O CÉREBRO E A MATEMÁTICA

História
O desenvolvimento da matemática
As bases anatômicas
As bases Neuropsicológicas
Neuroimagem
Discalculia
O CÉREBRO E A MATEMÁTICA
O CÉREBRO E A MATEMÁTICA
O CÉREBRO E A MATEMÁTICA
 O SISTEMA DECIMAL HÍNDU

1. Limitação
Li it ã dos
d símbolos
í b l numéricos
éi em dez
d

2. O uso do zero indicando a falta de força

3. O princípio no qual, o valor numérico muda de

acordo com o posicionamento do símbolo,
símbolo dentro
da anotação numérica
numérica..
 MAU RENDIMENTO EM MATEMÁTICA
IMPORTÂNCIA DO TEMA

1. 3 a 6% discalculia do desenvolvimento.
(Shalev R 2001)
(Shalev.R,

2 Avaliação do aprendizado de matemática

2.

no Brasil.
Brasil (Saeb,
(Saeb 95,
95 97,
97 99,
99 2001,
2001 2003 e 2005)
 MAU RENDIMENTO EM MATEMÁTICA
IMPORTÂNCIA DO TEMA

E t os 41 países
Entre í estudados
t d d o Brasil
B il ficou
fi em 37º llugar

na prova de
d leitura
l it e em último
últi na prova de
d aritmética.
it éti

U
Unesco 2002
80 % dos alunos de SP não sabem matemática

4ª Série do fundamental
4

80,8 % Abaixo do adequado

17,4% Adequado

1,7% Avançado

Fonte: Folha de S. Paulo 14/3/08

Saresp 2008
 A
FRENOLOGIA
G ll, 1796
Gall

Cálculo
Superfície lateral do cérebro, mostrando as principais
áreas envolvidas no cálculo e raciocínio matemático.
Sulco pré-central
Giros operculares:
p frontal (F),
( ),
Frontoparietal (FP) Giro supramarginal
Lóbulo parietal superior
Sulco intraparietal
Lóbulo parietal inferior

Giro angular
 O CÉREBRO E A MATEMÁTICA
Efeito hormonal no desenvolvimento cerebral

XX XY

Estrogênios Progesterona e gonadotrofinas,

Estrogênios, gonadotrofinas Antígeno
g H-Y

Testículo

Testosterona
Gallaburda,Geschwind ;Arch Neurol(1985)
 O CÉREBRO E A MATEMÁTICA
Efeito hormonal no desenvolvimento cerebral

XY
XX

Habilidades verbais Habilidades espaciais

Gallaburda,Geschwind ;Arch Neurol(1985)

 O CÉREBRO E A MATEMÁTICA
Cálculo X Combinação de letras

Hemisfério Esquerdo Vista de cima Hemisfério Direito

Cál l exatos,
Cálculos t números
ú pequenos Cálculos
Cál l exatos,números
t ú grandes
d

Aproximação, números pequenos Aproximação, números grandes

R.Stanescu-Cosson et al;Brain(2000)
 SÍNDROME
SÍNDROMEDE
DETURNER
TURNER

Variantes normais em três indivíduos controles

Variantes normais do sulco intraparietal direito em três indivíduos controles.

Interrupção incomum da porção horizontal do SIP direito em três pacientes com ST

Forma anormal e segmentação do SIP direito em três pacientes com ST.

