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(EXEGESE DO
NOVO TESTAMENTO)
TEXTO BASE
1 PEDRO 2. 4-10.
JOÃO PESSOA
2012
JOÃO PESSOA
2012
SUMÁRIO
7. COMENTÁRIOS.
9. APLICAÇÃO E CONCLUSÃO.
10. B I B L I O G R A F I A.
EXEGESE DO NOVO TESTAMENTO
4. Chegando-vos para ele, a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens,
mas para com Deus eleita e preciosa,
5. Também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa
espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios
espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo.
6. Pois isso está na Escritura: Eis que ponho em Sião uma pedra angular,
eleita e preciosa; e quem nela crer não será, de modo algum,
envergonhado.
7. Para vós outros, portanto, os que credes, é a preciosidade; mas, para
os descrentes, A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a
principal pedra, angular.
8. e: Pedra de tropeço e rocha de ofensa. São estes os que tropeçam na
palavra, sendo desobedientes, para o que também foram postos.
9. Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de
propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele
que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;
10. Vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus,
que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes
misericórdia.
(Almeida Revista e Atualizada.).
ΠΕΤΡΟΥ Α 2 4-10.
9 υμεις δε γενος εκλεκτον βασιλειον ιερατευμα εθνος αγιον λαος εις περιποιησιν
οπως τας αρετας εξαγγειλητε του εκ σκοτους υμας καλεσαντος εις το θαυμαστον
αυτου φως
10 οι ποτε ου λαος νυν δε λαος θεου οι ουκ ηλεημενοι νυν δε ελεηθεντες
Pedro - Que antes ele e seu irmão André eram simples homens
pescadores de peixes, o Senhor Jesus os convocou: "Sigam-me, e eu vos farei
pescadores de homens. No mesmo instante eles deixaram as redes e o
seguiram" Marcos 1:16-18.
Esta epístola começa com a frase: - Eu, PEDRO, APÓSTOLO DE JESUS
CRISTO, “1 Pedro 1.1”. Pedro é a primeira epístola (carta) do apóstolo Pedro,
um dos livros do Novo Testamento da Bíblia. Pedro ele é o bem conhecido
apóstolo dos Evangelhos e de Atos é confirmado tanto por evidências internas
como externas. O autor descreve a si próprio como testemunha dos sofrimentos
de Cristo (1 Pedro 5:1), e existem vários ecos dos ensinamentos e dos feitos de
Jesus na epístola (p.ex. 1Pedro 5:2-3; João 21:15-17). Vários paralelos de
pensamentos e frases entre 1 Pedro e os discursos de Pedro em Atos dão ainda
mais apoio adicional à autoria de Pedro (p. ex. 1Pedro 2:7-8; Atos 4:10-11).
É provável que essa carta tenha sido escrita entre 60 a 65 da era
cristã. A primeira carta de Pedro foi provavelmente redigida na comunidade
judeu-cristã de Roma, e que estavam passando pela perseguição de Nero aos
cristãos, 64-67 d.c. E, que era muito pesada em Roma e seus arredores, porém
não generalizada em todo império. Entretanto, o exemplo do imperador
incentivava os inimigos dos cristãos, em toda parte, a se prevalecer do mais leve
pretexto para perseguí-los. Esta carta foi atribuída ao apóstolo Pedro que, no
final do primeiro século cristão, quando foi escrita a carta, já havia se tornado
uma figura de grande prestígio em toda a Igreja. Como o primeiro entre os
apóstolos e como mártir em Roma, sua palavra tinha credibilidade.
Estas carta foi escrita a partir da Igreja sediada na Babilônia, pseudônimo para
Roma (1Pd 5,13), centro do poder-dominação, dirige-se às comunidades
dispersas na periferia do Império. Esta bela carta foi escrita às cinco províncias
da Ásia Menor: Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia. A Carta de Pedro é
escrita para os crentes nesses lugares, para encorajá-los e confirmar a fé em
Jesus Cristo. Quando houve a perseguição dos judaizantes em Jerusalém, os
crentes foram dispersos indo por todas as partes pregando a mensagem da
Salvação. Pode-se daí deduzir que os destinatários da Primeira Carta de Pedro
eram comunidades sujeitas a muitos tipos de sofrimento, já que o autor insiste
nesse tema, que se torna central na carta. Em 4.1-5,11, há uma forte exortação
a resistir no sofrimento imposto por vizinhos pagãos, por patrões injustos, por
maridos patriarcais. O dilema está em seguir a inspiração da fé e não se
acomodar ao modo de vida dos pagãos ou, quem sabe, até mesmo isolar-se,
fugindo da convivência conflituosa com estranhos em uma cultura hostil.
Pedro ao escrever aos crentes judeus que estavam lutando nas perseguições,
os encoraja a se conduzirem corajosamente pela Pessoa e programa de Cristo.
Tanto seu caráter quanto sua conduta deve estar acima de reprovação. Tendo
nascido novamente para uma fé viva, eles devem imitar Aquele que é Santo e
que os chamou. O fruto desse caráter será a conduta enraizada na submissão:
dos cidadãos aos governantes, dos servos aos senhores, das esposas aos
maridos, dos maridos às esposas e de um crente ao outro. Somente quando a
submissão é completamente compreendida é que Pedro trata da difícil área do
sofrimento. Os cristãos não devem achar estranhos “o fogo ardente que surge
no meio de vós, destinado a provar-nos, como se alguma coisa extraordinária
estivesse acontecendo” (4.12), mas devem se regozijar por participarem do
sofrimento de Cristo. Essa resposta à vida é verdadeiramente o clímax da nossa
submissão à boa mão de Deus. O autor exorta a comunidade a ser dirigida pela
lógica do amor; assim como o Servo sofredor se torna luz para as nações e é
sinal de salvação. Humilhado, não humilha; pisado, não revida; violentado, não
violenta; caluniado, não calunia; difamado, não difama; excluído, não exclui;
marginalizado, não marginaliza; desprezado, não despreza. Os principais temas
abordados na revelação do Senhor ao Apostolo Pedro são: Esperança da
Salvação; Santidade dos Filhos de Deus; Boa conduta do cristão; Deveres
domésticos; Amor fraternal; Paciência na aflição, segundo exemplo de Jesus;
Deveres dos líderes; Humildade e vigilância.
Trata-se de enfrentar a situação de cabeça erguida num momento em que nem
se pensa em mudá-la a partir da realidade de um grupo tão pequeno e sem
nenhuma influência social reconhecida.
Os versículos 1-3 são os que compõem a perícope, com mais ênfase para o
versículo 1º.
Na vida dos recém-nascidos, a alegria e a esperança querem instalar-se, pois
vivem como regenerados para uma viva esperança mediante a ressurreição de
Jesus Cristo (1.3).
Vv. 1-3 — A epístola é dirigida às comunidades da Ásia Menor. Os membros,
atingidos pela palavra de Deus, passaram pelo processo da nova vida e do
batismo. São membros integrados na comunidade pelo batismo. Tornaram-se
diferentes dos demais. Arrancados das trevas, foram implantados numa nova
vivência. Alimentados pelo genuíno leite espiritual, vivem em comunhão de vida
com Deus e com os irmãos. Aconteceu uma transformação fundamental, que as
deixou como crianças recém-nascidas. São pessoas diferentes, novas. Para elas
não valem mais as velhas práticas. E, para vencer e superar o dolo, a malícia e
a hipocrisia, deve alimentar-se, continuamente, do genuíno leite espiritual: A
Palavra de Deus. Devem ser na vida o que se tornaram pelo batismo: raça eleita,
nação santa, sacerdócio real e casa espiritual. O batismo não passa
despercebido. Ele não é uma cerimonia bonita, passageira e amanhã esquecida,
sem valor e significação. Ele quer ser vivido por nós. Então, o ser implantado no
corpo, na comunhão como sacerdócio real, tem sua alusão e dinamização pelo
genuíno leite espiritual. Despojados da maldade, a Palavra de Deus nos conduz
no crescimento para a salvação.
Os membros aos quais se dirige a epístola de Pedro tiveram a experiência do
antes da regeneração e do depois do próprio renascimento. Eles tinham todos
os parâmetros para avaliar o velho e o novo estado de vida, para saber o quanto
o Senhor é bondoso (v. 3).
7º) Comentários.