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A SAÚDE NO ESTADO

Matérias Jornalísticas - Destaques nos principais jornais e websites

19, 20 e 21 de maio de 2018 (Sábado, Domingo e Segunda-Feira)


Sespa confirma a oitava morte Criança de 8 anos estava internada na santa casa

Por: Da Redação 21 de Maio de 2018 às 06:00

A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) confirmou ontem a morte de uma criança de 8 anos de idade que estava
internada na Santa Casa, em Belém, com suspeita de ter contraído o vírus da raiva humana. O falecimento ocorreu na manhã de ontem.
Atualmente, são 14 casos suspeitos de raiva humana, com oito óbitos, sendo um confirmado laboratorialmente para a doença pelo Instituto
Evandro Chagas (IEC).
Leia a matéria completa no Amazônia, nos pontos de venda.

Ansiedade faz vítimas Síndrome do pânico pode ser confundida com doença cardiovascular e demanda tratamento
multidisciplinar

Por: TAINÁ CAVALCANTE DA REDAÇÃO 20 de Maio de 2018 às 06:00

Sensação de boca seca, visão escurecida, coração acelerado, sudorese fria, pressão alta e sensação de morte iminente: esses são alguns
dos sintomas que pessoas com síndrome do pânico podem apresentar em momentos de crise. Compreendida dentro do espectro dos
transtornos de ansiedade, a doença, caracterizada por sensação extrema de ansiedade, normalmente é associada a sintomas físicos,
similares aos de problemas cardiovasculares, mas, na verdade, seu processo está associado a ocorrências de ordem mental.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 4% da população mundial é atingida pela patologia. O número
representa, em média, 280 milhões de pessoas. O Brasil tem um alerta ainda maior para a doença.

Melgaço recebe recursos extras Estado oferece R$ 540 mil a mais para o combate à raiva

Por: DA REDAÇÃO 19 de Maio de 2018 às 06:00

O Governo do Estado do Pará disponibilizará R$ 540 mil a mais para o município de Melgaço executar ações de combate à raiva na
localidade conhecida como Rio Laguna. Os repasses serão feitos mensalmente na quantia de R$ 90 mil durante seis meses. Estes
recursos serão especificamente para ajudar a custear a força-tarefa contra a doença. A decisão foi tomada ontem após reunião de uma
comitiva da gestão municipal de Melgaço, em que estava o prefeito José Deucicley Viegas, a secretária municipal de Saúde, Vera
Rodrigues, e o secretário de Finanças, José Viegas, com o titular da Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa), Vitor Manoel
Mateus, e o diretor do departamento epidemiológico da Sespa, Amiraldo Pinheiro.

Sétima morte é confirmada Criança morre na Santa Casa com suspeita de raiva; são 14 casos suspeitos de contágio em Melgaço

Por: DA REDAÇÃO 18 de Maio de 2018 às 06:00

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) confirmou ontem a morte de uma criança de 8 anos que estava internada na Fundação
Santa Casa de Misericórdia, em Belém, com suspeita de ter contraído o vírus da raiva humana. O falecimento ocorreu na quarta-feira (16).
Outros quatro pacientes seguem internados na Santa Casa, em Belém, dois no Hospital Regional de Breves, e um no Hospital Municipal
de Breves. A maioria em estado considerado grave.
Coletas sorológicas foram realizadas em todos os pacientes que foram internados, inclusive os que morreram, as quais a Sespa já
encaminhou para o Instituto Pasteur, em São Paulo, referência no diagnóstico de raiva.
PORTAL ORM

Morre criança suspeita de ter contraído vírus da raiva humana Sespa confirmou o falecimento, que aconteceu esta manhã (20), na
Santa Casa.

Por: Portal ORM com informação da assessoria 20 de Maio de 2018 às 13:32

Foi confirmada a morte da criança M.S.F, de 8. anos, que estava internada na Santa Casa, em Belém, com suspeita de ter contraído o
vírus da raiva humana. O falecimento ocorreu na manhã deste domingo (20). Outros três pacientes permanecem internados no mesmo
hospital e mais três estão recebendo cuidados médicos no município de Breves, na Ilha do Marajó. Todos permanecem em estado grave.
Coletas sorológicas foram realizadas em todos esses pacientes internados, inclusive nos que vieram a falecer. A Secretaria de Estado de
Saúde Pública (Sespa) encaminha todas as coletas para o Instituto Evandro Chagas (IEC) e Instituto Pasteur, em São Paulo, referência no
diagnóstico de raiva.
As equipes da Vigilância Epidemiológica e Vigilância em Saúde estão desde o dia 04 de maio no município de Melgaço, na Ilha do Marajó,
onde surgiram os casos suspeitos para investigar, juntamente com a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) e
Ministério da Saúde, cada caso. Todos apresentam quadro semelhante, com sinais e sintomas como febre, dispneia, cefaleia, dor
abdominal e sinais neurológicos - paralisia flácida ascendente, convulsão, disfagia (dificuldade de deglutir), desorientação, hidrofobia e
hiperacusia (sensibilidade a sons, principalmente agudos).
Na sexta-feira (18), a Sespa se reuniu com o prefeito José Delcicley Vieira e a secretária de Saúde de Melgaço, Vera Rodrigues, para
discutir ações estratégicas de prevenção e investigação contra o vírus da raiva humana no município.
Atualmente, são 14 casos suspeitos de raiva humana, com oito óbitos, sendo um confirmado laboratorialmente para a doença pelo Instituto
Evandro Chagas (IEC). Até o momento, três pacientes seguem internados na Santa Casa, em Belém e três no Hospital Regional de
Breves, sendo dois adultos e uma criança. A maioria dos pacientes em estado considerado grave.

Somente 27% se vacinaram contra a gripe em Belém Campanha deveria imunizar 342 mil pessoas. Dados mostram baixa adesão

Por: Portal ORM, com informações da Agência Belém 20 de Maio de 2018 às 15:22 Atualizado em 20 de Maio de 2018 às 17:15

Apenas 27% das 342 mil pessoas dos grupos prioritários procuraram os postos de saúde de Belém para se vacinar contra a gripe, segundo
informou a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) neste domingo (20). A baixa procura é identificada em todos os grupos, principalmente
de crianças de seis meses a menores de cinco anos (14,34%) e de professores (20,86%). Porém, os idosos, já registram 35,82% da meta
alcançada. Os dados ainda são preliminares, mas já preocupam a Secretaria.
A secretaria destaca que 50 salas de vacinas estão disponibilizando a vacina contra a gripe para a população no município de Belém de
segunda a sexta-feira, de 8h às 17h. Paralelamente, outras estratégias estão sendo feitas, como vacinação em grupos de idosos ou
pessoas acamadas, além do Dia D que disponibilizou em um único dia cerca de 400 postos de vacinação.
A campanha encerra no próximo dia 1º de junho, e, ainda não há sinalização do Ministério da Saúde para prorrogação do prazo. A vacina
imuniza contra três tipos de vírus influenza (H1N1, H2N3 e B) e deve ser tomada todos anos para que seja eficaz. Devem se vacinar
pessoas maiores de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos, professores, funcionários do sistema prisional, pessoas
privadas de liberdade, indígenas, grávidas, mulheres com até 45 dias após o parto, pessoas com doenças crônicas com indicação médica,
adolescentes cumprindo medida sócio-educativa e profissionais da saúde.
Especialistas dão dicas para ter um casamento saudável Falta de dinheiro e má comunicação podem ser grandes vilões