Dehaene,Cohen et al;Neuro(2003)
 OBJETIVOS
1- DISCUTIR AS HABILIDADES NUMÉRICAS INERENTES A TODAS AS ESPÉCIES

2- INTRODUZIR UM MODELO EDUCACIONAL DE MATEMÁTICA BASEADA NO

CÉREBRO IDENTIFICANDO TRÊS CÓDIGOS NEURAIS BÁSICOS QUE FORMATAM NÚMEROS NO CÉREBRO
CÉREBRO,

3- EXPLORAR O PAPEL DOS VÁRIOS CONSTRUTOS,

CONSTRUTOS INCLUINDO MEMÓRIA DE

TRABALHO, FUNÇÃO VISO ESPACIAL E FUNÇÕES EXECUTIVAS, COM RESPEITO AS HABILIDADES DE

RESOLVER PROLEMAS MATEMÁTICOS

4- EXPLORAR O PAPEL DA ANSIEDADE E SUA RELAÇÃO COM AS DIFERENÇAS SEXUAIS NAS

APTIDÕES EM MATEMÁTICA

5- INTRODUZIR UM MODELO DE AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO EM MATEMÁTICA

MOTIVOS ASSOCIADOS AO FRACASSO EM MATEMÁTICA

1- LINGUAGEM DAS QUESTÕES MATEMÁTICAS:

MATEMÁTICAS: CONSTRUÇÃO DAS CONEXÕES NUMÉRICAS
CENTRADAS EM REDOR DO PRINCIPIO DECIMAL CRUCIAL NO DESENVOLVIMENTO DA
EFICIÊNCIA MATEMÁTICA DURANTE A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

2- RIGIDEZ E MATERIAL ENFADONHO:

ENFADONHO: A CONSTRUÇÃO DAS HABILIDADES MATEMÁTICAS
PRECISAM SER ALEGRES, E POR TANTO PRECISAM SER APRESENTADAS NO FORMATO DE
JOSGOS E ATIVIDADES

3- MUITO FOCO NAS PERGUNTAS:

PERGUNTAS: USAR FACILITADORES DE CONHECIMENTOS MATEMÁTICOS, OS
ESTUDANTES DEVERIAM PRATICAR MULTIPLOS MÉTODOS DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS,
TANTO A ABORDAGEM VISUO ESPACIAL COMO VERBAL

4- TEMPO DA TAREFA:
TAREFA: A MAIORIA DAS INSTRUÇÕES MATEMÁTICAS ELEMENTARES OCORREM A
TARDE, SOMENTE 45 MINUTOS POR DIA
 MITOS ASSOCIADOS COM MATEMÁTICA

1- AS HABILIDADES MATEMÁTICAS SÃO PRODUTOS DO QI

- A maioria dos animais fazem “subitizing”, estimativas numéricas

e compreendem mais e menos,
menos comparáveis as crianças (Lakoff e
Nunez, 2000)

- As habilidades numéricas nos bebes incluem discriminação

acima de 4 objetos. Bebes de 1 semana são sensíveis a
numerosidade (Antell e Keating, 1983)

- Em Chimpanzés, a memória numérica e sentido de numerosidade

equivalem a maioria das crianças pré escolares (Kawai e
Mtsuzawa,, 2000))

- Cálculos calendricos
 MITOS ASSOCIADOS COM MATEMÁTICA
2- MATEMÁTICA É UMA TAREFA DO HEMISFÉRIO DIREITO

- O modelo do triplo
p código
g de matemática sugere
g q
que múltiplas
p redes
neurais estão envolvidas no processamento e armazenamento do
conhecimento quantitativo (Dehaene e Cohen, 1997)

- O hemisfério dominante esquerdo para a maiorias das tarefas

acadêmicas inclui a matemática
 MITOS ASSOCIADOS COM MATEMÁTICA
3- OS MENINOS SUPERAM AS MENINAS EM MATEMÁTICA

- Nenhuma evidência no nível elementar,, embora diferenças

ç entre
os sexos emergem mais tarde no ensino médio e superior (Hyde e
col, 1990)

- Estudos mostram que as diferenças entre meninos e meninas

evidentes no nível médio tem diminuído bastante nos últimos dez anos

- Meninos representam os rendimentos extremos em matemática, alto ou

baixo (Casey e col, 1997)
MITOS ASSOCIADOS COM MATEMÁTICA
4- MATEMÁTICA É INDEPENDENTE DA LINGUAGEM

- A memória verbal ppara arquivar

q informações
ç é vital p
para o
aprendizado dos fatos, tais como tabuada de multiplicação,
adição básica e subtração

