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​ s ​neurotransmissores​ são compostos químicos produzidos pelos

O
neurônios e comunicados pelas sinapses, os quais são responsáveis por
transmitir as informações necessárias para diversas partes do corpo.

Transmissão Sináptica

É o processo pelo qual informação gerada ou processada por um


neurônio é transmitida a outro neurônio ou célula efetora.
Geralmente a sinapse ocorre entre o axônio de um neurônio (célula pré
sináptica) e o dendrito do neurônio seguinte (célula pós- sináptica), mas
também pode ocorrer do axônio diretamente para o corpo celular, ou
entre do axônio do neurônio para uma célula muscular.
Existem dois tipos de sinapses: química e elétrica. As sinapses químicas
são as mais comuns nos seres humanos e outros mamíferos. As
sinapses químicas sempre transmitem esse sinal em uma direção, ou
seja, possuem uma condução unidirecional. Essa é uma característica
importante desse tipo de sinapse, permitindo que os sinais atinjam alvos
específicos. As sinapses elétricas são mais comuns em organismos
invertebrados, nos humanos geralmente não ocorrem em neurônios,
apenas nas células gliais ou musculares.
As sinapses químicas se iniciam no terminal do axônio (uma região
pouco mais alargada formando um botão) da célula pré-sináptica.
As vesículas contendo neurotransmissores são liberadas na fenda
sináptica e reconhecidas por receptores químicos (proteínas específicas)
na membrana da célula pós-sináptica.
A seguir se fundem com a membrana e liberam o seu conteúdo. A
ligação química entre o neurotransmissor e o receptor do neurônio
seguinte gera mudanças que irão fazer com que o sinal elétrico seja
transmitido.

Dependendo do tipo de sinal produzido as sinapses podem ser


descritas como Sinapses Excitatórias ou Inibitórias.
Se o sinal produzido na membrana pós-sináptica for a despolarização,
iniciando o potencial de ação, então será uma sinapse excitatória.
Se o sinal produzido na membrana pós-sináptica for de hiperpolarização,
a ação resultante será inibitória do potencial de ação, portanto nesse
caso há uma sinapse inibitória.
As substâncias neurotransmissoras mais conhecidas são: acetilcolina,
norepinefrina (noradrenalina), epinefrina, histamina, ácido
gama-aminobutírico, glicina, serotonina e glutamato.
Tanto a noradrenalina quanto a serotonina elas se caracterizam como
neurotransmissores convencionais do subgrupo de pequenas moléculas
neurotransmissoras. São classificadas também como ​aminas
biogênicas​ e sintetizadas a partir de aminoácidos precursores
​ minas biogênicas são biologicamente importantes que, como os
A
aminoácidos, têm um grupo amina contendo nitrogênio. Diferentemente
dos aminoácidos, no entanto, falta nas aminas biogênicas um grupo
carboxila −COOH.
● A dopamina, norepinefrina e epinefrina são sintetizadas a partir do
aminoácido tirosina (e intimamente relacionadas com ela).
● A serotonina está relacionada com o aminoácido triptofano.

