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Representação:

Atua em representação de outrem (representante) que realiza um ou mais atos jurídicos em


nome desse outrem (representado), tendo o representante poderes para praticar atos em nome
alheio, e confirmando-se, na realização dele, aos limites dos poderes que lhe competem, aquele
produz os seus efeitos na esfera jurídica do representado.

Se o ato for praticado em nome de outrem sem que tenha havido atribuição de poderes de
representação ao seu autor e ato é ineficaz em relação ao seu representado enquanto não for
por ele ratificado.

Modalidades de representação

Para o professor Oliveira Ascensão, representação, é manifestação do fenómeno aqui podemos


chamar, em sentido amplo, da substituição de pessoas na atuação jurídica.

A representação tem em vista a prática de atos jurídicos

A legitimação dos actos resultam do estatuto que lhe é conferido, pela função do autor ou
qualquer outro e não diretamente do poder de representação.

Os actos dos órgãos podem ter eficiência interna externa.


Se tem eficiência interna e não se repercutem sobre terceiros, não há representação.
Se tem eficiência externa, se o acto celebrado com uma contraparte se imputa a pessoa
colectiva.
Se houveram uma verdadeira representação orgânica, o acto seria do representante, sobre a
pessoa colectiva apenas efeitos do acto.
Defende ainda este professor que na representação orgânica imputa uma mera declaração.
Assim , não pode ser efectivamente uma modalidade da representação.

Representação voluntária
Está resulta de um acto voluntário do representado, neste caso através de uma
procuração com forme o artigo 262CC. Deve_ se então trazer se uma distinção entre o
mandato é a representação voluntária.
Sendo assim, o mandato é o contrato pelo qual uma das partes se obriga a praticar um ou
mais actos jurídicos por conta de outra Artigo 1157CC.
Em alguns casos o mandatário pode também desempenhar a figura do representante com
forme o artigo 1178CC.
Podendo também existir alguns casos em que haja mandatos sem representação, entre o
mandatário agi em nome próprio.1180vc. Assim, os actos praticados, recaem sobre a sua
própria esfera jurídico.

Procuração.

Para o professor Oliveira Ascensão, a procuração, é o acto de autorização do representado.

Segundo o dicionário jurídico e o acto pelo qual alguém atribui a outrem, voluntariamente
poderes de representação, devendo o tal acto recrutar, em princípio, a forma necessária para o
acto que o procurador haja realizado, em próprio princípio, a forma necessária para o acto
que procurado haja realizado. (Artigo 262CC).
A procuração pode estar pois implícita em contratos que representam a relação fundamental ,
pode haver procuração meramente verbal. Pode até, o negócio subjacente ser solene é
outorgar se a seguir uma procuração informal.
A procuração se situa entre o negócio subjacente é o de execução, vai sofrer influência de um
é de outro no qual respeita a forma.

Pelo que segundo o artigo 260cc a procuração só terá efeito se for apresentado provas dos
seus poderes sobre pena de a mesma não produzir efeitos.

De acordo com o professor Oliveira Ascensão, quando a procuração permite a celebração de


vários negócios, só vale para aqueles a que possuir, o artigo 267, havendo uma procuração,
esse documento deve ser restituído ao dono caso este caduque.

O regime da procuração e influenciado pelo negócio de execução e não pelo negócio de


cobertura. Porém, o artigo 265 determina a extinção da procuração quando cessa a relação
jurídica que lhe serve de base. Portanto, a procuração tem sempre de se combinar com uma
relação subjacente.

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