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MUSICAL I
RESUMO METODOLÓGICO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI
Tema: Método de Zoltán Kodály
Equipe
ABSALÃO MARQUES DE SOUZA
AYRTON FELIPE BEZERRA TAVARES LINARD
FELIPE VIEIRA SILVA
JESSE VENANCIO LOPES
JOSE EDUARDO MELO DOS SANTOS FILHO
LUCAS DE OLIVEIRA WAITMAN
LUIZ HENRIQUE OLIVEIRA MACEDO
MARCUS AURELIUS BATISTA FREIRE
RENAN FERREIRA SALES
SAMUEL HEINRICH ALVES DA SILVA
Professor (orientador)
Dr:ANTÓNIO CHAGAS NETO
CONTEXTUALIZAÇÃO:
Compositor, etnomusicólogo, educador e pedagogista, linguista e filósofo húngaro
nascido em 1882 e falecido em 1967. Em Budapeste, travou amizade com Béla Bartók e com
ele publicou o plano intitulado Memorando 1913 , com que se pretendia criar uma nova
coletânea de canções populares. Foi autor de obras sinfônicas e corais, de que se destaca
Psalmus hungaricus (1923), e também de obras de música de câmara e de um método de
ensino da música baseado no canto popular.
No Brasil:
No Brasil o método foi trazido por meio do educador Ian Guest que em 1987
fundou o CIGAM-Centro Ian Guest de Aperfeiçoamento Musical.O Método Kodály
vigora no Brasil desde a década de 1940, inserido no conteúdo escolar dos cursos de 1º e
2º Graus. No Brasil, desde 1986, o compositor e educador húngaro Ian Guest (radicado
no Brasil), tem divulgado o método por meio de oficinas em vários estados brasileiros.
Em 1993, a educadora Marli Batista Ávila fundou, em São Paulo, a Sociedade Kodály
do Brasil (SKB), filiada à Sociedade Kodály Internacional (International Kodály Society
Uma importante contribuição da SKB foi a tradução para o português do livro
Kodály’s Principles in Practice e a publicação de cadernos de exercícios e material
didático destinados principalmente à educação musical infantil. A SKB também oferece
cursos de curta duração para educadores brasileiros, por meio do Conservatório
Musical Brooklin Paulista, em São Paulo.
Metodologia:
1. TEORIA
"A apresentação teórica do seminário sobre o Etnomusicólogo Zoltán Kodály terá
a ordem cronológica dos seus acontecimentos, iniciando-se no contexto histórico,
partindo para as suas influências para o seu trabalho e para sua pessoa. explicação de
como se deu o desenvolvimento do método, e interação com os alunos de forma prática,
trabalhando em foco com o Dó móvel. Explicar por pesquisas em nome de grandes
escritores e pesquisadores, a origem de algumas músicas folclóricas nacionais. E por
fim, Abranger de modo geral, as consequências de seu método e de sua filosofia na atual
educação de seu país e dentre outros na sociedade moderna contemporânea."
2. PRÁTICA
Daremos início à parte prática do seminário com uma breve apresentação do
conceito de “manossolfa”como um modelo de solfejo realizado através de símbolos que
não se expressam pela escrita, mas corporalmente, através de posições de mão que
representam as notas musicais em altura.
Após isso, ensinaremos à turma o significado de cada símbolo associado à sua nota
correspondente de forma gradativa, isto é, aumentando aos poucos o número de notas a
serem assimiladas em sequência. Todas as notas da escala natural serão ensinadas.
O primeiro exercício será realizado com apenas as notas da escala pentatônica maior
(dó, ré, mi, sol e lá) e será dividido em dois momentos. No primeiro momento, o grupo
da prática representará os símbolos do manossolfa e os ouvintes cantarão as notas
representadas (solfejo). Já no segundo momento, o grupo da prática cantará
determinadas notas, as quais serão representadas pelos ouvintes através do manossolfa
(percepção). O nome das notas será cantado.Após a apresentação do conceito do “Dó
Móvel” pela parte teórica, o grupo da prática irá desenvolver uma atividade com os
ouvintes para a apropriação e aplicação desse conteúdo. Primeiro, será apresentado o
Dó como sendo o próprio Dó. Depois, os intervalos dos graus I, II e V serão utilizados
para que se assuma a nota Sol como sendo o Dó e as demais notas como suas respectivas
correspondências (isso ajudará a turma a assimilar a estrutura comum das escalas e se
apropriar desse conhecimento em solfejo). O grupo da prática representará as alturas
dos graus com posições de mão levantadas e/ou baixadas de acordo com a nota.
Depois voltaremos com as atividades, desta vez focando em exercícios rítmicos. Será
produtivo enfatizar o ritmo como algo que também é cantado no método de Kodály, se
diferenciando, assim, do método da rítmica de Dalcroze. Cinco dos símbolos de valores
rítmicos (semibreve, mínima, semínima, colcheia e semicolcheia) serão apresentados em
forma cantada enquanto a turma estala os dedos em 65 bpm (isso auxiliará na
internalização do tempo cantado dos símbolos junto com uma contagem padrão de
compasso).
Logo após esse momento será realizado um exercício com semicolcheias e células
rítmicas. Algumas variações serão inseridas pela exclusão de sílabas específicas. Essas
variações rítmicas serão cantadas pela turma de acordo com a sinalização do grupo.
Para ajudar no processo de assimilação, a turma poderá bater palmas dentro
da subdivisão rítmica enquanto canta as variações sinalizadas no slide.
Algumas das variações serão:
Ta-Te- Ti-To
Ta-( )-Ti- To
Ta-Te- ( )-To
Ta-( )-( )-To
Após o final da apresentação teórica do conteúdo, iremos usar a música “Sambalelê”
como experimento de música folclórica nacional para treinar o manossolfa
coletivamente com a turma. Será cantada a melodia mais simples (a voz masculina),
capaz de ser reproduzida facilmente. O grupo cantará a música junto com a turma
enquanto todos fazem a representação do manossolfa. Primeiro, a ordem dos símbolos
será ensinada passo a passo; depois, toda a turma fará o manossolfa enquanto canta a
letra da música.
Conclusão (Resultado):
Com esse trabalho pretendemos deixar claro aos alunos o quanto o
húngaro Zoltán Kodály contribuiu para o ensino musical e regular de seu
país e de todo o mundo, onde até hoje pessoas são influenciadas por seu
método e suas filosofias de vida, educacionais e musicais. Demonstrar para
todos os alunos um pouco de alguns exercícios criados com base na sua
filosofia de ensino musical, procurando deixar de forma mais clara qual era
a sua idéia que tinha como principal fundamento a filosofia coletiva: "a
música é para todos".
REFERÊNCIAS: