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TECNOLOGIA DA INFORMA‚ÌO
Copyright © 2018 - Instituto SENAI de Inovação para Tecnologias da Informação
e Comunicação (ISI-TICs) CNPJ 037892720001-00 - Todos os direitos reservados
Líder da pesquisa:
Eronides da Silva Neto, ISI-TICs
Time da pesquisa:
Adriano Gomes, ISI-TICs
Alysson Bispo Pereira, ISI-TICs
Cynthia Cavalcanti, CIN-UFPE
Ernani Azevedo, ISI-TICs
Filipe Calegario, ISI-TICs
João Tragtenberg, ISI-TICs
Rafael Macieira, ISI-TICs
Sérgio Soares, ISI-TICs
Sílvio Meira. ISI-TICs
isi.tics@pe.senai.br
Como referenciar:
CDD - 004.678
Apresentação
Neste primeiro documento, de uma série que o Instituto SENAI de Inovação para
Tecnologias da Informação e Comunicação (ISI-TICs) está preparando, apresen-
tamos uma visão geral sobre a motivação da aplicação das tecnologias digitais
nas indústrias e empresas brasileiras. Em especial, trazemos a Internet das Coi-
sas (IoT) como uma das principais tecnologias digitais com grande potencial para
criação de novos modelos de negócio e aumento da produtividade na indústria
brasileira.
Referências
A internet das coisas na indústria
1. A necessidade de modernização
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A internet das coisas na indústria
A análise industrial, ilustrada na Figura 2, pode ser resumida pela coleta, pro-
cessamento e uso dos dados gerados a partir dos sistemas de sensoriamento
em operações industriais e ao longo de todo o ciclo de vida do produto. Envolve
métodos tradicionais de captura de dados e sua modelagem estatística, tornan-
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A internet das coisas na indústria
ACOMPANHAMENTO E
TOMADA DE DECISÕES
SENSORIAMENTO
ANÁLISE DE DADOS
Figura 2: Etapas da análise industrial
• Ativos como serviços: modelo em que a empresa define a partir das infor-
mações coletadas de maneira remota o quanto o consumidor é cobrado
com base na utilização real de determinada ferramenta e/ou produto;
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A internet das coisas na indústria
2. A indústria conectada:
da comunicação M2M para a IoT
No cenário industrial, IoT começa a ser vista como uma alternativa para en-
frentar a dificuldade no aumento da produtividade, através do monitoramento
em tempo real da produção e também na criação de novos modelos de ne-
gócio. A partir de sistemas de computação orientado por sensores, torna-se
mais fácil a tomada de decisões e, consequente, o controle da manutenção
de máquinas. A estimativa é de que em 2020 mais de 50 bilhões de disposi-
tivos estejam conectados à internet (McKinsey Company, 2017), permitindo
assim a formação de um ecossistema de objetos e pessoas conectadas.
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A internet das coisas na indústria
DETECÇÃO DE DADOS
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Captura de informações de sensores
Armazenamento de dados locais
CONEXÃO DO DISPOSITIVO 2
1 DETECÇÃO
3
COMUNICAÇÃO
Dispositivos IoT DE DADOS
3 Foco no transporte das
Conectividade informações através das
Inteligência Embarcada CONEXÃO DO
redes de IoT
DISPOSITIVO COMUNICAÇÃO
Operações de Edge
e cloud computing
1
4
VALOR ANÁLISE
HUMANO DE DADOS
VALOR HUMANO ANÁLISE DE DADOS
6 VALOR DE
4
Decisões inteligentes DADOS Análise de big data
Benefícios para gestores 6
5
VALOR DE DADOS
5
Análise para tomada de decisões
Figura 4: Etapas da Internet das Coisas Fonte: Adaptada de https://www.i-scoop.eu/internet-of-things/
A divisão das tecnologias de IoT pode ser realizada a partir dos diferentes
tipos de rede de computadores, adaptando-se assim às redes de objetos
conectados. Na prática, por mais que as redes se diferenciem pela topo-
logia, os meios físicos definem a aplicação para cada ambiente e aplicação
específica. A tabela 1 resume as características e aplicações de algumas
das tecnologias usadas na IoT.
