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"Neurocientistas estão cientes da supressão há algum tempo, mas ela não tem sido tão estudada quanto mecanis-
mos que aumentam a atenção".
A) complemento verbal.
B) predicativo.
C) sujeito.
D) complemento nominal.
SUJEITO COMPOSTO ANTES DO VERBO: o verbo concorda com todos os núcleos (concordância lógica), sendo
geralmente empregado na 3ª pessoa do plural.
Porém, se os núcleos forem sinônimos, também pode ser feita a concordância atrativa (verbo concordando com o
núcleo mais próximo).
Exemplos:
a) Os coordenadores dos projetos sociais e seus colaboradores, para manterem o projeto, solicitaram ajuda a esta-
dos vizinhos.
b) Calma e tranquilidade proporciona soluções interessantes.
SUJEITO COMPOSTO APÓS O VERBO: o verbo concorda com todos os núcleos (concordância lógica).
Também podemos usar a concordância com o núcleo mais próximo (não é preciso que os núcleos sejam sinônimos).
ALERTA: Se os núcleos do sujeito forem constituídos por termos antônimos (ideias contrárias), a concordância só
pode ser com todos os núcleos (concordância lógica), exigindo o emprego da 3ª pessoa do plural.
CASOS PARTICULARES
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c) O fiscal, com o adjunto, foi auditório.
2. O CONECTIVO “OU” INTEGRANDO O SUJEITO: esse conectivo contextualiza inclusão e exclusão (ou retifica-
ção).
Havendo exclusão ou retificação, a concordância será com o núcleo mais próximo (Amélia ou Anita será a presi-
denta neste próximo período de gestão do clube / O ladrão ou os ladrões não deixaram as impressões digitais )
Havendo inclusão, o verbo irá para o plural, mantendo relação com todos os referentes
3. NÚCLEOS DO SUJEITO LIGADOS POR “NEM”: sujeito formado por núcleos no singular unidos pela conjunção
“NEM”, o verbo é empregado no plural, comumente.
Exemplos:
c) Na sala, durante a aula de informática, não se rejeita exercício, nem exposição teórica.
4. SUJEITO CONTEXTUALIZADO POR PARALELISMOS COMO “NÃO SÓ… MAS TAMBÉM”, “NÃO SÓ … COMO
TAMBÉM, “TANTO… COMO” ETC.: a concordância será no plural.
Exemplos:
5. SUJEITO COMPOSTO SEGUIDO DE TERMOS COMO “TUDO”, “NADA”, “NINGUÉM”: a concordância será com
o pronome resumidor.
Exemplos:
6. SUJEITO ORACIONAL: a concordância, no geral, exige a 3ª pessoa do singular. Porém, se o sujeito oracional
for composto e seus núcleos trouxerem verbos antônimos (ideias contrárias), temos de usar a concordância na 3ª
pessoa do plural.
7. COLETIVO INTEGRANDO O SUJEITO: a concordância exige a 3ª pessoa do singular. Mas se o coletivo vier
seguido de um determinante, podemos também apresentar a concordância com o determinante (concordância atra-
tiva).
Exemplos:
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b) Um bando de selvagens invadiram todo o sítio e se apropriou dos pertences dos trabalhadores rurais.
ALERTA: Se o coletivo não vier seguido de determinante, empregue o verbo na 3ª pessoa do singular. Somente
quando o verbo estiver distante do coletivo é possível a concordância ideológica (verbo no plural concordando com
a ideia de plural que o coletivo expressa em sua espontaneidade).
8. “UM E OUTRO”, “NEM UM NEM OUTRO” INTEGRANDO O SUJEITO: verbo no singular ou no plural.
Exemplos:
Exemplos:
Exemplos:
Exemplos:
12. “UM DOS QUE”, “UMA DAS QUE”: empregue o verbo no singular ou no plural.
Exemplos:
Alguns
Poucos de nós iremos (irão) à reunião.