- A linguagem da matemática é critica para compreender

problemas escritos básicos (Levine e Reed, 1999)

- Matemática é interdependente da linguagem

 QUATRO DIREÇÕES BIOLÓGICAS DE GEARY
PARA HABILIDADES QUANTITATIVAS (PRÉ
VERBAL)
1- SUBITIZING: HABILIDADE PARA DETERMINAR A QUANTIDADE DE PEQUENAS
CENAS SEM CONTAR (MÁXIMO = 4)

2- ORDINALIDADE: COMPREENSÃO BÁSICA DE MAIS OU MENOS,

COMPARTILHADA PELA MAIORIA DOS ANIMAIS

3- CONTAR: SISTEMA DE CONTAGEM PRÉ VERBAL ACIMA DE 4 OBJETOS.

CONTAGEM EM SÉRIE REPRESENTA UMA SINTAXE DE NÚMEROS INATA DE
MATEMÁTICA

4- ARITMÉTICA: SENSIBILIDADE PARA COMBINAR E DIMINUIR QUANTIDADES

EM PEQUENAS CENAS

O SISTEMA DE LINGUAGEM MELHORA TODAS ESTAS HABILIDADES INATAS

 A MÁQUINA NEURAL DA MATEMÁTICA
TERMINOLOGIA BASICA
BASICA:

„ INABILIDADE EM MATEMÁTICA (DISCALCULIA)

Refere--se a crianças com habilidades acentuadamente pobres e para
Refere
desenvolver os processos computacionais básicos usado para
solucionar
l i equações
õ (Haskell,
(H k ll 2000).
2000) Isto
I t inclui
i l i déficits
défi it em:
1- Linguagem e habilidade de memória verbal pobres
2- Habilidade de memória de trabalho
3- Habilidade em funções executivas
4- Deficiência nas habilidades viso - espaciais
 A MÁQUINA NEURAL DA MATEMÁTICA
HABILIDADES LINGUISTICAS (LOBOS TEMPORAIS)

„ HABILIDADES MATEMÁTICAS PRECOCES TENDEM A SER CODIFICADAS

VERBALMENTE.

„ A MAIORIA DAS LÍNGUAS ASIÁTICAS TEM UM SITEMA DE CONTAGEM EM

BASE DEZ MAIS (DEZ UM, DEZ DOIS, ETC), ENQUANTO O NOSSO SISTEMA
SE DESVIOU DA BASE
BASE--DEZ.
DEZ

„ CRIANÇAS COM INABILIDADES EM MATEMÁTICA TEM FREQUENTEMENTE

ATRASO NO SEU DESENVOLVIMENTO DE LINGUAGEM (SHALEV ET AL
AL,
2000).

„ PROBLEMAS COM PALAVRAS OFERECEM UMA INTRINCADA RELAÇÃO

Ç
ENTRE LINGUAGEM E MATEMÁTICA.
Á TERMOS TAIS COMO: TODOS, ALGUNS,
NENHUM, SOMA, ETC, PODEM SE CONFUNDIR QUANDO ENVOLVIDAS NA
COMPLEXIDADE GRAMATICAL PROBLEMAS COM PALAVRAS.
 COMPLEXIDADES LINGUISTICAS EM
PROBLEMAS COM PALAVRAS
1 – AFIRMAÇÕES DIRETAS

2 – AFIRMAÇÕES
Ç INDIRETAS

3 – SEQUÊNCIAS INVERTIDAS

4 – SINTAXE INVERTIDA

5 – MUITAS INFORMAÇÕES

6 – AMBIGUIDADE SEMÂNTICA
Â

7 – IMPORTÂNCIA DE PALAVRAS PEQUENAS

8 – PASSOS MÚLTIPLOS

9 – INFORMAÇÕES IMPLICITAS
 A MÁQUINA NEURAL DA MATEMÁTICA
HABILIDADES DE MEMÓRIA DE TRABALHO (BADDELEY
(BADDELEY, 1998)

„ LAÇO FONOLÓGICO – Armazena e manipula informações acústicas.

