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“Contar o Holocausto”

Filosofia 11º ano


Turma A
Flávia Salvador, 14
Laura Koppensteiner, 17
Maria Dias, 20
Maria Veiga, 21

Esgueira, 2017

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Índice

Desenvolvimento ..............................................................................................................4

Violação dos direitos das mulheres ...................................................................................4

Estatutos da mulher casada ................................................................................................5

A mulher afegã ..................................................................................................................6

Estatuto da mulher nas diversas culturas ...........................................................................6

A emigração ética ..............................................................................................................6

Alterações nos direitos das mulheres.................................................................................8

Mulheres portuguesas ........................................................................................................9

Mulheres na política ........................................................................................................10

Violência doméstica ........................................................................................................12

Conclusão .......................................................................................................................15

Bibliografia .....................................................................................................................16

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Introdução

Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Filosofia, com o objetivo de


compreender e abordar os conceitos adquiridos nas aulas referentes à unidade
programática “Racionalidade Argumentativa e Filosofia”.
Com o intuito de identificar as diferenças no estatuto da mulher nas diversas culturas
iremos retratar alguns temas tais como a mutilação genital e o casamento precoce, assim
como os fatores que estão na base destes problemas.
De forma a identificar as desigualdades entre géneros iremos comparar o papel da
mulher em diversas situações com o do homem, nomeadamente no âmbito familiar,
profissional, social e político.
Abordamos também o tema da violência doméstica, tendo como objetivo dar a
conhecer as razões que estão na base deste problema, compreender o ciclo da violência
e referir as instituições sociais existentes que visam a resolução do problema.
Todos estes pontos serão abordados e comentados ao longo desta reflexão crítica,
que virá acompanhada de testemunhos e exemplos elucidativos para que se possa expor,
denunciar e enfrentar as injustiças de modo a que qualquer cidadão/ã seja capaz de se
tornar membro ativo na luta contra este tipo de injustiça atroz.

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1. Relacione Argumentação com Retórica e a importância de ambas para a
mudança de mentalidades e valores tendo em conta os conceitos que foram
tratados na aula. (4,5 valores)
Quando se trata de avançar argumentos para defender teses meramente prováveis,
encontramo-nos no domínio da retórica e da argumentação. Pode entender-se por
retórica a arte de argumentar, a arte de bem falar, cujo objetivo é persuadir e
convencer um auditório a respeito de determinado assunto que é apenas passível de
ser aceite. Deste modo, a argumentação e retórica encontram-se ligados uma vez
que na argumentação o objetivo é obter o máximo de adesão do auditório, e para
tal, o orador deve possuir a arte de bem argumentar (retórica).

2. Escolha um vídeo publicitário onde a argumentação é utilizada como


manipulação e outro vídeo onde a argumentação é utilizada como persuasão.
Justifique as suas escolhas. (2 valores)
3. Identifique as estratégias de persuasão referidas por Aristóteles, presentes nos
vídeos acima referidos. (3 valores)
Vídeo mulheres
Ethos: Embora o objetivo seja apelar ao direito das mulheres, é realçada a juventude,
beleza, elegância, felicidade, inocência e o à-vontade das raparigas presentes no
video. Este é o carácter que é incutido na mensagem do anúncio, demonstrado
através da imagem.

Pathos: O espetador é chamado a prestar atenção às raparigas presentes no video e


questiona-se sobre o porquê de estas terem na mão dois cartazes, um com a data de
1915 e outro com 2015. O auditório é levado a responder às perguntas feitas às
raparigas. Esta técnica usada na publicidade capta a atenção do espetador, fazendo-o ver
o anúncio até ao fim para saber qual a resposta correta. O anúncio é dirigido à geração
mais nova, com o intuito de esta se questionar sobre qual será o futuro das suas filhas
"What is your Hope For Our Daughters?".

Logos: Aquilo que devia ter acabado no ano de 1915 é em 2015 ainda uma realidade, o
que choca as raparigas presentes no video e também o espetador, apelando a sua atenção
para a importância dos direitos das mulheres. A tese presente neste anúncio publicitário

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é o uso da hastag #Hopeforourdaughters com o objetivo de criar um movimento de
igualdade de género, sendo os seus direitos cumpridos.

Video kinder delice

Ethos: No anúncio estão presentes duas crianças no intervalo da escola, onde é realçada
a sua felicidade e energia ao terem um kinder delice para o seu lanche.

Pathos: O anúncio é dirigido às crianças, que são chamadas atenção ao constatarem a


felicidade de comer um kinder delice, e aos pais das mesmas, uma vez que é dito que
este é feito com produtos caseiros e à base de leite, sendo esta uma boa opção para um
lanche saudavel das suas crianças.

Logos: A publicidade faz-se à marca kinder que tem como objetivo promover o seu
produto kinder delice. O discurso que acompanha a imagem possui a função
argumentativa:

4. Explique o que se entende por Holocausto. (0,5)

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Conclusão

Em Viena, na conferência das nações unidas sobre os direitos humanos foi


reconhecido formalmente a violência contra mulheres e crianças do sexo feminino,
como violação dos direitos humanos. Apesar disso, e particularmente nas culturas
orientais, a mulher continua a ser tratada como um ser inferior sem qualquer direito.
Daqui se conclui que a declaração universal dos direitos humanos não é uma realidade e
ainda muito tem que ser feito para termos um mundo onde todos sejamos considerados
iguais, independentemente do sexo, raça, religião e cor.
A reflexão crítica, apresentada ao longo desta exposição, teve essencialmente como
fundamentos uma abordagem consciente e pró ativa no que se prende com a dura
realidade das mulheres vítimas de maus tratos e essencialmente a necessidade de
ponderarmos sobre a existência deste tipo de injustiça e de crime que ainda teima em
subsistir na nossa sociedade que, supostamente se apelida de civilizada, mas insiste em
deixar que permaneçam marcas e cicatrizes difíceis de curar.
Cabe a todos nós, seres conscientes, lutarmos para que esta realidade abandone o
nosso presente e permaneça uma porta fechada, a sete chaves, no nosso passado, que se
deseja vir a tornar-se cada vez mais remoto, para que tenhamos a oportunidade de
vivermos numa sociedade cada vez mais sã e consciente de que a harmonia é
indispensável para uma vida verdadeiramente humana!
O que interessa a estas mulheres saber que tem direitos reconhecidos se os mesmos
lhes são negados?

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Bibliografia

 Documentos cedidos pela professora


 http://www.amnistia-
internacional.pt/index.php?option=com_content&id=48:mutilacao-genital-
feminina-perguntas-frequentes&Itemid=73
 http://www.portugal.gov.pt/pt/o-governo/ministros.aspx
 http://www.government.se/government-policy/a-
 http://acaoentreamigos.org/index.php?option=com_content&view=article&id=1
2:violencia-familiar-os-efeitos-na-crianca&catid=4:educacao-de-
filhos&Itemid=12&lang=pt

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