Por: Extra 20 de Maio de 2018 às 16:29

Maio é considerado o mês das noivas e eleito o queridinho dos casamentos. O começo dessa nova etapa de um relacionamento — em
geral — é uma maravilha, mas, com o passar do tempo, os problemas começam a aparecer e muitos casais consideram o divórcio.
Falta de dinheiro, má comunicação e desinteresse no parceiro são alguns dos fatores que levam à separação, como explica psicóloga e
terapeuta cognitivo-comportamental com especialidade em relacionamentos Naiara Mariotto:
— A segurança do relacionamento estável faz diminuir a sedução entre o casal. Com isso, os dois relaxam e passam a vivenciar uma rotina
recheada de afazeres e preocupações. A família cria outras prioridades, diminuindo o tempo para esse casal.
Segundo dados do IBGE, em 2016, ocorreram 344.526 divórcios, um aumento de 4,7% em relação a 2015. O tempo médio do casamento
dos brasileiros é de 15 anos. O casal Marcelo Amorim, 45 anos, e Silvia Coelho, 36 anos quase se divorciaram por falta de dinheiro. Já Cris
Goulart e Alexandre Caramuru, ambos com 41 anos, tiveram dificuldades no começo da relação porque casaram muito novos.
— Cada indivíduo precisa entender até onde vai seu limite de permitir e ser assertivo nas conversas do casal. Casamento é parceria, é
saber que nem sempre tudo estará bem e que, às vezes, um estará estranho com o outro — afirma Livia Marques, psicóloga e sócia
diretora da empresa Psigente.
Mas, como manter saudável um relacionamento de tantos anos? Para Nairara, o casal deve investir tempo em sua relação a dois.
— Resgate o casal que existe nesta família. Conversem sobre dificuldades e vontades. Proporcionem a vocês “vale-nights”. Deixem as
crianças com alguém de confiança e estimulem mais encontros a dois, mesmo que seja um simples jantar ou cinema. Mostre tanto a você
quanto ao outro o quanto a companhia dele é prazerosa e divertida.
‘Esperamos a raiva passar para conversar’
Cris Goulart, empresária e escritora, 41 anos
Minha história com o Alexandre começou muito doida: engravidei no primeiro mês de namoro, os dois com 20 anos, e decidimos ficar
juntos. Foi muito difícil no começo, foram oito anos de inferno: a gente se ofendia frequentemente. Quando percebi que eu era uma pessoa
legal e merecia mais que aquilo, tivemos uma conversa. É preciso criar limites no relacionamento, e isso dá muito certo. Esperamos a raiva
passar para conversar. Além disso, acreditamos que as decisões devem ser tomadas em comum acordo. Dentro de um relacionamento,
cada um tem suas qualidades e defeitos.
Dicas valiosas
Diálogo
A comunicação é um pilar importante do casamento. É preciso conversar constantemente com seu cônjuge. Falar o que está sentindo e
ouvir o que o outro tem a dizer é uma tarefa simples, mas que muitos casais têm dificuldade de realizar
Empatia
Coloque-se no lugar de seu cônjuge antes de criticá-lo. Isso vai fazer você entender melhor a decisão tomada pelo outro naquele momento
Respeito
Uma relação que não tem respeito tende a durar muito pouco, pois trará sofrimento para ambos. Respeite as opiniões do outro e exija
respeito também. Evite xingamentos e discussões em público. Não fale mal de seu/sua parceiro(a) para os outros
Paciência
O casamento é a união de duas pessoas diferentes. São justamente essas diferenças que causam mais brigas e atrapalham a relação.
Assuma seus erros, perdoe seu cônjuge e aprenda a lidar com os defeitos do outro
Tempo juntos
Um casal, mesmo que já tenha filhos, precisa reservar um tempo só para ele. Cuide-se da mesma maneira que se cuidava no começo da
relação, use sua criatividade para esquentar a sua relação. Estimule o desejo e a reconquista
Amor
Sem o amor e todas essas outras dicas, o casamento não vai para frente. Tenha sempre em mente aquilo que fez você se apaixonar pelo
seu cônjuge
Morre oitava criança internada com suspeita de raiva humana no Pará
Atualmente, são 14 casos suspeitos de raiva humana, com oito óbitos, sendo um confirmado laboratorialmente para a doença
pelo Instituto Evandro Chagas (IEC).

20/05/2018 15h04

Segundo a Sespa, casos confirmados de raiva humana no Pará não ocorriam desde 2005, quando 15 foram registrados no município de
Augusto Corrêa e três em Viseu.Segundo a Sespa, casos confirmados de raiva humana no Pará não ocorriam desde 2005, quando 15
foram registrados no município de Augusto Corrêa e três em Viseu (Foto: Prefeitura de Jundiaí/Divulgação)
A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) confirmou neste domingo (20) a morte da criança M.S.F, de 8 anos de idade,
que estava internada na Santa Casa, em Belém, com suspeita de ter contraído o vírus da raiva humana. O falecimento ocorreu na manhã
deste domingo. Atualmente, são 14 casos suspeitos de raiva humana, com oito óbitos, sendo um confirmado laboratorialmente para a
doença pelo Instituto Evandro Chagas (IEC).
Outros três pacientes permanecem internados no mesmo hospital e mais três estão recebendo cuidados médicos no município de Breves,
na Ilha do Marajó. Todos permanecem em estado grave. Segundo a Sespa, coletas sorológicas foram realizadas em todos esses pacientes
internados, inclusive nos que vieram a falecer.
O órgão disse ainda que encaminha todas as coletas para o Instituto Evandro Chagas e Instituto Pasteur, em São Paulo, referência no
diagnóstico de raiva.
As equipes da Vigilância Epidemiológica e Vigilância em Saúde estão desde o dia 4 de maio no município de Melgaço, na Ilha do Marajó,
onde surgiram os casos suspeitos para investigar, juntamente com a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) e
Ministério da Saúde, cada caso. Todos apresentam quadro semelhante, com sinais e sintomas como febre, dispneia, cefaleia, dor
abdominal e sinais neurológicos - paralisia flácida ascendente, convulsão, disfagia (dificuldade de deglutir), desorientação, hidrofobia e
hiperacusia (sensibilidade a sons, principalmente agudos).
A Sespa disse que se reuniu com o prefeito José Delcicley Vieira e a secretária de Saúde de Melgaço, Vera Rodrigues, nesta sexta-feira
(18) para discutir ações estratégicas de prevenção e investigação contra o vírus da raiva humana no município.
Até o momento, três pacientes seguem internados na Santa Casa, em Belém e três no Hospital Regional de Breves, sendo dois adultos e
uma criança. A maioria dos pacientes em estado considerado grave. Coletas sorológicas foram realizadas em todos os pacientes que
foram internados, inclusive os que morreram. Todas foram encaminhadas para o Instituto Pasteur.
Alerta e prevenção
Durante a semana, a Sespa emitiu um alerta epidemiológico de raiva humana para os 13 Centros Regionais de Saúde do Pará, para que
seja intensificada a identificação precoce da existência de agressões por morcegos hematófagos em humanos ou em animais no
peridomicílio.
O município de Melgaço vai receber R$ 90 mil mensais para prevenir casos de raiva humana.
Sespa enviou 1.000 doses de vacinas antirrábicas e 300 frascos de soros antirrábico para região do Marajó (Foto: Reprodução/TVCA)
Sespa enviou 1.000 doses de vacinas antirrábicas e 300 frascos de soros antirrábico para região do Marajó (Foto: Reprodução/TVCA)
Até o momento foram enviadas 2 mil doses de vacinas antirrábicas e mais 600 frascos de soros antirrábicos. Cerca de 700 pessoas
iniciaram a vacinação, que é administrada em quatro doses. Também foram entregues 500 mosquiteiros para a proteção dessa população.
Segundo a Sespa, casos confirmados de raiva humana no Pará não ocorriam desde 2005, quando 15 foram registrados todos infectados
por transmissão de morcego hematófago.

