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Estruturas

em Treliça

Prof. Eduardo Mesquita

- 2006 -

ESTRUTURAS EM TRELIÇA

São estruturas lineares, formadas por barras que no conjunto devem formar uma
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estrutura indeformável.

Estrutura deformável

Barra indeformável

1. TIPOS DE TRELIÇA

1.1 - Treliças Planas

Suas barras estão num mesmo plano.

1.2 - Treliças Tridimensionais

Suas barras estão todas em planos diferentes. As treliças são utilizadas para
coberturas, pontes, como vigas de lançamento, etc.

2. HIPÓTESES PARA OS VÁRIOS PROCESSOS DE CÁLCULOS

2.1 – As barras da treliça são ligadas entre si por intermédio de articulações


sem atrito.

2.2 – As cargas e reações aplicam-se somente nos nós da estrutura.

2.3 – O eixo de cada barra coincide com a reta que une os centros das articulações
(como nas estruturas lineares).

Satisfeitas todas as hipóteses mencionadas, as barras da treliça só serão


solicitadas por forças normais.

N N
3. ESFORÇOS SOLICITANTES
A A

 tração
Forças Normais
 compressão
B B
N
N

As tensões provocadas por estas forças são chamadas tensões primárias.

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N
 (verificação da resistência da peça)
S
seção da peça

Observações:

1. Na prática não se consegue obter uma articulação perfeita, sem atrito. As


articulações são formadas por chapas rebitadas ou soldadas, que podem ser
consideradas praticamente rígidas.

2. Devido ao fato de não termos uma articulação perfeita aparecerá momento fletor e
força cortante, porém este estudo não é parte do nosso curso.

3. Também o peso próprio da barra provoca flexão na mesma, só que é desprezível


por ser muito pequeno. O peso da barra vai aplicado nos nós.

P/2

B
P/2

4. TRELIÇAS ISOSTÁTICAS E HIPERESTÁTICAS

P1 P2
P4

R1 R2
P3

Dados os valores das forças P1, P2, P3 e P4, se conseguirmos determinar, pelas
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equações da estática, os valores de R1 e R2 e os esforços nas barras, ela é isostática.

Se determinarmos somente as reações de apoio ela é dita internamente hiperestática


(as incógnitas são as forças normais).

Quando nem as reações se determinam ela é dita externamente hiperestática.

P2

HA A B

VA VB

As incógnitas a se determinarem são:

 As reações de apoio HA, VA e VB, chamadas de vínculos representados pela letra V.

 Esforços normais nas barras representados pela letra b.

Logo o número de incógnitas é (b + V).

P
N1 N
x  Px  0
Portanto, para cada nó da estrutura
N
y  Py  0 nós temos duas equações, logo se a
N3 N2 estrutura possuir N nós, teremos 2N
equações.

Portanto, para uma treliça ser isostática, devemos ter b  V  2N

Treliça hiperestática b + V > 2N.

O grau de hiperestaticidade de uma treliça é dado pela equação:

g = (b + V) – 2N

Se g = 0  a treliça é isostática.

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Exemplos:

v = 3, b = 11, N = 7 v = 3, b = 9
b + v = 14 2N = 14 N=6 b + v = 12 2N = 12
Isostática Isostática

v = 4, b = 13, N = 8 v = 3, b = 14, N = 8
b + v = 17 2N = 16 b + v = 17, 2N = 16
Hiperestática (g = 1) Hiperestática (g = 1)
Incógnita: uma das reações de Incógnita: esforço de uma das
apoio – externamente barras- internamente
hiperestática. hiperestática.

5 – TRELIÇAS SIMPLES

Geralmente quase todas as treliças são formadas a partir de um triângulo


inicial. Para cada novo nó introduzido, basta acrescentar duas barras não colineares.
Se o número de vínculos relativos às treliças acima mencionadas forem iguais a 3, as
treliças serão sempre isostáticas  b + 3 = 2N

Observações:

1. A treliça hiperestática com 3 vínculos, conforme desenho acima, tem uma barra a
mais, logo não entra nesta classificação.