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A internet das coisas na indústria
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A internet das coisas na indústria
TECNOLOGIAS PARA A
INTERNET DAS COISAS
PAN
Personal Area Network
LAN
Local Area Network
WAN
Classe 4
Concentrador de
informações
Classe 3
Dispositivos com
conexão direta à
Classe 2 internet para controle
Dispositivos com de sensores e atuadores
conexão à internet
para operações de
1
Custos do dispositivo
Classe
processamento
Dispositivos de
automação digital com
sensores para controle
de processos
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A internet das coisas na indústria
Segundo a Sondagem Especial da CNI, até 2016, 48% das indústrias brasileiras
usavam alguma das tecnologias digitais. Particionando o uso entre grandes e
pequenas, 63% das grandes empresas usam alguma das tecnologias, enquanto
que a porcentagem de uso pelas pequenas e médias empresas (PMEs) resulta
em 25%. No caso específico de operações de monitoramento e controle remoto
da produção, 5% das empresas usam sistemas do tipo SCADA/MES e apenas
4% utilizam alguma aplicação envolvendo IoT.
O estudo mostrou que 45%, quase metade dos participantes, não têm
intenção de implementar algum projeto de IIoT. Considerando o triênio
2017/2018/2019, foi possível observar que a IIoT começa definitivamente a
figurar nos planos dos executivos das empresas de manufaturas. Com 19%
dos entrevistados afirmando que seria implementado algum projeto em
2017, 23% em 2018 e 10% em 2019.
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17%
Figura 7: Principais fatores motivadores para a aplicação de IoT no Brasil Fonte: Pesquisa sobre adoção da Internet Industrial no Brasil, ABII
%
de implementações Sistemas de pagamento inteligente
0 51 0 15 20 25 30 35 40
Figura 8: Casos implementados no Brasil Fonte: Internet das Coisas (IoT): um pilar chave no processo de digitalização”, da Pyramid Research
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4. Casos de Uso
Utilities
O setor de utilities, que considera a eletricidade, água e o gás, ou seja, as
empresas dos setores de produção, comercialização e distribuição desses
bens, é amplamente beneficiado pelos novos dispositivos inteligentes para
medição individual. Um case na área de utilities, desenvolvido para a Em-
presa SEIP 7 pelo ISI-TICs em conjunto com o ISI Microeletrônica, é o projeto
Smart Water Network (SWAN), que fornece um acompanhamento do consu-
mo de utilities de baixo custo e simples implementação. Apesar de aplicável
a qualquer utility, o foco inicial do SWAN é a medição do consumo de água,
mais especificamente detecção de vazamentos e consumos fora do padrão.
Seu diferencial fica por conta da aplicação multi-domínio, podendo ser apli-
cado a indústrias, residências, agricultura e comércio.
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Conclusão
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Referências
CNI, Indústria 4.0: novo desafio para a indústria brasileira. Sondagem Es-
pecial, v. 17, n. 2, abr. 2016. Disponível em https://bit.ly/2q25ahT. Acesso
em 03 de outubro de 2017.
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Os Institutos SENAI de Inovação têm como principal objetivo aumentar a produtividade e a competitivi-
dade da indústria brasileira, com a criação de soluções ágeis, inovadoras e sob medida para indústrias de
grande, médio e pequeno porte. Visto que a Internet das Coisas é um dos principais pilares da Indústria
4.0, a sua aplicação como ferramenta chave no processo de digitalização das empresas é uma realidade.
Estamos iniciando novos projetos com frequência e, por isso, sempre surgem novas oportunidades para
a adesão de pesquisadores à nossa equipe. Sempre divulgamos as vaga em nossas páginas e mídias
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