Neurotransmissores convencionais

Os mensageiros químicos que atuam como ​neurotransmissores


convencionais​ ​compartilham certas características básicas. Eles são
armazenados em vesículas sinápticas, são liberados
quando Ca2+ entram no terminal axonal em resposta à um potencial de
ação, e atuam ligando-se a receptores de membrana da célula
pós-sináptica.
Ao que parece, não existe somente um tipo de receptor para cada
neurotransmissor. Em vez disso, um determinado neurotransmissor pode
usualmente se ligar e ativar múltiplos receptores proteicos diferentes. Se
o efeito de um certo neurotransmissor será excitatório ou inibitório em
determinada sinapse, dependerá de quais de seu(s) receptor(es) estão
presentes na célula (alvo) pós-sináptica.
Existem 2 tipos de receptores, os canais iônicos ativados por ligantes,
que já estudamos e os ​Receptores​ ​Metabotrópicos.
● Canais iônicos ativados por ligante​: Esses receptores são canais
iônicos proteicos transmembranares que se abrem diretamente em
resposta a ligação do ligante.
● Receptores Metabotrópicos​: ​Esses receptores não são canais iônicos.
A ligação do neurotransmissor ativa uma via de sinalização, que pode
indiretamente abrir ou fechar canais (ou possuem algum outro efeito).
O ligante liga ao seu receptor, o qual inicia uma cascata de sinalização
dentro da célula. A cascata de sinalização causa a abertura do canal
iônico, permitindo que cátions atravessem em direção ao gradiente de
concentração e adentre a célula, resultando na despolarização.
Alguns receptores metabotrópicos têm efeitos excitatórios quando eles
são ativados (tornar a célula mais provável a disparar um potencial de
ação), enquanto outros têm efeitos inibitórios. Muitas vezes, estes efeitos
ocorrem porque o receptor metabotrópico dispara uma via de sinalização
que abre ou fecha um canal iônico. De maneira alternativa, um
neurotransmissor que se liga a um receptor metabotrópico pode mudar
como a célula responde a um segundo neurotransmissor que atua
através de um canal ativado por ligante. A sinalização através de
receptores metabotrópicos também pode ter efeitos sobre a célula
pós-sináptica que, sobretudo, não envolvem canais iônicos.

Noradrenalina
A noradrenalina ou norepinefrina é um hormônio e também um
neurotransmissor do sistema nervoso simpático.
Ela é produzida na medula da glândula suprarrenal, sendo liberada
diretamente na corrente sanguínea. Também pode ser secretada por
neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso simpático.
Essa substância é produzida a partir do aminoácido tirosina.
A noradrenalina é responsável e relaciona-se com diversas funções no
corpo. A função primordial do seu mecanismo de ação é preparar o corpo
para uma determinada ação. Por isso, é conhecida como uma substância
de "luta ou fuga".

Em resposta ao estresse, o organismo libera a noradrenalina e a


adrenalina nos momentos de sustos, surpresas ou fortes emoções.
Nesse momento, os dois hormônios desencadeiam uma série de reações
por todo o corpo, como:
Constrição dos vasos sanguíneos;
Respiração mais rápida;
Aumento das pupilas;
Aceleração dos batimentos cardíacos.
A noradrenalina atua na manutenção dos batimentos cardíacos, nos
níveis de glicose e pressão sanguínea.
Também age no cérebro e regula atividades como o sono e emoções.
Em grandes quantidades, proporciona sensação de bem-estar. Enquanto
em pequenas quantidades relaciona-se com o surgimento de sintomas
da depressão.
A noradrenalina também relaciona-se com processos cognitivos de
aprendizagem, criatividade e memória.
A noradrenalina mantém o corpo em alerta e atenção durante o dia e
durante o sono os seus níveis diminuem.

Adrenalina
Noradrenalina
Apesar de ter efeitos muito semelhantes ao da adrenalina o que as
diferencia é a falta de um agrupamento metil na molécula de
noradrenalina e a menor intensidade de seus efeitos em algumas células
em comparação com a adrenalina. Além de a atuação de ambas ser
independente umas da outra.

A tirosina é transportada por um transportador ligado ao Na+ para o


axoplasma do neurônio adrenérgico, onde é hidroxilada a
diidrofenilalanina (DOPA) pela tirosina hidroxilase. Essa é a etapa
limitante da velocidade de síntese de noradrenalina e adrenalina.

A dopamina é transportada para o interior das vesículas por um sistema


transportador de aminas, que também está envolvido na recaptação de
noradrenalina pré-formada. A dopamina é hidroxilada para formar a
noradrenalina pela enzima dopamina-β-hidroxilase. Na medula da
suprarrenal, a noradrenalina é metilada em adrenalina.
Liberação de noradrenalina

A chegada do potencial de ação no botão sináptico inicia a entrada de


cálcio do meio extracelular para o axoplasma. O aumento de cálcio
causa fusão das vesículas com a membrana celular e liberação do seu
conteúdo na sinapse.
A noradrenalina liberada das vesículas se difunde pelo espaço sináptico
e se liga aos receptores pós-sinápticos no órgão efetor ou a receptores
pré-sinápticos no terminal nervoso.

