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"Neurocientistas estão cientes da supressão há algum tempo, mas ela não tem sido tão estudada quanto mecanis-
mos que aumentam a atenção".

1. COMPERVE – A forma verbal destacada

A) expressa a ideia de tempo decorrido.


B) pode ser substituída pela forma verbal existe.
C) pode ser substituída pela forma verbal existem.
D) expressa a ideia de uma ação habitual.

2. COMPERVE – O elemento linguístico mas liga

A) orações, estabelecendo uma relação de oposição.


B) períodos, estabelecendo uma relação de concessão.
C) frases, estabelecendo uma relação de adição.
D) parágrafos, estabelecendo uma relação de conclusão.

3. COMPERVE – O vocábulo que exerce a função de

A) complemento verbal.
B) predicativo.
C) sujeito.
D) complemento nominal.

CONCORDÂNCIA VERBAL - Verbo concorda com o sujeito:

a) Os mares, Francisco, estão poluídos.


b) Há textos novos. Eles, de fato, garantem aprofundamento de informações.

SUJEITO COMPOSTO ANTES DO VERBO: o verbo concorda com todos os núcleos (concordância lógica), sendo
geralmente empregado na 3ª pessoa do plural.

Porém, se os núcleos forem sinônimos, também pode ser feita a concordância atrativa (verbo concordando com o
núcleo mais próximo).

Exemplos:
a) Os coordenadores dos projetos sociais e seus colaboradores, para manterem o projeto, solicitaram ajuda a esta-
dos vizinhos.
b) Calma e tranquilidade proporciona soluções interessantes.

SUJEITO COMPOSTO APÓS O VERBO: o verbo concorda com todos os núcleos (concordância lógica).

Também podemos usar a concordância com o núcleo mais próximo (não é preciso que os núcleos sejam sinônimos).

a) Corria pelas escadas do prédio, em meio ao incêndio, Débora e Helena.

ALERTA: Se os núcleos do sujeito forem constituídos por termos antônimos (ideias contrárias), a concordância só
pode ser com todos os núcleos (concordância lógica), exigindo o emprego da 3ª pessoa do plural.

Constam, conforme verificação em relatórios, erro e acerto.

CASOS PARTICULARES

1. SUJEITO SEGUIDO DE ADJUNTO ADVERBIAL DE COMPANHIA:

a) O fiscal com o adjunto foi ao auditório.


b) O fiscal com o adjunto foram ao auditório.

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c) O fiscal, com o adjunto, foi auditório.

2. O CONECTIVO “OU” INTEGRANDO O SUJEITO: esse conectivo contextualiza inclusão e exclusão (ou retifica-
ção).

Havendo exclusão ou retificação, a concordância será com o núcleo mais próximo (Amélia ou Anita será a presi-
denta neste próximo período de gestão do clube / O ladrão ou os ladrões não deixaram as impressões digitais )

Havendo inclusão, o verbo irá para o plural, mantendo relação com todos os referentes

(Apenas Deus ou Jesus podem nos salvaguardar).

3. NÚCLEOS DO SUJEITO LIGADOS POR “NEM”: sujeito formado por núcleos no singular unidos pela conjunção
“NEM”, o verbo é empregado no plural, comumente.

Exemplos:

a) Nem o dinheiro nem o vigor distanciam Murilo de seus amigos.


b) Nem o tio nem o pai tinham notado a ausência da criança.

ALERTA: Prefira a concordância no singular quando o verbo vier antes do sujeito.

c) Na sala, durante a aula de informática, não se rejeita exercício, nem exposição teórica.

4. SUJEITO CONTEXTUALIZADO POR PARALELISMOS COMO “NÃO SÓ… MAS TAMBÉM”, “NÃO SÓ … COMO
TAMBÉM, “TANTO… COMO” ETC.: a concordância será no plural.

Exemplos:

a) Não só Marcos mas também o secretário da direção colaboraram bastante.


b) Tanto o clube como o sindicato fortaleceram as iniciativas da comunidade.
c) Tanto o professor quanto o representante daqueles alunos insistem no recurso.

5. SUJEITO COMPOSTO SEGUIDO DE TERMOS COMO “TUDO”, “NADA”, “NINGUÉM”: a concordância será com
o pronome resumidor.

Exemplos:

a) Provas, testes, exercícios, simulados, tudo proporcionou sua aprovação.


b) A disciplina, a perseverança, o esforço, tudo contribuiu para o êxito alcançado.
c) Feriados, dias prensados, festas, finais de semana, nada o afastou da preparação.

6. SUJEITO ORACIONAL: a concordância, no geral, exige a 3ª pessoa do singular. Porém, se o sujeito oracional
for composto e seus núcleos trouxerem verbos antônimos (ideias contrárias), temos de usar a concordância na 3ª
pessoa do plural.

a) Dizer e Calar, em alguns momentos, documentam nossas surpreendentes reações.


b) Foi noticiado que eles fugiram de trem.
c) Aquelas pessoas às quais cabe soluções encontrar são capazes.

