ESCORAMENTO DE ESCAVAÇÕES

Execução de escavações:

 Fundações
 Obras subterrâneas (Metrôs, valas, galerias, tubulações enterradas, subsolos)
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Tipos de escoramentos:
Determinado pelas deformações permissíveis

 Flexíveis (cortinas de estacas pranchas e similares)

 Rígidos (paredes diafragma)

O mais comum é utilizar estroncas (escoras laterais), porém devido à

problemas tais como largura de vala, circulação interior e deslocamentos
da parede pode-se optar por tirantes ancorados no solo.

Mais utilizado ⇒ perfis metálicos com pranchões de madeira, suportados

por estroncas a diferentes profundidades.
 ETAPAS DE CONSTRUÇÃO

Ko Ko Ko

KA
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(a) (b) (c) (d)

a) Cravação dos perfis

b) Escavação e colocação do primeiro nível de estroncas
c) Segundo nível de estroncas
d) Demais níveis de estroncas

 Passa-se então de uma situação de equilíbrio elástico, próximo à

superfície, à uma situação de equilíbrio plástico a maiores profundidades.
 Diagramas de esforços laterais têm forma diferente da especificada nas

teorias tradicionais.
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 ESFORÇOS LATERAIS

Os esforços laterais dependem fundamentalmente das deformações

originadas durante o processo construtivo.

Essas deformações sofrem interferência:

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 Do tempo decorrido entre a escavação e colocação das estroncas;

 Da forma de colocação das estroncas e;

 De variações de temperatura.

⇒ Diagramas empíricos

Baseados em medições experimentais (feitas em obras), tais como

forças que atuavam nas estroncas de escoramentos em valas dos
metrôs de Munique, Chicago e Oslo.
 DIAGRAMAS EMPÍRICOS
Areias Argilas moles a médias

0,25H
4c
H K ′ = 1− m
H 0,75H
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0,65 K AγH K ′γH

Argilas rijas fissuradas Argilas rijas e médias

0,25H
0,6H (rija)
0,5H H 0,75H (média)

0,4H (rija)
0,25H
0,25H (média)

0,2 a 0,4γH 0,3γH 0,2γH (rija)

0,375γH 0,125γH (média)
 Devido a problemas de plastificação do solo junto ao fundo das
escavações em argila e conseqüente levantamento de fundo, Terzaghi e
Peck sugerem um número de estabilidade:

γH
N=
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c
N>6 → provável ruptura pela base
3<N<4 → início de formação de zona de plastificação

4c varia entre 0,4 e 1,0

O fator de redução m da expressão K ′ = 1− m
H
Medições efetuadas nas argilas de Oslo e Chicago sugerem:
m=1,0 em argilas pré-adensadas
m<1,0 nas argilas normalmente adensadas, sempre quando N>4 e a
camada de argila seja suficientemente espessa para que se desenvolva
integralmente a zona plástica.
 Dimensionamento estrutural dos perfis
Considerar viga contínua com a parte superior em balanço e
intermediariamente apoiado nas estroncas e a parte inferior em balanço
ou com as condições de apoio determinadas pela profundidade de
embutimento do perfil (ficha)

Processo simplificado:
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R1
A
A=R1
R2 R5
B=R2+R5 B
C=R3+R6
R3 R6
D=R4 C

R4
D
 ESTABILIDADE DAS ESCAVAÇÕES ESCORADAS

Além do cálculo estrutural dos componentes do escoramento, é

necessário realizar as seguintes verificações:

• profundidade de embutimento da ficha;

• estabilidade do fundo da escavação;
• escorregamento de todo sistema
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• deslocamentos da parede

Verificação da ficha
Verificação do empuxo passivo disponível para garantir o apoio do perfil.
Proposta de Weissenbach, considerando perfil com aba bo=30 cm e
espaçamento entre perfis L>1,5m:

E p = 7,0to2 → areia úmida

E p = 3,5to2 → areia submersa

to= comprimento da ficha

 Fatores de correção:

• f1 → devido ao solo
• f2 → devido ao perfil
• f3 → devido ao espaçamento entre os perfis
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1,5 areia D r > 70%

f1 = 
0,6 silte e argila

b b= largura da aba do perfil (cm)

f2 =
30
L
f3 = L= espaçamento entre perfis (m)
1,5
 Estabilidade do fundo da escavação

Segundo Terzaghi: B B 2

W B
H W= γH
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H.c 2
σz

45o

W − Hc 2
σz = = γH − Hc
B B
2

QR QR = capacidade de carga do terreno do

FS = fundo da escavação
σz
 Verificação quanto ao escorregamento de todo sistema
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Verificação dos deslocamentos da parede

Deformações do solo deslocamentos da superfície do

contido pela parede terreno adjacente à escavação

⇒ Quantificar os recalques associados aos deslocamentos da

pranchada para verificar a sua influência nas estruturas vizinhas.
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Escoramento com estaca e pranchões de madeira. Modificado de Gaioto, 1993.

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Perfis metálicos e painéis de Perfis metálicos.

concreto.
 Perfis com paineis de concreto e posterior
concretagem para reforço da parede.
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Cortinas atirantadas para proteção de obra de metrô.

 Cravação dos perfis metálicos para o escoramento
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