Parauapebas ganha Estação Cidadania e amplia atendimento na região sudeste do Pará


Além da emissão de documentos, mais 10 órgãos vão atender no espaço. Estação fica localizada no Shopping Karajás e terá
atendimento de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

19/05/2018 19h45

O município de Parauapebas ganhou uma Estação Cidadania, neste sábado (19), no sudeste do Pará. O espaço vai garantir orientações e
serviços de diversos órgãos estaduais, federais e municipais. Ele fica localizado no Shopping Karajás e terá atendimento de segunda a
sexta-feira, das 8h às 18h.
Estação Cidadania amplia serviços para população de Parauapebas e região. (Foto: Thiago Gomes / Agência Pará) Estação Cidadania
amplia serviços para população de Parauapebas e região.
Além da emissão de documentos como identidade, carteira de trabalho e primeira habilitação, a população terá acesso a serviços do
Banco do Estado do Pará (Banpará), Procon/Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), Junta Comercial do Estado do
Pará (Jucepa), Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran), Instituto de Assistência dos
Servidores do Estado do Pará (Iasep), Fundação Pro Paz, Agências de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará
(Arcon) e de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) e Superintendência Regional do Trabalho (SRTb).
Esta é a segunda Estação Cidadania da região. A primeira é a de Marabá. "Dez municípios da região serão atendidos com esta unidade. É
mais acesso à cidadania, facilidade na prestação de serviços, sobretudo trazendo dignidade e qualidade de atendimento ao cidadão",
afirmou Alice Viana, titular da Secretaria de Estado de Administração (Sead).
Com este espaço, totalizam-se sete unidades de atendimento, sendo quatro em Belém, uma em Marabá e uma em Santarém. Até o
segundo semestre devem ser entregues mais duas na região metropolitana de Belém, de acordo com o Governo do Estado.
Quase 700 casos de abuso infantil foram registrados no Pará desde o início de 2018
São cerca de 7 denúncias por dia. As meninas recebem 90% dos atendimentos no Propaz em Belém.
18/05/2018 21h26
Pelo menos 700 casos de abuso infantil foram registrados no Pará desde o início de 2018
Nesta sexta-feira (18) comemora-se o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. No Pará,
pelo menos 700 casos desse tipo foram registrados somente nos três primeiros meses do ano.
O assunto requer a atenção de todos, mas, na maioria das vezes, depende da família para ser denunciado.
A mãe estranhou quando o filho de seis anos começou a se comportar de um jeito diferente. “Ele vive triste, não quer brincar. Brinca com
os irmãos dele, mas não é como era antes”, diz a mãe. Ela suspeita que a criança tenha sido abusada por um vizinho e foi ao Propaz pedir
ajuda. O programa atende crianças e adolescentes vítimas de violência sexual no Pará.
Dos quase 700 novos casos que chegaram até o Propaz nos primeiros três primeiros meses deste ano, as meninas recebem 90% dos
atendimentos. A maioria das vítimas tem entre 9 e 14 anos de idade. Os abusadores são geralmente pessoas consideradas acima de
qualquer suspeita. “A maioria é no meio familiar. Eles utilizam o estabelecimento de vínculo para violar”, explica a psicóloga do Propaz
Nayara Klautau. “A gente tem o acompanhamento psicológico aqui no Propaz, o que minimiza os traumas”, informa.
São cerca de 7 denúncias por dia. Preocupados, a cientista social Andréa Araújo e o marido decidiram levar uma proposta à Assembleia
Legislativa do Pará. A ideia resultou na criação de uma Lei estadual que instituiu o Maio Laranja. O objetivo das ações é fortalecer as ações
de combate à violência infantojuvenil.
“Esperamos que os casos diminuam, que as denúncias aumentem e que realmente a sociedade se envolva nessa causa”, diz Andrea.
Rosângela Sales é empresária e conta que sofreu abusos na infância e na adolescência dentro de casa. “Eu não podia falar. Existia um
tabu em relação a isso. Era um ‘segredo de família’. E eu tive que aceitar, por toda a vida praticamente”, recorda.
“O lobo morava em casa” é o título do livro que ela pretende lançar para quebrar o silencio e um tabu. A história revive momentos de dor,
mas também revela um exemplo de superação.
Paragominas e Redenção
Em alusão à campanha nacional de combate à exploração sexual infantil, uma ação em Paragominas reuniu dezenas de pessoas na praça
do ginásio municipal. Alunos de projetos sociais fizeram apresentações de dança e música pra alertar a comunidade.
A programação segue até o fim do mês com palestras em escolas e seminários sobre o tema.
Em Redenção, a prefeitura organizou um evento com palestras públicas para falar sobre o tema. Só no centro especializado em
assistência social do município, 30 casos de abuso sexual ou tentativa de abuso foram atendidos no último semestre.
Denunciar o abuso infantil é uma obrigação de todos. Quem tem conhecimento de qualquer caso pode ligar para o Disque 100. O número
recebe denúncias de todo o Brasil e não é preciso se identificar.