Localizada no lobo temporal esquerdo.
esquerdo

„ ORIENTAÇÃO VISO-
VISO-ESPACIAL – Armazena informações visuais, espaciais e
sinestésicas de forma temporária através de imagens mentais.
mentais Localizadas
na porção inferior do lobo parietal direito.

„ SISTEMA EXECUTIVO CENTRAL – Envio de comando para controle de dois

sistemas escravos. Divide recursos atencionais, deste modo duas tarefas
cognitivas podem ser executadas. Região do cíngulo anterior dos lobos
frontais
- O sistema executivo central serve para inibir qualquer distrator negativo
durante resolução de problemas (Hopko, 1998)
 MEMÓRIA DE TRABALHO NO CÉREBRO
A – LAÇO FONOLÓGICO
Ó
(ESQUERDO) B-ORIENTAÇÃO VISUO ESPACIAL
(DIREITO)
AREA DE BROCA
ORIENTAÇÃO
à VISUO ESPACIAL
CENTRAL EXECUTIVA
CENTRAL EXECUTIVA
ESTÁGIO FONOLÓGICO
(
(FALA INTERNA))
Área de Broca
Estágio fonológico
Inner voice Orientação visuo-espacial

Central Executiva
Central Executiva
 MEMÓRIA DE TRABALHO NO
CÉREBRO
SISTEMA DE MEMÓRIA DE TRABALHO
LAÇO FONOLÓGICO
ORIENTAÇÃO VISUO ESPACIAL
SISTEMA EXECUTIVO CENTRAL
HABILIDADE MATEMÁTICA
MEMÓRIA DE FATOS MATEMÁTICOS
ESCRITA DE NÚMEROS
Ú SOB DITADO
MATEMÁTICA MENTAL
MAGNITUDE DE COMPARAÇÃO
PROVAS GEOMÉTRICAS
TRANSCODIFICAÇÃO DE OPERAÇÕES
MENTAIS
DECIFRAR PROBLEMAS COM PALAVRAS
DETERMINAÇÃO DA PLAUSIBILIDADE
DO RESULTADO
 A MÁQUINA NEURAL DA
MATEMÁTICA
FUNÇÕES EXECUTIVAS

„ CÓRTEX DORSO LATERAL – Ajuda na organização da resposta

comportamental para solução de problemas complexos durante resolução
de tarefas.

„ CÓRTEX ORBITO FRONTAL – Interconexões ricas com regiões límbicas e

ajuda a modular resolução de problemas afetivos, julgamento.

„ CÓRTEX CÍNGULO ANTERIOR – Divide recursos de atenção e modula a

motivação.
 A MÁQUINA NEURAL DA MATEMÁTICA

CÓRTEX FRONTAL
CÓRTEX PRÉ FRONTAL

CÓRTEX FRONTAL ORBITAL

CÓRTEX PRÉ FRONTAL DORSO LATERAL
CÓRTEX PRÉ FRONTAL VENTRO LATERAL
SULCO CENTRAL

• CÓRTEX FRONTAL ORBITAL É O PONTO FINAL DA VIA VENTRAL

• CÓRTEX DORSAL LATERAL É O PONTO FINAL PARA A VIA DORSAL

 A MÁQUINA NEURAL DA MATEMÁTICA

DISFUNÇÃO EXECUTIVA REGIÃO CEREBRAL HABILIDADE MATEMÁTICA

• ATENÇÃO SELETIVA • CÍNGULO ANTERIOR • PROCEDIMENTO / ALGORÍTMO

CONHECIMENTO COMPROMETIDO
• POBRE ATENÇÃO PARA OS SINAIS
OPERACIONAIS MATEMÁTICOS
• MAU ALINHAMENTO NA COLOCA-
ÇÃO DOS VALORES