Remoção da noradrenalina da fenda sináptica

A noradrenalina pode:
a) difundir-se para fora da fenda sináptica e cair na circulação sanguínea;
b) ser metabolizada pela catecol-orto-metil-transferase (COMT);
c) sofrer recaptação neuronal por um sistema de transporte que bombeia
a noradrenalina de volta para o neurônio;
d) alternativamente, a noradrenalina pode ser oxidada pela MAO
(mono-amino-oxidase), presente na mitocôndria neuronal.
Os receptores adrenérgicos são todos receptores acoplados à
proteína G. Eles são divididos em família de receptores alfa (α) e beta
(β). Existem dois tipos de receptores α; α1 e α2, com três subtipos para
cada um, e três tipos de receptores β; β1, β2 e β3. Os receptores α1 e β
geralmente têm efeitos de ativação, enquanto os receptores α2
geralmente são autorreceptores inibitórios, fornecendo feedback negativo
ao neurônio. Os receptores adrenérgicos ligam tanto a noradrenalina
como a epinefrina, mas com afinidade variável dependendo do receptor.
A noradrenalina tem propriedades importantes como neurotransmissor
no sistema nervoso central, mas também como principal
neurotransmissor e hormônio final na divisão simpática do sistema
nervoso autônomo.
● Receptor alfa-1 adrenérgico (receptor α1)
A estimulação dos receptores α1 causa vasoconstrição na pele,
mucosa, rim, tracto gastrointestinal e vísceras abdominais,
resultando no aumento do fluxo sanguíneo para os músculos
esqueléticos. Também induz a contração do músculo dilatador da
íris (causando dilatação pupilar), contração do pêlo eretor
(levando a arrepios), secreção de glândulas sudoríparas e
aumento da reabsorção de sódio da urina. A glucogenólise e a
gliconeogênese são ativadas para aumentar a glicose sanguínea
disponível. A ativação do receptor α1 também é responsável pela
contração do canal deferente e do trato seminal durante a
ejaculação. No cérebro, a estimulação dos receptores α1 ativa os
neurônios serotoninérgicos e estimula a excitação cortical. A
ativação do receptor α1 também pode produzir anorexia. As
propriedades bloqueadoras dos receptores α1 são encontradas
na maioria das drogas antipsicóticas atípicas, onde o potente
antagonismo α1 pode reduzir a incidência de efeitos colaterais
extrapiramidais, mas também causar sedação e hipotensão
ortostática. Os bloqueadores dos receptores α1 podem ser
usados ​para tratar a hipertensão e os distúrbios de
ansiedade. Existem três subtipos do receptor α1: α1A, α1B e
α1D.

● Receptor alfa-2 adrenérgico (receptor α2)


Os receptores α2 podem ser autorreceptores pré-sinápticos
somatodendríticos ou terminais que fornecem feedback negativo
ao neurônio noradrenérgico, inibindo a liberação adicional de
norepinefrina, que causa sedação. A ativação dos receptores α2
nos terminais axonais serotoninérgicos inibe a liberação de
serotonina. A ativação dos receptores α2 na medula espinhal
pode produzir analgesia. A ativação do receptor α2 na periferia
inibe a lipólise, inibe a liberação de insulina e induz a liberação de
glucagon do pâncreas. O grupo NaSSA ou tetracíclico de
antidepressivos (mirtazapina e mianserina) são antagonistas do
receptor α2, o que desinibe tanto a liberação de noradrenalina
quanto de serotonina. Existem três subtipos do receptor α2: α2A,
α2B e α2C.

● Receptor adrenérgico beta-1 (receptor β1)


A estimulação do receptor β1 tem efeitos cronotrópicos,
dromotrópicos e inotrópicos positivos - isto é; aumento da
freqüência cardíaca, velocidade de condução e volume sistólico,
o que aumenta o débito cardíaco. A ativação deste receptor
também estimula a secreção de amilase, lipólise e liberação de
renina. beta-bloqueadores β1-selectivos (e beta-bloqueadores
não selectivos) são utilizados para tratar doenças cardíacas
coronárias, insuficiência cardíaca, arritmias e hipertensão.