Secretaria de Saúde emite alerta epidemiológico de raiva humana para 13 Centros Regionais de Saúde do Pará
Ação é para a identificação precoce da existência de agressões por morcegos em humanos ou em animais, e medidas de
controle. Em 2018, sete pessoas morreram com suspeita de raiva humana no estado.
18/05/2018 12h25
Comunidade de Rio Laguna, no arquipélago do Marajó, registra casos de suspeita de raiva humana no Pará (Foto: Ascom/Sespa)
Comunidade de Rio Laguna, no arquipélago do Marajó, registra casos de suspeita de raiva humana no Pará
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) emitiu um alerta epidemiológico de raiva humana para os 13 Centros Regionais de
Saúde do Pará. Até a última quarta-feira (16), do total de sete mortes com suspeita de raiva humana, apenas um caso foi confirmado pela
Sespa. Há mais três pessoas internadas em Belém e outras quatro em Breves com os sintomas da doença.
De acordo com a Secretaria, o alerta foi disparado para todo o estado para que seja intensificada a identificação precoce da existência de
agressões por morcegos hematófagos em humanos ou em animais no peridomicílio (área externa da moradia) com vistas à adoção, em
tempo hábil, das medidas de controle pertinentes, tais como controle de quirópteros (morcegos), profilaxia da raiva humana e bloqueio
animal.
Para Fernando Esteves, coordenador de zoonoses da Sespa, a medida é importante para informar sobre a situação da raiva no Brasil e no
Estado do Pará para os profissionais da atenção básica, da vigilância epidemiológica, da assistência, da agricultura, ou pessoas da
comunidade, sobre a importância de notificar, imediatamente, essas agressões aos serviços de saúde, evitando a ocorrência de raiva
humana.
“Dessa forma, para se evitar casos de raiva humana, como os que estão ocorrendo no município de Melgaço, é fundamental que a pessoa,
vítima de mordedura ou arranhadura de animais, sejam eles de estimação (cães ou gatos) ou silvestres (macacos, quatis, morcegos, entre
outros), procure, imediatamente, o serviço de saúde mais próximo de sua casa para receber orientações e iniciar a profilaxia da raiva
humana com vacina ou soro antirrábicos conforme o caso”, orientou o coordenador estadual.
Para o caso de Melgaço, a Sespa, a Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) e o Ministério da Saúde realizam um trabalho
conjunto de investigação e prevenção da raiva humana no município, com a concentração das ações na localidade de Rio Laguna, a cerca
de 70 quilômetros de Melgaço, com cerca de mil habitantes.
Raiva humana deixa vítimas fatais no Pará. (Foto: Arte G1) Raiva humana deixa vítimas fatais no Pará. (Foto: Arte G1)
Prevenção
Equipes da vigilância epidemiológica e vigilância em saúde estão no local para investigar as suspeitas, em parceria com a Agência de
Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) e Ministério da Saúde.
Sespa enviou 1.000 doses de vacinas antirrábicas e 300 frascos de soros antirrábico para região do Marajó. (Foto: Reprodução/TVCA)
Sespa enviou 1.000 doses de vacinas antirrábicas e 300 frascos de soros antirrábico para região do Marajó.
A Secretaria ainda reforça que intensificou as ações na região. Foram enviadas na segunda-feira (14) 1.000 doses de vacinas antirrábicas
e 300 frascos de soros antirrábico. As ações se concentram na localidade de Rio Laguna, cerca de 70 km de Melgaço, onde residem
aproximadamente 1.000 pessoas na comunidade. Até o momento já foram vacinadas 500 pessoas e entregues mosquiteiros para essa
população.
Todos os pacientes apresentam quadro semelhante, com sinais e sintomas como febre, dispneia, cefaleia, dor abdominal e sinais
neurológicos - paralisia flácida ascendente, convulsão, disfagia (dificuldade de deglutir), desorientação, hidrofobia e hiperacusia
(sensibilidade a sons, principalmente agudos).
Histórico
Segundo a Sespa, casos confirmados de raiva humana no Pará não ocorriam desde 2005, quando 15 foram registrados no município de
Augusto Corrêa e três em Viseu, nordeste paraense. Todos foram infectados por transmissão de morcego hematófago. No caso de Portel,
no Marajó, os últimos casos de raiva humana ocorreram em 2004, atingindo 15 pessoas, também todas transmitidas por morcego.
Vigilância faz pente fino na Zona Rural de Jundiaí (SP) para encontrar morcegos transmissores do vírus da raiva (Foto: Prefeitura de
Jundiaí/Divulgação) Vigilância faz pente fino na Zona Rural de Jundiaí (SP) para encontrar morcegos transmissores do vírus da raiva
(Foto: Prefeitura de Jundiaí/Divulgação)
Seletivo do Hospital de Clínicas Gaspar Vianna vai preencher 49 oportunidades
Segunda-Feira, 21/05/2018, 07:55:37

Seletivo do Hospital de Clínicas Gaspar Vianna vai preencher 49 oportunidades


A Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FPEHCGV) vai formar cadastro reserva com 49 vagas temporárias.
As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas por meio do endereço eletrônico www3.uepa.br na terça-feira (22). Os candidatos terão
até o dia 23 de maio para encaminhar os documentos comprobatórios via postal.
As oportunidades são para postos de níveis médio ou superior. Os profissionais que forem contratados vão atuar em jornada de 30 horas
semanais com salário que varia entre R$ 937 podendo chegar a R$ 1.804,28. A seleção será feita por meio de inscrição e envio de
documentos comprobatórios, análise documental e curricular e entrevista, prevista para o período entre os dias 8 a 12 de junho.
CARGOS
Há oportunidades para Enfermeiros especialistas em Nefrologia (1), Cardiologia e/ ou Hemodinâmica (1), Centro Cirúrgico (4), Terapia
Intensiva (1); Farmacêutico (1); Médicos das especialidades de Cardiologia - Área de Atuação em Medicina de Urgência (1), Clínica Médica
(3), Clínica Médica - Área de Atuação em Medicina de Urgência (4), Psiquiatra (2) e Terapia Intensiva (3) e, por fim, Técnico de
Enfermagem com experiência em Hemodiálise (15), Terapia Intensiva (1), Terapia Intensiva Pediátrica (1), Centro Cirúrgico (3), Psiquiatria
(1), Clínica Médica (1), Serviços de Diagnóstico por Imagem e Métodos e Métodos Gráficos (1), Hemodinâmica (3) e Clínica Cirúrgica (2).
Sespa informa sobre morte de criança internada com suspeita de raiva humana
As equipes da Vigilância Epidemiológica e Vigilância em Saúde estão desde o dia 4 de maio no município de Melgaço, na Ilha do
Marajó, onde surgiram os casos suspeitos para investigar, juntamente com a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará
(Adepará) e Ministério da Saúde, cada caso.

21/05/2018 08:36h

Foi confirmada a morte da criança M.S.F, de 8. anos , que estava internada na Santa Casa, em Belém, com suspeita de ter contraído o
vírus da raiva humana. O falecimento ocorreu na manhã deste domingo (20). Outros três pacientes permanecem internados no mesmo
hospital e mais três estão recebendo cuidados médicos no município de Breves, na Ilha do Marajó. Todos permanecem em estado grave.
Coletas sorológicas foram realizadas em todos esses pacientes internados, inclusive nos que vieram a falecer. A Secretaria de Estado de
Saúde Pública (Sespa) encaminha todas as coletas para o Instituto Evandro Chagas (IEC) e Instituto Pasteur, em São Paulo, referência no
diagnóstico de raiva.
As equipes da Vigilância Epidemiológica e Vigilância em Saúde estão desde o dia 4 de maio no município de Melgaço, na Ilha do Marajó,
onde surgiram os casos suspeitos para investigar, juntamente com a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) e
Ministério da Saúde, cada caso. Todos apresentam quadro semelhante, com sinais e sintomas como febre, dispneia, cefaleia, dor
abdominal e sinais neurológicos - paralisia flácida ascendente, convulsão, disfagia (dificuldade de deglutir), desorientação, hidrofobia e
hiperacusia (sensibilidade a sons, principalmente agudos).
Na sexta-feira, 18, a Sespa reuniu-se com o prefeito José Delcicley Vieira e a secretária de Saúde de Melgaço, Vera Rodrigues, para
discutir ações estratégicas de prevenção e investigação contra o vírus da raiva humana no município.
Atualmente, são 14 casos suspeitos de raiva humana, com oito óbitos, sendo um confirmado laboratorialmente para a doença pelo Instituto
Evandro Chagas (IEC). Até o momento, três pacientes seguem internados na Santa Casa, em Belém e três no Hospital Regional de
Breves, sendo dois adultos e uma criança. A maioria dos pacientes em estado considerado grave. Coletas sorológicas foram realizadas em
todos os pacientes que foram internados, inclusive os que morreram. Todas foram encaminhadas para o Instituto Pasteur.
Leia Mais:
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Sespa reforça investigação de casos suspeitos de raiva humana

Por Edna Lima

Casamento de paciente celebra a vida no hospital Ophir Loyola

Na quinta-feira, a equipe multidisciplinar da CCPO se mobilizou em prol da cerimônia. E no dia da troca de alianças, Valdilene
recebeu uma assistência bem mais diferenciada, com maquiagem, penteado, um oxímetro e uma dose a mais de afeto

