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(Estes trabalhos estão protegidos pelos direitos de autor, registados oficialmente no I.G.A.C. sob os nºs
4961/2008 a 1211/2012)
Email: rebelofernandes@sapo.pt
Sumário
Fenómenos cosmológicos no universo local, tais como o sistemático e constante afastamento de 3,8 cm, por ano,
da Lua em relação à Terra, assim como o afastamento sistemático das mais de 60 luas de Júpiter e das mais de
40 luas de Saturno relativamente aos seus planetas e ainda a constância da “velocidade da Luz” C no tempo,
Neste artigo, o valor da Constante Gravitacional Universal é posta em questão, concluindo-se que é variável e
que o seu valor é proporcional à expansão do universo, ou seja, inversamente proporcional à densidade de
No sistema solar, o afastamento das luas em relação aos seus planetas só é possível se a Constante Gravítica
Para entender o motivo do aumento em G, olhamos para a velocidade constante da luz, proposta por Einstein,
concluindo-se então que G è inversamente proporcional à Densidade de Energia Potencial Universal no local,
Como vimos o raio de gravitação da Lua aumenta a valor constante e como G é proporcional aos raios de
gravitação, então G também aumenta a valor constante e finalmente como G é proporcional à expansão do
Temos uma Variável Gravítica Universal e não uma Constante Gravítica Universal.
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Rebelo Fernandes
(Este estudo será executado tendo por base as unidades físicas na Terra, considerando-as constantes, tais como a
Palavras - chave: Universo, gravitação, potencial, gravidade, velocidade, massa, física, variável.
1-Introdução
O Universo local.
Com a informação disponível de que a Lua se está a afastar da Terra a valor constante e ao ritmo de 3.8 cm por
medição efectuada há mais de 48 anos, através do Apollo Laser Ranging Experiments Yield Results.
Transcrevendo, "Júpiter tem mais de 60 satélites naturais, mas apenas os quatro primeiros merecem atenção
especial: Io, Europa, Ganimedes e Callisto. Eles têm órbitas quase circulares, e exibem a mesma face em direção
a Júpiter. Eles também estão se afastando lentamente do planeta. Saturno tem mais de quarenta satélites, exceto
dois, sempre correm com a mesma face em direção ao planeta, e eles estão-se afastando lentamente. "(Extraído
do livro" Descobrindo o Universo ", Teresa Lago do Centro de Astrofísica da Universidade de Porto).
Somos de opinião de que estes fenómenos obrigam a uma análise do universo local e das leis que o regem.
U =G M/r (1.1)
Onde:
r – Raio de gravitação, local onde se encontra a massa que gravita em torno da massa M.
Este potencial U, é o quadrado da velocidade de translação de um corpo que gravite a massa M à distãncia r.
Como sabemos da 2ª Lei de Newton, lei fundamental da dinâmica, a velocidade de um corpo no vazio, desde
que não submetido a forças exteriores é sempre constante. É o que se passa num campo gravítico em equilibrio,
a velocidade, dos corpos no vazio, que gravitam a massa M, é sempre constante, porque o corpo está sujeito a
O potencial gravítico será sempre constante. (Velocidade constante dos corpos no vazio U = V^2): Um corpo no
Por outro lado a massa geradora do campo gravítico também se manterá constante e teremos, resolvendo a
Eq.(1.1):
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= (2.1
=𝐾 (3.1)
r =K G (4.1)
Como vimos anteriormente os corpos pertencentes a um campo gravítico estão a afastar-se das massas
geradoras desses campos. No Sistema Terra/Lua, a Lua está a afastar-se da Terra todos os anos, ou seja que o
raio de gravitação aumenta, r1>r0. O mesmo acontece com as luas de Júpiter e Saturno. A partir da Eq.(4,1), nós
sabemos que o raio gravitacional aumenta o que nos indica que G aumenta proporcionalmente .
Aumentando G, passamos a ter o mesmo potencial gravítico, gerado a maior distância da massa M e daí a Lua a
Como o raio de gravitação aumenta a valor constante, então G também aumentará a valor constante pois é-lhe
proporcional.
Existe um dado no universo local que nos chegou através de Einstein, a constância da “velocidade da luz” C em
todas as direcções. Esta é a velocidade máxima permitida em qualquer direcção do espaço. Estamos então em
Vamos ter no local um potencial de fuga máximo, de acordo com Einstein, dado por:
Onde:
ρ - Densidade de energia potencial universal no local, gerada no local por todas as massas universais.
C =2Gρ
Gρ = (1.2)
Gρ =𝑊 (2.2)
𝐺= (3.2)
G é inversamente proporcional a ρ .
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G não é mais que o coeficiente da capacidade de radiação através, do vazio, através da Densidade de Energia
Quanto menor for ρ , menor será a resistência à propagação de radiação através do vazio, fazendo aumentar G
na proporção inversa.
Einstein caracterizou a velocidade da luz como resultante do potencial de fuga universal em qualquer lugar e em
todas as direcções.