● Receptor beta-2 adrenérgico (receptor β2)


A estimulação do receptor β2 causa relaxamento da musculatura
lisa nos brônquios levando à broncodilatação, no trato
gastrointestinal levando a motilidade reduzida, no músculo
detrusor da urina relaxando a parede da bexiga e nos vasos
sangüíneos do músculo esquelético levando à vasodilatação (que
aumenta o sangue para o músculos esqueléticos). Promove
também a lipólise, a glucogenólise, a gliconeogênese e a
secreção de insulina. Os agonistas do receptor β2 são usados
​como espasmolíticos bronquiais no tratamento da asma e da
DPOC.

● Receptor beta-3 adrenérgico (receptor β3)


A estimulação do receptor β3 aumenta a lipólise no tecido
adiposo e a termogênese no músculo esquelético e na gordura
marrom. A utilidade deste como um possível mecanismo de
perda de peso é limitada pelo tremor que produz. A estimulação
do receptor 3 também relaxa o músculo detrusor da bexiga.

Serotonina
É considerada uma “substância do prazer”. Responsável por conduzir
impulsos nervosos de um neurônio a outro e, quando liberado no sangue,
apresenta di00versas reações benéficas para o ser humano, tal qual a
sensação de bem-estar e saciedade.
Portanto, quando essa substância está desregulada no corpo, pode levar
a diversos problemas, por exemplo: diminuição da concentração, stress,
ansiedade, cansaço, insônia, depressão, enxaqueca, e em alguns casos,
a esquizofrenia.
A Serotonina beneficia o ser humano de diversas maneiras sendo suas
principais funções:
Regular apetite, sono, energia, humor, ritmo cardíaco, temperatura
corporal, funções cognitivas
Auxiliar no funcionamento de diversos hormônios do corpo
Aumentar o relaxamento e a sensação de bem-estar
Reduzir a sensação de dor.

A serotonina atua em 13 receptores diferentes de serotonina no corpo


humano. Todos podem ser heterorreceptores pós-sinápticos encontrados
em outros neurônios e células, enquanto alguns também podem ser
auto-receptores pré-sinápticos (5-HT1A, 5-HT1B / D e possivelmente
5-HT5A e 5-HT7) que fornecem feedback regulatório negativo para o
próprio neurônio serotonérgico . Todos os receptores de serotonina são
receptores acoplados à proteína G, exceto pelo receptor 5-HT3, que é
um canal de cátions controlado por ligantes. A família de receptores de
serotonina 5-HT1 e 5-HT5 são inibitórios, enquanto os demais são
excitatórios.
● Receptor 5-HT1A
Os receptores 5-HT1A podem ser auto-receptores pré-sinápticos
ou heterorreceptores pós-sinápticos. Os autorreceptores 5-HT1A
são encontrados no soma (corpo celular) e dendritos dos
neurônios serotoninérgicos no núcleo da rafe. A ativação desses
autorreceptores somatodendríticos retarda o fluxo de impulso
neuronal e, portanto, reduz a liberação adicional de serotonina do
terminal axônico, fornecendo um feedback negativo. Os
receptores 5-HT1A pós-sinápticos são difundidos no SNC. A
ativação do receptor 5-HT1A pós-sináptico inibe a liberação de
noradrenalina, glutamato e acetilcolina, indiretamente aumenta a
liberação de dopamina no estriado e no córtex pré-frontal medial
e aumenta a secreção de certos hormônios como o cortisol, a
ocitocina e a beta endorfina. A dessensibilização de
autoreceptores 5-HT1A pré-sinápticos e a ativação de
heterorreceptores 5-HT1A pós-sinápticos é um importante
mediador do efeito antidepressivo e ansiolítico em
antidepressivos. Os efeitos líquidos da ativação do 5-HT1A
também levam ao aumento do comportamento pró-social e à
impulsividade e agressividade diminuídas, mas provavelmente
também inibem certos aspectos da formação e aprendizagem da
memória.