19/05/2018 17:45h

Um direito fundamental do ser humano, o cuidado paliativo garante maior dignidade ao paciente em tratamento de uma doença como o
câncer. Essa filosofia de assistência humanizada faz parte da rotina da Clínica de Cuidados Paliativos Oncológicos (CCPO) do Hospital
Ophir Loyola, em Belém, que ajudou a professora Valdilene Pereira a realizar o sonho de se casar, nesta sexta-feira, 18, em Belém.
Mãe de Bruno, 31 anos, e de Breno, de 24, e avó de Pedro Henrique, de apenas sete anos, a quem considera um filho caçula, Valdilene
lecionava numa escola em Bujaru, município onde conheceu Marcio Kleber, também professor, hoje com 41 anos. Há 16 anos juntos, eles
decidiram formalizar a união em dezembro do ano passado, mas o avanço do câncer no colo do útero, uma doença renal e outras
complicações de saúde enfrentadas por Valdilene adiaram os planos do casal.
Os tratamentos quimioterápico e radioterápico não venceram o tumor e o quadro de saúde se agravou ainda mais. Internada, fragilizada e
com dificuldades respiratórias, os familiares temiam pela vida de Valdilene e decidiram presenteá-la pelo aniversário de 49 anos - a serem
completados neste domingo - com a celebração religiosa do matrimônio, um dos grandes desejos da professora.
“Nós assistíamos televisão, planejávamos as aulas, fazíamos muitas coisas juntos. Mas eu sinto mesmo muita falta dos nossos momentos
em família com o nosso filho, Pedro Henrique. É uma honra e a melhor coisa do mundo ser o marido dela, o meu amor. Eu sei que esta
vida só é uma passagem pela terra, mas sempre a amarei”, declarou Kleber.
Na quinta-feira, a equipe multidisciplinar da CCPO se mobilizou em prol da cerimônia. E no dia da troca de alianças, Valdilene recebeu uma
assistência bem mais diferenciada, com maquiagem, penteado, um oxímetro (aparelho usado para medir a quantidade de oxigênio no
sangue) e uma dose a mais de afeto. Tudo foi organizado para atender aos anseios da noiva, desde o vestido rosa até as canções que
seriam entoadas foram escolhidos por ela.
Uma sala especial foi decorada em tons claros e um coquetel foi disponibilizado para a recepção dos familiares do casal. Ela surgiu numa
cadeira de rodas sobre um tapete vermelho até o altar, sob os olhares atentos da equipe de enfermagem, pronta para agir em caso de
qualquer intercorrência, e foi recebida pelo noivo com um beijo. O pastor João Onivaldo, da igreja Assembleia de Deus, foi o responsável
pela bênção do tão esperando “sim”.
O discurso emocionado da noiva comoveu a todos. Ela fez questão de mostrar gratidão aos familiares pelos gestos de carinho durante
todo este período de enfrentamento da doença, assim como agradeceu pelas práticas assistenciais recebidas no hospital e declarou o
amor aos filhos e ao noivo. “Eu sei que você me ama e eu também te amarei até o fim, transforme o nosso filho nesta pessoa maravilhosa
que você é”, disse.
Cuidados especiais
Criada em 2001, a Clínica de Cuidados Paliativos e Dor (CCPO) oferece assistência ativa e integral diferenciada aos pacientes em
internação hospitalar, atendimento ambulatorial e domiciliar para melhorar a qualidade de vida dos enfermos. A assistência é garantida por
uma equipe multidisciplinar constituída de médicos, enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos com apoio de nutricionistas,
farmacêuticos e terapeutas ocupacionais que atuam no alívio do sofrimento para portadores de câncer avançado e oferta todo o suporte de
procedimentos hospitalares especializados e de exames de imagem e laboratoriais.

Por Leila Cruz


Governador acompanha trabalho de assistência às vitimas de alagamento em Bragança
O governador do Pará fez questão de acompanhar de perto todo o trabalho executado pela Defesa Civil, em parceria com
secretaria do Estado.
19/05/2018 11:37h
O governador Simão Jatene está no município de Bragança, nordeste do Estado, neste sábado (19), para visitar algumas das localidades
atingidas pelas enchentes provocadas pelas chuvas do início da semana. A Defesa Civil Estadual está articulando as secretarias de Estado
para atender às pessoas afetadas pelos alagamentos. Até o momento são três famílias desabrigadas e mais de três mil pessoas afetadas,
principalmente na comunidade de Maranhãozinho. A prefeitura decretou estado de alerta. Uma sala de situação foi montada no município
para o gerenciamento das ações que atendem às famílias.
O governador está no município acompanhado do secretário de segurança Luiz Fernandes Rocha, do coordenador da Defesa Civil, Cel
Francisco Cantuária, do prefeito Raimundo Oliveira e autoridades municipais.
De acordo com informações da Defesa Civil Estadual, no início desta semana choveu no município aproximadamente 130 milímetros. Isso
acabou provocando vários pontos de alagamento na cidade. Na ocasião, a coordenadoria municipal solicitou apoio da Defesa Estadual que
imediatamente enviou técnicos ao local, e instalou a sala de situação na sede da Prefeitura de Bragança.
“Foi realizado o levantamento da área atingida e as famílias desabrigadas foram encaminhadas ao abrigo localizado na sede da Guarda
Municipal. Nesse momento, iniciamos a mobilização das ações através da secretarias estaduais”, informou a chefe da Divisão de Apoio à
Comunidade da Defesa Civil Estadual, major Ciléia Mesquita.
Entre as medidas que já foram tomadas está a ação da Secretaria de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) e da
Companhia de Habitação do Estado do Pará (Cohab) que juntas estão levantando o número de famílias para o recebimento de auxílio
aluguel ou Cheque Moradia.
Já a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) reforçou o atendimento médico nas unidades de saúde, medicação, vacinação e
coleta da água dos poços domésticos para verificar a potabilidade da água consumida pela população. Juntamente com a Prefeitura
Municipal também foi providenciada a distribuição de água mineral para as famílias afetadas.
“Já estamos articulando ações pró-desastre para as famílias afetadas para verificar se elas têm condições de retornar para suas casas ou
conduzidas para outros locais. Postos de coleta de doações também foram instalados nos órgãos de segurança do município”, ressaltou a
major.
Serviço:
Postos de Coletas de Doações
12º Subgrupamento Bombeiro Militar (12º SGBM/I)
Rodovia PA-458, que liga Braçança a Ajuruteua
Telefone: (91) 3425-2500
Polícia Militar
Travessa Vigário Mota - Centro, Bragança
Telefone: (91) 3425-1058
Guarda Municipal de Bragança
Travessa 9 de Setembro, 181-259 - Cereja, Bragança
Por Márcio Flexa