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6. PROCESSOS DE RESOLUÇÃO

6.1 – Processo dos Nós

Seja o nó C, da treliça ABCDEF. Nele concorrem as barras conforme a figura


abaixo:

P1

C 4 D 5 E
P1

1 C N4
3 6 7
2 9 2

1 8
N2 N3
F B
A

Conforme já dissemos, cada nó apresenta duas equações e, se admitirmos que


todas as barras estejam tracionadas, teremos:



Nó C: 
 H  0  P cos   N cos 
1 1 3 2  N4  0


  V  0  P sen   N sen 
1 1 3 2  N2  0

Genericamente, teremos:

 N cos   H (componente horizontal de P ) = 0 1

 Nsen   V (componente vertical de P ) = 0 1

As componentes verticais em função do seno.


As componentes horizontais em função do cosseno.
Os valores de H e V podem ser positivos ou negativos, se as forças forem de tração e
compressão, respectivamente.

+
+
Convenção: H e V

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6.2 – Casos de Simplificação

Para carregamentos particulares pode acontecer que uma treliça possua barra
ou barras não solicitada(s), ou então solicitadas pela mesma força normal. Em
muitos casos a identificação destas barras é imediata, simplificando bastante o
cálculo da treliça.
Seja a treliça abaixo:
P3
P2

P1
A 4 8 E2 12 16 B

3
1 5 7 9 11 13 15 17

2 6 10 14
C D

 Nó A duas barras não coaxiais sem forças externas aplicadas.


N1 = N4 = 0  as barras não estão solicitadas.

 Nó C  duas barras não coaxiais sem forças externas aplicadas.


N5 = 0
N2 = N6

 Nó B duas barras não coaxiais sem forças externas aplicadas.


N17 = -P3  (compressão).
N16 = 0

 Nó D  duas barras não coaxiais sem forças externas aplicadas.


N10 = N14
N13 = 0

 Nó E  duas barras não coaxiais sem forças externas aplicadas.


N8 = N12
N9 = - P2  (compressão).

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6.3 – Processos dos Coeficientes de Força

Esse processo é análogo ao dos nós, mas leva muito mais vantagens se
houver muitas barras com inclinações diferentes, principalmente se os
comprimentos dessas barras forem obtidos por simples medição num esquema
da estrutura.

l
v

horizontal 
A
h

Vamos supor uma barra AB qualquer de comprimento l de projeções h e v (horizontal


e vertical, respectivamente).
v h
Da figura, tiramos: sen   e cos   , sendo  o ângulo que a barra AB faz com
l l
a horizontal. Voltando ao processo dos nós, onde tínhamos:

 N  cos   H  0 , substituímos os valores do cos  e sen  , ficando:

 N  sen   V  0
h
N  l  H  0
v
N  l V0

onde N, h, v e l em cada parcela das somatórias, referem-se a uma mesma


barra.
N
O coeficiente de forças de uma barra é obtido da relação: t  , que substituindo nas
l

equações acima nos dá: 
 th  H  0
  tv  V  0

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Através das equações acima, determinamos os valores de t correspondentes às


diversas barras da estrutura. Em seguida, obtemos as forças normais, multiplicando-
se os valores de t pelos comprimentos das respectivas barras.