C =2G ρ (4.2)
Onde:
M =∑ M – O somatório da radiação de massa de toda massa universal situadas em j que atinge o local i.
R - Raio de emissão da radiação de uma massa que se encontra no local j e emite para o local i.
∑𝑛1 𝑀𝑢𝑗𝑖
R = 𝑀𝑢𝑗𝑖 - Raio médio de emissão.
∑𝑛1
𝑅𝑒
𝑗𝑖
𝑀𝑢𝑗𝑖
ρ = =∑ (5.2)
( )
ρ = (6.2
Num universo em expansão, todas as massas universais estarão cada vez mais distantes do local i, logo o raio
médio de emissão de massa universal para o local será cada vez maior.
Se o raio médio de radiação aumenta, então a densidade de energia potencial universal diminui.
𝐺= (7.2)
P= (8.2)
𝐺 = 𝑃R (9.2)
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G é proporcional ao raio médio de emissão universal, então G também crescerá na proporção do raio médio de
emissão de massa universal para o local. Porque estamos num Universo homogéneo, então podemos dizer que G
𝐺= 𝑄 R (10.2)
Temos uma Variável Gravítica Universal e não uma Constante Gravítica Universal.
Nota: Outra solução que não fosse o aumento de G para garantir C constante, implicaria que a massa universal
referenciais em repouso.
Nesta análise, usaremos os mesmos princípios e métodos usados para a dedução da teoria atual.
Vamos analisar os princípios da teoria da relatividade entre o tempo em um referencial pertencente a um campo
gravitacional gerado pela massa M e outra referencial for a da acção desse campo gravitacional.
2.3.1- O modelo.
Considerando um referencial A sobre a superfície de uma massa esférica M, com o raio R e um referencial C
Onde:
𝑡 – Tempo no referencial A.
𝑡 – Tempo no referencial C.
Através da análise das equações da Teoria da Relatividade Einstein derivedas da metrica de Schwarzschild, it is
é proposto que a variação de tempo entre o referencial A pertencente ao campo gravitacional da massa M, na
𝑡 = 1 − 𝑡 (11.2)
O mesmo que:
𝑡 = 𝑡 (12.2)
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𝑡 = 𝑡 (13.2)
ρu
𝑡 = 𝑡 (14.2)
ρu
ρ – Densidade de energia potencial universal gerado por todas as massas universais no local A, ρ .
ρ − – Densidade de energia potencial universal excluindo a gerada pela Terra na sua própria superfície ( ),
em C, ρ
ρC
= (15.2)
ρA
Como vimos através da Eq. (4.1), o raio gravitacional local, aumenta na proporção do aumento de G.
r =K (16.2)
T=𝐾 (17.2)
r =T R (18.2)
O raio de gravitação local varia na proporção do raio médio de emissão de todas as massas universais, para o
local, ou seja, na proporção da expansão do Universo. OPor sua vez, o aumento a valor constant do raio médio
de emissão para o local, sugere que o Universo cresce a valor constant e que para tal este tem que ser
homogéneo.
Num Universo homogéneo a expansão da parte será sempre proporcional à expansão do todo.
Para responder olhemos para os buracos negros. Massas geradoras de campos gravíticos, capazes, de curvar
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Embora tal aconteça os buracos negros, continuam a criar campo gravítico, pelo que este tipo de radiação não
A gravidade não é capaz de curvar a radiação de massa, logo esta propaga-se de forma rectilínea ao longo de
todo o Universo.
Se recuarmos ao Big-Bang então compreendemos que o Universo será esférico, pelo que:
A distribuição de energia potencial no universo é esférica, donde a distribuição das massas universais se não for
Toda a matéria universal está emersa na densidade de energia universal que permeia o vazio.
Sabemos agora que o universo cresce à velocidade C, logo cresce a valor constante conforme tínhamos previsto.
R =𝐾CI
R =𝐾CI
Num campo gravítico estável, os centros de massa, das massas que gravitam o campo, irão afastar-se na
Os fenómenos, que previamente nos propusemos estudar, são explicáveis com o aumento da “constante
Constatamos através das várias análises já efetuadas, que o espaço universal está permeado pela densidade de
energia potencial universal resultante da radiação de massa. Verificamos ainda que a radiação gravítica, também
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é ela dependente da densidade de energia potencial universal no local, pois quanto menor esta for, menor será a
Este tipo de radiação é não corpuscular, e os nossos aparelhos que tal como nós são materiais não serão capazes
de as detectar directamente.
Este conceito já estava subentendido por Einstein quando fez depender o potencial C = 2 G ρ , da densidade de
Quem mais se aproximou deste conceito foi Higgs com a sua noção de campo.
A existir um bosão que seja esta radiação de massa, ele não poderá ter massa e não deverá aparecer na
desintegração de protões no LHC, pois banha a massa mas não faz parte dela.
5- A variável cosmológica.
k=
Como G varia, então não teremos uma constante cosmológica mas sim uma Variável cosmológica, cujo valor irá
variar na proporção inversa da Variável gravítica universal. A Variável cosmológica irá decrescer no tempo.