Unacon combate tabagismo entre alunos do ensino público de Tucuruí


O médico oncologista da Unacon, Leandro Almeida alerta que atualmente é o maior fator de risco evitável de adoecimento e
morte no mundo e, cada vez mais, envolve crianças e adolescentes.
19/05/2018 10:43h
Cerca de 250 estudantes de escolas públicas do ensino fundamental e médio foram alvo da ação de educação em saúde promovida pela
Unidade de Alta Complexidade em Oncologia Dr. Vitor Moutinho (Unacon), em Tucuruí, no sudeste paraense, com o objetivo de combater o
tabagismo responsável por cerca de 30% das mortes pelos mais diversos tipos de câncer, entre eles, de pulmão, laringe, faringe, esôfago,
estômago, pâncreas, fígado, rim, bexiga, colo do útero e leucemias.
A ação realizada pelo Grupo de Trabalho de Humanização (GTH) da unidade, que é referência no tratamento de câncer no sudeste
paraense, levou especialistas às escolas para alertar sobre os perigos do tabagismo que atualmente é o maior fator de risco evitável de
adoecimento e morte no mundo e, cada vez mais, envolve crianças e adolescentes.
De acordo com o médico oncologista da Unacon, Leandro Almeida, a ação educação que não tem data para encerrar e tem a finalidade de
levar informações aos alunos e educadores sobre os perigos das doenças associadas ao uso da nicotina, entre eles, o câncer de pulmão.
O cenário para o desenvolvimento dessas doenças é preocupante, mesmo para os não fumantes ou fumantes passivos.
“Fumantes têm 20 vezes mais chances de ter esse tipo de câncer; 10 vezes mais chances de ter câncer de laringe e de duas a cinco vezes
mais chances de desenvolver câncer de esôfago”, apontou o médico, lembrando que as crianças são as maiores vítimas do convívio com
familiares fumantes.
Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) apontam que a gestante que fuma apresenta mais intercorrências durante o parto e tem o
dobro de chances de ter um bebê com problemas de saúde.
E isso não é tudo. As mães fumantes transmitem a nicotina para seus filhos, durante o a amamentação, provocando uma série de
problemas às crianças, tais como: agitação, vômitos, diarréia e taquicardia.
Durante as palestras e debates junto ao corpo docente e discente das escolas, a enfermeira Juliana Lima enfatizou, especialmente ao
público jovem, que crianças e adolescentes são expostos cada vez mais tabagismo, e muitos deles, são considerados dependentes antes
dos 20 anos. “Em função dessa triste estatística, a Organização Mundial da Saúde (OMS) passou a considerar o tabagismo uma doença
pediátrica”, informou, alertando que a iniciação na nicotina é a porta para o consumo de drogas ilícitas.
A ação educativa desta semana envolveu alunos da Escola Dulcimar Mesquita Brito Botelho- Ensino Fundamental, Escola Maria Silvia dos
Santos – Ensino Fundamental, Escola Rui Barbosa – Ensino médio e fundamental, Escola particular Castro Alves – Ensino Médio e
fundamental.
Serviço: A Unidade de Alta Complexidade em Oncologia Dr. Vítor Moutinho funciona em frente ao Hospital Regional, na Vila Permanente,
em Tucuruí. Mais informações pelos telefones (94) 3778-4928 e (94) 3778-4599.

Por Vera Rojas


Sespa e prefeito de Melgaço articulam estratégias para implementação das ações no município
“O governo tem dado todo o apoio necessário para o trabalho, inclusive com o reforço de equipes também da Agência de Defesa
Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) e do Ministério da Saúde”, destacou o secretário adjunto da Sespa, Arthur Lobo.
Baixar Foto Foto: JOSÉ PANTOJA / ASCOM SESPA Ações estratégicas de prevenção e investigação de casos suspeitos de raiva
humana em Melgaço já foram definidas pela Sespa e Prefeitura local.
18/05/2018 19:43h

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) reuniu-se nesta sexta-feira, 18, com o prefeito José Delcicley Vieira e a secretária de
Saúde de Melgaço, Vera Rodrigues, para discutir ações estratégicas de prevenção e investigação contra o vírus da raiva humana no
município. Ficou acertado que a Sespa fará um convênio para o custeio mensal de R$ 90 mil que será disponibilizado por seis meses ao
município.
As ações se concentram em localidades ao longo do rio Laguna, cerca de 70 km da sede de Melgaço, onde residem aproximadamente
3.000 pessoas. Foram traçadas algumas metas, entre elas o aumento da cobertura vacinal, que é uma das prioridades. “Estamos
intensificando as ações para conter o vírus nesse local especificamente de risco. Futuramente vamos expandir a vacinação para outras
localidades, caso necessário, sempre em conjunto com o município”, informou o diretor do Departamento de Epidemiologia da Sespa,
Amiraldo Pinheiro.
Até o momento foram enviadas 2.000 mil doses de vacinas antirrábicas e mais 600 frascos de soros antirrábicos. Cerca de 700 pessoas
iniciaram a vacinação, que é administrada em quatro doses. Também foram entregues 500 mosquiteiros para a proteção dessa população.
“O governo tem dado todo o apoio necessário para o trabalho, inclusive com o reforço de equipes também da Agência de Defesa
Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) e do Ministério da Saúde”, informou o secretário adjunto da Sespa, Arthur Lobo.
Atualmente, são 14 casos suspeitos de raiva humana, com sete óbitos, sendo um confirmado laboratorialmente para a doença pelo
Instituto Evandro Chagas (IEC). Até o momento, quatro pacientes seguem internados na Santa Casa, em Belém e dois no Hospital
Regional de Breves (uma já saiu da UTI e está em observação) e um internado no Hospital Municipal de Breves. A maioria em estado
considerado grave. Coletas sorológicas foram realizadas em todos os pacientes que foram internados, inclusive os que morreram, as quais
a Sespa já encaminhou para o Instituto Pasteur, em São Paulo, referência no diagnóstico de raiva.
Todos apresentam quadro semelhante, com sinais e sintomas como febre, dispneia, cefaleia, dor abdominal e sinais neurológicos -
paralisia flácida ascendente, convulsão, disfagia (dificuldade de deglutir), desorientação, hidrofobia e hiperacusia (sensibilidade a sons,
principalmente agudos).
O prefeito informou que é de fundamental importância que a população seja vacinada. Ele disse que ainda há recusa por parte de uma
minoria. “A ação está sendo feita de forma efetiva em conjunto com o estado, que agiu rapidamente logo que acionamos. Outro fator
importante é massificar a informação sobre o risco e orientar a população sobre os cuidados e principalmente sobre a importância da
vacinação, pois ainda há muita recusa da população a respeito da vacinação”, ressaltou José Delcicley Vieira.