Exercício: Resolver a treliça dada nos exemplos anteriores pelo processo dos
coeficientes de força.
2tf 4tf
6tf

B C E G 30º
4 8 12

3m 1 3 5 7 9 11 13 16

HA=5,2 tf
A 2 6 10
D F
H
4m 4m 4m
VA=3,97 tf VB=5,03 tf

Nó Equação Barra t (tf/m) l (m) N (tf)


V 3,97 + 3t1 = 0 1 -1,32 3 -3,96
A H 5,2 + 4t2 = 0 2 -1,3 4 -5,2
V -3t1 - 3t3 = 0 3 1,32 5 6,6
B H 4t4 + 4t3 = 0 4 -1,32 4 -5,28
V -2-3t5 - 3t7 = 0 5 -1,32 3 -3,96
C H -4t4 + 4t7 + 4t8 = 0 6 0,02 4 0,08
V +3t3 + 3t5 = 0 7 0,65 5 3,25
D H -4t2 - 4t3 + 4t6 = 0 8 -1,97 4 -7,88
V -4 - 3t9 - 3t11 = 0 9 -0,65 3 -1,95
E H -4t8 + 4t12 + 4t11 = 0 10 0,68 4 2,72
V 3t9 + 3t7 = 0 11 -0,68 5 -3,4
F H -4t7 - 4t6 + 4t10 = 0 12 -1,29 4 -5,16
V -6cos60º - 3t13 = 0 13 -1 3 -3
G H

6.4 – Processo das Seções ou de Ritter

Como vimos no processo dos nós, admitimos cortadas todas as barras da treliça
e consideramos sucessivamente as condições de equilíbrio (H = 0 e V = 0)
relativas a todos os nós, um a um.

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Esse processo é utilizado quando se deseja determinar as forças normais em


todas as barras.
No processo das seções temos condições de obter a força normal em
apenas algumas barras ou somente em uma única.
Neste caso, estabelecemos as condições de equilíbrio do reticulado que resulta,
quando aplicamos os cortes naquelas barras cujas forças normais procuramos.
Este processo permite, com sucesso, a resolução de diversos casos de treliças
simples e compostas (associação de uma ou mais treliças que não podem ser
obtidas seguindo-se a lei da formação das treliças simples) tornando-se,
entretanto, impraticável no caso das treliças complexas.

2tf 4tf
6tf

B C E G 30º

3m

5,2 tf A

D F
H
4m 4m 4m
3,97 tf 5,03 tf

Ao partirmos a barra CE a treliça se transforma em dois reticulados geométricos


indeformáveis e interligados pela articulação F.
Logo os momentos relativos a quaisquer forças de um lado ou de outro lado dos
reticulados devem ser nulos.

2tf 4tf
6tf
Banzo sup.
B C NCE NCE E G 30º

3m

5,2 tf A

D F
H
4m 4m 4m
3,97 tf 5,03 tf

Tomando, por exemplo, a parte situada à esquerda de F, temos:

3NCE  2 x 4  3, 97 x 8  0  3NCE  23,76  NCE  7, 92 tf

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Calcular a força normal na barra CF diagonal:

2tf 4tf
6tf

B C E G 30º

NCF
3m
NCF

5,2 tf A

D F
H
4m 4m 4m
3,97 tf 5,03 tf

Nestas condições os dois reticulados estão ligados por duas barras biarticuladas
paralelas CE e DF, incapazes de impedir o deslocamento na direção vertical.

Desta forma, para não acontecer movimento relativo das partes, fazemos  V  0.
Relativo a um ou outro reticulado.

Tomando o reticulado da esquerda, temos:


V0 3, 97  2  NCFsen   0
1, 97
 1, 97  0, 6 NCF  NCF   3, 28 tf
0, 6

2tf 4tf
6tf

B C E G 30º

NCD 3m
NCD

5,2 tf A

D F
H
4m 4m 4m
3,97 tf 5,03 tf

Os reticulados estão interligados por duas retas paralelas BC e DF. Também neste
caso os reticulados são incapazes de impedir o deslocamento na direção vertical. Logo

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temos que fazer  V  0.


Vamos pega os reticulado da esquerda, logo teremos:

 O da esquerda:  V  0  3, 97  NCD  0  NCD  3, 97 tf.


 O da direita:  2  NCD  4  5, 03  6 x 0,5  0   9  5, 03  NCD  NCD  3, 97 tf.

Exercício: Dado o sistema reticulado abaixo, pede-se:

 Calcular as reações de apoio.