● Receptor 5-HT1B / D
Os receptores 5-HT1B / D podem ser auto-receptores
pré-sinápticos ou heterorreceptores pós-sinápticos. Os
autorreceptores 5-HT1B / D são encontrados nos axônios dos
neurônios serotoninérgicos e a ativação desses autorreceptores
terminais inibe a liberação adicional de serotonina, fornecendo
feedback negativo. Os heterorreceptores pós-sinápticos 5-HT1B /
D inibem uma série de neurotransmissores. O bloqueio do
receptor 5-HT1B / D poderia assim teoricamente dar um efeito
antidepressivo. Várias drogas antienxaqueca atuam através da
ativação do receptor 5HT1B / D, o que resulta em constrição dos
vasos sanguíneos cranianos e inibição dos neuropeptídeos
pró-inflamatórios.

● Receptor 5-HT1E / F
Até o momento, os receptores 5-HT1E / F mostraram-se difíceis
de estudar devido à falta de drogas e anticorpos seletivos.

● Receptor 5-HT2A
A ativação do receptor 5-HT2A inibe indiretamente a liberação de
dopamina no estriado, aumenta a liberação de dopamina no
córtex pré-frontal e estimula a liberação de prolactina pelos
lactotrofos hipofisários. Os efeitos psicodélicos de drogas como
LSD, mescalina e psilocina mediada pela ativação do receptor
5-HT2A. As propriedades bloqueadoras de 5-HT2A encontradas
em muitos antipsicóticos de segunda geração reduzem a
incidência de efeitos colaterais como sintomas extrapiramidais e
hiperprolactinemia.

● Receptor 5-HT2B
Os receptores 5-HT2B medeiam muitas das funções
cardiovasculares da serotonina. As drogas experimentais que
ativam este receptor revelaram ser cardiotóxicas.

● Receptor 5-HT2C
Os receptores 5-HT2C regulam o humor e a alimentação. A
ativação do receptor 5-HT2C inibe a liberação de dopamina e
norepinefrina em várias áreas do cérebro. Drogas com
propriedades bloqueadoras do receptor 5-HT2C estimulam a
liberação de dopamina e norepinefrina e têm ação pró-cognitiva e
antidepressiva, mas também estão associadas à hiperfagia e
ganho de peso.

● Receptor 5-HT3
Os receptores 5-HT3 regulam os interneurônios inibitórios do
GABA em várias áreas do cérebro que liberam serotonina,
norepinefrina, dopamina, histamina e acetilcolina. Drogas com
propriedades bloqueadoras do receptor 5-HT3
consequentemente aumentam indiretamente a liberação desses
neurotransmissores e, provavelmente, têm efeito antidepressivo e
pró-cognitivo. Essas drogas também mitigam a náusea pela
quimioterapia, bloqueando os receptores 5-HT3 na zona de
gatilho dos quimiorreceptores do cérebro. A ativação dos
receptores 5-HT3 nas células enterocromafins estimula a
motilidade intestinal.

● Receptor 5-HT4
Os receptores 5-HT4 estão amplamente distribuídos no SNC e
nos tecidos periféricos, mas sua função distinta ainda não foi
adequadamente caracterizada.

● Receptor 5-HT5A
Os receptores 5-HT5A não são bem conhecidos, mas foram
implicados na regulação do ritmo circadiano e podem também ser
autoreceptores. Os seres humanos também carregam o gene
para um receptor 5-HT5B, mas os códons no gene inibem sua
transcrição.

● Receptor 5-HT6
Os receptores 5-HT6 são encontrados nos neurônios
espinofrênicos GABAérgicos inibitórios. A ativação desses
receptores produz uma inibição geral da atividade
cerebral. Drogas com propriedades bloqueadoras do receptor
5-HT6 aumentam a liberação de noradrenalina e dopamina no
córtex pré-frontal e liberação de glutamato e acetilcolina em
várias áreas. Tais drogas têm possíveis efeitos pró-cognitivos e
efeitos supressores do apetite.

● Receptor 5-HT7
Os receptores 5-HT7 regulam a liberação de serotonina e
acredita-se que estejam envolvidos no humor, aprendizado,
termorregulação e ritmo circadiano, e possivelmente também
podem ser auto-receptores. Drogas com propriedades de
bloqueio de 5-HT7 são investigadas para possíveis efeitos
antidepressivos, ansiolíticos e pró-cognitivos.

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