Por Edna Lima

Exposição fotográfica marca o Dia Nacional da Luta Antimanicomial


O Dia Nacional da Luta Antimanicomial foi comemorado no Hospital de Clínicas com a exposição de 21 fotos e apresentação
musical Baixar
18/05/2018 18:52h
Um momento de alegria, marcado pela curiosidade da mão que busca entender as linhas da imagem. O cotidiano dos pacientes atendidos
no Setor de Internação Breve (SIB), da Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV), está retratado na exposição de 21 fotos,
aberta nesta sexta-feira (18). O evento, que teve apresentação musical e bolo, marcou o Dia Nacional da Luta Antimanicomial - 18 de Maio,
instituído em 1987 após manifesto público a favor da extinção dos manicômios, durante o II Congresso Nacional de Trabalhadores da
Saúde Mental, realizado na cidade de Bauru, interior de São Paulo.
A ação dos profissionais da saúde mental deu início ao Movimento da Reforma Psiquiátrica, com o objetivo de humanizar o atendimento
oferecido aos pacientes em sofrimento mental, buscando a garantia da cidadania de usuários e familiares, historicamente discriminados e
excluídos.
A autora das fotos, a terapeuta ocupacional Márcia Nunes, registrou cenas que mostram como o paciente em tratamento ultrapassa
obstáculos, oferecendo a esse público, e aos visitantes da exposição, uma forma de enxergar o paciente em sofrimento mental com outro
olhar no processo terapêutico.
Fortalecendo laços - As fotos revelam momentos do cotidiano, como exercício em grupo, aula de desenho e a reunião para o abraço
coletivo. A terapeuta também ressaltou que, desde a aprovação da Lei de Reforma Psiquiátrica, em 2001, o Brasil iniciou uma nova fase
nos direitos de pessoas com transtornos mentais, fortalecendo os laços entre paciente e sociedade, dando ainda mais evidência aos
objetivos contidos no Dia Nacional da Luta Antimanicomial. “É uma data muito importante para a gente, porque lutamos para que não
voltem os manicômios, mas sim que possamos dar uma assistência humanizada, de acordo com o que fazemos na clínica psiquiátrica”,
reiterou Márcia Nunes.
A família do paciente, fundamental na terapêutica psiquiátrica, também está presente nos registros. A doméstica Sueli Silva, 56 anos, mãe
de uma paciente de 33 anos, disse que a filha está em tratamento há um mês, e essa experiência está sendo difícil para a família. Por isso,
momentos como os proporcionados durante a abertura da exposição são vistos com gratidão. “Eu e minha filha nunca visitamos uma
exposição fotográfica. Foi incrível ver eles (pacientes) dançando e cantando. Tira um pouco das dificuldades do dia a dia”, declarou Sueli
Silva.
Para a presidente da Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, Ana Lydia Cabeça, a exposição - a primeira do gênero no hospital -,
resgata ações realizadas na psiquiatria, e também é uma forma de inserir a família, e a coletividade, no contexto do paciente. “É uma ação
de grande valorização, tanto dos pacientes como da equipe de trabalho, e trouxemos música, beleza e arte para integrar todos os efeitos
terapêuticos das atividades feitas na psiquiatria”, ressaltou. (Colaboração de Angélica Correa).s

Por Felipe Gillet


Sespa intensifica investigação e prevenção da raiva humana em Melgaço
A comunidade Rio Laguna fica a cerca de 70 quilômetros da sede do município. Lá residem aproximadamente mil pessoas.
18/05/2018 18:40h
Uma equipe da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) iniciou, nesta sexta-feira (18), a vacinação na comunidade de Rio Laguna,
no município de Melgaço, no arquipelágo do Marajó, onde está sendo realizado o trabalho de prevenção da raiva humana. A força-tarefa do
Departamento de Controle de Endemias da Sespa vacinou, até o momento, 700 pessoas e 120 cães e gatos com vacina antirrábica.
Também já foram capturados 50 morcegos hematófagos, que foram impregnados com veneno e soltos novamente para que contaminem
as colônias. Dois mil mosquiteiros serão distribuídos à população nos próximos dias.
A comunidade fica a cerca de 70 quilômetros da sede do município. Lá residem aproximadamente três mil pessoas. Segundo o médico
Bernardo Cardoso, diretor do Departamento de Controle de Endemias da Sespa, uma equipe com três médicos, quatro enfermeiras, cinco
auxiliares de enfermagem em seis rabetas, quatro voadeiras e dois barcos grandes estão na localidade para suprir a necessidade da
população.
De acordo com o diretor, as mordeduras começaram em setembro do ano passado quando foram detectados focos de desmatamento nas
matas próximas. “Por causa da invasão de seu habitat os morcegos começaram a procurar alimentos em humanos”, explicou.
Leia mais - Sespa e prefeito de Melgaço articulam estratégias para implementação das ações no município
O objetivo do trabalho é intensificar a investigação e a prevenção da raiva humana, que já estão sendo realizadas na área onde foram
identificados os casos da doença. Esse trabalho é realizado em conjunto com a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará
(Adepará) e Ministério da Saúde.
“Para cobrir toda a área vamos precisar de pelo menos mais seis ou sete mil doses de vacina; o Estado já solicitou para o Ministério da
Saúde. De acordo com a recomendação do governador Simão Jatene todos os esforços devem ser feitos para a prevenção e controle da
doença”, detalhou.
Histórico do atendimento - Na última terça-feira, 15, a Sespa emitiu um Alerta Epidemiológico, que foi divulgado e enviado aos 13 Centros
Regionais de Saúde. Segundo o alerta, “é preciso identificar precocemente a existência de agressões por morcegos hematófagos em
humanos ou em animais no peridomicílio (área externa da moradia) com vistas à adoção, em tempo hábil, das medidas de controle
pertinentes, tais como controle de quirópteros (morcegos), profilaxia da raiva humana e bloqueio animal”.
A finalidade do alerta é informar sobre a situação da raiva no Brasil e no Estado do Pará para que todos, sejam profissionais da Atenção
Básica, da Vigilância Epidemiológica, da Assistência, da Agricultura, ou pessoas da comunidade, percebam a importância de notificar,
imediatamente, essas agressões aos serviços de saúde, evitando a ocorrência de raiva humana.
A Sespa ainda recomenda que a pessoa, vítima de mordedura ou arranhadura de animais, sejam eles de estimação (cães ou gatos) ou
silvestres (macacos, quatis, morcegos, entre outros), procure, imediatamente, o serviço de saúde mais próximo de sua casa para receber
orientações e iniciar a profilaxia da raiva humana com vacina e/ou soro antirrábicos conforme o caso.
A doença
A raiva é uma antropozoonose transmitida ao homem pela inoculação do vírus presente na saliva e secreções do animal infectado,
principalmente, pela mordedura. O vírus atinge o sistema nervoso periférico e migra para o Sistema Nervoso Central (SNC), levando a um
quadro clínico característico de encefalomielite aguda, decorrente da sua replicação viral nos neurônios. A partir do SNC, dissemina-se
para os diversos órgãos e glândulas salivares, onde se replica e é eliminado na saliva das pessoas ou animais infectados.
No que tange à suscetibilidade, a infecção é geral para todos os mamíferos. Não há relato de caso de imunidade natural nos seres
humanos. A imunidade é adquirida pelo uso da vacina. Por isso é importante que a pessoa procure o atendimento médico rapidamente.
Casos confirmados de raiva humana no Pará não ocorrem desde 2005, quando 15 casos foram registrados no município de Augusto
Corrêa e três em Viseu (nordeste paraense).
A Adepará também está em campo com ações de controle e prevenção da doença junto aos produtores rurais da região atingida em um
raio de 12 quilômetros a partir do foco da doença.
O Programa Estadual de Controle da Raiva de Herbívoros (PECRH) atua no controle da ocorrência da doença em animais de interesse
produtivo, tendo como objetivo reduzir a prevalência da doença na população de herbívoros domésticos. A gerente do Programa, Arlinéia
Rodrigues, recomenda que os produtores que tenham animais que sofreram mordidas de morcegos, devem fazer o comunicado à
Adepará.
Por Márcio Flexa
Projeto Bombeiros da Vida completa 16 anos de atividades

O coronel Augusto Lima (à direita), comandante geral em exercício do Corpo de Bombeiros, parabeniza os envolvidos no projeto.