 Calcular os esforços normais em todas as barras.
Obs: Utilizar duas casas decimais.

+
 H  0  HA  3  3  0  HA  6 KN

+
V 
 0  VA  VB  2  2  2  0 VA  VB  6 KN  VA  6, 8KN

+
 MA  0   5VB  3x5  2x3  2x7  3x3  0   5VB  4KN  VB   0, 8KN

VA = 6,8 KN VB = -0,8 KN

4 B
A  
HA = 6 KN
cos   sen   0,71 90   3 5   90 90  

7 3m
1  6  E 3 KN
C

3
cos    0, 83 2 KN 2m
3, 61 2 KN
90  
sen   0,55 
D
3 KN

2
cos    0,55
2 KN 3, 61
3
sen    0, 83
3, 61
3m 2m 2m

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 Nó E

N7  H  0  3  N6  N7 x 0,55  0  3  2, 41 x 0,55  N6  N6  1, 67KN

N6  3 KN 

 V  0  2  N 7 x 0, 83  0  N7  2 / 0, 83  2, 41KN

2 KN

 Nó D

N1 +

90   N2  H  0  3  N2 x 0, 83  0  N2   3 / 0, 83   3, 61KN
 
3 KN
 V  0  2  N   3, 61 x 0,55  0  N
1 1  3, 99KN

2 KN

 Nó A

6,8 KN 

 V  0  6, 8  N 1  N3 x 0,71  0  6, 8  3, 99  N3 x 0,71  N3  3, 96 KN
6 KN

90   N4  H  0  6  N 3 x 0,71  N4  N4  3,19KN

N3
N1

 Nó B
6 KN

-0,8 KN 

 V  0  0, 8  N 5 x 0, 83  N7 x 0, 83  0 
N4
 0, 8  2, 41x 0, 83  N5 x 0, 83  N5   2, 8 / 0, 83   3,37KN

N5 90   90  

N7

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cos   0, 6
cos   sen   0,71
sen   0, 8 A HA = -5,14 KN

5 90  
cos    0, 86
5, 83
3 10 kn 6 kn 2 4m
sen    0,51
5, 83 1

90   
8 kn
 90  
D
4 90  
 3
3m

C 90   B HB =15,14 KN
2 kn  5

4 kn
VB = 10 KN
5m 4m

 H  0  2  8  HA  HB  0  HA  HB  10KN  HB  15,14KN


V  0  V B  4  6  0 VB  10, 00KN

M B
 0  VB  4 x 9  8 x 3  6 x 4  7HA  0  HA   5,14KN

 Nó A
+

-5,14 KN  H  0  N2 x 0,71    5,14   N2   7,24KN


N2 90  

N1
 V  0  N 1  N2 x 0,71  0  N1   5,14KN

90  
 Nó C
N4
2 KN 

 V  0  N x 0,51  4  N  7, 84KN

N5 4 4
+

 H  0  2  7, 84 x 0, 86  N  N  8,75KN 5 5

4 KN

 Nó B
N3 N1 

 V  0 N 1  N3x0, 6  10  0   5,14  10  N3 x 0, 6  N3   8,1KN


90   15,14 KN
Prova:
N5 +

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 H  0  15,14   8,75  N x 0,8  6,39  N x0,8  N


3 3 3   7, 99KN

VA = 6,75 KN 3 KN VB = 3,25 KN

2 D 5 B HB = 10 KN
A
 
6
 90   7
90   1 3 90  
90   3m
90  
 
4 KN   4  E 6 KN
C
4 KN
3 KN
2m 3m 3m 3m

BAR N
NÓS EQUAÇÕES
RAS (KN)
A 6,75 KN N2  N1 cos   0  N2   8,13 x 0,55  2 -4,47
H
N2

90   6,75  N1sen   0  N1  6,75 / 0, 83 1 8,13
N1
V

C 4  8,13 x 0,55  3, 87 x 0,71  N4  0  N4  3,22 4 3,22


H
N1 90  
 N3
 
4 KN N1sen   N3 cos   4
N4 V 3 -3,87
 8,13 x 0, 83  N3x0,71  4  N3  2,75 / 0,71
4 KN

B N5  10  N7 x 0, 71  0
6,75 H 5 -6,75
10 KN  N5  10  3,25  0  N5   6,75
N5 
3,25  N7 x 0,71  0  N7  3,25 / 0,71 7 4,58
V
90   N7