• PLANEJAMENTO DE • POBRE ESTIMATIVA

• CÓRTEX PRÉ FRONTAL • COMPROMETIMENTO NO PROCES-
HABILIDADES DORSO LATERAL SO DE SELEÇÃO DE MATEMÁTICA
• DIFICULDADE EM DETERMINAR
AS INFORMAÇÕES PRINCIPAIS
NOS PROBLEMAS COM PALAVRAS
 A MÁQUINA NEURAL DA MATEMÁTICA

DISFUNÇÃO EXECUTIVA REGIÃO CEREBRAL HABILIDADE MATEMÁTICA

ALINHAMENTO INCONSISTENTE
• CÓRTEX PRÉ FRONTAL
NAS EQUAÇÕES
Q Ç MATEMÁTICAS
• ORGANIZAÇÃO DORSO LATERAL • CORREÇÕES FREQUENTES
• DIFICULDADE PARA MONTAR
DE HABILIDADES PROBLEMAS

• CHEGAGEM DUPLA LIMITADA

DO TRABALHO
• DESATENTO A PLAUSIBILIDADE
• AUTO • CÓRTEX PRÉ FRONTAL DA RESPOSTA
MONITORIZAÇAO DORSO LATERAL • INABILIDADE EM TRANSCODIFICAR
OPERAÇÕES TAIS COMO
(4 X 9) = (4 X 10) - 4
 A MÁQUINA NEURAL DA MATEMÁTICA

DISFUNÇÃO EXECUTIVA REGIÃO CEREBRAL HABILIDADE MATEMÁTICA

• FLUENCIA DE MEMÓRIA • CÓRTEX PRÉ FRONTAL • LENTIDÃO DA MEMÓRIA DOS

FATOS APRENDIDOS
ORBITAL
• CÍNGULO ANTERIOR • ACURÁCIA DE LEMBRAR
FATOS APRENDIDOS SÃO
• CÓRTEX PRÉ FRONTAL INCONSISTENTES
DORSO LATERAL
(IMPOSTO POR ESTRA
TÉGIA E ESFORÇO)
 FLUÊNCIA MATEMÁTICA
(RUSSELL, 1999)

EFICIÊNCIA: O ESTUDANTE NÃO CONSEGUE

EXECUTAR OS VÁRIOS PASSOS OU ESQUECE ACURÁCIA: O CONHECIMENTO DOS FATOS
OS CAMINHOS LÓGICOS OU ESTRATÉGIAS NUMÉRICOS, COMBINAÇÕES E OUTRAS
(MEMÓRIA DE TRABALHO)
IMPORTANTES RELAÇÕES NUMÉRICAS
(MEMÓRIA AUTOMÁTICA)
FLUÊNCIA
FLEXIBILIDADE: É O
CONHECIMENTO DE MAIS DE UMA
ABORDAGEM PARA RESOLVER
PROBLEMA PERMITE O ESTUDANTE
PROBLEMA.
ESCOLHER UMA ESTRATÉGIA
APROPRIADA E CHECAR O
TRABALHO DUPLAMENTE.
(FUNÇÃO EXECUTIVA)
 ANÁLISE DOS ERROS DOS FATOS MATEMÁTICOS
Tipo de erro

Erro no fato matemático 6+5= 10 Memória verbal

Erro operacional 6-5=

6 5 11 Erro no procedimento devido
primariamente a atenção pobre
ou disfunção executiva.