18/05/2018 12:38h

Salvar vidas tem sido a principal missão do Projeto Bombeiros da Vida, que completa nesta sexta-feira, 18, 16 anos de atividades. Gisele
Lobo é uma das mães lactantes que disponibiliza seu tempo e atenção para doar o excedente de leite produzido. “Faz exatamente um mês
que participo do projeto como doadora e, para mim, como mãe, esse trabalho significa salvar vidas. As crianças que estão na UTI
necessitam e doar é um ato que todas nós que podemos deveríamos fazer pelo outro, proporcionar esperança”.
O leite que é coletado pelos integrantes do Bombeiros da Vida passa por um tratamento especial, desde o armazenamento até o
transporte. “Quando o leite chega à Santa Casa vai para a sala de recepção de leite in natura. Lá ele passa pelo processo de registro e
pasteurização, depois pelo controle de qualidade, onde serão analisados quais os leites mais gordurosos e menos gordurosos, níveis de
proteína e assim eles poderão saber qual vai para cada criança”, explica a cabo Késia Lima.
O coronel Augusto Lima, comandante geral em exercício do Corpo de Bombeiros, parabeniza os envolvidos no projeto. “Só sabe a
verdadeira importância desse projeto quem tem um filho que esteja na situação de risco de vida por não ter alimento, e o projeto vem,
coleta o leite materno, processa e entrega a essa criança para que ela possa sobreviver. Nestes 16 anos, centenas de vidas foram salvas,
parabenizo os militares que desenvolvem um projeto tão lindo, a parceria com a Santa Casa, as mães e todos que fazem parte, direta ou
indiretamente”.
Como funciona
Idealizado pelo Ministério da Saúde, o Projeto Bombeiros da Vida surgiu com o objetivo de aumentar e complementar a coleta de leite
humano. Implantado em 2002 em Belém, por meio de uma parceria entre o Banco de Leite Humano da Fundação Santa Casa do Pará e o
Corpo de Bombeiros Militar do Pará, o projeto desenvolve atividades como: sensibilização das puérperas (mulheres que acabaram de dar à
luz), cadastramento de doadoras, coleta domiciliar de leite, divulgação do projeto em escolas, empresas, eventos e postos de saúde, entre
outros, com a finalidade de apoiar a amamentação exclusiva até os seis meses de vida e estimular a doação de leite humano no Estado.
Diariamente também é feito contato telefônico com as doadoras, organização das rotas por bairros para a coleta domiciliar, visitas
domiciliares e registro do leite doado, para posterior controle de qualidade, por uma equipe composta por 13 militares e oito voluntárias
civis. Atualmente, cerca de 40 atendimentos domiciliares são realizados, com orientação das mães quanto à ordenha e armazenamento
adequado do leite que será doado, assim como é oferecido apoio em dificuldades que a mulher possa ter ao amamentar.
Desde sua criação, o projeto tem contribuído de forma significativa para o aumento do estoque de leite humano no Banco de Leite. No
primeiro trimestre deste ano, como resultado da atuação direta do Bombeiros da Vida, foram realizadas 1.637 visitas domiciliares, com
cerca de 40 atendimentos de apoio às mães, principalmente os relacionados aos problemas da amamentação: fissuras, ingurgitamento,
mastite, entre outros.
Atualmente, o Bombeiros da Vida está com 180 doadoras cadastradas. Além da capital e o distrito de Mosqueiro, em Belém, o projeto
percorre 55 bairros dos municípios de Ananindeua, Marituba, Benevides, Castanhal, Santa Izabel do Pará e Santa Bárbara. O desafio é
ampliar as atividades desenvolvidas e expandir o número de doadoras ativas, uma vez que o volume de leite coletado ainda não é
suficiente para alimentar os recém-nascidos internados no berçário da Santa Casa.
Com 24 anos de serviços na corporação, a subtenente Rubenita Trindade, coordenadora do projeto Bombeiros da Vida, diz que quando se
é mãe você sempre pensa no bem-estar do filho. “Estou há dois anos no projeto, como mãe e bombeira, somos a esperança que eles
precisam. Nossa missão é ir a busca do leite materno para alimentar 160 crianças que estão internadas na UTI neonatal. Então, quando
identificamos que a geladeira está vazia é um desespero, mas saber que podemos proporcionar atividades para aumentar o estoque de
leite nos motiva. O projeto é amor e é o que nos move”, ressalta.
Podem ser doadoras, mulheres que estão amamentando, apresentem excesso de leite, estejam em boas condições de saúde, não façam
uso de medicamentos que impeçam a doação e estejam disponíveis a coletar e a doar o excedente. As mães recebem um kit orientação,
que contém uma touca, uma máscara e um pote de vidro para o leite. "Na primeira visita nós fazemos a demonstração de como se tira o
leite, que é através da técnica de ordenha; mostramos a massagem da mama como é feita; como ela irá usar o material de proteção e
como ela vai fazer para manusear o leite, assim que retirado do seio. Na semana seguinte nós voltamos para recolher o leite que for
doado”, informa a Cabo Késia Lima. O leite precisa ser retirado depois que o bebê mamar ou quando as mamas estiverem muito cheias.
Após retirar, a doadora precisa armazenar o frasco diretamente no congelador.
Serviço:
As doadoras ou aquelas que tenham interesse em doar podem entrar em contato pelos telefones: 4009-2212 / 4009-0375 ou pelo site da
Santa Casa (http://www.santacasa.pa.gov.br/doadoras) e do Corpo de Bombeiros do Pará
(http://www.bombeiros.pa.gov.br/campanhas/cadastro-de-doadoras-de-leite-materno). A doadora não precisa ir até a Santa Casa. Uma
equipe do projeto Bombeiros da Vida faz a coleta no domicílio.

Por Governo do Estado do Pará


URUATAPERA

10 DE MAIO DE 2018

8 mortes por raiva em Melgaço


Com a morte da criança M.S.F, de 8 anos, hoje de manhã, já são oito óbitos - um confirmado laboratorialmente pelo Instituto Evandro
Chagas - dos 14 casos suspeitos de raiva humana em Melgaço, município do arquipélago do Marajó. Há três pacientes internados na
Santa Casa, em Belém, e três no Hospital Regional de Breves, adultos e crianças, todos em estado grave e com sintomas idênticos: febre,
dispneia, cefaleia, dor abdominal e sinais neurológicos - paralisia flácida ascendente, convulsão, disfagia (dificuldade de deglutir),
desorientação, hidrofobia e hiperacusia (sensibilidade a sons, principalmente agudos). Coletas sorológicas foram realizadas pela Secretaria
de Estado de Saúde Pública e encaminhadas ao Instituto Evandro Chagas e Instituto Pasteur, em São Paulo, referência no diagnóstico de
raiva. Equipes da Vigilância Epidemiológica e Vigilância em Saúde estão desde o dia 4 de maio em Melgaço, juntamente com a Adepará e
Ministério da Saúde.
O secretário adjunto de Saúde, Arthur Lobo, e o diretor do Departamento de Epidemiologia da Sespa, Amiraldo Pinheiro, estão trabalhando
em conjunto com o prefeito de Melgaço, José Delcicley Vieira, e a secretária municipal de Saúde, Vera Rodrigues, ações estratégicas de
prevenção, principalmente em localidades ao longo do rio Laguna, a cerca de 70 Km da sede de Melgaço, onde vivem três mil pessoas. Já
foram enviadas duas mil doses de vacina antirrábica e mais 600 frascos de soro antirrábico. Cerca de 700 pessoas iniciaram a vacinação,
que é administrada em quatro doses. Também foram entregues 500 mosquiteiros para proteger a população. Através de convênio, a Sespa
vai repassar R$ 90 mil durante seis meses ao município.
É importante massificar a informação sobre o risco da doença e orientar a população sobre os cuidados necessários. Muita gente ainda se
recusa a fazer a vacina.

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