7. COLETIVO INTEGRANDO O SUJEITO: a concordância exige a 3ª pessoa do singular. Mas se o coletivo vier
seguido de um determinante, podemos também apresentar a concordância com o determinante (concordância atra-
tiva).

Exemplos:

a) A maioria dos candidatos resolveu aquela questão.

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b) Um bando de selvagens invadiram todo o sítio e se apropriou dos pertences dos trabalhadores rurais.

ALERTA: Se o coletivo não vier seguido de determinante, empregue o verbo na 3ª pessoa do singular. Somente
quando o verbo estiver distante do coletivo é possível a concordância ideológica (verbo no plural concordando com
a ideia de plural que o coletivo expressa em sua espontaneidade).

a) A multidão pretendia reação iminente. (Apenas é possível o uso da 3ª pessoa/singular)


b) A multidão pretendia reação iminente. Mas, conforme orientação de líderes comunitários, esperou instruções.
(Podemos substituir “esperou” por “esperaram”)

8. “UM E OUTRO”, “NEM UM NEM OUTRO” INTEGRANDO O SUJEITO: verbo no singular ou no plural.

Exemplos:

a) Um e outro acompanhou a visita.


b) Após as provas, nem um nem outro conferiram o gabarito.

9. “UM OU OUTRO” INTEGRANDO O SUJEITO: verbo no singular.

Exemplos:

a) Disse-lhe que um ou outro livro é oportuno.


b) Uma ou outra pode garantir o resultado desejado.

10. “MAIS DE UM” INTEGRANDO O SUJEITO: a concordância é com o núcleo do sujeito.

Exemplos:

a) Mais de um candidato faltou. (O núcleo do sujeito é “candidato”)


b) Mais de um coordenador, mais de um professor foram ao evento

Obs.: Havendo reciprocidade, verbo no plural. Confira o exemplo abaixo:

c) Mais um candidato se abraçaram diante da lista de aprovados no certame.

11. SUJEITO SENDO OS PRONOMES RELATIVOS “QUEM” e “QUE”:

Exemplos:

a) Fomos nós que elaboramos o discurso.


b) Fomos nós quem fez o discurso.
c) Fomos nós quem fizemos o discurso.

12. “UM DOS QUE”, “UMA DAS QUE”: empregue o verbo no singular ou no plural.

Exemplos:

a) Quanto aos participantes, Evandro foi um dos que gritou mais.


b) Quanto aos participantes, Evandro foi um dos que gritaram mais.

13. SUJEITO CONSTITUÍDO POR PRONOME INDEFINIDO SEGUIDO DE UM DETERMINANTE:

Alguns
Poucos de nós iremos (irão) à reunião.
Outros
Quais de vós ireis (irão) ao evento?

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14. TERMOS PLURALÍCIOS FAZENDO PARTE DO SUJEITO:

Os Estados Unidos participaram do evento.


O Estados Unidos participou do evento.
Estados Unidos participou do evento.
Os Andes espelham expressiva beleza natural da Venezuela à Terra do Fogo.

* Sendo nome de obra artístico-literária, a flexão do verbo será no singular ou no plural.

Os Lusíadas contextualizam as navegações portuguesas.


Os Lusíadas contextualiza as navegações portuguesas.
A coordenadora Sandra chegou cedo.
A obra Os Lusíadas contextualiza as navegações portuguesas.

15. CONCORDÂNCIA NA VOZ PASSIVA SINTÉTICA:

Ocorre a voz passiva sintética com verbos transitivos diretos + SE ou com verbos transitivos diretos e indiretos +
SE.

Nesse caso, o objeto direto passa a ser sujeito. E, obviamente, aplica-se a regra geral, ou seja, verbo concorda com
seu sujeito.

Exemplos:

a) Aluga-se casa. (“casa” é o sujeito, exigindo o verbo na 3ª pessoa/singular)


b) Alugam-se salas. (“salas” é o sujeito, exigindo o verbo na 3ª pessoa / plural)
c) Estão-se, conforme orientação da direção, senhores, para garantir maior produção no semestre, obtendo mais
informações sobre as sementes.

16. A CONCORDÂNCIA COM VERBOS ASSEGURANDO O “SE” COMO ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SU-
JEITO:

Isso se dá com verbos transitivos indiretos, intransitivos e verbos de ligação. Empregue o verbo na 3ª pessoa do
singular.

Exemplos:

a) Trabalha-se bastante naquela região.


b) Necessita-se de orientações para a prova.
c) É-se honesto.

ALERTA: Com verbos transitivos diretos, acompanhados do pronome “SE”, se o objeto direto for preposicionado,
teremos índice de indeterminação do sujeito. Nesse caso, o verbo estará na voz ativa e o verbo terá de ficar na 3ª
pessoa do singular.

d) Ama-se a Deus. e) Bebe-se do vinho.

17. SUJEITO FORMADO POR PESSOAS DISTINTAS:

a) Tu, eu e ela iremos ao clube amanhã.


b) Murilo e eu somos as únicas pessoas sinceras neste grupo.
c) Ele e tu ireis cedo.
d) Ele e tu irão cedo.