Erro no algoritmo 123 procedimento a pobre memória

- 87
44 de trabalho

Erro na colocação do valor 70 procedimento a pobre memória

+75
75 de trabalho
145

Dificuldades em problemas escritos Disfunção verbal

( Déficits semânticos podem ser notados)
 MODELO DE DEHAENE e COHEN
“Subitizing” Estimativa
Sistema pré- verbal de
raciocínio
Representação Cálculo
Cálculo
Comparação aproximado
analógica de
magnitude
Módulo para processamento
de linguagem

“Input” da
Leitura do número escrita
arábico Visual Verbal
Número na Número na “Output”
“O t t” da
d
forma Forma de escrita
arábica palavra
(13)
( ) ((treze)) “Output” da fala
E it do
Escrita d número
ú Contar
arábico Paridade
Operações Tabuadas
de de adição e
u t d g tos
multidígitos u t p cação
multiplicação

Dehaene, 1991
TRÊS CÓDIGOS NEURAIS BÁSICOS PARA FORMATO NUMÉRICOS NO CÉREBRO

Código verbal
verbal. Os números são codificados como seqüência de palavras
(vinte e quatro invés de 24)

Região perisilviana esquerda do lobo temporal

Não necessário compreender conceito quantitativo.

Principal estratégia usada por crianças novas para aprender fatos

matemáticos básicos (dois mais dois igual a quatro)

Critico para a memorização de fatos superiores, tais como fatos de

multiplicação(nove vezes nove igual a oitenta e um). Lobo parietal
Lobo frontal

Lobo temporal

Região perisilviana Lobo occipital

 TRÊS CÓDIGOS NEURAIS BÁSICOS PARA FORMATO NUMÉRICOS NO CÉREBRO

2- Código
ó de procedimento- Os números
ú são
ã codificados como símbolos
í fixos
representando alguma quantidade, e seqüenciada
numa ordem particular.

- Lobos occipto-temporais bilateralmente.

- Critica para identificação das habilidades numéricas

numéricas.

-Circuito envolve o arranjo sintáxico dos números. Nossa linha numérica interna.

-Critica na execução dos procedimentos matemáticos para equações não

comprometida com a rota de memória.(P.ex: subtração com reagrupamento).
Lobo frontal L b parietal
Lobo i t l

Lobo temporal

Região temporo-occipital Lobo occipital

 TRÊS CÓDIGOS NEURAIS BÁSICOS PARA FORMATO NUMÉRICOS NO CÉREBRO
3- Código de magnitude- Os números são codificados como quantidades
analógicas Permite julgamento para valores,
analógicas. valores tais como 9 é maior que 4.
4

-Lobo
Lobo parietal inferior bilateralmente
bilateralmente.

-Permite
Permite a compressão da semântica dos conceitos numéricos e procedimentos.

-Permite a avaliação
ç da p
plausibilidade da resposta.
p ((9 X 4= 94

-Permite a transcodificação de tarefas mais complexas em mais simples.

((15% de 80 torna-se 10% de 80 mais metade do valor.
Lobo frontal L b parietal
Lobo i t l

Lobo temporal

Chocon, e cols 1999 Lobo parietal inferior Lobo occipital

 RESUMO DO MODELO DO TRIPLO CÓDIGO

Habilidade matemática Região

g cerebral

Fatos de adição Região perisilviana hemisfério cerebral E

Fatos de multiplicação

Habilidade para reagrupar

Divisão longa Região occipto-temporal bilateral

Habilidade para estimativa

Lobo parietal inferior bilateral
Provas geométricas

Frações
 Subtipos de inabilidades matemáticas

1- Discalculia verbal

O principal déficit é a automatização na memória dos fatos numéricos que

devem ser armazenados no código g lingüístico.
g

-Multiplicação
ç e soma freqüentemente comprometidas.

-Pobreza nos testes de fluência matemática.

-Algoritmos matemáticos freqüentemente conservados.

-Freqüentemente tem distúrbio de aprendizado da fala, em artes vão bem.

Comprometimento
o po o da memória
ó a verbal.
ba
 Subtipos de inabilidades matemáticas

2- Discalculia de procedimento

Falha em compreender o papel da sintaxe no processamento e decodificação

da informação numérica.

Freqüentemente associada a déficit na memória de trabalho.

Dificuldade p
para escrever números sob ditado.