Iniciada a expansão do universo com o Big-Bang jamais esta será travada pois a variável gravítica universal
crescerá na proporção dessa expansão garantindo assim a estabilidade gravítica e expansionista do universo.
O universo expande-se, localmente a densidade de energia potencial universal diminui, o que faz aumentar a
variável gravítica universal no local, permitindo que as massas se afastem do centro de massa gerador do campo
gravítico sem alterar as suas velocidades pois os mesmos potenciais acontecerão a maior distância.
Assim sendo o Universo, do ponto de vista do potencial gravítico constante criado, comportar-se-á da mesma
Não necessitamos agora de qualquer “energia negra” para explicar a expansão do Universo.
A energia negra não é mais do que o aumento da variável gravítica, porque a densidade de energia potencial
8-Conclusões:
- Com a informação de que a Lua se estaria a afastar 3.8cm por ano e que as Luas de Júpiter e Saturno se estão a
afastar dos respectivos planetas, tentamos compreender este fenómeno através da análise do campo gravítico.
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Dada a constância da velocidade dos corpos gravitacionais porque se encontram no vazio e dentro de um
sistema de trabalho nulo ser constante e ainda a constância da massa dos planetas, concluímos que o raio de
gravitação das Luas é proporcional ao valor de G e logo estes só poderiam aumentar, ou seja, afastar-se dos
- Embora afastando-se, a Lua permanecerá sempre no campo gravítico da Terra. (Só um cataclismo alteraria tal)
existência da velocidade da luz em anos consecutivos implica por si só a variação de G na proporção inversa do
- A constância da velocidade da luz faz nos aceitar a existência da Variável Gravítica Universal e não a
Constante sendo esta inversamente proporcional à densidade de energia potencial universal no local, pois quanto
menor for a densidade de energia potencial local, maior será a variável gravítica universal no local, ou seja,
- ρ diminui devido à expansão do universo. Quanto mais distantes estiverem as massas universais de um
determinado local menor será o potencial criado por estas. ρ será assim inversamente proporcional a essa
expansão.
- Como a Lua se afasta a valor constante da Terra, então G também varia a valor constante, o que implica que
ρ diminua a valor constante, o que só pode acontecer se o universo se expandir a valor constante.
- (O afastamento das restantes luas em relação aos seus planetas também se dá a valor constante, como um dia
será provará).
- A variável gravitacional universal local é inversamente proporcional à densidade energia potencial universal
no local.
- Agora sabemos que em nosso universo homogéneo, a parte crescerá na mesma proporção do todo.
-Através da análise de um buraco negro conclui-se que a radiação que promove a densidade de energia universal
assim como a gravidade, que se propagam à velocidade C não curva sob a acção da matéria local.
- Partindo do Big-Bang conclui-se que o limite da densidade de energia potencial universal será esférico e a
dispersão da matéria deverá estar, também ela, muito próxima da forma esférica.
- O vazio universal se encontra permeado pela densidade de energia potencial, resultante da radiação de massa,
radiação essa que tal como a radiação gravítica é de natureza não corpuscular e assim não detectável
directamente pelos nossos aparelhos de natureza corpuscular. A sua detecção só será possível indirectamente e
através da flutuação de G.
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- O universo cresce à velocidade C. O universo cresce a valor constante.
- Agora não precisamos de nenhuma energia escura para explicar o universo em expansão. A "energia escura"
- A velocidade de fuga dos astros tenderá a aumentar. Cada vez será mais difícil abandonar a Terra? O que
teremos que fazer mais tarde ou mais cedo, para preservar a espécie.
- Todos os planetas do sistema solar estão se afastando do Sol. Todas as luas naturais estão se afastando de seus
planetas. O Sol se afasta, todos os anos, do Centro da Via Láctea. Os planetas no passado do sistema planetário
já estiveram mais perto das suas estrelas. Marte já esteve tão longe do Sol quanto a Terra está agora. Vénus logo
- Como se criou a Lua? Será que existiu um único planeta duplo, com dois centros de massa, no qual o aumento
de G, fez com que os centros de massa se afastassem, "arrancando" assim a Lua, protuberância da Terra única
- Devido ao aumento da variável gravítica universal ao longo do tempo, provavelmente, todas as datações feitas
a partir de elementos radioactivos terá que ser repensada. Será que o sistema solar é muito mais antigo,
rondando o dobro da idade até agora apontado, e que a sua origem estará muito próxima da do próprio
Universo?
Energia Potencial Universal, no mesmo sentido de G, então aplicando a Mecânica Quântica concluiríamos que o
Referencias.
[1] – Franco Selleri – Lições de relatividade, de Einstein ao éter de Lorentz”. Tradução portuguesa. Edições
[2]- Jorge Dias de Deus, Mário Pimenta, Ana Noronha, Teresa Peña e Pedro Brogueira, Introdução à Física, 2ª
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[3]- Eisberg – Resnick – Física Quântica Átomos, Moléculas, Sólidos, Núcleos e Partículas. Elsevier – Campus
Editora – 1979.
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