E N7 N4  N6 x cos   N7 cos   6  0


H 6 -0,53
N6  90     3,22  4,58 x 0,71  6  N6 x 0, 89  N6  0, 47 / 0, 89

N4 6 KN
V
3 KN
2 3
cos    0,55;sen    0, 83
3, 61 3, 61
H
sen   cos   0,71 cos   sen   0,71

V 6 3
cos    0, 89 sen    0, 45
6, 71 6, 71

2 3
cos    0,55 sen    0, 83 sen   cos   0, 71
3, 61 3, 61

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6 3
cos    0, 89 sen    0, 45 cos   sen   0, 71
6, 71 3, 61

1 KN 1 KN 1 KN 1 KN

B D F H 2 KN

90   2m
A 6,4 J 1 KN
HA=5 KN
VA=2,07KN 2m
VJ=1,93 KN
 2 KN
C E G I
2m 2m 5m 3m 2m

+ 

 H  0  HA  5 KN V  0  V A  VJ  4KN  VA  2, 07KN

 MA  0  1 x 2  1 x 4  1 x 9  1 x12  2 x 2  2 x 2  14VJ  VJ  1, 93KN

NDE


V  0 N DE  1  2, 07  0  NDE   1, 07KN
(Ret. a esq.)

NDG


 V  0  N DG x 0, 63  1  1  2, 07  0   0, 63NDG   0, 07  NDG  0,11KN


(Ret. a esq.)

NEG

M D
 0   1 x 2  2, 07 x 4  5 x 2  NEG x 4  0  NEG   0, 93KN
(Ret. a esq.)

NFH

M I
 0  NFH x 4  2 x 4  1, 93 x 2  1 x 2  0  NFH   3, 47KN
(Ret. a dir.)

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VA=2,69KN

1 KN
3m

G I
2 KN C E K 2 KN

2m
HB=4KN

B 1m
D
F H J L
VB=2,31KN
1 KN 1 KN 1 KN 1 KN
2m
1,5 m 1,5 m 4m 2m 5m

H  0  2  2  H B  0  HB  4 KN


V  0  V A  VB  5KN  VA  5  2,31  2, 69KN


M A
 0   2 x 3  1 x1,5  1 x 1,5  1 x 5,5  1 x 7,5  1 x12,5  2 x 3  4 x 5  VB x14,5  0

 14,5VB  33,5KN  VB  2,31KN

NIK

 ML  0   3NIK  2 x 3  2, 31 x 2  4 x1  0  3NIK   2, 62KN  NIK   0, 87KN


(Ret. a dir.)

NFH

M E
 0  NFH x 3  1 x 3  2, 69 x1,5  0  NFH  0,35KN
(Ret. a esq.)

NGJ


 V  0  1  N GJ x 0, 83  1  2,31  0  NGJ   0,31 / 0, 83   0,37KN  NGI   0,37KN


(Ret. a dir.)

2 3
cos    0,55 sen    0, 83
3, 61 3, 61
NIJ


 V  0  N IJ  1  2,31  0  NIJ   1,31KN  NIJ  1,31KN


(Ret. a dir.)