Subtração e divisão freqüentemente comprometida.

Lembranças de fatos matemáticos e comparação de magnitude preservadas.

Memória de trabalho e ansiedade.

 Subtipos de inabilidades matemáticas

2- Discalculia semântica.

Falha na compreensão de representação de magnitude entre números e

compreensão das propriedades espaciais das relações numéricas. Pode
Estar relacionado com QI baixo e disfunção em habilidades executivas.

Dificuldade em avaliar plausibilidade da resposta(P.ex. 2 X 4= 24

Inabilidade em ttransformar
ansfo ma ope
operações
ações matemáticas em formas
fo mas mais palatáveis.
palatá eis
(Por.ex. 9X4= (4X10) – 4).

Pobre comparação de magnitude.

magnitude

Baixo QI, disfunção executiva e desorientação espacial

 O cérebro ansioso e a matemática

Ansiedade matemática + pressão de tempo = Pobre performance.

Os homens são menos ansiosos para matemática do que as mulheres.

Teste de rotação mental de Vandenberg, 1978.

As meninas são mais ansiosas e menos seguras nas tarefas que envolvem
orientação
ã espacial.
 O cérebro ansioso e a matemática

A ansiedade isolada não é a única responsável pela diferença de rendimento

entre meninos e meninas.

Estudantes com flexibilidade cognitiva para usar estratégias verbais e visuo-

espaciais durante resolução de problemas tem menos chance de se tornar
ansioso
i do
d que estudantes
t d t que tem t uma única
ú i estratégia.
t té i

A ansiedade pode se tornar uma espada dupla em que quanto mais ansiosos
somos, menos flexibilidade cognitiva usamos para alternativas de resolução
de problemas.
 O cérebro ansioso e a matemática

Memória de trabalho e ansiedade:

Estudantes que tem maior ansiedade para matemática tem performance

menor em todos os níveis de resolução de problemas matemáticos.

O sistema executivo central que inibe os distratores negativos, está

freqüentemente menos eficaz quando ansioso.(Cíngulo anterior). Isto
leva a preocupação e pensamentos negativos que sobrecarregam o sistema.
 MAU RENDIMENTO EM MATEMÁTICA
Acalculia
Primárias
Discalculia do desenvolvimento

CAUSAS Deficiência mental.

NEUROLÓGICAS Dislexia.
T D A H.
Epilepsia.
Síndrome de Turner.
Secundárias Fenilcetonúria tratada.
Portadores do X Frágil.
Frágil
Síndrome de Williams
Síndrome fetal alcoólica.
Baixo peso.
Outros.
 MAU RENDIMENTO EM MATEMÁTICA

Fatores escolares

CAUSAS NÃO
Fatores sociais
NEUROLÓGICAS

Ansiedade para matemática

 DISCALCULIA DO DESENVOLVIMENTO

DEFINIÇÃO: É a capacidade abaixo da média

para a realização de operações
aritméticas, apesar do nível de
inteligência normal, oportunidade
escolar,, motivação
ç e estabilidade
emocional.
 INCIDÊNCIA DO DISTÚRBIO
DISCALCULICO
R. Shalev et al. (1996)
N: 3029
Idade: 10/11 anos (V
elementar.)
l t )
„ Discalculia: 6,1%

„ Dislexia: 6,5%

„ Só Discalculia.: 5,4%
Prevalencia: Homem = Mulher
PERSISTENCIA DO DISTÚRBIO DA DISCALCULIA

„ N: 123 ((50% F;; 50% M))

„ I Controle: idade 10/11 anos (V

elementar.)

II controle: idade 12/13 anos (III media)

„ 47% permanecem com discalculia

R. Shalev, O. Manor et al.(1997)

CRITÉRIO DE DIAGNÓSTICO NA
ESCOLA
( Diagnóstico precoce )

DISCREPÂNCIA ENTRE INTELIGÊNCIA

E

E
Enumeração
ã para trás
á
Escrita– leitura de números e cifras
Escrita
Imaginação dos fatos aritméticos (soma de números na
cópia,
ó i e mais
i tarde
t d tabuadas)
t b d )
Quando fazer diagnóstico da
discalculia evolutiva????

