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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL

PRÓ-REITORIA ACADÊMICA
CURSO DE CST EM GESTÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL
DISCIPLINA DE PROCESSOS QUIMICOS NA INDÚSTRIA

PROCESSOS QUIMICOS NA INDÚSTRIA

MARCEL DONIZETE PIOVESAN

Prof. Albert Welzel

Piracicaba/SP, março de 2018.


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Fluxograma de beneficiamento de minérios .......................................................... 13

Figura 2 – Britagem ................................................................................................................ 15

Figura 3 – Britador de impacto ............................................................................................... 16

Figura 4 – Peneiramento.......................................................................................................... 17

Figura 5 – Efeitos dos mecanismos de concentração gravitica................................................ 18


LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Aplicação minérios..............................................................................................12

Quadro 2 – Classificação dos estágios de britagem............................................................. 14


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO............................................................................................................10
1.1 OBJETIVOS...............................................................................................................................11
1.1.1 Objetivo Geral.............................................................................................................................11
1.1.2 Objetivos Específicos...................................................................................................................11
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...............................................................................11
2.1 APLICAÇÕES DOS MINÉRIOS......................................................................................12
2.1.1 Tratamento ou beneficiamento de minérios................................................................................13
2.1.2 Cominuição..................................................................................................................................14
2.1.3 Classificação...............................................................................................................................17
2.1.4 Concentração..............................................................................................................................18
2.1.5 – Pirometalugia...........................................................................................................................19
2.1.6 – Hidrometalurgia.......................................................................................................................19
2.1.7 – Eletrometalurgia.......................................................................................................................20
3. METODOLOGIA........................................................................................................20
3.1 MATERIAIS E REAGENTES.................................................................................................20
3.2 METODOLOGIA EXPERIMENTAL........................................................................................20
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO..................................................................................21
4.1 RESULTADOS.....................................................................................................................21
4.1.1 Resultado da Análise 1................................................................................................................21
4.1.2 Resultado da Análise 2................................................................................................................21
4.2 DISCUSSÃO.......................................................................................................................21
5. CONCLUSÃO..............................................................................................................21
REFERÊNCIAS...................................................................................................................22
APÊNDICES.........................................................................................................................23
ANEXOS...............................................................................................................................24
1. INTRODUÇÃO

Este trabalho apresenta os processos da indústria de mineração, especificamente


aqueles utilizados no tratamento inicial pós-mineração.

Praticamente nenhum mineral é utilizado no chamado estado bruto, ou seja, da forma


como foi extraído do seu local de mineração. Considera-se a mineração como o conjunto de
processos ao qual são submetidos os minerais quando de sua extração do solo (lavra),
seguido pelo processamento pós-mina. Após a extração da mina, o minério passa por
processos de transformação de acordo com seu tipo e uso final. Esses processos se dividem
em dois grandes grupos (100 inovações): Processos mineralógicos: britagem, moagem,
separação, lavagem, entre outros. Processos metalúrgicos: pirometalurgia, hidrometalurgia e
eletrometalurgia.

Os minerais encontram aplicação nas indústrias do aço, cerâmica, vidro, cimento e


cal, química, papel, na construção civil, e ainda como insumos da indústria joalheira, no
agronegócio na forma de matéria-prima para fertilizantes (SAMPAIO; FRANÇA, 2010).
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1.1 OBJETIVOS

1.1.1 Objetivo Geral

Descrever e ilustrar equipamento utilizado nas etapas de Cominuição, Classificação e


Concentração de minerais.

Diferenciar os processos metalúrgicos de piro, hidro e eletrometalurgia. E os


beneficiados através de cada tipo de processo metalúrgico.

1.1.2 Objetivos Específicos

De forma a atender o objetivo geral, os objetivos específicos foram delineados,


conforme detalhado a seguir:

 Processos mineralógicos: britagem, moagem, separação, lavagem, entre outros.


Processos metalúrgicos: pirometalurgia, hidrometalurgia e eletrometalurgia.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O trabalho que foi descritos a seguir um embasamento teórico que viabilizasse o


desenvolvimento da pesquisa e foram apresentados conceitos fundamentais e resultados de
pesquisas que foram utilizadas como norteadores para o desenvolvimento deste estudo.

O referencial teórico permite verificar o estado do problema a ser pesquisado, sob o


aspecto teórico e de outros estudos e pesquisas já realizados (SAMPAIO; FRANÇA, 2010).
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1.2 APLICAÇÕES DOS MINÉRIOS

Encontramos os minerais na forma de matérias-primas nos mais diversos segmentos


industriais. As atividades agrícolas e industriais não seriam viáveis sem a sua utilização. O
Quadro1 apresenta algumas das possíveis aplicações industriais dos minerais.

Quadro 1 – Aplicação dos Minérios.