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UNIVERSIDADE FUMEC - FEA 17

6t 6t

6t B 5 C HC
5
sen  
3 5
2m

4
2 5
 VC cos  
5
D 2 5
1 sen  
5
2 5
4m

cos  
5


6t
A

VA
2m 4m

Reações de Apoio

V  0 VA  VC  12t VA  12t

H  0 HC  12t VC  0

M  0
C VA x 6  6 x 6  6 x 6  0 VA  12t

Equilíbrio dos Nós



 Nó A 
V  0 VA  N1  N2sen   0


 H  0 6  N2 cos   0

N1  0



 Nó B 
V  0  6  N1  N3sen 45º  0 N2   6 5t
N3   6 2 t

 H  0 6  N5  N3 cos 45º  0
N4   6 5 t
N5  0


 Nó C 
V  0 VC  6  N4sen   0


 H  0  HC  N5  N4 cos   0

Estruturas em Treliça
UNIVERSIDADE FUMEC - FEA 18

P1=500kg P2=1500kg

F E D
8 6
7
5m

9
4
5
C
1
5m

2 B HB
A

VA VB
12 m 5m

Reações
VA 1700
Nó Equação VB 300

V VA  5T1  0 HB 0
A
H 5 T2 = 0
V VB + 5T3 + 10T4 + 10T5 = 0 T L Normal
B
H -HB – 5T2 – 5T3 – 5T4 = 0 1 -340 5 -1700

V -5T1 – 5T3 + 5T7 + 5T9 =0 2 0 5 0


C
H - 12T9 + 5T3 = 0 3 -240 7,07 -1697

V -P2 – 10T5 = 0 4 240 11,18 2683


D
H -5T6 = 0 5 -150 10 -1500

V -5T7 – 10T4 = 0 6 0 5 0
E
H -12T8 + 5TA + 5T6 = 0 7 -480 5 -2400

V -P1 – 5T9 = 0 8 100 12 1200


F
H 12T8 + 12T9 = 0 9 -100 13 -1300

Estruturas em Treliça
UNIVERSIDADE FUMEC - FEA 19

Exercício:
2t

E
3t

5 4 1,5 m

 D 5t
 9
F
 
7
8
6 3 3m

HA A  1 2  C
B
1t
VA VC
2m 2m

Nó Equação
V  1  N9  0
B
H N1  N2  0

V  2  N9  N5 sen   N4 sen   0
E
H N5 cos   N4 cos   0

V  3  N5 sen   N7 sen   N6  0
F
H N5 cos   N7 cos   0

V N4 sen   N8 sen   3  0
D
H  5  NA cos   N8 cos   0

V VC  N3  N7 sen   0
C
H N2  N7 cos   0

V VA  N6  N8 sen   0
A
H HA  N1  N8 cos   0

Estruturas em Treliça
UNIVERSIDADE FUMEC - FEA 20

1. Calcular as forças normais nas barras da treliça:

3t 5t

D 7 E 2t

6
5
6m

4 C

3
2

A 1 B

4m 4m

2. a) Verificar se a treliça é isostática.

b) Calcular a força normal em todas as barras da treliça, utilizar o processo dos


nós ou o processo dos coeficientes de força.
1000 kgf

1 2

3 C 500 kgf
B
2m

6
3m

4
5

D 7 E

4m
3m

8
9


F

5m

Estruturas em Treliça
UNIVERSIDADE FUMEC - FEA 21

3. Dada a treliça, determinar as reações de apoio e a força normal nas barras:

2t
3t D

3m

C
B
4m 4m 5t

4. Determinar as forças normais da treliça abaixo (qualquer método):

3m 7m

C D 5t F
2t

3m

A E B
6m 4m

5. Dada a treliça abaixo, pede-se verificar se a mesma é isostática, suas reações de


apoio e as forças normais em todas as suas barras.
2,54 KN
4 KN

60º 13
G

9 10
12 3m

2 KN F 11 E

5 6
8 3m

C 7
D

2
1 4 3m

A 3 B

4m

Estruturas em Treliça
UNIVERSIDADE FUMEC - FEA 22

NÓS EQUAÇÕES N (EM KN)


A H
V
B H
V
C H
V
D H
V
E H
V
F H
V
G H
V
H H
V

Estruturas em Treliça

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