Outros
Quais de vós ireis (irão) ao evento?
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14. TERMOS PLURALÍCIOS FAZENDO PARTE DO SUJEITO:
Ocorre a voz passiva sintética com verbos transitivos diretos + SE ou com verbos transitivos diretos e indiretos +
SE.
Nesse caso, o objeto direto passa a ser sujeito. E, obviamente, aplica-se a regra geral, ou seja, verbo concorda com
seu sujeito.
Exemplos:
16. A CONCORDÂNCIA COM VERBOS ASSEGURANDO O “SE” COMO ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SU-
JEITO:
Isso se dá com verbos transitivos indiretos, intransitivos e verbos de ligação. Empregue o verbo na 3ª pessoa do
singular.
Exemplos:
ALERTA: Com verbos transitivos diretos, acompanhados do pronome “SE”, se o objeto direto for preposicionado,
teremos índice de indeterminação do sujeito. Nesse caso, o verbo estará na voz ativa e o verbo terá de ficar na 3ª
pessoa do singular.
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Exemplos:
19. VERBOS IMPESSOAIS: são verbos com sujeito inexistente. Ei-los: verbo HAVER, no sentido de EXISTIR; ver-
bos que expressam fenômenos naturais (chover, anoitecer, nevar etc.); verbo FAZER indicando tempo decorrido.
Empregue esses verbos na 3ª pessoa do singular.
Exemplos:
21. OS VERBOS BATER, SOAR e DAR: contextualizando HORAS, a concordância desses três verbos é com o
sujeito. Confira:
Exemplos:
ALERTA: não confundir com “Deu quatro horas o relógio”, pois passamos a ter “relógio” como núcleo do sujeito.
22.1. Os pronomes TUDO, O, ISTO, ISSO, AQUILO sendo o sujeito, o verbo SER concorda com o predicativo ou
com o próprio sujeito.
22.2. Sendo o sujeito um nome de coisa, no singular, e o predicativo um substantivo no plural, o verbo SER concorda
com o predicativo.
22.3. Ao indicar HORAS, o verbo SER é impessoal, mas terá sua concordância com o número de horas.
É uma hora.
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22.4. Ao indicar DATA, o verbo SER é impessoal. Concorda com o núcleo do adjunto adverbial de tempo (geral-
mente esse núcleo fica implícito).
* Sendo o primeiro dia de um mês, empregue número ordinal (Hoje é 1º de março de 2017)
22.6. Nas locuções “é muito”, “é pouco”, “é mais que”, “é suficiente”, “é menos do que”, “é mais do que”, cujo sujeito
contextualize quantidade, medida, preço, temos:
Cerca de 70% do consumo mundial de água é destinado à produção alimentar, causando o esgotamento dos lençóis
freáticos e uso ecologicamente predatório de água doce, desde a Califórnia até a planície indo-gangética, passando
pela Ásia central e norte da China.
“O limite entre a divulgação de reais competências e de características irreais atribuídas a si deve ser observado
com muita sinceridade.”
5. COMPERVE – Em relação às regras de concordância verbal e nominal aplicadas nessa expressão, é cor-
reto afirmar que
A) o uso do verbo no singular e do adjetivo no masculino singular é facultativo porque a concordância pode ser feita
com as expressões “reais competências” e “características irreais”.
B) o uso da locução verbal no singular e do adjetivo no masculino singular está correto porque a concordância se
faz com a palavra "limite", que é o núcleo do sujeito.
C) o uso da locução verbal no singular e do adjetivo no masculino singular é opcional porque pode dar-se a concor-
dância tanto com o núcleo quanto com os adjuntos adnominais do sujeito.
D) o uso do verbo no singular e do adjetivo no masculino singular está correto porque a concordância se faz com a
palavra “divulgação”, que é o núcleo do predicativo.
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GABARITO
1. A
2. A
3. C
4. B
5. B
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