A exploração dos recursos minerais no Brasil apresenta grande diversidade em


relação ao porte e tecnologia aplicada. Ao mesmo tempo em que se encontra o estado da arte
sendo utilizado pelas grandes empresas de mineração, tanto nacionais como estrangeiras,
encontramos as empresas de pequeno e médio porte com pouco ou nenhum planejamento e
utilizando processos produtivos defasados tanto do ponto de vista tecnológico como de
gestão (SAMPAIO; FRANÇA, 2010).
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1.2.1 Tratamento ou beneficiamento de minérios


O tratamento ou beneficiamento de minérios consiste em etapas de pré-tratamento do
minério bruto e tem como objetivos: ajustar a granulometria e separar os componentes por
processos físicos. Esse processo ocorre em quatro etapas:

 Cominuição: divisão por aplicação de forças mecânicas;

 Classificação: separação de acordo com a granulometria;

 Concentração: recuperação econômica de minerais úteis;

 Desaguamento: redução do teor de água de um mineral.

A Figura 1 - fluxograma típico do beneficiamento de minérios.


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1.2.2 Cominuição
A cominuição, também conhecida por fragmentação, é a operação unitária que divide
um material sólido pela ação de forças mecânicas externas e internas, com o objetivo de
reduzir as partículas a fragmentos de menor tamanho. Esta etapa é importante no tratamento
dos minerais, uma vez que partículas com granulometria determinada (tamanho e formato
pré-determinados) são requeridas para liberação dos minerais úteis dos minerais de ganga
para posterior concentração ou para o incremento da superfície específica, habilitando para
processos químicos subsequentes.

A fragmentação é uma operação de grande importância. Isso pode ser percebido pelo
elevado consumo energético, representando o maior custo de uma usina de tratamento de
minérios. Sua divisão em várias etapas busca reduzir seu custo e, ao mesmo tempo,
fragmentar as partículas de acordo com os próximos processos.

A operação de cominuição pode ser constituída de duas classes distintas: britagem


(cominuição inicial) e moagem (cominuição fina). Além delas, o desmonte da rocha na lavra
pode ser considerado como uma etapa prévia da fragmentação.

Usa-se o termo britagem quando a redução de tamanho está relacionada à obtenção


de produtos com granulometria superior a 10 milímetros. A britagem se desenvolve em
estágios sequenciais denominados britagem primária, secundária e terciária. Essa
classificação não é rígida e muitas vezes inclui uma quarta etapa, conforme mostra o
Quadro2.
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Os equipamentos utilizados na operação são britadores giratórios, de mandíbulas,


cônicos, de rolos e de impacto (horizontal e vertical). A principal diferença entre os
equipamentos dos diversos estágios reside no tamanho dos mesmos. Os equipamentos têm
seu tamanho reduzido a cada estágio e, a partir da britagem secundária, ocorre o descarte da
fração fina contida na alimentação. (Figura 2)

A Figura 2 - Britagem

Fonte: Chaves e Peres, 1999.


12

Os britadores de impacto (Figura 3) convencionais se caracterizam por desgaste


elevado e por isto estão limitados a materiais não abrasivos. Apresentam menor investimento
de capital e maior rendimento energético. A ação mecânica é o impacto dos martelos ou
barras de impacto sobre as partículas e a transformação de sua energia cinética em fratura. A
carcaça é projetada especialmente de forma a fragmentar as partículas impactadas contra a
mesma. A descarga é livre e a câmara é grande, para permitir a movimentação das partículas
e passagem de blocos de grandes dimensões. Em alguns modelos a posição das barras de
impacto pode ser ajustada horizontalmente, de forma a regular a granulometria do produto.

A Figura 3 – Britador de Impacto.

Fonte: Chaves e Peres, 1999.


13

1.2.3 Classificação
A operação unitária de classificação consiste na separação de partículas com base nas
diferentes granulometrias. Esta etapa separa e classifica o material em duas ou mais frações
de acordo com o diâmetro de partícula desejado.

Considerando que a separação de partículas por tamanho é o princípio aplicado para


definir o que vem a ser classificação, existem situações em que realizamos esta separação
sem, no entanto, classificar o material. Neste caso, é utilizado o termo peneiramento.

O peneiramento separa as partículas em função de seu tamanho geométrico,


enquanto a classificação utiliza a diferença e velocidade que partículas diferentes
apresentam quando atravessam um mesmo fluido.

A Figura 4 - Peneiramento

Fonte: Chaves e Peres, 1999.


14

1.2.4 Concentração

O objetivo da concentração é a separação e posterior recuperação dos minerais úteis contidos


em um minério na forma mais concentrada possível. Os processos de concentração aplicam
diversas propriedades físicas para atingir os níveis desejados, sendo necessário o
conhecimento prévio do material a ser concentrado.

A natureza do minério e as propriedades dos minerais a serem concentrados definem as


técnicas que devem ser aplicadas. Algumas dessas propriedades são: tamanho relativo das
partículas (granulometria), cor, densidade, suscetibilidade magnética, condutividade elétrica,
molhabilidade superficial e solubilidade.