Ao fim do III°
III° elementar
 CRITÉRIO PARA DIAGNOSTICO DE
DISCALCULIA EVOLUTIVA

Ausência de
Distúrbio
Inteligência normal
Sensorial

Ausência de
Ausência de
Distúrbio Psiquiátrico
Distùrbio
i
importante
t t
Neurológico
 INDAGAR SOBRE:
Aprendizado da numerosidade/subitizing
Noção de grandeza entre números
E
Enumeração
ã para ffrente/para
t / trás
tá
Calculo mental/fato aritmetico
Transcodificação: leitura/escrita do número
Calculo escrito: procedimento
 INSTRUMENTO DIAGNOSTICO PARA
DISCALCULIA EVOLUTIVA

- Natureza extremamente heterogenea

- Simplicidade/complexidade da prova
 CLASSIFICAÇÃO DOS ERROS

1- Inabilidade em reconhecer e p
produzir os números elementares.
(Léxico)

2- Inabilidade para reconhecer e produzir novos números a partir

dos elementares.(Sintaxe)
( )

3- Erros na conversão de números na forma arábica p

para escrita e
vice-versa.

4- Incapacidade para quantificar maior e menor.

 CLASSIFICAÇÃO DOS ERROS

55- Inabilidade para cálculos simples e complexos nas quatro

operações.

6- Inabilidade em raciocínio matemático em problemas

concretos e abstratos.
LEXICALIZAÇÃO
Ç
Erros dos Fatos Numéricos
DICULDADE PARA APRENDER TABUADAS
Erros de procedimento
(Reserva)
Falta
F lt de
d orientação
i t ã espacial
i l

McCloskey, 1985
Dificuldade no procedimento do cálculo

McCloskey, 1985
 MECANISMOS NEUROFISIOLÓGICOS

1- Interrupção direta do processamento

existente, pela atividade epileptiforme que

interfere com a habilidade para atender a

informação que chega, processar,estocar ou

relembrar. Isto pode ser para tarefas específicas.

 MECANISMOS NEUROFISIOLÓGICOS

2 Interrupção
2- I t ã do
d processo de
d consolidação
lid ã pelo
l quall

pelo qual a informação é decodificada, estocada e

armazenada, pelas descargas distantes da experiência

aprendida.
 MECANISMOS NEUROFISIOLÓGICOS

3- Lesão permanente do tecido nervoso, reduzindo

suas habilidades para reagir adaptativamente a novas
informações. No cérebro em desenvolvimento isto pode
ser compensado pela plasticidade. Lesões em em
estruturas maduras podem produzir deteriorização
cognitiva.
 MECANISMOS NEUROFISIOLÓGICOS

4- Alterações de funções nervosas relacionadas ao uso

das drogas antiepilépticas.

 MECANISMOS NEUROFISIOLÓGICOS

5- Interrupção direta ou indireta das funções cerebrais

pela ocorrência crônica de descargas freqüentes durante

o sono.
IMPORTÂNCIA DOS ESTÍMULOS

Células nervosas
Células
Cél l nervosas do córtex
do córtex

Ref. Biblio. Cardoso SH;Sabbatini RME. Cérebro & Mente Num. 11.
Out.Dez,2000.
Obedecer os seguintes princípios

O que procurar ?

Como procurar ?

O que achou ?
AVALIAÇÃO DAS HABILIDADES EM MATEMÁTICA

1- Luria

2- WISC

3- Base Neuropsicológica
 Protocolo

1- Habilidade Léxica.

2- Habilidade Sintáxica.

3- Habilidade para quantidades.

4- Habilidade para cálculos

5- Habilidade em raciocínio matemático.

OBRIGADO.

FIM