ, 2012). E,
nessa proposta, a aula de língua inglesa não é vista isoladamente, mas como
“um ensino que se integra com a aprendizagem da língua materna e das outras
disciplinas curriculares no desenvolvimento de um letramento condizente com o
momento sócio-histórico-cultural que se vive” (MONTE MÓR, 2013, p. 32)

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