A concentração gravimétrica envolve os processos em que a força da gravidade ou a força


centrífuga são utilizadas para separar as partículas (SAMPAIO; FRANÇA, 2010). Apesar de
ser uma das formas mais antigas de processamento, apresenta bons resultados com baixo
custo.

A Figura 5 – Efeitos dos mecanismos de concentração gravítica.

Fonte: Chaves e Peres, 1999.


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De forma similar ao processo de classificação, esse processo também é baseado na diferença


de densidade existente entre as partículas.

A concentração gravimétrica é aplicada no tratamento de cascalhos auríferos, cassiterita


aluvionar, na produção de ilmenita, zirconita, monazita e cromita.

1.2.5 – Pirometalugia
Os processos que utilizam o calor para a extração do metal de um minério é chamado
de pirometalurgia.

Os minerais obtidos na etapa de tratamento, anteriormente descrita, são submetidos a


processos pirometarlúgicos em fornos de altíssimas temperaturas (acima de 1000°C), onde o
mineral concentrado é enriquecido, incrementando-se assim o seu grau de pureza ao separá-
lo dos outros minerais que o acompanham.

Este método pode ser utilizado para separação, produção ou purificação de metais.
As etapas deste processo ocorrem dentro de um forno de redução e são elas: fundição,
redução de metal, formação de escória contaminada por óxidos não reduzidos e separação
da fase metálica da escória por diferença de densidade.

A pirometalurgia gera grandes volumes de gases, poeiras e resíduos, chamados de


escória, potencialmente poluentes.

1.2.6 – Hidrometalurgia
A hidrometalurgia envolve os processos de extração de metais nos quais a separação
metal-ganga utiliza as propriedades de dissolução do metal-minério em meio aquoso. A
extração é realizada com lixiviação ou dissolução de metais.

A extração por hidrometalurgia apresenta um custo de recuperação relativamente


baixo. A perda do material de interesse é reduzida, além de, praticamente, não produzir
emissões atmosféricas. Por outro lado, a geração de efluentes líquidos é intensa, o consumo
de energia é elevado e ocorre a produção de sais indesejáveis. Todos esses rejeitos fazem
com que a hidrometalurgia apresente alto potencial poluidor.

A hidrometalurgia é muito aplicada nos processos de recuperação de cobre, ouro,


urânio, zinco, níquel, titânio, terras-raras, dentre outros (SAMPAIO; FRANÇA, 2010).
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1.2.7 – Eletrometalurgia
A eletrometalurgia é um processo que engloba a obtenção de metais por meio da
utilização de corrente elétrica em uma técnica chamada eletrólise. O processo apresenta alto
consumo de energia elétrica e baixa produtividade, porém permite a recuperação de metais
com alto grau de pureza. São muito utilizadas para a recuperação de alumínio, magnésio e
sódio.

O processo ocorre dentro de uma célula eletroquímica na presença de dois


eletrodos submersos em solução com o metal. Uma corrente elétrica é aplicada entre os dois
eletrodos e o metal fica depositado sobre o eletrodo que apresentar afinidade (WILBERG,
2007).

3. METODOLOGIA

1.3 MATERIAIS E REAGENTES

1.4 METODOLOGIA EXPERIMENTAL


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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

1.5 RESULTADOS

1.5.1 Resultado da Análise 1

1.5.2 Resultado da Análise 2

1.6 DISCUSSÃO

5. CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). 2004. NBR 10.004:


Resíduos Sólidos: Classificação. São Paulo.

BIDONE, F. R. A.; POVINELLI, J. Conceitos básicos de resíduos sólidos. São Carlos:


Escola de Engenharia de São Carlos (USP), 1999.

BRASIL. Lei 9.610/1998. Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e
dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília/DF, ANO CXXV, n o 36, Seção
1, Página 3, 20 de fev. 1998.

BRASIL. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Plágio
Acadêmico: Conhecer para Combater. Serviço de Edição e Informação Técnico-
Científica, CEDC, 2012.

DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE LIMPEZA URBANA DE PORTO ALEGRE


(DMLU). Disponível em: <http//www2.portoalegre.rs.gov.br/dmlu>. Acesso em: 7 jul.
2016.

FLECK, E.; REIS, M. F. P. Caracterização gravimétrica dos resíduos sólidos domiciliares de


Porto Alegre. 26º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, Anais.
2011. 8p.

GROSSI, M. G. L. Avaliação do nível de concentração de alguns metais pesados em


resíduos ou produtos resultantes da disposição ou tratamento de resíduo sólido
municipal. São Paulo, 1989. 123p. Dissertação (mestrado) Instituto de Química,
Universidade de São Paulo, 1989.

FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE).


Pesquisa Nacional de Saneamento Básico – 2008 (2010). Disponível em:
<http://www.ibge.gov.br>. Acesso em: 20 ago. 2011.

PORTO ALEGRE. Câmara Municipal. Código Municipal de Limpeza Urbana. Lei


Complementar n° 234, de outubro de 1990.

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