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Para assegurar este tempo, a escola, a partir de orientações das redes e sistemas de ensino públicos e
de leis educacionais, locais e nacionais, pode se organizar por ciclos, grupos não-seriados, séries
anuais, grupos multiseriados, progressão continuada, entre outros, “com base na idade, na
competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do
processo de aprendizagem assim o recomendar” (LDB 9394/1996, art.23.).
Esta diversidade de interpretação tem causado bastante polêmica em cotidianos escolares, e entre as
opiniões de profissionais e especialistas em educação, que se manifestam contra ou a favor desta
progressão. Entre os discursos que se cristalizam no espaço escolar, há aqueles que acreditam nesta
prática, ao entenderem que a reprovação e a repetência podem desestimular o aluno, quando ele
convive com pares de idade diferente e não segue os estudos com seus amigos, potencializando as
chances de abandono e evasão escolar.
Há também aqueles que não acreditam na progressão continuada, pois afirmam que a maneira como
se efetiva nas instituições acabam atropelando o processo de aprendizagem do aluno, aprovando-o
automaticamente sem a garantia de que esteja de fato aprendendo.
Considerações Finais: Entretanto, este tipo de organização do ensino é uma prática recente, que
precisa ser adequada a cada realidade, a partir da autonomia das redes de educação e da própria
escola.
Fonte: http://academia.qedu.org.br/glossario/progressao-continuada-e-o-direito-a-
educacao/