18. PRONOME DE TRATAMENTO CONSTITUINDO O SUJEITO: exige a concordância na 3ª pessoa. Estando o


pronome de tratamento no singular, empregue o verbo na 3ª pessoa do singular; estando o pronome de tratamento
no plural, use o verbo na 3ª pessoa do plural.

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Exemplos:

a) Vossas Excelências pediram mais detalhes sobre o caso.


b) Vossa Santidade quer a paz entre os povos. Mas está difícil entre alguns.

19. VERBOS IMPESSOAIS: são verbos com sujeito inexistente. Ei-los: verbo HAVER, no sentido de EXISTIR; ver-
bos que expressam fenômenos naturais (chover, anoitecer, nevar etc.); verbo FAZER indicando tempo decorrido.
Empregue esses verbos na 3ª pessoa do singular.
Exemplos:

a) Houve alguns itens incorretos no projeto.


b) Deve haver algumas questões pendentes ainda.
c) Há de haver soluções plausíveis.
d) Faz seis dias, apenas.

20. HAJA VISTA:

a) Hajam vista os relatórios ...


b) Haja vista os relatórios ...
c) Haja vista aos relatórios ...

21. OS VERBOS BATER, SOAR e DAR: contextualizando HORAS, a concordância desses três verbos é com o
sujeito. Confira:

Exemplos:

a) Deram quatro horas no relógio.


b) Soou uma hora.
c) Bateu uma e meia. Vamos!

ALERTA: não confundir com “Deu quatro horas o relógio”, pois passamos a ter “relógio” como núcleo do sujeito.

22. CONCORDÂNCIA DO VERBO SER:

22.1. Os pronomes TUDO, O, ISTO, ISSO, AQUILO sendo o sujeito, o verbo SER concorda com o predicativo ou
com o próprio sujeito.

Tudo são (é) apenas sugestões.


Aquilo eram (era) desassossegos da alma.
Tudo isto foram (foi) ilusões do passado.

O que dificultava eram (era) as risadas inconvenientes de Dr. Artur.

22.2. Sendo o sujeito um nome de coisa, no singular, e o predicativo um substantivo no plural, o verbo SER concorda
com o predicativo.

A casa são umas tábuas velhas.


Vida de escritor não são céus estrelados.
Sua sorte foram aquelas almas boas.

22.3. Ao indicar HORAS, o verbo SER é impessoal, mas terá sua concordância com o número de horas.

É uma hora.

São oito horas. Deve ser uma e dez.

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22.4. Ao indicar DATA, o verbo SER é impessoal. Concorda com o núcleo do adjunto adverbial de tempo (geral-
mente esse núcleo fica implícito).

Hoje é 6 de março de 2017.


Hoje são 6 de março de 2017.

* Sendo o primeiro dia de um mês, empregue número ordinal (Hoje é 1º de março de 2017)

22.5. Ao contextualizar DISTÂNCIA, o verbo SER é impessoal. Confira a concordância:

Da minha casa à estação são dois quilômetros.


Do escritório à loja é uma légua apenas.

22.6. Nas locuções “é muito”, “é pouco”, “é mais que”, “é suficiente”, “é menos do que”, “é mais do que”, cujo sujeito
contextualize quantidade, medida, preço, temos:

Três mil reais é suficiente.


Os três mil reais são suficientes.

Cerca de 70% do consumo mundial de água é destinado à produção alimentar, causando o esgotamento dos lençóis
freáticos e uso ecologicamente predatório de água doce, desde a Califórnia até a planície indo-gangética, passando
pela Ásia central e norte da China.

4. COMPERVE – O verbo em destaque está flexionado no singular porque

A) segue uma orientação normativa referente a verbos impessoais.


B) concorda com o termo preposicionado que especifica a referência numérica.
C) concorda com a expressão que antecede a indicação de porcentagem.
D) segue uma orientação normativa referente às expressões partitivas

“O limite entre a divulgação de reais competências e de características irreais atribuídas a si deve ser observado
com muita sinceridade.”

5. COMPERVE – Em relação às regras de concordância verbal e nominal aplicadas nessa expressão, é cor-
reto afirmar que

A) o uso do verbo no singular e do adjetivo no masculino singular é facultativo porque a concordância pode ser feita
com as expressões “reais competências” e “características irreais”.
B) o uso da locução verbal no singular e do adjetivo no masculino singular está correto porque a concordância se
faz com a palavra "limite", que é o núcleo do sujeito.
C) o uso da locução verbal no singular e do adjetivo no masculino singular é opcional porque pode dar-se a concor-
dância tanto com o núcleo quanto com os adjuntos adnominais do sujeito.
D) o uso do verbo no singular e do adjetivo no masculino singular está correto porque a concordância se faz com a
palavra “divulgação”, que é o núcleo do predicativo.

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GABARITO
1. A
2. A
3. C
4. B
5. B

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